TeleSéries
The Killing – What I Know
20/06/2012, 01:13. Dierli Santos
Reviews
The Killing
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Série: The Killing
Episódio: What I Know (Final de Temporada)
Temporada: 2ª
Número dos Episódios: 2×13
Data de Exibição nos EUA: 17/06/2012
Depois de 26 episódios, enfim sabemos quem foram os responsáveis pelo assassinato de Rosie Larsen. Linden e Holder enfim conseguiram juntar todas as peças do quebra-cabeças e desvendar o caso. A resolução contou com algumas coincidências, mas isso não impediu que o episódio final da temporada (talvez da série), tenha sido bom.
Durante os minutos finais, eu não consegui segurar o choro. A partir do momento em que Linden começa a assistir ao vídeo, mais especificamente. Tudo o que se desenrola depois é lindo e emocionante. Se a série abusou de algumas coincidências e reviravoltas na história, nesse momento ela compensou tudo isso.
The Killing se mostrou, em muitos momentos, uma série diferente, mas a parte da investigação foi parecida com outros dramas de casos do dia. Quantas vezes em SVU não temos um suspeito normal e legal até que, ao ser descoberto, se transforma totalmente? As mudanças repentinas nas personalidades de Jamie e Terry foram assim. A tia, aliás, foi a grande surpresa do episódio. Apesar de ser uma grande coincidência ela ter matado a sobrinha sem saber, isso amarrou várias pontas soltas, tanto na investigação quanto no roteiro da série. Agora fica claro, por exemplo, por que eram necessárias tantas cenas mostrando o quanto Terry era loucamente apaixonada por Ames. Depois de What I Know, todas as vezes que ela repetiu que o amante iria largar a esposa por ela são essenciais. Também faz mais sentido sua reação quando um dos seus sobrinhos prende o outro no porta-malas do carro e o porquê de ter ajudado tanto a família da irmã, que já tinha os abandonado. O mesmo serve para Jamie. Toda a enrolação que muitos reclamaram na verdade construiu, pouco a pouco, as circunstâncias do que ocorreu. É fácil entender que Jamie realmente fez tudo pelo Richmond, principalmente quando ele já ficou ao lado dele na época mais difícil – quando nem a família do candidato estava lá. O discurso (mentiroso) motivacional faz todo o sentido afinal, depois de tudo, ele iria desistir. Todos os atos dele desde o começo foram para ajudar Richmond.
A cena da revelação também foi um dos pontos altos do episódio, desde a expressão de Linden ao ver o farol do carro até o encontro no quarto de Rosie. A tensão e os olhares quando todos percebem o que aconteceu rendeu as melhores atuações.
No fim, The Killing foi para alguns somente quem matou Rosie Larsen. Mas para alguns, também foi conhecer mais sobre Linden, uma das melhores representações femininas na televisão atualmente. Foi observar como ela funciona, seu amor pelo filho e seus traumas anteriores. Segredos do passado de cada pessoa envolvida foram revelados, assim como o impacto e as conseqüências da morte dela em suas vidas.
Esse pode ser o final de The Killing, já que conseguiu dar um desfecho para todas as tramas. Além de revelar o grande mistério da série, individualmente foi um episódio excelente, equilibrando as revelações da investigação com os momentos emocionantes. Se realmente foi um adeus a Linden, estamos todos tristes, mas satisfeitos.
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Apesar de não ter gostado de quem era o assassino, sempre gostei do Jaime, foi impossível reclamar de tão bem amarrada é essa série. Coisa difícil de se ver hoje em dia. e a série, para mim, não foi quem matou a Rosie, mas o impacto que um assassinato desse tipo tem em uma familia, em uma sociedade, as consequencias de ser um suspeito, mesmo que por um breve momento, a carga emocional que a família sofre, mesmo aqueles que vc jura não estar sentindo nada. é perfeito. O mais triste foi ver o futuro prefeito finalmente caindo no buraco negro da corrupção. e quero mais!!!! quero ver mais a Linden e o Holden, essa dupla que não tinha nada para darem certo e deram certo demais, quero ver mais essa loucura obsessiva da Linden e essa necessidade de justiça e de se provar do Holden, quero ver eles desafiando de novo o sistema, indo contra o que a maioria nem pensaria em ir contra. The Killing se acabar agora, acabou bem, se continuar no mesmo ritmo, com a mesma proposta e eficiencia, ainda pode render ótimas temporadas
Eu também acho que ainda pode render boas temporadas. Vamos aguardar a decisão da AMC…
Que série estupenda! Conseguiram esconder os assassinos magistralmente. O Jamie e a Terry eram os personagens que mais despertavam piedade – tão bonzinhos, abnegados, carentes de reconhecimento… Congrats, roteirista! Me deixou atônita, e eu adoro quando isso acontece.
Outra coisa que me enganou totalmente foi a verdadeira face do Rich. Hahahaha, ele reunido com aquela líder indígena abominável, o Ames, etc., e a Gwen ficando do lado de fora. (É lógico que minha alma ingênua ansiava pelo Bem vencer o Mal, mas o meu intelecto fica extasiado diante de uma obra de arte autêntica.)
A única coisa que não gostei muito foram os epis iniciais no que tange às demoradas passagens de Mitch esfregando seu sofrimento na cara das pessoas. Só uma cena já bastava que a gente já teria entendido. Forçaram legal essa parte. E neste último epi teve um momento de ligeiro revival daquela fase dela, ainda bem que passou rápido. Mas isso tem a ver com a minha aversão a dramas familiares e seria muito absurdo pretender que um roteirista seguisse o desenvolvimento da história segundo minhas preferências.
Enfim, foi um privilégio assistir a The Killing. Agradeço também às resenhas da Dierli. Tomara que aparece logo uma tão extraordinária como esta, para você resenhar e enriquecer nossa compreensão.
Pois é, a reação do Richmond foi outra reviravolta do episódio, né?
E concordo com você sobre a Mitch, não precisava tanto.
Obrigada pelas palavras, Bianca. Sempre gostei muito dos seus comentários. espero comentar logo outra série aqui 🙂
que finale linda. não consigo pensar em nada inconclusivo nesse final. acho que the killing se destacou muito nesse sentido, a história e os personagens foram bem construídos ao longo das duas temporadas, por isso eu gostei tanto da resolução do caso. apesar de ter sido uma série lenta, com alguns episódios que não levavam a lugar nenhum, tudo isso foi compensado com essa finale, porque a história encerrou muito bem amarrada.
inclusive o que a biancavani falou ali em cima, sobre a chatice da mitch nos episódios inicias. ela tava muito chata mesmo, mas isso acabou ganhando um propósito interessante, porque abriu espaço pra terry na segunda temporada. ela ficou com o lugar da mitch na família, tomou conta das crianças, se mostrou mais. o que contribuiu pra revelação no episódio final.
já to com saudades da linden.
parabéns pelas reviews, dierli!
É, acho que a “fuga” dela serviu para isso, mas ainda assim não entendo pq focar tanto nela e na menina que ela achou lá…
Mas são poucos os defeitos para o resto, que foi muito bom.
Apesar de toda enrolação da primeira temporada, foi só nesses últimos episódios que caiu a ficha de que todas as pistas falsas eram necessárias. The Killing mostra uma investigação dia após dia, não é um procedural em que as coisas se resolvem rapidamente. E foi sensacional como, nesse meio tempo, acompanhamos o desenvolvimento dos personagens.
Linden é uma das melhores personagens que vi na TV ultimamente, o que mostra que estamos presenciando um momento de séries brilhantes, já que penso o mesmo de Carrie Mathison e Alicia Florrick.
Parabéns pela review, tão boa quanto o episódio merece.
Ah, e apesar da rasgação de seda, não pretendo continuar com a série. Eu queria ver o desenvolvimento dos investigadores, do caso, e da família Larsen, e já vi. Pronto.
Temos um gosto parecido: também coloco Linden ao lado de Carrie e Alicia nessa lista de melhores personagens da atualidade.
Obrigada pelo elogio!
Linda review Di, linda. Assim como o episódio, agora é esperar a renovação.
ps: também chorei nessa parte :((
haha, impossível não se emocionar né?
Obrigada pelo comentário. Agora é torcer mesmo.