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The Flash (Pre-air) – Primeiras Impressões
26/06/2014, 10:18. Natielle Castex
Notícias
The Flash
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”My name is Barry Allen and I’m the fastest man alive”
Devido à boa premissa, ao fato de Grant Gustin – o Sebastian, a amiga fura olho do Blaine, de Glee (daquela época que a série costumava ter um rumo) – ser escalado para protagonista e por conta do Flash ter o poder que eu sempre quis, decidi acompanhar a nova série da CW: The Flash.
Todos que tiveram interesse pela série, por conta, talvez, da infância e juventude, deveriam saber que o Flash faz parte da vanguarda de heróis da DC Comics, sendo um dos mais importantes por inúmeros fatores. E é um dos que possuem mais de uma versão, já que em 1940, Jay Garrick foi apresentado aos quadrinhos como o estudante que inalou vapores de água pesada (a química pode te dar uma explicação bem bacana) e, com isso, desenvolveu essa (linda) super velocidade. Após 16 longos anos, Gardner Fox e Infantino trouxeram ao público o mais famoso Flash: Barry Allen. E é em cima deste que a série vai se desenvolver.
Adendo aos interessados: Flash of Two Worlds (1961) é onde podemos ver a coexistência de Garrick e Allen, e isto se dá pelo fato do Flash ser tão rápido que ele pode trafegar entre realidades alternativas; Wally West e Bart Allen, sobrinho e neto de Barry, respectivamente, constituem as duas versões do Kid Flash.
A CW confiou o piloto da série a David Nutter, que tem em sua ficha muitos episódios de diversas séries muito bem executados. E para um piloto pre-air o resultado, felizmente, não foi diferente: o piloto de The Flash fez jus à direção que ele deu a, por exemplo, alguns episódios de Game of Thrones; ao piloto de Arrow, série do mesmo canal que teve um bom desenvolvimento em seu decorrer; e Join the Club, um episódio da queridinha The Sopranos.
A pegada da série tem um lado mais adolescente, mais jovem. Esta não é uma característica única de The Flash, uma vez que a CW conserva, na maior parte de suas produções, esse padrão para suas séries — como em Supernatural e The Vampire Diaries. Poderíamos até falar de alguns shows com esta peculiaridade que têm baixa qualidade, mas não. Arrow é o ponto fora da curva do canal, assim como The Flash pode ser. E, quem sabe, alguns crossovers entre as duas não estejam destinados.
Run, Barry, Run
O piloto da série, analisado friamente, nos passa uma imagem de clichê: um cara normal com uma perda familiar no passado vive normalmente quando, de repente, algum evento o transforma, lhe dando poderes e elevando seu status de assistente de detetive forense a super-herói. Com onze anos, Barry era o típico menino da escola que sofria bullying; coincidentemente (não me diga), ele corria o mais rápido que podia para fugir dos outros meninos — e como ele mesmo disse na narração-conversa, às vezes ele conseguia escapar e às vezes não.
E também foi aos onze anos que o menino ganhou sua cruz a carregar: o assassinato de sua mãe. Não foi um assassinato qualquer, vocês verão e entenderão. Seu pai foi injustamente culpado e punido pelo crime que não cometeu. Este é o único fardo (pelo menos até o momento) apresentado pelo personagem, não há um drama à la as famosas dramédias que estamos acostumados.
Então somos apresentados ao cotidiano do já adulto Barry Allen. Um inteligente, engraçado e um tanto desajustável assistente de detetive que tem o costume de esbarrar em pessoas na rua durante sua corrida para chegar ao trabalho — ou em qualquer situação. Quando o assistimos atuando em sua profissão, conferimos que realmente ele sabe o que faz. Barry convive diariamente com Iris, sua melhor amiga (e esposa nos quadrinhos!) e Joe West, detetive e pai da garota. A partir do momento que ele assumir sua dupla personalidade, outros personagens farão parte de seu dia-a-dia.
Após a explosão do reator do doutor Harrison Wells, que ocasionou o acidente de Barry em seu laboratório, a história óbvia da série começa. Em coma por nove meses, ele esteve sob os cuidados de Wells, da doutora Caitlin Snow e do engenheiro mecânico (e alívio cômico) Cisco Ramon — estão aí as novas caras que ele verá todos os dias. Quando Barry acorda, além do abdômen adquirido, suas novas habilidades começam a surgir. Uma característica de Barry Allen que vai se perdurar por qualquer mídia que ele passar é o fato de ele não se preocupar com seus poderes, e sim, enxergá-los como um presente. Ou seja, ele simplesmente não os torna um big deal como muitos outros o fazem.
Com a presença de Oliver Queen, assistimos sentados a trilha de Barry ser traçada. O Arqueiro ratifica a Barry que ele cometerá erros em sua nova jornada, com suas habilidades adquiridas, o que soa, claramente, como uma afirmação de que ele precisa seguir este rumo. E, de fato, é o que se seguirá. A frase ”Use uma máscara” que Queen utiliza para aconselhá-lo foi divertidamente proposital, uma vez que Barry disse o mesmo a ele em Arrow.
O primeiro vilão apresentado foi o Mago do Tempo. Ele, assim como o Flash, foi afetado pela explosão do reator de alguma forma — chamados carinhosamente de meta-humanos. A linha que se seguiu a respeito dele foi interessante, mas não vimos um aprofundamento sobre o personagem nem nada parecido. Mas ele foi essencial para identificarmos dois pontos do enredo. Teremos a storyline de Barry e seu drama em relação ao assassinato de sua mãe (e justiça pelo seu pai) e a storyline dos meta-humanos. Estes deverão ser vilões semanais, eu suponho. Isto pode ser bom ou ruim, uma vez que se forem tão descartáveis assim, o plot de Barry poderá enjoar. Por isso afirmo que, além do vilão principal da temporada, estes meta-humanos precisam ser bem explorados, mesmo que minimamente.
Do ponto de vista estético, para um piloto, não houve pecados exagerados. Como o episódio foi vazado abruptamente, não temos outra opção além de 46 minutos de imagens um pouco borradas. De cara podemos ver que será uma série colorida e limpa. Gostei do uniforme do Flash, um pouco diferente do original, mas nada tão escandaloso.
Easter Eggs
Tivemos alguns, sim. O que mais poderá chamar a atenção dos fãs da DC é o primeiro que vou apresentar.
A fusão das empresas Wayne Tech, do Batman, e a Queen Inc, do Oliver, aniquila as suposições contrárias a respeito da coexistência de Flash, Arrow e Batman em um mesmo universo. Existirão, sim. Ao que o jornal indica, em 2024.
A Ferris Air, minha gente, é uma das principais empresas de aviação da América especializada em conceitos avançados da categoria. E ela simplesmente se faz presente nos quadrinhos do Lanterna Verde. BAM!
Grodd, outro personagem da DC, aparentemente esteve presente em The Flash em algum momento — e poderá voltar e poderemos vê-lo, de fato. Ele é um gorila caracterizado pela sua incrível inteligência, seus poderes telepáticos e, como podemos ver na foto, sua enorme força.
Meu único receio, até o momento, é a respeito do tratamento que eles darão aos poderes do Flash pelo resto da série. Veja bem, o Flash é um herói extremamente poderoso; quando paramos para analisar seus poderes, podemos enxergar o quão bizarros eles são. Ele é comparado ao Superman devido ao nível do seu poder, e assim, é colocado na seleta lista dos mais poderosos do universo. Como lidar com algo tão grandioso na televisão vai ser um trabalho um tanto quanto interessante para a produção da série. A criação e execução dos efeitos especiais da série, e aí não implica apenas nos poderes do Flash, deverão ter um tratamento diferencial e minucioso para que não caiam na mesmice.
OBS: A respeito da camisa Bazinga! que o Ramon usa: eu encaro como uma homenagem à The Big Bang Theory, já que uma das camisas que o Sheldon usa é a do Flash. E não vou mudar de ideia.
Por fim, o piloto me agradou e posso dizer que acompanharei a série sem problemas. The Flash irá ao ar no outono americano (nossa primavera) com a missão de iniciar um novo ciclo. Acho que é uma produção com recursos para se tornar uma das melhores séries da CW. Se gostou do piloto de Arrow ou se gosta da série em si, aconselho que assista ao piloto de The Flash. Não irá se arrepender.
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O CW falou alguma coisa sobre o vazamento? Fiquei na esperança de adiantarem a premiere depois disso…
Por enquanto, nada a respeito de um adiantamento sobre a premiere foi proferido pelo canal. Ela está marcada para 7 de outubro.
Belo resumo, Natielle.
Não vi o piloto ainda, mas como fã dos quadrinhos e da série de 91, fiquei curioso. Realmente os poderes do Flash trazem inúmeras possibilidades para os roteiristas, de tramas policiais a ficção científica (aliás, o melhor episódio da série antiga foi justamente o que utilizou esse elemento, jogando o herói em um futuro distópico).
Só um adendo: na manchete do jornal há outro easter egg: a manchete que fala sobre o Flash desaparecer em uma crise faz menção à maxi-série de 1985 “Crise nas Infinitas Terras, que remodelou o Universo da DC.
Nessa saga, que reuniu centenas de personagens da editora, Barry Allen passou boa parte da trama desaparecido, prisioneiro do flagelo interdimensional Antimonitor. Quando conseguiu se libertar, sacrificou sua vida para tentar deter os planos do vilão.
Oi, Ricardo!
Eu realmente esqueci de mencionar a série de 1991 e não percebi o outro easter egg. Assista assim que puder, ficou bem legal. E se curtir, aconselho que acompanhe a série.
Beijo!
Eu acho que o ator que faz o pai do Barry já foi o Flash em um filme ou série.
Sim, o John Wesley Shipp interpretou Barry Allen/Flash na série de 1990/1991.
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