Especial da Consciência Negra: tradição culinária com ‘The Fresh Prince of Bel-Air’


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A famosa série The Fresh Prince of Bel-Air (O Novo Príncipe de Bel-Air, adaptado como Um Maluco no Pedaço por aqui) foi um grande sucesso nos EUA e, até hoje, é acompanhada por muita gente no Brasil. Com elenco principal formado apenas por personagens negros, a série marca a coluna de Gastronomia deste mês, que faz homenagem ao recente Dia da Consciência Negra. A data é um símbolo extremamente significativo para o nosso país, pois é um marco da importância da luta e resistência da cultura negra frente à histórica opressão herdada desde os tempos coloniais. Nos Estados Unidos, o líder mundial na produção de séries de televisão, resguardadas as características específicas (tanto históricas quanto locais), a população negra também sofreu (e ainda sofre) muito com ataques à sua cultura.

A produção televisiva norte-americana, assim como no Brasil, em muito negligenciou a etnia negra, causando um efeito de branquização da mídia e, portanto, distanciando-se da realidade da população. No entanto, os EUA desenvolvem, desde a década de 1950, um nicho de black sitcoms – séries que exploram a cultura negra por meio da comédia. Amos ‘n’ Andy (1951-1953), uma das primeiras deste meio, nasceu no rádio, na década de 1920, e teve 78 episódios adaptados para a televisão. Desde então, várias foram as produções, sendo que, na década de 1990, The Fresh Prince despontou como um grande sucesso e revelou Will Smith, um dos atores negros mais populares da indústria cinematográfica.

 

A conhecida abertura da série mostra Will (Will Smith) cantando a sua própria história. O show, que durou de 1990 a 1996 e colecionou muitas indicações a prêmios, narra a vida de um garoto negro e pobre que teve sua vida radicalmente transformada com a mudança da periferia da Filadélfia para a riquíssima região de Bel-Air, em Los Angeles. A chegada de Will ao novo lar, a abastada mansão da família Banks, é marcada por um choque cultural nada fácil tanto para Will quanto para os tios e primos que acabavam de conhecê-lo.

Mesmo ambientada no conforto de um ambiente economicamente próspero, The Fresh Prince se tornou um grande sucesso devido a não negligenciar as desigualdades e o preconceito sofrido pelas famílias negras. Com roteiro basicamente voltado para humor, a série também conseguiu combinar uma variedade de situações dramáticas, aproveitando para, em rede nacional, discutir uma grande gama de valores sob a visão nuclear de uma família negra.

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Além do próprio Will, a série deu conta de desenvolver personagens muito característicos e bem construídos. Dentre eles, está o motivador da nossa coluna de hoje, o Tio Phil (o saudoso James Avery). Aos poucos, ao longo da série, as barreiras entre ele e o sobrinho foram quebradas, com Phil assumindo o papel de um pai que Will nunca teve. Além das grandes lições, outra coisa enorme no Tio Phil era o apetite (hehe). Gordinho assumido, são dele algumas das cenas mais cômicas e deliciosas. Um exemplo de como a comida é central na vida de Phil é o episódio Home is Where the Heart Attack is (s04e10), no qual, após anos de uma alimentação nada suave, um ataque cardíaco o leva direto para hospital. Apesar da notícia ruim, o episódio mostra uma das comidas favoritas do Tio Phil com uma descrição super gulosa feita por ele quando estava privado de comer à vontade.

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“Eu não posso fazer isso. Eu não posso abrir mão da minha comida favorita chamada peru. Oh, meu Deus, peru…com macios montes de purê de batatas…encharcado de manteiga…cebolas pequeninhas… nadando em um mar de molho cremoso” – Tio Phil (s04e10).

A combinação descritra pelo Tio Phil – peru e purê de batatas – é um dos grandes ícones do Thanksgiving, o Dia de Ação de Graças, realizado, anualmente, na última quinta-feira de novembro (o mais recente foi agora, no dia 27). A cozinha desta data tem uma grande influência da culinária de origem afro, principalmente devido à forte presença de escravos negros na cozinha colonial norte-americana. E já que, no ano passado, o Teleséries já ensinou a você como preparar a carne especial da data, agora, em 2014, é a vez de encararmos o acompanhamento. A boa notícia é que o pior já passou: depois de demorar um pouquinho com o preparo do peru, o purê de batatas é rapidíssimo. Ou seja, além de gostoso, é uma ótima saída para qualquer aperto no dia a dia.

Purê de batatas de ‘The Fresh Prince of Bel-Air’

purêIngredientes:

3 batatas pequenas

2 colheres (sopa) de creme de leite sem soro

Fio de azeite de oliva (ou manteiga)

Sal e temperos a gosto

Modo de fazer:

1. Cozinhe as batatas até ficarem macias.

2. Amasse as batatas ainda quentes (com um amassador ou um garfo mesmo) e adicione o restante dos ingredientes.

3. Misture bem e leve ao fogo por alguns minutinhos, sempre mexendo, para apurar o ponto e deixar o purê quente.

E é só servir! Depois das batatas cozidas, você demora, no máximo, 10 minutos para que tudo esteja pronto. O creme de leite, também muito apreciado pelo Tio Phil, é o ingrediente que dá a suavidade para este purê, que fica bem cremoso e aerado. Se você preferir dar um sabor a mais, pode colocar um pouco de queijo (fica muito gostoso!), ou, ainda, experimentar as cebolinhas do Tio Phil (e se tiver manteiga, então, fica perfeito!). A receita de hoje é uma medida bem prática para o dia a dia, servindo de uma a duas pessoas. Se você quiser fazer em maior quantidade, basta usar o mesmos ingredientes com a dose necessária para o número de pessoas que você irá servir.

Fácil, não é mesmo?

Ligado no Streaming – Pop! Six! Squish! Uh Uh! Cicero! Lipschitz!


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Entrou ontem no catálogo da Netflix a segunda temporada da aclamada Orange is the New Black. E sim, nós sabemos que já indicamos a série por aqui, quando falamos da diversidade sexual. Mas repetimos a indicação, dessa vez sobre um viés diferente.

Nessa semana, queremos falar sobre obras que envolvam prisão e, consequentemente, a vida durante e após o aprisionamento. Então, é hora de abrir as celas e colocar todo mundo na frente da televisão.

Pop! Six! Squish! Uh Uh! Cicero! Lipschitz!

Orange-is-the-new-black

Muitos devem estar lendo essa coluna e pensando no porquê de estar repetindo a indicação de Orange is the New Black. Bom, além da questão da chegada da 2ª temporada ao catálogo da Netflix, preciso dizer que a série merece.

OITNB é um seriado único, uma dramédia da melhor qualidade, e que trouxe para a televisão o que se vê raramente: um grupo de protagonistas mulheres fortes e bem construídas, que abrilhantam a trama. Além disso, a série introduz o espectador ao universo penitenciário, e o faz de forma diferente, já que não se limita a mostrar as tramas de ação e intrigas que movimentam o presídio, indo além e desnudando a alma das detentas – e dos guardas também.

A próxima temporada promete aprofundar essa jornada e deixar ainda melhor o que já é delicioso. Então, cancelem os planos para esse final de semana e juntem-se à mim nessa maratona louca da segunda temporada de Orange is the New Black.

Ah, e segunda passa aqui no site pra saber o que eu achei dela 😉

Prison Break

Prison Break foi, durante muito tempo, um dos únicos seriados referência quando se falava de tramas envolvendo prisão. A série durou 4 temporadas, todas elas disponíveis na Netflix, e contou a história de Lincoln Burrows e do seu irmão Michael Scofield, que acreditando na inocência de Burrows, trama um ousado e criativo plano para que ele fuja da prisão.

A série merece, com certeza, uma conferida.

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Outra série sobre a temática disponível na Netflix é Breakout Kings. A série conta a história de uma força-tarefa cujo objetivo é capturar fugitivos de prisões. E, para isso, os oficiais encarregados contam com a ajuda de presos e presas, que em troca teriam suas penas abrandadas e reduzidas.

A série inclusive fez uma espécie de crossover com Prison Break (que, aliás, é dos mesmos produtores), já que o T-Bag, personagem da série, é um dos fugitivos de Breakout Kings.

São só 23 episódios, e você com certeza não vai querer parar de assisti-los até a soltura definitiva.

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Escape from Alcatraz é um dos clássicos filmes sobre prisão. Estrelado por Clint Eastwood, o longa de 1979 é uma das muitas obras que se aproveitam da mística que envolve a prisão de Alcatraz.

O filme, que foi considerado um dos melhores do ano de sua estreia, se passa nos anos 60, e mistura ficção e realidade ao contar a história de uma fuga de uma das prisões de segurança máxima mais famosas da história. Vale a pena conferir.

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Outra referência quando falamos de prisão e cinema é Um Sonho de Liberdade, de 1994, estrelado por Tim Robbins e Morgan Freeman e dirigido por Frank Darabont, conhecido por todos os seriadores por estar envolvido na produção de The Walking Dead.

O Filme conta a história de um banqueiro que acaba preso pelo assassinato da esposa e do seu amante. E fala, ainda, da bela amizade que nasce entre Dufresne e Red durante os quase 20 anos de encarceiramento de ambos.

Apesar de ter fracassado nas bilheterias, a obra foi indicada a 7 Oscar. É um filme obrigatório para os fãs do gênero.

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Quatro anos depois da estreia de Um Sonho de Liberdade, outro importante filme sobre o tema “prisão” foi lançado: A Outra História Americana.

Estrelado pelo ótimo Edward Norton, o filme acompanha a história de Vinyard, um jovem sofrido que acaba se tornando líder de um grupo de skinhead violentos e que acaba preso.

A obra é interessante por mostrar a tentativa de reinserção dos presos na sociedade, e sua luta pela não reincidência, além da tentativa de evitar que os familiares juntem-se ao mundo do crime.

Pode dar o play, o TeleSéries indica.

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Em 2001 chegou aos cinemas A Última Fortaleza, que mostra a tentativa de um grupo de detentos de uma penitenciária militar para derrubar o diretor da prisão, que comete vários atos de violência contra os seus “tutelados”.

O filme conta do Robert Redford, Mark Ruffalo e o Soprano James Gandolfini no elenco, e também merece o play.

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Um dos melhores musicais de todos os tempos, Chicago não poderia ficar de fora dessa lista.

O filme, que ganhou 6 Oscar (foram 13 indicações), incluindo o de Melhor Atriz Coadjuvante para Catherine Zeta-Jones, conta a história de uma famosa dançarina de cabaré, Velma Kelly, que de ídolo de Roxie Hart, passa a sua companheira de encarceiramento.

Recheado de jazz e números musicais competentemente executados, Chicago precisa ser visto. Tipo agora.

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Finalizando as indicações “carcerárias” trazemos Felon, o filme de 2008 que conta a história de Wade Porter, que após matar um homem que invadiu sua casa, acaba fazendo um acordo que o manda para uma violenta prisão.

O filme mostra a luta dos detentos para sobreviver a um ambiente hostil e evitar que suas sentenças sejam estendidas, e rende ótimas sequências de ação e drama.

Outra obra que merece ser vista.

What’s streaming? – as novidades da semana

Junho chegou trazendo muitas novidades no catálogo da Netflix.

Para os seriadores de plantão, duas boas notícias. As últimas 5 temporadas de Friends já estão disponíveis na Netflix. Infelizmente, por questões contratuais, as 5 primeiras temporadas saíram do catálogo. Mas com a adição, as risadas continuam garantidas.

Risadas garantidas também por Um Maluco no Pedaço, já que as últimas 3 temporadas da série chegaram à Netflix. A série protagonizada por Will Smith agora está completa no serviço de TV por internet.

E a Netflix, seguindo a tendência das últimas semanas, entrou na onda da Copa do Mundo e disponibilizou para os assinantes dois documentários sobre a temática. Maracaná e Mata Mata estão disponíveis no catálogo, e são ótimas sugestões para entrar no clima da Copa antes da bola rolar.

E também tem novidades para os cinéfilos de plantão. Apenas o Fim (o filme nacional que é uma ótima pedida), De Volta para o Futuro (agora falta só o II, já que o III já está no catálogo faz um tempo) e Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles chegaram à Netflix. E no dia 11 Branca de Neve e o Caçador também estará disponível para os assinantes.

Na semana que vem, a segunda parte das nossas indicações de séries policiais. E muitas outras novidades. Até lá.

James Avery, o tio Phill de ‘Um Maluco no Pedaço’, morre aos 65 anos

Data/Hora 01/01/2014, 17:26. Autor
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O ator James Avery, conhecido do grande público por seu papel como o milionário Phill Banks, na série dos anos de 1990 The Fresh Prince of Bel-Air (aqui no Brasil conhecida como Um Maluco no Pedaço), morreu na última noite de 2013, aos 65 anos. De acordo com o site TMZ, o ator havia se submetido a uma cirurgia no coração e morreu decorrente a complicações durante a operação. Ainda segundo fontes próximas ao site, James Avery morreu em um hospital de Los Angeles e estava acompanhado de sua esposa Barbara.

O ator Alfonso Ribeiro, que interpretou Carlton, o filho do ator na série, confirmou a morte do ex-colega de elenco pelo Twitter.

“É com profundo pesar que digo que James Avery faleceu. Ele foi um segundo pai para mim. Sentirei falta dele imensamente”, lamentou Alfonso.

Um Maluco no Pedaço era estrelada pelo o então estreando Will Smith e teve seis temporadas. A série contava a história de um jovem pobre que foi morar com um tio rico em Bel Air, nos arredores de Los Angeles, Califórnia.

James Avery fez aparições recorrente nas série Grey’s Anatomy e Harry’s Law em 2012. Seu último trabalho foi no filme para a TV intitulado Go, Bolivia, Go, lançado em novembro de 2013.

Nos bastidores dos Meus Prêmios Nick 2009

Data/Hora 24/09/2009, 00:51. Autor
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Meus Prêmio Nick. Foto Gustavo Scatena

Vai ao ar nesta quinta-feira, dia 24 de setembro, na Nickelodeon, a 10ª edição do Meus Prêmios Nick, a eleição anual dos favoritos dos telespectadores do canal.

A festa cosmopolita voltada para o público infanto-juvenil foram na verdade duas: no dia 3 de setembro, parte dos prêmios foram anunciado em uma casa de eventos da Barra da Tijuca. Uma semana depois, o trio de apresentadores Jullie, Marcelo (banda Strike) e Lucas (banda Fresno) anunciaram os demais vencedores na zona sul de São Paulo.

No Rio, acompanhei a premiação, com shows de bandas como a italiana Sonohra, a brasileira Gloria e a presença elenco da novelinha venezuelana Isa TKM, tudo adornado pelos incessantes gritos de excitação da platéia. Clique aqui para continuar a leitura »

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