TeleSéries
The Newsroom – Bullies e 5/1
10/08/2012, 17:55. Tiago Oliva
Reviews
The Newsroom
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Após os dois últimos episódios, já é possível afirmar que The Newsroom encontrou seu caminho. Apesar de ainda estar um pouco longe de entregar o que prometeu, a maioria dos erros que puxavam pra baixo os pontos altos dos primeiros episódios parecem mais raros. Não se trata de uma correção, já que os episódios já estavam prontos quando a série recebeu as primeiras críticas. Se a tentativa de corrigir alguma coisa realmente existir, só será vista na segunda temporada. Ainda assim, a impressão que dá é que alguém estava cozinhando, e depois de errar no sal, ora pra mais, ora pra menos, o tempero está chegando ao ponto certo.
Coincidentemente ou não, os dois episódios mostraram a vontade e a conseqüente responsabilidade dos jornalistas ao levar uma notícia ao ar. Enquanto no primeiro, este fardo ficou restrito à Sloan, no segundo todos tiveram que o carregar. Afinal de contas, o anúncio da morte de Bin Laden era aguardado por quase dez anos, não só pelos que gostariam de noticiar, mas principalmente pelos que gostariam de ouvir. As reações foram as mais sinceras possíveis. Uma pena que a mais interessante ficou a cargo de uma personagem secundária. Eu gostaria muito de ver um dos protagonistas entendo que aquela vitória não resolveria toda a dor que o atentado causou. Ainda assim, duvido que alguém não tenha se emocionado com o Don contando à tripulação a novidade. Só foi desnecessária a repetição do recurso, com o segurança do Will fazendo o mesmo com os policiais. Mesmo que os dois episódios não tenham tido uma comunicação explicita entre si, no segundo o cuidado com o furo jornalístico foi maior, já que no primeiro, a ânsia pela notícia quase custou a demissão da Sloan.
Mesmo com o número de acertos tendendo a superar o de erros, algumas coisas ainda precisam ser corrigidas. A principal delas é a tentativa de usar de recursos cômicos onde não cabe, como no caso do psiquiatra, que tornou o personagem completamente inverossímil. O principal mérito da série ainda reside na escolha dos temas abordados e na atuação do Jeff Daniels. Resta torcer para que todo o potencial da produção seja finalmente utilizado. Os três episódios finais serão cruciais para elevar a média da temporada. E vocês? Concorda que a série está finalmente chegando o ponto certo?
P.S.: Acho que o mais me incomoda em The Newsroom é a galera usando Blackberry em 2011! Alguém usava Blackberry em 2011?
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Bem, para mim a série sempre esteve no ponto certo. Há situações, personagens, que não gosto muito, mas e daí?
Foi admirável como esse epi foi construído: todos na maior festa na casa do Will, com toda a antiga (aparente)misantropia dele. Muito legal como, desse registro alegre, se passa àquela situação que mexe com feridas tão profundas da sociedade americana. Toda a tensão da espera (e nosso maior medo de o Will errar em cena!), o Will preso no trânsito, os personagens preso no avião, o suspense, o acontecimento sendo revelado por pequenos indícios… uau, foi uma aula de cinema!
Independentemente da forma como vemos a atuação dos USA no Iraque e nos países árabes, foi realmente emocionante a revelação da notícia, o término do epi com o discurso do Obama, a expressão das personagens. (Não sei por que tanta crítica a Sorkin: com West Wing e agora com TN, ele transmite ao mundo uma imagem muito positiva dos EUA sem, no entanto, parecer um patriota cego e surdo às realidades além de suas fronteiras – dentro de suas fronteiras.)
Momento fofoca: bem legal o Jim tentar um fresh start com a esqueci o nome. Agora Maggie vai ter de enfrentar seus sentimentos, seus ciúmes, etc. Bem legal a personagem namorada do Neil (aliás, é a única atriz realmente bonita da série).
Mas então tá, Tiago! Ainda temos mais três epis – três presentes – pela frente.
A namorada do Neal parece uma atriz brasileira que eu não lembro o nome. Acho que o mais foda do Sorkin é que ele é um patriota de verdade. Da pra ver claramente como ele ama o país. Muita gente acha que amar é concordar, o que é o maior engano. Pra mim a série é ótima. Apesar de reconhecer os erros, não penso em momento algum em deixar de assistir. Mas como todos estão criticando, não posso deixar de apontar os erros. Tenho certeza que os 3 episódios restantes vão ser geniais.
Legal: você fez um paralelo entre patriotismo e crítica literária (ou, mais prorpriamente, a fílmica).
De fato, para fazer essa crítica é necessário um olhar desapaixonado.
A meu ver, a estrutura da narrativa é perfeita; idem os temas, atores, ritmo, suspense. As sugestões aparentemente estapafúrdias do Neal não são assim tão irrelevantes (descobertas arqueológicas, vida extra-terrestre), mas são tradicionalmente tratadas com sensacionalismo (e esta seria a crítica da série). O maior problema, para mim, é a insistência do Neal (aquela do Big Feet foi insuportável). Outros aspectos, a meu ver, aborrecidos são os interesses/envolvimentos românticos, as discussões travadas como um espetáculo na redação, etc. ; as correrias atrapalhadas, os encontrões (mas eles, na forma, tem o objetivo de ressaltar o ritmo/tensão do ambiente da newsroom).
Contudo, será que esses aspectos não são justamente a marca de Sorkin? Seu estilo, os conteúdos do universo mental, o seu modo de ver as relações românticas? Pois são recorrentes em sua obra, não vejo como repetição, mas como sua maneira peculiar de ver esses assuntos. E se tirarmos isso, não ficaria menos Sorkin? Ou seja, não o estaríamos destituíndo de suas características essenciais?
Olha, não é querer ser chato, mas o texto possui vários problemas de concordância.
Eu concordamos com você.
Acabei de ver Bullies. Wall… primeiro episódio que saí dizendo… waal!
[…] Na HBO, 20h30, quarto episódo de FDP. E às 21h, o episódio 1×07 de The Newsroom (leia a review dupla, com o episódio deste domingo e o da semana passada). […]