TeleSéries
The Blacklist – Frederick Barnes e General Ludd
16/11/2013, 23:32.
Mariela Assmann
Reviews
The Blacklist
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Antes de partir pros comentários sobre Frederick Barnes e General Ludd, preciso me desculpar com vocês. A vida está mais corrida do que nunca, já que é final de semestre na Pós-Graduação e estou assoberbada. E muito embora vocês não tenham culpa disso, acabei pisando na bola. Perdão. Dito isso, vamos falar dos episódios, que trouxeram novas informações para a história. E que informações.
Em Frederick Barnes nós vimos, essencialmente, Lizzie tentando reconstruir seus relacionamentos. E se por um lado ela estava mais que disposta a recomeçar seu casamento – nem que para isso as paredes precisassem ser pintadas com “Abóbora da Vovó” -, a disposição para reconstruir o seu relacionamento com Red não era a mesma.
Acho bastante interessante a forma como Tom tem sido representado. Não consigo ter certeza do caráter do moço. Em Frederick, MAIS UMA VEZ, eu voltei a achar que ele é mesmo apenas um é professor inofensivo e extremamente fofo com sua esposa. A sala vazia, a comida chinesa e o abajur foram uma tacada de mestre, e Liz parece ter afastado de uma vez por todas as dúvidas sobre o caráter do marido.
Isso torna a história ainda mais interessante, especialmente porque depois da conversa entre Tom e Red em General Ludd eu voltei a achar que Tom nada mais é do que um criminoso fingido e dissimulado. Como pode?
Quando Red chega na mesa de Tom o olhar deste é de temor reverencial. A impressão é de que ele sabe exatamente quem está ali. E no decorrer da história toda fiquei com a impressão que ele sabe, inclusive, sobre os laços que ligam Red e Liz. Afinal de contas, todo aquele papo sobre o pai que estará olhando Lizzie nas sombras e rindo com ela na luz não pode ter sido em vão – ou só pra assustar as criancinhas. Claro, pode ter sido só uma impressão minha. Mas acho que aquele papo todo foi um aviso. Sendo assim, é melhor Tom andar nos trilhos. Caso contrario, Ryan Eggold ficará desempregado em breve.
E já que falei em pai, FINALMENTE foi revelado que Red é realmente o pai de Elizabeth. Gostei mais da revelação do que achei que gostaria. Apesar de ser extremamente clichê, funcionou bem.
Como imaginávamos, Red abandonou a família quando Liz era muito pequena. E um amigo seu – foi essa a impressão que ficou – assumiu a criação da garotinha, como se sua filha fosse, criando um vínculo muito forte com Liz. Bom, esse pai morreu. Ou melhor, teve sua morte natural antecipada por ninguém menos que Reddington.
Cara, que raiva! Fiquei muito nervosinha com o fato do Red ter usado a morte do amigo pra se aproximar de Liz, sendo que foi ele que a causou. Ok, ele sofreu por “ter” que matar o cara – só porque ele disse que Lizzie merecia saber da verdade – e pode até ter pensado em abreviar o sofrimento do amigo, mas ele acabou tirando a chance de Liz ver o pai mais uma vez. Safadeza pura. Por causa de coisas como essa meu coração não é tocado por cenas como a do balanço, que deveria ser tida como de uma beleza ímpar.
Isso porque é bem evidente que por mais que Liz tente se afastar de Red, ela não consegue expulsar ele da sua vida. Em Frederick Barnes ela teve a chance de mandar ele embora pra sempre, mas acabou deixando ele permanecer. Acho que nem ela entende muito bem o porquê dessa ligação, mas o fato é que ela existe. Mas quero só ver qual vai ser a reação dela quando toda a verdade vir à tona.
Claro, ainda há muitas coisas para descobrirmos. No final de Frederick Barnes Red explode uma casa que acabou de comprar. A cada na qual construiu uma família. E informa que “tenta esquecer todos os dias o que passou ali”. Quais seriam essas grandes recordações que Red deseja, literalmente, explodir? Ele gastou uma fortuna para que o lugar deixasse de existir, e isso – pra mim – significa que a história da partida dele deve ser muito mais suja e dramática do que imaginamos. Estou louca para descobrir mais sobre isso.
Quanto aos casos dos dois episódios, preciso informar que AMEI. Em Frederick Barnes acompanhamos a saga de Barnes, que se transforma em criminoso na tentativa de salvar o filho, portador de uma grave e rara doença negligenciada pela indústria farmacêutica.
Casos assim sempre são interessantes, já que fogem do maniqueísmo. Afinal de contas, é mais difícil odiar um pai que faz tudo o que faz para proteger um filho. Seria por isso, então, que é difícil desgostar completamente de Red?
O fato é que Liz está começando a endurecer, colocar a razão na frente da emoção. E Ressler é parte fundamental desse amadurecimento. Continuo adorando a dinâmica entre eles, o modo como ele a protege sem a acobertar, a forma como eles parecem compreender os caminhos um do outro (Tom, vá embora. Você está atrapalhando meu ship!). No final das contas Elizabeth acaba colocando os interesses da coletividade antes dos particulares e Barnes acaba morto. E foi impossível não sentir uma pontada de pena do cientista, que nadou tanto e morreu na praia.
General Ludd teve outro bom caso. Questões envolvendo terrorismo sempre são interessantes, especialmente quando ele é interno. E em um tempo no qual o capitalismo sofre tantas críticas foi interessante ver como um grupo anti-capitalismo agia para fazer o sistema – engenhosamente – ruir. É claro que os caras eram bandidos sem escrúpulos, afinal das contas nada é mais capitalista do que os EUA, mas ainda assim a trama foi interessante de acompanhar. Ponto para os roteiristas de The Blacklist. Até agora, foram 8 escritores – só Bokenkamp que assinou 2 episódios, todos os demais foram responsáveis por apenas um – e a qualidade não caiu. Pelo contrário, tivemos 8 bons casos, instigantes e emocionantes. Torço pra que a série continue assim!
Dito tudo isso, informo que o próximo criminoso da lista negra virá em dose dupla. Serão dois episódios sobre Anslo Garrick, e o primeiro deles, segundo me conta, vai ao ar no dia 25 de novembro. Espero que depois da folga, The Blacklist volte ainda mais emocionante, e recheadinha de respostas e, é claro, de novas perguntas. Até lá.
P.S.1: Robert Sean Leonard fez um ótimo trabalho interpretando Frederick Barnes. Com certeza os fãs de House gostaram de ver o ator de volta em grande estilo.
P.S.2: o que Red fará com as informações privilegiadas que vai obter acessando o banco de dados de criminosos perigosos do FBI?
P.S.3: Quero mais de Meera Malik na telinha. O personagem é bom, só precisa ser mais desenvolvido. Poderiam ceder tempo do chato do Cooper pra ela!
P.S.4: Ressler ganhou meu carinho e minha admiração. E anotem aí: a síndrome de super-herói que ele tem ainda vai colocar ele em graaaaaaaaandes apuros.
P.S.5: AH, eu queria tanto que o pai e o garotinho do início de General Ludd tivessem se salvado </3
P.S.6: por fim, pra encerrar o livro que os P.S. viraram, QUEM SÃO OS VIZINHOS ESPIÕES?
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Gostei do texto e gostei mto dos episódios!!! E me arrisco a dizer que o pai da Liz ainda vai aparecer e mais episódios no estilo flashback, porque aquele ator é relativamente conhecido do mundo das séries!
Tom é o verdadeiro “Snape” de Harry Potter, não da para ter certeza de nada! Mas ao contrário do outro, suspeito que esse será vilãozinho mesmo…mas o tipo de vilãozinho q pode ter ideais! A conferir!!!
PS: Adorei ver o eterno “Wilson” de volta em cena! Pena que morreu, seria um personagem bem legal para aparecer outras vezes
Bom, prá começo de conversa não concordo que o Red tirou a vida do “pai” da Lizzy. Se vcs voltarem a cena e explorá-la vai perceber mais do que um assasinato, vai perceber um pacto! isso mesmo! Red só ajudou um amigo desesperado para acabar com seu sofrimento. Podem ver que Red acena com a cabeça para sam como que dizendo: vou fazer isso agora. é isso mesmo? tudo num aceno de cabeça notem. e o pai de lizzy responde e aceita ser sufocado. não fica muito claro se o que sam ia dizer a filha era sobre red. no começo achei que sim, mas depois achei que se tratava apenas dele querendo contar sobre o cancer, já que ELE USOU O TELEFONE DE RED PARA FAZE-LO E PODERIA MUITO BEM TER CONTADO QUE NAO ERA O PAI BIOLÓGICO. E ALIAS NEM ERA HORA PARA ISSO. o que é bom neste episódio é entender o que Red quer com o VICAP ( procura por uam tal lucy brooks foi o que deu pr´a ver) e tambem aquela literal lavagem de dinheiro, mais um dos negócios de Red que sempre surpreende. Palmas para J. Spader pela maneira como descreveu o temperamento da filha….suave e ao mesmo tempo durona e depois…suave de novo…
[…] The BlackList – 21 h (ep 1×08 – leia a review) The X Factor – 23h – 3a. […]
oie Mariela cadê review do novos episódios? sem querer ser chata gostei mto do ep. queria ler suas analises.
Em alguns outros comentários sobre a série li que o Red não é o pai. Pesquisei porque no final da segunda temporada fiquei na dúvida. Porque ela lembra de.ter matado o pai. E Red disse que o medo dele é que ela fosse igual a ele. Eu entendi que ele é o pai biológico. E o que ela matou poderia se o marido da mãe.