The Tudors, erros ou licenças poéticas?


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The Tudors: erros e licenças poéticas

The Tudors, que estréia nesta quinta-feira (28/8) sua segunda temporada no People+Arts, é uma série cercada de polêmicas. Não é muito comentada pelos fãs de seriados de TV, mas atrai mundo afora telespectadores diferenciados. Não é querida da crítica, mas a qualidade de sua produção e de seu elenco vem conquistando prêmios, especialmente na Europa.

O seriado, no entanto, provoca discussão justamente onde deveria ter mais apoio – dos pesquisadores e interessados em História. O problema é que a série valoriza o romance e o sexo, as intrigas palacianas, busca cenas de ação e drama, deixando de lado a coerência e a veracidade dos fatos.

No ano passado, em entrevista ao site This is London, Leanda de Lisle, biógrafa da dinastia Tudor comentou:

A série é mal escrita e extremamante vulgar.

A reportagem reproduz ainda um comentário postado no site da BBC, que dizia:

Imaginem minha triste decepção com a releitura, fora do contexto e fora do tempo histórico de Henrique VIII. A história dos Tudors já é apimentada o suficiente e certamente não precisava desta americanização.

Gabrielle Anwar em The TudorsA Wikipedia reúne dezenas de referências a incorreções históricas do seriado. A mais importante delas, certamente, é que a princesa Margaret, uma das personagens mais importantes da primeira temporada temporada, nunca existiu.

A princesa interpretada por Gabrielle Anwar une fatos históricos vividos por duas irmãs do Rei: Maria Tudor, irmã mais nova de Henrique, e Margarida Tudor, ou Maria I, a irmã mais velha.

Henry Cavill em The TudorsMaria Tudor foi casada com o rei francês Luís XII da França e, após sua morte, com Charles Brandon, o Duque de Suffolk. Na série, antes de casar com Brandon, Margaret se casa com o rei de Portugal. É neste ponto, em especial, que o seriado sai do trilho, decepcionando especialmente os telespectadores portugueses. O casamento de Margaret com o rei de Portugal foi uma invenção dos roteiristas.

A jurista portuguesa Maria José Nogueira Pinto escreveu um artigo para o Diário de Notícias, em abril deste ano, onde critica a série e o retrato feito do portugueses:

Após uma imagem de rara beleza do Tejo e da Ribeira das Naus, seguiu-se uma sucessão de cenas de verdadeiro horror. D. Manuel era um gnomo marreca e saltitante, desdentado e de olhar lúbrico, baboso, falando um português mal amanhado. A corte, um conjunto de velhotas vestidas de negro, clérigos encapuçados, homens feios e sujos. As cerimónias pareciam ter como cenário uma espécie de barracão e as músicas eram espanholas (Falla?). O casamento consumou-se no que poderia ser um quartinho do Castelo de S. Jorge, com uma data de basbaques de mau aspecto rodeando o tálamo conjugal e aplaudindo grosseiramente.

Segundo Nogueira Pinto, D. Manuel se casou três vezes e nenhuma delas foi com uma nobre inglesa. Morreu aos 52 anos, certamente não assassinado pela esposa. Há um problema cronológico ainda – como a primeira temporada de The Tudors se passa entre 1518 e 1530, o rei de Portugal na verdade deveria ser D. João III, que deveria ser jovem, com cerca de vinte anos de idade.

Incomodou especialmente ao telespectador brasileiro e português o fato do Rei português ter sido interpretado por um ator que não era português e que não sabia falar português. Segundo o TV.com, o ator se chama Joseph Kelly.

Houve casamento com outro rei? Ah, sim, a irmã mais velha de Henrique, Margarida Tudor, se casou com Jaime IV, Rei da Escócia. O casamento serviu para pacificar as relações de Inglaterra e Escócia e ocorreu 12 anos antes do casamento de Maria e Charles Brandon.

Zak Jenciragic em The TudorsA série reúne ainda diversas inconsistências históricas, especialmente na passagens do tempo. E há erros em figurino, na linguagem, nos cenários. Numa cena clássica do segundo episódio, Henrique comemora o nascimento do seu filho bastardo dando um tiro com um mosquete (dentro do palácio!). Este tipo de arma só foi criado em 1630, um século depois.

E falando no filho bastardo, vemos outra liberdade da série. O garoto Henrique Fitzroy, nascido de uma relação do Rei com Bessie Blount, morre na série aos três anos de idade. A história registra que Fitzroy faleceu aos 17 anos, em 1536.

Sam Neill em The TudorsA série tem este hábito de alterar os fatos para criar cenas dramáticas. A maior delas é sem dúvida a o suícidio do Cardeal Wolsey, o personagem-chave da primeira temporada, interpretado com brilhantismo por Sam Neill.

Na verdade, Wolsey não foi preso e nem cometeu suicídio. Acusado de traição, Wolsey perdeu seus bens, mas teria mantido o título de Arcebispo de York. Morreu quando viajava para seu julgamento, em Leicester.

Joe Lean em The TudorsOutra liberdade poética é o tempero homossexual colocado na série. A primeira temporada mostra o surgimento e a ascensão de Thomas Tallis, um dos maiores compositores de seu tempo. Não existe nenhuma referência histórica que comprove que ele manteve relações homossexuais.

The Tudors é o primeiro drama histórico do canal Showtime e, quando sua produção foi anunciada, a sugestão que ficava no ar é que o canal queria roubar um pouco da glória da HBO – que havia emplacado Deadwood e Roma. Em The Tudors os protagonistas são nobres, enquanto que em Deadwood e Roma eles são xerifes, cafetões e soldados, quase que notas de rodapé da história, com muitos espaços em branco em suas trajetórias para serem exploradas para ficção.

The Tudors traz para tela acontecimentos relevantes da História Moderna e tamanha liberdade para recontar esta História pode confundir o telespectador mal informado e irritar o telespectador mais exigente. É um ótimo entretenimento, mas que talvez devesse vir com algum alerta.

Como escreveu Nogueira Pinto em seu artigo:

Perdida a dimensão de relato histórico, o que resta passa de ficção a embuste.

Saber diferenciar a ficção do embuste é o desafio para quem assiste The Tudors.

* * *

A segunda temporada de Tue Tudors é exibida nas noites de quinta-feira, às 22h, no canal People+Arts.

Com informações da Wikipedia, do The Tudors Wiki, do Diário de Notícias e de This Is London.

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  1. Raruiz - 28/08/2008

    Nunca assisti The Tudors…
    Vale a pena meu tempo de download?

  2. cavalca - 28/08/2008

    Licença poética é perdoável, desde que o produto final seja interessante. A série me dá sono.

  3. Abelardo - 28/08/2008

    eu gosto da serie…

    eu acredita q se seguissem a história à risca, nao seria um entreterimento, mas mera explicação de acontecimentos históricos, e concerteza seria cancelada na 1ª temporada!

    Assitam como um entreterimento! É o q faço, e até agora nao me arrependi. Estou ansioso pela estreia de hj a noite! Bjomeliga!

  4. Lucas - 28/08/2008

    Licença poética é sempre o melhor, ser fiel aos fatos é bem difícil, mas como o cavalca disse: se o produto final for interessante… ou pelo menos divertido, como Gladiador, que teve inúmeros “erros” históricos (acredito que esse povinho quase tenha se matado com o filme), mas é divertido e só.

  5. Paulinha - 28/08/2008

    Concordo plenamente com o Cavalca.
    Assisti a 1a temporada por causa do Sam Neill.
    Da 2a? Tô fora.

  6. Sofia - 28/08/2008

    Até que enfim alguem fala sobre The Tudors.Cada vez que assisto imagino o que é mesmo verdade e ficção,já até andei dando umas lidas em livros de Histórias ,porque por mais que seja um seriado e veja como entretenimento não concordo muito com tanta licença poética,isso me cheira até um pouco de falta de respeito,se fosse com a história do Brasil confesso que iria me encomodar e bastante.Mas como, quando começo assistir um seriado vou até o fim (quando tem)vou continuar assistindo.

  7. Ana Luh - 28/08/2008

    OK…sou suspeita para falar, já que é uma das minhas séries preferidas, mas é TV! se fosse seguido a risca, ninguem assitia!

    “Wolsey não foi preso” tenho certeza de que na verdade ele foi preso sim,e morreu na prisão!

    Aliás, nenhuma série segue a risco a realidade: lembro de ter lido uma reportagem sobre as meninas que iam a escolas particulares em NY, falando como Gossip Girl não tem nada de real, ninguem se veste daquele jeito ou faz aquelas coisas o tempo INTEIRO como mostra no seriado!!

    “Erros” como esses são, em geral, perdoados pelo fãs!

  8. Bernardo - 28/08/2008

    Hahahaha, assistir a The Tudors querendo aula de História é como aquela velha desculpa de comprar Playboy só p/ ler as entrevistas. Se realmente quiserem proximidade c/ o real, assistam Discovery Channel/The History Channel ou procurem um livro (e mesmo assim ñ tem como ficar 100% a salvo de possíveis exageros dos roteiristas).

    E sobre o tema “Tudors”, cuidado c/ outro trabalho de ficção que entrou a pouco tempo nos cinemas: “A Outra” (The Other Boleyn Girl), tão suspeito quanto a série – passei raiva vendo esse filme.

  9. Ana Luh - 28/08/2008

    Bernando,
    A série nunca foi aula de história, nem nunca quis ser!Não é um trabalho para ser visto por universitários, mas por todo mundo, pessoas normais. Por causa disso, é preciso mudar algumas coisas!

    Sim, por favor nunca acreditem em “A Outra”! Esse filme não tem licensas poeticas, é assassinato a sangue frio!

  10. Ana Luh - 28/08/2008

    *licenças

  11. Sawyer - 28/08/2008

    Se fosse seguido a história veridica, seria um documentário histórico e não uma série de tv

    E eu admito, a trama histórica PRA MIM é interessante, mas o que me interssa mesmo é as cenas de putaria

  12. Rô Floripa - 28/08/2008

    Acho que a questão é, se o produto for ‘vendido’ como reconstituição histórica de uma época – o surgimento do protestantismo que tanto influenciou todo o mundo desde então (que é o que parece) a produção tem que ser o mais fiel possível. E isto não está acontecendo.

  13. Mimi - 28/08/2008

    Esse pessoal acha que está assistindo uma série ou um documentário? Ainda bem que eles não assistiram aquela minissérie do Carlos Lombardi na qual o sempre descamisado Marcos Pasquim “interpretava” D. Pedro I.

  14. Fernando dos Santos - 28/08/2008

    Assisto a série mas sempre levando em conta as enormes liberdades que eles tomam.Excelente review apenas quero destacar alguns pontos:
    “É um ótimo entretenimento, mas que talvez devesse vir com algum alerta”
    Concordo totalmente.

    “uma data de basbaques de mau aspecto rodeando o tálamo conjugal e aplaudindo grosseiramente.”
    As vezes me pergunto se realmente falamos o mesmo idioma que os portugueses.

    “enquanto que em Deadwood e Roma eles são xerifes, cafetões e soldados, quase que notas de rodapé da história”.
    Nesse ponto me permitam discordar um pouco do texto em relação a Roma,pois os personagens Julio Cesar,Brutus,Marco Antonio e Cleópatra ganhavam bastante destaque na narrativa.

  15. cavalca - 28/08/2008

    Mas eles não eram os protagonistas.

  16. Fernanda - 28/08/2008

    É possível fazer uma boa série sendo coerente.

    Um conselho? Assistam John Adams. Uma das melhores miniséries que já assisti…

  17. Mica - 28/08/2008

    Eu gosto da série, mas não perdôo as deturpações desnecessárias da história. Como alguém aí disse, se fosse no Brasil, por exemplo, eu ficaria chateada (se eu conhecesse a história do Brasil…ai que vergonha). Liberdades criativas são necessárias para apimentar as tramas, mas havia realmente necessidade de mudar tudo de forma tão grotesca? Eu gostaria sim de uma aula de história gostosa de assistir e não um documentário cansativo. Amo história, mas gosto da vida dos personagens históricos e não dos fatos em si, então…pq não explorar um pouquinho a realidade? É claro que algumas mexidas serão necessárias (como o foi na escolha de atores para chamar a atenção do público e tal), mas não precisam exagerar como fizeram com The Tudors.
    Mesmo assim, eu gosto da série. Não pq tenha simpatizado com qualquer personagem, mas pq gosto dos atores e do visual da coisa toda.

  18. Regina Monteiro - 28/08/2008

    Nossa!!
    Bom, primeiro minha confessada ignorância achei que The Tudors era um seriado ingles. Então tá explicado a cara de seriado americano.
    Apesar dos pesares, além da embrulhada dos relacionamentos e conflitos pessoais, é o conflito entre a Igreja Católica e a Igreja Anglicana que transparece como fato histórico, isto é positivo.
    Outra coisa positiva é que, outra vez apesar dos pesares, tem feito muita gente buscar informações sobre o período.
    Agora, espero que ninguém queira responder a uma pergunta de vestibular baseado em informações da série.
    Sou historiadora e prefiro ver uma m%$#a destas na tv do que umas como Gossip Girl, Greek, Lipstick Jungle etc, etc, etc.
    E quanto à jurista portuguesa que ficou irritada com a forma como retrataram Portugal, well, bem vinda ao clube.

  19. Patricia E. - 28/08/2008

    Fernanda, irei atrás dessa série (ou seria minissérie?). Já ouvi várias pessoas falando bem e fiquei curiosa.

    Licenças poéticas a parte, para mim é duro imaginar que o Jonathan Rhys Meyers vai acabar virando aquele gordinho barbudo com roupas gozadas — imagem clássica que me vem à cabeça toda vez que alguém fala de Henrique VIII. 😀

  20. Marcio - 28/08/2008

    Ou seja, é uma série de ficção (levemente) baseada em fatos históricos, e não uma reconstituição ;).

  21. Paulo Antunes - 28/08/2008

    Fernando dos Santos, sobre teus comentários:

    Você reproduziu o trecho: “uma data de basbaques de mau aspecto rodeando o tálamo conjugal e aplaudindo grosseiramente.”
    Eu realmente gostaria que um colega português me contasse se a cena acontecia mesmo, com toda a corte assistindo ao Rei praticando o coito? Alguém sabe?

    “Nesse ponto me permitam discordar um pouco do texto em relação a Roma,pois os personagens Julio Cesar,Brutus,Marco Antonio e Cleópatra ganhavam bastante destaque na narrativa”.
    É, eu tive o cuidado de usar o termo protagonista. Roma está mais perto de Tudors do que Deadwood, mas ainda assim coloca como coadjuvantes as figuras históricas e não como protagonistas. Isto serve para minimizar as críticas que a série poderia receber.

    Regina Monteiro,
    Você falou: “Bom, primeiro minha confessada ignorância achei que The Tudors era um seriado ingles. Então tá explicado a cara de seriado americano.”
    Na verdade é um co-produção, com mais mão de obra inglesa que americana. O roteirista chefe é o Michael Hirst, do filme Elisabeth, que é inglês. Acho que os ingleses estão querendo tirar o corpo fora e colocar a culpa no Showtime, que foi quem pagou, mas não é bem assim…

    Ana Luh,
    Sobre o teu comentário sobre Wolsey: “tenho certeza de que na verdade ele foi preso sim,e morreu na prisão!”.
    Só quero deixar o registro de que a descrição da Wikipedia é clara de que ele morreu na viagem para ser jugado. Obviamente é possível que eu tenha errado no “não foi preso”, talvez ele tenha sido preso em algum momento. Mas a passagem dá a impressão de que ele estava livre e não perdeu seu título na Igreja.

  22. Rubens - 28/08/2008

    Bah! Realista ou não, The Tudors caiu no gosto da plebe com suas tramas e conspirações palacianas. Vale a pena assistir.

  23. Fernanda - 28/08/2008

    Eu gosto de The Tudors, mesmo sendo uma professora de História, que por muitas vezes tem vontade de matar os roteiristas…

  24. Fernando dos Santos - 28/08/2008

    Concordo com você,Paulo Antunes.Roma está mais próxima de The Tudors do que Deadwood.Os realizadores até procuraram evitar colocar as figuras históricas como personagens centrais,mas eles estavam tão próximos dos protagonistas que eu imagino que os roteiristas devem ter tomado muitas liberdades em relação à realidade.
    Outra coincidência é que as duas usaram mão-de-obra inglesa,embora em Roma eu ache que isso tenha acontecido em escala um pouco menor.

  25. Thuckness - 28/08/2008

    Tenho a segunda temporada completa – 10 capítulos – se desejarem posso disponibilizar os links para downloads.

  26. Ricardo Pedron - 28/08/2008

    Peter O’toole como Papa , já na primeira aparição valeu o capítulo:

    “E quanto àquela moça, a vadia do Rei?”
    “Por que ninguém ainda não se livrou de Ana Bolena”, sugerindo um assassinato…

    Muito bom!

  27. Ana Carolina - 28/08/2008

    O Paulo e o Cavalca como sempre dando lição do que é bom ou ruim, a opinião deles sempre tem que prevalecer, a impressão que dá é que toda série tem que passar por aprovação deles para se saber se é boa ou ruim, eles têm todo o conhecimento técnico e necessário para sempre analisarem tudo. Acredito que devem ter doutarado em seriados pra sempre julgarem-se os donos da verdade e críticos 24h.
    Acho que daqui pra frente vou sempre ler a opinião dos 2 antes de ver uma série, pois entendem muito pelo visto.

  28. Paulo Antunes - 29/08/2008

    Ana Carolina,
    Você pode pensar o que quiser de mim e do Cavalca, fique a vontade. Mas eu só quero deixar claro que a minha opinião e a dele são diferentes.

    Pra ele The Tudors dá sono.

    Apesar do meu longo texto, eu não expressei a fundo minha opinião sobre a série – até falei, disse que é ótimo entretenimento mas que desafia e incomoda o telespectador com a confusão entre ficção e realidade.

    Mas eu não disse se gosto ou não dela ou se as pessoas devem assistir a ela ou não – porque o meu objetivo era ser mais jornalista do que crítico aqui. Supor que eu não goste só porque enumerei falhas na transposição da história para série não significa que eu não goste do programa, ok?

  29. João da Silva - 29/08/2008

    Eu gosto de “The Tudors”, que é uma das melhores séries da atualidade, mas é claro que não se pode esperar fidelidade histórica de uma série de TV, se até o History Channel e o Discovery Channel se utilizam de liberdades poéticas em seus documentários.

  30. eliane moura - 29/08/2008

    Acho abominável que uma obra de ficção mude a História.Vi alguns episódios e desisti, pq a série é muito chata.

  31. Bernardo - 29/08/2008

    Ana Luh, quando fiz a comparação da série com a Playboy foi justamente p/ ilustrar que alguém buscar aprender História assistindo à série é algo “”surreal”” como dizer que compra a revista por causa das entrevistas. Ñ disse que eu faço isso (ver a série p/ aprender História) – aliás, só consegui até hj ver um episódio e só, afinal esqueci o horário que passa e acabo nem lembrando de assistir. O negócio é, como foi citado pelo Paulo Antunes, tem gente que resolve criticar a série por conta do excesso de licenças poéticas; o negócio é que, creio eu, essa ñ era a proposta da série, então ñ tem como cobrar precisão se ela ñ se propôs a ser precisa.

  32. CRISTINA - 29/08/2008

    Adoro The Tudors!
    Assisti as 2 temporadas e pretendo ver tb a 3ª em 2009.
    A cada episódio me sentia compelida a ir à internet conferir os fatos. Apesar d perceber algumas licenças, muitas coisas estão corretas. O único fato q não havia necessidade foi a parte da corte portuguesa, mesmo pq teve pouca relevância no conteúdo da série, só teve importância para a suposta irmã do rei.
    Acho q uma série q além d entreter provoca uma discussão dessas e faz muitas pessoas correrem atrás d informações históricas já merece muitos elogios.

  33. Célia Regina - 29/08/2008

    Eu também acho que a série é BASEADA em fatos reais, não uma narrativa histórica. Outra coisa, o grande acontecimento envolvendo o Rei Henrique III, e que marcou a história da humanidade, foi o rompimento com o Papa e o consequente surgimento da Igreja Anglicana. O importante é sintetizar esse fato. O resto é para florear.

  34. Célia Regina - 29/08/2008

    Sorry!Rei Henrique VIII e não III.

  35. Darth Cesar - 29/08/2008

    Depois de Roma, o mundo não foi mais o mesmo!

  36. Célia Regina - 01/09/2008

    A Rô Floripa não pode se queixar da série pois ela tb não conhece a história. O rompimento do REI HENRIQUE VIII com a Igreja Católica deu origem ao Anglicanismo. De onde ela tirou essa coisa de protestanismo?

  37. The Tudors (02×01) « Só Seriados de TV - 03/09/2008

    […] mesmo a despeito de todos os erros históricos que o seriado possa apresentar, eu continuo […]

  38. The Tudors (02×01) | SuperDicas - 03/09/2008

    […] mesmo a despeito de todos os erros históricos que o seriado possa apresentar, eu continuo […]

  39. Andréia - 14/10/2008

    Mas de todas as “licenças poéticas”, a que gosto mais é a respeito da composição de Greens Leaves. Mesmo sabendo que não há nenhuma consitência na suposição de que Henrique VIII tenha escrito a famosa peça, achei legal. É como se os roteiristas me alertassem: “Andréia, isso não é história.”

  40. Bela - 20/10/2008

    Eu não estou nem ai para o relato verdadeiro. Eu que não perco Jonathan Rhys!

  41. MURARO - 25/10/2008

    kra melhor que assistir, GUGU, FAUSTAO, E SILVIO SANTOS, PODE CRER QUE É.

  42. mazinha - 27/10/2008

    Concordo com a Bela, Eu não estou nem ai para o relato verdadeiro. Eu que não perco Jonathan Rhys!
    Nem o maravilhoso Henry Cavill

  43. Maria de lurdes gabriel gregorio - 03/11/2008

    Eu adorei as poucas vezes que tive a oporunidade de assistir infelismente nem sempre podia assistir. Eu estou tentando encontrar o livro , melhor seria se encontra-se o filme.

  44. Zilene - 23/11/2008

    O seriado é ótimo!!e ponto.

  45. thai - 28/11/2008

    O seriado é maravilhoso e os atores, então, sem comentários. Eu sou suspeitíssima pra falar pois adoro o Jonathan Rhys Meyers. Acho que é um dos melhores atores existentes na nova geração.
    E falando em deturpação da história, desrespeito e banalização, quem se lembra da série exibida pela Rede Globo: O quinto dos infernos??? Lembro de ter lido aqui neste fórum alguém comentando que fizessem com a história do Brasil o que fizeram com “The Tudors” iria ficar p. da vida.
    Pois bem, eis aí uma deturpação do mais alto nível, ou melhor, baixo nível, da história do Brasil, que mostra um d. pedro I interpretado pelo mais que péssimo ator Marcos Pasquim totalmente descomprometido com suas atitudes, galinha e metido a bonzão, características as quais pertencem ao ator e não à dom pedro. Uma marquesa de santos interpretada por ng menos que Luana Piovani (ng merece). Um dom joão VI porco, imundo que só sabia comer, o que sabe-se que não é verdade.
    Enfim, um verdadeiro show de “galinharia” (pra não dizer algo mais pesado), projetado de uma forma chula. Um circo que foi exibido para todo o Brasil e quiçá para outros países, pois a emissora tem este costume de exportar seus produtos.

    The turdors possui cenas de sexo e violência sim, mas tudo feito na mais alta qualidade.
    Isso que é importante, qualidade no trabalho final de UMA OBRA DE FICÇÃO.

  46. Carlos Johan - 04/01/2009

    Ao contrário do autor do post e por sinal achei a matéria muito boa, discordo da gravidade dos erros e não acho que nenhum deles prejudica o andamento da serie. As cenas do rei português, do thallis com o compton, e da morte do rei bastardo antecipada são absolutamente secundárias. Roma, que por sinal também é excelente, também contém errinhos mas eles não atrapalham no andamento. Sinto muito, mas é impossível fazer uma série histórica sem ter nenhum erro.
    Isso dito, parabéns pelo blog.

  47. Adriana Santos - 11/01/2009

    Concordo totalmente com:”a serie eh otima, e ponto.”

  48. Lorena - 02/03/2009

    Estou vendo a série em dvd. E, embora perceba os erros descritos acima, embora haja muito sexo e muita violência, ainda assim, com todos esses percalços, eu gosto de ver The Tudors.
    Lorena – lorenawicca@yahoo.com.br

  49. Fernanda - 18/04/2009

    ‘Já The Tudors traz para tela acontecimentos relevantes da História Moderna e tamanha liberdade para recontar esta História pode confundir o telespectador mal informado e irritar o telespectador mais exigente. É um ótimo entretenimento, mas que talvez devesse vir com algum alerta.’

    CONCORDO!!

    Acho válido, a quem se interessar, ler o livro ‘A irmã de Ana bolena’. A autora é uma estudiosa da época, e se me permitem dizer, acho que ela relatou com uma certa veracidade fatos que o seriado não chegou nem perto.
    Mas, me divirto com The Tudors, me fascina essa época, e na falta de entretenimento melhor a respeito , me conformo.

  50. darlene - 26/05/2009

    Acho que o objetivo da série é mostrar o rompimento da inglaterra com a igreja católica e está se detendo muito nisso, pelo menos é minha impressão com relação a 1ª temporada. Com relação a erros de artefatos é comum em várias séries que tem passado por ai, até por que o povo mesmo não se fdetém nisso, só os mais afins.

  51. Lady Jean de Bethencourt - 28/06/2009

    Sou professora de História, conheço a saga dos Tudors e acho a série fantástica. Não dá para negar as incoerências mas, na dúvida ou para maiores esclarecimentos e também para aprender porque não consultar alguns livrinhos. A turma vai ficar surprêsa com a quantidade de verdade e coerências que a série também contém. Sugiro uma pequena leitura no “Henrique VIII” de Frank Dwyer, da coleção “Grandes Líderes”. Até eu relí. Já assistí a 3° temporada e adorei. Acho que amadureceu muito.

  52. osul - 02/07/2009

    ” do povo não resa a história”…
    Por isso gostei tanto da série Roma. A história dos plebeus era criativa e divertida, dava asas à imaginação. A história dos nobres era real. A qualquer acontecimento, lá vinha eu confirmar a História e muitas vezes antecipar-me à série. Adorei, e julgo que o mérito da série é o malabarismo conseguido entre as Classes. Nos Tudors, pus em causa os meus conhecimentos da História de Portugal, e só descansei até ver que não passa tudo de ficção. Gostei da série como também gostei da Guerra das estrelas. Efeitos bonitos e actores bem parecidos…

  53. Hey - 03/08/2009

    Pra quem de fato gosta de história e sabe o que ela é, a busca pela verdade de fato é algo que jamais será alcançado, uma vez que não há uma verdade, mas diversos pontos de vista sobre os fatos. Enveredar-se pela história de uma dinastia talvez nos faça cair em anacronismos, imperdoáveis para quem analisa a história, porém irrelevantes muitas vezes pra quem busca entretenimento. O interessante é conseguir que produções como essa nos levem a buscar nossas próprias visões sobre a história e mais do que isso, nos levem a propor algo para o presente. Para mim, o que vale, é fazer surgir a paixão pela história, para isso, talvez a série faça algum sentido.

  54. Nathália - 03/08/2009

    Concordo com TODO o comentário acima! “…uma vez que não há uma verdade, mas diversos pontos de vista sobre os fatos…”. Amo história, e a série me leva a buscar informações sobre o assunto, me desperta o interesse. Realmente não serve como parâmetro para estudo, mas sim como motivação para pesquisar e conhecer, sem contar o entretenimento. Séries, como foi dito, não são documentários. Não se pode comparar.
    E eu não confiaria tanto nas descrições do site Wikipedia, afinal, como diria meus professores: na hora de pesquisar, cuidado com informações da internet. Estou lendo “As seis mulheres de Henrique VIII” e estou achando ótimo. Ouvi falar que é um dos mais verídicos, e me parece ser mesmo.
    Gostei do site pela polêmica gerada. Adorei ver o que cada um pensa, mesmo nem sempre pensando igual. Me identifiquei com diversos comentários.
    Galera, aproveitem a série e o que ela proporciona. Com relação a história, vão ler um livro!

  55. Patricia FN - 07/08/2009

    Olá…
    estou assistindo a série ha pouco tempo, mas estou amando…
    concordo com todos que disseram que a serie suscita a pesquisa pelos FATOS historicos pq muitas vezes vendo a serie me perguntei se realmente era daquele jeito… e isso esta me fazendo pesquisar muito, ja estou com uma lista de livros para ler sobre o assunto e pensei em começar com O Secreto Diario De Anna Bolena, mas eu gostaria de opinioes de historiadores sobre esse livro, para eu saber se realmente posso confiar 😉

    e o que me fez duvidar tbm foi a questao religiosa em relaçao as varias cenas de sexo da trama… fiquei me perguntando mais uma vez se era assim mesmo, ja que a Igreja Catolica criticava qq forma de prazer naquela época nao?!

    nossa, essas opinioes pelo jeito vao longe! ahsuhuas
    quase um ano ja desde o primeiro comentario (28/08/2008)

    haha
    espero que continuem ^^

  56. Noeli Teresinha Tomé - 08/11/2009

    Acabei de ver nesta semana as duas temporadas da série.(6 DVDs em uma semana). E aguardo a chegada da terceira temporada. Enquanto assistia, anotava os nomes dos personagens e fatos dos quais pretendia me aprofundar. Ou seja, pelo interesse que a serie me despertou (apesar de erros e licenças etc. etc.) estou dedicando muito mais tempo pesquisando em busca de informações históricas.
    Esse é o ponto!

  57. carla - 26/11/2009

    acho a serie sensacional, muito melhor do que ficar assistindo lost ou seja la qual for o seriado. mesmo tendo inconsistencias, acho muito mais valido e interessante. concordo que ha distorcoes desnecessarias e assisti sabendo que elas provavelmente existiriam, e por isso pesquisei um pouco tambem apos ver os episodios. entretanto, continuo achando uma serie espetacular.

  58. John Jonah Jameson - 29/11/2009

    Bla bla bla… Vê quem quer, gosta quem quer e reclama quem tem tempo.
    Remodelando algo já escrito aqui… Aula de história é na escola ou em livros. Só pra acidificar mais um pouco… Citar wikipédia como fonte de informação, pra mim, é o mesmo que querer aprender história em uma série, que obviamente foi desde o começo, ficção.
    ENTRETENIMENTO PESSOAS, ENRETENIMENTO!!! Não confundam as coisas…
    Ah e pra quem defende avisos pra essa série… vários filmes se utilizam do famoso “baseado em fatos reais” e não “pode conter veracidade em alguns fatos relatados aqui”.

  59. Sílvia Baumgarten de Ulyssea Baiao - 22/12/2009

    História, eu conheço muito bem a queda da monarquia francesa, no século XVIII, mas já li algumas biografias de Henrique XVIII incluindo a de Antonia Fraser “As Seis Mulheres de Henrique XVIII” e como sei que é utópico imaginar que uma série de televisão possa ser uma aula de história, perdoem-me, mas acho a série apaixonante…Jonathan R Meyers, apesar da diferença físíca que acreditamos ter com o personagem que interpreta, está magnífico! Como mostra bem a volatilidade, a distorção da verdade que lhe aplacava a consciência…! REPITO: MAGNÍFICOS, TODOS.

  60. Roberto Zarattini - 22/12/2009

    A série é simplesmente fantástica, mesmo com todas as mudanças. Imperdível.

  61. aline - 26/12/2009

    amo a serie,a historia ensinada nas escolas nem sempre sao veridicas,como a do brasil, a pricesa izabel libertou os escravos por medo de uma revolta nao por compaixao, portugal nao descobriu o brasil, invadiu,nao colonizou,explorou,transformou o brasil numa colonia penal,mandando tudo que nao prestava de portugal para ca

  62. Ana Luca - 31/12/2009

    Adoro The Tudors…acabei de assistir a primeira temporada em DVD e já comprei a segunda e a terceira… Bom, como eu já havia lido a história das familias Lancaster, York e Tudor percebi os erros históricos na hora. Mas acho que a licença poética é valida, já que seriado precisa vender… Se fosse exatamente igual a história, seria um pé, ninguém veria e não venderia…é triste, mas é verdade!
    E na minha humilde opinião Henry Cavill rouba a cena total no seriado! M A R A V I L H O S O

  63. Bruno Carvalho - 12/01/2010

    Aline,

    Você está com uma péssima opinião dos portugueses e até mesmo de D. Isabel (que, note-se, não era soberana…)! Abra seus horizontes e leia mais livros!

  64. Klara - 28/06/2010

    Acho que deveria ter mais cenas de sexo.

  65. J. K. 7 - 16/09/2010

    E não se esqueçam que temos nossa “The Tudors” Tupiniquim fazem anos: Quintos dos Infernos é a série feita de noss triste história a la folhetin global….

  66. Eduarda Monnerat - 24/10/2010

    O roteirista de The Tudors está trabalhando agora em um projeto sobre a Revolução Francesa… O que mais deveremos engolir?

  67. Nscsrose - 25/10/2010

    Eu achei a série muito boa, com certeza me conquistou, mesmo não seguindo corretamente a história, sua trama foi muito bem montada e traduziu muito bem sentimentos da época e os personagens, afinal tudo o que é histórico desde a própria história e o figurino deve ser adaptado para os dias de hoje, para o nosso entendimento e aceitação do público. Com certeza foi um grande sucesso, a única série que eu segui anciosamente até o último capítulo que para mim não deveria ter sido já na quarta temporada, por mim existiriam muitos outros!!!! Eu não achei a série nem um pouco americana, como comentado, muito pelo contrário.. suas caracteristicas são totalmente européias, como as várias cenas de sexo, encaradas normalmente pelo público europeu, e nem um pouco vulgar na minha opnião.. penso que o roteirista quis focar mais no comportamento do rei e seus escandalos, como falado em entrevista com o protagonista, este explicou que as alterações seguiam para atrativo do público. É muito difícil passar sentimentos concretos da época para nós que hj pensamos completamente diferente.. com o devido cuidado e alterações o roteirista conseguiu passar, e penso que isto foi o mais importante.

  68. Joana - 22/01/2011

    Mesmo com todas as liberdades que os autores tomaram, a série ainda consegue estar mais apurada que o filme Duas Irmãs, Um Rei, que dá a entender que a Ana Bolena tentou roubar os afectos do rei à irmã por inveja e despeito e que o rei casou com ela contrariado. Desse filme só se safa a boa interpretação da Natalie Portman, mas que não chega aos calcanhares da de Natalie Dormer (Tudors), que na segunda temporada faz um papel digno de prémio. Na minha opinião os Tudors são muito superiores ao Duas Irmãs, Um Rei, Tem excelentes actores e está muito bem feita. Mantém a qualidade ao longo das quatro temporadas.

  69. Thaina - 18/12/2011

    Preciso assistit essa serie,para tirar minhas próprias conclusões …

  70. Fabio Brunetti - 06/04/2012

    Acho que a crítica é bem-vinda, salutar e está coerente. No entanto vale lembrar que os mais sóbrios documentários nunca trarão 100% de verdades absolutas. Fatos históricos surgem embasados em pesquisas, por vezes muito pobres em evidências e fatalmente acabam resultando em conclusões equivocadas. Fato é que esta série The Tudors é para entretenimento. E só. É uma obra de ficção adaptada em fatos, não necessariamente ou igualmente, reais também. Cabe ao espectador inteligente o discernimento em saber que produções de mídia visam lucro e audiência somente.

  71. Helen - 14/04/2012

    Nem sempre o telespectador é inteligente ou se apega a fotos históricos reais, mas realmente muita coisa na serie fica a desejar, mas há boas atuações. 

  72. Lucasrock6 - 03/09/2012

    Prefiro “A Outra”

  73. Danilo Salvego - 17/11/2012

    Pois é. Assisti até o quinto capitulo, quando vi essa tal de princesa Margaret se casando com o Rei português; Como não me lembrava de nada disso, fui pesquisar…. ai chegou a decepção. A questão é que eu quero assistir uma série, não um documentário, mas mesmo assim a liberdade poética tem limites, até mesmo para produções biográficas, como acontece em Minha Amada Imortal e Amadeus.
    Eu entendo que a série exagerou a ponto de inviabilizar o motivo dela existir. Pq eu vou querer saber de uma história de um rei da Inglaterra que não exixtiu??? Ainda gosto to tipo de ficção e de fidelidade (e da liberdade poética) que vejo no Mad Man.

    Belo artigo Paulo. Parabéns!

  74. Antonio Fabio - 05/11/2013

    Fato haver vários erros na história da dinastia Tudor, a mais gritante é a irmã de Henri VIII ir para Lisboa e casar com um rei de Portugal que não era de sua época e tê-lo assassinado, no mais não passa de um seriado onde os venenos da corte Tudor nos mostra que quase nada mudou no comportamento humano quando se trata de poder, bajulação e intriga.
    Vale a pena ver.

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