TeleSéries
The Following – Forgive
04/05/2014, 18:30. Aline Ben
Reviews
The Following
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Como citado na review anterior, do episódio Silence, o suicídio de Kingston Tanner surpreendeu Carroll, mas não foi uma garantia de que Joe manteria Preston vivo. Em Forgive, o filho do pastor morreu no lugar de Mike Weston, logo no início do episódio. Joe não gosta de perder seus brinquedinhos do FBI. Ao contrário de Lily, Carroll mata mais pelo prazer de matar e pelo show que isso proporciona, do que somente para ferir a vítima e/ou seus familiares e amigos. Esses são os dois serial killers da segunda temporada de The Following, cada um alimentado com uma motivação diferente.
Dessa forma, foi a necessidade de brincar um pouco mais com Ryan e também de não eliminar desnecessariamente e de forma muito sem graça outro brinquedo de Carroll, que fez Joe não matar Mike, o “mini Ryan”. Foi então que aconteceu a reviravolta. Joe não esperava que Claire estivesse em perigo, muito menos nas mãos dos gêmeos Luke e Mark. Para salvá-la, o plano de Ryan, muito bem bolado em pouco tempo, garantiu que o ex-agente do FBI saísse da igreja com Carroll e Mike e Max na cola deles.
A viagem de Ryan e Joe aproximou os dois “amigos”. A intervenção de um seguidor de Carroll – que provocou o acidente – fez com que Joe assumisse o controle da situação e deixasse que os dois ficassem em posições mais iguais: muito machucados e dispostos a salvar Claire. A cena de Joe tirando Ryan acidentado do carro chegou a ser engraçada. Até surpreendeu o fato de Carroll ter matado seu seguidor, mas conhecendo Joe, já foi grande coisa ele lembrar o nome do sujeito sem a Emma por perto para sussurrar no seu ouvido. A morte de Tim foi necessária, ninguém mais entenderia o que Carroll estava prestes a fazer. Ao invés de fugir, Joe optou por resgatar Ryan e seguir ao encontro dos gêmeos.
Todas as cenas que envolveram Ryan e Joe e fizeram com que os dois trabalhassem juntos engrandeceu a série como um todo. A conversa, os olhares na mesa de jantar dos gêmeos, os pedidos de Ryan para Joe falar a verdade e impedir que eles matassem Claire. Todo o ódio entre os dois foi misturado com uma certa cumplicidade entre os personagens. Esse tipo de relação, muito incomum no cinema e na televisão, foi o toque especial da segunda temporada de The Following.
Ao mesmo tempo que Joe é o vilão, ele também é um herói. O trabalho do ator James Purefoy é cirúrgico e é impossível não se apaixonar por Joe Carroll. Nem mesmo seu maior rival na série não consegue resistir aos encantos do serial killer. Entre as conversas dos dois, chamou a atenção quando Carroll falou que se fosse preso, provavelmente não tentaria escapar de novo e quando disse que esperava que Ryan fosse feliz com Claire, pois de certa forma, ele e Ryan eram muito parecidos. “Colocando de lado as morais opostas, nós somos praticamente a mesma pessoa”, disse Joe.
O jantar dos gêmeos teve como objetivo trazer à tona a dor e o medo de Ryan e Joe, mas o mais engraçado foi Carroll não calando a boca e interrompendo Luke a todo momento. Além disso, o encontro teve esclarecimentos e confusões sobre quem matou quem em The Following. É tanto assassinato que nem os assassinos sabem mais quem foi responsável por qual morte. Mark e Luke achavam que Ryan tinha matado sua mãe, já Carroll acreditou que os gêmeos, e não Claire, haviam sido responsáveis pela morte de Emma. Sabem de nada, inocentes.
Já Mike e Max também se destacaram no episódio. Como não amá-los? A entrada deles em cena no resgate de Ryan e Claire foi ótima e toda a perseguição que se seguiu acelerou o ritmo de Forgive. As cenas em que Max acha que Mike está muito ferido e depois quando os dois se beijam foram os momentos fofos do episódio. O relacionamento dos dois é outro ponto interessante já engatilhado para ser desenvolvido na próxima temporada. Vale ressaltar que Max é tudo que um fã de uma série de ação quer em um personagem secundário que auxilia o protagonista. Ela sempre tem um celular não rastreável, uma faca escondida em algum lugar ou mesmo um abraço para dar a Ryan.
No final, mesmo com Carroll preso, Claire decidiu se afastar de Ryan, ainda assim dizendo que o amava. A personagem cansou a paciência nessa temporada. Além de decisões idiotas que comprometeram toda a caçada a Joe, no final ela ainda vem com aquele papo já conhecido: “te amo, mas é melhor ficarmos separados”. Ah, vai. Nunca deveria ter saído da proteção às testemunhas. Esse tipo de obviedade e comportamento sem sentido de um personagem contrasta com a inteligência em que foi armada a relação de Joe e Carroll. Deu para sentir saudades da Carry Cooke, mas eu diria que a cara de pavor de Claire quando encontrou Ryan e Joe juntos valeu a pena.
Ainda assim, muito devido ao comportamento de Claire, Forgive foi cheio de reviravoltas, mas o saldo final não foi tão surpreendente assim. Carroll ficou vivo e foi preso, Ryan decidiu não matá-lo. Na decisão de Hardy, pesou a lembrança que o próprio Joe trouxe à tona. Quando era mais novo, Ryan foi responsável pela morte do homem que assassinou seu pai e nunca conseguiu conviver bem com isso. De certa forma, matar Joe seria como se ele repetisse o mesmo erro. Sendo assim, o fato de Carroll seguir vivo faz sentido e alimenta especulações para o que pode acontecer na próxima temporada. Por enquanto, o mistério que vai enlouquecer os fãs até lá é “quem deu carona a Mark?”. Apostas?
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Pena eles não terem explicado o surgimento dos gêmeos no episódio anterior. E quem vc acha que aparece no final…
Esses gemeos são imortais; já que a maioria que morreu na 1a temporada voltou, não seria nenhuma novidade a volta dos 2.
“O relacionamento dos dois é outro ponto interessante já engatilhado para ser desenvolvido na próxima temporada.”
E eu já sinto que a Max vai morrer. Me dói muito pensar nisso, ela é a personagem que mais me cativa hoje, mas esse pensamento não escapa da cabeça. É só lembrar que Mike “matou” a Lily e disse isso pra um dos gêmeos (que eu não lembro qual foi agora). E qual a melhor forma de ferir alguém e que The Following já nos mostrou diversas vezes? Matando alguém próximo à pessoa.
Enfim, espero estar muito enganado, mas só vou ficar tranquilo quando o próximo episódio acabar e a Max continuar viva, haha.
A Max é muito linda e ainda tem a figura de gente boa e companheira aí lascou tudo rs outra que eu acho linda e tem mais ou menos o mesmo estilo dela e é de outra série é a Felicity de Arrow.
Gostei da análise e de ter focado principalmente nos momentos bons do episódio que pra mim foram a maioria mesmo, digo isso porque já li outras análises e tiveram umas que simplesmente acabaram com o episódio quase que citando apenas coisas ruins dele e da temporada como um todo que pra mim nem foi tão ruim assim e a única coisa que me incomoda um pouco na série é a incompetência exagerada do FBI, o Ryan está sempre muito a frente deles e ele até pode ser acima da média mas acho que ele não poderia pensar sempre e o tempo todo afrente dos outros como acontece tirando isso não vejo outras grandes falhas.
E pra quem assim como eu está órfão de The Following até ano que vem eu recomendo pra quem não conhece a começar a assistir a série Hostages que tem uma temporada só de 15 episódios e infelizmente foi cancelada mas é uma série que tem muita qualidade e inteligência por trás e o bom que a história se fecha totalmente nessa única temporada e nem teria a necessidade obrigatória de uma segunda temporada mesmo (apesar de ser uma pena não terem mais) enfim fica aí a minha opinião e a minha recomendação, parabéns pelo post 😉
Aceita comentário atrasado Aline? Mil desculpas, esse ano não consegui acompanhar fielmente The Following, mas eu li todas as suas reviews. Terminei hoje de ver a série, e acho que quem deu carona foi a jornalista da televisão. Provavelmente, ela se revoltou porque a Claire voltou e ficou sozinha… Mas com certeza, os produtores vão nos surpreender com uma coisa bem mirabolante. Beijos a até mais!
PS: Não faria sentido nenhum o Joe morrer, afinal, ele é o melhor personagem!