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Veja tudo o que aconteceu no especial de 40 anos do Saturday Night Live
25/02/2015, 10:57. Paulo Serpa Antunes
Especiais
Saturday Night Live
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O Saturday Night Live entrou na minha vida nos anos 90, com o advento da TV paga no Brasil. Mas eu sabia que o programa já existia muito antes: nas reportagens em revistas e jornais que diziam que Chevy Chase ou Eddie Murphy vinham da TV americana antes de estourarem na tela do cinema, nas referências aos Blues Brothers e por aí vai. Assistia ao programa via Sony, na época que a Sony era legal (e exibia diariamente reprises dos melhores episódios). Entrei naquela que para muitos foi a melhor fase do programa humorístico-musical (e pra mim certamente foi), a geração 90 de Kevin Nealon, Phil Hartman, Mike Myers, Chris Farley… Hoje sou um telespectador bisexto do programa – até porque, a Sony demora quase um ano para exibir os episódios no Brasil por conta de complicadas negociações de direitos autorais – mas é sempre bom saber que ele está ali e saber que é dele que virão os roteiristas e astros das próximas sitcoms que irei assistir.
No domingo, dia 15 de fevereiro, a NBC reuniu o elenco do programa, comediantes que passaram pela atração, atores renomados e músicos consagrados para uma homenagem ao Saturday Night Live, que está completando 40 anos de exibição ininterrupta. Ao longo de 3 horas e 30 minutos, gravadas ao vivo, o telespectador pode percorrer a história do programa e rir e se emocionar com o trabalho de muitos dos principais gênios da comédia mundial. O tributo foi especialmente rico pra quem, como eu, acompanha regularmente o programa. Mas mesmo para quem não é um grande fã vale a viagem. Especialmente para estes, fiz esta resenha crítica do programa, que contextualiza alguns quadros e alguns comediantes na história da atração. Espero que curtam a minha descrição. Afinal… Live from New York, it’s Saturday Night!
O especial abre com divertidíssimo número musical com Jimmy Fallon e Justin Timberlake cantando, dançando e fazendo algumas dezenas de referências aos muitos esquetes que marcaram o programa. É curiosa a escolha dos dois para abrir o show: mostra que Fallon realmente se tornou o grande astro cômico da NBC e Timberlake o melhor mestre de cerimônias da história recente do programa (já são 5 participações como host e uma como convidado musical). O quadro teve ainda interrupções de Rachel Dratch (avisando que aberturas musicais costumam derrubar a audiência do SNL), e de Molly Shannon, reprisando o papel da personagem Mary Katherine Gallagher.
Na sequência, temos uma linda abertura que cita o nome de todos os participantes do especial – que para ser perfeita só mesmo se fosse narrada pelo falecido Don Pardo, o locutor que fez história no do programa.
Entra em cena então Steve Martin para o primeiro monólogo da noite. O ator e comediante é um dos mais lembrados mestres de cerimônia do programa – já apresentou a atração 15 vezes – portanto nada mais justo que esteja ali. A primeira piada vem com força: ele compara esta celebração a uma reunião de colégio, onde quase todos os estudantes são brancos. Martin homenageia o produtor executivo Lorne Michaels (o que acontecerá diversas outras vezes ao longo da noite) e faz referências aos membros do elenco do programa que já morreram (incluindo Jon Lovitz, que estava bem vivo na plateia!). O monólogo é brilhante e divertido. E cheio de interrupções, com mais ex-hosts exigindo espaço na atração: começando por Tom Hanks (que apresentou 8 vezes o programa) e Alec Baldwin (16 vezes, o atual recordista) e passando por Melissa McCarthy, Chris Rock, Peyton Manning, Miley Cyrus, Billy Cristal e por fim Paul McCartney e Paul Simon, com direito a uma pequena canja de I’ve Just Seen A Face. É uma constelação de estrelas no palco! Se alguém tinha alguma dúvida que este especial seria imperdível ela terminou aqui.
Na sequência temos um videoclipe que reúne imagens dos 40 anos do programa. Ao longo do episódio teremos outros clipes nesta linha, todo com edição irretocável e sempre abrangendo o máximo de atores, convidados e fases da atração.
O primeiro esquete do programa é na verdade um remake. Dan Aykroyd repete o infomercial nonsense do Super Bass-O-Matic, da mesma forma que fez em um episódio da primeira temporada do programa, em 1976. Laraine Newman, que também esteve no quadro original, aparece na cena também, para beber a nojenta batida de peixe.
Antes de ir pro intervalo, aparecerá na tela a foto de Buck Henry, numa homenagem ao ator e roteirista que apresentou o programa 10 vezes. Nos outros blocos aparecerão imagens de Dick Ebersol, co-criador do programa, e Edie Baskin, ex-diretora de arte do programa. Todos eles estão bem vivos.
O primeiro grande esquete do programa é o Celebrity Jeopardy, que é uma sátira ao game show Jeopardy que foi ao ar nos anos em que Will Ferrell participou do elenco do programa. Ferrell volta a imitar o apresentador Alex Trebek num quadro em que ele fica fazendo escada para que outros membros do elenco ou atores convidados imitem celebridades. E acontece o mesmo aqui, em uma escala planetária! Darrell Hammond e Norm McDonald retornam com suas imitações precisas de Sean Connery e Burt Reynolds. Mas tem mais: Alec Baldwin aparece como Tony Bennett, Kate McKinnon como Justin Bieber, Taran Killam como Christoph Waltz e Jim Carrey como Matthew McConaughey. Fechando o quadro, aparece Kenan Thompson imitando Bill Cosby.
Os dois mais novos contratados do SNL, Pete Davidson e Leslie Jones, introduzem o próximo segmento, pra mim um dos mais legais da noite: imagens de arquivo mostram os testes feitos pelos comediantes para entrar no programa. É maravilhoso ver tantos ídolos, como Amy Poehler e Jimmy Fallon, tão jovens e tão intimidados. É legal ver ainda como os comediantes agregaram seu próprio material ao show: Dana Carvey já imitava a Church Lady e já cantava “Choppin’ broccoli” antes de entrar no programa, bem como Chris Kattan já imitava o excêntrico Mango. Curiosamente, o clipe também mostra vídeos de alguns comediantes que foram rejeitados pelo programa, como Jim Carrey, Zach Galifianakis e Stephen Colbert. Um tímido Andy Kaufman também aparece nas imagens – foi um colaborador importante nos primeiros anos do programa, mas nunca fez parte do elenco.
Robert De Niro aparece ao palco para um monólogo meio atrapalhado – com direito a se confundir com o texto mais de uma vez. Mas quem se importa? Ele é o Robert De Niro! E está ali para lembrar que o SNL não e só uma instituição da TV, mas de sua cidade, Nova York. A fala introduz o próximo clipe, que mostra quadros inspirados na cidade, cenas externas nas ruas de Manhattan e fotos do elenco. Destaque para as imagens do primeiro programa pós-9/11 (com o prefeito Rudolph Giuliani e bombeiros no palco) e para a trilha com Empire State of Mind, de Alicia Keys.
Na volta dos comerciais eis que surge Keith Richards ao palco, só pra anunciar o número musical de Sir Paul McCartney! A performance de Maybe I’m Amazed, do Wings, é arrasadora.
Jack Nicholson é o próximo no palco, e chega para comentar como era o mundo em 1975 e introduzir um clipe sobre humor político. Paródias de presidentes, candidatos a presidência, pré-candidatos, governadores invadem a tela. Mas ao longo das décadas vários políticos mostram ter senso de humor e toparam participar do programa – no vídeo vemos George Bush, Bob Dole, John McCain, Sarah Palin, Hillary Clinton e até Barack Obama no palco do SNL.
O próximo esquete é The Californians. Apresentado entre 2012 e 2013, o quadro é uma sátira de uma telenovela, com personagens loiros, ricos e de sotaque carregado (com exceção, claro, da empregada latina). Kristen Wiig, Bill Hader, Fred Armisen, Vanessa Bayer e Kenan Thompson reprisam seus papeis no quadro, agora com a adição dos convidados especiais Laraine Newman, Bradley Cooper, Kerry Washington, Taylor Swift e Betty White. Definitivamente não foi o meu momento favorito do especial, mas certamente uma boa parcela da audiência se divertiu com os cabelos loiros e cacheados de Kerry Washington, o sotaque incompreensível da Taylor Swift ou com o beijo de Bradley Cooper na Betty White. Pra mim foi mais legal foi o esquete pós-esquete, relembrando a Total Bastard Airlines: David Spade e Cecily Strong fazem o papel de dois comissários de bordo que tem a missão de colocar todos os atores para fora do set. Buh-Bye!
É chegada a hora do Weekend Update, o mais longo esquete da história da televisão – ao longo dos 40 anos de SNL, o telejornal só não foi ao ar entre 1981 e 1985 (ainda assim havia sempre no programa um quadro neste estilo). E para ocupar o lugar na bancada do telejornal fake nada mais justo do que deixar ela a cargo das três apresentadoras que fizeram história da atração: Jane Curtin (1976-1980), Tina Fey (200-2006) e Amy Poehler (2004-2008) – ficou faltando apenas um mulher na bancada, Cecily Strong, certamente por ter sido a que ficou menos tempo no ar. O segmento das notícias acaba sendo bem curto – com as melhores piadas ficando com Jane Curtin, lembrando que os 11 filmes baseados nos esquetes do SNL foram todos fracassos de críticas e ainda debochando da Fox News. O espaço fica aberto para atores famosos imitarem seus personagens/comentaristas favoritos do programa: Emma Stone encarna Roseanne Roseannadanna, a personagem da falecida Gilda Radner; Edward Norton assume o papel de Stefon – mas acaba precisando de uma ajudinha do próprio Bill Hader e de Seth Meyers. Melissa McCarthy imita Matthew Foley, o palestrante motivacional do também saudoso Chris Farley. Temos ainda a participação do “Land Shark”, encerrando o Weekend Update em pleno caos.
O clipe a seguir relembra os ex-apresentadores do Weekend Update e alguns momentos marcantes do quadro. Na volta, quatro ex-apresentadores estão no palco – Kevin Nealon, Norm McDonald, Seth Myers e Colin Quinn – todos para homenagear e chamar ao palco o primeiro âncora do telejornal, Chevy Chase. No discurso de agradecimento, Chase repete um segmento de seus anos no Weekend Update, o “News for the Hard of Hearing”. Basicamente, Chase lia as notícias e seu colega de elenco Garrett Morris (atuamente em 2 Broke Girls) gritava elas para aqueles que tem dificuldade de audição. O quadro é tão bobo e politicamente incorreto para os dias atuais, que é impossível não rir dele!
O programa reprisaráa ainda duas paródias de comerciais que fizeram sucesso: o cereal Colon Blow e a calça Mom Jeans. Os dois quadros são ótimos, claro, mas porque foram ao ar estes e não outros, eu realmente não sei.
E chegamos ao segmento mais engenhoso do programa. Uma homenagem aos números musicais, conduzida por Martin Short e Maya Rudolph imitando Beyoncé. O quadro é especial porque ele é realmente amplo, homenageando muitos personagens e fazendo o telespectador puxar pela memória cenas realmente antológicas. Primeiro entram em cena os improvisadores Garth & Kat (Fred Armisen e Kristen Wiig), que eu particularmente sempre achei bem chatinhos. Na sequência temos o duo The Culps (Ana Gasteyer e Will Ferrell). Joe Piscopo imita Frank Sinatra. E eis Dana Carvey no palco, no papel de Derek Stevens e tocando a hilária The Lady I Know (aquela do Choppin’ broccoli que já falei antes). Adam Sandler reencarna o Opera Man e Kenan Thompson faz sua terceira aparição na noite, aqui no papel DeAndre Cole (com sua trilha-chiclé What Up With That?), com Jason Sudeikis, dançando ao fundo. O segmento fica ainda melhor quando Steve Martin reprisa a canção King Tut – interpretada por ele num episódio de 1978, o single chegou a entrar no Top 100 da Billboard e vender mais de um milhão de cópias. E o auge vem a seguir, quando Bill Murray reprisa o papel de Nick Ocean, o cantor de boate. Acompanhado de Paul Shaffer no piano, ele nos brinda a melhor paródia de todo o programa: um love-theme do filme Tubarão! E, claro, não podemos falar em números musicais no SNL sem recordar dos The Blues Brothers. E são eles que fecham com chave de outro a atração – com Jim Belushi honrando o papel do irmão falecido, John Belushi, ao lado de Dan Aykroyd.
Entra em cena Chris Rock, com mais um monólogo matador. Ele fala da importância que teve para ele ver Eddie Murphy no Saturday Night Live. Murphy mostrava que comédia poderia ser trabalho e, mais do que isto, uma opção de carreira. “Eu queria ser Eddie Murphy”, diz Rock. Ele fala ainda algo que eu não sabia: que, no início dos anos 1980, após uma grande mudança no elenco, foi a chegada de Eddie Murphy que salvou o show do cancelamento. Tudo isto serve para introduzir ao palco o próprio Eddie Murphy que, convenhamos, é realmente uma grande lenda da comédia norte-americana (nos anos 80 era um dos grandes campeões de bilheteria de Hollywood) mas meio que caiu no ostracismo (para toda uma geração ele é apenas o Donkey de Shrek). Foi uma bela homenagem. E Murphy a recebeu realmente emocionado. Fiquei esperando que ele renasceria das cinzas ali, fazendo um matador número de stand up, mas ficamos apenas nos agradecimentos.
O ex-jogador de beisebol Derek Jeter e o jogador de futebol americano Peyton Manning são os próximos no palco, introduzindo o segmento de esportes. Verdade seja dita, pra um atleta se tornar host do SNL ele precisa ser realmente um esportista fenomenal ou ter grande personalidade. O clipe que segue lembra que este seleto grupo contou com as presenças de astros do calibre de Joe Montana, Michael Jordan e Michael Phelps. Outros tiveram que se contentar com participações especiais menores, como Shaquille O’Neal, Mike Tyson e Dennis Rodman, que também aparecem no vídeo. Ao final do clipe chegamos a mais um curtíssimo esquete em que Jason Sudeikis reprisa o papel de Pete Twinkle e Will Forte o de Greg Stink, os apresentadores da ESPN Classic. O quadro é tão curto e chega ao fim tão rápido, que não dá nem tempo de formar uma impressão.
Na volta do intervalo, Winn Butler e Candice Bergen fazem uma aparição relâmpago para apresentar o número musical da Miley Cyrus. Para quem sempre espera o pior de Miley, foi uma grande surpresa: uma versão charmosa e intimista de 50 Ways To Leave Your Lover, de Paul Simon, com a banda tocando em torno dela (e Fred Armisen no pandeiro).
Jerry Seinfeld é a atração na volta do intervalo (curiosamente, apesar de ser nova-iorquino e por uma década ter sido o grande astro da NBC, só foi duas vezes host do show). Após abrir com uma piada esperta (dizendo que ouviu falar que Brian Williams, o âncora da NBC que caiu em desgraça recentemente, foi membro do elenco original do SNL), Seinfeld explora um recurso clássico usado pelo hosts do show: dar espaço para uma falsa sessão de Q&A. Do palco, temos intervenções de Michael Douglas (detalhe: repare no olhar de Catherine Zeta-Jones quando ele diz que é um ícone sexual!), John Goodman, James Franco, Larry David, Ellen Cleghorne, Dakota Johnson (com uma piada bonitinha sobre 50 Tons de Cinza, mas que ela meio que perde o timing), Tim Meadows (que debocha do fato de que Robert Downey Jr. ter sido considerado o pior integrante da história do elenco do SNL pela Rolling Stone), Bob Odenkirk (que lembra que foi roteirista do SNL anos antes de se tornar o famoso Saul Goodman) e Sarah Palin, mais uma vez confundida com Tina Fey. Para mim este foi um dos segmentos mais fraquinhos do especial mas, pôxa, era preciso mesmo abrir alguns espaço para esta gente bacana!
Alec Baldwin e Tina Fey, da já saudosa 30 Rock, prestam uma homenagem ao colega de 30 Rock e ex-SNL Tracy Morgan. Lembrando que Tracy está vivo: mas passa por uma longa, delicada e difícil recuperação de um acidente de carro ocorrido em junho do ano passado. O pequeno clipe em homenagem a ele é bem estranho e de longe não mostra o seu melhor momento no programa. Mas a homenagem era fundamental.
Na volta, temos Christopher Walken introduzindo o número musical de Kanye West. Kanye vem com um apresentação performática, com um pout-pourri de Jesus Walks, Only One e Wolves – esta última ao lado de Sia e Vic Mensa. É uma apresentação que ficaria incrível num MTV Awards, mas não sei se combinou com o espírito da festa. Sempre achei legal no SNL que a banda, não importa o seu tamanho, se adaptava ao cenário. Kanye fez uma performance que, se vista isolada no Youtube, parece ter sido feita em qualquer lugar e não no estúdio 8H.
Louis C.K. sobe ao palco com uma constatação que muita gente já fez: os esquetes ao vivo são legais, mas os quadros gravados, os feature films do SNL, são muito melhores!
Zach Galifianakis é o proxímo no palco, usando a mesma peruca de Sia. E introduz um novo digital short assinado por Andy Samberg e Adam Sandler (com participações de Chris Parnell e Bill Hader). O clipe se chama That’s When You Break e fala daqueles não raros momentos do programa em que os comediantes não conseguem controlar a risada – e que a gente adora ver! Sei que tem muuuuita gente que torce o nariz para o Andy Samberg e para Adam Sandler, mas os dois são grandes compositores de canções de humor, os dois melhores que já passaram pelo SNL. Ver eles juntos, fazendo um bom quadro gravado, foi realmente legal.
Na sequência, Bill Murray anuncia um segmento in memorian, um tributo aos colegas do elenco e dos bastidores que já faleceram. A lista grande, claro, abre com Jan Hooks, que faleceu em outubro do ano passado, e fecha com mais uma piada, mais uma vez noticiando a falsa morte de Jon Lovitz.
Hora dos meus favoritos: Wayne’s World! Mike Myers e Dana Carvey, preciso admitir, estão meio velhinhos pro papel dos jovens roqueiros Wayne Campbell e Garth Algar. Mas o quadro, que pra mim é a síntese da cultura pop dos anos 90, segue adorável e fresco. Da piada com Kanye West à homenagem a equipe do programa, foi tudo muito bom e muito alegre e informal e pra mim um dos melhores momentos do especial.
O fim do especial se aproxima e Jack White, com as mãos no bolso, chama a última atração musical da noite: Paul Simon. Acompanhado da Saturday Night Live Band, devidamente homenageada por ele, Simon canta Still Crazy After All These Years. A escolha tem sua razão também: Simon a tocou no segundo episódio do Saturday Night Live, em 1975 (o primeiro episódio teve números musicais de Janis Ian e Bill Preston, que não tenho a mínima ideia de quem tenham sido!)
Na volta, é a hora da despedida, e agora sim, é a hora de Lorne Michaels tomar o centro do palco, emocionado, para ser ovacionado. Adoro esta parte do programa, ver os convidados sendo abraçados, os integrantes do elenco conversando no fundo. Só que desta vez era tanta gente naquele palco que era difícil prestar a atenção em algo!
E foi isto. Eu assisti as cenas deste episódio especial múltiplas e múltiplas vezes e parece que cada vez que eu vejo um pedaço eu descubro um detalhe novo. É um programa para se guardado e lembrado. E, mais do que tudo, foi uma homenagem digna a esta que é a maior escola de comédia da TV mundial.
Espero estar por perto para ver os Saturday Night Live pelos próximos 40 anos.
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Espero que não dure 1 ano para passar aqui no Brasil.
Verdade!
Nem esperem passar na Sony porque fatalmente será totalmente picotado.
Adorei o texto! Impressionante como, por motivos diversos, desapegamos de alguns, antes obrigatórios, programas. Que não demore um ano!
Paulo, belo texto li e reli com uma vontade enorme de assistir; não sei se voce viu a descrição do Jimmy Fallon da festa que ocorreu apos o especial num hotel em NY, só os relatos do que aconteceu com essa galera já com o teor alcoolico acima do permitido me fez chorar de rir; a parte em que ele chama o Prince para uma canja no palco é classica. Parabens
Eu vi o programa em que ele falou da after party! Bom demais!
Lamentavelmente a Sony exibiu este especial na última sexta-feira (05/06), às 2h da manhã, sem qualquer propaganda ou estardalhaço que a ocasião merecia. Tentei procurar uma reprise mas no dia seguinte já estaria sendo transmitido o episódio com a Dakota Johnson. Das 3h30 originais, o programa foi picotado para 2h – ainda deu pra ver vários quadros mas muitos dos números musicais foram suprimidos, assim como a participação do Robert de Niro e outros. Que erro de estratégia…