The Blacklist – The Judge


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Não vou nem me desculpar. É que não tem perdão pra minha maior mancada como reviewer: atrasar 4 reviews de um seriado. E ainda mais de um seriado como The Blacklist, tãããão legal. Eu não posso fazer uma review quádrupla. Mas eu posso – e vou – comentar os acontecimentos também de The Cyprus Agency (No. 64) e Madeline Pratt (No. 73). Até porque preciso passar por eles para chegar no desfecho de The Judge. Então, mãos à obra.

Vou começar falando de “Jolene”. A professora saidinha que parecia ter sido incluída no seriado apenas para acabar de vez com o casamento de Tom e Lizzie, mas que é, na verdade, colega de Tom. E não de magistério. A moça foi incluída lá em The Alchemist, e foi em The Judge que descobrimos sua real intenção. Teria ela o papel de vigiar Tom, de relembrá-lo de sua missão, ou ela vai colocar um fim na missão dele (desmascarando-o ou matando-o)? Não faço ideia, mas gosto da forma como Red pretende deixar as coisas se desenrolarem, especialmente porque sei que ele nunca deixaria Liz sair machucada. Bom, pelo menos não fisicamente.

E já que comecei falando de Jolene, aproveito para comentar sobre a relação de Tom e Elizabeth. Cada episódio reafirma minha convicção de que o casamento deles já acabou, e que apenas eles não haviam se dado conta disso. Agora que sei que Tom realmente é algum tipo de criminoso e tem uma missão relacionada à Liz, entendo o porquê dele permanecer no casamento. Lizzie é que não quer admitir que tudo acabou, mas depois dela ter decidido não ir adiante na adoção em The Cyprus Agency, do diálogo ter ficado ainda mais truncado em Madeline Pratt e de tom ter viajado sozinho em The Judge, acho que ela percebeu que o fim está BEM próximo.

Claro que ela está sofrendo, mas acho que o personagem só tem a crescer sem a trama familiar. Não me entendam mal, não que eu não aprecie tramas familiares, romance e água-com-açúcar, só acho o Tom insuportável demais. Com Lizzie focada no FBI, acho que o quê de chatice que o personagem ainda carrega tende a se dissipar. Especialmente se o final for bem traumático e doloroso: ela ficaria extra focada no trabalho (e, quem sabe, se aproximasse ainda mais de Ressler, ainda que como amiga). Uma garota pode sonhar.

E falando no aspecto familiar de Lizzie, é interessante ver como os roteiristas tem nos entregado as informações sobre Red e o seu passado e, consequentemente, sobre a pequena Liz. Foi muito bacana o diálogo de Raymond e Madeline em Madeline Pratt, deu pra perceber que o que tornou Red um criminoso foi o desejo de vingança pelo que aconteceu com a família dele. A pergunta principal, agora, envolve quem armou para Red.

Foi interessante, também, ver Red buscando os ex-companheiros de forças armadas em The Judge. As informações que recebemos sobre sua deserção/traição ainda são poucas, mas nos fazem questionar a participação, inclusive, do governo americano na tragédia familiar de Red. E se isso for a verdade, a vingança dele não deverá se limitar aos nomes da lista negra. O objetivo maior deve ser alguém do alto escalão. E com a morte de Diane aprendemos que Red não tem, definitivamente, medo de punir os poderosos.

Aliás, a morte de Diane foi emblemática, e mostrou que Red não pega o caminho mais fácil para atingir seus objetivos. No final das contas, Malik não era a responsável pela invasão do prédio do FBI, e a agente da CIA inclusive ajudou (fez o trabalho todo, praticamente) Red a chegar em Diane. E mesmo com a promessa de Fowler, de que contaria para Red a verdade sobre aquela noite (a noite de Natal, como relembramos em Madeline Pratt), ele não hesitou em matá-la. Todos os culpados serão punidos, ainda que a jornada do pai de Liz seja mais longa por causa disso.

The Blacklist-The Judge 2

O caso de The Judge foi MUITO legal. Essas histórias que envolvem o controverso tema da pena de morte e das falsas confissões são sempre boas, e quando Cooper está envolvido e sob a mira do justiceiro (no caso, a justiceira), a coisa fica melhor ainda. As investigações prenderam a atenção, aliás, como é normal no seriado.

Pra mim, por exemplo, um dos melhores casos foi o de The Cyprus Agency. Foi genial como os roteiristas foram introduzindo novos elementos na história, em como brincaram com a trama. Eu tinha certeza que íamos acabar caindo pra um lado envolvendo manipulação genética, clonagem (talvez eu esteja meio viciada em Orphan Black), mas no final das contas tudo se resumia à sequestros e reprodução forçada. Nada menos que genial.

E em Madeline Pratt, além do caso da lista dos espiões russos chamar a atenção, era impossível não  ficar vidrada em Madeline, uma das personagens mais interessantes da série, e mais cheias de química do Red. Jennifer Ehle foi muito bem no papel, e já estou torcendo pra ela voltar para a série. Ia ser bem bacana ver Red vivendo esse amor bandido. E embora Madeline tenha levado pra Florença logo o quadro que Red mais detesta, tenho esperanças que ele faça uma visitinha à ela, já que ele abriu o coração para a bandidinha, o que demonstra algum tipo de elo entre eles.

Aliás, já que estou elogiando, palmas para Dianne Wiest, que interpretou muito bem A Juíza Ruth Kipling. Impossível não entender a dor dela e deixar de simpatizar com a senhora, apesar dela ser uma criminosa, no final das contas. Só convidados premiados e de peso em The Blacklist, um luxo (e ver Lance Reddick na série, ainda que em um papel pequeno – e que espero que aumente – é pra fazer feliz qualquer fã de Fringe).

Outro ponto alto da série é a trilha sonora. Jolene tocando em The Judge foi nada menos que sensacional, ainda mais pelo significado da letra (Jolene, imploro que você não roube meu homem). E a cena da morte de Diane, com Sundown no toca-disco? MARAVILHOSA! São detalhes como esses que fazem de The Blacklist uma das mais perfeitas séries da tv aberta da atualidade. Aqui tem um post bem bacana sobre a trilha sonora da série, vale conferir.

Dito tudo isso, preciso confessar que estou bem ansiosa para conferir o que vem na sequência. São mais 7 episódios, e tem muiiiiiiita coisa pra acontecer e ser revelada. Mal posso esperar para ver Lizzie descobrindo que Red tem razão sobre Tom, pra descobrir mais sobre o passado de Red e saber a verdade sobre seu plano de vingança, ainda mais agora que cada vez mais o FBI confia – e depende – nele. Sorte que a série já garantiu uma segunda temporada. Até o próximo episódio.

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  1. alinecrisnunes - 19/03/2014

    Adorei o episodio
    Mariela em vários sites o pessoal comenta sobre a peruca de Liz sera que existe alguma explicação para isso?
    Para falar verdade nem tinha reparado na peruca no começo, mas depois comecei a prestar mais atenção nisso.
    Posso estar viajando, mas ela pode ter algumas cicatrizes na cabeça como ela tem no punho.

  2. Mariela Assmann - 19/03/2014

    A atriz estava com o cabelo curto, e está crescendo. Como o pessoal da série não queria esse efeito, acabaram optando pela peruca FEIA. Parece que é apenas isso, mesmo.

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