Danny Devito, garantindo muitas gargalhadas desde 1944

Data/Hora 17/11/2013, 09:34. Autor
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Hoje pode parecer um dia comum, mas para o mundo dos cineastas e cinéfilos de todo mundo, este dia é especial, pois hoje o ator Danny Devito completa 69 anos de vida, nasceu no dia 17 de novembro de 1944, em Neptune, Nova Jersey – EUA. Com mais de 40 anos de carreira, Devito antes de trabalhar como ator, foi cabeleireiro no salão de sua irmã e maquiador de teatro. Estudou na American Academy of Dramatic Arts e, no início de sua carreira, Devito aceitava o que aparecesse especialmente papéis em produções estudantis.

O ator ficou bastante conhecido com o papel de Pinguim em Batman – O Retorno. Mas sua carreira iniciou-se em 1969 quando estreou no teatro em The Man with a Flower in His Mouth e três anos depois chegou ao cinema, fazendo uma ponta em Lardy Liberty, com a atriz italiana Sophia Loren. Logo após, Kirk Douglas o dirigiu em 1973 no filme Hurry Up, or I’ll Be 30. Que logo então conheceu Michael Douglas, que lhe arrumou um papel, no mesmo ano, como um dos pacientes mentais de One Flew Over the Cuckoo’s Nest(Um Estranho no Ninho, no Brasil).

Danny alcançou a fama com o papel de Louie De Palma no seriado Taxi, transmitida pela ABC em 1978-1982 e pela NBC em 1982-1983, pelo qual venceu dois prêmios, um no Globo de Ouro e outro no Emmy.  Apartir dessa serie, Devito teve destaque em vários filmes de Hollywood, entre eles Twins (Irmãos Gêmeos, no Brasil) de 1988 onde ao lado de Arnold Schwarzenegger e Kelly Preston, tornou-se o filme mais memorável de comédia daquela década.

Além da sua carreira de ator, Devito também é diretor de grandes sucessos cinematográficos, e produtor, possuindo uma produtora, a Jersey Films. Seu trabalho mais elogiado como diretor, no entanto, foi seu filme de estreia, a comédia “Jogue a Mamãe do Trem” (1987). Entre as suas produções mais importantes estão Pulp Fiction (1994), Get Shorty (1995) e Living Out Loud (O Jogo da Sedução, 1998), tendo também atuado nestes dois últimos. No filme Matilda (1996) ele foi Diretor, produtor e ator com o papel de Harry Wormwood (pai de Matilda). O ator também atuou no filme Space Jam (O Jogo do Século, 1996) o primeiro filme a usar animação digital, que foi um sucesso de bilheteria, abrindo em #1 nos Estados Unidos, e faturando mais de 230 milhões de dólares em todo mundo. Danny Devito é casado com a atriz Rhea Perlman, que interpretou sua namorada na série Taxi. O casal tem três filhos.

Hoje é dia de lembrar e festejar mais um ano de vida do nosso talentoso, baixinho, gordinho e careca, Danny Devito. Pra comemorar, aproveita pra ver/rever algum filme estrelado por ele.

Dia do Cinema Brasileiro: séries que viraram filmes e filmes que viraram séries

Data/Hora 05/11/2013, 11:29. Autor
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Por muito tempo, chamar alguém para ir ao cinema “ver filme brasileiro” era “programa de índio”. Os cineastas e as produtoras nacionais precisaram driblar com muita criatividade – e, literalmente, bom humor – o preconceito existente entre os espectadores, acostumados às grandes produções de Hollywood. Aos poucos, os filmes nacionais, especialmente as comédias, conquistaram corações e sorrisos.

Atualmente, as produções feitas no Brasil já são bem aceitas por quase todos e, nos últimos anos, a quantidade de filmes brasileiros lançados cresceu bastante – no começo, as produções eram escassas. Não é só isso. Segundo o Filme B, que monitora as salas de cinema no Brasil, entre 2012 e 2013, o número de espectadores do cinema nacional aumentou em 280% (foram mais de 13 milhões de ingressos vendidos no primeiro semestre desse ano, comparados a 3,5 milhões no mesmo período em 2012).

E se amor e ódio caminham juntos, cinema e televisão, também. Muitas das séries que a gente acompanha, religiosa e semanalmente, na TV, nasceram em uma sala de cinema. A Mulher Invisível é um exemplo disso, para quem quiser ver. O caminho inverso também é permitido: vários são os seriados que, devido ao sucesso televisivo, ganharam longas-metragens (você comprou seu ingresso para A Grande Família – O Filme? Saiba que muita gente, sim).

Diante de tantos ganhos para o cinema e a TV do Brasil nas últimas décadas, que tal, no Dia Nacional do Cinema Brasileiro, a gente celebrar a data com um balde de pipoca? Se vai ser filme ou série, você decide.  Independente da escolha, uma coisa é certa: a qualidade está garantida e você não vai querer seu dinheiro de volta.

# Filmes que viraram séries

 

A Mulher Invisível

O filme foi lançado em 2009, com direção de Cláudio Torres (O Homem do Futuro) e foi visto por mais de 2 milhões de espectadores – na época de seu lançamento, ele figurou entre os cinco filmes mais vistos no Brasil. Estrelado pelo “queridinho do público” Selton Mello e pela linda Luana Piovani, a história girava em torno de Pedro (Mello), um rapaz que tinha acabado de se separar da mulher e tinha atraído os olhares de uma nova vizinha, que tentava investir, sem muito sucesso, em um romance com ele. É que, nesse meio tempo, Pedro começou a ver Amanda (Piovani), uma espécie de mulher perfeita: gostava de futebol, era loira, linda e sarada… Se não fosse um problema: ela era fruto de sua imaginação! Ele, claro, foi à loucura com a situação e passou a achar que a nova vizinha também não existia de verdade. O longa-metragem fez enorme sucesso em seu lançamento e, dois anos mais tarde, virou série de TV.

A primeira temporada foi ao ar em maio de 2011 e apresentava algumas alterações no elenco e história. Pedro, agora, era casado com Clarisse (Débora Falabella foi escalada para o projeto), que tinha que lidar com uma terceira pessoa na relação: Amanda, “a mulher invisível”. O casal tinha uma agência de publicidade famosa, mas a paixão de Pedro pela mulher, literalmente, de seus sonhos dificultava o cotidiano no trabalho e em casa. Selton Mello dirigiu diversos episódios da série, que chegou a vencer o Emmy Internacional, em 2012, na categoria Melhor Série de Comédia. Mesmo diante da boa recepção, o seriado teve apenas duas temporadas, um total de 13 episódios e, apesar de nunca ter sido oficialmente cancelado, não tem capítulos inéditos desde dezembro de 2011. Segundo a Rede Globo, que exibiu o programa, a série estava “suspensa” pela indisponibilidade do elenco – Falabella foi protagonista de Avenida Brasil, em 2012, e Piovani teve um filho. Atualmente, Sento Mello é o diretor da série Sessão de Terapia, no canal GNT.

 

 

E Se Eu Fosse Você

E Se Eu Fosse Você é mais um exemplo de filme tão bem-sucedido que deu origem à uma série de TV. Bom, neste caso foram dois filmes. Ambos dirigidos por Daniel Filho e escritos pela equipe composta por Adriana Falcão, Daniel Filho, Renê Belmonte, Carlos Gregório e Roberto Frota.

Estrelados por Tony Ramos e Glória Pires, os filmes contam a história de Cláudio e Helena, um casal aparentemente como outro qualquer: ele publicitário, ela professora de música. Em uma noite, após uma discussão acalorada, ambos vão dormir e acordam na manhã seguinte em corpos trocados: Helena está no corpo de Cláudio e vice-versa (Sexta-Feira Muito Louca, alguém?). E agora?

O que se segue são algumas horinhas de diversão garantida, com o casal assumindo a vida um do outro e se envolvendo em situações inusitadas e engraçadíssimas. Ponto para a atuação perfeita de Tony Ramos e Glória Pires. O primeiro filme estreou em 2006, e o segundo, em 2009. Se Eu Fosse Você 2 se tornou, merecidamente, o segundo filme mais assistido do Brasil, com pouco mais de 3,5 milhões de espectadores, perdendo apenas para Tropa de Elite 2.

Alguns anos depois, eis que a Fox decidiu produzir uma série homônima, que estreou no último dia 16 de outubro, baseada nos filmes de enorme sucesso, mas com um enredo um pouco diferente.

Com 13 episódios, a série conta a história de Heitor (Heitor Martinez), um advogado especialista em divórcios, e Clarice (Paloma Duarte), uma terapeuta holística. A confusão toda acontece quando os dois, que nunca se deram bem, passam a dividir o mesmo espaço de trabalho quando Demócrito, o avô de Clarice e sócio de Heitor, morre e deixa para ela como herança sua parte nos negócios.

O elenco da série conta ainda com Antônia Fontenelle, Bianca Rinaldi, Saulo Rodrigues, Jarbas Homem de Mello e MV Bill.

 

Ó Paí, Ó 

Salvador, Bahia. Em um animado cortiço do centro histórico no Pelourinho, tudo é compartilhado pelos seus moradores – pessoas simples porém cheias de vida e alegria –, especialmente a paixão pelo carnaval e a antipatia pela síndica do prédio, Dona Joana. No último dia de Carnaval, ela, evangélica fervorosa, incomodada com a farra de seus condôminos, resolve fechar o registro de água do prédio, causando grande transtorno a todos. É nesse cenário que conhecemos Ó Paí Ó – O Filme, comédia musical escrita e dirigida por Monique Gardenberg, baseada em uma peça de Márcio Meireles, e com trilha sonora assinada por ninguém menos que Caetano Veloso.

Fazendo o movimento inverso da maioria, dessa vez o filme precedeu à série de tv. Aliás, Ó Paí Ó – O Filme, que estreou em 30 de março de 2007 – e contou com um elenco talentosíssimo, composto essencialmente por atores do Bando de Teatro Olodum (que também encena o texto no teatro desde 1992), e inclui nomes consagrados como Lázaro Ramos, Wagner Moura e Dira Paes – serve como episódio piloto para a série.

Estreando na Rede Globo em 31 de outubro de 2008 com roteiro de Guel Arraes e Jorge Furtado, e direção-geral de Monique Gardenberg, Ó Paí Ó foi exibida em 10 episódios divididos em 2 temporadas.

Embora ambos tenham um tom bastante cômico, filme e série apresentam um lado desconhecido e negligenciado de Salvador, mostrando seu enorme contraste social e abordando temas como violência, drogas, preconceito e racismo.

 

Menino Maluquinho

Desculpem-me se isso parece ofensivo, mas quem nunca passou algumas horas em frente à TV, só para ver O Menino Maluquinho, não sabe o que é ser feliz! E quem nunca colocou uma panela na cabeça, só para imitar o protagonista do filme, não sabe se divertir. Brincadeiras à parte, O Menino Maluquinho, longa protagonizado por Samuel Costa em 1995, é, com certeza, um dos maiores clássicos do cinema nacional. O filme era dirigido por Helvécio Ratton e tinha Patricia Pillar, Roberto Bontempo e Othon Bastos no elenco. A história do menino que gostava de andar com uma panela na cabeça, fazer versinhos e viver a vida de forma divertida conquistou tanto o público que, em 1997, ganhou uma sequência, intitulada Menino Maluquinho 2 – A Aventura.

Vale lembrar que os filmes são inspirados nas histórias em quadrinho de Ziraldo, que queria criar um “Napoleão feito menino”, um “maluco criança”.

Mas quem pensa que essa figurinha carismática ficou esquecida nos anos 90, não se deixe enganar! Entre março e julho de 2006, a TVE produziu a série Um Menino Muito Maluquinho, dessa vez estrelada pelo então ator mirim Felipe Severo. Na história, a versão de 30 anos do protagonista narrava as histórias ocorridas quando ele tinha entre 5 e 10 anos. A produção – criada por Anna Muylaert e Cao Hamburguer (dupla responsável pelo filme O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias) buscava ensinar assuntos referentes à arte, amizade e valores éticos, tendo sido indicada ao Emmy em 2007. Além da TVE, a Rede Cultura, Disney Channel, TV Brasil, e, atualmente, TV Educação, exibiram a série.

(Alguns episódios estão disponível no canal da TV Brasil no Youtube)

 

# Séries que viraram filmes

 

 

A Grande Família

A Grande Família é um dos seriados mais antigos e duradouros na grade recente da Globo. A série – que, na verdade, é um remake de um seriado de mesmo nome que foi ao ar, pela Globo, entre 1972 e 1975 – é transmitida desde 2001 e mantém quase todo o elenco de sua temporada inicial. Uma das (tristes) exceções é Rogério Cardoso, “o avô” da família, que morreu em 2003. A série narra o cotidiano da “Família Silva”, que, como o próprio nome sugere, é a família de todo mundo: eles moram em um bairro de classe média no Rio de Janeiro, liderados por Lineu (Marco Nanini), um pai trabalhador e exigente, Dona Nenê (Marieta Severo), uma mãe dedicada, Tuco (Lúcio Mauro Filho), o filho de seus “trinte e poucos” anos e preguiçoso, Bebel (Guta Stresser), a filha espevitada, e Agostinho (Pedro Cardoso), o genro malandro. Pedro Cardoso até recebeu uma indicação ao Emmy Internacional, em 2008, pelo trabalho no seriado. Andrea Beltrão, Natália Lage e Evandro Mesquita são outros atores que fizeram parte do elenco regular do programa, exibido tradicionalmente nas noites de quinta-feira pela emissora carioca.

Diante de todo o sucesso popular atingido pela série televisiva, era natural que uma versão nos cinemas fosse produzida. A Grande Família – O Filme chegou às telonas em 2007, com direção de Maurício Faria (Verônica). Na história, Lineu se sente mal e, após uma visita ao médico, tem a certeza de que vai morrer em breve. Deprimido com o fato e sem querer contar a novidade à família, ele decide romper a tradição e não ir ao baile em que, muitos anos atrás, conheceu Nenê. Ela, então, convida um ex-namorado para lhe fazer companhia e a confusão está feita. Já na tela, o espectador acompanha três maneiras diferentes de Lineu tentar fazer com que a família não sinta sua perda. É como se o longa-metragem recomeçasse três vezes seguidas, com destinos diferentes. Assim como a série de TV, o sucesso popular do filme foi gigantesco e liderou as bilheterias brasileiras na semana de lançamento. Após 15 dias em cartaz, já tinha atingido a marca de 1 milhão de espectadores; índices que atingiram a casa dos 2,5 milhões após fechar o primeiro mês. Na época de seu lançamento, foi considerado a sexta maior abertura na história do cinema brasileiro.

 

Os Normais

De perto, ninguém é normal. Quem aí não lembra de Os Normais? Do tema de abertura – Doida Demais, por Lindomar Castilho – ao impecável timing cômico do elenco, a série exibida pela Rede Globo entre junho de 2001 e agosto de 2003 é talvez o maior exemplo recente do sucesso desse formato na TV brasileira. Criada por Fernanda Young e Alexandre Machado, e dirigida por José Alvarenga Júnior, a comédia acompanhou a vida de Rui (Luiz Fernando Guimarães), um botafoguense pra lá de sossegado, e sua noiva Vani (Fernanda Torres), uma vendedora de roupas completamente neurótica, ao longo de 71 episódios distribuídos em 3 temporadas muito engraçadas. As atuações brilhantes do casal protagonista garantiram o enorme sucesso e popularidade da série, que foi adaptada para o cinema não somente uma, mas duas vezes – além de ter 4 boxes de dvds lançados até 2006.

Os Normais – O Filme estreou em 24 de outubro de 2003, mais uma vez com roteiro de Fernanda Young e Alexandre Machado e direção de José Alvarenga Júnior. O filme conta a história – em um gigantesco flashback – de como Rui e Vani se conheceram. Contando com participações de Evandro Mesquita e Marisa Orth, o filme teve cerca de 3 milhões de espectadores, se tornando a terceira maior bilheteria do cinema brasileiro naquele ano.

Já o segundo filme, Os Normais 2 – A Noite Mais Maluca de Todas, estreou em 28 de agosto de 2009, com a mesma combinação de roteiristas e direção, e mostra Rui e Vani completando 13 singelos anos de namoro. Para que o relacionamento não entre em crise, o casal decide “apimentar” a relação e encarar um ménage à trois, com direito à participação de uma prima de Vani (Drica Moraes), uma campeã de kickboxing (Daniele Suzuki), uma bissexual (Cláudia Raia), uma francesa (Mayana Neiva) e uma garota de programa (Alinne Moraes). Desnecessário dizer que o que se segue é pouco mais de 1 hora de diversão.

 

Cilada

De cilada, a série Cilada só tem o nome. A série criada pelo humorista Bruno Mazzeo, em 2005, e primeira produção própria do Multishow, fez tanto sucesso na grade da emissora que, mais tarde, virou quadro do Fantástico e até… Filme!

O seriado tinha uma premissa bastante simplista: mostrar como pequenas situações do cotidiano poderiam se transformar em verdadeiros problemas. Bruno Mazzeo, é claro, estava no centro da confusão. Segundo o humorista e filho de Chico Anysio, a ideia do seriado surgiu enquanto ele ainda era roteirista de A Diarista, da Rede Globo, e tinha vontade de trocar de posição, aparecer em frente das câmeras.

A série chegou a virar quadro de 10 minutos no Fantástico, onde repetiu o sucesso conseguido na TV paga, e chegou ao cinema em 2011, quando, mais uma vez, atraiu grande público e liderou as bilheterias na semana de lançamento. No longa, chamado Cilada.com, o personagem de Mazzeo está em uma festa de casamento com a namorada (Fernanda Paes Leme), até que, durante uma apresentação de fotos exibida em uma telão, algumas imagens revelam que Bruno traía a namorada. Ela, revoltada, divulga um vídeo de sexo deles no Youtube. O filme, dirigido por José Alvarenga Júnior (Os Normais – O Filme), levou quase 3 milhões de pessoas ao cinema e faturou 28 milhões de reais.

No segundo semestre de 2013, o Multishow voltou a reprisar os episódios da série, a pedido dos espectadores.

 

Cidade dos Homens

Uma das séries mais comentadas na grade da Rede Globo, ficou no ar entre 2002 e 2005 e se passava em uma comunidade carente do Rio de Janeiro. A ideia do seriado surgiu depois de um especial de fim de ano do programa Brava Gente, também da Globo, cujo episódio Palace II era inspirado pelo livro Cidade de Deus, do escritor Paulo Lins. O episódio foi dirigido por Fernando Meirelles, que, dois anos mais tarde, foi responsável pelo filme Cidade de Deus, que concorreu ao Oscar. Apesar de não haver uma ligação direta entre o filme Cidade de Deus e a série Cidade dos Homens, muita gente associa as duas histórias. A série ficou no ar por quatro temporadas e revelou jovens atores, como Darlan Cunha (Laranjinha), Douglas Silva (Acerola), Jonathan Haagensen (Madrugão) e Roberta Rodrigues (Poderosa). O seriado mostrava o cotidiano de meninos pobres sob o ponto de vista de Acerola e Laranjinha, que precisavam lidar com uma realidade de drogas e violência em bairros carentes do Rio de Janeiro, e foi indicada a alguns prêmios internacionais, como o Emmy.

Em 2007, a produção ganhou uma versão cinematográfica, com direção de  Paulo Morelli e produção de Fernando Meirelles. O filme, que tinha basicamente o mesmo elenco da série, apresenta Acerola e Laranjinha, agora, na maioridade – Acerola tem um filho de dois anos com Cristiane, que decide ir embora para São Paulo e deixar o filho com ele. Laranjinha faz sucesso com as mulheres. O filme, no entanto, não conseguiu atrair grande público para as salas de cinema e foi visto por pouco menos de 300 mil pessoas (a expectativa era de que se atingisse a casa do milhão).

 

Confissões de Adolescente

Tudo começou nos idos da década de 90, quando Maria Mariana resolveu escrever um livro – ou melhor, um diário – que contasse, sem papas na língua, as dores e as delícias de ser adolescente. Quem nasceu entre o final da década de 70 e a década de 80 com certeza não ficou imune ao sucesso estrondoso das memórias desta adolescente carioca, que abordou sem pudor nenhum temas controversos como drogas, sexo e aborto. A repercussão do livro foi tamanha que ele logo foi adaptado para o teatro e para a tv, em uma série dirigida por Daniel Filho e transmitida pela TV Cultura (e posteriormente pela Band e pelo Multishow), que estreou em 22 de agosto de 1994 e teve 40 episódios distribuídos em duas temporadas. Essa, inclusive, foi a estreia de Deborah Secco como atriz, em um elenco que incluía também nomes como Camila Capucci, Georgiana Góes, Daniele Valente e a própria Maria Mariana (além de Luiz Gustavo, como pai das quatro irmãs).

Em 10 de janeiro de 2014, poderemos conferir a adaptação da série para a grande telona, também dirigida por Daniel Filho. Confissões de Adolescente – O Filme acompanha um novo grupo de irmãs – Tina (Sophia Abrahão), Bianca (Bella Camero), Alice (Malu Rodrigues) e Karina (Clara Tiezzi) –, que, assim como o grupo original, passa pelas dores, amores e aventuras da adolescência. O elenco conta ainda com Cássio Gabus Mendes como Paulo, o pai das meninas.

 

O Auto da Compadecida

O Auto da Compadecida foi uma minissérie de 4 capítulos exibida pela Rede Globo entre 5 e 8 de janeiro de 1999. Baseada na peça homônima de Ariano Suassuna – e com várias referências à O Santo e a Porca e Torturas de um Coração, também do autor paraibano –, a microssérie de maior sucesso da emissora teve roteiro de Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, e direção de Guel Arraes.

A obra, centrada no vilarejo de Taperoá, sertão da Paraíba, na década de 30, conta a história de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e seu inseparável amigo Chicó (Selton Mello), dois nordestinos sem eira nem beira que andam pelas ruas anunciando A Paixão de Cristo, o filme “mais arretado do mundo”. Durante a minissérie, somos presenteados com um “Juízo Final” muito diferente de tudo o que você já viu, com direito à um Tribunal de Almas e um Jesus negro – além do diabo, claro. O destino de cada um dos excêntricos personagens é decidido pela aparição de Nossa Senhora, a Compadecida – interpretada pela extraordinária Fernanda Montenegro –, e traz um final surpreendente. O elenco conta ainda com nomes como Marco Nanini, Lima Duarte, Luís Melo, Rogério Cardoso, Diogo Vilela e Denise Fraga, entre outros.

O filme, lançado em 15 de setembro de 2000, também foi dirigido por Guel Arraes, e consiste numa versão mais enxuta da minissérie. Uma das grandes obras-primas do teatro, da televisão e do cinema nacionais, é presença garantida na lista dos cinéfilos que apreciam o que de melhor a cultura brasileira tem a oferecer.

 

Pronto, apague a luz.

*Especial idealizado por Gabi Guimarães e Gabriela Pagano.

Festas de Halloween que você gostaria de ser convidado (ou não!)

Data/Hora 31/10/2013, 15:22. Autor
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Os episódios de Dia das Bruxas das séries de TV são sempre aguardados por grande parte dos espectadores assíduos por… Sangue. Não, travessura brincadeira. A verdade é que, embora a temática tenha origens macabras, as histórias de Halloween televisivas, muitas vezes, acabam em confusões, trapalhadas e gargalhadas. Dependendo da série, o clima é mais tenso, claro. No Brasil, a comemoração não é exatamente tradicional em nossa cultura, o que deixa a gente frustrado, já que, todo ano, temos que acompanhar do sofá algum personagem em sua saga pela “abóbora perfeita”. Pensando nisso, o TeleSéries separou algumas festas de Dias das Bruxas, que aconteceram na telinha, e pelas quais muita gente mataria para poder entrar. Ou não.

Existem algumas hipóteses acerca da origem do Dia das Bruxas e do termo “Halloween”. Uma das mais conhecidas delas é de que, no calendário céltico, o período entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e o dia 1º de novembro marcava o início de um novo ano e, por isso, os celtas – que viveram na Irlanda e nas Ilhas Britânicas no começo dos séculos – realizavam um festival (conhecido como Samhaim) para agradecer as colheitas do último ano (Hallow Evening; ou “noite sagrada”).  Eles acreditavam também que, nesse dia, os espíritos daqueles que morreram retornavam em busca de corpos de pessoas vivas que pudessem habitar. Assim, os celtas se vestiam com fantasias e faziam rituais barulhentos, a fim de afastar as assombrações. O Halloween é comemorado, principalmente, nos países de língua inglesa, como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá e Irlanda.

Na Igreja Católica, O Dia de Todos os Santos é celebrado no dia 1º de novembro e a escolha da data pode ter sido influenciada pela festa pagã do Samhain.

Dia do Professor – Como usar seriados em sala de aula

Data/Hora 15/10/2013, 10:30. Autor
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Diversão e sala de aula nem sempre cabem na mesma frase. Aquela coisa de que “escola é chata” realmente pega com a maioria, e para provar que estudar pode ser sim prazeroso, o professor tem que suar bastante.

Mas com um pouco de criatividade, e uma mãozinha dos seriados, aquela aula que era digna de uns bons cochilos pode se tornar uma lição para a vida toda.

Foi pensando nisso que o TeleSéries reuniu um time de educadores para desenvolver planos de aula usando seriados como tema multidisciplinar. No Dia do Professor, o nosso homenageado ganha ferramentas para realizar um trabalho inesquecível com seus alunos.

Confira algumas sugestões de como trabalhar séries de sucesso em matérias como matemática, literatura e até administração, e boa aula!

Planos de Aulas

Análise combinatória em ‘Friends’

Conditional Sentences em ‘Smallville’

O Realismo literário de ‘Capitu’

A Teoria dos Jogos em ‘Numbers’

Percepção Musical em ‘Everwood’

Reforma Protestante em ‘The Tudors’

 

Gostou? Qual assunto você gostaria de ter em um plano de aula com seriados?

Plano de Aula – Conditional Sentences em ‘Smallville’

Data/Hora 15/10/2013, 09:50. Autor
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Plano de aula desenvolvido por Maria Clara Lima, professora de Inglês e editora-chefe do TeleSéries.

Objetivos

Desenvolver a percepção de causa e consequência nas frases condicionais e fixar a estrutura/forma das If Clauses no passado perfeito.

Estratégia

– Introdução sobre elementos de uma reação em cadeia. (Se isso acontecesse, aquilo seria a consequência).

– Incentivar o imaginário dos alunos mostrando uma situação narrativa com forte impacto na causa e consequência.

– Fixar a estrutura da frase condicional usando exemplos do episódio de Smallville.

Atividades

1)      Antes da aula começar, escreva no quadro: “When one second can change your future”. Faça um brainstorm com a turma falando sobre destino, usando o Superman como exemplo. Conceitue uma reação em cadeia.

2) Use frases de If – Clauses em tirinhas de papel e peça para os alunos lerem. A cada frase lida, escreva uma if-clause no quadro como resposta.

Uso
If – clause no passado perfeito expressa uma condição impossível de acontecer.

past perfect é usado para expressar uma ação que ocorreu no passado antes de uma outra ação ter ocorrido.

Sujeito + had + verbo principal no particípio passado + complemento.  Clark Kent had already saved Lex by the time they got there.

Forma/Estrutura

if – clause main –  clause
Past Perfect would + have + past participle
or
could + have + past participle
or
might + have + past participle

Exemplos

If Clark had died, Lois Lane would not have survived.
If Superman was bad, the Earth could have been destroyed.
If Lois had found out about Clark’s secret soon She might not have fell in love with him.

3)      Em seguida, assista ao episódio piloto de Smallville.

4)      Ao terminar o episódio, faça uma análise da trajetória de Clark Kent do início da história até o final, usando If Clauses no passado.

5)      Fazer grupos de até quatro alunos, e peça para eles escreverem em uma cartolina If Clauses criativas usando fatos que não aconteceram no episódios e propondo consequências para essas ações.

6) Exponha os trabalhos na sala.

Tempo estimado

2h

Avaliação

Atividade feita em grupo. Debate em sala de aula.

Material

– Televisão e DVD

– Episódio em DVD (você pode alugar o box ou o episódio individual)

– Cartolinas

– Canetas coloridas

– Fita adesivas

Plano de Aula – Análise combinatória em ‘Friends’

Data/Hora 15/10/2013, 09:40. Autor
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Plano de aula desenvolvido em colaboração com Grace Da Ré Aurich, professora de  Matemática da Escola Estadual de Ensino Médio Luiz Maria Ferraz – CIEP.

Objetivos

  • Identificar e reconhecer elementos de análise combinatória;
  • Relacionar modelos matemáticos de análise combinatória e estabelecer estratégias de resolução de situações do cotidiano.

Público-alvo

Alunos do Ensino Médio.

Conteúdo trabalhado

Análise Combinatória.

Atividade proposta

A atividade proposta a seguir deverá ser aplicada após a turma já ter conhecido e ter trabalhado com os conceitos de permutação, arranjo e combinação. São atividades de aplicação dos conceitos de análise combinatória em situações possíveis do cotidiano.

1) Explique a sinopse do seriado Friends e descreva brevemente a biografia de cada um dos seis personagens principais da série. Depois oportunize condições aos alunos para que assistam ao episódio The One with Ross’s Wedding (parte II), da quarta temporada. Obs.: pode sugerir que assistam em casa, anteriormente, mas dê preferência para que todos assistam na aula.

2) Ao final do episódio, proponha a organização de um casamento coletivo, sugerindo as  seguintes questões:

a) Quantos casamentos seriam possíveis realizar entre os seis personagens principais da série, levando em consideração que Ross e Monica são irmãos?
b) Quantos casamentos seriam possíveis considerando que todos casais fossem heterossexuais?
c) E considerando que todos casais fossem homossexuais?
d) E quantas possibilidades  decasais teríamos se Pheebs não quiser casar com o Ross?
Obs.: Observe a turma no item b e c. Caso seja necessário, promova o debate de forma espontânea. Caso saiba de casos sobre bulling na turma, converse com a orientadora educacional, estabeleça parceria, para mais informações sobre cada aluno para uma melhor preparação para um possível debate. Aproveite a oportunidade de tratar a questão do preconceito sexual.

3) Analisar cada situação,  identificar  e estabelecer o modelo combinatório adequado e correspondente com cada situação a ser solucionada.

Sugestões e dicas

Depois da realização das atividades propostas, distribua desafios diferenciados (permutações, arranjos e combinações)  de complexidade crescente, sempre que possível e conforme o nível da turma. Tente com outras séries de grande elenco ou de interesse dos alunos. Varie propondo atividades envolvendo um ou mais episódios, envolvendo uma série ou mais, de acordo com o desenvolvimento do trabalho e motivação dos alunos.

Tempo estimado (Carga horária)

Aproximadamente 1h30min ou 2h/a.

Avaliação

Avaliação realizada através de observação e análise do debate realizado em aula, além dos modelos matemáticos sugeridos pelos alunos para resolução de cada situação proposta.

Referências

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contextos & aplicações. São Paulo: Ática, 2002.

Plano de Aula – O Realismo literário de ‘Capitu’

Data/Hora 15/10/2013, 09:34. Autor
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Plano de aula desenvolvido por Ana Botelho, estudante de Letras e colaboradora do TeleSéries.

Objetivos

– Introduzir as características do Realismo no Brasil.

– Entender os temas abordados pela escola literária.

Comentário introdutório

O Realismo surgiu, no Brasil e no mundo, como uma reação contra o Romantismo. No Romantismo, havia a valorização do sentimento, sendo os principais temas abordados os amores platônicos, a morte e seus mistérios.

Com o surgimento do Realismo, o sentimento e os mistérios da vida ficam um pouco de lado e entram em cena um homem mais crítico, uma literatura voltada aos problemas sociais e elementos do cotidiano.  Sua  primeira fase é baseada na análise das classes menos privilegiadas da sociedade, com enfoques políticos,  e sua segunda fase no estudo comportamental dos homens que compunham as classes inferiores da sociedade brasileira.

Vale lembrar que, no Brasil, o Realismo inicia-se em 1881, com o romance realista Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

Estratégia

– Leitura e interpretação de um capítulo do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas.

– Discutir em sala com os alunos alguns conceitos:

* como o Realismo eclodiu no Brasil

* quais são seus principais temas

* qual sua importância para a sociedade

* qual era o perfil dos seus autores

–  Escolher um dos temas propostos pela escola literária e trabalhá-lo em uma atividade diferenciada.

 

Atividades

1)      Em grupos, os alunos assistirão ao episódio piloto da série Capitu (adaptação de Dom Casmurro para a televisão) e irão analisá-lo e identificar quais os temas do Realismo que puderam observar no piloto da série.

2)      Em seguida, o professor deve criar uma roda na sala de aula para que os alunos possam debater sobre os resultados encontrados.

3)      Propor uma aula em que se possa fazer uma análise comparativa entre os enfoques dados pelo Realismo e no que se assemelham, nos dias atuais, esses temas.

Plano de Aula – A Teoria dos Jogos em ‘Numbers’

Data/Hora 15/10/2013, 09:30. Autor
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Plano de aula desenvolvido por Regina Monteiro, professora de história e colaboradora do TeleSéries.

Objetivos

1)Entender a Teoria dos Jogos, como forma de interpretar  tomadas de decisão.

2) Utilizar a Teoria dos Jogos para ampliar a capacidade analítica do administrador.

3) Reconhecer a Teoria dos Jogos, como instrumento para tomada de decisões gerenciais em ambientes competitivos.

Comentários

A Teoria dos Jogos é o estudo das tomadas de decisões entre indivíduos quando o resultado de cada um depende das decisões dos outros, numa interdependência similar a um jogo.

Material

Textos de Ariel Rubinstein, Amos Tversky, John Nash, Duncan Luce e Colin Camerer.

Episódio Assassin, da série televisiva Numbers, exibida pela rede CBS, entre 2005 e 2010.

Estratégia

Leitura e discussão de textos.

Assistir ao episódio da série televisiva Numbers, com discussão sobre analise apresentada pelo personagem Charles Eppes, professor de matemática, como instrumento auxiliar para a solução de um caso monitorado pelo FBI. Destaque para a forma como o professor desenvolve sua teoria e, adicionalmente, informa os mecanismos de sua construção, como na seqüência em ele cita nominalmente Rubinstein, Tversky e Heller e os estudos desses pesquisadores, ou as aulas ministradas aos futuros agentes do FBI e da CIA, sobre a teoria dos jogos aplicada a comportamentos.

Justificativa

A utilização do seriado de TV contribui para a compreensão lúdica e fixação do mecanismo e raciocínio lógico da Teoria dos Jogos, sendo importante auxiliar para o desenvolvimento do conteúdo abordado na disciplina.

Plano de Aula – Reforma Protestante em ‘The Tudors’

Data/Hora 15/10/2013, 09:25. Autor
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Plano de aula desenvolvido por Regina Monteiro, professora de história e colaboradora do TeleSéries.

Objetivos

1) Conhecer as várias correntes de pensamento que explicam a dimensão da Reforma Protestante num universo dominado pela Igreja Católica.

2) Perceber os conflitos internos ao governo inglês e a necessidade de se subtrair o Estado inglês da influência papal.

3) Perceber as relações internacionais no século XVI.

Comentários

A Reforma anglicana foi uma série de eventos ocorridos no século XVI, que culminou com rompimento entre a  Igreja da Inglaterra e a autoridade do Papa e da Igreja Católica Romana.

Material

Textos sobre o período

Episódio Everything is Beautiful, da série televisiva The Tudors, exibida pelo canal Showtime, entre 2007 e 2010.

Estratégia

Leitura e interpretação de texto.

Assistir ao episódio da série televisiva The Tudors, com discussão sobre a situação apresentada no seriado. Abordar as relações internacionais: os conflitos entre Inglaterra e Espanha, através dos personagens de Catarina de Aragão e do Embaixador Chapuys, e a aliança entre o Estado católico espanhol e o Papado; abordar a importância de um filho homem que assegurasse a sucessão do trono para a recém coroada Dinastia Tudor, razão pela qual o rei Henrique VIII almejava desesperadamente sua separação de Catarina de Aragão; analisar o poder temporal da Igreja Católica fundado na dimensão de suas propriedades e a influência e o declínio da nobreza inglesa católica junto ao trono, através principalmente da figura do cardeal Wolsey; discutir a desapropriação das terras do clero inglês como forma de resolver a situação econômica precária em que se encontrava a Inglaterra após sucessivas guerras e a necessidade de dinheiro para quitar as dívidas do trono inglês, através da ação do Conselho Econômico-administrativo nomeado por  Henrique VIII; abordar os conflitos teológicos através das crenças de Sir Thomas More e Mr. Fish, que em última instância representam as idéias cristalizadas por Hugh Latimer com a reforma anglicana.

Justificativa

A utilização do seriado de TV contribui para a compreensão lúdica e fixação imagética do tempo histórico abordado pelo conteúdo a ser estudado.

 

 

Boa aula!

Plano de Aula – Percepção Musical em ‘Everwood’

Data/Hora 15/10/2013, 09:20. Autor
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Plano de aula desenvolvido por Kadu Barros, professor de música e colaborador do TeleSéries.

Objetivos

Compreender o processo de percepção musical.

Comentários

Até o início do século XVI, os instrumentos musicais eram usados apenas para acompanhar os cantos ou marcar o compasso das músicas. Compasso de uma música nada mais é que uma forma de dividir quantitativamente em grupos os sons de uma composição de musical. A partir disso, as composições instrumentais foram ficando cada vez mais freqüentes até que, durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à vocal. Foi durante o período clássico (da música), porém, compreendido entre os anos de 1750 e 1810, que a música instrumental passou a ter importância maior do que a vocal, devido ao aperfeiçoamento dos instrumentos e ao surgimento das orquestras.

A música Everwood Theme foi composta especificamente para a série por Blake Neely – também contribuinte para diversos filmes como, (os três primeiros) Piratas do Caribe, O Último Samurai, e seriados como The Mentalist, Brothers & Sisters, Arrow e Eastwick.

Everywood é uma série dramática americana que foi exibida pela Warner Bross. A história da série gira em torno de um doutor, Andy Brown, que após a morte da sua esposa, se muda para Everwood, uma cidadezinha no meio das montanhas do Colorado. O seriado acompanha a adaptação da família Brown as diversidades de uma vida bem diferente da que eles levavam em Nova Iorque.

A música Everwood Theme ficou marcada para quem acompanhava a série, por despertar no público diversos sentimentos, dentre eles, compaixão, amor e união. Em uma composição, é muito importante que o compositor tenha excelentes referências da musicoterapia, pois ele será responsável em fazer o casamento da canção com a história da série.

Na teoria e na musicoterapia, cada nota emite um sentimento a ser desenvolvido, e o seu conjunto (música), também tem que despertar o mesmo sentimento de forma tranquila – nesse caso específico.

Atividade 1

Procure escutar o tema de abertura de Everwood e montar uma história em cima do que escutou. Caso você conheça a série ou tenha acompanhado ela, busque criar uma nova história.

Avaliação

Escute outras aberturas instrumentais de séries e tente imaginar a história. Depois, pesquise a sinopse do seriado e compare com sua percepção sobre os temas. Caso positivo, o compositor conseguiu executar seu trabalho de forma excelente, pois despertou em você algo que a história também despertaria.

 Material

– Computador com kit multimídia

– Internet

– Vídeo da música de abertura de Everwood

 

Boa aula!

[Dia das Crianças] Os melhores programas da nossa infância

Data/Hora 12/10/2013, 16:01. Autor
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“Crescer dói”. Quando a gente é criança e ouve uma frase assim, imagina que esse mal nunca vai nos atingir, que a gente vai ser criança para sempre. Daí, os anos passam e ser adulto não era balela, realmente acontece. Crescer dói. E, talvez, o que de mais triste tenha em se tornar adulto é não poder acompanhar os programas matutinos e vespertinos da televisão (o trabalho chama!).

Nem estamos falando só da Sessão da Tarde, da Globo, não. Quem nunca passou horas e horas ligado à programação da TV Cultura? A tarde começava com os ensinamentos do Professor Tibúrcio, de Rá-Tim-Bum, e, à noite, partíamos para uma viagem em companhia de Lucas Silva & Silva, “falando diretamente do mundo da lua, onde tudo pode acontecer….”

Mais cedo, ligados na tela da Globo, já tínhamos passeado pelo mundo encantado da Fada Bela, em Caças Talentos. Ou, se o canal era SBT, a gente tratava de decorar os diálogos de Chaves, cujos episódios foram exibidos (e assistidos) repetida e incansavelmente por gerações. E os Teletubbies? Vai dizer que a professora nunca lhe chamou a atenção por cantar “Teletubbies, teletubbies dizem ‘Oi'” durante a prova de matemática?

Quanta saudade! E como hoje, Dia das Crianças, é o dia mundial de sentir nostalgia, vamos relembrar alguns dos programas infantis mais inesquecíveis das últimas décadas. Não precisa mostrar o RG, aqui, a idade não importa. Basta ser feliz e ter um eterno coração de criança.

Para fazer esse dia ainda mais feliz, confira as 15 aberturas que ficaram para sempre em nossas lembranças!

Qual série infantil fez parte do início de suas aventuras como futuro seriador?

[Dia das Crianças] 15 aberturas que ficaram para sempre em nossas lembranças

Data/Hora 12/10/2013, 12:37. Autor
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O dia são delas, mas quem ganha presente somos nós, seriadores de plantão, que desde muito cedo têm uma relação de afeto com aquele tubinho mágico chamado televisão!

Neste 12 de outubro, o TeleSéries separou 15 aberturas que ficaram para sempre em nossas lembranças! Confiram! E tentem não se levar pela completa nostalgia.

A Feiticeira

Na década de 1960, o público foi encantado pela história de A Feiticeira (Bewitched) na ABC. A série mostrava o dia-a-dia de Samantha, uma dona de casa comum que tem poderes mágicos e que é casada com o mortal chamado James. Apesar de Samantha ter seus poderes, ela vive driblando sua natureza como bruxa. O resultado disso é uma sucessão de várias situações complicadas e surpreendentes que acabam sendo muito divertidas no cotidiano de ambos. Aqui no Brasil o seriado foi exibido por canais abertos, como a RedeTV, a Bandeirantes, Globo e Record.

 

Anos Incríveis

Anos Incríveis foi uma série americada criada por Carol Black e Neal Marlens que durou seis temporadas na ABC. A série apresentou questões sociais e eventos históricos do final dos anos 60 e início dos anos 70 pela visão do protagonista Kevin Arnold (Fred Savage). Além destes temas, a série também mostrou questões da adolescência de Kevin, bem como as situações diversas vividas ao lado de sua família. No Brasil, Anos Incríveis foi exibido pela primeira vez na TV Cultura em meados da década de 1990. Outros canais que também exibiram a série foram a TV Bandeirantes e o Multishow.

 

A Nossa Turma

O desenho, conhecido como Get Along Gang, mostrava as aventuras de uma turma de 12 personagens pré-adolescentes. Liderados pelo alce Montgomery, o desenho animado mostrava histórias que valorizavam o espírito de equipe e o companheirismo entre os amigos. O grupo era composto por Vilma, Zipper, Márcia, Bingo e Dotty. No Brasil, A Nossa Turma foi exibido pelo SBT, no programa Show Maravilha, entre 1987 e 1994.

 

Balão Mágico

O programa infantil foi apresentado pelos integrantes da Turma do Balão Mágico de 1983 a 1986 na Globo. A apresentação começou com Simony, Fofão (Orival Pessini) e Cascatinha (Castrinho). Logo depois eles foram acompanhados por Tob (Vimerson Cavanilhas), Mike (Michael Biggs), Jairzinho (Jair Rodrigues Melo de Oliveira), Luciana, Marcelinho (Marcelo Rocha), Marcinho (Márcio Nasser Medina) e Ricardinho. O programa teve grandes índices de audiência, mas em meados de 1986, ele foi substituído pelo Xou da Xuxa.

 

Castelo Rá-tim-bum

O programa infantil, que foi produzido e transmitido pela TV Cultura, estreou em 1991 e teve o último episódio em 1997. Castelo Rá-tim-bum mostrava a história de Nino (Cássio Scapin), um menino de 300 anos que vive com seu tio Victor (Sérgio Mamberti) – um feiticeiro e cientista – e com sua tia-avó Morgana (Rosi Campos) – uma feiticeira de 6 mil anos de idade. Ele foi um dos programas que marcou a infância daqueles que acompanhavam a programação da TV Cultura. Além da história principal, o programa também contava com personagens do folclore brasileiro, histórias diversas e muitos outros conteúdos de caráter educativo.

 

Cavalo de Fogo

O desenho animado, produzido por Hannah Barbera, foi originalmente desenvolvido para o canal CBS, de setembro a dezembro de 1986. Em Cavalo de Fogo, Sara é uma princesa que foi salva das garras de uma bruxa maligna, conhecida como Lady Diabolyn, por um cavalo especial. Depois de 13 anos, Sara percebe que o seu medalhão é especial: ele começa a brilhar e envia um aviso para o cavalo que a salvou. Então, o Cavalo de Fogo reaparece e revela a verdadeira identidade da menina. A série teve apenas 13 episódios, mas fez muito sucesso no Brasil quando exibida pelo SBT na década de 80.

 

Chiquititas

A telenovela foi criada por Cris Morena e exibida pela rede argentina Telefe1, em 1995. A partir daí ela se tornou um dos programas infantis favoritos no Brasil, na década de 90, e também em outros países. As chiquititas são meninas que vivem no orfanato Raio de Luz, um lugar que está de portas abertas para todos. O seu enrendo conta com várias histórias de meninas de personalidades diferentes, que acabam vivendo juntas e aprendendo valores sobre a vida e a amizade. O remake mais recente da novela estreou no dia 15 de Julho de 2013 no SBT.

 

Doug

Doug foi um desenho desenvolvido para o canal Nickelodeon por Jim Jinkins (Pinky Dinky Doo) e por Joe Aaron. A história é centrada na vida de um menino de 11 anos e no seu dia-a-dia. Além do protagonista, outros personagens muito divertidos marcaram a infância de seu público, como o Costelinha, Patti Maionese, o malvado Roger Klotz e o seu fiel amigo Skeeter. O desenho foi exibido no Brasil na TV Cultura, no SBT, na Band e no Disney Channel. Atualmente, Doug é exibido de segunda a sexta às 14h na TV Cultura.

 

Família Dinossauro

Família Dinossauro é uma série americana que, apesar de ser entendida como um programa infantil, também faz uma crítica bem humorada ao American Way of Life. A série trata das aventuras de uma família de dinossauros (a família Silva Sauro) que vive em uma sociedade dominada pelos grandes répteis – sendo que os seres humanos são animais selvagens. No Brasil, a série foi exibida pela Globo, SBT e Rede Bandeirantes.

 

O Fantástico Mundo de Bobby

O desenho cativou o público que assistia o Bom Dia & Cia (SBT) na década de 90 e início dos anos 2000. Com 80 episódios produzidos, O Fantástico Mundo de Bobby contava a história de um menino sonhador, que aproveitava sua infância de um jeito muito engraçado. Sendo questionado por seus irmãos mais velhos e por sua família, Bobby se aventurava por causa de uma imaginação fértil.

 

Punky, a Levada da Breca

Foi uma série filmada durante os anos de 1984 a 1988 que foram exibidos pela SBT e pela Bandeirantes. Com 88 episódios, o seriado contava a história de Penelope Punky Brewster (Soleil Moon Frye), uma garota que foi abandonada por seu pai aos dois anos e que, alguns anos depois, também foi deixada por sua mãe em um supermercado em Chicago. Sua única companhia, em meio a toda situação, foi seu cão Branson, com o qual ela dividia um apartamento vago em um prédio gerenciado por Arthur Bicudo (Henry Warnimont) – um senhor viúvo que acaba adotando a menina. Além da série, Punky também virou desenho.

 

Rá-Tim-Bum

Foi um programa infantil produzido e exibido pela TV Cultura de 1990 a 1992. Com um tema educativo, Rá-Tim-Bum contava com quadros diversos, como Senta que lá vem história, Professor Tibúrcio, Esfinge, A Família Teodoro, dentre outros. O programa, que teve direção geral de Fernando Meireles, também ganhou vários prêmios, como o Medalha de Ouro no Festival de Nova Iorque.

 

Sandy & Junior

O seriado, que foi protagonizado pelos irmãos Sandy e Junior Lima, foi produzido e exibido pela Globo. No programa, os irmãos viviam numa história que envolvia humor, romance e música no cotidiano dos adolescentes. Cada episódio era pontuado por musicais da dupla ou de outros artistas – encerrando com um clipe relacionado à história. O piloto foi ao ar como um especial de fim de ano, em 1998. Já em 1999 o seriado passou a ser exibido semanalmente. Atualmente a série é reprisada pelo Canal Viva.

 

TV Colosso

A TV Colosso substituiu o Xou da Xuxa e foi exibida de 1993 até 1997 na Globo. O programa infantil foi criado e dirigido por Luiz Ferré, Roberto Dornelles e Boninho. A TV Colosso é lembrada por muitos pelos bonecos caracterizados como cães que simulavam participar de várias partes de uma emissora de televisão. Além dos personagens memoráveis, a programação também contava com desenhos animados.

 

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