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The Crazy Ones – Bad Dad
13/10/2013, 22:49. Gabi Guimarães
Reviews
The Crazy Ones
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“Finalmente verei o nascimento de algo que me orgulho… Exceto você. Você é legal.” – Simon
Nesta semana, fomos presenteados com o que foi, a meu ver, o episódio mais “redondinho” de The Crazy Ones até o momento. Enfim, vimos a série focar na relação entre pai e filha. Simon e Sydney tomaram para si grande parte deste episódio, e o resultado foi uma delícia.
O terceiro episódio da série foi centrado, mais uma vez, em dois arcos principais, que podem ser resumidos da seguinte maneira: rêmoras e aulas de direção.
Desta vez, pai e filha se uniram em prol de uma campanha publicitária sobre… Pais e filhos (e o que mais poderia ser?)! A tentativa de criar uma campanha perfeita, que mostrasse a importância da presença dos pais nos momentos marcantes da vida de seus filhos, causou muita confusão e foi um prato cheio para a série nos presentear com cenas ao mesmo tempo engraçadas e ternas entre nossos protagonistas, mostrando um pouquinho do que foi a infância e a adolescência da pobre Sydney.
A campanha, baseada na primeira experiência de Sydney aprendendo a dirigir, causou estranheza ao pessoal que avaliava a propaganda. Aquilo que para Simon era apenas mais uma lembrança divertida, do “pai legal” que ele julgava ser, nada mais era do que uma lembrança traumática e reprimida na vida de Sydney. Não é à toa que a moça se sente eternamente medrosa e jamais dirigiu novamente!
“A caneca de “Melhor Pai do Mundo” que você me deu está errada. Todas as minhas canecas mentem? Será que eu gosto de segundas-feiras?” – Simon
Simon, chocado com a descoberta de que não é o “melhor pai do mundo”, resolve dar uma segunda chance à ideia de ensinar sua filha a dirigir, e é justamente aí que chegamos ao ápice do episódio. A cena da – trágica – morte do pombo, e aquela em que os nossos dois protagonistas confrontam o pai e a filha que estavam passando pela mesma experiência no carro em que Sydney bateu fizeram valer o episódio. E aqui é preciso dizer: as atuações de Robin Williams e Sarah Michelle Gellar foram impecáveis. Esqueçam as ressalvas que fiz até aqui (pelo menos neste episódio, que fique claro!), pois o que vimos foi um Robin Williams comedido, engraçado na medida certa, sem exageros, e uma Sarah Michelle Gellar engraçada, divertida, mostrando a que veio e que, sim, ela é capaz de fazer comédias!
No outro arco do episódio, assim como na semana passada, vimos mais uma “disputa” entre Zach e Andrew. Zach, o galã da agência, mulherengo, puxa-saco número um de Simon, é o exato oposto de Andrew, o diretor de arte nerd, introvertido, que faz tudo para chamar a atenção do chefe e insiste em seguir todos os passos de seu colega bonitão. Como bem observado por Lauren, Andrew é a rêmora de Zach.
Hã? Sabe aquele peixinho que tem um órgão de sucção na cabeça e vive literalmente “grudado” em peixes maiores, principalmente tubarões, aproveitando-se para se alimentar de seus restos? Pois é, eu também não. Mas – quem diria! – The Crazy Ones também é cultura! E eis que a ala masculina da agência passa a ficar dividida entre “tubarões” e “rêmoras”. Andrew é a rêmora de Zach, que por sua vez é a rêmora de Simon. Uns puxando o saco de seus respectivos “tubarões” e vivendo dos restos dos outros.
Aliás, um beijo para os roteiristas que ouviram minhas preces e deram maior destaque para a Lauren nesse episódio. Seus comentários foram nada menos do que geniais (sempre dando sua “opinião honesta”) e eu realmente espero que eles continuem enxergando todo o potencial da personagem, porque ela vem funcionando muito bem. Um exemplo?
“Aprendi a dirigir quando estava com meu tio na Síria. Ele foi baleado pela polícia e eu era a única que podia levá-lo ao hospital. Mas ainda acho que a sua experiência foi mais assustadora.”
Fazendo um balanço da temporada, com apenas três episódios até aqui, acho que posso dizer que a série está começando a conquistar a sua audiência e encontra o seu equilíbrio. Williams não esteve (muito) caricato nos dois últimos episódios, e a trama entre pai e filha, que a princípio é o carro-chefe da série, vem ganhando mais espaço. Agora nos resta apenas esperar para ver o desenrolar desta história, até porque, o alvoroço da “nova série de Robin Williams” não vai durar para sempre. Será que a série se sustenta? O que vocês acham?
Até a semana que vem!
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Gabi, achei que este episódio deu uma sedimentada na série e acho que todo os fãs – pelo menos os fãs brasileiros – preferem o Robin Williams mais centrado, do que descontrolado.
Gosto também que a personagem da Sarah não culpa o pai por seus problemas. É como se ela não percebesse que não teve uma infância normal.
Mas Crazy One ainda tem muito o que fazer pra ganhar um espacinho no meu coração!
estou achando essa série simpática… assim como cougar town. me divirto enqto assisto, e se não assisto, nem lembro q ela existe, apesar de AMAR a Sarah.
[…] FOX The Crazy Ones – 12h30 (ep 1×03) – leia a review […]