[DOCTOR WHO 50 ANOS] Doctor Who – The Day of the Doctor

Data/Hora 24/11/2013, 21:00. Autor
Categorias Reviews


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“Hurt: Ainda há bilhões e bilhões de daleks lá fora, atacando.

Tennant: Mas… Tem algo que estes bilhões e bilhões de daleks não sabem!

Smith: Porque se eles soubessem, mandariam reforços!

Clara: O quê? O que eles não sabem?

Smith: Desta vez, há três de nós!”

2013 foi um ano de expectativa para todos os whovians. O dia 23 de novembro – e, consequentemente, o especial que comemoraria 50 anos de Doctor Who – era esperado com muito ardor e ansiedade. Afinal, não é todo dia que um seriado comemora uma marca tão expressiva. E a BBC sabia disso, tanto que resolveu premiar os fãs da maior série de ficção da história: o episódio comemorativo seria exibido nos cinemas britânicos e estadunidenses. Os fãs foram à loucura, afinal, nada mais justo que um grande seriado tivesse uma comemoração deste porte.

É claro que surgiu uma certa invejinha branca – ou nem tão branca assim – nos fãs brasileiros. Somos tão ardorosos quanto os da Inglaterra e dos EUA, mas ficaríamos chupando o dedo e assistiríamos ao episódio ao mesmo tempo que os whovians mais afortunados apenas se conseguíssemos um stream – ou possuíssemos tv à cabo, já que a BBC passou o episódio ao vivo. Mas todo esse sentimento acabou indo embora quando foram anunciadas salas em outros lugares do mundo, incluindo o Brasil.

Inicialmente foram anunciadas apenas duas salas aqui no país, do Cinemark de São Paulo. Mas como – e quem não sabia disso? – os ingressos das sessões anunciadas se esgotaram em questão de minutos e os fãs agitaram as redes sociais clamando por mais cidades e salas agraciadas com a exibição, a BBC resolveu colaborar. Foram anunciadas mais salas em São Paulo, e outras cidades brasileiras também receberiam sessões. No final das contas, foram mais de 75 salas brasileiras a exibirem o especial de aniversário de 50 anos de Doctor Who. Um marco, certamente.

Como moro numa cidadezinha do interior, nem preciso falar do tamanho da minha felicidade ao constatar Ribeirão Preto – que fica há cerca de uma hora de casa – estava na nova lista. Minha ideia inicial, que era enfrentar uma longa viagem até São Paulo, acabou sendo substituída por um “pulinho” na vizinhança. Mas minha felicidade foi rapidamente foi substituída pela apreensão de não conseguir ingressos, já que as vendas continuaram um sucesso estrondoso. Só consegui suspirar aliviado quando, graças a uma amiga, consegui finalmente segurar os tickets na mão.

Confesso que nunca participei de uma convenção de whovians, então assistir The Day of The Doctor nos cinemas foi uma experiência ainda mais inesquecível, já que pude encontrar muitos fãs da série pela primeira vez, e constatar que eles estavam tão excitados por participar deste evento histórico quanto eu. Certamente, ainda que o episódio não fosse memorável, essa experiência eu não esqueceria.

Mas se fora da sala do cinema os acontecimentos já tornavam toda a experiência inesquecível, foi quando “deram o play” que a melhor parte da festa começou. E assisti à Doctor Who em sua melhor forma. Cinco estrelas.

Pela primeira vez tivemos a oportunidade de ver a tão citada Guerra do Tempo em tela. Desde que a série nova começou, em 2005, a Guerra do Tempo é mencionada como um grande marco na vida do Doutor, algo que o traumatizou durante toda a série atual, e algo pelo que ele vem tentando se redimir desde então. Assim, foi maravilhoso que The Day of the Doctor tenha nos apresentado à ela.

Eu vejo o episódio especial como uma história apresentada em três partes. Seu princípio foi, para mim, o último episódio exibido, The Name of the Doctor. A segunda parte foi  o mini-episódio The Night of the Doctor, liberado pela BBC em seu canal no youtube como uma introdução ao especial de 50 anos. E no dia 23 de novembro de 2013 – aquele que entrará para a história – fomos apresentados ao “desfecho” dessa história.

Em The Name of the Doctor fomos introduzido a John Hurt, a face de seu passado que o Doutor esconde e tenta esquecer. O motivo para o desejo pelo esquecimento? John Hurt foi a encarnação do Doutor que lutou na Guerra do Tempo, e a finalizou promovendo o genocídio de duas raças para evitar que o universo fosse destruído no fogo cruzado entre os daleks e os timelords. Devo dizer que eu cheguei a temer que John Hurt fosse mais como um vilão, um Doutor sombrio, ou até maligno. Mas que surpresa agradável ver que personagem fantástico ele se mostrou neste especial! Foi uma grande felicidade conhecer este Doutor, e tenho certeza que Moffat também explodiu a cabeça de muitos outros fãs.

A atuação de John Hurt como o Doutor se mostrou magnífica. E a melancolia de Hurt não conseguiu superar sua simpatia, de forma que esta encarnação do Doutor se mostrou cativante e, acima de tudo, brilhante como só o nosso timelord preferido consegue ser.

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Ah, as viúvas de David Tennant… Na sessão que eu assisti elas estavam em peso, e vibravam com cada graça dele ou cada referência a Era Tennant. E o fato de que a química entre Tennant e Matt Smith foi ótima e super divertida de assistir tornou tudo ainda mais justificável e delicioso. Sem contar que, no final das contas, ainda trouxe uma nostalgia inegável. A cereja no topo do bolo foi o relacionamento deles com John Hurt, que foi  muito interessante de se ver, além do que foi extremamente engraçado constatar o contraste entre eles.

Aliás, todos que foram ao cinema eram declaradamente fãs da série e a animação por estar assistindo o especial de 50 anos era palpável: todos vibravam juntos e o cinema explodia em gargalhadas a cada piada. Quem já foi numa pré-estreia do seu filme favorito sabe do que estou falando. O sentimento presente era o mesmo, mas elevado a 11ª potência, e toda a homenagem apresentada neste especial era sentida por todos. Ah, e sem dúvida uma das grandes diferenças de ver o filme no cinema – além da companhia das centenas de fãs e da animação coletiva – foi assistir aquelas famosas orientações que são exibidas antes de começar um filme – desde coisas como desligar celular ou não fazer filmagens durante a exibição, até piadinhas com 3D (como assim o filme não é em 12D? Houve um corte no orçamento?) – apresentadas pelo sontariano Strax e o Doutor de David Tennant e Matt Smith.

E foram muitos os presentes para os whovians: desde a abertura idêntica a da série clássica até a cena final com a imagem de doutores remasterizados. Mesmo eu, que apenas comecei a me aventurar pela série clássica, me emocionei bastante com tantas referências a série antiga (e provavelmente devem ter muitas que não peguei) e aos doutores clássicos. Aliás, como não se emocionar com a participação de Tom Baker e aquele olhar que continua o mesmo depois de tantos anos?

Em mais uma referência à série antiga, o plot dos zygons – monstros clássicos daquela que voltaram para este especial – foi usado como plano de fundo para toda a trama. Mas o que realmente importa aqui é o Doutor renegado recuperando o direito de seu nome (que é uma promessa) e tirando o peso de sua consciência, o que o atormentou por toda a série nova. A Clara aqui teve um papel fundamental, e Jenna Coleman mostrou como esta companion é importante na vida do Doutor. Cada vez mais, ela conquista o coração dos fãs, assim como conquista o Doutor.

THE ELEVEN DOCTORS

A maior lástima em relação à The Day of the Doctor foi a ausência de Christopher Eccleston, que não aceitou participar do especial. Como comecei a assistir Doctor Who pela série nova (como muitos fãs, eu imagino), foi ele quem me apresentou ao Doutor, e mesmo com a cena épica de todas as encarnações do Doutor (No Sir, all thirteen) e a inserção de uma cena do Eccleston, senti muita falta dele ao longo do especial.

Mas Steven Moffat revelou numa entrevista que a intenção ao escrever este episódio não era reunir todos os doutores – como aconteceu nos especiais de comemoração de aniversário anteriores de Doctor Who – mas sim criar uma história para celebrar a mitologia da série como um todo. A certeza que fica depois do especial? Até os whovians haters da era Moffat (acreditem, eles existem) tiveram que dar o braço a torcer por esta história que ele criou. GALLIFREY FALLS NO MORE.

*Texto de Lucas Pessota, que aceitou gentilmente compartilhar sua experiência de assistir Doctor Who no cinema com nossos leitores. Obrigada, whovian! Agradecemos também à Mica, titular das reviews da série, que em razão de não poder ir ao cinema assistir o especial teve a ideia de ceder temporariamente a titularidade da cadeira. No especial de Natal ela estará de volta.

[DOCTOR WHO 50 ANOS] Aprenda a construir seu próprio universo whovian de papel


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Nada como Doctor Who para despertar o espírito criativo e lúdico na gente, não é?

O usuário do Deviantart CyberDrone criou algumas versões Cubeecraft – aqueles cubinhos de papel – dos personagens de Doctor Who . Basta fazer o download das fotos, imprimí-las, depois dobrar e colar. Pronto! Você terá um Universo Whovian em suas mãos!

Outro usuário do site, o Wes Sheppard, testou um dos modelos. Veja só como ficou.

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Ficou com vontade de construir o seu Universo Whovian de papel? Clique na foto para uma versão maior da imagem. Imprima o seu modelo. E mãos à obra!

A TARDIS

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O Doctor

 

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A Companion

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Os Vilões

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15 razões para se tornar um fã de ‘Doctor Who’


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Há 50 anos, a televisão britânica criava um dos ambientes mais fantásticos para os fãs de uma boa história. Não é à toa que geração após geração Doctor Who conquista cada vez mais pessoas.

Na semana de comemoração dos 50 anos da série, o TeleSéries te dá 15 razões para se tornar um fã de Doctor Who! Não diga que não avisamos! Essa série é apaixonante.

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15. Os Whovians

Eles estão aonde você menos espera! No trabalho, na escola, ou do outro lado do computador, não importa, quando você os encontra fica fácil identificá-los. Não só pelo amor que eles exalam pela série, mas porque são realmente pessoas legais! Os Whovians – os fãs de Doctor Who – têm um estilo de vida inconfundível. Amam tudo o que é inglês, veneram o Steven Moffatt, sabem o nome de todos os Doctors, vilões, companions, ruas de Londres, fazem cálculos de matemática avançada (bom talvez eu tenha exagerado um pouco), mas ser um whovian é bom demais!

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(Principalmente quando todos estão juntos no mesmo lugar! Fan meeting!)

 

14.  A Abertura

A música te prepara para a aventura. Logo após alguns episódios, você já estará cantarolando a melodia da abertura de Doctor Who, com toda a certeza. As entradas das séries, no geral, são sempre perfeitas para os fãs, mas a de Doctor é perfeita apenas. Todas elas.

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13.  A Trilha Sonora

Já que estamos falando em melodias… a trilha sonora da série é simplesmente fantástica! Dos momentos mais tristes aos mais felizes, cada uma marca um tempo, um momento na série. Não há como não reconhecer a sua qualidade. Sendo um fã de Doctor Who, você vai se tornar um apreciador de boa música.

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12. A diversidade no roteiro

A série consegue agradar vários públicos (desde que os mesmos não liguem para os efeitos visuais). Consegue ser leve/divertida em alguns episódios, mas também pode ser dramática e cruel com o espectador. Sim, ela é capaz de fazer pessoas chorarem. E muito, muito mesmo. Como Doctor Who, no início, era uma série infantil, tem muitos momentos lúdicos, e ao mesmo tempo, educativos.  Cada Doctor tem uma personalidade diferente, então, cada novo Doctor é o início de uma série nova. Você não precisa assistir todos os episódios para se apaixonar pela história (embora recomendamos você assistir ao menos boa parte deles).

 

11. Erros de gravação

Se há uma coisa que faz Doctor Who valer a pena é esperar pelos famosos “outtakes” da série. Ou seja, erros e curiosidades das gravações. Ver os atores da série – em seus personagens – é maravilhoso, principalmente quando as brincadeiras durante as gravações são capturadas pelas câmeras. Isso faz com que você ame um pouco mais a série.

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10.  O cardápio 

Ser um whovian é amar peixe com molho de baunilha e odiar maçãs! Ser um whovian é aprender a fazer um Sonic Screwdriver e poder se sentir o Doctor depois de uns goles!Esse drinque especial  foi totalmente inspirado no dispositivo mais icônico (e versátil!) da série. Cheers!

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Esses são os famosos Sonic Screwdivers dos Doctors! O dispositivo mudou a “cara” ao longo dos anos, mas são os mesmo “software”, tenha certeza.

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9. CORRA!

Para viajar no tempo e espaço com o Doctor, não basta ter coragem, tem que ter um bom coração – digo, saudável. Nas grandes aventuras do Doctor desistir é algo que não acontece, porém, escapar correndo faz parte. Além de causar boas risadas, o Doctor tem suar a camisa e fazer o seu jogo para por os inimigos para correr.  Como um bom fã, você deve incorporar esse hábito no seu cotidiano. Nada melhor do que um whovian atlético.

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8. O Humor

Dizem que o humor britânico é estranho. Talvez você seja estranho e não entenda o humor britânico. O humor dessa série é precisamente único e hilário. Ver os personagens em situação constrangedoras é o que mais acontece. E não chega a ser bobo, simplesmente faz parte. Nas cenas mais tensas sempre surgem algumas piadinhas para nos fazer rolar no chão e amenizar a situação. E sabe como é? Rir é sempre o melhor remédio. No caso dos whovians, é de graça.

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7. Conheça um pouco de história 

As maravilhas de viajar no tempo. Além dos lugares maravilhosos você pode acabar conhecendo Van Gogh ou tentar matar Hitler, você que escolhe. Em Doctor Who diversas vezes surgem personalidades famosas e é fantástico como os roteiristas da série lidam com elas criando as situações mais perfeitas para encaixá-las. Não há como não se encantar por Shakespeare flertando com a Martha, ou com a amizade do Doctor com Winston Churchill, é divertido e inteligente.

Veja!

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Van Gogh

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Shakespeare e Hitler

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Agatha Christie 

Entre muitos, muitos outros!

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6.  Os Vilões e Monstros

Os monstros e vilões podem ser assustadores, mas mesmo assim você vai aprender a amá-los. Alguns são fofos, alguns aterrorizantes, e alguns que deixam de ser vilão e se tornam amigos do Doctor.

tumblr_mkp958DQsz1rprfglo9_250É difícil se manter firme na cadeira com as diversas histórias de criaturas e vilões que surgem ao longo da série, algumas de tocar o coração e outras de nos deixar rangendo de ódio. Só para você ter uma ideia, os Daleks nasceram sem coração. Ou mais que isso, eles não sentem nenhum tipo de emoção humana. Ah, sim, eles sentem ódio, e acreditam que são as criaturas mais superiores de todas as dimensões. Há também os Cybermen, os assustadores Anjos Lamentadores e os Judoons, que trabalham para a Proclamação das Sombras – uma espécie de Polícia Espacial. Os Vashta Neradas e Os Silêncios  podem tirar o sono de qualquer um, mas nenhum vilão é tão patife quanto um Zygon, criaturas nojentas e avermelhadas que assumem as formas de outros animais – ou seja, eles podem ser qualquer um, até o seu vizinho!

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5. TARDIS 

Quem nunca desejou viajar no tempo e espaço em aventuras alucinantes? Todo Whovian já passou alguns minutos ou horas imaginando o som maravilhoso da TARDIS chegando de surpresa para mudar completamente sua vida. Visitar o passado, o futuro, outro mundo, outra galáxia, em poucos minutos e voltar antes do jantar.tumblr_loquqekpme1qh8y1qo1_500

Conhecer outros seres e suas culturas, ter coragem para enfrentar o desconhecido e gentileza para estender uma mão amiga.

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4. O vocabulário

Gerônimo, Allons-y, Fantastic! Quando você se tornar um fã de Doctor Who, terá que aprender um universo novo de palavras – e aprender a usá-las adequadamente também! Já pensou que legal sair correndo por aí gritando Gerôôônimoooo! Ou soltar um brilhante! quando algo fantástico acontece?

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Esse maluco insano a cada temporada inventa uma nova frase ou palavra para repetir diversas vezes, também é o rei dos apelidos, que grudam nas nossas cabeças e nunca mais saem. Repetir cada uma delas nos faz sentir mais próximo dele e reconhecer outro fã por perto.

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3. River Song

A esposa do Doctor é assim: ou você vai amar ou odiar esta mulher. Essa é a sina da River. Desde sua primeira aparição na quarta temporada ela espalha mistério sobre sua história e sua relação com o Doctor. A personagem tem tido grande relevância para a série e, devo dizer, para os corações shippers também. Essa nova estrelinha que sabe tudo e flerta com o nosso gatão, quem é ela? Moça (senhora) provocante que irrita e encanta quem assiste aos “seus” episódios. O que dizer da River matando o Dalek no episódio The Big Bang? Bem, assista e responda para você mesmo, ela é ou não é um motivo para começar a assistir Doctor Who?

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2. Os acompanhantes (Companions) 

Assista um episódio e em seguida já estará sonhando em se tornar uma companion do Doctor. Além das aventuras fascinantes, a amizade entre eles é adorável. Cada companion é única e sempre acabam roubando o coração dos fãs. Os shippers de plantão não perdem um segundo e já começam a desejar romances entre o bom rapaz e suas companions, sejam mulheres ou homens. Fizemos um post especial com as companhias da nova versão da série! Dá uma olhada e se apaixone.

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Quando chega a hora de dizer adeus são corações destruídos para todos os lados, whovians se rasgando, Doctor com depressão e as companions… não há como dizer o que vai acontecer, pois cada caso é diferente, podem ser abandonadas numa praia, morrer, casar, esquecer…

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1. O Doctor! ou  the mad man with a box

Você vai se apaixonar por todos eles! Enigmáticos, carismáticos, engraçados, geniais, os Doctors de Doctor Who são uma atração a parte! Dois corações para amar galáxias, populações, povoados, para lutar por todos. Com certeza, esses malucos são o motivo principal para assistir a série.  Leva poucos segundos para se apaixonar e não importa o ator, o Doctor é um só. A alegria ao vê-lo saindo da TARDIS é algo que, eventualmente, acaba acontecendo com todos que começam a assistir ao show, o show do Doctor. Apesar de não haver magia, ele enfeitiça cada novo Whovian a cada episódio e os enche de bons sentimentos, é viciante e por isso a sede por mais 50 anos é insaciável. E acredite neles! Eles são os Doutores!

Se você não os conhece ainda, vale a pena ler o nosso post especial sobre os 11 “doctors”  da Steven Moffat!

Agora fala, mal pode esperar para conferir a série? Confira Doctor Who na BBC Brasil e também na TV Cultura.

 

Texto produzido por Clara Lima, Manuella Vieira e Luik Leão.

[DOCTOR WHO 50 ANOS] Relembre os Companions da nova versão da série

Data/Hora 23/11/2013, 12:15. Autor
Categorias Especiais


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Não é todo dia que vemos uma série fazer 50 anos! Doctor Who estreou na televisão britânica há exatamente meio século – 23 de novembro de 1963 – e conquistou uma legião de fãs apaixonados de diversas gerações. É amor passado de pai para filho, de avô para neto. Teve gente que cresceu acompanhando as aventuras do Doutor cujo nome era desconhecido, teve gente que descobriu o seriado mais recentemente – a versão mais nova da série está no ar desde 2005, enquanto a primeira foi exibida de 1963 a 1989 e teve, ainda, uma tentativa de piloto em 1996.

Hoje, no aniversário da série mais tradicional que já existiu, a gente convida os Whovians para embarcar na nossa nave do tempo e relembrar todos os atores e alguns dos companions que já passaram pelo programa. Aceita ser o nosso acompanhante nessa viagem? Allons-y!

Obs: como a lista de companions é gigante e inviável, resolvemos dedicar o especial aos acompanhantes do Doutor da nova versão do seriado, que estreou em 2005.

[DOCTOR WHO 50 ANOS] Relembre os Doctors da série

COMPANIONS:

Rose Tyler (Billie Piper)

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Billie Piper é atriz e cantora e ficou conhecida por viver a primeira Companion da nona e décima encarnações do Doctor, na nova geração de Doctor Who. A atriz interpretou Rose Tyler, personagem que teve uma relação muito próxima e romântica das duas encarnações. Fugiu com o 9th Doctor e, dentre suas aventuras, destruiu uma frota de Daleks. Para isso, ela  -sem saber – absorveu o Time Vortex e o 9th Doctor, para salvar sua vida, se sacrificou absorvendo o Time Vortex e logo em seguida se regenerou na frente da garota. Com o 10th Doctor, sobreviveu à batalha de Canary Whalf, mas foi parar em universo alternativo, separado do Doctor. Depois de sua participação em Doctor Who, a atriz protagonizou a série inglesa Secret Diary of a Call Girl, em 2007. Seu trabalho mais recente é na série Penny Dreadful, que ainda está em produção.

Mickey Smith (Noel Clarke)

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Apareceu na série, pela primeira vez, em 2005, no episódio de estreia da nova versão de Doctor Who, intitulado Rose. Não por acaso, o personagem era justamente o namorado da personagem Rose (Billie Piper), que, na ocasião, foi convidada para ser a acompanhante do Doutor. No segundo ano, ele retorna à série como acompanhante do protagonista, mas vai viver aventuras próprias na temporada seguinte. Ele, então, volta para o quarto ano do show. Sua última aparição como personagem recorrente foi em 2010, no episódio The End of Time.

Noel Clarke é um ator inglês vencedor do BAFTA, considerado o Oscar britânico.  Além de Doctor Who, seu trabalho de maior reconhecimento é no filme Além da Escuridão: Star Trek, em que interpretou Thomas Harewood. Ele tem 37 anos.

Captain Jack (John Barrowman)

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Apareceu na série no nono episódio da primeira temporada, ainda em 2005, e nela ficou até 2010. Jack também era um viajante do tempo e um homem de ação. Ele também foi o primeiro personagem bissexual em uma série popular no Reino Unido, tendo ganhado enorme destaque. Em 2006, Jack se tornou protagonista de Torchwood, uma série derivada de Doctor Who, que durou quatro temporadas e terminou em 2011. O trabalho no spin-off rendeu a Barrowman uma indicação ao BAFTA em 2007.

John Barrowman tem 46 anos, é homossexual e ativista das causas gays. Ele tem uma extensa lista de trabalhos no teatro, televisão e cinema e, atualmente, pode ser visto na série Arrow, da CW, como o personagem Malcolm Merlyn. Ele também é cantor e tem alguns discos lançados. O último, John Barrowman, foi produzido em 2010.

Martha Jones (Freema Agyeman)

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Martha era estudante de Medicina quando foi convidada pelo Doutor para acompanha-lo nas viagens no tempo. Ela estreou na série em 2007, ano em que foi acompanhante do protagonista, mas sua última participação no seriado foi em 2010 – quando, não tendo seu amor pelo Doutor correspondido, foi viver a própria vida. Martha se casou com Mickey Smith e apareceu no spin-off Torchwood. Ela foi a primeira acompanhante negra do Doutor.

Freema Agyeman iniciou sua carreira televisiva em 2003, em uma participação na série britânica Crossroads. Desde então, ela acumula trabalhos na TV, como em Law & Order: Reino Unido. Sua estreia na TV americana aconteceu em 2013, na série The Carrie Diaries, da CW, em que ela interpreta uma importante editora de revista de Moda. A atriz tem 34 anos.

Donna Noble (Catherine Tate)

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Catherine Tate foi a responsável por dar vida a Donna Noble, uma das Companions do décimo Doctor e, como descrita por ele, a mulher mais importante de toda Criação. Foi a responsável por salvar toda a Realidade dos Daleks e de Davros. Em uma batalha com Davros, ela é eletrocutada e ganha a melhor parte do Doctor: sua mente. A partir daí, é criada a Donna-Doctor que usa seu intelecto para ajudar a colocar os 26 planetas desaparecidos de volta em seus lugares no Universo. Como consequência da Meta-Crise Humano/Time Lord, Donna tem sua mente sobrecarregada e, para salvar sua vida, o Doctor apaga todas as memórias de suas aventuras juntos. Após seu trabalho em Doctor Who, a atriz participou de The Office e seu trabalho mais recente é na comédia inglesa Big School.

Wilfred Mott (Bernard Cribbins)

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Wilfred Mott era avô materno de Donna Noble (Catherine Tate), personagem que também foi acompanhante do Doutor. “Will” ajudava a neta a esconder o segredo de todos, pois se orgulhava disso. Ele serviu como acompanhante do Doctor no episódio The End of Time, um especial de Natal que foi ao ar entre 2009 e 2010 (e é tido, por muitos fãs, como “o melhor” dos tradicionais especiais natalinos da série). Will foi o último acompanhante do décimo Doutor.

Bernard Cribbins é um ator britânico de 84 anos, que iniciou a carreira ainda na década de 1950. Ele tem uma extensa filmografia, prevalecendo os trabalhos na televisão. Sua aparição mais recente é na série Old Jack’s Boat (2013), desenvolvida pela BBC.

Amy Pond (Karen Gillan)

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Amelia Jessica Pond, melhor conhecida como Amy Pond, foi a primeira companion do 11th Doctor. Ela conheceu o Doctor logo após sua regeneração e ela era apenas uma garotinha. Ela o reencontrou doze anos depois, tempo pelo qual ela ficou esperando por seu “Raggedy Doctor” (apelido que ela deu à ela quando se conheceram), por isso ela ficou conhecida como A Garota Que Esperou. A relação dos dois pode ser comparada com a do Peter Pan e da Wendy, pois ele foi seu amigo imaginário na infância e depois se tornou seu melhor amigo. Os dois viajaram juntos por mais de uma década, até que ela e Rory foram mandados para a Nova York 1938 pelos Weeping Angels e aquilo se tornou um ponto fixo no tempo, impedindo o Doctor de vê-los novamente.

Karen Gillan é uam das atrizes escocesas mais requisitadas atualmente. Antes de Doctor Who, ela trabalhava como modelo e fazia participações especiais em programas de comédia do Reino Unido. Seus trabalhos mais recentes na TV são o telefilme We’ll take Manhattan, em que ela interpreta a modelo britânica Jean Shrimpton, e a série de comédia NTSF: SD: SUV, do canal Adult Swim. Ela também está consolidando sua carreira no cinema, com filmes como Not Another Happy Ending, filme independente escocês no qual inetrpreta uma escritora com bloqueio de criatividade, e o aguardado Guardiões da Galáxia, da Marvel, em que interpreta a vilã Nebula, papel pelo qual ela raspou o cabelo.

Rory Williams (Arthur Darvill)

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Rory Williams (ou Rory Pond, como Amy prefere), era o namorado e, mais tarde, marido de Amy e o primeiro Companion homem oficial da nova série. Rory começou como um simples coadjuvante, meio como Mickey na primeira temporada, mas sua participação foi crescendo com o tempo, até ele se tornar um personagem imprescindível na série no final da quinta temporada, em que ele, transformado em auton e achando ser um centurião romano, se dispõe a proteger Amy enquanto ela está presa na Pandorica durante dois mil anos, o tornando o Último Centurião.

Arthur Darvill começou sua carreir no teatro. Sua peça mais famosa na época foi Swimming With Sharks, que ele contracenou com seu futuro parceiro na TV Matt Smith (11th Doctor). Atualmente, ele está no elenco da série policial Broadchurch, estrelada por David Tennant (10th Doctor) e também participou da minissérie The White Queen, interpretando Henry Stafford, Duque de Buckingham. Ele também tem uma carreira musical e é vocalista da banda indie Edmund, além de ter participado da adaptação para o teatro de Once (Apenas Uma Vez).

River Song (Alex Kingston)

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Hello, Sweetie! Muito antes de interpretar a maravilhosa River Song, Alex Kingston ficou mundialmente conhecida como Elizabeth Corday, uma cirurgiã britânica no famoso drama médico ER, no final da década de 90. Desde então, Kingston tem concentrado sua carreira na televisão, pricipalmente nos Estados Unidos e participou de séries como Without a Trace, CSI, FlashForward, Law & Order e Private Practice. Ela também participou dos testes para a escolha da atriz que faria Lynette Scavo em Desperate Housewives, mas acabou perdendo o papel para Felicity Huffman por ter um corpo muito cheio de curvas, segundo ela. Na Inglaterra, foi a protagonista da série Hope Springs, da BBC (2009), e Mrs Bennet no aclamado especial da ITV, Lost in Austen. No teatro, Kingston atuou em West End na produção One Flew Over the Cuckoo’s Nest, de 2006. Seus últimos trabalhos contam com uma participação na série Arrow e o papel principal da peça Macbeth.

Clara Oswald (Jenna-Louise Coleman)

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Antes de ser a Impossible Girl, a lindíssima Jenna-Louise Coleman fez uma participação no filme Capitão America, como Connie, namorada de Bucky, amigo do Capitão América na década de 40. Ela fez sua estreia na televisão em 2005, entrando para o elenco da novela Emmerdale da ITV, onde permaneceu por quatro anos (sim, os ingleses gostam de novelas intermináveis, assim como os americanos). Coleman também participou, em 2009, da quinta temporada de Waterloo Road, drama da BBC, e de um especial inglês sobre o Titanic, em 2012. E morram de inveja garotas: Jenna atualmente namora o gatíssimo Richard Madden, o Robb Stark de Game of Thrones.

Comemoração oficial

Hoje, a BBC exibe um especial de aniversário de Doctor Who, intitulado The Day of Doctor. No episódio de 75 minutos de duração, está confirmado que David Tennant irá aparecer (com a possibilidade, ainda, de outros atores antigos do seriado). No Brasil, o episódio será apresentado nas salas de cinema da rede Cinemark e às 17h50, na TV, pela BBC HD.

*O especial contém textos de Carol Cadinelli, Gabriela Pagano, Karina Mochetti, Lucas Victor, Maísa França e Vinícius de Freitas. 

[DOCTOR WHO 50 ANOS] Relembre os Doctors da série

Data/Hora 23/11/2013, 12:15. Autor
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Não é todo dia que vemos uma série fazer 50 anos! Doctor Who estreou na televisão britânica há exatamente meio século – 23 de novembro de 1963 – e conquistou uma legião de fãs apaixonados de diversas gerações. É amor passado de pai para filho, de avô para neto. Teve gente que cresceu acompanhando as aventuras do Doutor cujo nome era desconhecido, teve gente que descobriu o seriado mais recentemente – a versão mais nova da série está no ar desde 2005, enquanto a primeira foi exibida de 1963 a 1989 e teve, ainda, uma tentativa de piloto em 1996.

Hoje, no aniversário da série mais tradicional que já existiu, a gente convida os Whovians para embarcar na nossa nave do tempo e relembrar todos os atores e alguns dos companions que já passaram pelo programa. Aceita ser o nosso acompanhante nessa viagem? Allons-y!

[DOCTOR WHO 50 ANOS] Relembre os Companions da nova versão da série 

DOUTORES:

William Hartnell – Primeiro Doutor (1963-1966)

hartnell

O primeiro Doctor e, portanto, o que deu origem a tudo, foi William Hartnell. Em um tempo em que tudo na televisão era escasso, Hartnell conseguiu lançar, com a personalidade irônica, genial e enérgica dada ao Doctor, uma franquia que hoje faz 50 anos. O First é um Doctor, inicialmente, contido e que faz de tudo para proteger sua amada neta Susan – uma garotinha bem enjoadinha, mas de bom coração. A faceta irônica e genial, meio cientista maluco e descobridor do primeiro Doctor vai sendo apresentada ao longo dos arcos, e é o que nos faz cair de amores por ele.

Hartnell brilha. Seu principal papel na carreira foi o primeiro Doctor, em 1963, e se não tivesse sido por seu trabalho incrível, Doctor Who não teria chegado a hoje, ao décimo segundo Doctor, ao quinquagésimo aniversário. Sem um primeiro, não tem como haver um segundo, um terceiro, muito menos um décimo segundo (ou décimo terceiro, como afirmam os whovians mais preciosistas), e este é um grande motivo para se dizer “Obrigada, Hartnell, por ter sido o primeiro Doctor mais genial que poderia ter existido”. O ator morreu em 1975, aos 67 anos, vítima de uma insuficiência cardíaca depois de lutar contra uma doença cerebrovascular.

Patrick Troughton – Segundo Doutor (1966-1969)

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Patrick Troughton foi o segundo ator a interpretar o Doutor, em 1966. Ele substituiu William Hartnell, o primeiro Doctor, e foi então que se iniciou a mitologia da reencarnação do personagem central da série. Essa foi a solução encontrada pela BBC para substituir o protagonista de um programa sem prejudicar a série. Throughton chegou a Doctor Who com a missão de dar vida a um Doutor mais leve e cômico, um tanto mímico. Ele ficou no posto até 1969, quando sua versão sofreu, então, a “regeneração”.

O ator começou nas artes cênicas em telefilmes inspirados na obra de Shakespeare, tendo estreado no cinema em 1948, no filme Escape, que também tinha Hartnell no elenco. Seu último trabalho na TV foi na série Knights of God, de 1987, ano em que morreu devido a um ataque cardíaco.

Jon Pertwee – Terceiro Doutor (1970-1974)

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Jon Pertwee começou a carreira bem longe da televisão: como oficial da inteligência naval britânica durante a Segunda Guerra Mundial. Mais tarde, ele estreou em um programa de rádio da BBC, como ator de comédia. Ele entrou em Doctor Who quando Throuton decidiu deixar a série e, então, ele demonstrou interesse em viver o personagem. Seu Doutor é considerado extravagante e ficou no ar entre 1970 e 1974. O ator morreu em 1996, vítima de um ataque cardíaco.

Tom Baker – Quarto Doutor (1974-1981)

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É difícil dizer o que faz o Fourth um Doctor tão marcante e impressionante. Provavelmente, tudo começa no figurino. Quem não acha a roupa do Tom Baker a mais marcante da Era Clássica ou do show como um todo? Cachecol enorme, todo colorido, refletindo o período Hippie em que atuou como Doctor (1974 até 1981), seu chapéu de espião, calças jeans e blusas estampadas, além do quase sempre presente lenço ao redor do pescoço. É uma roupa que deixa uma impressão forte.

Foi um dos primeiros Doctors a usar o humor insano como a forma de se safar de problemas. Quem mais ofereceria um jelly baby para um vilão que quer tragar todo o Universo ou Ex-ter-mi-nar toda a forma de vida orgânica? Esse humor serviu de inspiração para a adequação de Doctors da nova Era, como o Tenth (de Tennant) e o Eleventh (de Smith).Mas só o ator não faz o personagem tão bom. De nada adianta um ótimo Doctor se os arcos são ruins. Com vilões incríveis e retornos triunfais, não havia como se esquecer deste Doctor fantástico e um dos favoritos dos Whovians ao redor do mundo. Portanto, cuidado, “você está pisando em meu cachecol!”

Tom Baker iniciou a carreira de ator na televisão, na década de 1960, quando participou de diversos seriados britânicos. Já em 2003, ele entrou para o mundo das dublagens, narrando jogos eletrônicos (Little Britain e Little Britain: The Video Game), mas continuou com sua paixão em atuar, tendo vivido o Frederick Treves no filme para televisão Agatha Christe’s Marple: Towards Zero (2007). Ele tem 79 anos.

Peter Davison – Quinto Doutor (1981-1984)

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Peter Davison é um ator extremamente respeitado no Reino Unido, com uma carreira extensa, principalmente, na TV e no teatro. Davison deu vida à quinta encarnação do Doctor quando tinha 29 anos e, na época, foi o ator mais jovem a interpretar o Doctor (recorde ultrapassado por Matt Smith, que estreou na série com 26 anos, em 2010). Por ser mais novo, sua versão do Doctor er amais humana e bondosa do que as outras, mas, em compensação, ele sofria muito mais com suas perdas. Sua estréia na série foi no episódio Logopolis, em 1981, já começando na série com um time de companions: Nyssa, Tegan Jovanka e Adric. Seu vilão mais marcante foi o Master, com o qual tinha uma relação de amor e ódio.

Davison era muito popular na TV britânica nos anos 1980, pois, além de protagonizar Doctor Who, ele também interpretava o veterinário Tristan Farnon na popular série All Creatures Great and Small. Sua participação mais recente na TV foi na série Law & Order: UK. Ele também participou de inúmeras peças britânicas, incluindo clássicos como Midsummer Night’s Dream e Hamlet, além de ter interpretado o Príncipe em uma versão de Cinderella. Sua peça mais recente é a adaptação musical de Legally Blond (Legalmente Loira).

Colin Baker – Sexto Doutor (1984-1986)

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Colin Baker estreou na televisão ainda na adolescência, no seriado My Wife’s Sister, de 1956. Apesar disso, e de ter participado de alguns musicas no colégio em que estudava, Baker chegou a cursar a faculdade de Direito, que, depois, largou para se dedicar às artes dramáticas. Em 1970, ele, então, retornou à TV e deu continuidade de vez à carreira, no seriado The Adventures of Don Quick e, em seguida, em Roads to Freedom, da BBC.

Baker estreou em Doctor Who em 1984 e deu vida ao sexto Doutor. Na época, a série passava por diversas mudanças no roteiro e o personagem central ganhou um ar mais arrogante, que não agradou todos os fãs do programa. Baker deixou a série em 1986 e, mais tarde, participou de áudio dramas do seriado, em que ele voltou a dar voz ao Doutor. Em 2012, ele esteve no reality show I’m a Celebrity…Get Me Out of Here!, produzido pela ITV, e terminou em oitavo lugar. Ele tem 70 anos.

Sylvester McCoy – Sétimo Doutor (1987-1989)

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Nascido Percy James Patrick Kent-Smith, Sylvester McCoy ganhou o pseudônimo artístico após participar de uma peça de teatro cômica em Londres. O ator começou a carreira nos palcos e por lá ficou até estrear na TV, na série Vision On, da década de 60. No cinema, ele estreou no filme Dracula, com direção de John Badhan e lançado em 1979. O papel mais recente do ator no cinema é no blockbuster O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, que chegou às telonas no final de 2012. McCoy estará nas outras duas produções da franquia cinematográfica de Peter Jackson.

Mccoy viveu o sétimo Doutor de Doctor Who e chegou em um momento delicado do seriado: ele vinha para substituir Colin Baker, cuja encarnação do personagem era repleta de mudanças e não necessariamente conquistou simpatia. A atuação de McCoy foi ficando mais sombria com o tempo. Sua primeira aparição na série foi no episódio Time and the Rani, em 1987, e a última em Survival, de 1989. Ele ainda apareceu em Doctor Who – O Filme, lançado em 1996, em que morreu e então o oitavo doutor foi regenerado, agora sob a pele do ator Paul McGann. Ele tem 70 anos.

Paul McGann – Oitavo Doutor (1996)

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Paul McGann teve sua estreia na TV com a série britânica Give Us a Break, em 1983. A partir daí, trabalhou em diversos filmes e séries de TV e, em 1996, foi o responsável por interpretar a 8ª encarnação do Doctor e fez sua primeira aparição como o personagem no telefilme Doctor Who: o Senhor do Tempo, numa tentativa da BCC de reviver a série. Sua personalidade é romântica e gentil e é conhecido por usar peças de roupa da Era Vitoriana. Sua última aparição aconteceu no episódio The Night of The Doctor (2013). Paul McGann pôde ser visto mais recentemento na série Ripper Street.

Christopher Eccleston – Nono Doutor (2005)

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Christopher Eccleston é um ator britânico com vasto currículo no cinema e na TV. Sua carreira foi alavancada quando interpretou Derek Bentley, em O Segredo de Uma Sentença (Let Him Have It), filme de 1991. Em Doctor Who, deu vida a 9ª encarnação do Doctor em 2005, numa tentativa (que deu super certo) da BBC de reviver a série. Por se tratar de um sobrevivente da Última Grande Guerra Temporal, essa encarnação (na qual a regeneração não é mostrada) do Doctor é direta, pensativa, violenta e misteriosa, contrapondo a sensibilidade de sua versão anterior. Sua primeira aparição na série foi no episódio Rose (2005) e sua última aparição, no episódio The Parting of the Ways (2005). Christopher Eccleston pôde ser visto mais recentemente no filme Thor: O Mundo Sombrio, interpretando o vilão Malekith

David Tennant – Décimo Doutor (2005-2010)

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David Tennant já possuía uma carreira bem estabelecida quando foi anunciado como a décima geração do Doctor em 2005. Ele foi o protagonista da série britânica Casanova e deu vida ao Bartolomeu Crouch Jr., um dos fiéis seguidores de Voldemort, no filme Harry Potter e o Cálice de Fogo. Tennant sempre amou Doctor Who e participou de alguns episódios na BBC Radio anos antes de ser escolhido para fazer o papel dos seus sonhos. Com certeza, Tennant deixou esse amor pela série transparecer em seus 5 anos como Doctor. Em 2006, ele foi eleito o melhor Doutor pelos leitores da revista Doctor Who Magazine, vencendo o grande favorito Tom Baker. Sua despedida da série, em 2010, é sem dúvida uma das mais emocionantes. Ele também foi Hamlet na aclamada produção da Royal Shakespeare Company, em 2008, e atualmente está de volta no papel principal na peça Richard II. Uma curiosidade é que Tennant é casado com Georgia Moffett, que fez o papel da filha do Doctor no episódio The Doctor’s Daughter, de 2008. Na vida real, Moffett é filha de Peter Davison, o Quinto Doctor.

Matt Smith – 11º Doutor (2010-2013)

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Matt Smith é o ator mais jovem a encarnar o Doctor. Nascido em 1982, ele apareceu na pele do personagem pela primeira vez no início de 2010, com apenas 26 anos. Agora, quase quatro anos depois, ele se despede do papel em alta e deixando claro que ele não era jovem demais como muitos questionaram. Antes de se consagrar na TV como o Décimo-Primeiro Doctor, Smith tinha uma carreira mais focada no teatro. Ele participou de algumas das peças do Royal National Theatre, como On the Shore of the Wide World e The History Boys e, em 2007, fez sua estreia em West End com a peça Swimming with Sharks. Na televisão, Smith protagonizou as séries The Ruby in the Smoke e The Shadow in the North, ao lado de Billie Piper (a querida Rose Tyler). Eles contracenaram juntos uma terceira vez em um episódio da série Secret Diary of a Call Girl, em que Piper faz a protagonista. Resta sabermos o que Smith nos aguarda para o ano que vem, depois que deixar o papel do Doctor para Peter Capaldi.

Peter Capaldi – 12º Doutor (2013 -)

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Peter Capaldi ainda não é um Doctor. Ele ainda não exerceu o papel icônico do viajante do tempo. Mas por pouco tempo.

O criador do programa, Steven Moffat, amado e odiado ao mesmo tempo por seus seguidores em Sherlock e Doctor Who, não satisfeito em nos deixar aterrorizados por coisas banais como anjos de pedra, máscaras de gás e sombras no chão, resolveu que [spoiler alert] matará nosso adorado Eleventh, Matt Smith. Ainda não satisfeito com isso, a morte acontecerá no episódio especial de Natal. Pois é. Lidem com isso. [fim do spoiler]

Apesar de grande parte do fandom ser do sexo feminino e, em regra, apaixonada por Tennant e Smith, outra grande parte adotou, em 4 de agosto deste ano, Peter Capaldi como o novo Doctor. Claro, houve protestos, mas nada muito grave. O que motivou os protestos, você pergunta? A idade do ator que é de 55 anos. Que, por acaso – ou não, nunca se sabe com o Moffat – é a idade que o Hartnell começou no papel.

Os Whovians mais antigos, aqueles que já viram a série clássica, em sua maioria, adoraram a nova ideia. Desde Eccleston, a idade dos Doctors vem diminuindo e agora, com Peter, há uma volta às origens. Só nos resta esperar. E chorar, muito, no Natal. Maldito Moffat!

Peter Capaldi já participou de um episódio de Doctor Who, como Caecillius, e da série derivada Torchwood, como John Frobisher. Fora do Whoniverse, participou, principalmente, de World War Z (com o nome, nos créditos de W.H.O. Doctor) e The Thick of It, onde era Malcolm Tucker.

John Hurt (?)

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Ninguém sabe ao certo qual a função de John Hurt em Doctor Who, mas, no último episódio da sétima temporada da série, ele foi introduzido como o “Doutor”. Sabe-se que o próximo protagonista do seriado é o ator Peter Capaldi, sendo assim, Hurt não seria a reencarnação futura do Doctor?

O que a gente sabe, ao certo, é que Hurt é um ator consagrado no mundo inteiro, tendo uma extensa lista de trabalhos em seu currículo. Ele estreou na TV em 1962 e já foi indicado ao Oscar duas vezes: a primeira, em 1979, por O Expresso da Meia-Noite (que lhe rendeu o Globo de Ouro) e a segunda, em 1981, por O Homem Elefante. Nos últimos anos, ele participou dos diversos filmes da franquia Harry Potter e das cinco temporadas de As Aventuras de Merlin, da BBC. Ele tem 73 anos.

Comemoração oficial

Hoje, a BBC exibe um especial de aniversário de Doctor Who, intitulado The Day of Doctor. No episódio de 75 minutos de duração, está confirmado que David Tennant irá aparecer (com a possibilidade, ainda, de outros atores antigos do seriado). No Brasil, o episódio será apresentado nas salas de cinema da rede Cinemark e às 17h50, na TV, pela BBC HD.

 

*O especial contém textos de Carol Cadinelli, Gabriela Pagano, Karina Mochetti, Lucas Victor, Maísa França e Vinícius de Freitas.

Há 50 anos, morria J. F. Kennedy. Relembre a história do presidente dos EUA contada na minissérie ‘The Kennedys’

Data/Hora 22/11/2013, 13:41. Autor
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22 de novembro, e o mundo se cala por um minuto. Há exatos 50 anos, às 12h30min  (16h30min de Brasília), um tiro acertava o 35º presidente dos Estados Unidos, enquanto ele participava de um desfilo em carro aberto, na cidade de Dallas, no Texas,

Todos os anos, no exato momento em que John Fitzgerald Kennedy foi baleado, os sinos das igrejas da capital texana se dobram e o silêncio toda conta do local. Esse é um jeito de manter viva a memória de um dos presidentes estadunidenses mais populares de todos os tempos. Outra maneira é perpetuando a imagem de JFK contando sua história em filmes, documentários e séries.  A mais recente foi a minissérie The Kennedys, que foi exibida aqui no Brasil pelo canal A&E.

Desenvolvida em 2011, pelo History Channel, e produzida pela parceria entre a Muse Entertainment e a Asylum Entertainment, The Kennedys teve um custo de US$ 30 milhões, e a exibição impedida pela a família do presidente. A série foi então resgatada pelo canal a cabo Reelz, e mostrou um Kennedy apático – para não dizer patético-, longe da imagem de super-herói estrela que ele tem até hoje.

Estrelada por Greg Kinnear, Katie Holmes, Barry Pepper, Tom Wilkinson, Jake Beale, Kristin Booth, Rachel Wilson, Serge Houde, Chris Diamantopoulos e Kristin Adams, entre outros, a história levou prêmios nos Emmys, Guild Awards e Gemini.

Misturando imagens de arquivo, cenas reais e muita conspiração, The Kennedys fala da relação da família, de origem irlandesa, com a máfia e também a díficil relação entre os Estados Unidos e a Cuba de Fidel Castro.

A minissérie consegue cativar os fãs de história e de romance, e tem uma dinâmica bastante acelerada, passando pelos principais pontos da história. Em tempo,

5 motivos para assistir The Kennedys

5. A História

Se você gosta de História, vale a pena conferir essa versão do assassinato do presidente Kennedy. Além disso, a série é recheada de fatos da vida real que circundaram a vida de JFK e as nações do mundo, como a luta por Direitos Humanos nos Estados Unidos e a Guerra Fria.

4. Katie e Greg

Da garota prodígio de Dawson’s Creek sobrou apenas o sorriso torto, Katie Holmes mostrou na minissérie que consegue muito bem encarar um papel dramático mais adulto. Ela transforma-se na amada Jackie Kennedy que o público conhecia, e na que o público apenas poderia imagina. Já Greg Kinnear está de assustar. Acertou em cheio a profundidade do papel, e a dificuldade de ser espontâneo reproduzindo o carregado sotaque do presidente.

3. A narrativa

A série acompanha os momentos finais de Kennedy, misturando o presente e o passado por meio de flashbacks. A narrativa usa dessa técnica para mostrar como o passado interferiu nas atitudes do presidente. Como por exemplo, a perda do irmão Joe na II Guerra e seu alistamento na marinha, mesmo tento problemas sérios na coluna.

2. Cenário e figurino
Uma coisa que você não pode negar é que os Kennedy tinham estilo. E o figurino da série não faz vergonha. Aliás, o custo da produção poderia se justificar apenas pelo cuidado que tiveram com a reconstituição de época, por meio do figurino e do cenário.

1. O ponto de vista controverso
Um das versões mais controversas da série. John F. Kennedy e  Jackie eram considerados como realeza nos Estados Unidos. E por décadas, a imagem deles era exatamente essa. Pois bem, a imagem. Porque os bastidores de tudo aquilo parece nunca ter ganho o merecido destaque. Ao menos na versão da minissérie.

 

A minissérie está disponível em DVD e Bluray apenas lá fora e sem previsão para chegar no Brasil.

Universal não exibirá ‘Law & Order: SVU’ e ‘Chicago Fire’ na próxima semana

Data/Hora 21/11/2013, 10:48. Autor
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No dia 26 de novembro, o Canal Universal  fará uma breve pausa na exibição dos episódios inéditos das séries Law & Order: Special Victims Unit e Chicago Fire.

Neste dia, o canal reapresentará o primeiro episódio das temporadas atuais de ambas as séries. Os inéditos de Law & Order: Special Victims Unit e Chicago Fire voltam ao ar no dia 3 de dezembro.

Law & Order: Special Victims Unit pertence à franquia de séries Law & Order e narra a vida e os crimes do grupo de elite da Unidade de Vitimas Especiais do Departamento de Policia de Nova Iorque. A série está na décima quarta temporada, e a NBC, rede americana que transmite o seriado nos Estados Unidos, já encomendou mais uma temporada para o próximo ano.

Já Chicago Fire, estreou em outubro de 2012, também na NBC. A série foi criada por Michael Brandt e Derek Hass, e produzida pelo criador de  Law & Order,Dick Wolf. A história gira em torno da vida dos bombeiros e paramédicos que trabalham no Corpo de Bombeiros de Chicago no departamento do Caminhão 81, Carro-Pipa 51, Esquadrão de Resgate 3, Ambulância 61 e Batalhão 25.

Confira a programação do dia 26 de novembro:

22h – “Chicago Fire” – A Problem House – 1º episódio – 2ª temporada
23h – “Law & Order: SVU” – Surrender Benson – 1º episódio – 15ª temporada

Dia Nacional da Consciência Negra: eles enfrentaram o preconceito e venceram!

Data/Hora 20/11/2013, 11:47. Autor
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Hoje, 20 de novembro, é celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra, data escolhida para que a gente pare e reflita sobre a inserção dos negros na sociedade brasileira. O dia foi definido por se tratar do aniversário de morte do Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, um dos maiores refúgios dos escravos africanos que já existiu no Brasil. Zumbi morreu em 1695, após ser traído por um ex-companheiro e capturado por bandeirantes. A cabeça dele foi cortada, salgada e, então, entregue ao governador Melo de Castro. Zumbi lutou contra a escravatura no Brasil Colonial e é  considerado uma marca da liberdade. Apesar de a data ser celebrada no calendário brasileiro – sendo, inclusive, feriado em diversas cidades – e o Brasil ter sido um dos últimos países a declarar o fim da escravidão, o preconceito racial e as dificuldades enfrentadas pelos negros não são exclusividade de nosso país. Nos Estados Unidos, por exemplo, os estados sulistas, como a Carolina do Sul, demoraram a libertar seus escravos e as dificuldades impostas aos seus decentes se estenderam por séculos, tendo sido retratadas em diversas séries televisivas. Na Inglaterra não é diferente.

A consciência negra é um tema universal e deve ser celebrado todos os dias. Mas, hoje, o TeleSéries faz uma homenagem e escolhe alguns personagens negros da telinha para representar os afro-descendentes do mundo inteiro. O especial vai ao ar hoje, dia 20, mas a gente espera que, ao longo dos 365 dias do ano, leitores possam se encantar e se inspirar por essas histórias de seres humanos – e vencedores.

Copper – Dr. Freeman

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Na série Copper, cancelada recentemente pela BBC America, o tema de escravidão tinha papel importante na história. É que a série se passava na segunda metade do século 19 e narrava as consequências da Guerra Civil Americana – também conhecida como Guerra de Secessão. Na época, por interesses econômicos, estados nortistas americanos (de economia industrial) eram contra a escravatura, enquanto estados sulistas (economia agrária) eram a favor da mão-de-obra escrava. A eleição de Abraham Lincoln na presidência, atendendo aos interesses nortistas, foi o estopim do conflito, considerado o detentor do maior número de vítimas em um combate nos Estados Unidos (foram aproximadamente 600 mil mortos). A guerra, que se iniciou em 1861, terminou em 1865, com vitória daqueles que lutavam pelo fim da escravidão. Copper começa em 1864, no bairro Nova Iorquino de Five Points, tomado por drogas, violência e prostituição. Lá, um imigrante irlandês, o detetive Kevin Corcoran (Tom Weston-Jones), tenta fazer justiça aos menos favorecidos. Nesse contexto, destaca-se a figura do Dr. Matthew Freeman (Ato Essandoh), um médico afro-descente que ajuda Corcoran a decifrar as causas de alguns assassinatos, bem como a tratar feridos e doentes. O Dr. Freeman é um ex-escravo que lutou durante a Guerra Civil, no lado de Lincoln, e, durante o conflito, amputou a perna de Robert Morehouse (Kyle Schmid) – o herdeiro de um influente industriário americano e, mais tarde, prefeito de Nova Iorque -, salvando-lhe a vida. Na série, por diversas vezes, ele é obrigado a enfrentar o preconceito de muitos pacientes brancos que se recusavam a ser tratados por um médico negro. Freeman era casado com Sara (Tessa Thompson), uma mulher negra livre que o auxiliava no tratamento de seus pacientes. Sara era forte e destemida para os padrões da época e viu os dois irmãos serem queimados em um poste, em Five Points, por um grupo de imigrantes preconceituosos. A mãe dela ainda era escrava em uma fazenda no sul do país. Com a ajuda de uma amiga inglesa da alta sociedade, Elizabeth Haverford (Anastasia Griffith), Sara consegue comprar a mãe de um fazendeiro e a senhora pode, então, experimentar a liberdade pela primeira vez na vida – condição a qual ela não consegue se adaptar.

Copper Dr Freeman

Durante as duas temporadas de Copper, os afro-descendentes americanos foram retratados com intensidade, destacando as dificuldades e preconceitos (muitas vezes, sob forma de violência física) que os cidadãos precisavam enfrentar, mesmo sendo homens livres, em um dos países que, por muitos anos, foi o símbolo do preconceito racial.

Doctor Who – Martha Jones

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Martha pode ser considerada uma das companions mais inteligentes e capazes da história de Doctor Who. Desde sua estréia na série, no episódio Smith and Jones, ela demonstrou coragem, resistência, força de vontade e, acima de tudo, um intelecto brilhante. Residente de Medicina, Martha quase sempre estava com seu pensamento em sincronia com o Doctor, muitas vezes, solucionando o problema antes dele, situação que gerou o bordão dito, frequentemente, pelo Doctor: Oh, Martha Jones, you’re brilliant. Mas as coisas não eram fáceis para ela. Martha precisava provar, o tempo todo, que era capaz e, muitas vezes, não tinha o reconhecimento devido, sofrendo preconceito por ser negra. O caso mais grave foi no episódio The Family of Blood, em que ela e o Doctor viajam para 1913. Na ocasião, o Doctor perdeu a memória e começou a pensar que era um professor – ela, então, se disfarçou de empregada da escola para protegê-­lo. Em determinado momento do episódio, Martha conta à Joan, uma enfermeira da escola, que está estudando para se tornar uma doutora. Joan diz que era impossível uma empregada se tornar uma doutora, ainda mais uma de sua cor. Mas Martha não deixa por isso mesmo e cita TODOS os ossos da mão, provando sua capacidade! Se você for residente de Medicina, faça o teste e veja se você consegue citar todos os ossos da mão. Uma badass de primeiríssima categoria.

Downton Abbey – Jack Ross

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Jack é o primeiro personagem negro de Downton Abbey, fato que por si só já diz muita coisa sobre o personagem. Um cantor de jazz negro na Inglaterra dos anos 20. O preconceito racial era quase um hobby, ainda mais entre a aristocracia, que mantinha a ideia de “pureza racial”, sendo impensável a união entre pessoas de raças diferentes. E é nesse cenário que o pobre Jack vive seu caso de amor com Lady Rose, a sobrinha do Conde de Grantham.

Jack é um gentleman em todos os sentidos da palavra, além de ser um ótimo cantor, e claro que isso não passou despercebido por Rose, que se encantou pelo rapaz logo de cara. Os dois viveram um romance intenso, e planejavam até se casar, mas Jack foi advertido por Mary sobre todo o sofrimento que Rose iria ter que enfrentar – e ele percebeu que não queria uma vida assim para ela e abriu mão de sua amada por tamanho desgosto. Simplesmente revoltante. E mais revoltante ainda é pensar que hoje, mais de oitenta anos depois, ainda existam pessoas que tenham esse pensamento.

House M.D. – Dr. Foreman

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Foreman, Eric Foreman M.D.; Neurologista, o único membro perene da equipe de House durante os oito anos da série – mesmo quando já não subordinado a ele. É notabilíssimo o seu sucesso, certo? Certo, mas não dá para dizer que foi fácil para o doutor chegar aonde chegou, também devido ao preconceito. Foreman, um médico negro, traz uma história familiar complicada: a mãe sofre do Mal de Alzheimer e o irmão está na cadeia por envolvimento com drogas. Durante a série, principalmente na primeira temporada, é mencionado seu histórico de delinquência enquanto jovem. O fato de ser negro e de ter um passado não exemplar chama a atenção de House, que faz de mandá-lo para invadir e investigar a casa dos pacientes um hábito durante os primeiros anos da série. Nesse caso, o preconceito racial das pessoas – demonstrado por alguns pacientes e mesmo pelo próprio House em alguns momentos – era atenuado pela genialidade do trabalho do médico, mas e se fosse diferente? E se o preconceito tivesse tirado as oportunidades de Foreman de mostrar seu talento? Injusto, não?

Bones – Camille Saroyan

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Levou seis temporadas para que o assunto surgisse em Bones. Mas isso não significa que a questão racial fosse algo ausente na série. Com dois chefes negros, Dr. Daniel Goodman (Jonathan Adams) e Dra. Camille Saroyan (Tamara Taylor), diferença racial no Jeffersonian sempre foi tratado com sabedoria. Mas em The Shallow in the Deep, o que era óbvio, se tornou profundo. E foi no episódio 6, do sexto ano da série que isso veio à tona. Quando um navio negreiro é enviado ao Jeffersonian, para que os esqueletos encontrados no fundo do oceano junto à embarcação fossem estudados, a equipe mal percebe o quando é desconfortável para Cam lidar com esse caso. “Por que ela é negra”, você pode pensar. Também! Mas porque, dentre todos aqueles ossos, ela encontra uma parente distante. Uma pessoa de verdade. Depois disso, os cientistas já tão acostumados com os esqueletos, que entre negros e brancos, são todos da mesma cor, começam a perceber que aquelas vítimas, nem humanas eram consideradas. Na escravidão, negro era mercadoria. O episódio foi a fundo na questão e, com delicadeza, tentou redimir séculos de injustiça. No final, depois de identificar todas as ossadas, a equipe do Jeffersonian ofereceu um cerimonial, no qual mostrou ao mundo que cada um ali era mais do que um preço em uma caderneta, era um nome à ser lembrado. Esse não foi o único episódio a tocar no tema, mas foi, com certeza, o mais profundo.

Parenthood – Alex

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Haddie Braverman é uma típica garota branca e de classe média. Tem boa educação, uma família liberal, e pensa que racismo é coisa de gente doente. Na teoria, toda garota branca de classe média é assim. Mas o preconceito está em pensar isso. Em subestimar valores e generalizar tudo. Em Parenthood, Haddie (Sarah Ramos) e Alex (Michael B. Jordan) protagonizaram uma bela história de amor, que desconstruiu as teorias e mostrou, que de fato, o racismo não só existe, mas está em todos os lugares. A Família Braverman não é racista, vejam Jasmine e Crosby e o lindo Jabbar, mas mesmo assim, o romance da filha mais velha de Cristina e Adam deu o que falar. Isso porque o garoto era descrito como um típico rapaz negro de periferia, e isso significa, ser um delinquente. Foi preciso um pouco de esforço, tanto de Alex, quanto da Haddie, para mostrar que esse conceito, é tão prejudicial quanto a questão racial. Mesmo tendo sido condenado por um crime, quando adolescente, Alex era um rapaz que estava apenas em busca de escolher certas, como qualquer outro rapaz. Seja ele negro, ruivo, branco ou asiático. Com essa história de amor adolescente, Parenthood foi direto ao ponto: amor não tem cor. E cor não dita o caráter de ninguém.

Community – Troy Barnes

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Uma das definições de “consciência” é “conhecimento”. Sob este aspecto, sim, a consciência negra deve ser lembrada. O humor brasileiro tem sido alvo de inúmeras críticas por destilar preconceito em seus comentários politicamente incorretos. Mas reflitamos da seguinte forma: sem o riso não há diálogo entre o comediante e público, logo, não há piada, logo, não há humor. A verdade é que a comédia, desde seus tempos mais remotos, se fundamenta em estereótipos e rivalidades culturais (uma variação fofa para o velho “preconceito”). Existe piada para todas etnias, religiões, gêneros. Como um programa de comédia sobreviveria sem recorrer a estes chavões? É possível, mas o politicamente incorreto como instrumento para reflexão ou simplesmente entretenimento, é uma arte que poucos da área dominam. A série Community, já em sua quinta temporada, brinca com o tema, meio que rindo de si mesma, da televisão e de como a escalação de personagens de um seriado se dá muitas vezes por cotas étnicas. Um exemplo é o episódio Football, Feminism and You, do primeiro ano da série. Ao encontrar o grupo de estudos da universidade comunitária de Greendale, por exemplo, o reitor Pelton diz: – Olhem só para este grupo, tendo uma espécie de reunião e sendo tão diversificados… Há um de cada de vocês, não é? Vamos aproveitar o deboche de Community sobre o politicamente correto para pensar sobre quais piadas estamos rindo e até que ponto isso reflete nossa própria opinião? Consciência começa aí.

Grey’s Anatomy, Scandal e Private Practice – A criadora Shonda Rhimes

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E não são só os personagens negros que se destacam no mercado de séries. Uma das showrunners mais famosas e bem sucedidas da atualidade é negra: Shonda Rhimes. E ela sabe utilizar muito bem sua posição para levantar a bandeira da diversidade racial e combater o preconceito. Shonda sempre inclui em sua série atores negros. E ela não faz isso para cumprir alguma cota. Os personagens interpretados por esses atores são sempre centrais em seus seriados, parte importante da história. Foi assim em Private Practice (com Sam e Naomi Bennet); é assim em Grey’s Anatomy (Preston Burke, Richard Weber e, mais recentemente, Steph e Shane); e é assim, especialmente, em Scandal, na qual a protagonista diva e todo-poderosa é Olivia Pope. Com esses personagens, Shonda prova que os negros devem ter as mesmas possibilidades e oportunidades que os demais. E que se as receberem, enfrentarão os mesmos dramas e percalços. Mas mais do que promover a diversidade através de seus personagens, Shondão também tenta conscientizar o mercado norte-americano de que promover a inclusão é necessário. E foi em um desses esforços que, recentemente, ela se chegou a se envolver em uma confusão com Amy Sherman-Palladino, a criadora de Bunheads, ao criticar a falta de diversidade racial no seriado. E o argumento de Shonda é válido: os negros se sentirão – e seu comentário fazia menção direta aos seus filhos – parte integrante da sociedade ao conseguir se identificar com personagens de sua própria cor. Ela luta pela possibilidade de almejar ter a trajetória vencedora de determinado personagem. Rhimes, então, embora não seja um personagem, merece seu lugar neste especial, em razão de todos os esforços que faz para que as pessoas, enfim, compreendam: embora diferentes, somos todos iguais.

Especial idealizado por Carla Heitgen, Carol Cadinelli, Gabriela Pagano, Lucas Victor, Maria Clara Lima e Mariela Assmann.

Dia do Cinema Brasileiro: séries que viraram filmes e filmes que viraram séries

Data/Hora 05/11/2013, 11:29. Autor
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Por muito tempo, chamar alguém para ir ao cinema “ver filme brasileiro” era “programa de índio”. Os cineastas e as produtoras nacionais precisaram driblar com muita criatividade – e, literalmente, bom humor – o preconceito existente entre os espectadores, acostumados às grandes produções de Hollywood. Aos poucos, os filmes nacionais, especialmente as comédias, conquistaram corações e sorrisos.

Atualmente, as produções feitas no Brasil já são bem aceitas por quase todos e, nos últimos anos, a quantidade de filmes brasileiros lançados cresceu bastante – no começo, as produções eram escassas. Não é só isso. Segundo o Filme B, que monitora as salas de cinema no Brasil, entre 2012 e 2013, o número de espectadores do cinema nacional aumentou em 280% (foram mais de 13 milhões de ingressos vendidos no primeiro semestre desse ano, comparados a 3,5 milhões no mesmo período em 2012).

E se amor e ódio caminham juntos, cinema e televisão, também. Muitas das séries que a gente acompanha, religiosa e semanalmente, na TV, nasceram em uma sala de cinema. A Mulher Invisível é um exemplo disso, para quem quiser ver. O caminho inverso também é permitido: vários são os seriados que, devido ao sucesso televisivo, ganharam longas-metragens (você comprou seu ingresso para A Grande Família – O Filme? Saiba que muita gente, sim).

Diante de tantos ganhos para o cinema e a TV do Brasil nas últimas décadas, que tal, no Dia Nacional do Cinema Brasileiro, a gente celebrar a data com um balde de pipoca? Se vai ser filme ou série, você decide.  Independente da escolha, uma coisa é certa: a qualidade está garantida e você não vai querer seu dinheiro de volta.

# Filmes que viraram séries

 

A Mulher Invisível

O filme foi lançado em 2009, com direção de Cláudio Torres (O Homem do Futuro) e foi visto por mais de 2 milhões de espectadores – na época de seu lançamento, ele figurou entre os cinco filmes mais vistos no Brasil. Estrelado pelo “queridinho do público” Selton Mello e pela linda Luana Piovani, a história girava em torno de Pedro (Mello), um rapaz que tinha acabado de se separar da mulher e tinha atraído os olhares de uma nova vizinha, que tentava investir, sem muito sucesso, em um romance com ele. É que, nesse meio tempo, Pedro começou a ver Amanda (Piovani), uma espécie de mulher perfeita: gostava de futebol, era loira, linda e sarada… Se não fosse um problema: ela era fruto de sua imaginação! Ele, claro, foi à loucura com a situação e passou a achar que a nova vizinha também não existia de verdade. O longa-metragem fez enorme sucesso em seu lançamento e, dois anos mais tarde, virou série de TV.

A primeira temporada foi ao ar em maio de 2011 e apresentava algumas alterações no elenco e história. Pedro, agora, era casado com Clarisse (Débora Falabella foi escalada para o projeto), que tinha que lidar com uma terceira pessoa na relação: Amanda, “a mulher invisível”. O casal tinha uma agência de publicidade famosa, mas a paixão de Pedro pela mulher, literalmente, de seus sonhos dificultava o cotidiano no trabalho e em casa. Selton Mello dirigiu diversos episódios da série, que chegou a vencer o Emmy Internacional, em 2012, na categoria Melhor Série de Comédia. Mesmo diante da boa recepção, o seriado teve apenas duas temporadas, um total de 13 episódios e, apesar de nunca ter sido oficialmente cancelado, não tem capítulos inéditos desde dezembro de 2011. Segundo a Rede Globo, que exibiu o programa, a série estava “suspensa” pela indisponibilidade do elenco – Falabella foi protagonista de Avenida Brasil, em 2012, e Piovani teve um filho. Atualmente, Sento Mello é o diretor da série Sessão de Terapia, no canal GNT.

 

 

E Se Eu Fosse Você

E Se Eu Fosse Você é mais um exemplo de filme tão bem-sucedido que deu origem à uma série de TV. Bom, neste caso foram dois filmes. Ambos dirigidos por Daniel Filho e escritos pela equipe composta por Adriana Falcão, Daniel Filho, Renê Belmonte, Carlos Gregório e Roberto Frota.

Estrelados por Tony Ramos e Glória Pires, os filmes contam a história de Cláudio e Helena, um casal aparentemente como outro qualquer: ele publicitário, ela professora de música. Em uma noite, após uma discussão acalorada, ambos vão dormir e acordam na manhã seguinte em corpos trocados: Helena está no corpo de Cláudio e vice-versa (Sexta-Feira Muito Louca, alguém?). E agora?

O que se segue são algumas horinhas de diversão garantida, com o casal assumindo a vida um do outro e se envolvendo em situações inusitadas e engraçadíssimas. Ponto para a atuação perfeita de Tony Ramos e Glória Pires. O primeiro filme estreou em 2006, e o segundo, em 2009. Se Eu Fosse Você 2 se tornou, merecidamente, o segundo filme mais assistido do Brasil, com pouco mais de 3,5 milhões de espectadores, perdendo apenas para Tropa de Elite 2.

Alguns anos depois, eis que a Fox decidiu produzir uma série homônima, que estreou no último dia 16 de outubro, baseada nos filmes de enorme sucesso, mas com um enredo um pouco diferente.

Com 13 episódios, a série conta a história de Heitor (Heitor Martinez), um advogado especialista em divórcios, e Clarice (Paloma Duarte), uma terapeuta holística. A confusão toda acontece quando os dois, que nunca se deram bem, passam a dividir o mesmo espaço de trabalho quando Demócrito, o avô de Clarice e sócio de Heitor, morre e deixa para ela como herança sua parte nos negócios.

O elenco da série conta ainda com Antônia Fontenelle, Bianca Rinaldi, Saulo Rodrigues, Jarbas Homem de Mello e MV Bill.

 

Ó Paí, Ó 

Salvador, Bahia. Em um animado cortiço do centro histórico no Pelourinho, tudo é compartilhado pelos seus moradores – pessoas simples porém cheias de vida e alegria –, especialmente a paixão pelo carnaval e a antipatia pela síndica do prédio, Dona Joana. No último dia de Carnaval, ela, evangélica fervorosa, incomodada com a farra de seus condôminos, resolve fechar o registro de água do prédio, causando grande transtorno a todos. É nesse cenário que conhecemos Ó Paí Ó – O Filme, comédia musical escrita e dirigida por Monique Gardenberg, baseada em uma peça de Márcio Meireles, e com trilha sonora assinada por ninguém menos que Caetano Veloso.

Fazendo o movimento inverso da maioria, dessa vez o filme precedeu à série de tv. Aliás, Ó Paí Ó – O Filme, que estreou em 30 de março de 2007 – e contou com um elenco talentosíssimo, composto essencialmente por atores do Bando de Teatro Olodum (que também encena o texto no teatro desde 1992), e inclui nomes consagrados como Lázaro Ramos, Wagner Moura e Dira Paes – serve como episódio piloto para a série.

Estreando na Rede Globo em 31 de outubro de 2008 com roteiro de Guel Arraes e Jorge Furtado, e direção-geral de Monique Gardenberg, Ó Paí Ó foi exibida em 10 episódios divididos em 2 temporadas.

Embora ambos tenham um tom bastante cômico, filme e série apresentam um lado desconhecido e negligenciado de Salvador, mostrando seu enorme contraste social e abordando temas como violência, drogas, preconceito e racismo.

 

Menino Maluquinho

Desculpem-me se isso parece ofensivo, mas quem nunca passou algumas horas em frente à TV, só para ver O Menino Maluquinho, não sabe o que é ser feliz! E quem nunca colocou uma panela na cabeça, só para imitar o protagonista do filme, não sabe se divertir. Brincadeiras à parte, O Menino Maluquinho, longa protagonizado por Samuel Costa em 1995, é, com certeza, um dos maiores clássicos do cinema nacional. O filme era dirigido por Helvécio Ratton e tinha Patricia Pillar, Roberto Bontempo e Othon Bastos no elenco. A história do menino que gostava de andar com uma panela na cabeça, fazer versinhos e viver a vida de forma divertida conquistou tanto o público que, em 1997, ganhou uma sequência, intitulada Menino Maluquinho 2 – A Aventura.

Vale lembrar que os filmes são inspirados nas histórias em quadrinho de Ziraldo, que queria criar um “Napoleão feito menino”, um “maluco criança”.

Mas quem pensa que essa figurinha carismática ficou esquecida nos anos 90, não se deixe enganar! Entre março e julho de 2006, a TVE produziu a série Um Menino Muito Maluquinho, dessa vez estrelada pelo então ator mirim Felipe Severo. Na história, a versão de 30 anos do protagonista narrava as histórias ocorridas quando ele tinha entre 5 e 10 anos. A produção – criada por Anna Muylaert e Cao Hamburguer (dupla responsável pelo filme O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias) buscava ensinar assuntos referentes à arte, amizade e valores éticos, tendo sido indicada ao Emmy em 2007. Além da TVE, a Rede Cultura, Disney Channel, TV Brasil, e, atualmente, TV Educação, exibiram a série.

(Alguns episódios estão disponível no canal da TV Brasil no Youtube)

 

# Séries que viraram filmes

 

 

A Grande Família

A Grande Família é um dos seriados mais antigos e duradouros na grade recente da Globo. A série – que, na verdade, é um remake de um seriado de mesmo nome que foi ao ar, pela Globo, entre 1972 e 1975 – é transmitida desde 2001 e mantém quase todo o elenco de sua temporada inicial. Uma das (tristes) exceções é Rogério Cardoso, “o avô” da família, que morreu em 2003. A série narra o cotidiano da “Família Silva”, que, como o próprio nome sugere, é a família de todo mundo: eles moram em um bairro de classe média no Rio de Janeiro, liderados por Lineu (Marco Nanini), um pai trabalhador e exigente, Dona Nenê (Marieta Severo), uma mãe dedicada, Tuco (Lúcio Mauro Filho), o filho de seus “trinte e poucos” anos e preguiçoso, Bebel (Guta Stresser), a filha espevitada, e Agostinho (Pedro Cardoso), o genro malandro. Pedro Cardoso até recebeu uma indicação ao Emmy Internacional, em 2008, pelo trabalho no seriado. Andrea Beltrão, Natália Lage e Evandro Mesquita são outros atores que fizeram parte do elenco regular do programa, exibido tradicionalmente nas noites de quinta-feira pela emissora carioca.

Diante de todo o sucesso popular atingido pela série televisiva, era natural que uma versão nos cinemas fosse produzida. A Grande Família – O Filme chegou às telonas em 2007, com direção de Maurício Faria (Verônica). Na história, Lineu se sente mal e, após uma visita ao médico, tem a certeza de que vai morrer em breve. Deprimido com o fato e sem querer contar a novidade à família, ele decide romper a tradição e não ir ao baile em que, muitos anos atrás, conheceu Nenê. Ela, então, convida um ex-namorado para lhe fazer companhia e a confusão está feita. Já na tela, o espectador acompanha três maneiras diferentes de Lineu tentar fazer com que a família não sinta sua perda. É como se o longa-metragem recomeçasse três vezes seguidas, com destinos diferentes. Assim como a série de TV, o sucesso popular do filme foi gigantesco e liderou as bilheterias brasileiras na semana de lançamento. Após 15 dias em cartaz, já tinha atingido a marca de 1 milhão de espectadores; índices que atingiram a casa dos 2,5 milhões após fechar o primeiro mês. Na época de seu lançamento, foi considerado a sexta maior abertura na história do cinema brasileiro.

 

Os Normais

De perto, ninguém é normal. Quem aí não lembra de Os Normais? Do tema de abertura – Doida Demais, por Lindomar Castilho – ao impecável timing cômico do elenco, a série exibida pela Rede Globo entre junho de 2001 e agosto de 2003 é talvez o maior exemplo recente do sucesso desse formato na TV brasileira. Criada por Fernanda Young e Alexandre Machado, e dirigida por José Alvarenga Júnior, a comédia acompanhou a vida de Rui (Luiz Fernando Guimarães), um botafoguense pra lá de sossegado, e sua noiva Vani (Fernanda Torres), uma vendedora de roupas completamente neurótica, ao longo de 71 episódios distribuídos em 3 temporadas muito engraçadas. As atuações brilhantes do casal protagonista garantiram o enorme sucesso e popularidade da série, que foi adaptada para o cinema não somente uma, mas duas vezes – além de ter 4 boxes de dvds lançados até 2006.

Os Normais – O Filme estreou em 24 de outubro de 2003, mais uma vez com roteiro de Fernanda Young e Alexandre Machado e direção de José Alvarenga Júnior. O filme conta a história – em um gigantesco flashback – de como Rui e Vani se conheceram. Contando com participações de Evandro Mesquita e Marisa Orth, o filme teve cerca de 3 milhões de espectadores, se tornando a terceira maior bilheteria do cinema brasileiro naquele ano.

Já o segundo filme, Os Normais 2 – A Noite Mais Maluca de Todas, estreou em 28 de agosto de 2009, com a mesma combinação de roteiristas e direção, e mostra Rui e Vani completando 13 singelos anos de namoro. Para que o relacionamento não entre em crise, o casal decide “apimentar” a relação e encarar um ménage à trois, com direito à participação de uma prima de Vani (Drica Moraes), uma campeã de kickboxing (Daniele Suzuki), uma bissexual (Cláudia Raia), uma francesa (Mayana Neiva) e uma garota de programa (Alinne Moraes). Desnecessário dizer que o que se segue é pouco mais de 1 hora de diversão.

 

Cilada

De cilada, a série Cilada só tem o nome. A série criada pelo humorista Bruno Mazzeo, em 2005, e primeira produção própria do Multishow, fez tanto sucesso na grade da emissora que, mais tarde, virou quadro do Fantástico e até… Filme!

O seriado tinha uma premissa bastante simplista: mostrar como pequenas situações do cotidiano poderiam se transformar em verdadeiros problemas. Bruno Mazzeo, é claro, estava no centro da confusão. Segundo o humorista e filho de Chico Anysio, a ideia do seriado surgiu enquanto ele ainda era roteirista de A Diarista, da Rede Globo, e tinha vontade de trocar de posição, aparecer em frente das câmeras.

A série chegou a virar quadro de 10 minutos no Fantástico, onde repetiu o sucesso conseguido na TV paga, e chegou ao cinema em 2011, quando, mais uma vez, atraiu grande público e liderou as bilheterias na semana de lançamento. No longa, chamado Cilada.com, o personagem de Mazzeo está em uma festa de casamento com a namorada (Fernanda Paes Leme), até que, durante uma apresentação de fotos exibida em uma telão, algumas imagens revelam que Bruno traía a namorada. Ela, revoltada, divulga um vídeo de sexo deles no Youtube. O filme, dirigido por José Alvarenga Júnior (Os Normais – O Filme), levou quase 3 milhões de pessoas ao cinema e faturou 28 milhões de reais.

No segundo semestre de 2013, o Multishow voltou a reprisar os episódios da série, a pedido dos espectadores.

 

Cidade dos Homens

Uma das séries mais comentadas na grade da Rede Globo, ficou no ar entre 2002 e 2005 e se passava em uma comunidade carente do Rio de Janeiro. A ideia do seriado surgiu depois de um especial de fim de ano do programa Brava Gente, também da Globo, cujo episódio Palace II era inspirado pelo livro Cidade de Deus, do escritor Paulo Lins. O episódio foi dirigido por Fernando Meirelles, que, dois anos mais tarde, foi responsável pelo filme Cidade de Deus, que concorreu ao Oscar. Apesar de não haver uma ligação direta entre o filme Cidade de Deus e a série Cidade dos Homens, muita gente associa as duas histórias. A série ficou no ar por quatro temporadas e revelou jovens atores, como Darlan Cunha (Laranjinha), Douglas Silva (Acerola), Jonathan Haagensen (Madrugão) e Roberta Rodrigues (Poderosa). O seriado mostrava o cotidiano de meninos pobres sob o ponto de vista de Acerola e Laranjinha, que precisavam lidar com uma realidade de drogas e violência em bairros carentes do Rio de Janeiro, e foi indicada a alguns prêmios internacionais, como o Emmy.

Em 2007, a produção ganhou uma versão cinematográfica, com direção de  Paulo Morelli e produção de Fernando Meirelles. O filme, que tinha basicamente o mesmo elenco da série, apresenta Acerola e Laranjinha, agora, na maioridade – Acerola tem um filho de dois anos com Cristiane, que decide ir embora para São Paulo e deixar o filho com ele. Laranjinha faz sucesso com as mulheres. O filme, no entanto, não conseguiu atrair grande público para as salas de cinema e foi visto por pouco menos de 300 mil pessoas (a expectativa era de que se atingisse a casa do milhão).

 

Confissões de Adolescente

Tudo começou nos idos da década de 90, quando Maria Mariana resolveu escrever um livro – ou melhor, um diário – que contasse, sem papas na língua, as dores e as delícias de ser adolescente. Quem nasceu entre o final da década de 70 e a década de 80 com certeza não ficou imune ao sucesso estrondoso das memórias desta adolescente carioca, que abordou sem pudor nenhum temas controversos como drogas, sexo e aborto. A repercussão do livro foi tamanha que ele logo foi adaptado para o teatro e para a tv, em uma série dirigida por Daniel Filho e transmitida pela TV Cultura (e posteriormente pela Band e pelo Multishow), que estreou em 22 de agosto de 1994 e teve 40 episódios distribuídos em duas temporadas. Essa, inclusive, foi a estreia de Deborah Secco como atriz, em um elenco que incluía também nomes como Camila Capucci, Georgiana Góes, Daniele Valente e a própria Maria Mariana (além de Luiz Gustavo, como pai das quatro irmãs).

Em 10 de janeiro de 2014, poderemos conferir a adaptação da série para a grande telona, também dirigida por Daniel Filho. Confissões de Adolescente – O Filme acompanha um novo grupo de irmãs – Tina (Sophia Abrahão), Bianca (Bella Camero), Alice (Malu Rodrigues) e Karina (Clara Tiezzi) –, que, assim como o grupo original, passa pelas dores, amores e aventuras da adolescência. O elenco conta ainda com Cássio Gabus Mendes como Paulo, o pai das meninas.

 

O Auto da Compadecida

O Auto da Compadecida foi uma minissérie de 4 capítulos exibida pela Rede Globo entre 5 e 8 de janeiro de 1999. Baseada na peça homônima de Ariano Suassuna – e com várias referências à O Santo e a Porca e Torturas de um Coração, também do autor paraibano –, a microssérie de maior sucesso da emissora teve roteiro de Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, e direção de Guel Arraes.

A obra, centrada no vilarejo de Taperoá, sertão da Paraíba, na década de 30, conta a história de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e seu inseparável amigo Chicó (Selton Mello), dois nordestinos sem eira nem beira que andam pelas ruas anunciando A Paixão de Cristo, o filme “mais arretado do mundo”. Durante a minissérie, somos presenteados com um “Juízo Final” muito diferente de tudo o que você já viu, com direito à um Tribunal de Almas e um Jesus negro – além do diabo, claro. O destino de cada um dos excêntricos personagens é decidido pela aparição de Nossa Senhora, a Compadecida – interpretada pela extraordinária Fernanda Montenegro –, e traz um final surpreendente. O elenco conta ainda com nomes como Marco Nanini, Lima Duarte, Luís Melo, Rogério Cardoso, Diogo Vilela e Denise Fraga, entre outros.

O filme, lançado em 15 de setembro de 2000, também foi dirigido por Guel Arraes, e consiste numa versão mais enxuta da minissérie. Uma das grandes obras-primas do teatro, da televisão e do cinema nacionais, é presença garantida na lista dos cinéfilos que apreciam o que de melhor a cultura brasileira tem a oferecer.

 

Pronto, apague a luz.

*Especial idealizado por Gabi Guimarães e Gabriela Pagano.

15 razões para assistir séries de terror


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As séries de terror saíram da escuridão e invadiram a grade das emissoras. The Walking Dead, produção repleta de zumbis, por exemplo, é uma das séries mais cultuadas da atualidade. Ela tem ido tão bem que a AMC, que exibe The Walking Dead nos Estados Unidos, já garantiu a quinta temporada da atração. Os vampiros também andam em alta. É o caso dos protagonistas de The Vampire Diaries, da CW, True Blood, da HBO e da “novata” Dracula, da NBC, que chega a 2013 mais rejuvenescida do que nunca (trocadilho intencional). Outras releituras de clássicos incluem Sleepy Hollow, Grimm e Once Upon a Time.

Mas se você não gosta de levar sustos ou torce o nariz para o gênero o TeleSéries apresenta 15 razões para você não desgrudar os olhos dos seriados de terror. Aproveite o clima do Dia das Bruxas e venha explorar o sobrenatural com a gente. Você vai se surpreender!

15 – É possível conhecer lendas e mitos que são interessantes/assustadores

Se você também é um apaixonado por lendas e mitos históricos, outro motivo muito forte para gostar de séries de terror são as belas histórias que compõem estas tramas. Em Sleepy Hollow, é possível conhecer a lenda do cavaleiro sem cabeça; já em Hemlock Grove a lenda do lobisomem que faz com que as pessoas fiquem apavoradas, além da série contar com outras criaturas assustadoras. No quesito das séries estreantes, Dracula também é um grande ponto forte para os apaixonados por sangue e séries de época. Em relação às promessas para 2014, Penny Dreadful é uma série que trará os monstros das histórias clássicas, como Frankestein, o Lobisomem, dentre outros personagens.

Só acredita vendo? Então tenha um “gostinho” dessas séries arrepiantes:

14 – Você tem a chance de ver atores/atrizes que fazem as séries de terror valerem a pena

Não é só de gritos e sustos que uma série de terror pode prender a nossa atenção. Isso também é possível por causa da atuação de celebridades que dão ainda mais personalidade para personagens sombrios. Dentre os vários atores/atrizes, nós podemos citar: Jessica Lange e Evan Peters (American Horror Story), Vera Farmiga (Bates Motel), Tom Mison (Sleepy Hollow), Famke Janssen (Hemlock Grove), Jonathan Rhys Meyers (Dracula).

13 – Você pode usar como desculpa pra reunir os amigos em casa

Tem coisa melhor que aquela sessão de filmes de terror numa sexta-feira de madrugada com os amigos? Só se for uma maratona de séries do gênero! Você pode usar o medo que sente ao assistir sozinho aos episódios assustadores para reunir a turma e ser feliz na madruga. Ou durante o dia. Depende do medo.

séries de terror

12 – Cenários

As séries de suspense e terror geralmente são as que entregam os melhores cenários. Você pode passear pela consultório elegantérrimo do Dr. Lecter, de Hannibal, reservar um quarto no Bates Motel, visitar o trailer de Peter, em Hemlock Grove ou as mansões de American Horror Story para sentir que cada um dos lugares foi feito para chamar a atenção de um modo diferente, que faça com a presença do lugar seja sentida mesmo que eles não sejam mal assombrados ou algo do gênero.

Bates Motel

Hannibal

11 – Trilha sonora

A trilha sonora é um dos elementos chave de qualquer produção do gênero. A cena pode não conter fala, mas se a música de fundo for marcante, a cena certamente também o será. Que atire a primeira pedra aquele que nunca cantarolou “Dominique, nique, nique s’en allait tout simplement” após um episódio de American Horror Story: Asylum

10 – Porque o medo começa na abertura

PRE-PA-RA

 

9 – Você externaliza e consequentemente entende seus medos

Pode não parecer mas após assistir a alguns episódios de séries do gênero, você pode começar a entender o porquê de muitos de seus medos e de onde eles podem vir. As vezes até se identifica com os medos dos personagens e como eles fazem para superá-los. Séries de terror economizando sua grana com terapia desde sempre.

15 razões séries de terror

8 – Você experimenta sensações fortes e mistas ao mesmo tempo

Os fãs dos grandes sucessos do terror na televisão vivenciam, na segurança de seus sofás, sensações que se alternam e se complementam no decorrer da trama: medo/alívio e suspense/humor, uma vez que fazer piada com situações que seriam, em outras circunstâncias, extremamente angustiantes leva a experiência de pavor a um nível tolerável. Vejam o caso, por exemplo, de American Horror Story. O próprio criador da série, Ryan Murphy admitiu que sua história tomou um rumo sombrio demais, o que foi logo “corrigido” por Fiona Goode na terceira temporada, Coven. Segundo Jessica Lange, intérprete da bruxa em entrevista para o site Buzzfeed, “esta temporada é uma tentativa consciente de deixar as coisas mais leves, além de acrescentar um pouco de humor”. Outro recurso utilizado por alguns roteiristas e diretores (sádicos por profissão) é estender o suspense e ansiedade ao limite para, enfim, dar uma resolução conclusiva, a qual resulta em alívio. Lembrando que, quimicamente, a sensação de alívio muitas vezes se confunde com a própria sensação de prazer, ou seja…

Caveira 15 razões

7 – Você explora o desconhecido e exercita sua curiosidade

Muitas das séries de suspense e terror são baseadas ou em fatos reais ou em histórias mundialmente conhecidas. Essas histórias vão para a TV com uma nova roupagem e, a partir daí, desperta nos telespectadores aquela curiosidade para saber se a origem remonta de algum fato real ou história conhecida, ou é apenas fruto da mente bizarra de algum roteirista. Ou vai dizer que você nunca pausou um episódio de Supernatural para pesquisar sobre uma criatura sobrenatural que apareceu?

TS 15 razões

6 – Você descobre que o gênero do terror é um conto de fadas ao contrário

Sabe aquela história que começa com “era uma vez”? Se ela fosse uma música, e alguém a tocasse ao contrário, resultaria em uma história de terror. Por quê? Nos contos infantis, as dificuldades são vencidas, o bem prevalece e todos vivem felizes para sempre, com exceção do vilão, claro, condenado a uma espécie de castigo eterno. Em uma história de terror, entretanto, as coisas nem sempre acabam bem, isto quando acabam. Quase tudo dá errado, morre uma porção de gente querida do protagonista e combater o mal não é uma função que o escolhido pode se dar ao luxo de recusar. É o caso de Nick Burkhardt, pertencente à família Grimm e protagonista da série com o mesmo nome dos irmãos que escreveram, entre outros, Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel e João e Maria. Seus ancestrais foram caçadores de elite de criaturas que vivem entre os humanos e só os membros do clã dos Grimm podem vê-los como os monstros que realmente são. Nas séries de terror o “para sempre” é sofrimento estendido e a única felicidade, se é que se pode chamá-la assim, é permanecer vivo.

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Grimm - terror - 15 razões - TS

5 – Você exercita sua capacidade de observação/raciocínio

Com tramas muito bem elaboradas para manter a atenção de seu público, as séries de terror também testam as pessoas em relação a sua capacidade de observar, raciocinar e chegar a algumas conclusões (que algumas vezes podem fugir do comum). Por meio de pistas em cenas intensas e com um mix entre terror e suspense, é possível dizer que os enredos de séries, como Hannibal, possibilitam que o espectador reaja às histórias aos poucos, enquanto ele teme o que está por vir.

Neste episódio de Hannibal, intitulado Trou Normand, é possível ver o personagem Will Graham (Hugh Dancy) no limite entre a sanidade e a loucura. Ele passa a perder a noção do tempo e de deslocamento e essa progressão pode fazer com que você tenha que manter muita atenção no seriado para não perder nenhum detalhe.

4 – Você conhece os medos da sociedade por trás das tramas

O maior e mais cultuado exemplo do filão terror-ficção científica é o pioneiro Além da Imaginação (The Twilight Zone), série exibida pela CBS entre 1959 e 1964, em cinco temporadas. Rod Serling, criador e narrador dos episódios, driblava a censura da época e trazia temas como ameaças nucleares, o regime Macarthista, entre outros, travestidos de contos fantásticos. Sua marca registrada é o final inesperado. Em um episódio em que o autor já se permitia ser mais claro, He’s Alive (Ele está vivo), de 1963, um neonazista interpretado pelo ator Dennis Hopper segue as instruções de Adolf Hitler, em pessoa, que o convence de que ambos são imortais, e desta forma estão livres de qualquer dano. Na narração final, a voz de Sterling afirma que enquanto houver ódio de um ser humano para com o outro, Hitler manterá um legado de terror. Vale lembrar que nesta época, um homem lutava justamente pela igualdade através da não violência: Martin Luther King, assassinado cinco anos depois.

Além da Imaginação - terror - 15 razões - TS

3 – Você descobre uma nova arte: a maquiagem

As histórias de terror ganham força por uma série de fatores: cena, trilha sonora, atores, mas é a maquiagem um dos pontos mais fortes que mostram como uma produção pode se distinguir de outras. Alguns exemplos podem ser vistos em The Walking Dead, Supernatural, Sleepy Hollow e Hemlock Grove. Nestas séries é possível encontrar diversas maquiagens horripilantes que valorizam ainda mais a atuação e de uma maneira nada convencional.

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2 – Você percebe que todos temos um lado “do mal” e isso é bom

Há uma tendência atual entre as séries de televisão de mostrar não um herói, mas um protagonista moralmente contraditório que mesmo com toda sua maldade consegue atrair fãs que torçam por ele. A vantagem é que, na vida, todos temos um lado obscuro que se não é predominante, se revela em uma briga, ou situação-limite. Com os irmãos Dean e Sam Winchester, da série Sobrenatural, aprendemos que a luta entre o bem e o mal, ou céu e inferno, começa a ser travada no interior de cada um de nós. Sam, que investiu em seu lado sombrio após a perda do irmão, elevou a questão a um novo patamar: libertou Lúcifer do hades, fugiu de lá, entre outras ações infernais. Aprendemos, ainda, que ninguém se conhece de verdade até que seja confrontado por uma circunstância que o pregue de surpresa. Ninguém está imune à maldade. Como lidar com ela, sim,  é uma escolha que fazemos. Viu? Autoconhecimento com muito susto e diversão.

Sobrenatural - terror - 15 razões - TS

1 – Você gosta de sentir medo. E precisa dele

Todos sentimos medo. Alguns deles não conseguimos nem mesmo explicar. O medo é um recurso de sobrevivência, te prepara para uma situação de aparente perigo, para que você possa evitá-lo ou reagir da melhor forma. Ao contrário do que muitos pensam, o medo é um aliado, desde que você o domine ou o controle e não o oposto. As séries de terror prendem sua atenção porque mexem com algum medo primário seu em um ambiente controlado no seguro campo da ficção. Sentir medo é bom. Quando você assiste a uma série assustadora libera adrenalina, provocando a sensação de temor, e dopamina que dá a sensação de alívio e calma quando o pânico passa. As séries utilizam intervalos entre um momento de tensão e outro para que seu corpo se recupere, ou seja, assistir a um episódio de uma série de terror garante a experiência de emoções fortes, semelhantes à de receber uma boa e inesperada notícia. Ou que outra razão você teria para assistir a história de um xerife que acorda de um coma em um mundo enfestado de zumbis como em The Walking Dead? O sucesso é tanto que a emissora AMC garante que pelo menos para a série, o fim não está próximo.

WalkingDead

Textos produzidos pelas colaboradoras do Teleséries, Carla Heitgen, Cinthia Quadrado e Maísa França

Festas de Halloween que você gostaria de ser convidado (ou não!)

Data/Hora 31/10/2013, 15:22. Autor
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Os episódios de Dia das Bruxas das séries de TV são sempre aguardados por grande parte dos espectadores assíduos por… Sangue. Não, travessura brincadeira. A verdade é que, embora a temática tenha origens macabras, as histórias de Halloween televisivas, muitas vezes, acabam em confusões, trapalhadas e gargalhadas. Dependendo da série, o clima é mais tenso, claro. No Brasil, a comemoração não é exatamente tradicional em nossa cultura, o que deixa a gente frustrado, já que, todo ano, temos que acompanhar do sofá algum personagem em sua saga pela “abóbora perfeita”. Pensando nisso, o TeleSéries separou algumas festas de Dias das Bruxas, que aconteceram na telinha, e pelas quais muita gente mataria para poder entrar. Ou não.

Existem algumas hipóteses acerca da origem do Dia das Bruxas e do termo “Halloween”. Uma das mais conhecidas delas é de que, no calendário céltico, o período entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e o dia 1º de novembro marcava o início de um novo ano e, por isso, os celtas – que viveram na Irlanda e nas Ilhas Britânicas no começo dos séculos – realizavam um festival (conhecido como Samhaim) para agradecer as colheitas do último ano (Hallow Evening; ou “noite sagrada”).  Eles acreditavam também que, nesse dia, os espíritos daqueles que morreram retornavam em busca de corpos de pessoas vivas que pudessem habitar. Assim, os celtas se vestiam com fantasias e faziam rituais barulhentos, a fim de afastar as assombrações. O Halloween é comemorado, principalmente, nos países de língua inglesa, como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá e Irlanda.

Na Igreja Católica, O Dia de Todos os Santos é celebrado no dia 1º de novembro e a escolha da data pode ter sido influenciada pela festa pagã do Samhain.

Dia do Professor – Como usar seriados em sala de aula

Data/Hora 15/10/2013, 10:30. Autor
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Diversão e sala de aula nem sempre cabem na mesma frase. Aquela coisa de que “escola é chata” realmente pega com a maioria, e para provar que estudar pode ser sim prazeroso, o professor tem que suar bastante.

Mas com um pouco de criatividade, e uma mãozinha dos seriados, aquela aula que era digna de uns bons cochilos pode se tornar uma lição para a vida toda.

Foi pensando nisso que o TeleSéries reuniu um time de educadores para desenvolver planos de aula usando seriados como tema multidisciplinar. No Dia do Professor, o nosso homenageado ganha ferramentas para realizar um trabalho inesquecível com seus alunos.

Confira algumas sugestões de como trabalhar séries de sucesso em matérias como matemática, literatura e até administração, e boa aula!

Planos de Aulas

Análise combinatória em ‘Friends’

Conditional Sentences em ‘Smallville’

O Realismo literário de ‘Capitu’

A Teoria dos Jogos em ‘Numbers’

Percepção Musical em ‘Everwood’

Reforma Protestante em ‘The Tudors’

 

Gostou? Qual assunto você gostaria de ter em um plano de aula com seriados?

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