TeleSéries
‘Torchwood: Miracle Day’ tem estreia marcada na BBC America
12/08/2013, 17:48. Lucas Victor
Notícias, Programação EUA
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A quarta temporada de Torchwood, intitulada Miracle Day, será exibida na BBC America e tem estréia marcada para o dia 14 de setembro. O canal também irá exibir uma maratona da segunda temporada e da terceira, intitulada Children of the Earth.
Torchwood é um spin-off de Doctor Who e é focada em um time de especialistas, em combate às ameaças alienígenas, que é comandado pelo Capitão Jack Harkness (John Barrowman) – um viajante do tempo misterioso. Uma curiosidade: o nome Torchwood é um anagrama de Doctor Who.
Em Miracle Day, repentinamente, a humanidade se torna imortal, mas o que parecia ser um milagre pode resultar no fim da civilização como a conhecemos. Por isso, Jack se une à sua antiga parceira Gwen Cooper (Eve Myles) e aos agentes da CIA Rex Matheson (Mekhi Phifer) e Esther Drummond (Alexa Havins) em uma corrida contra o tempo para descobrir o que está acontecendo. O problema é que, na tentativa de impedir que as coisas piorem, eles terão que enfrentar o inimigo mais perigoso que já tiveram: a própria humanidade.
Torchwood: Miracle Day foi produzida pela BBC Worldwide Productions em parceria com canal a cabo americano Starz. A série teve estreia no dia oito de julho de 2011 na Starz, e no dia 14 de julho, na BBC.
Com informações do Zap 2 It.
Retrospectiva 2011 – Os piores do ano
15/01/2012, 10:23. Redação TeleSéries
Especiais, Opinião
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Como nem tudo são flores, a televisão em 2011 teve momentos nada agradáveis. Um episódio, uma série nova, um show em declínio, tudo isso contribuiu para a sensação de que o ano passado foi um ano para ser esquecido. A nossa Equipe separou alguns momentos para vocês!
CSI, 11ª temporada
Quase, mas quase mesmo, abandonei CSI em 2011. Mas CSI é uma instituição da TV mundial, não pode ser deixada de lado assim. E fico feliz de ter continuado, já que a nova temporada, que estreou em setembro nos EUA, está muito boa. Mas foi por pouco, já que algumas das piores horas que passei diante da TV no ano que passou foi vendo episódios da série. Em 2010, já tivemos um punhado de maus episódios (e nos tiraram a Wendy, que crime!), mas foi na segunda metade da 11ª temporada, que a série atingiu o fundo do poço: em Targets of Obsession, Justin Bieber retornou com sua versão pentelha do Unabomber e o único alívio do episódio foi vê-lo sendo cravejado de balas, encerrando a pior participação especial da história da série; tivemos ainda o episódio-zumbi Turn On, Tune In, Drop Dead; e todo o arco envolvendo o conflito entre o serial killer Nate Haskell e o psyco-doutor Raymond Langston. A ideia do personagem de Laurence Fishburne ter um lado negro era boa, mas a execução deixou a desejar. Mas, enfim, ele partiu, e absolutamente ninguém sentiu saudades. (Paulo Serpa Antunes)
The Secret Circle
Especialmente pela decepção que foi assistir a primeira parte dessa temporada. Nada na série funciona, a começar pela escolha do elenco. Britt Robertson está insegura, definitivamente ela não tem condições pra protagonizar este show, e do restante só Shelley Hennig convence como Diana, mas isso porque personagem é o menos incoerente e irritante do grupo de bruxos. Thomas Dekker (Adam) é de dar vergonha alheia e a Phobe Tonkin (Faye) tá muito exagerada. Mas esquecendo por um segundo os personagens, o que falta à série mesmo é uma história. A mitologia é fraca e falha e um grupo de bruxos adolescentes que repetem frases feitas pra levitar água ou apagar fogo não é nem um pouco atraente. A emissora viu o sucesso de The Vampire Diaries e quis repetir o feito, mas a produção e os roteiristas não têm idéia do que estão fazendo, prova disso é a morte de Nick logo nos primeiros capítulos. Dizem que já era planejado, mas a saída narrativa de aparecer com um irmão também bruxo me deixa na dúvida. The Secret Circle foi uma decepção, simples assim. A idéia era ótima no papel e desandou na hora de produzir. (Lara Lima)
Charlie’s Angels
Já mencionei várias vezes a minha tolerância a séries ruins. Eu assisto de tudo e tento nunca esperar mais do que a série propõem a apresentar. Se começa a não me entreter eu paro de assistir e sigo minha vida. Também consigo ver qualidade mesmo naquilo que não me diverte. Dito isso posso afirmar que Charlie’s Angels foi uma das piores coisas que já assiste na vida (empate técnico com Off the Map). Nada na série funciona. A atuação de todo o elenco é horrorosa. O cenário faz vergonha as novelas do SBT. Parecia um piloto ruim da década de 1990. E olha que a primeira versão não era nenhuma obra de arte. Eu pensei em reassistir pra poder ser mais específica mas seria muito masoquismo da minha parte. (Tati Leite)
Torchwood, 4ª temporada
É até difícil escolher a pior série de 2011, porque, sinceramente, que aninho de bolas foras foi esse. Mas nenhuma me decepcionou tanto quanto Torchwood, o spin-off de Doctor Who. Eu era fã absoluta da série, gostava de todas as suas loucuras, defeitos especiais, absurdos, e situações que levavam os personagens aos extremos. Foram três temporadas de alegrias, lágrimas e emoções, e por isso mesmo é tão dolorido ver o que aconteceu com Torchwood nessa 4ª (e provavelmente última) temporada. Não dá nem para acreditar que eram os mesmos showrunners. História pífia, personagens sem carisma, situações sem sentido, vazias e, pior de tudo, destruição total e completa de um personagem que era um ícone: Capitão Jack Harkness. O que passava pela cabeça de Russell T. Davies enquanto escrevia e comandava Miracle Day? Essa união do canal inglês BBC com o americano Starz foi uma vergonha tão gigantesca que será difícil repetirem. E para mim, uma fã sincera e desiludida, só resta a tristeza de saber que um erro tão grosseiro pode ter matado uma de suas séries preferidas. (Mica)
Wonder Woman
Tem série que não é renovada para a temporada seguinte; tem série que é cancelada no meio da temporada; e tem série que nem chega a estrear, sendo cancelada antes mesmo do episódio piloto ir ao ar. Este foi o caso do remake de Wonder Woman [A Mulher-Maravilha, no Brasil], um projeto ancorado no sucesso recente das franquias do Batman e do Superman, as outras duas pontas da tríplice fundação da Liga da Justiça. A premissa parecia boa: debater a questão legal [jurídica] das ações dos super-herois. Se a série fosse bem-sucedida neste quesito eu gostaria muito. Outro viés sugerido foi a objetificação da figura da heroína e seus seios impossíveis, outro bom tema pra debate. Um terceiro mote a abordar seriam as implicações éticas da comercialização da figura pública da Mulher-Maravilha para financiar eu combate ao crime. O grande problema, a meu ver, foi justamente na construção da personagem principal, que atropelava todas essas questões sob a justificativa do Bem Maior. Criou-se uma personalidade cruel, arrogante, vingativa e anti-ética: impossível torcer por ela, simpatizar ou ter empatia com o seu anseio por uma vida normal. Perto disso, as críticas ao novo uniforme ficaram desnecessárias. (Lu Naomi)
Off the Map
Confesso que escolher o pior seriado do ano de 2011 não foi tarefa fácil. Foram várias as bombas apresentadas, inúmeras inclusive canceladas rapidamente. Então, por que lembrar da “inexpressiva” Off the Map? A resposta: Shonda Rhimes. A criadora de Grey’s Anatomy e Private Practice estava no time de produtores executivos da série, e isso foi muito alardeado por aí. Mas a riqueza de tramas passou longe de Off. O que se viu ali foi muito dramalhão, interpretações duvidosas, esteriótipos preconceituosos e muito, mas muito absurdo. Claramente, Jenna Bans, que se destacou como roteirista em Desperate Housewives e GA, não estava pronta para ter seu próprio seriado. O final da 1ª temporada teve um cliffhanger daqueles, nada foi resolvido. E não haverá 2ª temporada: você perdeu cerca de 9 horas do seu ano com a produção da ABC. O desastre só não foi completo pela “descoberta” Mamie Gummer e pelo carisma de Zach Gilford. Torço pra que eles não acabem fora do mapa… (Mariela Assmann)
Glee
Lembro que uma das melhores coisas a respeito de Glee era a maneira como o show conseguia intercalar, não de maneira perfeita, mas mesmo assim, cativante, a característica de ser uma paródia dos melodramaticos shows adolescentes com os momentos mais sérios e tristes. Nesse ano, eu ainda consegui ver vislumbres dessa série, em episódios como Silly Love Songs, Born this Way ou The First Time, mas nem tentativa de criar storylines mais longas e coerentes impediu o show de afundar ora em demasiada sensação de auto-importância, que transformaram as partes mais verdadeiras e cruas da série em veículo para Ryan Murphy expressar suas mensagens de aceitação e tentar mudar o mundo, ora em tanto exagero na tentativa de fazer humor que prejudicavam qualquer plot, mesmo com a suspensão da descrença (aquele passe livre que agente dá a obras de ficção por serem, bem, ficção). Mas o pior foi justamente ver os roteiristas tentarem melhorar o show através de tramas mais estruturadas e piorando a situação de vez com resoluções lamentáveis, e honestamente, em algumas partes, ofensivas. E os números musicais que antes ocasionalmente salvavam o show, foram ficando cada vez mais irrelevantes e esquecíveis, detonando a série e tornando Glee, para mim, a pior experiencia televisiva do ano. (Thais Afonso)
Private Practice
O spin off de Grey’s Anatomy, Private Practice, já não anda tão bom. Apesar de ter ido muito bem, relativamente, na metade final de sua quarta temporada, em 2011 o show veio com uma promessa de apresentar a melhor temporada. E nisso sinceramente, Rhimes não cumpriu a promessa. Mesmo com a entrada de Benjamin Bratt para o elenco fixo, Addison Montgomery, interpretada pela cada vez mais bela Kate Walsh, parece um pouco perdida na história. Para mim, a série continuará ruim, enquanto a autora insistir no casal Addison e Sam. A verdade é que, na minha opinião, a personagem de Walsh seria bem mais aproveitada se voltasse para o time de Seattle. Quem sabe um dia, não vemos a Dra. Montgomery voltar a Grey’s Anatomy, porque do jeito que anda, Private Practice não vai muito longe. (Anderson Narciso)
New Girl
Quem é essa garota? É a Zooey Deschanel, que chegou sendo a maior promessa da FOX e acabou sendo a maior decepção. Não que New Girl seja uma série ruim, apenas não é metade do que ela pretendia ser. Com um enredo fraco, elenco menos do que razoável e piadas cretinas, a série agrada quem foi hipnotizado pela atriz protagonista. Porque para ver a série, só mesmo os encantos de Zooey, para justificar o ato. New Girl continua sendo um sucesso de público e a história da professorinha, que encontra em uma casa cheia de caras o seu novo lar, desponta para a segunda temporada. Quem sabe até lá a série contrata bons roteiristas e não dependa do Justin Long para alavancar a audiência. (Maria Clara Lima)
Terra Nova
Eu sou uma sobrevivente! Sim, eu posso me considerar uma sobrevivente porque aguentei bravamente enquanto toda e qualquer chance de Terra Nova ser uma boa série – nem estou falando ótima – se desfazia em episódios cada vez mais dignos de crítica. Eu bem que tentei achar boas coisas: tentei enxergar o aproveitamento dos dinossauros que sobraram de Jurassic Park como reciclagem saudável; tentei não prestar atenção aos efeitos especiais de quinta; aceitei que o protagonista fosse de fugitivo a homem de confiança ainda no primeiro episódio; não liguei quando a trama de um filhote de dinossauro encontrando sua mãe foi a mais importante do episódio. Mas em momento algum eu me preocupei com os protagonistas, eu jamais achei que alguém realmente estivesse em perigo – tanta vergonha alheia naquela “briga” de Taylor com o dinossauro que eu nem sei -, não fiquei curiosa com o grande segredo dos desenhos nas pedras, não me importei com os Sextos, não me emocionei com nenhum diálogo. E, no final, é por essas coisas que a gente assiste a uma série toda a semana, não é? Porque se os envolvidos tem tempo para desperdiçar, eu não tenho. Ah, na dúvida se a coisa é tão ruim? Se o seu inglês é bom leia o que um Nykoraptor tem a dizer sobre o assunto: mesmo ele se sentiu bem entediado nesse tempo todo. (Simone Miletic)
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Veja também a nossa lista de Melhores do Ano.
Torchwood: Miracle Day – Immortal Sins/End of the Road
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Série: Torchwood
Episódios: Immortal Sins e End of the Road
Temporada: 4ª
Número dos Episódios: 4×07 e 4×08
Datas de Exibição nos EUA: 19/08/2011 e 26/08/2011
Eu gostaria de saber o que passava pela mente de Russell T. Davies quando criou o conceito de Miracle Day. Porque com certeza não era esta bagunça que temos aguentado semana após semana. Pergunto-me se ele se sente tão decepcionado quanto eu com o rumo que esta temporada de Torchwood tomou.
Immortal Sins foi, dos oito episódios até agora, o que mais se aproximou do que era Torchwood. Talvez porque tivemos um maior envolvimento de Jack nos acontecimentos, mas principalmente porque a história saiu da escala mundial e genérica para o conflito individual e muito mais próximo do que já estávamos acostumados. E, é claro, porque finalmente vimos um alienígena nesta série que, em tese, é sobre uma organização que foi criada para lidar com as ameaças extraterrestres (em especial o Doutor, mas isso não vem ao caso).
Torchwood gastou um episódio inteiro para nos apresentar Angelo Colasanto, o imigrante ilegal que aportou nos Estados Unidos e acabou apaixonado por Jack Harkness. E sentimento também não faltou da parte de nosso Capitão, já que chegou ao ponto de pensar em tomá-lo como um Companheiro de aventuras, assim como o Doutor costuma fazer com humanos aqui e acolá – sendo Jack um deles, diga-se de passagem. Clique aqui para continuar a leitura »
Torchwood: Miracle Day – The Middle Men
17/08/2011, 13:51. Tati Leite
Reviews
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Série: Torchwood: Miracle Day
Episódio: The Middle Men
Temporada: 4ª
Número do Episódio: 4×06
Datas de Exibição nos EUA: 12/8/2011
Muita responsabilidade substituir a Mica. Comecei acompanhar Doctor Who e Torchwood esse ano e devorei os episódios em no máximo três meses. Acredito que minha visão seja um pouco diferente de quem vem acompanhando tudo desde o início mas tentarei escrever da melhor maneira possível. É só um episódio, acho que não dá para eu errar muito.
Miracle Day nem de longe é a Torchwood que estamos acostumados, mas vejo qualidades nessa nova série. A melhor coisa para mim é a Gwen. Acredito que a personagem dela (na verdade a atriz) foi quem ganhou mais com a mudança talvez porque, ao lado de Jack, tem a responsabilidade de dar a cara do seriado.
Dos novos personagens eu gosto do Rex (mesmo o odiando em vários momentos ele é o tipo de personagem que aprecio) e da Dra. Juarez. E desde o início acho a Esther a personagem mais descartável até aqui. Acho importante dizer isso porque é fundamental para deixar claro como eu encarei esse episódio e as mudanças até aqui.
Ainda não aceitei bem a morte da Dra. Juarez. A personagem era de longe a melhor dos “novatos” mas após xingar muito, acredito que a morte dela pode ser fundamental para que os novos membros do Torchwood ganhem um propósito (além de descobrir porque ninguém morre) e tenham uma maior proximidade.
Em parte escrevo isso porque a morte da Dra. Juarez quem sabe não fará com que a Esther fique mais espertinha? A coisa que mais me irrita na personagem é a dificuldade de somar 1+1. O fato dela não ter treinamento não é justificativa para não ter percebido que a Dra. Juarez no mínimo estava presa em algum lugar. Na hora que ela usa o nome da Vera eu gritei: ‘ai meu Deus você é muito burra!’.
Tenho esperanças que isso mude justamente porque ela se deu conta de tudo de errado que ela fez até aqui. E o Rex, por algum milagre, soube pela primeira vez ter a delicadeza de confortá-la. Outro ponto importante com relação a ele é que finalmente a ficha caiu e ele falou com todas as letras que é um membro do Torchwood e não mais uma agente da CIA.
Jack continua tentando descobrir a ligação da PhiCorp’s em relação ao que está acontecendo. Foi bom vê-lo investigando sozinho. Sentia falta do Jack sendo Jack. Ele descobre que a empresa farmacêutica é apenas uma ponta e que existe alguém com muito mais poder por trás do que está acontecendo.
Gwen, com a ajuda de Rhys, continua tentando libertar seu pai. Ela está cada vez mais ‘badass’. Salvou o pai, explodiu o prédio, fugiu de moto. Me divirto muito com esse lado mas é claro que não ficaria assim para sempre.
Após tudo que viu Gwen resolve que precisa voltar para os EUA para ajudar a descobrir quem criou o ‘Miracle Day’ e se despede de Rhys (como adoro o relacionamento dos dois). Ao chegar no aeroporto ela recebe uma ligação que a manda usar as lentes. Então descobre que seja quem for que está por trás do que está acontecendo está com sua família e exige que ela entregue Jack. A grande questão é como ela irá reagir. Lá no meio do episódio Gwen dá uma lição de moral numa das médicas e diz que “você sempre pode dizer não”. Resta saber se ela irá fazer isso sabendo que sua família está em risco.
Torchwood: Miracle Day – The Categories of Life
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Série: Torchwood
Episódio: The Categories of Life
Temporada: 4ª
Nº do Episódio: 4×05
Data de Exibição nos EUA: 05/08/2011
Com Categories of Life, Torchwood: Miracle Day chega à metade da sua temporada. E não disse ainda a quê veio.
Eu geralmente sou uma pessoa otimista. Posso reclamar bastante, criticar mais do que as pessoas normalmente gostariam, mas mesmo assim sou bastante otimista. Sempre acho que pode e vai melhorar, que miraculosamente a série alcançará o seu maior potencial, etc, etc, etc. Por isso que vejo tanta série ruim. Alguma coisa dentro de mim sempre acredita que há algo que faça o esforço valer a pena. E é mais ou menos o que eu venho sentindo com esta nova temporada de Torchwood. Não é que a série esteja no seu melhor desempenho, eu é que sou otimista e persistente. Ou talvez seja em memória aos velhos tempos, à época que eu amava tanto esta série que mesmo já tendo assistido a temporada inteira, ainda acordava todas as quartas-feiras às 3h da manhã para reassistir ao episódio (quando passava na extinta People & Arts) e escrever a resenha com tudo fresquinho na memória.
O caso é que Torchwood está indo ladeira abaixo sem obstáculos. Tenho medo de onde isso vai dar. A série nunca teve o pé muito firme na realidade (pelo menos na nossa realidade, o que era o seu charme), mas ela era consistente consigo mesma, com o seu universo e suas loucuras e isso se perdeu. Acho que Russell T. Davies despirocou. E Jane Espenson não ajudou muito com seu roteiro completamente impraticável.
O que sabemos da temporada até agora?
– Jack e Gwen eram fugitivos e foram capturados pela CIA e extraditados para os EUA;
– Rex e Esther eram agentes da CIA e foram incriminados por terem se aproximado da Torchwood;
– Esther tem uma irmã com problemas psicológicos e a denunciou por maus tratos aos filhos;
– Rex tem pai e não se dá com ele;
– O pai de Gwen está doente e ela voou para Gales na tentativa de resgatá-lo das mãos do Governo;
– Rex e a Dra. Juarez se envolveram sexualmente;
– Vera Juarez se tornou um membro interino da Torchwood (que, segundo Rex, não existe mais, é só um nome que eles usam para se referir ao seu pequeno grupo, o que, devo dizer, é a decadência da decadência);
– Jilly Kitzinger se aproximou de Oswald Danes e de Vera Juarez e os colocou no meio dos acontecimentos, mas, embora ela aparente ter alguma importância (tanto que foi abordada por um homem misterioso durante o episódio), até agora nada aconteceu que corrobore esta sensação;
– Oswald Danes sobreviveu à pena de morte, tornou-se popular, pediu perdão na cena mais sem credibilidade da história e, não sei por qual motivo, a Phicorp resolveu usá-lo como garoto propaganda do Dia do Milagre;
– Existe um inimigo misterioso, antiquíssimo, que conhece Jack Harkness, é responsável pelo milagre e se comunica com seus subordinados geralmente por um telefone onde aparece a imagem de um triângulo;
– Ninguém mais morre, exceto Jack Harkness, que sabe Deus o porquê virou mortal (quem terá esse tipo de poder, quando nem mesmo o Doutor tem a menor ideia de como reverter o ponto estático que é Jack?);
– A Phicorp, uma mera indústria farmacêutica, tinha conhecimento do milagre e vinha se preparando para o grande dia e agora está por trás das Categorias de Vida que foram instauradas ao redor do globo;
– Já que ninguém morre, os países do mundo decidiram por categorizar os vivos em três estágios: 1) os que deveriam estar mortos, 2) os que estão doentes ou machucados, mas tem solução, 3) os saudáveis.
– As pessoas classificadas como estágio 1 são encerradas em um contêiner e incineradas.
Não sei se sou apenas eu, mas tenho a sensação de que em cinco episódios foram desenvolvidas bem menos coisas do que antigamente se desenvolvia em um único. A história não anda, nada se esclarece e, embora eu entenda a necessidade de conhecermos melhor o novo terreno e a nova equipe, isso poderia muito bem acontecer ao mesmo tempo em que a história caminha. Não é preciso parar tudo só para vermos alguns relances das personalidades da nova Torchwood.
E Categories of Life extrapolou as raias do absurdo. Carece de bom senso aquele que acredita que o público vai comprar uma história tão pouco embasada como esta que querem nos vender. Não posso acreditar que uma mulher como Vera Juarez, aparentemente chefe do setor cirúrgico (ou pelo menos da Emergência), que tomou as rédeas para si no painel que freqüentou, não saberia em tempo real qual a decisão que o seu painel tomou. E mais inadmissível ainda é tentarem nos empurrar a ideia de que os governos do mundo todo instaurariam uma medida tão drástica como as Categorias da Vida assim, da noite para o dia.
Não estamos falando apenas em categorizar quem está vivo e quem supostamente está morto, mas sim em tirar pessoas dos hospitais (onde muitas eram bem tratadas) em tempo record e levarem-nas para acampamentos militares sem quaisquer estruturas. Não faz sentido!
Outra coisa sem sentido é vermos aquelas pessoas vivas, mas em estado vegetativo nos contêineres. Pelo que me lembro, uma das afirmações de Jack no episódio passado era a de que as pessoas estavam mais vivas do que o normal. Tivemos bons exemplos, como o homem que explodiu e teve a cabeça arrancada, mas continuou consciente, a mulher que foi esmagada e os olhinhos continuaram lá, piscando, muito vivos… por que então essas pessoas nos contêineres eram tratadas como mortas? Quero dizer, eu entendo a necessidade de incinerar os que não têm mais volta (queimados sem recuperação, membros – em especial a cabeça – arrancados, doenças terminais e tão contagiosas que a própria sobrevivência é um fardo para a pessoa), mas a maioria das situações tem volta dado o tempo necessário para a cura. Rex é a prova viva disso. Muitas vezes perdemos as pessoas não porque a doença ou o ferimento é incurável, e sim porque é tão agressiva a invasão que nosso corpo não tem tempo hábil de se curar. Agora temos todo o tempo do mundo. Incinerar indiscriminadamente é absurdo. Compreensível que alguns grupos defendam esta atitude, mas todos os países do mundo? E ainda colocarem a Phicorp por trás dos ‘acampamentos’ para onde os doentes foram transferidos? Não faz sentido! E, desculpem-me, mas eu não tolero ser tratada como idiota por produtor de tv que acha que está fazendo um roteiro sério.
E o que dizer da morte da Dra. Juarez? Tudo bem, admito, eu fiquei chocada. Era a nova personagem que eu mais gostava na série e pela importância que vinha demonstrando nos episódios eu me perguntava o porquê de não aparecer nos créditos de abertura. Agora entendi. Ela foi queimada viva. E pelo motivo mais besta que eu já vi. Como uma personagem inteligente como ela não foi perceber o desequilibro do homem com quem falava? Ficou cutucando onça com vara curta, é claro que saiu machucada. Ela tinha sim que denunciá-lo, mas confrontá-lo ali em um ambiente fechado, em um acampamento onde ele era a maior autoridade foi loucura total. E ela continuou insistindo, mesmo após ter recebido o primeiro tiro. Onde estava a roteirista com a cabeça quando escreveu esta cena? Aliás, este episódio inteiro? Nada foi coerente ali.
E já que estou falando de incoerência, posso muito bem mencionar Gwen e sua tentativa de resgatar o pai. Gwen tem sido a melhor personagem desta temporada, mas ela foi muito amadora em toda esta história. Primeiro sai dos EUA com passaporte falso (não sei quais contatos usou para conseguir um tão rápido) para salvar o pai, quando no episódio passado Esther levou uma bronca por ter contatado a família. Hipocrisia é pouca por aqui. Então chega lá e vai bater boca com atendente de fila, como se rodar a baiana funcionasse em algum lugar desta terra. Como obviamente não chegou a lugar algum, infiltrou-se na maior facilidade no acampamento (neste ponto eu perdôo, porque afinal, Torchwood sempre fez desses malabarismos absurdos mesmo, a diferença é que antes usavam de toda a autoridade da Torchwood) e estava tão avoada que sequer viu o pai ali deitado. Não faço ideia de como Rhys levou um caminhão até o lugar certo (acho que ele está fazendo o transporte dos contêineres, não?), mas a fuga foi tão atrapalhada que era óbvio que o pai acabaria tendo outro infarto. E agora o bom velhinho foi reclassificado como nº 1, ou seja, incinerador nele. Gwen nunca foi tão amadora na vida, nem mesmo quando era amadora.
O que nos leva de volta à velha história das categorias de vida. Como assim classificar o homem como 1 por ter sofrido um infarto? Se ele for operado e não tiver risco de morte, ele vai se recuperar tranquilamente…a menos que falte oxigênio no cérebro etc e tal. Não dá para levar a sério uma classificação dessas.
E por fim, mas não menos importante, Jack (o nosso herói recém promovido a coadjuvante de luxo) foi buscar ajuda de Oswald Dane para desmascarar a Phicorp. Até tu Brutus? E eu aqui, reclamando do amadorismo da Gwen, tadinha. É claro que Danes usou da informação de Jack em benefício próprio. O que mais Jack esperava?
E aqui estamos nós, cinco episódios depois e sem saber ainda absolutamente nada. Quem está por trás do milagre? Qual o seu envolvimento com Jack? Porque a Phicorp é com certeza apenas o laranja. E por que eles escolheram justamente Oswald Danes, um pedófilo assassino condenado para ser o seu porta voz? Qual a função de Jilly Kitzinger nesta história toda? E principalmente, para que fazer do mundo imortal, se vocês vão colocar qualquer um no incinerador?
Preciso de um pouco de sentido na minha vida.
E para os fãs, peço desculpa por achincalhar o episódio, mas como fã eu mesma, dou-me ao direito de mostrar meu descontentamento e exigir ser tratada como um ser inteligente. Sempre amei Torchwood e seguirei firme e forte assistindo à série, mas se não fosse Torchwood e eu não tivesse uma relação de carinho e prazer com ela já de longa data, não sei se teria paciência para voltar semana após semana diante da falta de consistência que me tem sido apresentada.
Agora, é como eu disse, eu sou otimista e persistente, então vamos esperar por um pouco do brilhantismo que já vimos que RTD pode fazer quando realmente quer e não deixa seu ego ser maior do que o mundo.
Torchwood: Miracle Day – Dead of Night
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Série: Torchwood
Episódio: Dead of Night
Temporada: 4ª
Nº do Episódio: 4×03
Data de Exibição nos EUA: 22/07/2011
A história de Miracle Day começa a ser desvendada naquele que é, para mim, o episódio que mais tem a cara da Torchwood que eu aprendi a amar nesses últimos anos. E, talvez por isso, gostei bem mais de Dead of Night do que dos episódios anteriores. Por algum motivo ele me lembrou da primeira temporada. Creio que tem a ver com o desenvolvimento dos personagens. Foi impossível não lembrar a época que Gwen começava a entrar na loucura que é fazer parte de Torchwood. Os créditos vão para Jane Espenson, que soube trabalhar as novas aventuras ao mesmo tempo em que aproximava à série ao que ela sempre foi.
Uma boa ideia mostrar as diferenças culturais e linguísticas entre os Estados Unidos e o Reino Unido por meio de conversas divertidas entre Gwen e Esther. Além de poder rir das situações e diálogos, ainda tirei algumas dúvidas de certas expressões que teimam em fugir da minha memória. Mas sem dúvida nenhuma, o diálogo que mais gostei foi de Gwen e Rex enquanto ela dirigia. É nisso que dá dois turrões discutindo.
Por falar em Rex, a interação do agente com Jack tem melhorado a cada episódio. Continua me incomodando a arrogância de Matheson, mas ele tem se enturmado com a dupla britânica e acredito que em algum ponto ele até poderá se tornar um membro efetivo da Torchwood aos meus olhos.
O que não engoli muito bem foi Rex e a Dra. Juarez na cama. Nada contra a cena, muito pelo contrário. Foi de muito bom gosto e a forma como mesclaram com Jack e o barman ficou muito bonita, o problema é que foi muito repentina (e contribuiu para que eu lembrasse do quanto odiava aquela imagem de arrogância sedutora que o personagem de Mekhi Pipher tinha em ER). Tão repentina, que quando eu assisti à cena, perguntei aos amigos se Rex já conhecia Juarez anteriormente ou se a conheceu quando se acidentou. Não que sexo casual e inesperado seja algo tão incomum assim, mas diante da situação, ficou parecendo forçado e muito conveniente para o uso que a história teria a seguir para a Dra. Juarez.
Muito mais sentido fez a cena de Jack com o barman. Tudo bem que a cena do sexo em si poderia ter sido suprimida sem a menor diferença para o desenrolar da história (tanto que no Reino Unido ela não será exibida), no entanto foi bom observar como Jack tem reagido à sua súbita mortalidade. É bem verdade que foi uma busca desesperada por afeto e contato humano – e o desabafo íntimo com Gwen ao telefone foi tocante e triste ao seu próprio modo – mas ao mesmo tempo foi o marco inicial para o retorno da velha personalidade de Jack. Não será de uma hora para outra, mas sinto que as coisas ficarão menos sombrias para o nosso bom e velho capitão.
Ainda não sei exatamente onde mora a lealdade de Jilly Kitzinger, se ela está por dentro das verdadeiras maquinações ou não (minha aposta é a de que está enterrada até o pescoço na lama toda e, se não estiver, ficarei bem decepcionada), mas gosto da personagem e sua ruivice toda na tela. E tudo o que trouxer mais tempo em cena para a Dra. Juarez tem o meu aval. Eis uma personagem que eu gostei desde que apareceu pela primeira vez. E ela não decepcionou até agora. É inteligente, pensa rápido, adapta-se às situações e, pode ser meio improvável que justamente a médica que atendeu Rex quando o agente sofreu o acidente seja uma das pessoas procuradas por Jilly Kitzinger para fazer parte de um grupo um pouco diferenciado de médicos nesta nova situação mundial, mas eu relevo em nome do andamento da história.
Muito bom vermos Gwen indo a campo, usando as lentes (seu último pedacinho de tecnologia resgatada de Torchwood 3 – confesso que fiquei um pouco triste quando a ouvi dizendo isso…mais alguém sente falta de Myfanwy?), entrosando-se com Esther e Rex e espionando o tal encontro promovido pela Phicorp. Por outro lado, não tão bom foi vermos Jack abordando Oswald e gravando as declarações do assassino. Esse desespero que o Jack vem sentindo me dá uma aflição tão grande que cenas assim me parecem exageradas, embora perfeitamente compreensível diante de tudo o que Jack já passou.
O ponto positivo dessa conversinha entre os dois foi a confirmação de que Oswald não sente qualquer tipo de remorso (alguém acreditava mesmo que ele sentisse!?) e que gostaria de poder morrer, enquanto Jack está sendo corroído pela culpa, solidão e agora, a mortalidade.
O que não entendo é como qualquer pessoa de bom senso pode acreditar que um ser patético como Oswald Danes pode servir de relações públicas para um caso como o apresentado pelas indústrias farmacêuticas. Não faz sentido! Não há qualquer tipo de ligação entre o pedófilo assassino e remédios. E por que eu devo acreditar que o público terá empatia com um homem que estuprou uma garota para logo em seguida matá-la, simplesmente porque ele sobreviveu à injeção letal e foi colocado em liberdade (nem mencionarei os inúmeros absurdos dessa tal liberdade) e chorou diante das câmeras? Somos mesmo tão ignorantes e fracos de mente que corremos o risco de cairmos nessa tolice?
E como finalmente toquei no assunto dos remédios, ainda estou pasma. Se a imortalidade foi engendrada por uma companhia farmacêutica querendo obter lucros com remédios sem prescrição eu terei um ataque. Porque é sem dúvida alguma o enredo mais mequetrefe que alguém poderia bolar.
Inadmissível pensar que o Governo aprovasse uma lei liberando a medicação sem prescrição médica. Uma medida como esta já levaria ao caos no estado normal das coisas, com todo mundo morrendo direitinho, imaginem em uma situação esdrúxula como a imortalidade? Porque, sou obrigada a me repetir, as doenças continuam progredindo, as pessoas envelhecendo, os membros se deteriorando, a única coisa que não acontece é a morte. Então, pensar em uma população correndo às farmácias a cada dorzinha é assustador – e viciante, provavelmente.
O povo não sabe o que tem, qual a melhor medicação, o que faz mal ou que faz bem, e nem sempre o que aparentemente te cura, não te mata ainda mais rápido com algum efeito colateral. E ainda há a problemática das bactérias se fortalecendo e criando resistência à medicação, o que levaria as pessoas a procurarem por outros remédios ou a caírem nos hospitais com doenças sem novas curas estabelecidas, e assim haveria a superlotação e o surgimento agressivo de doenças há muito controladas ou mesmo doenças sequer vistas.
Não enxergo onde está a vantagem neste quadro, nem mesmo para uma empresa como a Phicorp. Eles têm a vantagem inicial, já que aparentemente sabiam do excesso de vida que assolaria o planeta e se prepararam com medicação em tonéis (supondo que não sejam os verdadeiros responsáveis pela nossa condição, porque essa ideia seria tão ridícula que não quero nem aventar a possibilidade), mas não têm como garantir que realmente sairão ganhando dessa nova situação legal. O povo não toma uma única medicação. As pessoas não são exatamente fiéis a uma indústria farmacêutica ou a um tipo de remédio. O povo compra o que é mais barato, o que foi recomendado pelos amigos, e sempre acaba mudando em algum ponto, seja porque não faz mais efeito, seja por quaisquer outros motivos. E, se o roteiro tiver o mínimo de bom senso, uma lei absurda como a da liberação de medicação nunca passaria pelo Congresso.
Nossa esperança é a de que, com certeza deve ter alguma maquinação alienígena por trás de tudo (é Torchwood, afinal de contas). O que faz lembrar-me do primeiro episódio de The Sarah Jane Adventures (saudades), que também contava com uma invasão utilizando-se de uma grande indústria.
Uma coisa que chamou a atenção de Jack e que provavelmente é importante e deve ser observada com mais cuidado e esta vivacidade dos mortos. Os nossos imortais não são como Jack, que se curavam. Eles continuam defeituosos, mas cheios de vida e consciência, sendo-lhes negado qualquer tipo de descanso reparador. Qual o objetivo de cobrir-nos de imortalidade, não nos dotar de regeneração, e ainda assim espalhar em cada humano uma vitalidade excessiva e inexplicável?
Gostaria de dizer que são por essas dúvidas que voltamos a cada semana assistir a série, mas não é nada disso, pelo menos não comigo. Eu volto religiosamente porque quero saber mais dos personagens e suas motivações. Se tiver uma ótima história sendo desenvolvida enquanto isso, muito melhor. Mas sou sincera ao dizer que tenho sentido falta de um toque mais alienígena à coisa toda. Tudo está muito pé no chão, cheio de problemas empresariais, conspirações financeiras e engodos governamentais. Está na hora dos nossos amiguinhos espaciais espaço darem às caras e dizerem a quê vieram. Só assim para a Torchwood s/nº fazer o que sabe fazer de melhor: proteger a humanidade da ameaça que vem do espaço.
****
“It’s bigger inside!”
Fui obrigada a rir com a referência à TARDIS (de Doctor Who).
Mais novidades da Comic Con 2011, ‘Dexter’, ‘Game Of Thrones’, ‘The Big Bang Theory’, ‘The Walking Dead’ e ‘Torchwood’
22/07/2011, 20:16. Juliana Baptista
Notícias
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Confira os videos promocionais e novidades que rolaram na Comic Con:
Dexter
O painel de Dexter contou com os atores Michael C. Hall, C.S. Lee, David Zayas, James Remar e Colin Hanks, e dos produtores Scott Buck e Sara Colleton. Foi exibido o trailer da sexta temporada, que estreia nos EUA dia 2 de outubro. O tema desta sexta temporada é fé – ou ao menos a sua busca, Dexter ficará ainda mais em contato com seu ‘dark passanger’.
Nesta próxima temporada também, Dexter se aproximará ainda mais próximo de Harrison, que está crescendo. Sentindo-se incapaz de se tornar um guia apropriado para o filho, ele buscará apoio na religião, algo com a qual nunca se envolveu antes.
O painel deste ano contou com poucas informações sobre os personagens da nova temporada, que são Mike (Billy Brown), um novo detetive da polícia, e Travis Marshall, interpretado por Colin Hanks, que declarou não poder falar sobre seu personagem. No elenco também estão Molly Parker, como Lisa, irmã de Travis, professora na escola de Harrison. Até o momento, foram filmados os cinco primeiros episódios de um total dos 12 que serão produzidos para a sexta temporada
The Walking Dead
A estreia da segunda temporada de The Walking Dead já tem data confirmada: 16 de outubro. Robert Kirkman, escritor dos quadrinhos, afirmou que muitas coisas inesperadas podem acontecer nesta próxima temporada. Também disse que a evolução de Rick será gradual. Já Laurie Holder afirma que esta segunda temporada estará mais próxima dos quadrinhos.
Torchwood
Além de divulgar a preview da próxima temporda, o elenco de Torchwood prometeu mais suspense e romance para os fãs que aguardam a segunda temporada. O elenco foi cuidadoso para não deixar passar muitas informações sobre os novos episódios. Veja o trailer inédito aqui.
The Big Bang Theory
O painel mostrou um video com erros de gravação e depois o elenco entrou para discutir sobre a série. Todos os atores estiveram presentes, inclusive Mayim Bialik e Melissa Rauch. Porém o painel de Big Bang não trouxe nenhuma novidade sobre a próxima temporada, nem os desdobramentos das relações entre os personagens.
Game of Thrones
Estima-se que mais de dez mil pessoas estavam esperando o painel de Game of Thrones e muitos fãs tiveram que ficar do lado de fora do auditório por falta de espaço.
Mediado pelo autor da saga, George R. R. Martin, o painel contou com as presenças ovacionadas dos atores Nikolaj Coster-Waldau, Kit Harrington, Lena Heady, Peter Dinklage, Jason Momoa e Emilia Clarke, e também os roteiristas e produtores David Benioff e D.B. Weiss.
As discussões do painel giraram em torno de por que e como a adaptação do livro aconteceu, o envolvimento dos atores com os personagens e o desenvolvimento da história. Também não foi divulgada nenhuma novidade da segunda temporada que está prevista para o ano que vem.’
Torchwood: Miracle Day – Rendition
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Série: Torchwood
Episódio: Rendition
Temporada: 4ª
Nº do Episódio: 4×02
Data de Exibição nos EUA: 15/07/2011
A situação de Torchwood no momento é curiosa. A série está completamente sem identidade. Isso não quer dizer que esteja ruim, apenas que não se parece mais com ela mesma e tampouco ganhou cara própria. Por enquanto é um amontoado de acontecimentos. A maior parte deles são bons de assistir, mas falta à série aquele algo mais que conecte o espectador ao que está sendo mostrado em tela.
Neste segundo episódio vimos que a CIA está atolada até o pescoço na perseguição aos remanescentes da Torchwood, chegando ao ponto de se livrar de seus próprios agentes pelo simples fato de que tiveram algum contato com a agência britânica.
A forma como tem procedido, no entanto, tem sido um desastre total. Em qualquer série de respeito, Esther teria sido capturada antes de fugir do prédio. Mas Torchwood não é uma série de respeito, muito pelo contrário. Ela brinca justamente com o seu lado ‘trash’ e absurdo que, no final das contas, foi o que sempre me agradou. O problema começa quando essas cenas absurdas contrastam com a aparência de seriedade que esta 4ª temporada tenta nos passar.
Antes os defeitos especiais e ajeitadinhas nas situações eram completamente esperadas, afinal, Torchwood é filha de Doctor Who e todo mundo sabe que Doctor Who é campeã na arte das ajeitadinhas escalafobéticas e defeitos especiais. Mas é difícil aceitar (ou mesmo esperar) por este tipo de cena na nova Torchwood, porque agora a série está com um visual todo novo, com ares mais graves, grandes explosões, luta corpo a corpo, armas de peso, então eu automaticamente espero maior responsabilidade de roteiro e de interpretação, sem deixar de fora, é claro, efeitos especiais de qualidade, porque, sinceramente, não dá para olhar para aquela agente com o pescoço quebrado andando em pleno aeroporto e levar a cena a sério.
E já que mencionei a agente, é uma pena que seja Rex o novo principal da série, pois eu simpatizei bem mais com Lyn Peterfield do que com ele. Mas talvez seja porque eu goste muito mais da Dichen Lachman do que de Mekhi Phiefer (não, não é isso. Eu também prefiro a Dra. Juarez ao Rex). Outro fator é que o roteiro parece ter sido escrito para nos fazer odiar o agente Matheson. Ele é arrogante e mente fechada, e a própria postura que adota consegue me tirar do sério. Mas ganhou pontos comigo por ter parecido acreditar que Jack é diferente e pode morrer.
Esther também tem se mostrado mais inteligente do que se esperava, e eu gosto um pouco do seu jeito tímido e doce. Embora, se eu fosse Esther, nunca teria jogado a minha credencial no lixo da pessoa de quem eu roubei a outra identificação…inocência tem limites. E como ela é basicamente uma analista de informações, acho que será bom tê-la no grupo.
Aliás…quem irá pagar pelas despesas da Torchwood agora?
A tentativa de assassinato de Jack no avião foi um pouco demais, em minha opinião. Quero dizer, não a tentativa em si, mas o povo preparando o antídoto com coisas que pudessem encontrar durante o voo. Acho estranho pensar em todos mobilizados quando não têm o menor motivo para acreditar que Jack vai morrer. A única que tinha convicção disso era Gwen e ela era tão prisioneira quanto ele.
Inclusive, estava pensando…como o governo/CIA sabia que Jack poderia ser eliminado? Teoricamente ninguém morre, não?
A parte leve do episódio ficou por conta das brincadeiras com a sexualidade do comissário de bordo (e resolveram variar um pouquinho e não fizeram Jack flertar com o rapaz. Em outras eras, nem mesmo a morte iminente teria impedido o capitão). Mesmo assim, eu teria usado de um pouco mais de sutileza. Da forma como fizeram, deu a impressão de que os diálogos só estavam ali para provar que a série continuou tranquila em relação à homossexualidade apesar de ter migrado para os EUA.
Continuo gostando da interação de Jack e Gwen. Ambos estiveram bem naturais o episódio inteiro e a cumplicidade entre eles era palpável. Porém, bem compreensível que ela o culpe pelos males que acometeram sua vida desde que o conheceu, principalmente porque se sentiu abandonada por ele durante todos esses meses.
O que eu gostaria mesmo de saber é o motivo de Jack ter voltado. O universo é grande demais para ele já ter se cansado de vagar por aí.
Uma coisa que o episódio explorou bastante foi as mudanças que a imortalidade trouxe para a forma como as pessoas lidarão com as doenças e seus vários estágios, bem como acidentes e ferimentos. Tudo o que conhecíamos não se aplica mais. Não é como se a humanidade estivesse gozando da imortalidade igual a que Jack possuia (que regenerava e não envelhecia). As infecções continuam se espalhando, os vírus contaminando, e logo os remédios ou deixarão de fazer efeito, ou irão acabar, ou pior, as doenças se multiplicarão de tal forma que a humanidade inteira será contaminada.
De repente tive uma visão do inferno: a Terra cheia de humanos velhos e necrosados, mas sem conseguirem morrer…. Torchwood está nos preparando para virarmos zumbis.
Seja como for, muito pertinentes as ponderações da Dra. Juarez e a cada dia eu me torno mais fã da mulher.
O personagem que, ao que parece, terá grande importância na história é o pedófilo Oswald Danes. Continuo achando Bill Pullman assustador no papel e as cenas bizarras que fazem com ele são ainda mais inquietantes. Fiquei tão incomodada quanto a mocinha da tv ao vê-lo pegando a comida feito um desvairado (embora tenha entendido seus motivos), a diferença é que eu achei a cena em que ele chora supostamente arrependido tão ridícula, mas tão ridícula, que eu teria mandado o homem tomar vergonha na cara e aprender o que é arrependimento de verdade antes de vir a público implorar perdão.
Não me entendam mal, eu acredito em arrependimento sincero e em segundas chances e acho que mesmo um pedófilo assassino como Oswald pode mudar, mas não é assim de uma hora para outra e não seriam meras lágrimas nascidas de remorso e de um jogo de perguntas que o encurralou em plena tv que fariam o personagem mais humano para mim. A mocinha da tv foi tola, assim como qualquer um que tenha se deixado convencer.
Eu comentei anteriormente que tinha a sensação de que não gostaria dos rumos que a história de Oswald tomariam, e continuo afirmando a mesma coisa. Isso não está me cheirando bem.
Outra grande questão que se apresenta qual a importância da ruiva Jilly Kitzinger para a coisa toda. Ela é muito suspeita.
Seja como for, Torchwood está livre novamente, com dois novos membros forçados, sem qualquer verba, em um país estranho e com o único homem ainda mortal no comando. Admito, estou curiosa com o que virá a seguir. E os ‘trailers’ (em especial o que saiu no Reino Unido no término do primeiro episódio) só aumentam a minha ansiedade.
****
Antes do fim, é preciso explicar uma coisa. A parceria com a Starz mudou sim a cara da série e ainda não sei dizer se para melhor ou pior, ou se simplesmente mudou. Mas não posso reclamar da parceria, pois se não fosse por ela, muito provavelmente não teríamos uma quarta temporada de Torchwood. E a bem da verdade é que não foi apenas a ponte USA-UK aliada a um novo canal que fez a série mudar. O próprio formato, que passou a ser serializado e não mais episódico, alterou profundamente a estrutura de Torchwood.
Eu sinto sim falta das duas primeiras temporadas, da simplicidade das cenas, dos absurdos nos quais se metiam e das formas estranhas e impossíveis com as quais se livraram e lidavam com as situações, mas eu compreendo que para a serialização as coisas teriam que mudar, e o ar mais sério foi a primeira novidade que tivemos em meio a muitas que vieram depois. Ainda estranho olhar para a Torchwood de agora, pois eu era viciada naquelas duas primeiras temporadas ‘trash’ e bizarras, mas estranhar não é o mesmo que não gostar. Ninguém discute o alto nível da 3ª temporada, e até agora estou satisfeita com o que me mostraram nesta quarta. Mas que Torchwood ainda precisa reencontrar a sua identidade, ah, isso precisa.
Torchwood: Miracle Day – The New World
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Série: Torchwood
Episódio: The New World
Temporada: 4ª
Nº do Episódio: 4×01
Data de Exibição nos EUA: 08/07/2011
Torchwood está de volta, e mais sinistra e mudada do que nunca. Não está apenas de casa nova, mas todo o clima que a cerca está diferente.
Eu vejo a série desde o início, então é claro que a minha visão é a de uma pessoa habituada com esse universo, mas eu acredito que esta temporada, apesar de ser a 4ª da série, foi pensada como um ponto de entrada para novos fãs, já que Torchwood migrou para os Estados Unidos (bom, migrou não é bem a palavra…digamos que ela agora vive na ponte aérea EUA-UK) e, portanto, precisa abocanhar uma nova audiência.
Toda aquela sensação de ‘o que é Torchwood?’, ‘quem é esta mulher que acordou no meio da noite e teve pesadelos com Torchwood?’, ‘como esse homem pode ter o mesmo rosto de alguém que viveu em 1920?’, ‘por que ele está tão preocupado de ter se cortado?’, ‘por que essa mulher e esse homem de sobretudo que apagou a memória da agente estão sendo perseguidos?’ estava ali. E tínhamos até agentes da CIA fazendo as perguntas certas para situar o novo público. Foi quase como voltar a assistir Torchwood desde o início, mas de uma forma levemente (!?) diferente.
Desde a temporada passada o formato da série mudou. Não mais casos isolados (os chamados ‘monstros da semana’), e sim uma única história serializada e muito mais densa do que tínhamos visto nas duas primeiras temporadas.
Os membros da equipe de Torchwood 3 (Cardiff) se foram, já que Toshiko e Owen morreram no final da 2ª temporada e Ianto passou desta para melhor durante Children of Earth (a comentada 3ª temporada) e a própria Torchwood foi desativada. Restou apenas o Capitão Jack Harkness para amargar os resultados de suas decisões, e Gwen Cooper, agora casada, mãe e fugitiva (mas viva, que afinal é o que mais importa).
As coisas não teriam mais como serem as mesmas. Não depois de tantas perdas, sofrimentos e experiências pelas quais Jack e Gwen passaram. Por isso essa interação com os Estados Unidos não soa tão artificial ou absurda. Tudo teria que ser diferente para funcionar, pois não acredito que qualquer ameaça alienígena iria trazer Jack e Gwen de volta.
Os vídeos lançados já demonstravam o que deveríamos esperar desta nova Torchwood e mesmo assim eu não tenho certeza se estava totalmente preparada para a mudança. O que eu vi era Torchwood, e ao mesmo tempo não era. A verdade é que só me senti em casa novamente quando Jack apareceu, e a segurança só voltou quando ele reencontrou Gwen. Até ali eu estava gostando do episódio, mas era quase como se fosse outra série.
Em poucas palavras, a trama é a seguinte: o povo parou de morrer. Simples assim. De uma hora para outra, ninguém mais morreu na Terra. As pessoas continuam adoecendo, envelhecendo, pegando fogo, sendo explodidas, etc e tal, mas ninguém morre. E de alguma forma isso tem ligação com Torchwood, pois a última morte documentada foi no exato instante em que um e-mail com a palavra “TORCHWOOD” foi enviado para todas as autoridades do mundo. Mas mesmo que não tivesse e-mail algum, eu diria que a instituição tem uma ligação com o tal milagre, já que a partir do momento em que os seres humanos pararam de morrer, Jack Harkness tornou-se mortal. E se teve uma coisa que aguçou a minha curiosidade foi a mortalidade do Jack, porque desde a 1ª temporada de Doctor Who, quando ele morreu e retornou eu venho me perguntando (e ele também, diga-se de passagem) o que levou o capitão a se tornar imortal. Será que é desta vez que Russell T. Davies irá nos responder?
E tem mais uma coisa importante: Jack viverá o suficiente para se tornar a Face de Boe (aos não iniciados em Doctor Who, acredita-se que a Face de Boe, uma grande cabeça gigante e mais velha que o tempo, seja na verdade Jack)? Não tem como não pensar em Boe ao ver aquela cena em que Jack sugere que se corte a cabeça do homem que sobreviveu a explosão.
Mas voltando à trama, a imortalidade não é uma coisa tão boa quanto parece em teoria, já que se não houver mortes, em pouco tempo os recursos da Terra se esgotarão e a superpopulação levará a uma guerra sem proporções. E pior, sem baixas, já que ninguém pode morrer.
A CIA se envolve no caso (claro!) devido a curiosidade de uma agente que acaba persuadindo o mais novo não-morto (agente Rex) a pesquisar Jack e Gwen por acreditar que um dos dois terá alguma resposta para o que está acontecendo. E é assim que Rex acaba no País de Gales, onde Gwen e sua família são atacados por algum perseguidor ainda desconhecido, e salvos por Jack.
Agora, rendidos por Rex, que usou de sua autoridade como membro da CIA para comandar a polícia britânica, Jack e Gwen serão extraditados para os Estados Unidos. E que seja o que Deus quiser.
E só um adendo à história toda, a primeira cena da série é a morte por injeção letal de Oswald, um pedófilo condenado e que, como era de se esperar, não morre. E pior, consegue a libertação, já que não pode ser punido duas vezes pelo mesmo crime. Qual será a ligação dele com a história toda eu não sei, mas eu posso dizer que Bill Pullman está assustador como Oswald e que eu ainda não tenho certeza se irei gostar da participação deste personagem nessa confusão toda.
O episódio em si eu gostei bastante. É claro que tiveram coisas que me incomodaram, mas não ao ponto de me fazerem torcer o nariz ao que me foi apresentado. O formato serializado é bem interessante e, embora nos prive daquela leveza que os casos da semana nos permitiam assistir, uma única história torna a coisa toda mais coesa, sem altos e baixos.
O que fez de Torchwood ainda ser Torchwood para mim:
– A hora que Jack aparece pela primeira vez meu coração deu um salto. Posso ter amado cada personagem da série até aqui, mas a verdade é que Jack Harkness é o coração de Torchwood. E foi engraçado ver Esther correndo desesperada ao vê-lo, como um fantasma saído das fotografias que ela bisbilhotava nos arquivos. Gostei da corrida desenfreada dos dois até a queda na fonte, mas gostei principalmente da conversa que tiveram. Uma pena que ele tivesse que usar o retcon na agente. Acho que ele simpatizou com ela e a teria convocado para a Torchwood se esta ainda existisse, ou se ele não tivesse com um peso tão grande nos ombros por todas as mortes que presenciou e pelas quais foi o responsável.
– A menção ao 456.
– As cenas de Gwen com Rhys e com Andy, pois eles continuam essencialmente os mesmos, apesar de toda nova situação que estão vivenciando. E embora Gwen tenha amadurecido muito nos últimos anos e perdido aquela inocência e ingenuidade altruísta, eu não esperaria outra coisa dela que não a de querer fazer algo quando percebesse o quão prejudicial essa imortalidade seria para o planeta.
– Jack se passar por agente do FBI para ver o corpo queimado. Tive vontade de chorar quando vi que ele usou o nome de Owen Harper. O episódio não mencionou os antigos membros de Torchwood nos arquivos que Esther leu, mas foi bonita a homenagem que Jack fez, ainda mais que eu adorava Owen e sofri muito quando (e como) ele partiu.
– O sobretudo de Jack pendurado na parede e que ele voltou a usar quando foi salvar Gwen. E confesso que partiu meu coração vê-lo tão solitário (um exílio auto-imposto) naquele apartamento, eliminando todo e qualquer traço ainda existente de Torchwood dos computadores da Terra. Aliás, por que Jack voltou à Terra?
– A excelente energia que existe entre Jack e Gwen. Os dois funcionam muito bem juntos. Eu odiava quando a série tentava criar uma implicação romântica entre os dois, mas a dinâmica deles como parceiros e como amigos é muito boa.
– Os âncoras dos telejornais. É tão típico de RTD as notícias sendo vinculadas nos telejornais durante o episódio que eu fui obrigada a sorrir. Tem coisas que você só percebe que gosta quando perde e recebe de volta.
– Foi bom usarem os mesmos atores para interpretarem os pais de Gwen. Pequenos detalhes que fazem toda a diferença.
* O que não teve a cara da Torchwood que conhecemos até então, mas funcionou mesmo assim:
– Estar nos Estados Unidos por si só já é estranho, mas até que não foi tão ruim quanto eu imaginava. Tivemos alguns personagens bem interessantes e que chamaram a minha atenção, como Esther (Alexa Havins) e principalmente a médica, Dra. Juarez (Arlene Tur)
– As brincadeiras de Rex com o País de Gales. Não vou dizer que é incrível as pessoas não saberem como funcionam as coisas no Reino Unido, porque….bem, a bem da verdade é que são tantos países no mundo, que ninguém tem a obrigação de saber tudo de todos os lugares. Mas espera-se que um povo que tenha uma ligação tão forte como os norte-americanos e os britânicos saibam um pouco mais do que o restante do mundo, não? Mesmo assim foi divertido ver as exclamações do agente.
– A abertura mudou. Senti falta da antiga, embora a nova tenha tudo a ver com a temporada.
* O que eu não gostei ou ainda não tenho opinião formada:
– Serei sincera, não gosto do Mekhi Phifer e geralmente seus personagens me irritam. Rex Matheson não é tão ruim, mas também não é tão bom a ponto de eu gostar. O que eu gostei nele é que ele é o típico agente preocupado em subir na carreira, sem hipocrisias. Ele acha que merece e se o resto tem que se afundar por isso, que assim seja. Fiquei condoída com ele no hospital, suas dúvidas se irá morrer quando tudo isso acabar ou se permanecerá vivo. Por outro lado, a arrogância americana dele é irritante, e não o perdoarei por ter rendido Jack, Gwen e Rhys ao final.
– Estranhíssima a cena em que Rex sai do hospital (como se fosse assim fácil), entra no avião, atravessa a ponte e chega até a casa de Gwen e Rhys sem sair do telefone. Não sei se a intenção era soar engraçado ou simplesmente mostrar como os agentes da CIA estão acima de tudo e todos, mas seja lá qual foi a intenção, eu odiei a cena e peguei birra com o personagem neste momento. Só gostei mesmo das brincadeiras com Gales.
– Todas aquelas perseguições com explosões e helicópteros e armamento pesado….é tão americano. Não é que seja ruim, pois eu gosto de um bom filme de aventura, mas é que em Torchwood ficou demais.
– A falta de elementos alienígenas. Não sei explicar, mas achei o episódio tão pé no chão que me incomodou um pouco. Quero dizer, toda a terra virar imortal não é exatamente pé no chão, mas faltou aquele ‘q’ de esquisitice que sempre me encantou em Torchwood.
Mas no frigir dos ovos, o saldo do episódio foi positivo. Eu fiquei instigada e não posso reclamar. Tenho medo da perda da identidade da série, mas quero acreditar que aconteça o que acontecer, Russell T. Davies e Julie Gardner não deixarão a série se afundar e nem aceitarão que seus fãs mais antigos fiquem decepcionados.
***
O canal do Starz no youtube tem transmitido a webseries Web of Lies. O primeiro episódio foi ao ar no dia 06/07/11 e traz acontecimentos envolvendo o dia do milagre. Eliza Dushku participa dublando a voz de Holly, irmã de um rapaz baleado em um tiroteio e que não morreu. Vale a pena dar uma olhada.
Atriz de Six Feet Under irá participar de nova temporada de Torchwood
14/01/2011, 15:31. Ivan Guevara
Notícias, Participações Especiais
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Lauren Ambrose, que vivia a caçula dos irmãos Fisher em Six Feet Under (ou A Sete Palmos, como ficou conhecida em diversos canais no brasileiros), fará uma participação especial em sete dos 10 episódios da próxima temporada da série de sci fi Torchwood. Clique aqui para continuar a leitura »
Spoiler: Children of Earth, a mini terceira temporada de Torchwood
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Graças ao total descaso das TVs por assinatura de nosso país, os brasileiros foram privados das continuações de Torchwood, o que nos forçou a buscar alternativas na internet. E sem dúvida nenhuma nesta terceira temporada de Torchwood valeu a pena investir em outros meios de assistir a série. Não há palavras suficientes para descrever o quão bom foram esses cinco episódios exibidos diariamente, numa mudança óbvia do formato original, mas que funcionou perfeitamente (e os números constantes e bem superiores ao que estávamos acostumados o provam).
Pela primeira vez Euros Lyn dirigiu a série e se saiu muito bem. Ele já é um velho conhecido dos fãs de Doctor Who, tendo dirigido vários dos meus episódios preferidos (e mais focados no suspense) por isso pude relaxar, sabendo que não seria decepcionada durante essa semana. O que eu não poderia imaginar é que Russel T. Davies desconstruiria seu próximo show completamente.
Children of Earth foi um soco na boca do estômago. A pequena temporada fez os fãs refletirem mais do que a série inteira até aqui. E embora todos esperassem um clima mais sombrio e adulto de Torchwood em comparação a Doctor Who, ninguém imaginava que seria presenteado com uma temporada densa e amarga como foi a terceira.
A reação dos fãs é prova do quanto Children of Earth dividiu as opiniões. Não há conflitos em relação a qualidade dos cinco episódios, mas até agora não se chegou a um consenso sobre as atitudes e destinos dos personagens. Clique aqui para continuar a leitura »
Torchwood: assista ao trailer da terceira temporada
01/06/2009, 17:31. Diego Almeida
Notícias, Programação EUA
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A BBC disponibilizou o trailer internacional de Torchwood: Children of Earth, a terceira temporada da ficção científica britânica, que este ano será exibida no formato de uma minissérie com cinco episódios.
Neste “evento épico”, que irá ao ar em julho no Reino Unido, uma raça alienígena congela todas as crianças do planeta e ainda colocará Ianto (Gareth David-Lloyd), Gwen (Eve Myles) e Capitão Jack (John Barrowman) contra o governo. Assista a prévia abaixo:
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