13/10/2011, 22:44. Mônica Castilho
Reviews
Warehouse 13

Série: Warehouse 13
Episódio: Emily Lake e Stand
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 3×11 e 3z12
Datas de Exibição nos EUA: 3/10/2011

Ei, Warehousers! Se eu fosse definir essa season finale com uma palavra, eu usaria “apocalíptica”. Esses dois episódios que foram exibidos juntos para o encerramento dessa temporada compensaram toda a enrolação dos demais. Está certo que ao longo desta temporada tivemos algumas revelações e esclarecimentos, mas o propósito do vilão e tudo mais só foram mostrados no final.

Como eu já disse em reviews anteriores, os bichinhos estão infestando demais o Depósito 13 ultimamente, e essa season finale começou desta maneira. Entretando agora os bichinhos são espiões do Walter, que quer saber o que existe em um tal arquivo chamado Atlas-66. O problema é que esse arquivo é dos regentes, e eles não querem nem que os outros agentes saibam o conteúdo, mas é óbvio que Pete, Myka e Claudia não aceitam a proibição e tratam de tentar descobrir o tal segredo.

Então, enquando Claudia faz o que pode no computador, Pete revela para Myka o segredo mais legal desde o começo da série: a “Pete-Caverna” (ele subiu em meu conceito depois disso, fato). Ao contrário do que vocês possam imaginar, na Pete-Caverna não tem só as bobeiras do Pete. Ele montou um verdadeiro quadro investigativo sobre o Walter, anotando tudo o que conseguiu descobrir sobre o cara malvado e seus capangas (e mais um ponto para o Pete!).

Mas a glória exclusiva do Pete não durou muito tempo, porque Claudia logo descobriu que o tal arquivo leva a um colégio em uma cidade de Atlanta. Pete e Myka então vão xeretar lá, e logo encontram uma professora que é a versão americana e frágil da H. G. Wells. A mulher tem o nome de Emily Lake e não sabe de nada que está acontecendo, e até começa a chorar feito louca quando começam a perseguí-la, provando que de alguma maneira ela não é mesmo a H. G…. Pelo menos não em partes. Lembram de que o Depósito “deu um jeito” na H. G. depois de ela quase destruir o mundo? Pois é, apagaram a memória da coitada e deram uma nova vida pra ela, enquanto sua antiga memória ficava aprisionada numa moeda dentro daquela esfera que Pete e Myka usaram para a projetarem uma vez.

Mesmo a H. G. não sendo muito útil nesse atual estado, o Walter quer sequestrá-la juntamente com a tal moeda para que ela volte ao normal e o ajude a desvendar um enigma. Como todo vilão que se preze, ele consegue sequestrar a mulher, e manda os capangas atrás da tal moeda. O problema é que o capanga que vai pegar a moeda é Steve, que agora está no time oposto, e sai correndo atrás da Claudia, que fugiu floresta a dentro em posse da moeda. Então ele não se agüenta e conta para a amiga que nunca foi malvadinho, e que só está espionando os caras malvados para depois ser um dedo-duro e contar tudo à Sra. Frederic e ao Artie. É claro que a Claudia fica toda felizinha com isso e nem pensa antes de entregar a moeda pro amigo. Steve de fato dá a moeda ao seu “chefe”, o Walter, mas o cara que não é bobo nem nada, prova que não se deixou enganar e mata o pobre Steve, para a frustração de Claudia, que fica possessa.

Walter então consegue reviver a antiga H. G. e obriga a mulher a abrir uma fechadura antes que a fechadura abra o crânio da Myka (acho que o criador disso levou o termo “quebra-cabeça” ao pé da letra, porque né), que foi, juntamente com Pete, onde os vilões estavam, para tentar salvar o mundo de novo. É claro que conseguem abrir a fechadura e, para surpresa geral da nação, o destino dessa porta é o próprio Depósito 13. Se pudesse andar, Walter teria corrido em direção ao bracelete que ele tanto queria ali, mas como não pode, controla o corpo de Pete e faz o agente entregar o artefato para ele. Só que o cara mal dá dois passos que já vai para o lado errado e acaba sendo morto pelo próprio portal pelo qual passou. Tipo, ele foi tão inteligente para armar tudo, que acabou morrendo tão bestamente, mas enfim.

Mas quem pensa que matar o vilão é o fim de todos os problemas, está muito enganado. O Depósito (que às vezes parece ter vontade própria), cria uma barreira ao redor de si quando algo oferece perigo para ele, de modo que nada possa entrar e sair. Mas quando Walter morre, a barreira continua, e logo Pete, Myka, Artie e Wells descobrem que o vilão se garantiu e plantou uma bomba nuclear no Depósito. Enquanto os três agentes se entregam e fazem o maior drama de despedida, Wells continua usando o cérebro e transfere um pouco da barreira para ficar ao redor dos três colegas, mas que não a engloba.

Então vem o momento mais poético, e ao mesmo tempo triste, desse episódio duplo: a explosão da bomba e de todo o Depósito 13. E junto com essa explosão dizemos adeus à todos aqueles artefatos que nos surpreenderam e até divertiram, e principalmente dizemos um adeus (agora definitivo) à H. G. Wells que, cá entre nós, não merecia nem metade do que foi feito à ela. Também nos despedimos da Sra. Frederic, que morreu junto com o Depósito, aparentemente por estar ligada a ele.

E vocês pensam que é o fim? Na-na-ni-na-não! Primeiramente, Claudia está decidida a usar um artefato para ressuscitar o Steve. E em segundo (e não menos importante) lugar, Artie fechou o episódio com um ar de suspense dizendo que as coisas ainda não estavam perdidas, enquanto segurava um relógio que ganhara do McPherson. Agora sem Depósito e com todo esse mistério, só resta a curiosidade pela quarta temporada.

P. S. [1]: A primeira coisa que pensei quando o Depósito explodiu, foi: o cachorro do Artie morreu! Poxa, será que o totó não conseguiu escapar mesmo, coitadinho?

P. S. [2]: O Steve meio que estava sobrando ali no Depósito, mas foi meio exagero o coitado morrer. Poderiam achar outra função pro coitado depois que a Claudia ressuscitar ele, mas matar o cara é sacanagem!

P. S. [3]: Quem aí concorda que a H. G. não poderia ter morrido?