TeleSéries
White Collar – Empire City
20/02/2013, 21:04. Aline Ben
Reviews
White Collar
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White Collar não é uma série que atinge um grande público e um dos motivos está estampado em Empire City. Apesar de ser uma das melhores séries policiais da atualidade, mesmo com a queda de rendimento na quarta temporada, White Collar tem uma trama complexa de ser entendida e muitas vezes, se o espectador não prestar a atenção, pode ficar perdido na resolução da história. As características dos crimes de colarinhos branco e o ritmo empregado nos episódios exigem um espectador mais atento.
Empire City apresenta um caso que envolve comercialização ilegal de licenças para táxis em New York. A vítima é Mozzie, ou melhor Hal Hoover, um “homem que só está tentando uma vida honesta”. Essa é mais uma das grandes coincidências da série, mas uma figura como Mozzie atrai todo o tipo de situação cômica. A cena do chilique dele quando vê outro táxi usando o seu número de licença e começa uma perseguição é uma das melhores do episódio.
Apesar da complexidade de entendimento de alguns casos, White Collar sempre ganha com a simpatia dos personagens. Mozzie é uma das figuras mais originais da televisão americana na atualidade e a dupla Neal e Peter caiu no gosto do público desde o episódio piloto. Outros personagens paralelos como Elizabeth, Diana, Jones e figuras características como o chaveiro mestre, do episódio Brass Tacks, chamam a atenção do trabalho de construção de personagem.
White Collar também voltou a investir em saídas um tanto óbvias, mas que funcionam muito bem quando se tem em mãos um personagem como Mozzie. Após ser escanteado por Peter no início da investigação no Cotton Club, Mozzie acaba fazendo uma corrida para o dono do bar em questão. Coincidência? Talvez sim, mas é o tipo de situação que os espectadores estão acostumados a acompanhar com Mozzie.
Com a ajuda de Mozzie, Empire City mantém um nível considerável em relação aos outros episódios da quarta temporada. White Collar ainda está um pouco distante da ótima apresentação dos anos anteriores, mas agora na reta final a série ganhou um gás e melhorou de qualidade nos dois últimos episódios. Considerando o histórico de ótimas seasons finale, ainda vale esperar algo bem elaborado para os últimos episódios da atual temporada.
Empire City também teve algumas características especiais. O uso do vinil e a ambientação voltada ao jazz clássico, inclusive com trilha sonora de June, deu um toque saudosista ao episódio. A edição ficou interessante quando mesclou imagens da preparação do vinil e do registro falso com as imagens de June gravando seu EP de amostra. No entanto, o clímax de Empire City foi o desfecho nervoso, quando a equipe de Peter consegue pegar Angelo Wells, sem incriminar o irmão bonzinho Delmon.
O detalhe que não ficou claro foi como Neal entrou tão tranquilamente na parte destinada ao escritório do bar. O segurança usou um detector de metais na entrada, mas não questionou porque um homem que não era funcionário do bar estava entrando no local que levava ao escritório e ao reabastecimento de charutos. Por outro lado, Neal era o “empresário” de June e o segurança pode ter deixado ele passar pois Neal poderia estar indo se reunir com um dos donos do bar. Ainda assim, achei a facilidade dele entrar no local um pouco forçada. No entanto, aceitamos uma licença poética de Neal Caffrey, depois de tudo que ele aprontou até aqui, com certeza merece uma.
Mesmo com um tropeço de Neal e a decaída na quarta temporada, White Collar voltou a acertar em Empire City. O plot da temporada que envolve a família de Neal continua tendo espaço, mas a trama se desenvolveu no início e no final do episódio. Assim a série ganha mais tempo para trabalhar em um caso melhor elaborado. Por outro lado, os últimos casos ainda patinam perto de alguns episódios das três primeiras temporadas. No entanto, já é um caminho para volta aos grandes momentos da série da USA, quando o seriado fazia os 40 e poucos minutos passarem voando na telinha da televisão, Neal supreendia a cada cena, Mozzie só fazia entradas triunfais e Peter era a cereja do bolo.
Empire City ainda resgatou um pouco do passado da série e Peter lembrou de detalhes de quando ainda perseguia o ladrão Neal Caffrey. Tudo serviu para descobrir onde encontrar a vista da chave que Ellen deixou como enigma. O local em que Neal foi guiado era nada mais, nada menos, que o Empire State Building, um prédio de 102 andares que já foi considerado uma das estruturas mais altas do mundo.
Além do mistério envolvendo o Empire State Building, o próximo episódio de White Collar promete um sequestro de Peter e Elizabeth, dessa vez juntos. Os dois já foram sequestrados anteriormente, cada um de uma vez, e as duas tramas renderam ótimos episódios. Aposto que os fãs podem esperar muito de Shoot the Moon, que tem participação de Jackson Rathbone, o vampiro Jasper da saga Crepúsculo.
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Eu senti isso nessa temporada; não está no mesmo nível das passadas. Não que esteja ruim; está muito boa, mas essa característica de fazer o episódio passar voando não está mais tão presente.
Acredito que a trama envolvendo o pai do Neal não conseguiu segurar o nível das tramas anteriores. Sinto falta de ver o Neal se metendo em encrenca, fugindo; sinto falta da Sara, da Alex, de tantos ótimos personagens que deixavam a história mais gostosa de assistir.
White Collar não é a mais a mesma. A trama do pai do Neal não conseguiu manter o mesmo nível das temporadas passadas. Começou bem, mas, por mais “supreendente” que tenha sido as descobertas até então, a execução pecou em alguns momentos. Não que tenha sido ruim; foi boa, mas digo o que digo baseado na característica de fazer o episódio passar voando que antes era constante, mas agora, é raro.
Sinto falta da Sara, da Alex, de ver o Neal se metendo em encrenca, fugindo. Neal e Peter trabalhando juntos é ótimo, mas os dois em lados opostos, ou trabalhando isoladamente, é melhor ainda.
Oi Hugo! Tu resumiu bem o sentimento que eu tenho e o que tenho escrito em todas as reviews deste ano. A série segue boa, mas ela já foi fantástica. White Collar está renovada para uma quinta temporada, acho que vale dar um crédito a série. 🙂