The Crazy Ones – The Face of a Winner e Outbreak


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Monica Geller, é você? É impressão minha ou a personagem de Friends deu as caras em The Face of a Winner?

E 2014 já começou cheio de emoções na Lewis, Roberts & Roberts! O primeiro episódio do ano, exibido já no dia 2 de janeiro (review atrasadíssima, mil desculpas!), pode ser resumido em 3 palavrinhas: zona de conforto. Ou melhor: como sair dela.

Em The Face of a Winner, título mais do que apropriado, vemos Simon abalar as estruturas da agência – e a sanidade mental de sua equipe – em nome da criatividade e da inovação. Nada de campanhas publicitárias óbvias e cheias de clichê. Não. Este gênio excêntrico da publicidade quer muito mais. Os clientes da vez são um game de guerra chamado “Medalha da Glória” e um spa chamado “Zen-phoria”. Para inverter a ordem natural das coisas e complicar a vida de todos, Zach e Andrew ficam responsáveis pela campanha do tal spa zen, enquanto Sydney e Lauren (com sua preciosa formação na Escola de Cosmetologia, class of February – um ótimo mês –, quem diria?) trabalharão juntas na campanha do game. E agora, por onde começar?

“Rapazes nas loções, meninas nas armas. Go!” – Simon

A campanha do spa, na verdade, serviu apenas como pano de fundo para a ação principal do episódio, mas foi bastante divertido ver Zach e Andrew se desdobrando em cremes, hidratantes, loções e similares para criar a campanha mais zen de suas carreiras. E nesta, os dois acabaram se dando muito mal: Andrew acabou auto-esfoliando seu próprio rosto ao misturar dois produtos de tratamento para a pele e, pela primeira vez na vida, experimentou a agradável sensação de ter “a cara coberta por cobras em chamas”; enquanto Zach, desavisado, usou o “aumentador de lábios” da marca apenas para descobrir que é alérgico a ele.

Mas foi Sarah Michelle Gellar quem roubou o episódio ao mostrar uma nova e até então desconhecida faceta de sua adorável Sydney. Quer dizer, já tínhamos visto aqui e ali sinais de uma Sydney controladora, metódica e organizada ao extremo. Mas o que vimos neste episódio foi um espírito competitivo (pra dizer o mínimo!) e uma vontade inesgotável de vencer que deixaria qualquer campeão olímpico com inveja (as atletas do torneio de tênis da divisão “50 anos ou mais” que o digam, não é mesmo?). Impossível assistir às cenas de Syd e não lembrar de Courteney Cox e sua eterna Monica Geller (saudade, Friends!).

(Aliás, um pequeno parênteses aqui para dar os parabéns para a Sarah, que no último dia 8 conquistou o People’s Choice Awards de “Melhor Atriz em Nova Série de TV”. The Crazy Ones não levou o prêmio de “Melhor Nova Série de Comédia” para casa, que ficou com Super Fun Night.)

Ao sugerir que Syd saísse de sua zona de conforto e se apaixonasse pelo produto que deveria vender, tenho certeza que Simon não imaginou que criaria um monstro! Nossa publicitária favorita começou a jogar assim, meio sem jeito, como quem não quer nada, mas bastou assassinar sua primeira vítima – poor Andrew! – e sentir o “gosto de seu sangue” (oi?) – como bem colocado por Lauren – para que Syd levasse sua obsessão a um nível sem precedentes. Esqueça o pessoal de The Big Bang Theory: quem manda aqui é Sydney Roberts!

antes de oh serbia

“Oh Serbia, you’re about to go booyakashaaaa!” – Sydney

As cenas que mostraram a evolução da obsessão de Syd pelo game foram hilárias e, sem dúvida nenhuma, o ponto alto do episódio. Gargalhei com a “invasão de Kosovo”, que arruinou a apresentação repleta de “calmaria” e “serenidade” dos meninos para a Zen-phoria e obrigou Simon a interromper a reunião para “conduzir um ajuste de aura”. Namastê, bitches!

A sequência entre ela e Lauren não ficou atrás. Engraçadíssima, rendeu ótimos momentos, com direito à múltiplos assassinatos – “dez pontos, dez pontos, dez pontos, dez pontos…” –, corações arrancados, beijos na boca (!) e dancinhas da vitória. É, acho que eu não quero que a Syd volte ao normal… Essa sua versão meio Monica-Geller-meets-Sheldon-Cooper é beeeem mais legal, vocês não concordam?

 

E, em certa altura do episódio, realmente parece que perdemos aquela Sydney doce e meiga para todo o sempre. São necessárias três “intervenções” de Simon e da equipe para fazê-la enxergar o monstro em que se tornou. Syd admite que quer ganhar a conta do game apenas para continuar sendo a melhor aos olhos do pai – depois do Zach, que fique bem claro! E eis que, depois de assassinar todos os colegas no jogo, arruinar a campanha do spa e se meter em muita confusão, Syd finalmente tem uma ideia brilhante para a campanha.

antes de medalha da gloria

“Medalha da Glória: um jogo tão realista que você não pode evitar sair dele marcado para sempre.

Uma catch phrase simples, que foi capaz de sintetizar toda a brutalidade do jogo. Well done, Syd! E…

“Bem-vindo de volta, filho!” – Simon

“Você sabe que eu sou menina, certo?” – Sydney

“Um homem pode sonhar.” – Simon

The Crazy Ones chega à metade de sua primeira temporada e parece ter encontrado sua zona de conforto (o que é irônico, se considerarmos o tema do episódio). Sempre somos presenteados com episódios que se dividem em dois arcos distintos, geralmente com duas campanhas publicitárias em jogo. O elenco, que de maneira geral esbanja talento, está cada vez mais entrosado e os roteiristas sabem bem como aproveitar este entrosamento e ao mesmo tempo conter os exageros de Robin Williams. Alguns episódios foram melhores e mais redondinhos do que outros, mas acho seguro dizer que o saldo, até aqui, é positivo. A audiência da série é sólida, e isso, sem dúvidas, é um ponto importante quando o assunto é renovação. E vocês? O que estão achando até aqui?

PS: Quer dizer então que Andrew teve uma infância terrível porque sua mãe era viciada em… Chocolate? Todo aquele drama de “nós não tínhamos Páscoa” me fez rir alto.

PS2: “Essa campanha arruinará as mulheres para mim. A maquiagem, a loção, o perfume. Uma vez que você abre a cortina, vê coisas que não quer. Não quero saber como a salsicha é feita.” – Zach. Nada mau, Zach… Até que você é bem esperto!

E em Outbreak, chegou a hora de Lauren brilhar! Será?

Mais um episódio de The Crazy Ones, e desta vez tivemos um cenário um pouquinho diferente daquele que estamos acostumados a ver: ao invés de queimar neurônios em busca da campanha perfeita, o pessoal da Lewis, Roberts & Roberts tem a árdua missão de lidar com um desastre de relações públicas que atinge um de seus maiores clientes.

Um erro na fabricação da voz de uma boneca chamada Randi Jenkins leva a empresa a emitir um recall do brinquedo. O problema? A popular boneca falante, que deveria entoar frases bonitinhas e incentivadoras, passou a repetir como um papagaio frases “simpáticas” como: “Mate a mamãe!”, “Você é feia e ninguém te ama”, entre outras barbaridades do gênero (Ok, acho que “erro de fabricação” foi uma gentileza da minha parte. Sabotagem soa muito melhor!). Diante disso, a tarefa de Simon e sua equipe não é nada simples: montar uma estratégia para conter os prejuízos e reverter a imagem – e os “pensamentos” – da boneca “homicida” e de sua fabricante.

O episódio já começa com uma reunião de emergência na sede da fábrica… com a ilustre presença da própria Randi Jenkins! Não, eu não me refiro à uma pessoa real que serviu como inspiração para a criação da boneca. Estou falando da própria boneca. Sim, ela esteve presente na reunião que tinha como objetivo reabilitar sua imagem, e, olha… foi bastante divertido – para não dizer bizarro – ver uma reunião de negócios ser realizada em uma mesa feita para crianças, onde a boneca era a protagonista (e até mesmo foi servida na hora do coffee break!).

É quando somos apresentados à Garrett, o CEO da fabricante de brinquedos, e tudo passa a fazer sentido (ou não). O excêntrico executivo mostra ter uma ligação ligeiramente doentia com sua boneca. E, por “ligeiramente”, quero dizer “completamente”.

Simon sugere uma “turnê nacional de pedido de desculpas”, com Randi Jenkins como a grande Mestre de Cerimônias. A empreitada envolveria shoppings, rádios e outros meios de comunicação, que teriam a intenção de reapresentar a adorada boneca ao seu jovem público e ao país. Adam Levine que se cuide, pois uma nova “queridinha da América” vem aí! Ainda bem que Randi adora shoppings, certo Garrett? Wait… Whaaat??

Tudo parecia correr bem, até que a agência é tomada por um surto de gripe. A começar pelo sempre belo Zach, um a um os publicitários da LR&R caem doentes e são isolados em uma sala de reuniões por uma Sydney desesperada e avessa à germes. Mas não sem motivo: logo descobrimos que a sua paranoia é porque ela não quer adoecer e arruinar seu encontro com um tal médico – pediatra! – bonitão. (Também descobrimos que a moça tem sonhos recorrentes com os integrantes do One Direction, mas isso não vem ao caso. Além do mais, “aqueles meninos já são maiores de idade agora”, não são?)

“Tive três paradas cardíacas, querida. Para mim, a gripe é como um pum em um furacão.” – Simon

Com sua equipe comprometida e bastante desfalcada, Simon fica sem muitas alternativas e delega o primeiro evento da “turnê de desculpas” à Lauren, dando uma oportunidade para a nossa assistente favorita mostrar o seu trabalho e a sua competência no comando de uma grande campanha.

Lauren até começa bem, sugerindo que eles comecem a tal turnê convidando a menininha do vídeo do youtube, que espalhou a notícia da “boneca homicida”, para participar da nova ação publicitária. Afinal, que jeito melhor de se desculpar com a América do que fazê-lo com aquele rostinho angelical? Mas claro que, em se tratando de Lauren, as coisas não seriam assim tão simples, não é?

A coisa desanda de vez quando Lauren mistura as “bonecas normais” com as “bonecas homicidas” e, sem saber, leva-as ao evento. Quando percebe o engano, tarde demais: a boneca má já foi dada de presente à garotinha do vídeo, e o evento está arruinado. A cena de Simon decapitando a boneca numa tentativa patética de calá-la foi, provavelmente, um dos pontos altos do episódio. Não, eu não sou muito fã de Robin Williams e sua atuação na maioria das vezes caricata, mas não se pode negar: ele é ótimo em cenas de comédia física, e entregou o que a cena pedia sem maiores problemas.

Lauren, horrorizada, está certa de que será demitida após o fiasco, mas em uma cena absurdamente fofa, Simon a reconforta e diz que precisará dela para a nova “turnê de desculpas para a turnê de desculpas”. Não, a LR&R não foi perdeu o cliente. Tudo porque Garrett acredita em tudo o que sua boneca fala. E…

“A Lewis, Roberts & Roberts é a principal agência desta cidade. Se eles forem embora, eu também vou.” – Randi Jenkins

Mas nada disso realmente importou no episódio. Por que?

Porque, enfim… Syndrew (ou seria Andney?)! E o andamento dessa linda história de amor não poderia ter sido melhor…

Andrew não fica muito feliz com a notícia do encontro de Sydney com o tal médico – que, aparentemente, também é triatleta, tem 1,90m, gosta de assistir ao canal jurídico, e, nas horas vagas, também é sommelier (que NÃO é um verbo! #ficadica, cortesia de Andrew).

Transtornado, ele vai pedir conselhos a Zach, e aí, assim como quem não quer nada, descobrimos que: 1. Sydney e Andrew costumam sair juntos de vez em quando, como melhores amigos; 2. como Zach observou: “o problema é que vocês nunca se olham ao mesmo tempo.”.

Se tinha ficado alguma dúvida em relação ao potencial de Sydney e Andrew como casal, essa dúvida foi exterminada ao longo deste episódio. Com um empurrãozinho de Zach, Andrew decide sabotar o encontro de Syd. Foi o cúmulo da fofurice vê-lo photobombing todas as selfies que Syd tirava para enviar ao pretendente, e lendo em voz alta estatísticas nos jornais sobre médicos que assassinam seus cônjuges. Mas o golpe de misericórdia para os fãs do “ex-futuro casal” foi aquela linda DR na sala de reuniões.

“Uma palavra sua me calará para sempre sobre isso.” – Jane Austen, digo, Andrew.

Syd, encurralada, confessa que morre de medo de se envolver com ele porque, se o relacionamento não der certo, arruinará a relação profissional dos dois e, mais do que isso, ela perderá o seu melhor amigo. E esse é um risco que ela não quer correr. Awww… Tem como ser mais fofa?

No fim das contas, apesar de seus esforços, Syd ficou doente e o médico bonitão – e cagão! – cancelou o encontro por que, vocês sabem, ele tem que “pensar nas crianças”. Loser!

Mas os shippers de Syndrew comemoraram…

antes de acho q o destino ja tinha

“Acho que o destino já tinha isso planejado.” – Andrew

“Outbreak” funcionou bem, não tanto por causa da “campanha da vez”, mas principalmente pelo desenvolvimento significativo do casal mais aguardado da série. Foi um sopro de ar fresco. Por outro lado, o ponto fraco, na minha opinião, foram as cenas envolvendo os funcionários doentes trancafiados numa sala de reuniões, em quarentena. Não foi engraçado e não funcionou, mesmo com Andrew e toda a sua doçura tentando salvar o dia de Syd ao resgatar seu celular da “sala da morte”. Um tanto caricato e exagerado, não?

A série está em hiatus, mas retorna na semana que vem, dia 30 de janeiro. Até lá!

PS: Alguém aí já tinha ouvido falar em “tossir como um vampiro”?

PS2: A MELHOR fala do episódio foi dela, claro, the one and only, Lauren:

“Duas recaídas em 8 meses, e ele está pronto para sair com uma putona… que é a minha chefe!”

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