‘Arquivo X’ – Guia dos melhores episódios da série

Data/Hora 10/09/2013, 20:24. Autor
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Para quem nunca teve a oportunidade de assistir ou acompanhar na década de 90, mas gostaria de saber do que se trata, além de tentar entender o porquê de Arquivo X ter se tornado referência para muito do que foi produzido no gênero de ficção, fantasia e terror nos anos seguintes, o TeleSéries reuniu alguns episódios que retratam este universo de conspirações e monstros (humanos ou não) que povoaram a imaginação dos fãs na época, mas principalmente, retratam a evolução do relacionamento de Mulder e Scully, que iniciam seu trabalho nos Arquivos X praticamente como antagonistas.

1×01 – Pilot

O episódio piloto introduziu o mote da série e traçou um esboço do que viria a ser denominado mais tarde de “mitologia”: abduções, fenômenos inexplicáveis, operações de acobertamento, enfim, todo o clima de paranoia que se tornaria a marca registrada de Arquivo X.

1×03 – Squeeze

Mulder e Scully  investigam uma série de crimes que teriam se iniciado há mais de um século, com um intervalo de 30 anos entre as mortes, desafiando a polícia, pois as vítimas na maioria dos casos estavam trancadas em suas casas e não havia explicação para a entrada ou saída do assassino. O mutante que se alimentava de fígados assustou muita gente na época.

1×04 – Ice

O clima de medo e desconfiança é latente e se tornaria uma constante ao longo da trama, que assumiria ares claustrofóbicos dentro daquela base isolada no meio do gelo. Assim como em O Enigma do Outro Mundo (1982) e Alien: O Oitavo Passageiro (1979) enfrenta-se um inimigo desconhecido que alimenta cada vez mais a paranoia entre as pessoas que estão confinadas ali, colocando-as umas contra as outras. O que fazer quando o seu próprio parceiro se torna o perigo?

1×12 – Beyond the Sea

Fragilizada pela perda do pai, a quem venerava, Scully é colocada frente a frente com Luther Lee Boggs, um interno no corredor da morte que alega ter informações cruciais sobre o desaparecimento de dois jovens. O caso traz à tona memórias dolorosas e Scully se vê dividida, sem saber no que se apoiar— se nas suas crenças, já abaladas, ou na palavra de um assassino. Há também uma interessante inversão de papéis, com um Mulder cético e uma Scully querendo acreditar.

1×24 – The Erlenmeyer Flask

A season finale culmina com a morte de um personagem cujas derradeiras palavras acabariam virando um lema que extrapolaria os limites da ficção e se tornaria uma de várias referências pop que surgiriam ao longo da duração da série: “Não Confie Em Ninguém”. E ao final do episódio fica a pergunta: com os dois agentes separados e os Arquivos X encerrados seria o fim de tudo?

2×05 – Duane Barry / 2×06 – Ascension / 2×08 – One Breath

Mulder tenta encontrar sua parceira, sequestrada por um homem mentalmente instável, que alega ter sido abduzido e submetido a testes e torturas. O desaparecimento de Scully e seu eventual ressurgimento, à beira da morte, são o fio condutor deste arco de episódios, marcados por momentos de introspecção e muita emoção.

2×13 – Irresistible

Um caso que desperta em Scully as lembranças de sua traumática experiência ao ser sequestrada por Duane Barry. Sua ida à terapeuta é uma decisão difícil, pois para ela significava admitir que aquilo a abalara profundamente, ainda que insistisse em esconder isso de todos, de Mulder e dela mesma. A frase ‘Eu estou bem’ foi repetida à exaustão neste episódio, como se ela estivesse em constante negação, até que ela finalmente desaba no final, encontrando conforto nos braços de seu parceiro.

2×25 – Anasazi / 3×01 – The Blessing Way / 3×02 – Operation Paper Clip

Este arco de episódios consolidou a intrincada mitologia da série. A descoberta de que o governo estaria recolhendo amostras de DNA e criando um banco de dados de sua população e a possível colaboração deles com forças alienígenas, criando condições para a colonização do planeta. Esta trama culminaria no primeiro filme, que sairia anos depois. Mulder e Scully sofrem pesadas perdas pessoais, mas sua parceria saiu ainda mais fortalecida.

3×13 – Pusher

Um dos vilões mais marcantes de toda a série, Robert Patrick Modell e seu poder de “instigar” as pessoas a cometerem atos terríveis coloca a prova a relação de cumplicidade de Mulder e Scully em um jogo que pode custar a vida de ambos.

4×10 – Paper Hearts

John Lee Roche é outro “monstro” que assustou por se esconder atrás de uma aparência inofensiva, agindo livremente por se tornar praticamente invisível aos olhos dos demais. E a insinuação de que seria ele o responsável pelo desaparecimento da irmã de Mulder deu um peso muito maior à trama. Teria a abdução de Samantha sido uma memória criada pelo agente do FBI para tentar lidar com o trauma de ver sua irmã sendo levada por aquele homem para nunca mais ser vista?

4×14 – Memento Mori

Scully descobre estar sofrendo de um tipo raro de câncer, seqüela de sua abdução anos antes. E Mulder acaba descobrindo que, além de desenvolver a doença, sua parceira acabou ficando estéril, pois seus óvulos foram removidos para realização de experimentos – no caso, criação de clones híbridos – assim como os de várias mulheres, que eventualmente irão sucumbir à mesma doença.

4×24 – Gethsemane / 5×01 – Redux I / 5×02 –  Redux II

A descoberta de um suposto cadáver de alienígena nas montanhas geladas do Canadá dá início a uma cadeia de eventos que leva Mulder a acreditar que tudo pelo qual lutou para desmascarar na realidade não se tratar de uma grande e elaborada mentira. Teria sido tudo parte de uma grande cortina de fumaça para encobrir crimes ainda maiores perpetrados pelo governo? Desesperado por uma cura para a parceira, cuja saúde se deteriora rapidamente, ele se vê frente a frente com seu pior inimigo, que lhe faz uma proposta.

5×05 – Post Modern Prometheus

Filmado em preto e branco e em tom quase farsesco, trata-se de uma bela homenagem aos clássicos do horror dos anos 40/50. A versão de Arquivo X para a história do monstro de Frankenstein rendeu um episódio leve, porém memorável.

5×12 – Bad Blood

Este é o segundo episódio que aborda o vampirismo na série, mas desta vez a história adquiriu um tom mais leve, com altas doses de humor negro. Há quem não tenha gostado da forma como Mulder e Scully pareciam estar “em pé de guerra”, mas é aí que reside o humor: na ironia. A grande piada do roteiro é que cada um deles expõe sua versão dos fatos baseados em como cada um acredita que o outro o enxerga e isso nem sempre corresponde à realidade. Os vampiros acabaram virando um pano de fundo para um estudo bem-humorado da personalidade de cada um.

5×20 – The End

Este episódio prepara o terreno para o primeiro filme e pode ser encarado como um prelúdio. Marcou também a primeira de várias guinadas na mitologia, revelando os reais motivos dos alienígenas e o papel do governo na conspiração.

6×03 – Triangle

Mulder vai investigar por conta própria imagens de satélite que chegaram às suas mãos e se vê, de uma hora para outra, a bordo de um famoso transatlântico que supostamente teria desaparecido no misterioso Triângulo das Bermudas às portas da Segunda Guerra Mundial. Universo paralelo, sonho ou teria o agente do FBI viajado para o passado?

6×04 – Dreamland I / 6×05 – Dreamland II

A velha e batida história da troca de corpos serve apenas de pano de fundo para momentos engraçados e reveladores para Mulder e Scully. E aborda de forma divertida um dos ícones dos aficionados pela teoria da conspiração: a famosa Área 51 e seus segredos.

6×06 – How the Ghosts Stole Christmas

Não poderia faltar um episódio de Natal em Arquivo X, mas, claro, com tons bem macabros e com boas doses de humor negro. Lily Tomlin e Ed Asner roubam a cena como os fantasmas que assombram a mansão e os pensamentos de Mulder e Scully.

6×15 – Monday

Os agentes Fox e Dana morrem durante um assalto a um banco. A história se repete dezenas de vezes, sendo que a namorada do bandido é a única pessoa que consegue entender o que está por trás do déjà vu e, assim, ela tenta impedir o desfecho trágico. Episódio claramente inspirado no filme “Feitiço do Tempo”, com Bill Murray e Andie MacDowell, com um toque único de humor negro que só Arquivo X é capaz de proporcionar.

6×18 – Milagro

Poético e macabro. Um escritor obcecado por Scully começa a persegui-la enquanto vários cadáveres são encontrados sem coração. Única vez em que o Brasil é mencionado claramente, quando é feita uma referência a um médico de São Paulo que faz operações espirituais. Os shippers deliraram quando em uma das cenas o suspeito diz a Mulder que Scully não quis nada com ele porque “já está apaixonada”.

7×17 – All Things

O episódio foi dirigido pela atriz Gillian Anderson, a essa altura já calejada de interpretar seu personagem na série por sete anos,e é de rara delicadeza. Além de sugerir que os dois agentes dormiram juntos, conhecemos muitas pistas de seu passado como “destruidora de lares”, além de precisar jogar no lixo as poucas convicções que lhe restam para salvar um antigo amor.

8×04 – Roadrunners

Lembra muito o episódio Ice (1×04), ao retratar a infecção por um parasita e mais uma vez o ponto forte é o suspense: grávida, Scully vai parar nas mãos de uma seita que utiliza forasteiros para hospedar um verme. E não para por aí, eles acreditam que o verme é a volta do Messias.

8×06 – Redrum

Presidiário percebe que ao nascer do sol ele regride um dia. Assim, o personagem tentará não só provar que é inocente, mas também evitar que sua mulher seja assassinada. O episódio é contato de trás para frente e mostra uma incrível produção em seu roteiro, com uma narrativa que remete ao filme Amnésia, de Christopher Nolan.

9×04 – 4-D

Episódio centrado em Monica Reyes e traz o tema de universos paralelos e um homem capaz de transitar entre eles. Durante uma missão em que tudo parece ter dado errado, Doggett é baleado e vemos também Reyes ser assassinada pelo mesmo homem. Logo em seguida, no entanto, algo muito estranho acontece e a vemos sã e salva, só que do outro lado da cidade e, ainda, com Doggett, que a ajuda com os últimos detalhes de sua mudança. E como se tudo já não estivesse confuso o suficiente, Monica atende o telefone e recebe a notícia de que Doggett está no hospital com um ferimento a bala. Ao se virar ela se vê sozinha no apartamento, sem entender como seu parceiro pode ter sido baleado se ele estava em sua frente há apenas alguns minutos. Enquanto tenta entender o que aconteceu ela procura pelo suspeito, que  agora quer matá-la como fez com sua versão do outro universo. O drama do episódio fica por conta da descoberta de que para salvar o parceiro Reyes terá que testar uma teoria arriscada: deixar sua outra versão alternativa morrer e ver se isso fará com que tudo retorne ao normal e o “seu” Doggett retorne para casa.

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9×11 – Audrey Pauley

Este é o episódio preferido dos shippers de Doggett e Reyes ao lado de 4-D (9×04). O clima romântico da cena inicial em que os dois quase se beijam é quebrado de forma abrupta quando o carro de Reyes é atingido em cheio por outro, dirigido por um motorista bêbado. Já no hospital, Doggett e Scully recebem a triste notícia de que a agente do FBI não apresenta nenhuma atividade cerebral. Inconformado, Doggett tenta descobrir o que levou à piora súbita do quadro de sua parceira enquanto Scully tenta ajudar se utilizando de seus conhecimentos como médica. Reyes desperta no que pensa ser um hospital mas logo se dá conta que está em um lugar entre a vida e a morte juntamente com outros pacientes. A situação se complica quando um a um eles começam a desaparecer. Na verdade, estão sendo assassinados por um dos médicos. A única pessoa que pode ajudá-la é uma funcionária do hospital, Audrey, que parece ter a habilidade de se comunicar com as pessoas que estão nessa espécie de limbo e essa mulher é a única chance que ela tem de avisar os outros que ainda está viva. Mas o tempo corre contra ela uma vez que uma equipe de transplantes está a caminho do hospital para retirar seus órgãos.

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‘Arquivo X’ comemora 20 anos! Pode acreditar?!

Data/Hora 09/09/2013, 11:03. Autor
Categorias Memória


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O tempo é mesmo uma coisa curiosa. Há momentos em que o tempo parece parar, o relógio não anda, os minutos não passam, puro tédio. Em outros, no entanto, é como se o tempo voasse e tão depressa que nem percebemos o tanto que passou.

Certa agente do FBI diria que não há nada de curioso no tempo, ele é invariável universalmente. Já um outro agente do FBI diria que determinados fenômenos podem alterar nossa percepção de tudo isso. Seja com for, a verdade é que 20 anos já se passaram desde que tudo começou. Desde que os agentes Sculy e Mulder começaram a trabalhar juntos pela primeira vez. O episódio piloto do emblemático seriado dos anos 90, The X-Files ou Arquivo X como ficou conhecido aqui no Brasil, foi ao ar em 10 de setembro de 1993, nos Estados Unidos. Sim, há 20 anos!

Quando Arquivo X estreou, eu era só uma criança que nem sabia o que era seriado de TV. Em 98, quando a série ganhou seu primeiro filme, em minha pré-adolescência achava que ficção científica era algo muito chato. Quando a série chegou ao fim em 2002, eu já acompanhava Buffy, a caça vampiros e monstros escamosos já não me davam medo, ainda assim, pensava que era tarde demais para me aventurar a assistir uma série que estava com os dias contados. Somente dois anos depois, fui convencida por colegas de trabalho de uma repartição pública na qual estagiava a assistir o primeiro filme e tive que emprestar as fitas VHS de um deles que tinha gravado o seriado. Então, quando o segundo filme foi lançado em 2008, eu já pertencia ao universo de Arquivo X.

Pois é, fui cética e duvidei desse seriado antes de assisti-lo, porém, ele me provou ser muito bom.

Assim, 20 anos depois do começo, vamos relembrar Arquivo X.

Era uma vez…

O psicólogo Fox Mulder (David Duchovny) é um agente especial do FBI; apelidado pelos colegas de trabalho de Spooky por ser um cara esquisito que acredita na existência de alienígenas. Após passar por uma regressão, Mulder acredita ter presenciado sua irmã Samantha sendo abduzida, e então ele busca por ela e pela verdade. Nessa busca ele reabre os casos arquivados pelo FBI por não terem soluções chamados de Arquivo X.

A também agente especial do FBI, Dana Scully (Gillian Anderson) é médica e física Scully é uma mulher inteligente, adepta da lógica, da ciência e das explicações plausíveis. Exatamente por suas características, Scully recebe a missão de acompanhar e analisar o trabalho do agente Mulder com o Arquivo X.

Scully tenta provar que todos os casos têm explicações racionais, no entanto, ainda que relute em aceitar, ela acaba não encontrando todas as respostas na ciência. Já Mulder quer acreditar que não estamos sozinhos e que a verdade está lá fora. E ele não é o único a pensar assim, um homem conhecido como Garganta Profunda passa a ser informante de Mulder e lhe afirma que ‘eles’ já estão entre nós há muito tempo.

Ainda que com suas visões diferentes, Mulder e Scully passam a ser parceiros, seguem investigando casos sinistros e fazendo um bom trabalho juntos.

Os dois agentes são chefiados por Walter Skinner (Mitch Pileggi), um ex-marinheiro que se preocupa em manter seus agentes atuando dentro de um padrão de investigações. Skinner também tem seus segredos e por algum tempo é alvo da desconfiança de Mulder, da mesma maneira que nutre certa descrença sobre as teorias de Mulder até quando pode.

Cada vez mais cumplices, Scully e Mulder se deparam com monstros provenientes de experiências genéticas, pessoas com dons especiais como videntes e telepatas, vírus congelados há muito, muito tempo e outras coisinhas mais.

A cada caso a dupla fica mais perto da verdade, ao mesmo tempo que irrita pessoas poderosas que tentam manter tudo em segredo. Assim, eles encontram um homem conhecido como Canceroso que depois se descobre ser o pai de Mulder. Mas pelo caminho também surgem amigos que acreditam em Mulder e Scully, tais como Os Pistoleiros Solitários.

Quando os russos criam um campo de concentração onde pessoas são usadas como cobaias para a criação de uma vacina contra um vírus alienígena, Mulder é infectado, vacinado e sobrevive.

Scully é abduzida e devolvida com um implante alienígena. Ela retira o implante e passa a sofrer de câncer, tendo que implantar novamente.

Descobre-se sobre uma conspiração governamental que encobria uma invasão alienígena na Terra. Um acordo firmado entre o Sindicato, um grupo que reunia representantes de diversos locais do mundo com os alienígenas cedeu um familiar de cada membro do Sindicato para ser abduzido e passar por testes. Foi através desse acordo que a irmã de Mulder foi levada, já que o pai deles fazia parte do Sindicato. Samantha foi usada em uma experiência de clonagem e morreu.

Entre tudo isso Mulder e Scully se apaixonam. Mulder é abduzido e Scully descobre estar grávida.

O agente John Doggett (Robert Patrick) é designado para encontrar Mulder. Extremante cético, John não consegue acreditar nas situações bizarras que se mete depois de integrar a equipe de Scully e Mulder.

Mulder é expulso do FBI. E a nova integrante da equipe, a agente Monica Reyes (Annabeth Gish) ajuda Scully a ter seu bebê, num parto realizado diante de extraterrestres. William, o filho de Scully e Mulder é uma criança especial.

Reyes e Doggett descobrem um programa sobre supersoldados, enquanto Mulder se mantem escondido e Scully tenta proteger seu filho.

E, finalmente, Mulder encontra a verdade.

… e então…

Arquivo X estreou na TV americana em 10 de setembro de 1993. Depois de nove temporadas, a produção da Fox exibiu o último episódio no dia 19 de maio de 2002.

Entre a quinta e a sexta temporada, em 1998, o seriado foi para as telonas com o filme Arquivo X: O filme (The X-files:Fight the future). Seis anos após o fim da série, os saudosos fãs de Mulder e Scully puderam reencontrá-los no cinema com o filme Arquivo X: Eu quero Acreditar (The X-files: I want to believe), de 2008.

O seriado de Chris Carter conquistou fãs e a crítica, se tornou um clássico e inspirou o surgimento de outras tantas séries. No período em que esteve no ar Arquivo X teve diversas nomeações a importantes prêmios e entre os quais ganhou estão 5 Globos de Ouro.

A série era complexa com sua mitologia, alienígenas, experiências genéticas; some-se a isso uma base de acontecimentos históricos e conclusões que levavam a conspirações governamentais. Arquivo X questionava se o que sabemos é a verdade ou aquilo que querem que pensemos ser a verdade; o que eles sabem e escondem de nós?

Entre os motivos que fizeram com que me rendesse a Arquivo X, sem dúvida, estão roteiro inteligente, humor característico, mistério embalado por uma trilha sonora original e incrível química entre o casal de protagonistas.

No Brasil, o seriado foi exibido em TV aberta pela Rede Record, e pelo canal fechado Fox. Atualmente, é possível acompanhar a reprise do seriado pelo canal pago TCM, das 11h às 13h, aos sábados e domingos.

O seriado teve todas as suas temporadas disponibilizadas em DVDs, pela Fox Film. A coleção completa contém 53 discos. O Netflix também é uma opção para quem deseja rever os nove anos da consagrada série.

Na Comic Con 2013 aconteceu um painel em homenagem aos 20 anos de Arquivo X. O evento contou com a participação dos atores David Duchovny e Gillian Anderson, do criador Chris Carter e dos roteiristas e produtores da série Glen e Darin Morgan, David Amann, James Wong, John Shaban, Howard Gordon e Vince Gilligan.

Em San Diego, os antigos membros de Arquivo X falaram sobre cenas marcantes, sobre os melhores vilões e até sobre a HQ inspirada no seriado. E para a alegria dos eXcers, como são conhecidos os fãs de Arquivo X , há esperanças para um terceiro filme. Isso porque, Gillian disse que não voltaria para uma temporada regular da série, mas “um filme seria ótimo”.  Já Carter enfatizou que fazer um novo filme seria algo muito trabalhoso e ao mesmo tempo emocionante, e que a presença de tantas pessoas na Comic-Con o havia animado. Na mesma linha Duchovny disse acreditar que Arquivo X era um seriado muito flexível capaz de unir ideias e sempre achou que eles poderiam voltar. “Poderíamos fazê-lo para sempre”, finalizou o ator.

Diante disso, só há algo a dizer: Eu quero

 

…acreditar!

Muitas respostas e a esperança de um futuro marcam o painel de ‘The X-Files’ na Comic-Con

Data/Hora 18/07/2013, 22:58. Autor
Categorias Comic Con, Notícias


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Os astros de The X-Files – David Duchovny e Gillian Anderson – estiveram presentes na Comic-Con deste ano para celebrar o aniversário de 20 anos de estréia do seriado. Juntaram-se a eles o criador da série, Chris Carter, além de vários roteiristas e produtores do show, como David Amann, Vince Gilligan (Breaking Bad), Howard Gordon (Homeland), Darin Morgan, Glen Morgan, John Shiban (Hell on Whells) e Jim Wong.

A entrada dos atores foi em grande estilo. Logo após a exibição da abertura original da série, uma loiríssima Anderson e um grisalho Duchovny apareceram, lanternas em punho, contrapondo-se às trevas que invadiram o local. A conversa correu solta, a partir daí, e focou no relacionamento entre Mulder e Scully e no futuro da história.

Chris Carter, o criador do show, satisfez a curiosidade dos fãs. Ele começou contando à plateia que o seriado não foi aceito pela Fox na primeira oferta realizada, e após acrescentar e melhorar alguns efeitos visuais, o show acabou sendo encomendado pela emissora. Questionado sobre o porquê de ter trazido um lado religioso para um personagem em um show de ficção científica, Carter afirmou ser algo natural para ele. Segundo o criador da série, se Scully fosse apenas cientificidade, ela seria unidimensional, o que não a tornaria tão interessante. Carter ainda respondeu sobre o equilíbrio entre os “monstros da semana” e a mitologia que permeou a série, afirmando que nós mostramos que era possível ter um arco central para a história, pelo qual as pessoas voltariam semana após semana“, já que a qualquer momento um episódio importante para a mitologia da história poderia ser exibido.

O criador da série, juntamente com seus os roteiristas, também falou sobre a experiência de ter participado de The X-Files. Howard fez questão de frisar que todos os membros da equipe dividiam conhecimento uns com os outros, e Gilligan – que foi indicado ao Emmy, hoje, por Breaking Bad – salientou que o seriado criado por ele não teria existido se não fosse sua experiência com The X-Files. Inclusive, Vince também afirmou que a escalação de Bryan Cranston – também nominado ao Emmy de melhor ator dramático – foi bastante influenciada por sua aparição na 6ª temporada de The X-Files.

Os roteiristas também responderam diversas questões formuladas pelos fãs. Quando questionados sobre a morte dos Pistoleiros Solitários – muito queridos tanto pela equipe do seriado como pelos fãs -, eles pontuaram que a equipe divergiu sobre a questão, mas que era necessário dar um encerramento à história daqueles personagens, especialmente após seu spin-off não ter sido renovado.

Já sobre o casal, várias respostas fofas. Questionado sobre quando Mulder e Scully se apaixonaram, Carter respondeu eu acho que foi quando ela entrou pela primeira vez em seu escritório, se referindo ao piloto do seriado. David respondeu, por sua vez, que um dos seus momentos preferidos do casal é a cena de dança do episódio Post-Modern Prometheus.

O painel também contou com diversos momentos engraçados. O filho de John Shiban, que interpretou o filho de Mulder e Scully enquanto bebê, foi chamado para o palco para dar um olá para a platéia, e Anderson brincou dizendo “este é nosso filho”. E quando questionados sobre o que fariam Mulder e Scully se saissem para um encontro, Gillian arrancou risadas da platéia respondendo prontamente que eles fariam sexo. Após as risadas cessarem, David pontuou que talvez eles saíssem para jantar.

E os vilões favoritos da equipe de The X-Files? Carter elegeu os irmãos Peacock. Para Glen, o mais assustador vilão foi Eugene Tooms, que quase foi o escolhido de Gillian (ela acabou optando pelo Caçador de Alienígenas). Já Jim citou o clássico Canceroso. Para Amann, foi “o cara em Paper Hearts“. E Howard ainda completou que Krycek deveria ser apenas um “tapa-furo” durante a gravidez de Gillian, mas seu papel acabou tendo muita importância dentro da história.

David e Gillian também responderam a diversas perguntas. Gillian brincou com os fãs dizendo que descobriu tardiamente o quão legal Mulder era, e que desejava ter percebido isso antes.  Sobre sua personagem, Anderson disse que ela tem um impacto enorme sobre as pessoas, especialmente sobre as mulheres. Para Gillian, isso se deve à aspectos da personalidade de Scully, bem como à sua força e seus ideais, além de sua decência. Nesse ponto, Carter confessou que Scully é sua fantasia de mulher, já que ela reune várias características que ele gosta em uma mulher.

Quando as perguntas foram sobre o futuro do seriado, Gillian apressou-se em responder que a série não trilharia o mesmo caminho de 24 Horas – voltando para uma série limitada -, mas salientou que fazer mais um filme “seria ótimo”. Chris ainda falou que ver todas aquelas pessoas reunidas na Comic-Con por causa da série o animou a fazer um novo filme. David finalizou dizendo que The X-Files ” traz qualquer possibilidade. O show é muito flexível e pode abranger qualquer ideia. Poderíamos fazê-lo para sempre“.

Para os fãs que querem dar sequência às aventuras de The X-Files de imediato, há a possibilidade de ler os quadrinhos que representam a 10ª temporada da série. Apesar de ter uma mitologia diversa da central do seriado, vários personagens do show, como Skinner, são retratados na obra. E ela tem a benção de Carter.

Depois de hoje, as esperanças dos fãs se renovaram. Eles podem seguir querendo acreditar.

Com informações do Screenfad e do TvLine.

Comic-Con 2013: confira a programação dos dias 17 e 18 de julho

Data/Hora 05/07/2013, 08:11. Autor
Categorias Comic Con, Notícias


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Fãs de séries, histórias em quadrinhos, cinema e games: Preparem-se! A clássica Comic-Con será realizada do dia 18 ao dia 21 de julho em San Diego, California. Apesar de a organização divulgar aos poucos quais os painéis e artistas que marcarão presença, o TeleSéries trouxe a programação confirmada para os fãs das séries de TV. Confira abaixo o cronograma:

17 de julho:

A CW vai exibir os episódios pilotos de The 100, The Originals e de The Tomorrow People. Já a Fox vai exibir a série Almost Human, de J.J. Abrams e estrelada por Karl Uban. A USA vai exibir Psych: The Musical, episódio de duas horas que vai ao ar durante a oitava temporada de Psych.

18 de julho:

– Exibição do piloto da série sobre piratas chamada Black Sails. A série é produzida por Michael Bay e conta com o elenco formado por Zach McGowan, Jessica Parker Kennedy, Mark Ryan e Hakeem Kae-Kazim. Os criadores da série, Jonathan Steinberg e Robert Levine, vão estar lá para apresentar o primeiro episódio do seriado.

– Exibição de Intelligence, da CBS, que é estrelada por Josh Holloway (Lost). Também haverá um debate sobre o piloto da série entre o elenco, os produtores e o público.

– Discussão sobre Teenage Mutant Ninja Turtles com o co-criador Kevin Eastman. A conversa também conta com a participação do editor Bobby Curnow e do roteirista Tom Waltz para trazer mais informações de maneira criativa e divertida para o público.

– Painel do aniversário de 35 anos de Battlestar Galactica. O painel terá a participação de Richard Hatch (Tom Zarek), do diretor Michael Nankin (Defiance), do produtor/roteirista Michael Angeli (Batterstar Galactica), do produtor/roteirista Kevin Murphy (Defiance, Battlestar) dentre outros para discutir e celebrar os 35 anos de história das três séries de Battlestar Galactica.

– Discussão sobre o futuro da série e da produção de Vikings da History. Participam da conversa: os criadores, Michael Hisrt e Dirk Hoogstra, além de Travis Fimmel, Katheryn Winnick, Clive Standen, Gustaf Skarsgard, George Blagden e Jessalyn Gilsig.

– Painel de Star-Crossed da CW apresenta a série sobre o romance épico entre uma humana e um alienígena.

– Kristin Kreuk e Jay Ryan se juntam aos produtores da série para falar sobre a próxima temporada de Beauty and the BeastAlém da conversa, o elenco e os produtores prometem uma surpresa para o público.

– Painel de Annoying Orange terá vídeo de bastidores, número de musical ao vivo e episódio inédito. Estarão presentes: o criador e dubladro Dane Boedigheimer, o co-criador e diretor Tom Sheppart, bem como o elenco, que é formado por Toby Turner, Tom Kenny, Gary Binkow e Rob Paulsen. Conrad Montgomery, executido do Cartoon Network, também confirmou presença.

– Os produtores Kevin Shinick e Mark Marek vão apresentar o painel de MAD, série animada que é baseada na revista de humor.

– A websérie Ghost Ghirls será apresentada pelo produtor Jack Black. A série conta com a participação de Amanda Lund, Maria Blasucci, Jeremy Konner e Erin McPherson.

– Painel de Psych será moderado por Cary Elwes e também terá como participantes: James Roday, Dulé Hill, Corbin Bernsen, Maggie Lawson, Timothy Omundson e Kirsten Nelson. O criador e produtor-executivo da série, Steve Franks, também marcará presença no painel.

– O painel de Brave New Warriors conta com Matt Smith (Doctor Who), Kit Harington (Game of Thrones), Steven Yeun (The Walking Dead), David Giuntoli (Grimm) e Tyler Posey (Teen Wolf) para falar sobre a nova geração de guerreiros na TV.

– Painel de Workaholics promete trazer novidades e dicas sobre a próxima temporada da série, além de surpresas especiais para o público, com a participação dos co-criadores, roteiristas e produtores executivos.

– Os criadores de SherlockSteven Moffat e Mark Gatiss, vão se juntar ao produtor, Sue Vertue, para discutir as próximas aventuras de Holmes (Benedict Cumberbatch) e de seu fiel assistente Dr. John Watson (Martin Freeman).

– The BlacklistJames Spader, Megan Boone, Diego Klattenholf e os produtores-executivos, John Bokenkamp, John Eisendrath e John Fox, apresentam a nova série.

– Especial de 20 anos de Arquivo XGillian Anderson e David Duchovny vão se juntar ao criador da série, Chris Carterm, David Amann, Vince Gilligan, Howard Gordon, Darin Morgan, Glen Morgan, Jorh Shiban e Jim Wong, para debater o legado da franquia. Além deste, a Fox terá outro painel chamado Muder Police.

Teen WolfTyler Posey, Dylan O’Brien, Tyler Hoechlin, Crystal Reed, Holland Roden, Daniel Sharman, Max Carver, Charlie Carver e o produtor-executivo, Jeff Davis, apresentam um material inédito sobre a terceira temporada da série.

– HannibalO painel da série, que tem o nome de Feed Your Fear (Alimente Seu Medo) vai contar com a presença do produtor-executivo Bryan Fullher, do diretor David Slade e do ator Hugh Dancy (Will Graham). A discussão será feita sobre os bastidores da primeira temporada e do futuro de Hannibal na TV.

– O painel de Archer contará com Adam Reed, criador da série, e Matt Thompson, produtor-executivo. Haverá a exibição de um episódio, bem como a discussão sobre o processo de criação da animação. O dubladores da série também estarão presentes.

– Wilfred terá sua história contata por Jason Gann, Fiona Gublemann e Dorian Brown com a participação de Eli Jorné, Reed Agnew e o produtor-executivo David Zuckerman.

– Por fim, Dexter terá seu painel baseado na última temporada da série. Estarão presentes: Michael C. Hall, Jennifer Carpenter, David Zayas, James Remar e Yvonne Strahovski. Além do elenco, também participarão os produtores-executivos da série.

Com informações do Deadline.

Comic Con 2013: David Duchovny confirma presença no painel de ‘Arquivo X’

Data/Hora 03/07/2013, 16:01. Autor
Categorias Comic Con, Notícias


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David Duchovny vai participar da homenagem à Arquivo X na Comic Con deste ano. O seriado completa 20 anos em 2013 e ganhou um painel especial da Fox na convenção de San Diego. Chris Carter, criador da série, e Gillian Anderson, que interpretou a agente Dana Scully, já tinham confirmado presença, mas ainda havia um suspense sobre a confirmação da ida do ator que fez o papel do protagonista Fox Mulder.

Agora, Duchvony junta-se aos produtores David Amann, Vince Gilligan, Howard Gordon, Darin Morgan, Glen Morgan, John Shiban e Jim Wong, e claro, o seu par romântico na série, Gillian Anderson (Hannibal), além de Carter. O painel acontece na quinta-feira, dia 18 de julho, e será uma homenagem aos fãs e ao seriado.

David Duchovny, 52 anos, atualmente vive o escritor Hank Moody no seriado Californication do canal Showtime, e já deu sinais de que gostaria de reviver o personagem famoso dos anos de 1990. Sua última atuação como o agente Mulder do FBI foi em 2008, no filme Arquivo X – Eu Quero Acreditar.

Arquivo X estreou em setembro de 1993 e terminou em maio de 2002, após nove temporadas. A série criou um universo único de conspirações envolvendo teorias sobre a existência de extraterrestres na Terra, a participação deles nos governos, manipulação genética, entre outras coisas do tipo. Além do painel especial de Arquivo X, a Comic Con 2013 vai receber o elenco e criadores de séries como The Vampire DiariesThe Big Bang TheoryNikitaSupernaturalHow I Met Your Mother, Bones, Sons of Anarchy, Sleepy Hollow, Once Upon a Time, Agents of S.H.I.E.L.D, Teen Wolf, The Walking Dead, Game of Thrones, Falling Skies e mais.

A Comic-Con 2013 começa na quarta-feira, dia 16 de julho, com a exibição dos pilotos das novas séries The 100,The Tomorrow People, The Originals e Almost Human.

Com informações do TVLine.

Sem letra, mas com muita melodia, temas instrumentais encantam as séries de TV

Data/Hora 02/07/2013, 21:52. Autor
Categorias Sintonia


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Uma vez ou outra, uma melodia entra para a sua vida. Não importa o local, a ocasião, se ela começa a tocar, é igual teletransporte. Te leva direto para dentro da TV. Os temas musicais dos seriados são assim, de tanto que tocam, acabam fazendo parte da nossa história.

Quem não reconhece em algum momento da vida o tema de Friends, I’ll Be There For You do The Rembrandts? Músicas como esta grudam na cabeça para sempre. Mas um dia, me peguei cantarolando uma melodia esquisita de um seriado que marcou a minha infância. Tan na na na Tan na na na, o compasso ajudava, mas não era o suficiente para que a pessoa ao meu lado a reconhecesse. “Não lembra? É daquela série de suspense. Aquela em preto e branco!”, eu disse, sem sucesso.

Tentei buscar no Google aquele tema tão marcante, mas como escrever palavras chaves se o tema não tinha letra? Insisti mais uma vez. “Tan na na na na Tan na na na fooooon Tan ranaaaannn! Super assustador”, tentei mais uma vez. Acho que deve ter sido coisa de conexão, química ou algum fenômeno paranormal, pois meu amigo me olhou assustado e disse, em cheio: “Twilight Zone”! E era isso mesmo.

O tema musical de Twilight Zone, visto precocemente na TV Cultura, nos idos de 1990, me assustou por anos. Hoje reconheço a grandiosidade daquelas notinhas embaralhadas. Casava perfeitamente com a confusão de ideias brilhantes que ilustravam cada episódio da série.

O primeiro tema instrumental que me cativou na verdade seguia a mesma temática de suspense de Twilight Zone, as notas de piano de Mark Snow para a aberta de Arquivo X era tão misteriosa e assustadora quanto a série. Era algo quase mecânico demais para ser melódico, mesmo assim, cativante. Mark Snow se tornou um dos meus compositores preferidos de séries, principalmente em Smallville.

Ainda nos anos 1990, descobri outra paixão. Outra série. Outro tema instrumental. Na orquestra que entoava as notas da abertura de Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman, tocava também quase todo o meu futuro como telespectadora de série. O tema não era assim tão grandioso para a história do Super-Homem, nada comparado aos acordes do John Williams, responsável pelos temas do Homem de Aço na Era do Christopher Reeves, mesmo assim, ainda é inesquecível.

Hoje em dia, muitas aberturas adotam os temas instrumentais como opção para ilustrar o que a série tem de melhor. Seja o tom épico da melodia de Game of Thrones, o violino desordenado de Dexter, o banjo alegre de Hart of Dixie, a orquestra grandiosa de Beauty and The Beast ou o piano com cara de caixinha de música apresentado em Once Upon a Time – aliás, o meu preferido entre as novidades.

Nos últimos três anos, um desses temas sem letra fez parte do meu dia-a-dia. A composição do J.J. Abrams para Fringe foi meu toque de celular até o ano passado, depois substitui pela acid trip composta pela Crystal Method e que faz parte da abertura de Bones. Série que agora passou a ter o tema tocado pela banda original. Apesar da abertura de Bones não ser nada parecido com algo que eu escutaria normalmente, quase me animei para assistir ao show da banda aqui no Brasil. Mas pensei que isso seria um pouco demais, até para mim.

Mas fã é fã, sabe como é, loucuras a parte, só a gente entende o gostinho de vitória e cumplicidade inexistente quando depois de muitas tentativas, conseguimos tirar o som daquele tema que a gente conhece e tanto gosta. Confesso que foi assim com as aberturas de Buffy e Angel. Toco – mesmo que desajeitadamente – piano e violão. Quando aparece a oportunidade, pego o instrumento como se fosse uma especialista, dou um sorriso faceiro e desafio: adivinha de que série é essa música? E aí lá vai, uma execução quase perfeita, porque os deuses dos seriados merecem isso. No final, espero a resposta. Mais um sorriso. As duas séries tem temas marcantes, e não é assim tão fácil de tocar – já aviso. Mas sempre fica bonito. Um sonho? Tocar a música tema de Everwood. Outro sonho? Que algum canal ressuscite a série! (Cancelem Revenge, não estou ligando, usurpem o Gregory Smith de Rookie Blue, também não ligo).

Mas sonhos a parte, outras três aberturas com temas instrumentais que me chamam atenção, pela execução do tema e pela abertura em si, que com a trilha, faz toda a diferença, são as de Curb Your Enthusiasm, Desperate Housewives e Six Feet Under. Acho que se essas séries tivessem temas “cantados” não seriam assim tão encantadoras. O jeitinho alegre e melancólico de Curb, a fantasia de Hysteria em Desperate e a fanfarra fúnebre de Six são a prova de que os produtores de seriados deveriam seriamente considerar em por um pouco mais de melodia em suas histórias!

Confira a playlist indicada para quem curte uma boa trilha instrumental.

Clique na Playlist

‘Arquivo X’ celebra 20 anos com painel na Comic Con 2013

Data/Hora 02/07/2013, 13:53. Autor
Categorias Notícias


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A verdade está lá fora, e também na Comic Con deste anos. Os fãs de Arquivo X poderão comemorar 20 anos da série com um painel especial na convenção, que reúne todos os anos em San Diego, nos Estados Unidos, milhares de aficionados por televisão, HQs, ficção científica entre outras coisas do universo nerd.

A famosa série dos anos 1990, que levou ao estrelato David Duchvony e Gillian Anderson, nos papeis dos agentes Fox Mulder e Dana Scully, retorna aos holofotes para celebrar duas décadas de existência. O público poderá conferir na quinta-feira, dia 18 de julho, um painel com o criador do seriado Chris Carter, os produtores David Amann, Vince Gilligan, Howard Gordon, Darin Morgan, Glen Morgan, John Shiban e Jim Wong, e claro, a protagonista da série, Gillian Anderson (Hannibal).

Apesar do nome do ator David Duchovny, o Hank de Californication, está no pôster da convenção, a participação dele ainda não está confirmado. Mas a expectativa é de que o casal icônico das séries de ficção esteja junto no dia 18.

Arquivo X estreou em setembro de 1993 e terminou em maio de 2002, após nove temporadas. A série criou um universo único de conspirações envolvendo teorias sobre a existência de extraterrestres na Terra, a participação deles nos governos, manipulação genética, entre outras coisas do tipo. O seriado ganhou duas versões para o cinema, uma em 1998 (Arquivo X – O Filme) e uma produção dez anos depois do primeiro filme (Arquivo X – Eu quero Acreditar), em 2008.

Além do painel especial de Arquivo X, a Comic Con 2013 vai receber o elenco e criadores de séries como The Vampire Diaries, The Big Bang Theory, Nikita, Supernatural, How I Met Your Mother, Bones, Sons of Anarchy, Sleepy Hollow, Once Upon a Time, Agents of S.H.I.E.L.D, Teen Wolf, The Walking Dead, Game of Thrones, Falling Skies e mais.

A Comic-Con 2013 começa na quarta-feira, dia 16 de julho, com a exibição dos pilotos das novas séries The 100, The Tomorrow People, The Originals e Almost Human.

Com informações do EOnline, Geek Syndicate e SDCC Unoffical Blog

Sarah Jane Morris entra para o elenco de ‘Occult’, novo drama do A&E

Data/Hora 13/06/2013, 13:13. Autor
Categorias Notícias


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Depois da confirmação de Agnes Bruckner (Covert Affairs) como a protagonista da nova série da A&E, Occult, agora é a vez de Sarah Jane Morris (NCIS) juntar-se ao elenco em um papel que não demandará de muitos esforços… Ou será que vai?

NOTÍCIAS | Agnes Bruckner será a protagonista de nova série da A&E

Neste projeto escrito por James Wong, que possui em seu vasto currículo passagens pelo cultuado Arquivo X e pelas duas temporadas de American Horror Story, Morris irá interpretar Rebekah, esposa desaparecida do agente do FBI Dolan (Josh Lucas).

Dolan retornanará o ao trabalho depois da licença pela investigação sobre o paradeiro de sua esposa e formará dupla com uma jovem que tem a vida pessoal bastante complicada, a agente Noa Blair (Lynn Collins). Juntos, eles irão trabalhar na recém-formada força  tarefa para resolver crimes ocultos.

Também a bordo para o piloto estão: Daniel Henney (Hawaii Five-0) como o agente especial encarregado dessa nova divisão e Brennan Brown (Person of Interest) como Diretor Adjunto do escritório de campo do FBI em New Orleans.

Não há informações sobre quando o piloto irá ao ar.

Com informações TVLine.

[DIA DAS MÃES] – Filhos de peixe, peixinhos somos

Data/Hora 12/05/2013, 15:50. Autor
Categorias Especiais


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Hoje é dia delas. Daquelas que nos trouxeram ao mundo, vigiaram tantas noites de sono – e perderam o delas tantas outras vezes -, mandaram levar casaco e guarda-chuva, disseram que quando casar sara. Daquelas que nos ensinaram valores morais, nos transmitiram hábitos e gostos.

É inegável que o ditado “filho de peixe, peixinho é” tem uma boa dose de verdade. Afinal das contas, herdamos muitas coisas dos nossos pais além do DNA. E pensando em como homenagear as mães seriadoras – e as que nem sabem quem seria Dr. House também – percebemos que nosso gosto por seriados veio de berço. Filhos de peixe, peixinho somos.

Cinco mamães toparam fazer textinhos muito especiais para nossa equipe. Nossas mães contam sobre a história delas com seriados, e o resultado é uma deliciosa mistura de gostos.

A equipe TeleSéries deseja um Feliz Dia das mães para todas as mamães, regado de muito amor, carinho, união e seriados.

Mistérios, gente bonita e boas risadas: é disso que a Dona Fátima gosta!

Costumo ver séries com meu marido, depois do trabalho, elas são minha hora de descanso. Atualmente, House é a minha preferida. Os momentos em que o Dr. House tenta descobrir as doenças dos pacientes me prendem, me intrigam e gosto porque, na grande maioria das vezes, ele consegue salvar as pessoas. Sem contar que ele é muito engraçado! Adoro a franquia CSI, os mistérios que tenho que descobrir junto com a série. Também comecei a assistir Revenge, depois do Fantástico, só tem gente bonita, né? Recentemente, ainda vi várias temporadas de Smallville, mas era mais para passar o tempo. Dos seriados antigos, eu assistia Zorro, no horário de almoço, antes de ir para a aula. Corria ver o Zorro! Os Três Patetas, logicamente, eu amava pelas palhaçadas deles. Acredito que hoje seria quase impossível essa nova geração dar risada daquilo, era muito inocente. (Fátima – Mãe da Gaby Pagano)

Dona Mônica não gosta muito de escrever. Mas de ver séries e de apreciar um certo vampiro…

A paixão por séries foi só mais uma coisa que eu herdei da minha mãe. Nós duas assistimos gêneros diferentes, mas eu lembro que quando eu apareci em casa com a minha primeira temporada inteira de séries para assistir sozinha, ela não só me apoiou como começou a assistir e terminou antes de mim. A série em questão? The Vampire Diaries. Nós duas dividimos o amor incondicional por Damon Salvatore e como toda mãe, o sonho dela é que um dia eu ache um Ian Somerhalder para mim. Mães. Além dele, nós duas também suspiramos por Oliver Queen em Arrow. The OC e Revenge também são coisa de nós duas. A dona Mônica também é viciada no detetive Morgan, de Criminal Minds, série que por sinal ela já assistiu toda, assim como Grey’s Anatomy, Prison Break e Body of Proof. Outra paixão da minha mãe é a franquia CSI, ela também assistiu a todos os episódios – de todas as séries. Ter uma mãe tão seriaholic como você é muito legal. A coisa só fica estranha quando ela assiste aos episódios antes e me conta spoiler… Mas isso é natural, Tal Mãe, Tal Filha. Ou Gilmore Girls, como preferir. O que me lembra que ela também assistiu Everwood, Buffy, Kyle XY e The X Files… (Mônica – Mãe da Ariel)

Dona Ceiça é Monkzete, e com muito orgulho!

Eu sempre fui apaixonada por histórias de detetives à moda antiga, sem sangue explodindo na tela e carros em alta velocidade. É por isso que amo Adrian Monk, um detetive da cidade de São Francisco. Ele é como um Sherlock moderno, excêntrico e engraçado, como um personagem saído de um conto inglês de Conan Doyle ou de Agatha Christie.  Seus métodos são nada convencionais, ele usa apenas a sua inteligência para resolver os casos, e não é do tipo super-herói. Na verdade, seria possível encontrar um Monk por aí. O personagem tem seus defeitos, é um compulsivo-obssessivo, solteirão convicto apaixonado pela ex-esposa que morreu.  Apesar disso, é muito engraçado, charmoso e atrapalhado, fazendo com que seja delicioso assistir aos episódios da série. Simplesmente adoro! Me lembro de quando eu era adolescente e ficava ansiosa pelos capítulos novos de Jeannie é um Gênio e A Feiticeira. É assim que me sinto vendo Monk, pura nostalgia. Uma leveza de espírito. (Maria da Conceição – Mãe da Maria Clara)

O Orangotag manda avisar: a Dona Toshiko vê muitas séries e provavelmente não dorme

A primeira série de que me lembro é National Kid, tinha uns 12 anos na época e como nem todo mundo tinha televisão lá no interior as crianças se reuniam na casa de um vizinho para ver o herói combater os temidos Incas Venusianos. Já na minha adolescência, quando tínhamos um aparelho em casa, era briga toda semana com meu irmão mais velho, que ora queria ver Rota 66 (Route 66) ora Combate! (Combat!) enquanto eu queria assistir ao Dr. Kildare com Richard Chamberlain. Outras séries que adorava eram Bonanza, da qual era tão fã que cheguei até a escrever uma carta para a  NBC na época, usando o inglês que aprendi no colégio, e recebi como resposta uma foto dos atores! Ah, e também gostava de Ben Casey, outra série médica. Mais tarde, quando já tinha meus filhos, assistia com eles às reprises de O Túnel do Tempo (The Time Tunnel), Daniel Boone, A Feiticeira, Jeannie É Um Gênio e Jornada nas Estrelas. Na década de 80 meu filho era vidrado em CHiP’s, com a dupla de patrulheiros rodoviários, Esquadrão Classe A e em Super-Máquina, com aquele carrão pret,o enquanto minha filha adorava Os Gatões e Anjos da Lei. Víamos também Profissão: Perigo com aquele moço que fazia milagres com qualquer bugiganga que encontrasse pela frente. Em casa as séries sempre fizeram parte da programação ao longo dos anos, com meus filhos grudados na tela da TV toda semana para assistir a Anos Incríveis, que retratou muito bem o final dos anos 60, uma época que conheci muito bem. Lembro de ter acompanhado alguns episódios de Ally McBeal , O Desafio e Nova York Contra o Crime quando começamos a assistir à TV paga, mas não gostava muito de Arquivo X, pois achava assustador.  E destas mais recentes acabei gostando bastante do mal humorado Dr. House e assisto a algumas séries policiais de vez em quando com meu marido, entre elas Criminal Minds. (Toshiko – Mãe da Patricia)

Receitinhas top, investigação e vingança compõe o menu da Dona Rose

As primeiras séries que eu me lembro de ter assistido foram A Feiticeira e Jeannie é um Gênio, na qual eu gostava muito quando ela conseguia sair de dentro da garrafinha. Posteriormente assisti Túnel do Tempo e Planeta dos Macacos.
Atualmente, as séries que eu mais assisto são House, já que ele mesmo que tenha um humor sarcástico ele geralmente está certo. Gosto também muito de CSI e Top Chef. Mas, minha série preferida é Revenge. Assisto na Sony, porque não gosto da dublagem da Globo, já que entre outras coisas a voz da Emily fica muito infantil. Como Revenge passa na quarta, que é dia de futebol eu e meu marido dividimos as televisões da casa: ele fica com a do quarto e eu com a da sala. O que eu mais gosto de assistir seriados é que aprendo muitas coisas, de receitas no Top Chef à dicas de saúde no House. (Rose Mary – Mãe da Gabriela e da Mariela)

‘Arquivo X’: veja as primeiras imagens da atriz Gillian Anderson em ‘Hannibal’

Data/Hora 17/04/2013, 16:00. Autor
Categorias Notícias


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Para os fãs de Arquivo X (X Files), a entrada da atriz Gillian Anderson na série Hannibal, que estreou no início do mês na NBC americana, é um dos acontecimentos mais aguardados no seriado sobre o assassino canibal.

Na história, Anderson vai interpretar a psiquiatra do Dr. Hannibal Lecter (papel do ator dinamarquês Mads Mikkelsen) – sem saber quem seu paciente é de verdade. “Há uma química estranha acontecendo ali. E alguma coisa aconteceu entre eles no passado, que descobriremos mais tarde. Não estamos lidando com isso agora, mas, definitivamente, existe algo ali”, revelou Mikkelsen sobre a personagem.

Anderson deve aparecer somente no sétimo episódio da atração. Os fãs da moça, no entanto, não precisam se desesperar. Duas fotos da atriz na série foram divulgadas e, a julgar pela beleza das imagens, a espera vai valer a pena.

Hannibal é exibida nas noites de quinta-feira, na NBC dos Estados Unidos. No Brasil, a série é  transmitida pela AXN, toda terça, às 22h.

Com informações do SpoilerTV.

Os beijos mais esperados da TV

Data/Hora 13/04/2013, 11:07. Autor
Categorias Especiais


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E já dizia Vinícius de Moraes, “Um só minuto de beijo e, no entanto, quantos segundos de espanto!”. No rosto, na testa, nas mãos e principalmente na boca. O beijo é sempre um gesto de carinho. É universal.

Ninguém sabe explicar onde isso tudo começou, existem várias lendas e teorias, diz-se, por exemplo, na região da Suméria, antiga Mesopotâmia, era comum as pessoas enviarem beijos aos deuses. Gregos e romanos também mantinham a pratica de beijar guerreiros que voltavam de batalhas, como uma espécie de reconhecimento pela luta. Os imperadores romanos permitiam-se ser beijados na boca pelos nobres mais influentes. Os romanos, por exemplo, tinham três categorias de beijo: O osculum era um beijo na bochecha, o basium era um beijo nos lábios e o savolium era um beijo profundo (seja lá o que eles queriam dizer com profundo).

Mas o importante é que um beijo na boca é sempre bom, e não há como negar que fica melhor ainda quando é pensando, repensado, planejado e realizado. É como se aqueles segundos eternos onde as testas vão de encontrando e a respiração do outro ofegante durasse para sempre.

E se com a gente mesmo já é assim, imagine com os personagens das nossas séries preferidas. A espera é três vezes pior, o momento e a tensão se tornam cada vez mais longos e quando acontece, ficamos tão sem ar e tão apaixonados quanto os protagonistas do beijo.

E é por isso, que nesse dia 13 de abril, dia mundial do beijo o TeleSéries montou um especial com os beijos mais aguardados e molhados (suspiros) de todos os tempos.

Série: Arquivo X (The X-Files)
Episódio: Millennium (7×04)
Shipper: Mully (Mulder e Scully)

O episódio foi anunciado como o tão esperado crossover entre as duas séries de Chris Carter e prometia dar um final à série de Frank Black, Millennium, que, ironicamente, terminara antes da virada do milênio e deixara em aberto o destino do ex-agente do FBI e sua filha Jordan. Mas a história toda acabou esquecida ou, melhor, ofuscada pela cena dos minutos finais, em que Mulder e Scully estão na sala de espera da emergência do hospital e assistem à contagem regressiva para a virada do milênio (que segundo Scully não era milênio coisa nenhuma pois matematicamente o ano 2000 ainda fazia parte do século 20, ah, sempre a cientista…). Eles assistem em silêncio à bolinha descendo na Times Square e em meio à comemoração das pessoas pelas ruas sendo exibida na TV Mulder se vira, encara Scully em silêncio e, para alegria dos shippers, finalmente, depois de sete temporadas a beija! Não, não foi aquele beijo arrebatador, mas foi um beijo. Não teve nada atrapalhando (abelhas, alguém?) e não era uma versão do “passado” ou “alucinação” ou seja lá o que tenha sido aquela Scully de quem Mulder roubou o beijo naquele episódio maluco e que mal deu para ver porque estava escuro demais! Sim, shippers de todo o mundo festejaram mas, logo em seguida Mulder quebra o clima com uma de suas piadinhas infames… “O mundo não acabou”. Really? Chris Carter é um troll, simples assim. Para desespero dos shippers só ficou nesse beijo “quase de amigo” mesmo. Já disse que Chris Carter era um troll, não disse?

Série: Smallville
Episódio: Crossfire (9×06)
Shipper: Clois (Clark e Lois)

Quando Smallville começou, Lois Lane era apenas um mito. Quem torcia para que Clark e Lois tivessem algo, era chamado de louco. Afinal, a história era sobre a juventude do Superman, e naquele tempo, a única musa do moço tinha nome e sobrenome. Lana Lang. Demorou quatro anos para que a falante jornalista aparecesse na série. Só aí o shipper do casal pode finamente sonhar com um romance. Mas que nada, Clark parecia amar somente Lana. Demorou mais outros quatro anos, ou seja, na oitava temporada, para que Clark e Lois começassem a pensar em ter algo. Eles estavam se conhecendo melhor. E o Clark se desintoxicando da antiga namorada. Foi apenas no penúltimo ano da série que Clois finamente aconteceu. E por iniciativa DELE. O beijo, foi um belo beijo no estilo “cala a boca”. Um grito de Aleluia ecoou em todo o universo. Finalmente o mito aconteceu! O porquê da demora para o beijo rolar foi uma restrição da DC Comics quanto ao uso da personagem na série. Com as restrições suspensas, rolou até casamento na season finale. Esse beijo entrou para a história de Smallville como o inicio do fim da série, pois naquele momento, Clark virou o Superman.

Série: House
Episódio: Under My Skin (5×23)
Shipper: Huddy (House e Cuddy)

A relação de House e Cuddy desde o princípio foi diferente, cada cena dos personagens nos mostrava o quão forte eram suas personalidades. House sempre teve sua mente brilhante em defesa de seus interesses e conseguia se blindar com isto, fechando-se para relações mais próximas enquanto Cuddy demonstrava sua incrível humanidade para dirigir o hospital, porém, por detrás de tantas brigas e conflitos o que crescia dentro deles era a admiração e a atração de um pelo outro. Depois de anos resolvendo quebra cabeças a mente de House desmorona e o médico se tranca em seu apartamento, sem amigos ele se vê sozinho e é nesta hora que Cuddy está lá para dar o suporte que House necessita, e então com as rusgas diárias deixadas de lado o sentimento verdadeiro dos dois aflora, o orgulho é deixado de lado e eles finalmente sucumbem ao desejo de seus corpos que tanto ansiavam pelo momento.

Série: Castle
Episódio: Always (4×23)
Shipper: Caskett (Castle e Beckett)

Desde o piloto de Castle, quando Castle e Beckett são postos frente a frente, nós já sabíamos que dali ia render algo maravilhoso. Com a passagem das temporadas, a amizade e a aproximação fizeram com que os sentimentos aflorassem, até que finalmente o casal desistiu de lutar contra a maré. Entre brigas, segredos revelados e corações machucados, Beckett surge – encharcada pela chuva – na porta de Castle com o semblante mais profundo que ela poderia ter. E, depois dizer que tudo que ela conseguia pensar era nele, o tão esperado beijo surge. Se pudéssemos definir em uma palavra, com certeza apaixonante seria a escolhida. Num misto de lágrimas, trovões e um piano tocando ferozmente como música de fundo, a gente se juntou aos dois e pode ver todo o amor, toda a verdade, que foi passada na cena. Esse pontapé inicial serviu para que Castle e Beckett entrassem em outro patamar da relação. Muitos outros beijos virão, mas dificilmente tão marcante quanto esse.

Série: New Girl
Episódio: Cooler (2×15)
Shipper: Ness (Nick e Jess)

Casal que é bom apresenta química desde o piloto. E foi assim com Nick e Jess desde o início de New Girl. Os fãs ficaram loucos ao ver que entre os dois poderia acontecer algo. E demorou. Pouco, é verdade, mas uma eternidade para os fãs. A chama que tinha entre os dois foi só esquentando, e como a primeira temporada da série acabou sem acontecer nada, os fãs do casal ficaram meio sem saber o que esperar. Mas nesta segunda e atual temporada, a coisa foi diferente. A coisa foi realmente esquentando, até que no episódio 15, a turma participa de um jogo de desafios, em que Nick e Jess acabam tendo de ser beijar. Para o desapontamento dos shipppers, o beijo não rola de início, por orgulho deles. Mas o que existe entre eles, é mais forte, até que no fim do episódio, eles resolvem ver, como poderia ser o beijo entre eles. E aí deslanchou. Foi um beijão, o primeiro de muitos. A partir daí, os dois amigos estão tendo de lidar com os sentimentos, que só crescem a cada episódio. Como não “shippar” Nick e Jess?

Série: Friends
Episódio: The One With The List (2×08)
Shipper: Roschel (Ross e Rachel)

Mas quando falamos de beijos apaixonados e esperados, é impossível não pensar em Ross e Rachel. Tudo começou quando Ross ainda estava na faculdade, ele era apaixonado por Rachel, que ainda estava no colegial, mas ela, mesquinha e metida, não dava a mínima para o irmão da melhor amiga. O tempo passou, e a vida os juntou de um jeito inevitável. Agora Rachel era mais madura e Ross conseguiu se tornar amigo de sua antiga paixão. O primeiro beijinho dos dois aconteceu na lavanderia, mas passou quase que despercebido, lá na primeira temporada da série. Quando Ross arruma uma namorada durante uma viagem à China, Rachel percebe o quanto gosto de seu amigo, e depois de beber um pouco, acaba confessando que gosta de Ross. O Geller fica muito nervoso com toda a situação e briga com ela no Central Perk, ele diz que sempre foi apaixonado por ela e agora que ele finalmente conseguiu seguir em frente de algum modo ela se declara. Inevitável, assim como a amizade dos dois, foi o beijo que rolou a seguir. Um beijo de tirar o fôlego e de deixar todos os fãs da série de queixo caído e olhos marejados.

Série: Gilmore Girls
Episódio: Raincoats and Recipes (4×22)
Shipper: Java Junkies (Lorelai e Luke)

Não era para os dois serem um casal. Quando o personagem de Luke foi concebido pelo criadores Amy e Daniel Sherman-Palladino, o dono da lanchonete seria…uma mulher. Isso mesmo. Uma mulher, e talvez, melhor amiga da Lorelai. Mas aí que mudaram de ideia, contrataram o Scott Patterson, e foi amor à primeiro vista. Para os roteiristas, porque para os atores, a harmonia demorou muito para acontecer. Tanto é que a estrela do show, Lauren Graham fincou o pé e declarou que Luke não tinha nada a ver com a Lorelai. Coinscidência ou não, o casal demorou para acontecer. Antes disso, os personagens nem ao menos eram próximos. Ele era o cara que a abastecia de café, apenas. Mas o tempo é o senhor da razão, passaram de conhecidos para amigos, para melhores amigos, confidentes, e acidentalmente namorados e noivos. Tudo isso, de maneira lenta e gradual. E até um pouco atrapalhado. A verdade era que Luke e Lor eram realmente diferentes. Ele bebia cerveja, ela champange, literalmente. Mas mesmo assim, eles se admiravam e se respeitavam consideravelmente para se amar, sem ao menos saber. O primeiro beijo deles, de verdade, rolou na season finale da quarta temporada. Luke havia decidido que gostaria de conquistar a garota. Levou apenas uns quatro episódios para ele deixar claro que ela seria dele. Cortejou, levou no baile, convidou para sair. Como Gilmore Girls era uma bela dramédia, não dava para não rir das trapalhadas da Lorelai, ao se dar conta sobre o que estava acontecendo. Mas o beijo foi assim como os dois são. Depois de uma discussão, Luke resolveu calar Lorelai com um beijo. “O que você está fazendo?”, perguntou a Gilmore. “Você quer ficar quieta?”, ordenou Luke. E o mundo dos Java Junkies ficou muito mais feliz.

Série: The West Wing
Episódio: The Cold (7×13)
Shipper: Jonna (Josh e Donna)

Faltando 21 dias para as eleições presidenciais, um acontecimento vira o jogo em prol da candidatura democrata. As novas pesquisas refletem isto e apontam o crescimento da dupla Santos e McGarry. Donna corre para avisar o staff, incluindo o chefe da campanha, Josh. Política é um assunto bem nerd, eu sei, mas pra que está dentro é bem excitante (e The West Wing mostrou isto com perfeição em suas sete temporadas). No meio da comemoração, num momento de pura espontaneidade, Josh beija Donna. Opa, para tudo! JOSH BEIJOU A DONNA! Ao longo de sete anos acompanhamos estes dois zanzando pelos corredores da Casa Branca, trabalhando juntos, trocando diálogos inteligentes, flertando muito – e por um período que duro de lembrar, rompidos, adversários em lados diferentes das prévias do partido democrata. O beijo no episódio The Cold, na última temporada da série marca a reconciliação, encaminha o desfecho para os dois personagens (talvez os mais populares da história da série) e é um presente para todos os fãs que “shipparam” o casal, um dos mais inesquecíveis da história da ficção na TV americana.

Série: Bones
Episódio: The Parts in the Sum of the Whole (5×16)
Shipper: Boneheads (Bones e Booth)

Sabe a primeira vez que Bones e Booth se beijaram? Bom, a primeira vez não foi bem a primeira vez. Nem o primeiro beijo, foi aquele primeiro beijo. Na verdade, apenas na quinta temporada, foi revelado que o casal já tinha se pegado, e houve até a possibilidade de sexo, isso mesmo, SEXO, entre B&B. Nessa daí, Hart Hanson inovou. Por anos, o público torceu para que os dois tivesse ao menos um momento de intimidade, e o tão esperado beijo já havia rolado. Até tentaram acalmar os animos, com um beijinho falso no terceiro ano da série. E vários beijos, no controverso episódio do sonho. Mas beijo de verdade mesmo rolou dois: O tão esperado, e o que ninguém havia visto. Os dois aconteceram no magnanimo episódio 100. A história aconteceu assim: B&B se conheceram antes da série começar. No primeiro caso juntos, já rolou uma baita química, e os dois se encantaram um pelo outro. Mas eles não podiam “ficar”. Regras do FBI, pois eles estavam trabalhando juntos, até ela ser demitida por dar um soco no acusado. Sem impedimentos, a doutora convidou o agente do FBI para ir para cama. Booth não recusou, mas como bom moço que é, resolveu abrir seu coração. “Preciso te contar algo. Acho que isso aqui tem algum futuro”. Encarando um ao outro, o desejo entre os dois era visível. Não estou brincando. Visível. Dava para cortar com uma serra elétrica. Então, eles se beijam. E realmente aquilo ia longe. Por isso, a doutora freio o encontro intimo e adiou isso por quase 8 anos. Mas o segundo beijo, primeiro se considerar que o primeiro primeiro aconteceu antes da série começar, rolou logo após o casal relembrar aquele momento de luxuria momentânea. Booth, mais uma vez, queria dar uma chance para os dois. Mas ela negou novamente. Bom, quem disse que esses primeiros beijos têm sempre um final feliz, não é? Os shippers de B&B tiveram que esperar, e muito, para que o casal desse certo, mas com certeza, os primeiros beijos do casal foram inesquecíveis.

Menção honrosa

Série: Will & Grace
Episódio: Acting Out (2×14)
Shipper: Wack (Will e Jack)

A série Will e Grace quebrou um tabu ao ter em 1998 um homem abertamente gay como protagonista. Porém até o fim da primeira temporada o programa ainda não havia enfrentado a polêmica do beijo entre seus personagens. Alguns beijos entre mulheres, inclusive heterossexuais, foram ao ar antes em outras séries: como Friends, Felicity, LA Law e outras. Mas nunca dois personagens homens abertamente gays e/ou bissexuais haviam se beijado em um programa de TV. Outras séries como Thirtysomething e Melrose Place já haviam tentado, mas diante da rejeição do publico e perca de patrocinadores durante o processo não conseguiram levar a cena ao ar. Até que em fevereiro de 2000 em um episódio Jack aguarda ansiosamente pelo primeiro beijo de dois personagens gays no programa que acompanha na TV. Só que o beijo é cortado da cena, chateado com a situação ele é convencido por Will a ir até o estúdio do canal para protestar. A rede de TV é a mesma da série, NBC, e chegando lá os dois não são levados a sério. Decepcionados voltam para casa e no caminho veem que estão filmando na rua o programa de TV ao vivo quando conseguem que a câmera os filme Will beija Jack de surpresa, fazendo com que esse seja o primeiro beijo gay entre dois homens da televisão.

Produzido por: Júlia Berringer, Maria Clara Lima, Paulo Serpa Antunes, Ana Botelho, Patricia Emy, Fernanda Alves, João Paulo Freitas e Anderson Narciso.

Causa da morte? O legista e as séries de TV

Data/Hora 07/04/2013, 09:51. Autor
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Lá está o corpo estendido no chão. Evidências mostram que a vida de alguém foi tirada prematuramente. Marcas vermelhas ao redor do pescoço sugerem que a vítima foi estrangulada. Um exame minuscioso no cadáver e é possível dizer que o assassino tinha mãos grandes, e força compatível com a do suspeito. O laudo médico de um legista, nessas horas, pode ser a diferença entre a justiça ser ou não feita.

Ser legista é isso. É apontar soluções, caminhos e provas para que finalmente a vida roubada possa ser, de alguma forma, recompensada. No dia 7 de abril, os legistas ficam em evidência, e comemoram a profissão que faz diferença na vida (e na morte) de muitas pessoas. Afinal, eles são os responsáveis por apontar o que aconteceu no momento exato que aquele corpo cruzou a linha do descanso eterno. Interessante, não? É por isso que o mundo da ficção adora esses personagens, seu trabalho e seus dramas também.

Se há alguns anos os médicos legistas eram meros coadjuvantes nos “procedurals” de drama, hoje, eles contam com uma participação cada vez maior nessas tramas. Alguns, até estrelam suas próprias séries – caminho que já havia sido aberto em meados da década de 1970 com a primeira série cujo protagonista era um médico legista, interpretado por Jack Klugman (Quincy, M.E. – 1976-1983), mas só nos anos 90 que eles se tornaram populares. Com o sucesso cada vez maior de séries como CSI, NCIS e seus respectivos spin-offs, Crossing Jordan, Silent Witness (Testemunha Silenciosa), Bones, Rizzoli & Isles, Body of Proof, os legistas e peritos ilustram um aspecto nada agradável das investigações, aquele no qual os detalhes são repugnantes, e extremamente necessários, não se resumindo apenas aos interrogatórios, perseguições e tiroteios de costume.

A vida desses profissionais e sua habilidade em determinar os rumos de uma investigação ou até um veredito enchem as histórias com enredos que prendem a atenção do telespectador. Além disso, atualmente, está no ar um reality show que acompanha a rotina de um deles: Dr. G: Medical Examiner.

Rotina esta que começa sempre com uma necrópsia. O exame cliníco nos restos mortais. O legista colhe materiais como DNA, órgãos e amostras de sangue e fluido para tentar resconstruir as condições de vida que a vítima se encontrava na hora da morte. O último suspiro. Nesses exames, é possível descobrir a causa da morte, hora da morte, e até encontrar vestígios que levem até o assassino, tendo uma atuação quase sempre determinante nas investigações policiais.


Realidade vs. Ficção

Ainda que as séries de TV busquem se aproximar ao máximo da realidade, os dramas criminais quase sempre optam por licenças poéticas ao mostrar o dia-a-dia dessa profissão.  Não funcionaria bem em um enredo de seriado um legista ter que esperar por semanas para uma amostra de DNA ser análisada. Também não seria muito funcional quase nunca encontrar provas nos restos mortais. Sem contar que  apenas uma pequena porcentagem dos assassinatos exigem uma autopsia. Bem diferente do que é retratado na séries de TV. Os profissionais da área tratam logo de desmistificar um pouco a profissão, deixando bem claro àqueles que procuram o mesmo tipo de emoção que encontram nas telas que não é bem assim. É um trabalho lento, preciso e determinante, um laudo errado pode mandar a pessoa errada para a cadeia ou desviar os rumos de uma investigação.

Além disso, o legista tem que lidar com os cheiros esquisitos, pois nem sempre os corpos estão  fresquinhos, limpinhos e bonitinhos em cima da mesa da autópsia, e eles costumam soltar gases e líquidos estranhos quando são manuseados. Ao contrário da maioria de seus colegas de profissão da ficção, normalmente um legista e um perito vestem roupas escuras, especialmente ao colocar os pés numa cena de crime repleta de sangue e outros fluidos corporais nada agradáveis. Outra coisa que é bem inusitada de se ver por aí é um médico legista sair para investigar, interrogar ou perseguir suspeitos, como em Crossing Jordan ou Da Vinci’s Inquest, série canadense cujo protagonista era um ex-policial que virou perito (inspirado em fatos reais).  A não ser que o legista em questão também seja um agente do FBI como Dana Scully em Arquivo X. Mas o que quase ninguém sabe  é que o legista enfrenta apenas uma ou outra situação de risco, quase sempre ligada à transmissão de doenças como hepatite ou HIV, nada realmente emocionante.





Médico legista ou perito criminal?

Vemos muito essa diferenciação nas séries entre o legista (medical examiner/forensic pathologist) e o perito (coroner) lá nos EUA. O que cada um faz e qual suas atribuições?

Apesar de muitos tipos de médicos poderem fazer autópsias, a maioria dos estados americanos exige que esse trabalho seja feito por um patologista forense qualificado. Estes possuem o cargo oficial de médicos legistas (medical examiner). Nos estados que não contam com um sistema médico legal entram em cena os peritos criminais.

Um médico legista é, por definição, um médico. Na maioria dos casos são treinados para serem patologistas forenses e são nomeados para as suas posições. Os peritos criminais, por outro lado, são patologistas qualificados com anos de experiência, alguns são médicos de outras áreas. Curiosamente, dependendo das leis da região, o perito não precisa ter qualificações médicas para desempenhar sua função. Basicamente, a função do perito é confirmar a morte, mas ele também é responsável pela identificação do corpo e também cabe a ele notificar o parente mais próximo e recolher e devolver para a família do falecido quaisquer pertences pessoais que estejam com o corpo. Outra diferença fundamental é que em alguns condados o perito também tem poder de polícia e pode efetuar a prisão, assim como o xerife.

No Brasil

O médico legista é responsável por realizar o exame de corpo de delito em vítimas vivas (nos casos de lesão corporal, violência sexual, testes de embriaguez, exames psiquiátricos) ou mortas (para estabelecer a causa da morte) e elaborar laudos que permitam a análise de fatos ocorridos durante o crime bem como as armas utilizadas. O laudo do médico legista auxilia na investigação de cada caso, podendo até fornecer características do criminoso, como também de ser imprescindível na resolução de casos judiciais, ajudando nos inquéritos e ações penais.

Apesar de o processo ser conhecido popularmente como autópsia, o termo correto é necropsia. Em caso de morte violenta ou suspeita é obrigatório que o corpo seja periciado pelo Instituto Médico Legal (IML). Já em caso de morte natural em que faltou assistência médica (quando o doente estava em casa, por exemplo) ou por doença sem explicação fica a cargo do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) realizar o procedimento. No SVO a necropsia é opcional: nos casos em ela não é  autorizada pelos familiares a causa da morte fica como indeterminada.

Para ser um médico legista é necessário que o profissional possua diploma de curso superior em Medicina, que tem duração média de seis anos. A medicina legal é considerada uma especialidade médica, portanto, após o término do curso é necessária a especialização. Depois de concluir essa etapa, é preciso prestar um concurso para entrar na Polícia Civil Técnica e, se aprovado, o futuro médico legista passará por um treinamento dentro da Academia de Polícia, estando depois disso apto a exercer sua função.

Talvez a profissão não seja tão glamourosa quanto a de um cirurgião em um grande hospital. Talvez o legista não seja lembrado pelas famílias das vítimas, assim como os doutores e doutoras são ao salvar a vida de alguém. Mas ninguém pode dizer que esse profissional não é tão importante quanto aquela responsável por fazer a vida continuar.

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Com informações de Associação Brasileira de Medicina Legal.

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