TeleSéries
The Crazy Ones – Sydney, Australia
13/11/2013, 09:04. Gabi Guimarães
Reviews
The Crazy Ones
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Sydney, Austrália. Sydney Roberts. O que as duas tem em comum? Muito, aparentemente.
O sétimo episódio de The Crazy Ones foi centrado, como o próprio título sugere, não somente em Sydney, a cidade australiana, mas também na nossa protagonista de mesmo nome. Desta vez, os roteiristas optaram por repetir, de certa forma, a fórmula tão bem-sucedida utilizada no episódio anterior, unindo todos os personagens em um mesmo arco. Ou quase isso. Nesta semana, os dois arcos distintos que dividiam o episódio a princípio, se juntaram magicamente – mentira, foi com um empurrãozinho de Simon, Zach e Andrew! – e se transformaram em um único arco. E não é que funcionou?
Já no início vemos Simon, Zach e Andrew em uma teleconferência com o Conselho de Turismo da Austrália, que quer que a Lewis, Roberts & Roberts desenvolva sua nova campanha publicitária com o objetivo de aumentar o turismo no país. Em menos de um minuto, aprendemos três coisas muito importantes: 1- Simon detesta a Austrália com todas as suas forças (e, aparentemente, o motivo desse ódio todo envolve uma sunga, álcool, jogadores de rúgbi, um canguru cinzento e uma mulher aborígene!); 2- O pessoal do Conselho de Turismo daquelas bandas é bastante exigente; 3- Simon também os odeia. Uma combinação explosiva como essa é garantia de confusão!
Enquanto isso, Syd fica bastante desapontada com a publicação de uma entrevista sua na revista Ad Age – especializada no mundo da publicidade – que a chama de “indiferente” e “distante” e, como se isso não fosse suficiente, a reduz a um mero papel coadjuvante na agência: “contraponto perfeito a seu pai gregário”.
Mas eis que aparece Danny Chase (em uma participação especialíssima do cantor Josh Groban), um compositor de jingles com quem Sydney trabalhou nos primórdios de sua carreira na década de 80 (que corte de cabelo era aquele, Syd?), para salvar o dia! Sua paixão platônica por Syd renasce das cinzas quando ele a vê na revista, e ele resolve mandar uma cesta para ela. Com um cd de uma música só. E o que dizer desse cd, meu Deus?
“Sydney, you’re one of a kind
Sydney, you’re so fine”
Música chiclete, no melhor estilo “PRE-PA-RA!”, duvido muito que alguém não passou horas a fio cantarolando esse refrão depois de assistir o episódio. A versão remix (!) e suas pérolas – “Você é mais gostosa do que uma asinha de frango” e “Você faz a dieta de Atkins, mas come como um camelo” – só não me fizeram rir mais do que Zach e Lauren revelando suas estratégias de stalkers veteranos. Da Lauren, já aprendemos a esperar QUALQUER coisa, mas… Até tu, Zach? Google alert!
Andrew aconselha Syd a não responder essa “gente tarada” – ao que Zach e Lauren respondem: “é, às vezes nós paramos” –, mas a moça é boazinha demais para ignorar o rapaz, ainda que ele seja completamente estranho. Danny fica tão feliz com a resposta que liga imediatamente para ela e a convida para o lançamento de seu álbum. Sem querer ferir os sentimentos do rapaz, ela sai pela tangente, mas topa tomar um café com ele. Syd, você realmente tem que aprender a dizer não!
“Ele não sabe que ignorar é o sinal internacional do ‘pare de ligar’? – Sydney
“Mas, para um perseguidor, ignorar é um tipo de preliminar… Notei que sua pergunta era retórica. Desculpe” – Lauren
Após ter inúmeras ligações ignoradas por Syd, Danny não consegue entender a indireta e simplesmente aparece na agência com o almoço (salada de ovo, really?), já que “a vadia tem que comer”! Sydney, enfim, dá um sonoro fora nele.
Enquanto isso, voltando ao drama australiano, Simon se desespera com a insatisfação do Conselho de Turismo à toda e qualquer ideia apresentada, e quer desistir de tudo quando o cliente pede que ele “emburreça” (!!) a campanha, que está “muito sofisticada”.
“If I could bitch-slap a country” – Simon
A partir daí, vemos o Mr. Roberts, Zach e Andrew se desdobrando para simplificar a tal campanha e somos presenteados com uma sequência bastante engraçada, que envolve até mesmo Priscilla. Ela mesma, a Rainha do Deserto! E com direito aos três vestidos de drag queen. O que mais poderíamos querer?
E como nem mesmo ela conseguiu agradar os australianos – “não sabemos quem é ela!” – Simon chuta o pau da barraca e xinga a Austrália, o que o deixa em uma saia justa, pois dessa vez os australianos ouvem tudo!
E foi justamente nesse momento de aperto – como sempre, quando se trata de Simon – que ele teve uma brilhante ideia: usar a música da Sydney. Sydney Roberts, que fique claro! E não é que os australianos adoraram a “simplicidade” daquele refrão estúpido?
“Sydney, you’re one of a kind
Sydney, you’re so fine”
Aparentemente, isso define o espírito único da Austrália. Então tá!
E é aí que vemos os dois arcos se juntarem da maneira mais inesperada possível. Agora, todos da Lewis, Roberts & Roberts estão unidos nesta missão (quase) impossível de convencer Danny – escorraçado por uma Sydney nada gentil, naquilo que foi a “pior coisa que Lauren já viu”. E olha que ela já foi estagiária de japoneses baleeiros! – a vender sua música para eles.
“Então você quer que eu rasteje até o meu perseguidor, que saiu chorando quando o mandei sair da minha vida para sempre, e peça que ele venda a canção?” – Sydney
“Na verdade, a sua ideia é melhor. O que imaginei era bem mais humilhante.” – Simon
Pobre, Sydney! Com o apoio moral de seu pai, Zach, Andrew e Lauren, ela vai ao lançamento do cd de Danny com essa missão suicida. E é aqui que a série realmente funciona melhor: quando reduz o tempo de tela de Robin Williams e dá uma chance para o restante de seu elenco – talentosíssimo, por sinal! – brilhar.
Gargalhei com Andrew se passando pelo namorado da Syd ao mesmo tempo em que flertava com todas as garotas que cruzavam o seu caminho, contando dos bons e velhos tempos de faculdade em que abria os shows de uma banda chamada “Fedor Penetrante”. E o que dizer de Zach? Fangirling o Danny com vontade, cantando e curtindo suas músicas – e merchandising! – com a desculpa de que “são boas músicas para desacelerar depois do treino. Não que eu precise!”.
Syd, enfim, pede desculpas a Danny. Depois de rir muito com o Simon dizendo que tudo era culpa dele, “já que eu casei com uma vaca que só deu maus exemplos”, veio o momento fofo, onde Danny confessa que a música era, na verdade, um agradecimento, já que foi ela quem o incentivou a seguir uma carreira na música e convenceu-o que o mundo era feito de muito mais do que jingles. Syd, claro, se sente o último dos seres humanos, e ainda tem que ouvir a nova música de Danny, em uma vingancinha besta, porém cômica.
“Sydney é como o cara que partiu o coração da Adele” – Simon
E então, para resolver a questão de uma vez por todas, Simon vai até o camarim/banheiro de Danny (e Roland!) para ter uma conversa de homem para homem com ele. Bastou um discurso bem meia-boca do tipo “ela partiu o seu coração e você se tornou um artista” para que ele cedesse. Ou quase isso.
Convencido por Simon de que Sydney é como “o cara que partiu o coração da Adele”, Danny concorda em vender sua excêntrica love song para a agência sob uma condição: Sydney tem que concordar em partir o seu coração de vez em quando para, vocês sabem, manter sua inspiração em dia e transformá-lo num artista melhor.
Depois da tempestade, tudo está tranquilo para o pessoal da agência. Exceto para Sydney, que continua se punindo por ter sido tão grossa com Danny. E, para salvar o dia, Simon traz à tona um pedacinho de sua história, permitindo que o público também veja um lado mais humano do personagem. Afinal de contas, por que ele odeia tanto a Austrália?
Ele confessa: a Austrália lhe custou tudo, inclusive sua casa e seu casamento. Quem diria? Simon lembra da festa de aniversário surpresa que Syd havia lhe preparado após sua viagem, e que ele perdeu por estar bêbado demais. “Perdi tudo, menos você”, ele confessa. Syd, afinal, foi a única que não o julgou e ficou do seu lado, mudando a vida de seu pai, mesmo sem saber. Quem diria que Simon parou de beber por causa dela? É, Syd, não se preocupe: você é uma pessoa bastante generosa…
Aquele final foi a cereja do bolo! Antes de voltar para casa, Simon quer resolver mais um assunto com Danny: seu ódio pela Austrália em mais uma música genial. Mas… Foi na Nova Zelândia! E agora?
Apesar de não ter sido tão sensacional quanto o seu antecessor, Sydney, Australia merece quase a nota máxima, pois soube repetir uma fórmula que tem dado muito certo até aqui: além de reunir toda a equipe em um único arco – na medida do possível –, diminuiu o tempo de tela de Robin Williams, utilizando-o sabiamente, e permitindo, assim, que os demais personagens também tenham seu espaço para brilhar.
Até a semana que vem!
PS: Menção honrosa para aquele que foi, de longe, o diálogo mais engraçado de todo o episódio!
“Danny will sell us the song, if Sydney blows him off every now and then.” – Simon
“Phew! I thought this was going in another direction!” – Zach
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