True Blood – I Wish I Was the Moon

Data/Hora 02/08/2011, 21:44. Autor
Categorias Reviews


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Série: True Blood
Episódio: I Wish I Was the Moon
Temporada:
Nº do Episódio: 4×06
Data de Exibição nos EUA: 31/07/2011

Mais um episódio de True Blood e foi na média dos anteriores. Esta temporada está mais interessante que a terceira, mais estável, no entanto ainda passa longe da qualidade que eu espero.

Finalmente a série se afastou tanto dos livros que não há mais como comparar um com o outro. Quero dizer, o básico ainda é o mesmo: Eric desmemoriado, bruxas, panteras, Alcide e os lobisomens, mas o desenrolar das tramas está tão diferente, seguiu um caminho tão próprio, que comparar um com o outro ficou inviável. É claro que ainda posso reclamar, pois eu gostava bem mais do desenvolvimento da coisa toda nos livros, mas agora tenho a oportunidade de analisar os episódios pelo que eles são, sem quaisquer vínculos, ou seja, se eu gostar é porque o episódio me capturou e se eu desgostar é porque o episódio foi ruim.

Por enquanto há duas tramas em True Blood que não consigo engolir: a de Lafayette e Jesus, e a de Sam/Tommy e os shapeshifters. Tudo bem, também não tolero Andy saracoteando para lá e para cá com V saindo pelos poros ou os dramas de Tara, mas esses dois são danos colaterais, insignificantes para a série e para mim tanto faz se vivem ou morrem. O problema é quando destroem um personagem bom como Lafayette ou tiram o meu interesse daquele que sempre foi minha paixão em True Blood (estou falando de Sam).

Vou começar com Sam. De verdade ele só apareceu para tentar resolver o caso do fogo que destruiu a casa de Arlene (e a situação do bebê se complica. Eu confesso que cada dia fico mais intrigada). O restante do seu tempo em tela foi Tommy, que assumiu a pele do irmão mais velho. Já era de se esperar algo parecido quando Luna trouxe à baila a possibilidade de se transformar em outro ser humano quando se mata alguém da família, mas ainda assim fiquei decepcionada com o clichê. Minha decepção foi maior, porque eu realmente gosto do Sam e é triste ver Tommy metendo os pés pelas mãos enquanto usa a aparência do irmão. Sookie ser despedida já é ruim o suficiente (embora eu tenha que admitir que as razões de Tommy são bem verdadeiras), mas ir para a cama com a namorada de Sam e depois expulsá-la da casa….como é que Sam irá explicar uma coisa dessas?

Sobre Lafayette e Jesus só tenho uma coisa a dizer: espero que o tal avô bruxo consiga dar um jeito na Antônia. Ou pelo menos libertar Eric e Pam das suas respectivas maldições, porque, sinceramente, estou a ponto de morrer de tédio com essas cenas com Lafayette e Jesus.

Ainda não me decidi sobre a participação de Antônia na trama. Não sei se ela tem razão por ter um ódio tão grande pelos vampiros (afinal, foi estuprada e queimada viva) ou se eles quem têm razão por terem-na matado tantos anos atrás (afinal, ela podia controlá-los, já que era uma necromante). Muito provavelmente cada parte tem sua parcela de culpa.

Por ora eu fico contra a bruxa porque me é conveniente. Além do mais, ela mexeu com os dois melhores vampiros da série (Eric e Pam). A boa notícia é que com a possessão de Marnie, não teremos mais que ver a cara torta e chorosa da bruxa. Eu não agüentava mais aquela expressão de nervosismo fugidio que ela tinha. Sou muito mais o ar altivo que ela adquiriu ao incorporar Antônia. Espero que permaneça por um bom tempo.

Infelizmente para mim, Eric continua desmemoriado. Embora renda boas cenas – geralmente cômicas, mas algumas vezes românticas – eu fico irritada com a situação. Eu sempre gostei de Eric por ele ser altivo, dono de si, firme em suas decisões, sem medo de agir, sem muitos escrúpulos (ou melhor, com uma noção bem definida de onde mora a sua lealdade – com ele mesmo – e de que é um vampiro e que vampiros não são e jamais serão humanos novamente) e sexy até a medula, então é estranho vê-lo todo simpático, sorridente e bom moço. Não é que ele seja ruim deste jeito, ele apenas não é o Eric. E me parece falso o envolvimento de Sookie com este Eric. Não é o que eu sempre quis para os dois. Dá um certo receio de que no momento que ele voltar a ser ele mesmo, Sookie volte correndo para Bill.

E por falar em Bill, juro que senti vontade de cortar sua cabeça, destruir seu coração e transformá-lo em pudim de sangue quando ele manipulou Nan para conseguir matar Eric. Eu gosto que ele incorpore o Rei que ele supostamente é, mas não quando seu objetivo é matar Eric Northman. Tampouco gostei de vê-lo expulsando Sookie da mansão. Ele é que sempre foi o estorvo na vida da garota e agora age com toda a altivez, como se ela fosse um inseto que ele pode pisar quando bem entender. Não dá para engolir esse ser, não dá mesmo.

Já a história de Jason e Jessica…bom, não gostei. Não porque tenham sido ruins as cenas, mas porque eu não quero um relacionamento entre os dois. Tanta coisa melhor para fazer com Jason e eles resolvem uni-lo à baby vamp? Morro de medo de estragarem Jessica.

E senti-me tão decepcionada quanto Jason quando ele não se transformou em pantera. Eu já dava como certa a sua transformação. O que será agora desta história do povo de Hot Shot? Será que Jason terá vários filhinhos? Serão eles humanos, já que o doador não se transformou na Pantera Fantasma, Pai de Todos?

E por fim, mas não menos importante….ok, não é importante. Quem se importa se Alcide irá se juntar a um novo pack ou não? Particularmente, eu gostaria que se unisse ao Pack de Sherevport e fosse feliz para sempre com Debbie. Lobisomens não são seres solitários, não gosto dessa vertente que estão arrumando para o personagem.

Agora só nos resta esperar. Eric e Sookie foram para a cama juntos (bom, para o matinho, mas isso não vem ao caso), Tara e Naomi se acertaram, Tommy está desmaiado no chão da casa de Sam, o bebê de Arlene viu uma estranha e misteriosa mulher (provavelmente um fantasma), Bill está novamente com aquela expressão de vampiro sofredor…e que venham os novos episódios.

Allan Ball desmente rumores sobre o fim de ‘True Blood’

Data/Hora 29/07/2011, 22:14. Autor
Categorias Notícias


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E tudo não passou de rumores. Ao menos é o que garante o criador e roteirista de True Blood, sobre o seu suposto afastamento da série a partir da quinta temporada. Apesar de ter dito que  gostaria de reavaliar seu futuro após o termino da temporada atual, Allan Ball declarou que pretende continuar na série. “Eu desejo ficar. Fazer a série está sendo a coisa mais divertida que já fiz em toda a minha vida”.

Os rumores sobre a saída do roteirista e o possível fim de True Blood começaram no mês passado, quando Allan disse que estava no meio de negociações para a 5ª temporada, mas não tinha certeza se iria fazer parte da equipe a partir disso. Então, vários sites começaram a especular se a série iria ser renovada, já que Alan Ball assinou um contrato com o  canal HBO para fazer parte da produção de outros programas.

A emissora confirmou a quinta temporada de True Blood, e Ball já está decidindo os rumo do seriado. Ele afirmou que ele e os outros roteiristas já estão quebrando a cabeça para novas histórias.

A temporada atual está sendo transmitida nos Estados Unidos pela HBO aos domingos, sempre às 22h. Aqui no Brasil, a série estreiou a quarta temporada no dia 10 de julho, e vem sendo exibida na HBO também aos domingos, no horário das 21h.

Fontes: Inside Tv e Deadline

True Blood – If You Love Me, Why Am I Dyin’?

Data/Hora 16/07/2011, 13:18. Autor
Categorias Reviews


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Série: True Blood
Episódio: If You Love Me, Why Am I Dyin’?
Temporada:
Nº do Episódio: 4×03
Data de Exibição nos EUA: 10/07/2011

Com três episódios exibidos, já deu para perceber que esta temporada de True Blood será cheia de altos e baixos. Depois de um segundo episódio bem  mais interessante do que o de estreia, If You Love Me, Why am I Dyin’ veio para mostrar que não teremos uma consistência na qualidade. E o que é pior, esse foi o episódio escrito por Alan Ball. É de se preocupar.

Mas entre bruxas, panteras e vampiros desmemoriados, o episódio nos apresentou algumas histórias bem interessantes… e outras que deram vontade de enforcar alguém.

O que funcionou (pelo menos para mim):

Sookie. Eu nunca gostei da Sookie de True Blood. São vários motivos para eu não gostar dela, mas o principal é a sua atitude passiva e submissa que sempre me fizeram pensar que o Alan Ball deve ser misógino. Porém, a personagem está muito melhor nesta temporada. Não é a Sookie dos livros (infelizmente), mas pelo menos é uma personagem muito mais interessante e forte do que antes. Acho que todas as cenas com ela neste episódio eu gostei.

A forma como tem lidado com a situação do Eric condiz muito com a personagem. Até agora eles nunca foram exatamente amigos, mas ela não é o tipo de pessoa a deixar alguém precisando de ajuda desamparado, por isso nada mais normal do que acolhe-lo em sua casa (que, afinal, é dele mesmo). E em teoria ninguém pensaria em procurá-lo com Sookie, já que ninguém sabe do envolvimento da garota com o dono do Fangtasia. Bom, Tara e Sam sabem, mas qualquer um dos dois preferiria morrer à colocar a amiga em perigo.

Também consistente foi o pedido de ajuda que Sookie fez a Alcide. Para o lobisomem um ano e meio pode ter passado, mas para ela faz poucos dias que se despediram, então o vínculo ainda está bem forte e, diante do histórico de Alcide com Eric, faria sentido que ele acolhesse o vampiro. O que ela não esperava era reencontrar Debbie. E se pensarmos que para  Sookie tão pouco tempo passou, a reação da garota ao ver Debbie até que foi bem controlada.

Acho legal tentarem reabilitar Debbie. Toda a história da personagem difere bastante de sua história nos livros de Charlaine Harris, então eu realmente não tenho a menor ideia do que irá acontecer daqui para frente. Se dependesse de mim, a mudança seria real e ela e ficaria feliz e tranquila com Alcide. Mas como não depende de mim, tenho a leve sensação de que as coisas não serão tão felizes quanto eu gostaria.

Uma coisa fantástica no episódio foi Pam. Aliás, Pam tem brilhado em cada cena que aparece. Eu a adoro. Muito bom vê-la tentando defender Eric e apanhando por fazer o que ele em seu estado normal esperaria dela. O estranho foi ver Sookie cobrando para hospedar o vampiro. Não acho que faça o estilo dela. Nos livros ela recebe, mas é porque Jason negociou com os vampiros e não porque ela tenha pedido.

E já que estou falando dos vampiros (que por enquanto é o único núcleo que realmente me atrai na nova temporada), adorei a cena de Bill com Portia Bellefleur. A forma como ela comunica que quer levá-lo para a a cama foi hilária. As expressões faciais dele também me obrigaram a rir. Acho bom mostrarem-no com outras pessoas, tendo uma vida além de Sookie.

Eu gosto mais desse novo Bill. Não é que ele seja mal, ele apenas não é mais aquele vampiro deprimido e choroso das três primeiras temporadas, embora ainda guarde um pouco do ranço do velho Bill em algumas atitudes e diálogos (porque no fundo, no fundo, ele é mesmo aquele cara sem graça que conhecemos até agora).

Outra cena legal com ele foi quando Jessica foi procurá-lo. Acho que matar o coitado do vampiro por ter sido filmado em um embuste é um pouco demais, mas valeu por ver a preocupação de Bill com Jessie e o medo de que ela tivesse se deixado filmar mordendo o rapaz no Fangtasia.

O conselho que ele deu para sua cria também foi bom. Uma pena que Hoyt não tenha aceitado a explicação da namorada. Não quero comparar com o livro (mesmo porque Jessica não existe nos livros), mas há um paralelo que a cena me forçou a lembrar. Nos livros, Bill fala para Sookie que embora esteja com ela, ele continuaria a beber de outras pessoas, mas procuraria não beber de pessoas que ela possa conhecer ou encontrar. Ela não gosta muito, é claro, mas é como ele disse, não dá para sugar tanto da namorada, caso contrário ela enfraquecerá, e é injusto fazê-lo beber apenas sangue sintético, porque embora alimente, não transmite o prazer que a sua comida preferida o faz.

A situação de Jessica e Hoyt é basicamente a mesma. Acho que ela e Hoyt precisam conversar. Jessica não é humana e por mais que tentem viver a vida de um casal normal, o fato dela ser uma vampira sempre estará presente. Ela é uma predadora, isso é fato. Sangue é sua vida e ela pode até amar Hoyt, mas as pessoas enjoam até mesmo da sua comida predileta se nunca mudarem o cardápio. Essas pequenas discussões entre os dois me preocupam. Torço para que se ajustem logo à peculiaridade do relacionamento entre eles.

O que não funcionou no episódio:

Essas bruxas me cansam. Eu entendo a importância delas na trama, mas não consigo engolir a forma como as coisas estão se desenvolvendo. Às bruxas do coven falta carisma (e eu não falo aqui de serem bonitinhas e queridinhas, mas sim de empatia com o público, ou no meu caso específico, empatia comigo). Até mesmo Laffayette tem perdido o seu mojo neste núcleo bruxo. Foi tolice da parte dele ir sozinho ao Fangtasia, mas valeu a pena pela cena com a Pam. A atitude da vampira nunca decepciona.

Quanto à Marnie e o feitiço, não tenho plena certeza se entendi o que aconteceu. Não foi ela quem selou a memória de Eric, certo? Então quem foi? Parecia o espírito de alguém, provavelmente da moça morena de cabelos ondulados que apareceu no canto da tela. Mas quem é (ou foi) ela?

Um núcleo cansativo é o de Sam e o irmão.  Gostei muitíssimo das cenas de Sam com Sookie e Tara, mas é só ele começar a interagir com aquele irmão chato que tudo degringola. Não sei porque foram inventar esta família para o Merlotte. Tudo ia muito bem sem o guri aparecer para estragar a história de Sam. Só me pergunto o que irá sair desta interação de Tommy com Maxine Fortenberry.

Já de Andy nem me preocupo em falar. Pior destruição de personagem que eu já vi. Totalmente desnecessário (e injusto) esse vício em V.

Por fim, o que estão fazendo com Jason? Ele acabará por virar uma pantera? E se virar, como lidará com a situação? De quem obterá ajuda para se ambientar à nova natureza? Porque não posso crer que ele permaneça junto ao povo de Hotshot depois do que fizeram com ele. E sinceramente, que gente maluca! Esta história de ‘Ghost Father’ e ‘Ghost Mother’ e de acharem que transformando Jason as mulheres voltarão a ficar férteis e terem bebês-panteras saudáveis é muita insanidade.

Fico com pena de Jason ser jogado neste mundo sobrenatural justo agora que parecia ter encontrado um rumo na vida. Mas nem assim consigo gostar desse núcleo de Hotshot. Muito bizarro. Pergunto-me como Jason pode ter se apaixonado por Crystal algum dia…

E o episódio finalizou com uma cena de virar a cabeça de qualquer um. Eric sugando Claudine até a morte. Por essa eu não esperava. E a cara que ele faz quando olha para Sookie…impagável. E eu, que depositava tanta esperança na fada-madrinha da Sookie…

*******

Algumas observações:

O livro que Sookie está lendo na cozinha é de Charlaine Harris, autora da série de livros que deu origem à True Blood. Pelo que pude perceber do pouco que apareceu da capa, o livro é Grave Secret, o quarto e último da série Harper Connelly.

Inclusive, isso é algo que achei muito legal. Nos livros Sookie está sempre lendo ou comentando algum livro. Ela simplesmente adora ler. Acho legal lembrarem disso na série, e nada melhor do que homenagear a autora que criou Sookie Stackhouse, não?

Alguém me explica qual a lógica de fazer um abrigo dentro do armário, se ao abrir o bendito já dá para ver a escada de acesso? Deveriam pelo menos ter colocado uma porta no chão para dificultar a entrada de estranhos. Foi o próprio Eric quem mandou construir o abrigo, não faz sentido ele deixá-lo tão visível a qualquer um que abra o armário. Nos livros é um simples alçapão, mas toda manhã Sookie coloca coisas em cima para que aparente um simples armário caso alguém abra. Faz muito mais sentido.

True Blood – You Smell Like Dinner

Data/Hora 06/07/2011, 20:46. Autor
Categorias Reviews


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Série: True Blood
Episódio: You Smell Like Dinner
Temporada:
Número do Episódio: 4×02
Data de Exibição nos EUA: 03/07/2011

E não é que gostei deste segundo episódio de True Blood? Bem melhor do que o primeiro, soube usar de forma mais inteligente os personagens e conectar as tramas, sem falar que pareceu corrigir alguns erros que vinham me incomodando há tempos na série.

O principal deles era a personalidade da Sookie. A garota era totalmente dependente de Bill, fraca e submissa demais. Um péssimo exemplo para as mulheres aí afora que se encontram enredadas em relacionamentos abusivos. Mas nesse episódio Sookie se mostrou muito mais com o tipo de mulher que eu espero que ela seja. É claro que ninguém muda da água para o vinho da noite para o dia (precisava mesmo procurar a ajuda de Bill para se livrar de Eric?), mas ela esteve muito mais palatável.

Essa mudança na postura da personagem refletiu até na sua beleza exterior. Sookie deixou de parecer aquela mulher simplória do interior (que não sei por que motivo o povo insistia em vestir muito, muito mal) e irradiou simpatia e teimosia. Gostei de como se desculpou com Sam, pois ele sempre esteve ao lado dela e merecia mais do que mentiras (ela ainda não falou a verdade, mas pelo menos disse que um dia, quando pudesse, contaria o que de fato aconteceu). Também aplaudi o reencontro com Tara, que pode ser uma personagem que eu desprezo, mas que esteve dentro do esperado para uma amiga de longa data e como prima fiel com Lafayette.

Já a reação de Sookie com as investidas de Eric me incomodou um pouco, mas isso é porque eu sempre achei que os dois se completam e ficam muito melhores juntos do que ela com Bill. A verdade é que a implicância de Sookie com o vampiro louro tem tudo a ver com a relação dos dois até agora na série. Ele investe no que quer e não desiste, ela é teimosa como uma mula e não tem tantos motivos assim para confiar em Eric.

Mesmo assim não gostei da insinuação dele de que o interesse que tem em Sookie vem apenas do seu sangue de fada. Tampouco gostei de como a fizeram como uma humana fraca, com idéias e desejos patéticos, mas com um outro lado forte só por ser parte fada. Isso diminui a pessoa que Sookie é e o caráter que ela tem. Inclusive, se há uma coisa pela qual jamais perdoarei Alan Ball é por ter adiantado tanto a inclusão das fadas na história (ou melhor, da consciência da garota sobre o que é de verdade). Elas podem até ser um bom recurso no que diz respeito à guerra entre as facções pró e contra humanos, mas estragaram muito o crescimento da personagem principal da série. De alguma forma Sookie ficou reduzida a ‘sangue de fada’ aos olhos dos vampiros e isso diminui sua credibilidade como pessoa de caráter forte capaz de fazer os vampiros se interessarem por ela.

Bill me surpreendeu no episódio. Tenho que admitir que o reinado lhe fez muito bem, pois o vampiro está muito mais bonito do que nas três temporadas anteriores. Talvez tenha a ver com a mudança na sua expressão facial. Ninguém mais agüentava aquela cara de limão azedo, de quem sofria horrores por ser vampiro e não poder mudar a situação. Pela primeira vez Bill parece ter abraçado o que realmente é e, embora ainda esteja longe de ser o vampiro ideal, pelo menos tem usado melhor o que a sua condição lhe permite.

Fiquei triste pela destruição de Sophie-Ann, principalmente porque eu a adoro nos livros onde ela tem uma personalidade bem marcante e um poder seguro com mãos de ferro (foi em homenagem a ela que nomeei a minha gata), mas a verdade é que a personagem era bem patética na série e indigna de respeito ou admiração. Mesmo assim foi forte vê-la sendo destruída por humanos, em uma traição óbvia de Bill.

O legal foi perceber que Bill está mancomunado com Nan e a alta liderança vampírica desde a década de 80. Só espero que isso não acabe colocando Bill no topo do governo dos vampiros (mais do que já está), porque ele pode ter melhorado um pouco neste episódio, mas não quero nem imaginar como seria uma sociedade vampírica dirigida por um ser que odeia o que é (embora esteja tentando agir de forma mais condizente com a sua natureza).


Ainda é estranho ver Eric sob o comando de Bill, mas faz sentido que ele não se submeta de verdade, só quando coincide com seus interesses.

Agora, o que será estranho mesmo, é ver Eric desmemoriado. Morro de medo que ele vire um pateta como Bill nas primeiras temporadas. Mas tiro o chapéu (que expressão mais antiga!) para Alexander Skarsgård no episódio. Ele sabe mostrar perfeitamente as nuances de Eric e o que vimos no final foi um personagem completamente diferente do que estamos acostumados. Estou curiosa para saber como farão Sookie lidar com a situação.

E embora esse novo plot tenha se originado no coven das bruxas, continuo não gostando muito dessa história. Talvez se não tivessem colocado Lafayette e Jesus no meio eu não teria torcido tanto o nariz. Mas sei lá, as cenas dos dois tem sido muito aquém do que eu esperava e o envolvimento deles com a magia parece muito fundo de quintal para mim. Ou pode ser pura implicância minha mesmo. Eu imaginava a história das bruxas um pouco diferente, mas esses poderes da Marnie têm feito me lembrar demais do fiasco Mariann da segunda temporada. Talvez por isso eu esteja com os pés atrás com essa história em particular.

O que achei bem feito foi o motivo do Bill estar preocupado com o coven. Se as bruxas forem poderosas o suficiente elas terão domínio sobre os mortos, ou seja, sobre eles. E a preocupação pode ter sido de Bill, mas foi Eric quem pagou o pato. Quem mandou chegar lá todo cheio de pose e arrogância? Pagou o preço.

Os dois outros núcleos, de Sam e de Jason, não me despertaram interesse ainda. Eu amo o Sam, é um dos personagens que eu mais gosto desde o início e isso não mudou, mas as pessoas com quem ele anda, e por conseqüência as histórias nas quais ele está envolvido são sempre tão chatinhas que não dá para ficar realmente interessada. Suponho que essa lenda dos skinwalkers que a moça contou vá trazer alguma conseqüência para a temporada, mas por enquanto os shifters ainda não me prenderam (embora seja bom ver o Sam andando com os seus iguais pra variar).

Já Jason é um personagem que eu nunca gostei. Muito tem a ver com a sua personalidade e a forma como o representam como um rapaz meio burro, mas muito tem a ver com o próprio Ryan Kwanten. Não é que eu não goste do ator, só acho que essa impressão de estupidez que o Jason traz na série é em sua maior parte culpa de quem o interpreta.

Mas mesmo Jason está crescendo. Ele tem demonstrado uma maturidade e seriedade que não tínhamos como conectar ao personagem um ano atrás e isso é muito bom. Só não consegui engolir essa história de Crystal se unir a Felton para transformar Jason em um deles.

E para que eles abrem as roupas antes de se transformar, se quando se transformam as roupas desaparecem do nada? Que tirassem tudo ou nem começassem a tirar, porque do jeito que foi feito ficou risível.

Por fim há Jessica, a baby-vamp preferida de 10 entre 10. Acho lindo o seu amor pelo Hoyt, mas é bem oportuno explorarem esse outro lado dela. Jess pode ser um amor de pessoa, com um caráter invejável, mas ela é sobretudo vampira, e como toda vampira, tem instintos de caçadora e precisa da emoção da caça. Quero muito saber o que vai sair desse conflito entre suas duas naturezas, a da moça delicada e envolvida com Hoyt , e a da criatura da noite que sente-se instigada pela aventura e pela emoção.

Sem falar, é claro, que eu quero muito vê-la se aproximando mais de Pam.

O próximo episódio é escrito pelo próprio Alan Ball. Vamos ver o que nos espera para a próxima semana. Eu sinceramente espero e torço que esse episódio tenha sido o recomeço de uma ótima fase para a série. É muito melhor escrever quando se tem o que elogiar.

Destaques da Semana – Brasil – 4/7 a 10/7

Data/Hora 04/07/2011, 10:07. Autor
Categorias TV Brasil


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Aqui no Sul, muito frio! O jeito é ficar em casa, debaixo das cobertas e na frente da TV. Pra não perder nada inédito, fica esperto para os Destaques da Semana a seguir!

Segunda, 4/7

Misfits - Christmas Special
O Multishow exibe às 17h um episódio especial de Natal de Desajustados (Misfits). O programa, que no Reino Unido foi ao ar logo após o final da segunda temporada da série, mostra os jovens vendendo seus poderes em troca de dinheiro. Clique aqui para continuar a leitura »

Estréia de True Blood conquista grande audiência nos Estados Unidos


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A tão aguardada estréia da quarta temporada de True Blood alcançou um dos maiores índices de audiência das noites de domingo, atingindo 5.4 milhões de telespectadores, segundo a HBO. A estréia manteve os altos índices de audiência durante todo o episódio e chegou a ter 6% a mais de audiência do que o lançamento da terceira temporada.

Às 11 da noite houve uma reprise do episódio e acrescentou mais um milhão de telespectadores para a série, resultando num total de 6,4 milhões de pessoas durante toda a noite.

No mesmo dia, Nate Ford e o time de Leverage retornaram às telas, conseguindo 3,42 milhões de telespectadores, 10% acima do esperado para séries de abertura da TNT. Já a segunda semana de Falling Skies conseguiu uma audiência de 4,2 milhões. Mesmo que marque uma queda de 25% desde a estréia, os números comprovam a força da série.

A nova temporada de True Blood estreia de 10 de julho na HBO.

Fonte: TVLine.com

True Blood – She’s Not There

Data/Hora 28/06/2011, 22:56. Autor
Categorias Reviews


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Série: True Blood
Episódio: She’s not There
Temporada:
Nº do episódio: 4×01
Data de Exibição nos EUA: 26/06/2011

Apesar da minha decepção homérica com a terceira temporada da série, eu estava bem ansiosa com o início desta nova, embora a má experiência que tive anteriormente deveria servir de exemplo. Não sei bem explicar o motivo, mas True Blood é meio viciante, mesmo quando o que estou vendo não me agrada.

Para voltar a me ambientar com todo o universo dos vampiros resolvi reler os livros de Charlaine Harris (a recomendada série The Southern Vampires, que deu origem à True Blood). Embora a autora já tenha lançado 10 livros sobre Sookie Stackhouse, no Brasil foram publicados devidamente traduzidos apenas 05 até agora. E foram pouquíssimo divulgados, o que é uma infelicidade, já que os livros realmente valem a pena.

O quarto livro – Dead to the World, que aqui recebeu o nome de ‘Procura-se um Vampiro’ – é o que serve de inspiração para esta quarta temporada de True Blood. E quando eu falo ‘inspiração’ estou querendo dizer realmente isso. A série segue sim um padrão que a localiza dentro de cada livro de Charlaine Harris, mas inúmeros acontecimentos já a distanciaram da história dos Vampiros Sulistas da literatura. Por isso tentarei ser objetiva e não ficar comparando livro e série de TV, embora, admito, não será uma coisa muito fácil. Inevitavelmente passei o episódio inteiro pensando “como eles podem ter feito isso com a história!?”

Esta temporada inicia exatamente onde a anterior termina: com Sookie sendo transportada para o mundo das fadas (só de falar isso já me dá dor de estômago). Mas se para Sookie apenas minutos se passaram, para o resto dos mortais um ano e meio já se foi e todos acreditavam que a garota tinha morrido. E apesar de para Sookie tudo estar igual (o que é uma pena, pois a personagem é a que mais precisava de mudanças, em especial se livrar dos seus sentimentos doentios por Bill Compton), para o restante dos personagens muito mudou.

Jason virou um policial responsável (posso dizer que gostei muito dessa mudança de Jason? Ele sempre foi um dos personagens que mais me incomodava na série e vê-lo um pouco mais maduro e demonstrando seu carinho pela irmã me deixou muito feliz), Tara passou a namorar mulheres e tem pulado de cidade em cidade sem assumir a própria personalidade, Sam parece que reencontrou seu foco ao se aproximar de outros shapeshifters (eu amo Sam desde o início, mas tenho a sensação de que os roteiristas deliberadamente quiseram destruir a personalidade dele na temporada passada. Espero que se redimam dos seus erros), Andy viciou-se em V, a comunidade vampírica tenta se afirmar perante a sociedade humana depois do fiasco Russell Edgington diante das câmeras de TV, Arlene ganhou o bebê do qual tanto tentou se livrar (e fui só eu que notei que o garoto é a cara do ator que fez o Renè?), Jessica e Hoyt vivem uma vidinha tranquila de casados (e continuam sendo o casal mais bonito desta série) e, as duas coisas mais importantes: Eric comprou a casa de Sookie (porque jamais deixou de acreditar que ela voltaria e, principalmente, porque quer a telepata para si) e Bill destronou Sophie-Ann e tornou-se o novo Rei de Louisianna (além de demonstrar uma certa aspiração a cargos políticos e influentes).

Talvez essas mudanças tenham seus efeitos positivos na série. Muita coisa diferente pode sair dessas novas vidas que o povo tem levado e se os roteiristas tiverem um pouco de competência, não recairão nos mesmos erros das duas temporadas anteriores. Infelizmente para mim, não confio muito na competência do pessoal da produção.

 

Minha maior tristeza é a presença constante de Bill. Eu sei que disse que tentaria não comparar livro e série de TV, mas se tinha uma coisa que eu amava no quarto livro era justamente o fato de Bill mal aparecer nele. Depois de Sookie terminar o relacionamento dos dois, o vampiro viajou para o Peru e lá ficou durante todo o desenrolar dos acontecimentos e só dá as caras novamente bem no final. Infelizmente esse primeiro episódio já mostrou que Bill estará bem ativo na temporada, já que agora é o Rei e, pior, está acima de Eric na hierarquia vampírica. Ninguém merece ter que agüentar isso. Inclusive, o que um vampiro que já deixou bem claro que odeia o que é, que mantém a expressão constante de sofrimento por sua natureza, pode querer no papel de Rei?

Já a história das fadas é outro ponto nevrálgico. Desta vez eu admito, não conseguirei ser imparcial nas minhas opiniões, porque vi toda a cena xingando o que fizeram com as fadas. A boa nova é que a guerra entre as facções ainda existe e está mais ativa que nunca.  Podem até falar dos efeitos especiais xinfrins, mas eu gostei da perseguição à Sookie e ao seu avô.

As más novas são muitas: o plano ridículo de capturar pessoas com sangue de fadas e mantê-las naquele estado idílico, a aparência horrenda das fadinhas, o fruto dourado brilhante que mantém os humanos drogados e felizes, a aparição relâmpago do avô de Sookie – cuja falta nunca foi sentida por mim – só para vê-lo morrer logo em seguida, os poderes de Sookie serem capazes de ferir a fada chefe daquela facção (supõe-se que os poderes da garota advêm do seu sangue de fada, correto? Mesmo assim ela é só parte fada, então como pode ter mais poder que uma fada completa?), mas principalmente, a história absurda que Bill contou de que Sookie esteve desaparecida por estar tratando de assuntos de vampiros. Essa foi a desculpa mais mequetrefe que eu já vi e, desculpem os que discordam, mas Sookie deveria ter pensado numa explicação melhor, pois ninguém seria capaz de perdoá-la depois de fazê-los passar o que passaram durante um ano e meio pensando que ela estava morta.

Mas o episódio valeu a pena por ver a interação de Pam (de longe uma das melhores personagens de True Blood) com Jessica (e com as câmeras de TV…a cena da gravação da entrevista foi talvez a melhor do episódio inteiro), de Jessica com Hoyt, e em especial de Eric com Sookie. O vampirão ganhou ainda mais pontos comigo por ter comprado e reformado a casa da garota, sem falar da sua afirmação de que nunca desistiu dela. Quem sabe agora Sookie acorda e percebe que Bill já era e só o Alan Ball não aceitou isso.

Sobre as bruxas, nem sei o que dizer. Foram terríveis. Se houve um ponto onde esse episódio naufragou foi nessa história das bruxas. Muito ruim. Eu já dispensava o Lafayette ser bruxo, mas se tenho que engolir a idéia, tudo bem, ainda mais se isso me garante Jesus na série, mas precisava mesmo ter aquela cena ridícula com a ave? E pior ainda, com o vampiro Eddie? Nunca eu me colocaria em um círculo de magia com uma mulher com aquele jeito não confiável. Nunca mesmo. Ela tem cara de encrenca na certa.

Não gostei mesmo deste núcleo e falo com todas as letras: esperava mais de um coven bruxo. Isto está cheirando aquela orgia desmedida e sem sentido da segunda temporada. Uma boa idéia mal executada.

Mas esperemos os próximos episódios. É como eu disse, True Blood é viciante, mesmo quando é assumidamente ruim.

Festa Blogo 4: Mostre a cor dos seus Bons Drinque


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Vampiros, lobisomens, bruxas e até (sa)fadas de todos os tipos já separaram o dia 9 de julho em suas agendas. A edição número 4 da Blogo, a festa mais suculenta que já existiu, está de data marcada e você vai!

Para começar nossa lista de novidades, um tema que vem para sensualizar e seduzir: True Blood. Clique aqui para continuar a leitura »

Séries inspiradas em livros

Data/Hora 19/06/2011, 22:05. Autor
Categorias Especiais, Notícias


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Ler um livro ou assistir televisão? Há algum tempo, literatura e TV competiam pela atenção do público, agora já não se pode mais pensar em limites para essa parceria. Quando se fala em livros e seriados então, as conexões são muitas.

Inúmeras séries são inspiradas ou baseadas em um livro ou uma série de livros. São muitas, e para todos os gostos. Aqueles que curtem tramas sobrenaturais certamente lembrarão de Haven, The Dead Zone, Roswell, Flashforward. No campo do drama ou da comédia, os admiradores lembrarão de M*A*S*H, Pretty Little Liars, Sex and the city e Lipstick Jungle. E quem curte tramas centradas no fantástico pensará imediatamente em seriados como True Blood, Legend of the Seeker e Blood Ties. Isso sem mencionar várias outras.

Dentre todas as opções, selecionamos cinco séries de sucesso baseadas em livros. Curta a lista, e venha debater com a gente!

Gossip Girl, inspirada na série homônima de Cecily Von Ziegesar

Gossip Girl merece ser citada. Adaptado por Josh Schwartz e Stephanie Savage, o seriado estreou na The CW em 19 de setembro de 2007, e é inspirado na série homônima escrita por Cecily Von Ziegesar.  Ambas as séries têm como narradora uma misteriosa blogueira, e tratam da vida cheia de glamour de adolescentes nova-iorquinos.

Contudo, não há muitas semelhanças além das já citadas. Embora os personagens da telinha tenham sido inspirados nos dos livros, o enfoque dado aos mesmos, suas características e personalidades, e até mesmo o desdobramento de suas histórias segue rumo bastante diferente. Exemplos: o relacionamento de Dan e Serena nos livros é breve e passageiro, enquanto que na série televisiva eles são um dos casais principais; Nate é viciado em drogas nos livros, e inclusive frequentou uma clínica de reabilitação (na qual conhece sua futura esposa, Georgina), enquanto que na série seu pai que é o viciado. E alguns personagens secundários dos livros não aparecem na série, que introduz personagens inexistentes na obra original.

No entanto, essas diferenças não impediram que tanto a série como os livros fossem sucesso. O seriado vai para sua 5ª temporada, e é, costumeiramente, uma das maiores audiências da CW. Já a série Gossip Girl conta com 13 livros (todos publicados no Brasil), e dela se derivaram 2 spin-offs: Gossip Girl – The Carlyles e The It Girl.

Dexter, inspirada na série de livros de Jeff Lindsay

É impossível falar de seriados adaptados de livros sem falar de Dexter. A história do nosso serial killer favorito, que estreou na Showtime em 2006, é inspirada na obra de Jeff Lindsay, Darkly Dreaming Dexter.

James Manos Jr. inspirou fortemente a 1ª temporada do seriado no romance de estréia de Lindsay. Contudo, as temporadas posteriores se desvincularam quase que totalmente do conteúdo dos livros. São muitas as diferenças entre a obra de papel e a televisiva. Uma das principais é em relação ao perfil dos personagens, bem como ao seu destino. Um exemplo disso é o fato de LaGuerta ter assassinado Brian Moser nos livros. No seriado, ela nunca chegou nem perto disso.

Também são inúmeros os personagens inexistentes no livro que foram introduzidos no seriado, como Joey Quinn (que seria o substituto do Detetive Kyle Chutsky dos livros), Arthur Mitchell e George Washington King. Já personagens como Dr. Danco, o serial killer do livro Querido e Devotado Dexter, não apareceu ainda na série. É curioso notar também que enquanto nos livros Rita e Dexter tem uma filha (Lily Anne Morgan), no seriado a menina foi substituída por Harrison Morgan.

Por todas essas mudanças, Dexter é tida por muitos como uma das séries baseadas em livros que tem mais diferenças entre o original e o derivado. Mas isso não tira o brilhantismo de ambas as obras: a série vai pra 6ª temporada, e já foram lançados 5 livros (4 deles publicados no Brasil).

Bones, inspirado na vida e nos livros de Kathy Reichs

Outro seriado de muito sucesso baseado em livros é Bones (que está indo para a 7ª temporada). Poucos sabem, mas a série é livremente inspirada nos romances de Kathy Reichs- e em sua vida profissional, já que ela é especialista em antropologia forense, e uma das mais bem sucedidas escritoras canadenses da atualidade.

Os livros da Dr. Reichs são inspirados em suas experiências no campo da antropologia forense, o que faz com que sua protagonista, Temperance Brennan, seja um personagem bastante realista, assim como os casos apresentados nos seus 14 livros (o 15° deve sair em breve, e pouquíssimos foram publicados no Brasil).

No caso de Bones, fidelidade à obra original não é o ponto forte. Na adaptação de Hart Hanson, Temperance Brennan é mais jovem e socialmente desajeitada. Outra diferença está no cenário, já que nos livros a ação se desenrola no Canadá (no episódio piloto, há menção que o antropologista forense mais próximo estaria em Montreal), e no seriado a série se passa em Washington, EUA. Ainda, nos livros Brennan se envolve romanticamente com o parceiro, Andrew Ryan (tenho certeza que não demorou 7 anos para isso. Porque o Hart não aproveitou essa ideia antes?).

Já que a série da FOX não é tão fiel ao conteúdo dos livros, Hart Hanson arrumou outra forma para realçar a homenagem à Kathy Reichs: no seriado, Temperance Brennan, nossa amada Bones, é escritora de mistérios policiais, cuja protagonista é ninguém menos do que uma personagem chamada Kathy Reichs. Além disso, a antropóloga forense ‘da vida real’ já apareceu em Bones, no episódio intitulado Judas on a Pole (2×11), no qual interpreta a Professora Constance Wright. Reichs também escreveu o episódio The Witch in the Wardrobe (5×20) e trabalhou como produtora da série, segundo ela, ‘para manter a ciência honesta’.

As investidas de Hart Hanson na literatura parecem ter agradado ao roteirista. A próxima série de Hanson é baseada no livro The Locator e originou a nova série da Fox, The Finder.

Game of Thrones, inspirada na série A Song of Ice and Fire, de George R.R. Martin

Game of Thrones é a mais recente adaptação de livros em série na qual a qualidade da produção vem sendo muito elogiada. E mesmo se não fosse por esses motivos, a série mereceria estar nessa lista, pois é uma produção da HBO, a maga das adaptações.

A HBO já exibiu outras séries inspiradas em livros, só para citar algumas, Sex and the City, da obra homônima de Candace Bushnell; Band of Brothers, também originado do livro homônimo, baseado em fatos reais e escrito por Stephen E. Ambrose; e True Blood, adaptada da série de livros The Southern Vampire Mysteries, de Charlaine Harris.

Game of Thrones, que estreou em 17 de abril deste ano, surgiu a partir da fantasia épica A Song of Ice and Fire, escrita por George R.R. Martin. Originalmente planejada como uma trilogia, cujo primeiro volume foi publicado em 1996, atualmente a série conta com 4 livros publicados. O 5° livro da franquia deverá ser lançado em julho, sendo que ainda estão planejados mais dois volumes (ou seja, podemos ter esperança de 7 temporadas de “GOT”).

Ao contrário de outras séries, Game of Thrones tem sido elogiada por ser bastante fiel ao ‘seu original’ (é claro que não é a cópia exata). E para garantir tal fidelidade, Martin trabalhou junto com David Benioff e D.B. Weiss, que adaptaram sua obra. No entanto, sobram algumas críticas quanto ao excessivo uso de cenas eróticas na série televisiva (nos livros elas existem, mas não seria tão ‘apelativas’) e a ausências dos lobos em algumas cenas importantes, bem como o corte de algumas cenas que envolveriam um gasto maior no orçamento.

Já foram vendidos mais de 7 milhões de exemplares da saga épica ao redor do mundo. No Brasil, apenas os dois primeiros livros foram lançados. Contudo, dado o grande sucesso do seriado, espera-se que os demais sejam lançados em breve.

The Vampire Diares, inspirada na série de livros de L.J. Smith

Por fim, merece citação The Vampire Diares. A produção, adaptada por Kevin Williamson e Julie Plec, e cuja estréia ocorreu na CW, em Setembro de 2009, é baseada na série homônima de livros de terror e romance, escrita pela estadunidense L. J. Smith (ela também escreveu The Secret Circle, que estreará na mesma emissora em setembro deste ano).

As diferenças entre as obras (ambas bastante elogiadas) são muitas. Nos livros, a ação se desenrola em Fells Church, enquanto que na série todos os desdobramentos ocorrem em Mystic Falls. As composições das famílias de Elena e Stefan/Damon também são diferentes, bem como as origens de Stefan e Damon (Renascença Italiana, no original; e Guerra Civil, na adaptação).  Até mesmo a personalidade de Elena e o interesse de Stefan pela bela foram modificados. Contudo, tais modificações não tiraram o brilho das séries.

A trilogia original de “TVD” foi lançada em 1991. Devido ao sucesso dos livros, bem como à pressão dos leitores, um 4º livro foi lançado, em 1992. Após 17 anos foi lançada uma nova trilogia, intitulada The Return. E já foi divulgada uma nova trilogia, chamada de The Hunters. No Brasil, apenas alguns dos livros foram lançados, a partir de 2009. Espera-se que logo todos os volumes estejam disponíveis para venda. Quanto ao seriado, o mesmo foi confirmado para sua 3ª temporada.

HBO lança videos promocionais de True Blood


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Após uma longa espera, finalmente os fãs de True Blood já podem ter um gostinho do que estar por vir na próxima temporada. A HBO lançou uma série de ‘teasers’  pelo seu canal do YouTube que se espelharam pela internet.

O teaser divulgado esta semana mostra o personagem Jason Stackhouse (Ryan Kwanten) ferido e amarrado a uma cama, vigiado por Crystal (Lindsay Pulsipher). Confira o vídeo abaixo:

Outro vídeo, lançado semanas antes, mostra o vampiro Eric (Alexander Skarsgard) perdido, com sua memória apagada. O criador de True Blood, Alan Ball, participou com o elenco do PaleyFest 2011, e deu aos telespectadores boas dicas do que vai acontecer.

A série, baseada na coleção The Sookie Stackhouse Series, de Charlaine Harris, estreou em meio à onda de filmes e séries sobre vampiros e ganhou espaço na tv por assinatura americana e brasileira. A adaptação dos livros para a tv e os ótimos efeitos especiais conquistaram público e crítica, acumulando prêmios no Globo de Ouro, Emmy e People’s Choice Awards.

True Blood estreia nos EUA dia 12 de junho, sem data de estreia prevista no Brasil.

2010, um ano para ser esquecido

Data/Hora 02/01/2011, 18:58. Autor
Categorias Opinião


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Ainda que eu tenha muitíssimos motivos, em muitas áreas da minha vida, pra celebrar, não como dizer o contrário: enquanto fã de séries, 2010 foi um ano para ser esquecido. Meu DVR pifou (levando uns 30 episódios de seriados com ele), o TeleSéries ficou mais de 40 dias fora do ar (e quando voltou muitos leitores torceram o nariz para as novidades) e, mais do que isto, foi um ano tenebroso pros fãs de seriados.

Confiram, abaixo, os meus motivos. E vai dizer que não tenho razão?

LOST – Como diz a canção de Lulu Santos, “não vou dizer que foi ruim, também não foi tão bom assim”. Não tenho nada contra a rolha segurando o poço, nem nada contra o final estilo Chico Xavier, mas também não sobrou muito a dizer de positivo sobre o final de Lost. Tem séries que acabam e você fica com elas martelando por muito tempo na cabeça. E tem outras que acabam e você logo tira da mente. Vai dizer que não parece que Lost acabou há muito tempo? Lost saiu da pauta rápido demais, e isto é a prova que as coisas não terminaram bem. Clique aqui para continuar a leitura »

Review: True Blood – I Got a Right to Sing the Blues

Data/Hora 31/07/2010, 11:01. Autor
Categorias Reviews, Spoilers


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True Blood - I Got a Right to Sing the Blues
Série: True Blood
Episódio: I Got a Right to Sing the Blues
Temporada:
Número do Episódio: 30 (3×06)
Data de Exibição nos EUA: 25/7/2010 na HBO
Data Prevista de Exibição no Brasil: 1/8/2010 na HBO

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