TeleSéries
The Crazy Ones – March Madness
02/04/2014, 09:00. Gabi Guimarães
Reviews
The Crazy Ones
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Sláinte… Happy Paddy’s Day!
Dia de São Patrício, santo padroeiro da boa e velha Irlanda. Todos os anos, no dia 17 de março, o mundo comemora o seu dia em grande estilo: a data é sempre regada a doses generosas de diversão e muita, mas muita bebida. A ocasião era comemorativa, mas o episódio foi – na melhor das hipóteses – morno, e as notícias para nós, fãs da série, não são nada boas.
Com uma queda bastante significativa na audiência desde a sua estreia em 2014, The Crazy Ones já representava a comédia de menor audiência da CBS. Como se não bastasse isso, o canal renovou de uma tacada só nada menos que 18 de suas atrações no mês passado. The Crazy Ones não era uma delas. Enquanto isso, Mom – série de Chuck Lorre (Two and a Half Men e The Big Bang Theory) –, também estreante e sua concorrente direta na batalha pela renovação, garantiu sua segunda temporada. Sendo assim, o cancelamento da nossa querida série é quase certo. Mais do que isso: é iminente. Grande parte dos sites de análise de audiência já dão o seu cancelamento como garantido. Uma tristeza, especialmente em se tratando de um show tão inteligente e ainda com tamanho potencial não explorado. Resta-nos apenas, portanto, rezar por um milagre (quem sabe um novo canal?).
O episódio em si, March Madness, parece ter sido um pouco “contaminado” pelo sentimento geral de desânimo em relação ao futuro da série. Não chegou a ser um episódio de todo ruim, é verdade, mas deixou bastante a desejar.
Mais uma vez, a campanha publicitária da vez foi relegada a segundo plano, sendo preterida pela visita inesperada das 548652148651489 irmãs de Andrew. Ok, ok… São “apenas” 6. Conheçam as irmãs Keneally, apresentadas “por ordem de influência”: Katherine, Elaine, Eilleen, Ellen, Helen e Molly. E elas estão empolgadíssimas para celebrar o Dia de São Patrício em Chicago com seu irmão publicitário. (E, para azar de Sydney, todas elas também sabem que ela “é boa demais para sair com o Andrew”.)
“Por que eu teria um problema com um feriado que transforma a cidade toda em uma festa de bêbados?” – Simon
“Molly, traga a cerveja. Não queremos que ninguém a tome!” – uma das irmãs Keneally (como saber quem é quem?)
Isso não seria um problema se a data não fosse um completo tabu na Lewis, Roberts & Roberts. Nada de shamrocks, leprechauns ou cerveja verde ao som de Danny Boy para o pessoal da agência. O assunto é estritamente proibido, pois Simon – o poderoso chefão – é um ex-alcóolatra (alguém lembra desta revelação lá nos primórdios da temporada?), e tem péssimas lembranças sobre o fatídico dia. Mas, apesar de todos os esforços de Andrew, as mulheres da família Keneally não perdem uma única oportunidade de esfregar o feriado e todos os seus preparativos para o desfile na cara dele. E não é só isso: elas pretendem transformar a agência em um pedacinho da Irlanda, um leprechaun de cada vez.
Na primeira noite de festas, a ressaca é geral, exceto para a família Keneally, tipicamente irlandesa – o que parece ser sinônimo de “alta tolerância ao álcool”. E enquanto Syd tem uma ressaca típica dos Roberts, pobre Zach!
“Como deixaram ele beber tanto? Vocês são umas cachaceiras. Ele é apenas um publicitário com um fígado humano.” – Andrew
“Não quero ir para a escola, mãe!” – Zach
Não bastasse o porre homérico, as irmãs de Andrew “estragaram” Zach e seu rostinho bonito. Com um olho estourado (que diabos era aquilo?), todas as suas tentativas de ser charmoso tiveram o efeito contrário, e a agência acabou perdendo uma campanha.
Mas a gota d’água foi o roubo do robô de Simon pelas irmãs pegajosas e pinguças. A missão agora era extinguir o dia 17 de março do calendário da agência e fingir que ele nunca aconteceu e nunca mais acontecerá. Nesta operação de extermínio, dão um sumiço na boia em forma de trevo que Andrew estava preparando para uma campanha de caridade em uma escola de arte para crianças carentes. Com um padrinho como Kareem Abdul-Jabbar – em uma participação minúscula, porém especialíssima – e a intenção de chamar o grupo de “Crianças Carentes do Simon”, como o Mr. Roberts poderia ignorar São Patrício e uma campanha tão nobre? E lá vai ele para a “caverna da boia”, operada pelos leprechauns, que “não são sindicalizados”.
Como a indústria dos leprechaun não existe (!), sobra para a nossa amada equipe a tarefa hercúlea de montar uma nova boia em forma de shamrock… Em 10 horas. Missão impossível: sim ou com certeza?
Enquanto isso, a campanha para o “Krispy Kreme” corre sérios riscos quando o cliente não consegue encontrar a garota propaganda perfeita para o slogan: “Eles são bons quando estão quentes”. Nas palavras de Zach, quão difícil pode ser encontrar uma garota magra e linda que goste genuinamente de rosquinhas?
O cliente quer uma garota que seja “normal” e que tenha o “pacote completo”. E a encontra em Sydney. E depois em Lauren, criando um incidente quase diplomático. Syd tenta levar a coisa toda na esportiva, afinal, “a decisão final é do cliente”, mas fica claro que seu ego ficou gravemente ferido. Mesmo assim, ela decide ajudar Lauren, dando-lhe preciosas dicas sobre como se portar diante das câmeras. E recompensando-lhe com doces quando utilizava a “entonação certa”. Ou coisa parecida.
Lauren é obviamente demitida quando tem uma baita “sugar rush” – não sei que outra expressão poderia descrever melhor tamanho fiasco – no meio da gravação do comercial. Condicionada por Syd como um cachorrinho em processo de adestramento, Lauren só conseguia dizer suas falas com o incentivo de um doce. Ou dois. Ou vinte e cinco. Mas… Quem estava contando?
No fim das contas, o problema de Simon com o dia de São Patrício nada tinha a ver com a bebedeira e seu vício – afinal, como bem apontado por Andrew, há tantos outros “feriados bêbados” por aí! –, mas sim com um sentimento de perda. Dezessete de março costumava ser um dia de camaradagem e desapego para ele. Muito embora sua vida ainda seja repleta de ambos, Mr. Roberts sente falta de um tempo que não volta mais, em que a cidade de Chicago inteirinha dividia esse sentimento com ele. Foi um momento bonitinho e bastante poético, mas que não foi o suficiente para salvar March Madness.
Quem heroicamente salvou o dia, no fim das contas, foram as irmãs de Andrew, que apareceram para controlar o estrago – moral e material – que causaram, ajudando a remendar a tal boia para as crianças carentes – e o ego ferido de Simon. A boa ação foi bem-sucedida, deixando Simon orgulhoso, mas a sensação que ficou foi a de que algo faltou para fazer o episódio funcionar.
“Uma vez eu dei um beijo de língua em Wolf Blitzer.” – Simon
Whaaat?
The Crazy Ones retorna de seu hiatus nesta quinta-feira, 3 de abril, com os 4 últimos episódios desta que provavelmente será a sua primeira e única temporada. Conforme anunciado pela CBS, a season (series?) finale irá ao ar no dia 17 de abril nos EUA, com um episódio duplo, o que só confirma a previsão de que o pior está mesmo por vir. Eu espero do fundo do meu coração que estes episódios restantes façam valer a pena. Salvem The Crazy Ones! Rezemos!
Até a semana que vem!
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Oi Gabi,
Eu gostei do episódio. Só fiquei frustrado porque achei que fossem exibir algum dos comerciais que a Sarah Michelle fez quando criança no meio do episódio. Teria sido muito legal! Pena que não aconteceu.
Olha, eu tenho esperança em The Crazy Ones, não acho que esteja tudo perdido. Acho a CBS uma emissora generosa, que não fica só de olho nos ratings. Como HIMYM já acabou e eles não tem mais Rules of Engagement de backup, acredito que eles podem manter a série como uma opção pra meio de ano, com 13 episódios. Porque mesmo sendo a menor audiência do canal, Crazy Ones tem mais audiência que praticamente todas as comédias dos canais concorrentes (acho que só Modern Family e The Middle tem médias melhores).
Oi Gabi,
Eu gostei do episódio. Só fiquei frustrado porque achei que fossem exibir algum dos comerciais que a Sarah Michelle fez quando criança no meio do episódio. Teria sido muito legal! Pena que não aconteceu.
Olha, eu tenho esperança em The Crazy Ones, não acho que esteja tudo perdido. Acho a CBS uma emissora generosa, que não fica só de olho nos ratings. Como HIMYM já acabou e eles não tem mais Rules of Engagement de backup, acredito que eles podem manter a série como uma opção pra meio de ano, com 13 episódios. Porque mesmo sendo a menor audiência do canal, Crazy Ones tem mais audiência que praticamente todas as comédias dos canais concorrentes (acho que só Modern Family e The Middle tem médias melhores).