TeleSéries
Hora do último post coletivo: nossos series finales inesquecíveis – parte 2
06/12/2015, 20:00. Redação TeleSéries
Especiais
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É o fim. Você está lendo a segunda parte do nosso texto especial final de encerramento do TeleSéries. Sim, estamos encerrando nossas atividades, depois de 13 anos de luta. Os motivos são muitos, mas agora importam menos. O que fica é orgulho de ter feito um site que resistiu tanto tempo – produzindo conteúdo pra uma internet em constante mutação em um mercado de televisão também passando por profundas transformações –, informando as pessoas, debatendo ideias e fazendo amigos.
Para a despedida, 15 dos nossos mais de 100 colaboradores foram convidados a relembrar seus episódios finais de séries marcantes (a primeira parte você lê aqui, com textos sobre ER, Friday Night Lights, Hart of Dixie, How I Met Your Mother, Smash, Six Feet Under, Studio 60 e The Newsroom). Claro, as lembranças deste tempos vendo mas também escrevendo sobre séries, em equipe, geraram estes textos bem pessoais, bem confessionais, que você lê a seguir.
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‘Young Americans’: Relembre os jovens que mudaram a TV
02/12/2013, 13:57. Mirele Ribeiro
Memória
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Olá, Dezembro. Quanto tempo, já tem um ano desde a última vez que nos encontramos. Você não mudou nada. Parece o mesmo de quando nos conhecemos. Foi há anos atrás, no dia em que nasci. Você ficou poucas horas comigo e partiu. Desde então temos essa ligação especial. Basta você se aproximar de mim para que me torne nostálgica e esperançosa.
Decorei a casa pra te receber com luzinhas na sacada. A árvore de Natal já está toda enfeitada em homenagem a um nascimento, infinitamente mais especial que o meu, que também aconteceu na sua presença há muito tempo atrás.
Mas e aí, Dezembro conte as novidades. Muito sol? Vamos matar as saudades, relembrar velhos tempos, nossos outros encontros. Quantas festas, hein? Você foi minha companhia em maratonas e maratonas de séries. Dividi meus sonhos com você, lembra? Eu era tão jovem…
Dezembro, você lembra de uma série sobre jovens sonhadores chamada Young Americans? Ah, é verdade, você nem chegou a conhecê-la, foi curtinha entre julho e agosto de 2000. Nem se preocupa, você não é o único que não ouviu falar dela. É quase desconhecida mesmo. Mas aposto que os atores que fizeram parte daquele elenco você conhece. Sim, porque alguns são astros agora. Quem? Calma, Dezembro. Primeiro deixa eu te contar um pouquinho sobre a série.
Era uma vez…
O tímido e inteligente, Will Krudski (Rodney Scott) mora na pacata cidade de New Rawley e acaba de conquistar uma bolsa para o curso de verão da Rawley Academy, uma escola de elite exclusiva para meninos. Mais do que uma boa oportunidade de estudos, a Rawley Academy é a chance de Will escapar de uma relação tumultuada com o pai agressivo, por isso ele não pensa duas vezes antes de se mudar para lá. Pois é, ainda que a Rawley Academy receba apenas adolescentes do ensino médio, a escola tem todo um estilo de faculdade com direito a campus com dormitório.
O colega de quarto de Will é o bom moço Scout Calhoun, filho de um importante senador. Scout logo se encanta pela loira que trabalha no posto de gasolina da cidade, Bella Banks (Kate Bosworth). O romance entre Scout e Bella tinha tudo para dar, porém, eles descobrem que podem ser irmãos. Como lidar com uma dúvida dessas? Para deixar as coisas ainda mais confusas entre os dois, o melhor amigo de Will, Sean McGrail (Matt Czuchry) decide conquistar a amiga de infância, Bella de quem sempre gostou.
Fazem parte da turma de Will e Scout, o filho do reitor da escola Hamilton Fleming (Ian Somerhalder) e o motoqueiro Jake Pratt (Katherine Moennig). Os quatro se tornam amigos e entre as aulas de remo e literatura do professor Finn (Ed Quinn) e os acontecimentos do dia a dia, eles passam a compartilhar conselhos e segredos. E, como têm segredos esses jovens! Tais como, o fato de Jake na verdade ser Jacqueline, a filha de uma atriz que decidiu se passar por garoto para tentar atingir a mãe ausente; ou o fato de que por medo de não conseguir entrar na Rawley Academy, Will comprou a prova que lhe garantiu a bolsa.
Surgem novos romances e amizades se consolidam. Will tenta conquistar a rica Caroline Busse (Michelle Monaghan). Já Hamilton acha que pode ser gay por estar apaixonado por Jake. Assim, entre dilemas e dramas, e enquanto o verão passa, esses jovens seguem sonhando.
… e então…
Foi durante a terceira temporada da série de sucesso Dawson’s Creek que conhecemos Will Krudski. Antes de ir para a Rawley Academy, Krudski passou por Capeside para rever Joey (Katie Holmes) e Dawson (James Van Der Beek), e dar uma força para o amigo de infância Pacey (Joshua Jackson).
Considerada um spin off (série derivada) de Dawson’s Creek, Young Americans teve vida curta. A série da WB teve apenas 8 episódios produzidos. O piloto foi ao ar em 12 de julho de 2000 e o final da série foi transmitido em 30 de Agosto de 2000. Aqui no Brasil, o seriado foi exibido pelo canal Sony.
Não há DVDs do seriado, porém, é possível assistir Young Americans pelo Youtube.
Em Young Americans você irá se deparar com rostos de atores conhecidos hoje, mas que naquela época não eram tanto assim.
Vai ver Katherine Moennig antes dela ser Shane McCutcheon de The L Word (2004-2009). Vai encontrar Kate Bosworth quase tão nova quanto era no filme O encantador de cavalos (1998) e antes de atuar em Duelo de Titãs (2000) e Um encontro com o seu ídolo (2004), ou de dar vida à Lois Lane em Superman- O Retorno (2006) e protagonizar Quebrando a banca (2008). E, vai se deparar com ninguém mais, ninguém menos que Ian Somerhalder. Sim, ele mesmo, só que bem novinho! Antes de dar as caras por Smallville, Lost e arrebatar muitos corações (incluindo o meu rs) como o vampiro Damon de The Vampire Diaries.
Mas o curioso mesmo sobre Young Americans é o fato de uma série que “não deu certo” ser capaz de nos fazer lembrarmos de algo tão importante e que, por vezes, nos esquecemos, trata-se da coragem juvenil que te permite sonhar, acreditar e recomeçar até dar certo.
Young Americans me inspira, assim como você, querido Dezembro. Porque me faz lembrar dos sonhos juvenis, de onde vim e tudo que caminhei até aqui, me fazer ser grata por ser quem sou agora e, principalmente, porque me devolve a esperança. E daí, se nem tudo foi tão perfeito? Um novo ano está vindo aí, é tempo de resgatar alguns sonhos e ousar acreditar em novos.
Que bom que você ainda fica mais alguns dias por aqui, Dezembro. Quero te pedir para que seja gentil conosco. E, aproveitando sua presença, queria agradecer a cada leitor e cada membro da equipe TeleSéries que me acompanhou durante esse ano todo.
Dezembro e eu desejamos a todos Boas Festas! Feliz Natal! Que a luz, a paz e o amor invadam todos os lares. Que o próximo ano seja maravilhoso, repleto de conquistas e séries para todos nós. Em 2014, se Deus quiser, nos encontramos de novo por aqui.
Até lá!
Sete anos sem a WB – The Night of Favorites and Farewells
17/09/2013, 22:00. Maria Clara Lima
Especiais
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No dia 17 de setembro de 2006 a WB Network Television fechava as portas, deixando como legado uma saudade até hoje não superada. Por 11 anos o canal foi pioneiro entre o público jovem, traduzindo em personagens e episódios os anseios e inquietações de toda uma geração.
X, Y, Z. Não importa qual era rótulo da vez, a verdade é que os dramas, as comédias e as aventuras sobrenaturais nunca mais foram as mesmas desde que os primeiros programas da WB foram ao ar. Tanto que a emissora foi tida pelos os críticos como a primeira emissora que conseguiu conversar com a juventude americana (e de muitos outros países), tratando o adolescente com respeito, e mostrando ao público que os conflitos da idade poderiam ser tratados de maneira inteligente.
Ficou, então, conhecido como um canal para o público adolescente. Mas na verdade a WB era um canal despretensiosamente humano. Trouxe para as telas séries como Dawson’s Creek, Felicity, Popular, Everwood, Buffy e Angel, Gilmore Girls… e não há uma delas que não inspire ao menos um pouco de nostalgia. Apesar da herança inquestionável e da importância deste canal para a TV em todo o mundo, não estou aqui para falar sobre a história da WB, da década de ouro e de seu declínio, quando foi adquirida e, por fim, transformada na The CW, junto com a também extinta UPN.
Estou aqui para falar daquela noite, a noite na qual o sapinho elegante pendurou a cartola, agradeceu pela audiência e foi embora, deixando um sentimento cada vez mais crescente de que nunca mais haverá uma emissora como a The WB Network Television.
The Night of Favorites and Farewells
Era exatamente dez horas da noite quando o sinal foi cortado. Antes do silêncio, a emissora celebrou mais de uma década de existência e exibiu um especial intitulado A Noite dos Favoritos e Despedidas. Os momentos finais do canal começaram com a voz oficial da WB – do famoso locutor Hal Douglas – em uma retrospectiva de sua história. Ele lembrou dos cartoons como Tiny Toon, da sitcom Sabrina – A Aprendiz de Feiticeira, da ousadia em contar a história do jovem Clark Kent em Smallville, e de abraçar projetos polêmicos como The Young Americans, entre outros programas.
Ele também explicou como seria a fusão com a UPN e a criação da The CW. Para acalmar a audiência, alertou que algumas séries iriam sobreviver a mudança, como One Tree Hill e Supernatural. Mas o que ninguém contava era que o carisma da pequena emissora seria intransferível, e mesmo mantendo as pérolas da sua programação, nada nunca mais foi o mesmo.
Naquela noite, quatro séries que representaram a geração WB foram exibidas no horário nobre do canal. Felicity, Angel, Buffy – A Caça Vampiros e Dawson’s Creek. Foram cinco horas antes do adeus.
Felicity e Dawson’s Creek foram os dramas mais populares da emissora. A primeira mostrava a vida na faculdade e tinha como personagem principal Felicity Porter (Keri Russell). A série durou quatro temporadas, ou seja, os quatro anos de seu ingresso na faculdade até sua formatura. Criada por J.J. Abrams e Matt Reeves, teve em seu elenco de diretores os consagrados Brian Grazer e Ron Howard. Já Dawson’s Creek foi criada por Kevin Williamson, e tinha como protagonista Dawson Leery (James Van Der Beek), além dos adolescentes Joey Potter (Katie Holmes), Jen Lindley (Michelle Williams), Pacey Witter (Joshua Jackson) e Jack McPhee (Kerr Smith). A série se transformou em uma espécie de culto entre o público jovem, pois mostrava os temas da adolescência com bastante maturidade.
Na metade da noite, as escolhidas foram o par Buffy e Angel. Angel, o spin-off de Buffy, estreou o estilo detetive procedural da emissora e contava a história do vampiro com alma Angel, que lutava contra o mal presente em Los Angeles. Criada por Joss Whedon e David Greenwalt, a série foi estrelada por David Boreanaz e Charisma Carpenter. Já Buffy, também criada por Whedon, narrava a vida de Buffy Summers (Sarah Michelle Gellar), uma jovem Caçadora de Vampiros que dividia seu tempo entre lutar com demônios e enfrentar seus próprios pesadelos – aqueles naturais para a sua idade.
O que essas séries tem em comum? A puberdade (ou o crescimento pessoal), a amizade, os amores, decepções, experiências, todas as mudanças e batalhas típicas da juventude. E foi assim, mostrando seu ponto mais forte, que a WB se despediu.
Para Nunca Esquecer
As campanhas publicitárias criadas pela WB para promover o momento brincavam com a nostalgia. Eram slogans como “Rostos que você sempre vai lembrar”, “Nomes que Nunca Esquecerá”, “As Pessoas que Tocaram Nossos Corações”, “Junte-se a Nós Só Mais Uma Vez” e “A Emissora que Definiu Uma Geração Diz Adeus”. Era quase certo que o público iria se emocionar. No final das contas, eles tinham razão. Nunca esquecemos dos rostos, dos momentos, dos nomes, das canções.
Quer fazer um teste? Quem não lembra dessa abertura?
Ou desse tema aqui?
Sem chances de esquecer.
Já dos rostos – que já não são mais rechochudos como na época-, ninguém, com certeza, esquecerá. Eles estarão para sempre em nossos corações.
Katherine Heigl (Roswell), Tom Welling (Smallville) e Alyssa Milano (Charmed) fazem parte dessas lembranças.
A audiência da emissora naquela noite histórica foi de apenas 0.9 entre o público jovem. Mas isso não importa muito, já que até hoje, muita gente lembra com saudosismo do canal que se foi cedo demais. Já fazem sete anos que estamos sem a WB.
E você, do que mais sente saudade?
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