The Crazy Ones – Zach Mitzvah e Heavy Meddling


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Noah loves Chicago… Mazel Tov!

The Crazy Ones retornou de um breve hiatus apresentando dois episódios que, se não foram sensacionais como os seus antecessores, cumpriram seu papel com competência. Ao som de Hava Nagila e I Don’t Want to Wait, Zach Mitzvah e Heavy Meddling foram episódios bons, e apenas isso.

No primeiro, vimos os nossos publicitários favoritos batalhando pela campanha da maior cadeia de motéis dos EUA… Mas claro que, em se tratando do pessoal da Lewis, Roberts & Roberts, a coisa não seria tão simples assim, e, no final das contas, o destino da campanha passou a depender dos talentos de Zach – e seu Dr. Z! – para organizar um bar mitzvah para o filho pré-adolescente da cliente em apuros.

“Pai, vamos mesmo usar o Zach para conseguir um cliente? E o mérito?” – Sydney

Mas Simon ainda é adepto da estratégia de cortejar os clientes até ganhar a campanha e fazê-los assinar seus contratos antes que se arrependam – “como no Banco Imobiliário”. Para isso, os “talentos judaicos” de Zach serão fundamentais. Afinal de contas, organizando a festa, a agência será responsável pelo melhor momento da vida do menino Noah, e a cliente não terá outra alternativa senão contratá-la para a campanha de sua rede de motéis. Plano infalível… Certo?

“Vamos festejar como se fosse 5078!” – Simon

Ver a agência – com sua bela vista panorâmica de Chicago – se transformar num grande salão de festas foi bastante divertido e inusitado e – quem diria? – Zach se saiu muitíssimo bem em seu papel de “animador de festas”.

Aliás, um dos grandes méritos deste episódio foi justamente ter nos mostrado um pouquinho do passado de Zach, como ele e Simon se conheceram e se tornaram praticamente pai e filho. No mínimo hilária a descoberta de que tudo começou em um bar mitzvah, e que Zach, a princípio, achou que Simon estava dando em cima dele. Aparentemente, Zach é tão talentoso como um “showman de bar mitzvahs” – isso é uma profissão? – que despertou a atenção e o interesse de Simon a ponto dele lhe oferecer um emprego na agência. Uau. Eu nunca teria imaginado isso, e vocês?

O problema com a festa foi que os seus organizadores não entenderam qual era o tema. Sim, Noah loves Chicago… o musical! E agora? Tudo estará perdido? Todo o esforço e trabalho de Zach terão sido em vão?

“Se algo der errado, apenas grite ‘Hora’! Não conheço um judeu que resista a uma dança festiva.” – Zach

“É como a ‘Dança da Galinha’ para os gentios.” – Simon

Ri demais da quantidade estapafúrdia de vezes que Simon precisou gritar “HORA!” e dançar Hava Nagila para tentar disfarçar alguma situação esdrúxula, provocada por um transtornado Zach. Um dos pontos altos do episódio, sem dúvidas.

Mas… Por que Zach estava tão transtornado?

Zoe Gold. Aí descobrimos que a cantora da festa é ninguém menos do que a (provavelmente única) garota a dar um fora em Zach e partir o seu coração. A coisa foi tão séria que – vejam só – Zach ficou sem lavar os cabelos por três dias inteirinhos (a não ser pelo shampoo a seco, claro)! Receita certa para confusão.

“Diga-me: onde fica esta terra dos sonhos onde existem urubus e ursos polares? Nárnia?” – Owen

Outro ponto positivo foi a introdução de Owen, novo interesse amoroso de Syd. Charmoso, despojado e cheio de segundas intenções, o rapaz não demorou a cair nas graças da filha de Simon… Ou algo assim. Adorei o fato de, logo de cara, ele ter incentivado Syd a sair de sua zona de conforto, a ser mais aventureira – afinal, “o seu problema é não experimentar!” – e nós sabemos que ele tem razão. Para nossa sorte, o garçom bonitão é duro na queda e não pretende desistir de Syd assim tão facilmente. #TeamOwen

A sequência dos dois discutindo foi fofa e engraçadinha, mas… Será mesmo que Syd demitiu Owen porque ficou com vergonha de sair com um “mero garçom”? Eu não acredito nisso. Syd teve problemas apenas em aceitar a natureza, digamos, “desafiadora” de seu pretendente – e, aliás, completamente oposta à sua. Pra que sair da zona de conforto, afinal?

“E Amy Irving estava apaixonado por ela, mas ela estava apaixonada por Mandy Patinkin, que um dia deixou a sinagoga e foi lutar contra o terrorismo com Claire Danes.” – Simon

No fim das contas, Zach deu a volta por cima, e como não poderia deixar de ser, tudo terminou em All That Jazz

PS: “É estranho eu ficar chapada em uma festa para crianças?” – Lauren

Sim, Lauren. É BEM estranho!

PS2: “EU ESTOU SUSSURRANDOOO??” – Lauren

Não, Lauren. Você está gritando!

PS3: “Onde está a cantora de quem te falei?” – Zach

“A que te dispensou e você deu uma de Taylor Swift”? – Lauren

Melhor. Diálogo. EVER. Ah, Lauren… Sempre você!

Cupcake

“Don’t judge me!”

E assim chegamos a Heavy Meddling… E se Zach Mitzvah foi obviamente centrado em Zach, seus talentos obscuros e confusões amorosas, desta vez o episódio foi todo de Sydney.

Interessante observar que, pela segunda semana consecutiva, The Crazy Ones apresentou um roteiro que deixou a agência e suas campanhas publicitárias em segundo plano, e, também pela segunda semana seguida, deixou um pouco a desejar. Heavy Meddling foi apenas mediano, e definitivamente mais fraco que seu antecessor.

No fim de Zach Mitzvah, descobrimos que a demissão de Owen por Syd o transformou em um sem-teto, já que o garçom desajeitado basicamente morava no trabalho. Com isso, vimos a evolução mais absurdamente rápida de um relacionamento em uma série, com o episódio começando já com Owen e Syd morando juntos. E, apesar de proporcionar alguns momentos engraçadinhos, na minha opinião, a coisa toda não funcionou.

Todos nós já estávamos carecas de saber desde o início que este relacionamento estava fadado ao fracasso, então todas as tentativas de Syd de tentar manter o seu “melhor comportamento” na frente do namorado, estando sempre arrumada, evitando comidas gordurosas e usando o banheiro da mercearia na frente de casa soaram um pouco forçadas e fora de lugar. E o pior: Owen ainda sequer tinha começado a procurar por um novo emprego.

“Acabou, Lauren. Meus netos já eram. Adeus, Benjamin Simon! Ciao, Simone Simon! Até mais, Lou Diamond Simon!” – Simon

Conhecendo o histórico bastante exigente de sua filha – que aparentemente já terminou com um cara porque ele disse “molho legal” – Simon decide intervir, e dá um emprego a Owen na agência – o que obriga Syd a se comportar como uma lady 24 horas por dia, poor thing!

Problema resolvido? Claro que não. Como “a honestidade é a chave para um relacionamento perfeito”, Owen logo confessa que, além de ter pânico de trovões – “é eletricidade no céu!” –, ele também é…

“Aracnofóbico, claustrofóbico e pedofóbico.” – Owen

Calma Medo de bebês? Sério?

“Estou vivendo com um louco! E isso não é um problema…” – Sydney

Talvez Syd estivesse apenas tentando convencer a si mesma, mas Simon e sua incontrolável vontade de ser avô não deixariam isso por menos… Pra que deixar que Syd cuide de sua própria vida se ele pode interferir, não é mesmo?

“Se eu tivesse um grupo de bebês fofos em fantasias fofas para jogar Owen no meio…” – Simon

E, obviamente, ele tinha.

SimonBaby

Que terapia melhor para o novo amor bizarro de Syd do que fotografar um bebê vestido de aranha? Ok, talvez aqui eu tenha dado uma bela gargalhada, confesso.

O tiro sai pela culatra, claro, e o relacionamento de Syd vai para o brejo de vez. Owen, é preciso dizer, não vai deixar saudades.

“George é apenas um parceiro muito generoso. Não significou nada!” – Andrew

“Acho que devemos trabalhar com outras pessoas.” – Zach

Por outro lado, o arco de Zach e Andrew veio para salvar o episódio da monotonia e funcionou muito bem. Todo o drama do “eu-trabalhei-com-outra-pessoa-enquanto-você-estava-de-férias” e as consequentes DRs que se seguiram entre Andrew e Zach foram hilárias. A inevitável conclusão de Zach de que “devemos trabalhar com outras pessoas” foi pontual e nos proporcionou momentos fantásticos, como essa fala de Lauren (eu te amo, Lauren!):

“Lembra aquela vez que você e o Andrew tentavam se beijar e você acertou uma no olho dele, e ele teve catarata com o trauma e teve que operar?” – Lauren

Pois o auge de Heavy Meddling nada teve a ver com o arco principal que inspirou seu título. A cena da reconciliação entre os dois foi no melhor estilo Dawson e Joey (ou seria Pacey?), com direito à cena em câmera lenta ao som de Paula Cole e sua I Don’t Want To Wait como trilha sonora. Épico, apenas.

“Não entre naquele avião… Digo, naquela conta!” – Zach

Quem era Joey e quem era Dawson nessa bizarra relação? Ou seria Pacey? Façam suas apostas!

Fazendo um balanço geral, fica fácil perceber que The Crazy Ones apresenta o seu melhor quando foca seus episódios na agência e em suas loucas campanhas publicitárias. A força da série está aí, no brilhante trabalho de seu afiado elenco, especialmente quando seus personagens têm a oportunidade de trabalhar em equipe, elaborando planos mirabolantes.

A notícia triste é que a série é uma das comédias de menor audiência da CBS, que na semana passada renovou nada menos que 18 séries de uma tacada só. The Crazy Ones não era uma delas, e já figura entre os sites de análise de audiência como “perigo de cancelamento”. Se esta previsão se concretizar, será muito triste ver uma comédia com tanto potencial ser ceifada tão precocemente. Infelizmente, só nos resta esperar.

Até a semana que vem!

PS: “Abraham Lincoln era gay?”

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