Terapia elegante II: a charmosa sala do Theo, de ‘Sessão de Terapia’


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Imagine acompanhar, literalmente, uma sessão de terapia por vinte minutos. Assim mesmo, de forma orgânica. O personagem senta no sofá e começa a falar, falar, falar e falar. O que poderia parecer insuportável é, na verdade, a fórmula de uma das séries mais bem sucedidas dos últimos anos. Uma série, não; várias. É que, no próximo dia 4 de agosto, o canal GNT estreia a terceira temporada de Sessão de Terapia. O seriado dirigido por Selton Mello é adaptação de uma série israelita, Be Tipul, que tem diversas versões espalhadas pelos quatro cantos do planeta, incluindo a americana In Treatment.

E como muita gente está ansiosa para a reestreia de Sessão de Terapia na próxima segunda-feira (me incluam nessa!), acho que faz todo sentido falar do seriado na edição de agosto da coluna Estilo. Até porque, em março, quando Hannibal voltou a ser exibida no AXN Brasil, a gente falou da sala de terapia do Dr. Lecter (está aqui). Então, vamos falar da sala tupiniquim também! Uma coisa eu posso assegurar: o gosto para decoração do Dr. Theo Cecatto (Zécarlos Machado) não fica atrás, no quesito charme, em comparação ao refinado Dr. Lecter! Afinal, se vamos passar uma temporada inteira dentro de uma mesma sala, que ela seja aconchegante…

Na primeira temporada de Sessão de Terapia, o Theo tinha o consultório em um cômodo anexado à casa em que morava com a esposa e os filhos. O que eu mais adorava no lugar eram as paredes com tijolinhos aparentes, bem no estilo londrino, que é um charme só! Se, na sala do Hannibal, o que eu mais amava era o mezanino, no consultório do Theo minha paixão eram os tijolinhos, definitivamente! Quando eu tiver minha casa, com certeza, a sala vai ser assim, nem que eu tenha que sair destruindo a parede! E os tijolos aparentes dão um ar rústico ao ambiente, que pode ser equilibrado ou contrastado com os móveis, com o tipo de sofá, mesas que você escolher. A sala também era cheia de janelas enormes e portas, que fortaleciam ainda mais essa ideia de arquitetura londrina, nova iorquina. A moldura das portas, aliás, eram grossas e de gesso, bem acabadas, que iam ao oposto da impressão de “incompletude” causada pelos tijolinhos. Uma luminária pendente no teto também dava ideia de inacabado – afinal, as pessoas estavam ali justamente para tratar as pendências da vida, assuntos não concluídos.

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O Dr. Theo não usava aquele famoso divã e os pacientes se acomodavam em um sofá que, dependendo da iluminação, parecia avermelhado, cor de tijolo ou burgundy. E se em Hannibal as cores davam informações ao espectador, em Sessão de Terapia não é diferente. Nas fotos promocionais da primeira temporada, por exemplo, Theo aparecia com uma camisa no mesmo tom do sofá e das paredes, afinal, a sala e os personagens pertenciam a ele, de alguma forma.  Outra coisa legal é que a mulher dele, Clarice, aparece com um trench coach xadrez. Tem coisa mais londrina?

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Assim como o Dr. Hannibal Lecter, o Dr. Theo tem muitos livros, que se dividem na sala entre prateleiras, cômodas e estantes. Até o trilho da porta de correr serviu para guardar algumas obras. A sala é bastante ampla e, por isso, tem muitos móveis dispostos (sofás, prateleiras, escadas, mesas de canto, abajures, mais de um tapete, etc.). Pequenos quadros também estão por toda parte (e não apenas nas paredes) e confirmam essa ideia de “bagunça organizada” do consultório.

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Por falar em objetos espalhados, uma coisa interessante é que o Theo tem várias miniaturas de “alguma coisa” sobre os móveis. Os barquinhos são, provavelmente, os mais recorrentes e não é para menos: na primeira temporada, a gente ainda não sabia, mas o barco e o mar significariam algo importante para o Theo no futuro.

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A roda-gigante e uma ampulheta (metáforas da vida?) e um corpo nu, como o próprio paciente em uma sessão de terapia, dão poesia ao lugar sob a perspectiva dos espectadores mais atentos. Outra coisa que chama a atenção é quantidade de luminárias e abajures em um mesmo cômodo!

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E, agora, meu cantinho preferido da sala do Theo: a mesa do café. E não pense que era um cantinho qualquer, não. Como constatou o Breno, um dos personagens mais marcantes de toda a série, “seu café revela muito sobre você.” Se você assistiu ao seriado, aposto que nunca mais preparou um café do mesmo jeito…

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Já no segundo ano da série, o terapeuta se mudou de casa e fomos levados a um novo consultório. O lugar é levemente mais elegante que o da primeira temporada, na minha opinião. Até porque, a essência continuou igual – a sala pode ser diferente, mas o dono é o mesmo, não é?

O novo consultório também tem paredes com tijolos aparentes, mas dessa vez eles foram pintados de branco, dando um visual mais “limpo” ao lugar (e à nova fase na vida do psicólogo). As cômodas de canto e os barquinhos também vieram na mudança do Dr. Theo. A maioria dos móveis, aliás, foram mantidos. O sofá é a exceção mais evidente, já que, agora, é mais discreto no ambiente, acinzentado. Há, ainda, uma pequena copa ao fundo, com armários embutidos.

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Um aparador atrás do sofá dá elegância à sala e serviu para acomodar alguns livros (algo útil quando se tem vááários):

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A nova sala do Theo também tem janelas grandes e cortinas que lembram bastante as da sala do Hannibal (não quero ficar comparando, mas os dois ambientes têm muito em comum).

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Sessão de Terapia

Hannibal

Hannibal

Para a terceira temporada, que estreia dia 4, pouquíssimas mudanças devem ser feitas, já que Theo vai ficar no mesmo endereço.  O GNT inclusive liberou um vídeo com os bastidores da construção do cenário para esse novo ano. Está bem legal!

 

A terceira temporada de Sessão de Terapia irá ao ar de segunda a sexta, às 22h30, no GNT. Uma novidade desse ano é que, pela primeira vez, a série irá apresentar histórias e personagens inéditas (e não adaptadas do seriado original).

Veja outras versões de Be Tipul:

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