The Walking Dead – After


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O tempo passa, o tempo voa e The Walking Dead continua na mesma. Tranquilo e calmo como água de poço… com dengue! Não que isso seja ruim, até porque gostei muito de After. Na realidade, não consigo afirmar se amei o episódio ou se estou me acostumando com a forma como os roteiristas estão conduzindo a história. Acho que os dois!

Depois de uma primeira metade de temporada cheia de altos de baixos, voltamos de um longo hiato não respondendo a nenhum questionamento deixado no ar e tivemos um episódio focado somente em dois personagens. Assisti com um certo preconceito, já que da última vez que isso aconteceu o resultado não foi muito bom.

Quem se lembra de Indifference? No quarto episódio desta temporada, os protagonistas foram o desconhecido Bob e a incendiária Carol. Um dupla mais sem sal que margarina light! Eles cederam o lugar para um dos adolescentes mais odiados da televisão mundial (posto dividido com a Dana, carinhosamente apelidada por mim de Dana-se, de Homeland), Carl e a inconstante, emocionalmente, Michonne.

Se a primeira dupla não conseguiu segurar minha atenção, a segunda fez isso com louvor. Com atuações brilhantes de Chandler Riggs e Danai Gurira, After foi um episódio repleto de cenas tensas, mas não por causa dos possíveis walkers que poderiam aparecer a qualquer momento, mas para mostrar o quão debilitados, mentalmente, essas pessoas estão.

Mas agora, você não é nada… Eu ficaria bem se você morresse.

Assistimos ao longo desses quatro anos o crescimento de Carl. Não só fisicamente, mas principalmente em suas atitudes. Ele passou de uma criança mimada para um adolescente chato, que acha que sabe de tudo. Mas até aí tudo bem, pois todos os adolescentes são assim. Fase difícil de se compreender e ser compreendido.

Engraçado que mesmo passando por tantas coisas ele não perdeu o brilho no olhar ao ver um vídeo game ou uma lata de pudim. Nem que seja por uma fração de segundos, aquela inocência estava lá e não existe apocalipse zumbi que consiga apagar essa reação.

Carl-e-o-Pudim

A combinação de imaturidade e se achar o dono da razão é a falta de cuidado. Apesar de estar se saindo muito bem, cuidando de si e de seu pai, Carl comete alguns erros que poderiam ter custado sua vida.

Mensagem-na-Porta

Cada um lida com as suas frustrações de maneiras diferentes. Uns bebem, outros plantam e Carl grita. E como o bichinho gritou! Colocou para fora tudo aquilo que estava entalado na sua garganta. Não poupou o pai nem um minuto e Rick também não fez muito esforço para tentar parar o filho (até porque o menino estava certo). Vibrei quando ele falou do Shane! #ChupaRick

Mas apesar de toda essa fúria acumulada, na hora que se viu diante de um possível pai walker, ele foi incapaz de terminar o serviço e jogou a toalha. Uma das cenas mais emocionantes que eu já assisti.

Você estava errado, pois eu ainda estou aqui. Você poderia estar também… Assim como ele…

Michonne surpreendeu a todos quando mostrou diversas versões de si mesma ao longo desses nove episódios: riu e chorou com uma facilidade nunca antes vista. Confesso a vocês que não fiquei tão surpreso ao saber que ela tinha um filho (provavelmente devorado por um walker). Todas aquelas lágrimas com Judith em seus braços não foram de graça.

Logo no início do episódio, pude ver um resquício daquela valente e coração gelado Michonne que conhecemos assim que a personagem foi introduzida na série. Vê-la finalizando o que restou de Hersel e arrumando outros novos “acompanhantes” foram fatores decisivos para concretizar que the bitch is back!

Mas depois de passar por tantas dificuldades e decepções, você cria barreiras para evitar novos sofrimentos. Era isso que Michonne estava tentando fazer, ao reprisar um passado tão recente. Contudo, ao reparar que andava novamente no meio dos walkers, ela realizou que não era com esse tipo de “pessoa” que devia estar. E qual foi a solução? Finalizou a todos e foi atrás de quem realmente importa.

Michonne

Quem é?

É pra você!

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  1. Arthur de Melo - 11/02/2014

    Felipe! Que saudade em comentar nas suas reviews de ‘The Walking Dead’. Olha, confesso que esperava um pouco mais desse episódio, já que o seu antecessor foi muito tenso.

    Acompanhar o pequeno Carl, não foi uma tarefa fácil, porque ele é MUITO chato! Se eu for falar todas as características negativas sobre ele, provavelmente não caberia em apenas um comentário, rs. Mas, o garoto teve o seu lado positivo, onde evoluiu muito, deixou a infância de lado, aprendeu a atirar, a se virar e, principalmente, proteger as pessoas que ama. isso eu curti muito, pois o Rick foi um ótimo professor, rs.

    Já a nossa querida Michonne é uma caixinhas de surpresas. Quem diria que ela seria mãe hein? Ela voltado a ativa é muito bom, é uma das melhores personagens da série, e com certeza ainda terá um papel crucial na história. Estou torcendo para isso.

    No mais é isso. Até semana que vem!

    PS¹: Desejei imensamente que o Carl tivesse uma tremenda dor de barriga ao comer aquela lata de pudim. Menino atrevido! rsrsrs
    PS²: Alguém mesmo acreditou de verdade, que Rick viraria um ‘walker’? Really?

  2. Felipe Ameno - 13/02/2014

    Então Arthur, eu também esperava mais do episódio (já que o último foi muito tenso) mas fiquei surpreso justamente por ter sido da forma como foi, comovente.
    Eu não gosto de episódios focados em certos personagens, esquecendo os outros. Gosto de ver tudo junto e misturado, que vai dando uma certa tensão.
    Tensão essa que eu estou sentindo falta nessa temporada de TWD.
    Gostei desse episódio, olhando ele isoladamente, por ter sido mais “dramático” e por tudo que escrevi na review, porém TWD não é uma série dramática né, então que voltem os walkers mordendo geral.
    Até semana que vem!
    Ps: TORCI MUITO TAMBÉM PARA O CARL SER MORDIDO! Mas vamos combinar que Rick walker ia ser SURPREENDENTE! Kkkkkkkkkkkkkkk

  3. Claudia Braga - 12/02/2014

    Eu também gostei, fiquei o tempo todo tensa, achando que o pior ia acontecer com os três! Cara, e a Michonne, com marido e filho, que dó dela, passou e continua passando por tanta coisa. Adorei ela ter encontrado os dois pq esse negócio de andar com os zumbis não dá, né? Doida para saber da tadinha da Judith……

  4. Claudia Braga - 12/02/2014

    Mas é claro que não ia acontecer com os personagens principais, né? eu sou boba mesmo! Mesmo o Carl sendo tão chato.

  5. Felipe Ameno - 13/02/2014

    Oi Claudia, eu nem levei em consideração a participação do Rick nesse episódio, ele pra mim foi um figurante de luxo. E confesso que meus olhos ficaram marejados em dois momentos: quando o Carl viu seu pai como um walker e quando a Michonne achou os dois. De TWD eu não duvido nada que em breve teremos um Carl zumbi (assim espero)! Kkkkkkkkkkk
    Ate semana que vem!

  6. Paulo Serpa Antunes - 13/02/2014

    Oi Felipe, minha sensação sobre o episódio foi um pouco diferente. Apesar de aos poucos ter sido conquistado pela história, pela primeira vez numa volta de hiato me senti entendiado com TWD. Parece que a série está chegando no seu limite criativo. Estou errado?

  7. Felipe Ameno - 13/02/2014

    Então Paulo, de primeira eu tive a mesma impressão que você, mas analisando o episódio com mais calma meio que “entendi” a mensagem e acredito que os roteirista quiseram mostrar o quão debilitados esses personagens estão.
    Durante esses quatro anos eles tiveram poucos momentos de esperança de um futuro melhor.
    E justamente por ter sido um episódio tão comovente, que eu gostei tanto, olhando ele isoladamente.
    Mas como disse na resposta ao Arthur, TWD não é uma série dramática, então os roteiristas têm que rever algumas coisas para colocar ela de novo nos eixos e principalmente trazer a tensão, não dramática, de volta.

  8. gabrieltoledano - 13/02/2014

    Me parece interessante o a forma que resolveram abordar essa nova fase, dedicando episódios para a história de personagens diferentes. Acredito que no final dessa temporada todos se encontrem, ou com algumas baixas. Carl babaca, cada vez mais se torna o personagem que menos gosto. Gostei do flashback-pesadelo da Michonne, foi legal ver o passado dela com a família e como as coisas foram acontecendo logo após o surto.

  9. Felipe Ameno - 13/02/2014

    Então, não curto muito essa “segregação” da história. Prefiro ver tudo junto, um pouco de cada, para causar uma certa tensão na história. Mas como comentei nas respostas acima, eu gostei dessa abordagem dramática e fiquei comovido com a forma como eles mostram limite que esses personagens chegaram.
    Mas vamos deixar o drama nesse episódio e trazer de volta os hordas de zumbis! Porque isso sim é TWD!

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