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The Walking Dead – Welcome to the Tombs
04/04/2013, 10:09. Aline Ben
Reviews
The Walking Dead
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“E sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e, os que fizeram o mal, para serem condenados…”
Pirou na batatinha. O que faltava pirar na cabeça do Governador foi pro saco em Welcome to the Tombs. A season finale de The Walking Dead inicia apresentando calorosamente um dos enigmas dos dois últimos episódios: o responsável pelo incêndio nas tumbas dos errantes. Não chegou a surpreender a revelação de Milton como o culpado, mas foi interessante o desenrolar da cena com o trabalho de câmera realizado.
O espectador ficou com a visão do olhar de Milton, a câmera se localizou como se estivesse no seu lugar e acompanhou o movimento de Milton até quando ele não tinha mais forças de manter a cabeça em pé. Fora isso, Welcome to the Tombs foi um episódio envolvente e cumpriu com sua função de season finale, apesar de muitos fãs terem aguardado algo mais arrasador para o final da temporada.
A trilha sonora de The Walking Dead preencheu momentos arrastados do episódio, como a birra do #carlchateado e a conversa de Carol e Daryl sobre Merle. Como bem foi lembrado por Carol, a atitude de Merle no episódio anterior, This Sorrowful Life, deu uma chance para a turma do presídio. Outro papo cabeça, digno de final de festa, foi a conversa entre Rick e Michonne, finalmente a moça resolveu abrir o coraçãozinho e dizer muito obrigada. Mal sabia Michonne que Welcome to the Tombs forneceria situações muito mais emotivas pela frente.
Alguns trechos e relacionamentos são importantes na construção do enredo de um seriado, mas a relação da loucura de Rick, com as visões de Lori e o provável sumiço das visões após a entrada em Woodbury e o recrutamento da população da cidade, não fazem muito sentido na construção do personagem e na sequência da história. Rick já parece ter voltado a sua sanidade mental há alguns episódios atrás e as visões de Lori poderiam ter ido embora muito antes, ou poderiam nem terem sido cogitadas. Como mencionei em reviews anteriores, a personagem conseguiu continuar assombrando a série com a sua chatice também depois de morta.
Já o Governador conseguiu convencer uma boa parte de Woodbury a atacar o presídio, mas a missão mais organizada pela raiva do que pela sensatez, levou o grupo de Philip para uma emboscada. O mais curioso é que o resultado final foi que a maioria das perdas do grupo foram fruto da própria loucura do Governador e não da mira e estratégia de guerra do grupo de Rick. Merle ajudou, Philip facilitou o trabalho e o próprio povo de Woodbury se voltou contra seu comandante. Seja onde estiver o Governador, ele não tem mais nada a governar.
Welcome to the Tombs conseguiu ser angustiante do início ao fim, principalmente nas cenas que envolveram Andrea e Milton. A positividade de Andrea chega a beirar a burrice. Ela chegou a acreditar que se soltaria e ainda salvaria a vida de Milton e – no meio do processo de conseguir pegar a ferramenta e se soltar – a moça ainda começa a dialogar sobre os motivos que a fizeram não fugir de Woodbury antes e ficar com seus amigos. Andrea acreditava que tudo poderia ser resolvido sem mortes. Em um mundo de mortos vivos esse pensamento chega a ser quase infantil.
Por outro lado, a morte da personagem não foi previsível e se transformou no ponto mais forte do episódio, surpreendeu e emocionou seus verdadeiros amigos. Andrea tinha um forte apelo para continuar na próxima temporada, mas perdê-la dessa forma enriqueceu a season finale, de uma maneira que outros pontos do episódio não conseguiram alcançar. A única “falha” na morte de Andrea é que a cena tinha tudo para que ela conseguisse sobreviver ao ataque de Milton. Ela estava com os pés soltos, já tinha livrado uma mão das algemas e ainda tinha a ferramenta ao alcance. Por outro lado, foi essa situação que intensificou a surpresa com o sucesso da mordida de Milton.
Para Rick e sua turma, o lado bom do ataque ao presídio é que o grupo de Philip fez uma boa limpa nos errantes que cercavam o lugar. A cena da fuga do grupo do Governador após o ataque chegou a ser engraçada e a loucura dele em matar todo mundo foi o ápice da insanidade total. Em todo o episódio o Governador conseguiu estar certo de uma coisa: nessa vida atual (no mundo da série) ou se mata ou se morre, ou morre e se mata.
A terceira temporada de The Walking Dead foi a melhor da série até agora. Apesar do seriado da AMC ter diminuído o ritmo após o retorno do seu hiato no início de fevereiro, os zumbis continuaram trilhando um caminho que põe a série como as mais assistidas e comentadas da temporada. Por mais que alguns pontos da season finale tenham desagradado, a próxima temporada do sucesso zumbi vai ser uma das mais esperadas na televisão mundial. O grupo de Rick cresceu, o Governador perdeu seus governados e está solto nesse mundo errante. A morte de personagens importantes também indica que novas caras devem surgir na quarta temporada e personagens pouco recorrentes serão regulares. Até lá… keep calm and shoot them at the head.
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Eu gostei, achei bem interessante e angustiante, deu aflição esperando que a Andrea se soltasse e se livrasse do Milton, eu tb não queria que ele tivesse morrido hehe acho que agora com o grupo do Rick bem maior, a temporada promete! Esse menino Carl é muito chato! Ótima review, valeu
Obrigada Cláudia. Eu gostava muito do Milton e da Andrea, mas a morte dos dois acabou até valendo a perda dos personagens, se é que dá pra entender isso. hehehe. Que venha a quarta temporada.
Hahahha, Andrea no País das Maravilhas achava que a vida podia ser um moranguinho (acho que foi você, Aline, quem cunhou essa expressão), que ninguém ia morrer… Bem, ela se foi em grande estilo – foi uma morte honrosa. Ah, pobrezinho do Milton. Mas, também, ele poderia ter desconfiado que o Governador era um caso perdido.
Falando nele, quer dizer que o veremos na próxima… medo! Que personagem aterradora!
Dica para os que adoram a série, mas não aguentam tamanha tensão: ver o fim e depois voltar para o começo. Foi assim que consegui chegar com serenidade ao fim desta temporada ma-ra-vi-lho-sa!
Uma coisa que descobri, lendo os créditos: a trilha sonora é do Bear McCreary, que também compôs a de Battlestar Galactica. As duas são fantásticas, esse cara é admirável, capta a atmosfera da história magistralmente.
Obrigada, queridíssima resenhadora. Contamos com seu humor e inteligência para ampliar nossa visão e fruição na quarta!
Oi Bianca! Mas que grande descoberta… na falta de tempo acabei não pesquisando o responsável pela trilha sonora. Obrigada pela contribuição. Comecei a assistir Battlestar Galactica essa semana, acho que foi tu que me indicou, e a trilha sonora já chamou a atenção também!
Que notícia legal, A.!
Adoramos fazer outras pessoas conhecerem as séries que gostamos, não é? Pois, então, eu vivia sugerindo à minha irmã que assistisse Battlestar Galactica e ela nada. Daí usei do seguinte estratagema: disse-lhe que ela se parecia muito com a personagem Kara Trace (a Starbuck). Mas que depressa ela começou a ver (ah, a vaidade humana….) e, como não podia ser diferente, amou perdidamente Battlestar Galactica.
Hahahahaha. Ri muito Bianca. Adorei.
Eu juro que tentei entender o que eles tentaram fazer nesse fim de temporada, mas ainda não me desceu a garganta 30 pessoas fugindo de duas. O governador, que lutou tanto por recursos formando Woodbury abrir mão de todo o seu poder de fogo contra o presidio assim do nada foi no mínimo estranho. Por mais destacada que Andrea tenha sido durante a temporada, ela não conseguiu segurar o season finale sozinha, ao menos eu senti falta de um embate direto entre Rick e o Governador, se não em uma guerra (devido aos recursos da série) em um x1. Nos resta aguardar a proxima temporada..
João, a única explicação que achei para o Governador matar todo mundo é que ele pirou de vez. Então quando o pessoal não quis comprar a briga dele, ele perdeu a cabeça. Concordo contigo, talvez um embate direto entre Rick e o Governador tivesse melhorado um pouco o encerramento dessa temporada. Vamos ver o que nos reserva a quarta.
João, se você analisar o capítulo anterior você percebe que praticamente todos os “soldados” do Governador foram mortos pelo Merle. Dos homens de confiança e treinados só restaram aqueles dois que fugiram com o Governador no final da temporada. O resto daquelas pessoas que invadiram a prisão eram cidadãos comuns e destreinados que se assustaram e se desesperaram perante um grupo bem organizado e treinado como o do Rick. Por isso a fuga. Pelo menos foi assim que entendi.
Oi Maurício. Acho que é bem por aí mesmo. Aquelas pessoas que saíram de Woodbury e se uniram à Rick querem segurança contra os errantes, não querem entrar em uma guerra com humanos. Quando eles perceberam que a violência estava no Governador e não no pessoal do presídio, elas fugiram de Woodbury e se uniram ao grupo de Rick.