The Voice Brasil – Batalhas I

Data/Hora 02/11/2014, 11:00. Autor
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Série: The Voice Brasil
Episódio: Batalhas I
Número do Episódio: 3×6
Exibição: 30/10/2014
Nota do Episódio: 9

Começamos o programa, sempre acelerados. Vieram os novos assistentes, Di Ferrero (no lugar que antes foi de Preta Gil e Gabi Amarantos) como assistente de Lulu e Dudu Nobre (no lugar que antes foi de Ed Motta e Maria Gadu), que se juntam a Luiza Possi e Rogério Flausino.

Começamos pelo time Daniel, a batalha de Vitor e Vanuti x Danilo Reis e Rafael, duas duplas cantando “Domingo de Manhã”.

Daniel começou bem, em um time medíocre, pegou dois de seus melhores participantes e colocou frente a frente! Nem Lulu Santos faria melhor. Dá para fazer uma dupla Vitor e Rafael e avançar os dois? Eu ficaria com Danilo Reis e Rafael, mas Daniel, sempre muito bem, ficou com Vitor e Vanuti.

E após uma eliminação bem emocionante, o ‘peguei’ parecia eminente mas não vinha, a tensão aumentou até que Claudinha Leitte e Lulu Santos bateram! Confesso que fiquei genuinamente feliz. Sem muita enrolação eles agradeceram Claudinha e seguiram com Lulu. Lulu fazendo um ótimo time do ‘peguei’ e reforçando ainda mais seu time.

Daí veio o time de Lulu Santos, com Mariana Mira x Maria Alice, cantando Bang Bang (Jessie J). Senti Maria Alice bem melhor.

Aqui uma nota rápida, FINALMENTE a Globo cedeu aos apelos de nós, fãs, e também dos comentaristas do programa e trouxe mais cenas dos ensaios e comentários, lembrando as edições de fora do Brasil.

Maria Alice era a escolha óbvia e dessa vez Lulu não inventou e fez a escolha certa. Mariana não foi pega e achei justo. Aqui acertei a eliminada pela previsão da semana passada.

Daí veio Claudia, cagando o programa com essa ‘mudança’ de 3 cantores na batalha para saírem dois. O número não foi bom. Montando o bloco com Thiago Costa x Nise Palhares x Davi Lins, interpretando “Advinha o quê” (Lulu Santos). Nise Palhares era minha torcida, mas senti ela prejudicada com um microfone que parecia baixo.

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Apesar de não gostar de Davi, senti ele um pouco melhor que os outros dois, mas seguiria com Nise por ser uma cantora melhor. E foi a escolha de Claudia Leitte, estrategista no último.

Daí em segundos Lulu e Daniel usaram o peguei para Thiago Costa, e Davi Lins se despediu do programa, eu não teria salvado nenhum dos dois. E daí surpreendentemente Thiago seguiu com Daniel ao invés de Lulu, acho que foi estratégia pura, pois era o time mais fraco. Só sei que Luiza Possi tirando a blusa possa ter influenciado nisso. E Davi eliminado serviu para eu acertar minha previsão e Thiago Costa como o segundo pelotão do time deu certo.

Daí veio o time Lulu de novo, Edu Camargo x Rose Oliver, cantando “Eu sei que vou te amar”. Ainda que Rose tenha exagerado dessa vez com alguns trejeitos em inglês a disputa começou muito dispare, pois achei que Edu começou muito mal, mas depois equilibrou, Edu melhorou muito e ficou bem pau a pau, mas seguiria com Rose pelo início melhor e até pela audição bem superior a de Edu.

Destaque para piada de Carlinhos Brown: “Você é Du…Camargo”. Depois de 3 anos de programa ele finalmente conseguiu me fazer rir!

E daí, como sempre, Lulu começou a cagar. Escolheu Du Camargo e óbvio, em milésimos de segundos os 3 técnicos VOARAM em cima de Rose. Isso só mostra o óbvio, Lulu fez uma péssima escolha. Aqui errei feio minha previsão pois impossível prever que Lulu eliminaria um nome tão forte do seu time, mas Rose avançou mostrando que a cotei bem como um nome forte. Errei meu primeiro nome que supus que seria eliminado, Edu Camargo.

Parabéns, Lulu, você começou a me enganar nas primeiras batalhas que ia fazer boas escolhas, e esse ano não ia estragar seu time, mas já começou a cagar perdendo um dos nomes fortes do seu time.

Daí The Voice usou do expediente gringo e soube ir para o intervalo para prender a audiência. Parabéns, Boninho, você talvez um dia aprenda a conduzir o The Voice, agora só faltam dois programas na semana para termos mais tempo para o que realmente importa.

Bom, voltando do intervalo, Rose tinha uma escolha para fazer, Claudinha, Brown e Daniel. Com os times já montados, se fosse ela iria para Daniel, para ser a diva ali e brigar em um time mais fraco, no qual só há um ou outro nome forte (ainda mais sem Danilo Reis e Rafael). Por afinidade, acho que ela cairia bem no time CB, que também não estava forte. Com uma escolha imitando um berimbau, Rose seguiu com Brown!

A disputa entre os técnicos foi legal e CB pareceu de fato emocionado e feliz, que bom se fosse sempre assim, em especial nas audições.

Daí veio o time Carlinhos Brown, Dilauri x Romero Ribeiro, duelando ao som de “Maluca Pirada”. Os dois me parecem muito vocalmente na batalha e não sei quem escolheria, mas acho q Dilauri foi um pouco melhor, mas qualquer um que ficasse era justo e tinha certeza de que quem saísse não seria salvo, que foi o que aconteceu. CB escolheu Romero e Dilauri deu adeus. Aqui errei em uma previsão, porque avançou um que previ que sairia. Mas acertei mais um que previ ser eliminado.

Nova batalha de Lulu Santos, Dudu Fileti x Isadora Morais, cantando “How Can I Go On”, o número foi bem diferente, rock x lírico. Alguns momentos de exageros de ambas as partes, mas Isadora exagerou um pouco mais e achei que Dudu dominou e se mostrou mais versátil. Por um momento até pensei se veríamos coisas novas vindo de Isadora no programa e acho que Lulu pensou o mesmo.

Pausa, Daniel falando que Fred Mercury para ele é uma grande referência! Ah tá, sempre soube, uma das maiores influências do Coringa brasileiro era o Fred Mercury!

Lulu tinha uma escolha lógica e dessa vez fez o fácil e seguiu com Dudu, justificou exatamente por ele poder render mais, como imaginava. Isadora tinha a chance de ser salva e por ser grande cantora desabafou contra o discurso de Lulu falando que não era apenas uma cantora lírica, que canta muitas coisas e que podia ter rendido muito mais.

De fato Lulu reduziu o canto dela a apenas uma ‘cantora lírica’. Lulu fez uma mea culpa falando que nas audições ela fez um canto que lembrou o lírico e ela assumiu essa formação. Quando a candidata ia se dirigindo furiosa para os bastidores, CB apertou o botão e garantiu a permanência dela no programa.

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Mais uma vez me emocionei com o choro da participante. CB fez um belo discurso e acho que ela pode evoluir no programa, pois fez dois bons números! Não sei se teria usado o peguei, mas gostei da forma que foi e o time de CB se reforçou bem com uma voz bem diferente.

Daí veio o time Brown, Joey Mattos x Letícia Pedroza, “Gostava Tanto de Você / Você” (Tim Maia). Letícia Mattos começou muito mal, chegou a sair do ritmo, claramente nervosa. Acho que chegou a errar uma nota.

Joey Mattos veio e engoliu a música. Letícia, atriz de musical, serviu só para fazer caras e bocas (de forma convincente até). Apesar de não ter vozeirão, Joey arrasou cantando Tim Maia. Quando entrou “Você” Letícia começou a melhorar, mas não adianta, Joey foi excelente.

Detalhe para Luiza falando que ela não mostrou nervosismo, oi? Até Rogério destacou isso depois! Primeiro comentário de Luiza nas 3 temporadas que tenho que discordar diametralmente, ficou claro que ela estava nervosíssima desde a primeira nota.

Mais uma vez aqui para mim uma escolha óbvia por Joey e Letícia não seria salva. Acertei mais uma previsão.

Veio o time Daniel, Ricardo Diniz x Kadu Vianna, “Haven’t Met You Yet” (Michael Bublé). Um número parelho, Kadu parecia melhor, até nos ensaios (obrigado por mostrar mais dos ensaios. Aleluia!), mas na apresentação Ricardo veio melhor, apesar de ter começado mal. Alguns trechos que as palavras tinham que ser ‘chutatinhas’ nenhum dos dois fizeram, e isso deixou o número um pouco arrastado ao meu ver. Não gostei.

Qualquer escolha que fizessem seria justa e quem ficasse de fora não seria salvo. Foi o que aconteceu. E Daniel escolheu por quem de fato foi um pouco melhor, Ricardo e de fato Kadu não foi salvo. Uma pena que Daniel conseguiu enfraquecer seu time ainda mais.

E o programa terminou com o sempre desnecessário número dos técnicos, cantando “A Namorada” do CB. Maior erro do The Voice Brasil segue sendo esse karaokê final dos técnicos, uma pena! Podiamos ter um número dos participantes, dos eliminados, de convidados…mas não! Um número dos técnicos por edição estava ótimo, né?

Bom e aqui deixo meu até logo. Tal qual ano passado, por questões particulares (dessa vez não vou casar não, tá! rs) vou ter que deixar a coluna. Se possível e se forças maiores permitirem, volto mais adiante, quem sabe para final.

Forte abraço e tenho certeza que vocês ficarão em ótimas mãos.

The Voice Brasil – Audições às Cegas V

Data/Hora 24/10/2014, 09:53. Autor
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Série: The Voice Brasil
Episódio: Audições às Cegas V
Número do Episódio: 3×5
Exibição: 24/10/2014
Nota do Episódio: 7

No último dia de audições às cegas, ainda restavam 10 vagas. Claudinha e Lulu contavam com 10 candidatos e 2 vagas. Carlinhos e Daniel com 9 integrantes em seus times, e 3 vagas. Assim, era de se esperar muitas cadeiras sendo viradas nesse programa e muitas disputas entre os técnicos para as últimas vagas. E pela prévia da semana passada teríamos bons candidatos. Mas não foi bem o que se confirmou.

Com apenas alguns segundos da primeira apresentação da noite, Carlinhos virou a cadeira para Davi Lins, cantando Mais Fácil (Sorriso Maroto). Depois ele ainda conseguiu convencer a Claudinha a virar e, nos últimos segundos, o Daniel. Eu não teria virado, nem mesmo ao final. Mais um participante com o famoso sotaque ‘americanizado’, mas pior, pois dessa vez cantando samba. Ele até que tem um bom timbre e uma boa extensão vocal, se bem treinado pode melhorar. Pelo menos nisso acertou e escolheu a melhor treinadora para isso.

O número seguinte foi de Francieli Karen, ao som de She Wolf (Falling To Pieces), David Guetta ft. Sia. Adoro a música, e embora a apresentação tenha ficado um pouco abaixo do nível habitual, ficou acima do nível dessa edição. E eu teria virado só pela escolha da música. Fora que apenas 16 anos, merecia uma chance, que muitos mais velhos e piores tiveram. Não foi dessa vez. Não entendo, todos puxaram o saco, CL durante o número sinalizou que estava arrepiada e mesmo assim não houve nenhum feedback do porque não viraram. Bom, quem sabe na próxima.

Após vimos Dilauri, que é mais um que pro time dos retornantes que conseguiram vaga, cantando Exaltasamba (Tá Vendo Aquela Lua). E ele não apresentou nenhuma evolução pro ano passado (sim, revi a apresentação para poder afirmar isso de boca cheia). Acho que só pelo nível pior dos candidatos desse ano que ele conseguiu virar a cadeira de Claudinha, Carlinhos e Daniel. O melhor foi Lulu tentando arrancar uma palavra do Daniel para ele convencer o candidato e Daniel ‘não não…ele já sabe da minha história’. Ele acabou indo pro time do Carlinhos Brown. Daí pergunto, não viraram para menina para virar para esse cara? Não entendo.

E ainda me pergunto: o que o Daniel ainda faz no programa? Por favor, já que mudaram as regras no meio, no ano passado, podiam trocar o técnico no meio desse ano, não? Falem que o Batman finalmente tirou ele de circulação. Campanha: ‘Pede para sair Daniel’

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Na sequência o número que eu esperava desde a semana passada pela prévia. Maria Alice cantou You Oughta Know (Alanis). Amo a música, mas o número teve alguns momentos nos quais ela perdeu um pouco o fôlego e a concentração, em especial quando as cadeiras viraram. No final ela recuperou bem e acho que vai melhorar muito nas próximas fases.

Todos viraram para ela, menos Brown. Mas a melhor parte foi a briga de Daniel, como sempre. Com o direito a pérola “Eu nem falei nada…”. Claro, as vezes a gente acha que a edição corta ele, mas não, ele realmente não abre a boca. Assim a briga ficou entre CL e Lulu. Pelo passado de Axé da participante, temi que ela fosse para CL. Porém a escolha foi o “gostoso” (segundo a participante) Lulu Santos.

Na sequência vimos Ricardo Diniz cantando Espelhos D’Água (Patrícia Marx). Nos primeiros acordes ele virou 3 cadeiras: CB, CL e Daniel. Realmente baixou o Daniel na CL, que estava virando para todo mundo. E o candidato não me agradou. Estou muito chato ou o nível dessa edição está realmente fraco? Bom, como não me agradou muito e acho que por isso não me importei quando escolheu o Coringa brasileiro, Daniel.

Tivemos mais uma vez a bendita cortina. Dessa vez ao som de Far Away (Nickelback). Boa voz, só achei que faltou explosão. Mas era um bom candidato, boa voz e bom tecnicamente. Pelo nível do programa era justo eles virarem. E Lulu e CL resolveram virar, caindo a cortina e revelando Paulo Soares. E só para constar na sequência Daniel também virou, mas óbvio que não seria escolhido. Dessa vez nem para falar que não falou nada ele prestou. O participante fez a escolha óbvia e foi para o time Lulu.

E estou para falar, gosto do Carlinhos Brown, mas acho ridícula essa aparente implicância que ele tem com quem canta em inglês. Nessa edição acho que ele não virou para ótimos candidatos, ao que tudo indica, só porque cantavam em inglês (tive que voltar ao texto para dar meu braço a torcer, pois CB virou para dois candidatos cantando em inglês só hoje).

Assim Lulu Santos fechou o time. Para mim o melhor por boa distância. O pelotão dele é composto por Deena Love, Dudu Fileti, Lui Medeiros e Rose Oliver, seguidos de perto por Twyla, Gabriel Silva, Maria Alice, Isadora Morais e Paulo Soares. Fechando os prováveis eliminados na fase das batalhas temos Mariana Mira, Edmon Costa, Edu Camargo. A briga vai ser boa na próxima fase.

Na sequência Nono Lelis, de 16 anos, cantou Fighter (Christina Aguilera). Mitou na escolha da música, mas faltou explosão. Tia Xtina provavelmente não teria virado.

E eu, apesar de ter essa música como uma das prediletas, também não teria virado a cadeira. Acho que faltou imprimir personalidade e sentir a música. A música fala de um sofrimento tão impresso e a participante parecia uma menininha cantando uma canção feliz. A candidata ainda se enrolou na corrida do refrão e ficou lenta e me pareceu atrasada, mas tem gogó.

Mas gostei só porque, calando a minha boca, Carlinhos Brown virou e na sequência CL (seguindo sua pegada de virar para todos os números da noite) também apertou o botão. Evidente que entre os dois ela escolheu a técnica que mais pode lhe ajudar, Claudinha Leitte. Que fechou o time…ou não!

Aqui palmas para edição. Vimos o número de Gabi D’Paula, Num Corpo Só (Arlindo Cruz). Me agradou, mas ficou nítido que ninguém bateria pelos momentos um pouco atropelados. Claudinha depois falou que faltou respiração.

Enfim, quem estava mais perto era Claudinha, mas como ela tinha acabado de preencher o time (parabéns edição) ficou óbvio que não bateria. Ou não, como veremos a seguir! TVB tá pior que a extinta Casa dos Artistas, muda a toda hora.

Um aparte, se me permitem, minha esposa falou aqui que D’Paula a lembrava a Elis e eu concordei. Pelo menos o avulso do Daniel serviu para mencionar isso. Apesar disso, não chegou a ser um absurdo não ser selecionada.

Daí veio Milane Hora, berrando Something’s Got a Hold On Me/Satisfaction. Exageradíssima, como Xtina. Mas tem um vozeirão. Acho que é uma forte candidata.

Daí, mais uma palhaçada global. CB e Daniel bateram e depois disso, seguindo a lógica de virar para quase todos os números da noite, Claudinha bateu E a cadeira virou apesar do time estar cheio! Assim, apareceu a regra “nova”, que com certeza deve ter sido inventada na hora (apesar de já ter sido anunciada antes). O técnico pode ficar com 13 participantes, mas vai ter que fazer um número da batalha com 3 candidatos e eliminar 2! E apesar disso ela escolheu Claudinha.

Bom, adoro a Claudinha, mas ficou zoada essa “regra” nova. A mim me pareceu que foi inventada na hora e vai prejudicar quem escolheu o time dela previamente, pois agora podem sair 2.

Enfim, vida que segue. Ponto pro Boninho.

Assim o time Claudinha vem com um nível abaixo do Lulu, mas com um nível mais semelhante entre os candidatos. No pelotão de frente o Sam Alves da edição – Leandro Buenno, Kall Medrado, Luanna Fernandes, Nise Palhares, Milane Hora e Nathalie Alvim; seguidos por Priscila Brenner, Thiago Costa e Vinícius Zanin. Fechando o time os prováveis eliminados nas batalhas Davi Lins, Bruna Tatto, Karina Duque Estrada, Nono Lelis.

No número seguinte tivemos uma dupla, Flavinha e Léo, cantando Just a Fool (Christina Aguilera). Essa era noite da ex-futura-técnica do The Voice EUA. Amo Xtina, mas não gostei deles. Daniel virou no meio do número. Fiquei me perguntado “Ué, a Claudinha não vai virar de novo?’. Não, hoje não. Apenas Daniel que completou seu péssimo time. Aqui Daniel acertou em cheio no depoimento: “vai dar o que falar”! Mas não vão falar coisas boas.

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Na sequência Kadu Viana cantou Amor de Índio (Beto Guedes). Apesar do choro de Claudinha, dessa vez, surpreendentemente, ela não virou! Uau!

Bom, apenas Brown ainda tinha vaga, mas já que baixou Daniel na Claudinha a noite toda, dessa vez baixou o axé de Milk em Daniel e, mesmo com o time cheio, ele virou a cadeira. Zona!

Enfim, gostei do candidato, até ele escolher o Daniel. Daí ficou claro que a nova “regra” foi nas coxas. Thiago entrou para falar “como a gente abriu exceção para Claudia, vai abrir para você também, Daniel”. Oras, o Lulu poderia ter decidido virar para Milaine e não virou! Enfim, mais um ponto pro Boninho. Boninho 2 x 0 Público. CL já tinha se favorecido no ano passado com essas “mudanças”, e esse ano de novo.

Assim, vamos ao time do Coringa sertanejo. O pelotão de frente tem alguns poucos bons nomes: Rafaela Melo, Danilo Reis e Rafael, Vitor e Vanutti. Logo atrás Kadu Viana, Nanda Garcia, Kim Lírio, Kiko e Jeanne, Vitor e Vanutti. Finalizando, os prováveis eliminados Carla Casarim, Jésus, Livia Itaborahy, Ricardo Diniz e Thiago Soaes. O único nome que torço é Rafaela Melo, o resto já podiam eliminar agora.

Fechando o programa e, pelo tempo que restava, era óbvio que seria a última candidata do time CB, Paula Marchesini. Amei por cantar um mega hit, Simply The Best (Tina Turner). Outra música que amo, que foi o que salvou a minha irritação com o programa de hoje e com as mudanças súbitas de regra. Amei também pela coragem de CB de pegar outra cantora que interpretou uma música em inglês.

Assim o time de Carlinhos fecha bem pior que nas temporadas anteriores. O pelotão de frente conta com Joey Mattos, Hellen Liu e Vanessa Borges, seguidos por Amarildo Fire, Paula Marchesini, Débora Coutinho, Princess La Tremenda. Os prováveis eliminados serãoDilauro, Kynnie Williams, Letícia Pedroza, Ricardo e Ronael e Romeiro Ribero.

Bom, nada muito diferente das últimas edições. Lulu com o melhor time, disparado (o qual ele deve estragar na próxima fase das batalhas), seguido por Claudia Leitte (que deve emergir com o melhor time após o Lulu estragar o seu e com bons usos de “peguei”). Logo atrás, podendo surpreender, como na primeira temporada, (Helen e Maria Cristina) e na segunda temporada (Lucy e Lessa), vem Carlinhos Brown, que sempre tem um ou dois bons nomes que brigam e só deve emergir na disputa depois do “tira-teima”. E seguindo avulso, para fazer uns números aí e tenta conseguir mais uns fãs, vem Daniel, o pior time por longe, como nas últimas temporadas. Se tem alguma chance esse ano é por pelo menos ter boas duplas sertanejas e pelo nível do time do Brown ter ficado mais próximo do dele que nas últimas edições.

Agora é aguardar novas mudanças de regras e eliminações bizarras nas próximas semanas! Até lá.

The Voice Brasil – Audições às Cegas IV

Data/Hora 17/10/2014, 11:00. Autor
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Série: The Voice Brasil
Episódio: Audições às Cegas IV
Número do Episódio: 3×4
Exibição: 17/10/2014
Nota do Episódio: 8.5

Vamos para o penúltimo dia de audições às cegas.

Começamos o programa com Rose Oliver ao som de “Aquarela do Brasil” (Ary Barroso). A moça canta bem, mas não gostei da versão nem dos trejeitos dela americanizando uma canção tão típica do país! Mas pela qualidade de sua voz teve quatro cadeiras viradas. Com todos os técnicos puxando o saco, sem ninguém disputar a candidata, pelo menos tivemos a primeira surpresa da edição quando ela escolheu Lulu! Até ele ficou surpreendido.

Alguém mais apostava que ela escolheria o CB?

O número seguinte foi de Leandro Buenno, interpretando Latche (Disclosure). Não conhecia a música e se tem uma coisa que o The Voice gringo me agrada muito é me apresentar músicas que eu, na minha ignorância, não conhecia. Gostei dele, mas não achei excepcional.

Apenas CB não virou, e foi legal a disputa entre Lulu e Claudinha. Daniel, vestido com o paletó do Coringa, apenas fez figuração, apesar de ter esboçado entrar na disputa. A escolha por CL não surpreendeu e acho que por ele ter cantado uma música gringa vai cair bem no time da Claudia Leitte.

Na sequência, Marina Saru, cantando “Eu Sei” (Fresno). Gostei da candidata, que acabou não selecionada. O fato dela ter apenas 17 anos não entra na disputa, mas achei que pela pouca idade ela foi muito bem e não chegaria a ser injusto ela não ter sido selecionada se não tivéssemos tantos candidatos fracos, e de qualidade inferior a ela, selecionados pro CB e Daniel no segundo programa. Eu teria virado a cadeira!

Luana Fernandes se apresentou ao som de “Feeling Good” (Nina Simone). Boa candidata, mas o número não me atingiu. Não sei se estou muito exigente, mas nada tem me chamado tanto a atenção e tá difícil apontar um grande favorito ou um grande candidato. Praticamente ninguém me cativou até agora. Luana foi bem, viraria a cadeira para ela, assim como viraram Daniel e Milk, que após zero de disputa foi a escolhida para ser a técnica.

Após, Nanda Garcia apresentou “Gente Humilde” (Chico Buarque), deu para ver que é boa, mas a qualidade do número ficou prejudicadíssima pela emoção e pelas convulsões que a candidata teve na bochecha! Bochecha eu disse, ok? Eu não teria virado, mas Daniel e Carlinhos Brown viraram e ela escolheu o Coringa, Daniel.

O candidato seguinte foi Jésus em pessoa, cantando “Serrado” (Djavan). O número me agradou, gostei, mas, mais uma vez, não me arrematou! Deus que me perdoe (e vocês me perdoem os trocadilho), mas esse cara precisa de um nome artístico para ontem! Jésus não dá! E Jesus, apesar de ter Claudinha para escolher, Jésus escolheu o Daniel! Até o treinador se surpreendeu! Pelo menos esse programa de hoje tá servindo para surpreender na escolha dos treinadores, porque a qualidade dos candidatos está bem meia boca.

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E o programa voltou do intervalo mais uma vez com a ‘cortina’ na candidata. Cantando e bem “House of The Rising Sun” (The Animals), e não me matem, gostei mais do número dela do que do da Jackie Lee.

E quase no fim do número Daniel virou e na sequência Brown e caindo a cortina conhecemos a Débora Coutinho, que acabou por definir ir pro time de Carlinhos Brown. Brown vai salvando as cagadas que fez no segundo programa e vai qualificando seu time.

O número seguinte foi de Karina Duque Estrada, cantando “Um Sorriso Nos Lábios” (Gonzaguinha). A candidata pode não ser tecnicamente exuberante pelo quesito tão apreciado por muitos dos técnicos, o ‘vozeirão’, mas essa me agradou pela entrega na música. MAS, após a cadeira de Claudinha virar, como é praxe no TVB, a competidora cagou o fim da música chorando enquanto cantava. Vamos ver nos próximos números, mas acredito que tenha muito a melhorar no programa.

Thiago Soares, estragando Simples Desejo (composição de Jairzinho, brilhantemente interpretada pela sua irmã, a maravilhosa Luciana Mello). Apesar disso, os louros da música foram dados por Lulu Santos a Thiaguinho. Que triste.

Enfim, não me agradou nada o candidato e adorei que apenas o Daniel tenha virado. Vão combinar bem!

Fomos apresentados logo depois a Lui Medeiros. Já gostei do candidato na apresentação, uma voz bem melódica, voz de cantor mesmo e pelas referências musicais (Lepo Lepo e Sistem of Down) demonstrou ser bem eclético.

Lui Medeiros, cantando Drão (Gilberto Gil). Já me ganhou na escolha da música e na primeira nota, soltei um ‘PQP’ aqui em casa! Me arrepiou demais. O candidato soube por sua verdade e técnica na música, sem dilacerá-la, e ainda soube manter a emoção que essa música traz. Não sei se gostei tanto porque AMO essa música, mas fiquei com a sensação que daí sim, finalmente encontrei o candidato para quem vou torcer. Também fiquei com os olhos embargados iguais CL.

Óbvio, todas as cadeiras viraram! O rapaz tem presença de palco e ainda soube brincar para escolher o técnico. Apostava todas minhas fichas que ele iria pro Lulu e assim foi! Acredito que com essa vitória em mais uma disputa de 4 cadeiras, finalmente Lulu vai ter o melhor time da edição e rezo para ele não estragar o time na fase das batalhas, como sempre! Até porque vou torcer por Lui. Claro, desde que ele não cante Lepo Lepo.

Amanda Mangia, apresentando Forget You (Cee Lo Green). AMO essa música, claro, não essa mesmo mas a original Fuck You, onde além de rolar o Fuck You, rola um ‘shit’ no meio da música! Então já gostei da candidata pela moral de cantar essa música. E então, com segundos da candidata cantando, me desagradou demais. Não que ela seja ruim, tem técnica, ainda mais para idade! Porém ela cantava como se não soubesse o que cantava! Essa música é uma música de raiva e ela cantando toda fofinha. O feedback dos técnicos foi bem legal e espero rever a candidata em outra edição.

Thiago Costa, cantando Colombina (Ed Motta e Rita Lee). Outra música da qual eu sou fã. Mas também não gostei da interpretação. Ed Motta, que inclusive já foi assistente de CL na primeira edição do programa, é o rei dos exageros e gritos, mas ele o faz com muita técnica e não me desagrada e acho que combina bem com a canção. Achei que o candidato exagerou – além dos exageros de Ed – e acabou violando um pouco a alma da canção. Técnica ele tem, mas às vezes menos é mais!

CL e Daniel viraram. Eu não viraria. Achei que o concorrente ia de Daniel quando falou que era fã do técnico, mas no fim ele foi pro time da Claudinha. Talvez na mão dela ele evolua o necessário para não exagerar tanto. Vamos aguardar as batalhas.

Daí encerramos com o número mais desnecessário de todos os técnicos, posto que é o que canta pior, Carlinhos Brown. Pelo menos ele não rolou no chão e ainda tocou um piano. Eu não virava a cadeira para o CB cantando e vocês? Foi melhor o número de Otaviano Costa e Mariana Santos que o do Carlinhos.

Agora é esperar os times serem preenchidos, Claudinha e Lulu têm 10 candidatos e Carlinhos e Daniel têm 9! Ainda restam 10 vagas, será que o vencedor sairá desses 10?

Bom, semana que vem, pela prévia, teremos bons candidatos e mais músicas das quais sou fã, inclusive Alanis!

The Voice Brasil – Audições às Cegas III

Data/Hora 10/10/2014, 22:14. Autor
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Série: The Voice Brasil
Episódio: Audições às Cegas III
Número do Episódio: 3×3
Exibição: 09/10/2014
Nota do Episódio: 9

Primeiro, preciso assumir que por problemas particulares não escrevi o texto ‘ao vivo’ como de costume. Pior, não vi o primeiro bloco e a apresentação do Daniel. Então tive que recorrer a internet.

Que grata surpresa ver que, apesar de ainda não ter o programa na íntegra em um link só (pelo menos eu não achei no site), tinha as apresentações com os comentários dos técnicos e com a pré-entrevista. Não sei na temporada passada, pois não perdi um episódio, mas na primeira temporada tínhamos no site apenas a apresentação, o que empobrecia demais para acompanhar o programa.

Bom, feita a ressalva, vamos ao programa! Começamos com sertanejo, mais uma vez uma dupla. Já falei que não gosto de sertanejo? Bom, hoje pelo menos não falei! Não gostei do número de Vitor e Vanuti cantando Volta pra mim, do Roupa Nova. Achei que só o Daniel iria virar, mas no último segundo viraram Brown e Claudinha. E como no The Voice Brasil os candidatos são ‘zero’ em ousadia, ficou evidente que eles iriam para o óbvio, time Daniel e assim foi.

Pausa para um comentário. Engraçado que programa passado eu comentei que faltavam mais cenas de coxia. Bom, ainda que de poucos segundos, tivemos algumas cenas indo ao ar, pelo menos um pouco de progresso o que me faz ter esperança que uma hora eles acertam a mão!

Prosseguimos com um dos melhores números da temporada, uma retornante. Adoro retornantes e essa veio com tudo. Da primeira temporada, revimos Nathalie Alvi, arrasando ao som de Whole Lotta Love, do Led Zeppelin. E o retorno foi triunfal mesmo, pois conseguiu virar as quatro cadeiras! Após ninguém batalhar por ela (e eu achando que eles tinham pegado o ritmo) a participante escolheu CL.

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E aqui a crítica para edição, podia ter colocado um pouco mais do número de 2012, pois honestamente não lembrava nada da participante e nem deu para dizer se ela ter sido barrada foi justo ou não!

Prosseguimos com Kim Lírio, que se dizia rockeirão, com uma entrevista com um fundo de várias músicas rocks pauleira, cheio da tatuagem e vem cantar LS Jack, Sem Radar. Mostrou que é mais poser do que rock.

Apesar disso o candidato virou uma cadeira com segundos de música, como sempre o aleatório Daniel (o que ele ainda faz ali só o Boninho pode explicar!). Pelo menos ele teve a honestidade de falar que virou pela voz e não pelo número (que confirmou ter erros). Não gostei do número e não teria virado a cadeira, parecia um cover mal feito do LS Jack, não menos surpreendente ninguém mais – além do aleatório – virou.

A participante seguinte me conquistou nas primeiras notas que cantava durante sua entrevista. Kynnie Williams veio cantando Why Don´t You Love Me, da Beyoncé. Se gostei dela no início a boa impressão se manteve no número, mas não com o mesmo impacto.

CB virou logo no início, e Daniel bem no final. Fico sempre na dúvida nesse momento se a edição invertei a ordem e se já tinha alguém com time cheio, pois achei que a apresentação não foi tão fraca a ponto de apenas CB e Daniel virarem. Pelo perfil da candidata e, com um pouco mais de disputa entre os técnicos e com alguns momentos de risada, o óbvio do programa se manteve e ela foi para Carlinho Brown.

O número seguinte foi de mais uma deficiente visual, Nanda Torres, cantando Começar de Novo (Ivan Lins). Um número abaixo da qualidade média do programa, mas não teria sido nenhum absurdo se alguém tivesse virado, mas não foi o caso! Algumas críticas construtivas por parte do CB e um pedido para que ela volte em uma próxima temporada, quem sabe.

Depois vimos Muito Obrigado Axé, do Carlinhos Brown, interpretada por Vanessa Borges. Gostei do número, a participante conseguiu virar três cadeiras, apenas Lulu não virou. Infelizmente, pelo perfil da participante, cantando música do CB e pelo óbvio do programa, ela escolheria Carlinhos Brown. E foi o que ocorreu.

Infelizmente no Brasil as pessoas não arriscam, nem pensam em o que seria melhor para elas, escolhem os técnicos pelo quesito ‘de quem eu sou fã’. Uma pena.

E, outro grande número da noite, quiça da temporada, Kall Medrado defendeu You Make Me Feel Like (A Natural Woman), de Aretha Franklin. Essa temporada o povo tá curtindo cantar Aretha, não? É sempre um benefício pois as músicas admitem muitas firulas, gritos e exageros e a participantes abusou de todos, mas sem destruir a música. CB virou logo no começo e os outros três apenas no finalzinho. Uma pena que depois disso a participante foi cantar o último verso e errou muito, balbuciou ao invés de cantar!

Ora, se tivesse emocionada, que não cantasse o final. Ou que tivesse se recomposto, balbuciar não dá! Podendo escolher qualquer um dos técnicos a participante optou por CL. E confesso que tive um susto após CL ser escolhida a treinadora, achei que Claudinha ia rolar no chão de novo, mas ela apenas se ajoelhou! Ufa!

E depois de ter direito a um ex-retornante, o programa veio com mais um número na “cortina”. E realmente é difícil algumas situações. No início achei muito que era mulher, minha esposa também. O bom que não fomos os únicos, os técnicos assumiram que também acharam que era uma mulher!

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Mas não, era Joey Mattos, interpretando Domingo (Só para Contrariar). Após ter as quatro cadeiras viradas, baixou o encosto da CL no participante, que se jogou no chão (só faltou rolar). Achei o número agradável, mas não achei para tudo isso. Mas pelo fã-clube que o moço parece ter (talvez por isso a cortina), vai ser um forte candidato.

Ele escolheu o time do CB, que vai remontando o seu time, depois das péssimas escolhas do último programa.

Depois foi a vez de um ex-famoso, Emon. As outras versões do programa, em especial a inglesa, sempre levam pessoas que cantam em teatro ou são aclamadas ou pessoas que fizeram muito sucesso em algum momento da vida. E a única que eu vi se salvar foi Cleo Higgs.

Bom, não gostei do número: Samba de Verão, de Marcos e Paulo Sergio Valle. Não pela mudança de ritmo, mas pela interpretação. Sotaque americanizado em vários momentos, muito exagero em outros… mas apesar disso conseguiu virar duas cadeiras: CL e Lulu. Mas apesar disso escolheu…Carlinhos Brown (oi?). Bom, como CB não virou, o moço foi forçado a escolher corretamente e foi para o time do Lulu.

Confesso que o rapaz é muito técnico, mas vai precisar se conter mais para os próximos números.

E então vimos o número que mais me agradou até agora – e que ganhou minha torcida, apesar de ter ido para o péssimo time do Daniel, pois ele foi o único a virar. Rafaela Melo cantou a lindíssima Flor da Pele, de Zeca Baleiro.

Não sei até quanto o número foi bom ou se a minha paixonite pela música influenciou demais, mas vai ter muito minha torcida. Não sei se o sertanejo foi o único a virar porque os demais não podiam, pois todos pareciam BEM interessados e pressionando Daniel a virar. E, honestamente, acho que ele só virou pela pressão de CB no finalzinho! Acho que a mudança de lugares da cadeira pode ter tido o primeiro efeito mais positivo.E realmente acho que mudaram a ordem pois em determinado momento tive a nítida impressão de que Lulu falou para CL que ele não podia.

Depois de um grande número tivemos outro homem com voz feminina: Vinícius Zanin, que destruiu Seven Nation Army, do White Stripes. Ah, que saudades da Becky Hill!

ODIEI as mudanças da música, odiei o arranjo, odiei a banda com seu tecladinho sintetizado parecendo música da Xuxa dos anos 80. Apesar disso o rapaz não canta tão mal, mas não teria selecionado ele jamais em razão do já mencionado. Apesar de tudo CL virou a cadeira, acho que muito mais pela voz do rapaz e por gostar da música do que pelo número em si.

Encerrando o programa vimos o desnecessário número dos técnicos. E dessa vez com Daniel.

No final do programa o time CB contava com 9 integrantes, o do Lulu Santos com 8, o do Daniel com 7 (sendo 3 duplas!) e o da CL com 6! Acho que CB corrigiu a rota e não tem mais o pior time, passando esse posto para Daniel. Mas ainda acho que ele está abaixo do time de Lulu e CL. E vocês, o que acharam do programa e o que estão achando dos times?

The Voice Brasil – Audições às Cegas II

Data/Hora 26/09/2014, 09:42. Autor
Categorias Reviews


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Série: The Voice Brasil
Episódio: Audições às Cegas II
Número do Episódio: 3×2
Exibição: 25/09/2014
Nota do Episódio: 1.8

Começamos o segundo programa, a segunda audição às cegas, na busca por mais uma voz que, quem sabe agora, consiga alcançar o estrelato.

E o programa teve um início forte! No primeiro grito virando duas cadeiras, asimpática Twyla, cantando Chain of Fools (Don Covay). Ficou claro que ela acabaria virando as quatro cadeiras pela qualidade e pela reação dos técnicos. Gostei da candidata, potente, vibrante, mas um pouco exagerada em alguns momentos, que até calharam bem com o número, que apesar da boa qualidade, não me agradou em particular, apesar de eu não saber bem o porquê.

Após as 4 cadeiras viradas a candidata ainda teve o luxo de cantar junto com 3 dos 4 técnicos e ainda pode gritar e exagerar ainda mais, sem o risco de não ser mais escolhida.

Mas daí o programa caiu na palhaçada, com piadinhas de CB e Lulu – os problemas de sempre – e perdemos minutos preciosos de tela. E no fim, após a intervenção de Thiago, a escolha da candidata foi a óbvia, Lulu Santos.

Seguimos o programa com o primeiro número sertanejo que não me desagradou. Danilo Reis e Rafael, defendendo Sinônimos. Apesar de ser uma dupla sertaneja a apresentação me lembrou mais a versão do Zé Ramalho do que dos sertanejos e talvez por isso tenha me agradado mais (como sempre falo, escrevo a resenha enquanto assisto o programa e fiquei muito feliz em Carlinhos Brown falar do Zé Ramalho pouco depois de ter escrito!)

Os candidatos também conseguiram virar 4 cadeiras e, pela reação da mãe de um deles nos bastidores, ficava evidente que iriam pro time Daniel.

Falando no “príncipe”, mesmo com uma dupla sertaneja desse quilate ele não luta pelos candidatos e isso sempre me cansa. Mas o que não me cansa é falar mal do treinador, que obviamente foi o escolhido e ainda assim pareceu surpreso com a escolha, o que mostra o quanto ele é desinteressado e se sente inferiorizado no programa. E se sente inferiorizado com razão, pois, honestamente, não me lembro de uma outra disputa de quatro cadeiras que Daniel tenha levado!

Prosseguimos com Isadora Morais, com um número mais suave, interpretando At Last (Etta James), e que me agradou pelo potencial da candidata – que fez jus a vaga no programa. Mas não me arrebatou. Surpreendentemente ela também não arrebatou muitas cadeiras, mas sim Lulu Santos. Acredito que possa evoluir muito no programa.

O próximo número foi de samba, com Biano Rafa cantando Recado (Gonzaguinha). Apesar da voz não ter muito alcance vocal, achei ela bastante melódica e gostei do número. Achei que alguma cadeira viraria, mas não foi dessa vez. Concordei com a análise do Lulu, pareceu um pouco barzinho da noite e não foi algo brilhante. Apesar disso, honestamente, achei ele superior a alguns candidatos da semana passada. Mas nada a se lamentar.

Seguimos com a “cantriz” Letícia Pedroza , que entoou Telefone (Tim Maia). Tava faltando um candidato cantando português com a fonética do inglês, agora não falta mais. Sempre lembro da saudosa Ludmillah “babado, confusão e gritaria” Anjos. E não me surpreendi quando ninguém virou a cadeira, salvo Carlinhos Brown, que treinou Ludmillah. Só para não deixar passar: preferia Biano Rafa à Letícia Pedroza.

O número seguinte foi gringo. A estadunidense Princess La Tremenda cantou I Say a Little Prayer For You, da Aretha Franklin). Eu gostei da voz, mas não gostei dela cantando, não gostei dos trejeitos dela. Pelo menos nome de estrela ela tem. Enfim, achei que ela não foi bem, mas conseguiu virar a cadeira de CB, vamos ver se evolui na sequência do programa.

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Voltando do intervalo tivemos a versão masculina e brasileira de Andrea Begley (The Voice UK), Edu Camargo, cantando Eu Preciso Te Esquecer. Conseguiu virar três cadeiras: Carlinhos Brown, Claudinha e Lulu.

Confesso que minha comparação com Andrea não é só porque o candidato é deficiente visual, mas sim porque ele toca piano, tal qual Andrea, e o participante também tem uma voz suave, melódica, mas que também não conseguiu me cativar ao ponto de ganhar minha torcida. Porém achei justíssima a entrada dele no programa. E a escolha dele foi pelo time do Lulu.

O número seguinte foi de Mariana Mira, que escolheu Karma (Joss Stone). Achei que ela tava com um tom muito baixo, se ouvia pouco a voz dela em relação a banda (ao final do número CL ressaltou isso inclusive). Depois da metade do número melhorou, mas não ao ponto de ser escolhida.Na última nota ela acabou convencendo Lulu Santos, mas não me perguntem porque. Acredito que não deva ir tão longe no programa.

Mas o feedback de Lulu foi ótimo: deixou claro que o número não foi tão bom, que foi uma aposta e que ela precisa se aprimorar! Vamos ver se o programa finalmente tem um coach de fato e ela melhora.

E não sei se estou chato, mas só eu que tenho me incomodado com as músicas de fundo depois que os participantes são escolhidos? Não sei se por causa que escrevo o texto junto o que me faz ouvir mais o programa, mas tal qual semana passada as escolhas estão óbvias. Tocaram Michael Jackson para quem cantou MJ, Paula Fernandes para sua clone mal sucedida e agora Joss Stone para quem cantou Joss Stone. Santa obviedade!

Depois vimos Romero Ribero cantar Deixa Acontecer (Revelação). Vou resumir: odiei. Logo de cara foi horrível, melhorou depois, mas ainda assim seguiu péssimo. Até Lulu abanou a cabeça. Mas, como não sou eu sentado lá, ele conseguiu virar uma cadeira, não surpreendentemente CB.

Parece que depois da primeira temporada, na qual tinha um bom time, Carlinhos resolveu avacalhar de vez e rivalizar com Daniel! Espero que no fim se salve, tal qual na temporada passada, na qual apesar de não ter um ótimo time (era inferior ao de CL e Lulu), tinha alguns ótimos cantores que foram até a final, e poderiam ter ganhado o programa (Lessa e Lucy).

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Depois de mais um intervalo, voltamos com Amarildo Fire, interpretando Tantinho (Carlinhos Brown). E com três notas já deu para ter certeza que ele canta melhor que o Carlinhos. Acho que por isso CB virou a cadeira, mas foi o único. Mais um número apenas mediano.

A seguir assistimos a performance da dupla Kiko e Jeanne – “osirmãosapaixonadosdoBrasil” -, que resolveu cantar Meu Universo é Você, do icônico Roupa Nova. Olha, ou eu estou muito chato ou esse programa teve um dos piores níveis de candidatos das três temporadas, não gostei nada. Depois do ótimo início deste segundo programa, a qualidade foi caindo, caindo e…o pior foi Daniel e CB virarem para eles (talvez para lutar para ver quem consegue montar o pior número) e saber que eles vão se apresentar de novo em breve! Carlinhos Brown e Daniel sequer lutaram pela dupla, espero que pelo arrependimento de terem virado. Mas não, foi porque “fica ao cargo deles”. Daniel, que fica ao cargo deles a gente sabe, é a regra, mas vocês precisam tentar convencer as pessoas!

Como os técnicos não fazem isso, as escolhas seguem sendo as mais óbvias possíveis e evidentemente, eles foram para o time do sertanejo. E Daniel até esboçou uma comemoração pelo milagre. “Consegui ganhar de você” disse ele a CB. Quem sabe agora pega gosto e luta mais! Ânimo, Daniel.

E assim encerramos mais um programa, talvez O de pior qualidade dos técnicos do The Voice, mas com muita melhoria na edição e na apresentação: Fernanda Souza é melhor que Miá e Suzuki juntas.

Não surpreendentemente, não vimos CL virando para quase ninguém. Pode ser que pela montagem do programa ela já tivesse com o time cheio ou quase cheio e esses candidatos fossem realmente a raspa do tacho. A conferir.

O final do programa foi com um número solo de Claudia Leite, menos “passável” que os habituais com todos os técnicos, mas isso não significa que tenha sido necessário, e nem mesmo que tenha sido bom!

E como na próxima quinta não tem The Voice por conta do debate presidencial, nos vemos daqui a duas semanas. Até lá!

The Voice Brasil – Audições às Cegas I

Data/Hora 19/09/2014, 10:02. Autor
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Série: The Voice Brasil
Episódio: Audições às Cegas I
Número do Episódio: 3×1
Exibição: 18/09/2014
Nota do Episódio: 3.5

The Voice BRASILLLL….

E começa mais uma temporada. E mais uma vez eu assumindo a coluna, o que espero não seja em definitivo! #voltaGabrielaAssmann, nem que seja pras nossas reviews em parceria! Mas vamos às minhas impressões das apresentações e desse primeiro episódio.

E o programa começou com a já anunciada da mudança das cadeiras. A esperança é que a alteração mude a interação dos técnicos e ajude um pouco mais o programa, em especial na parte das audições às cegas. Talvez com Daniel saindo da ponta – e do lado da única mulher entre os jurados – e indo para o meio, no meio dos homens, ele se solte mais um pouco. Eu vejo The Voice US e quem tem a melhor interação do reality americano são Blake e Adam e ambos sentam nas pontas, então não sei se essa mudança será o fator decisivo. Mas vamos torcer para que sim.

Outra mudança: a saída da Mia Melo para a entrada da Fernanda Souza. Amém!

Mas ainda acho que a melhora passará pela edição e por dois programas semanais. O primeiro teremos que aguardar para saber se vai melhorar, o segundo, mais uma vez, ficaremos só na vontade.

O programa começou, como sempre, com uma voz forte. Gabriel Silva: ao som de Hoochie Coochie Man. Gostei muito do número e ainda mais da ousadia da emissora de começar com um Blues. Com as quatro cadeiras viradas (praxe para o primeiro que se apresenta), o candidato fez a escolha óbvia e foi pro team Lulu. O cantor é o técnico que mais vence os duelos de 4 cadeiras.

Seguindo o programa, Ana Dark cantou Tocando em frente, do Almir Slater, emulando Paula Fernandes. Não gosto muito de sertanejo, não gosto nada da Paula Fernandes, então não gostei do número. Achei que a participante cantou muito soletradamente e forçando as notas em alguns momentos. Saldo: ninguém virou a cadeira.
A Globo ainda foi um tanto maldosa e tocou Paula Fernandes na saída da participante, ficando ainda mais claro que a participante emulou a voz da artista.

Priscila Brenner, interpretando The Scientist (Coldplay) foi a seguinte. A candidata veio com uma pegada Caroline Pennel (The Voice US), uma voz mais sussurrada, algo que também não vemos muito no The Voice BR. Gostei muito e Claudia Leitte virou com poucos segundos a sua cadeira, o que me deixou muito feliz. Infelizmente ela foi a única a virar. Gostei muito da participante e estou ansioso pelo que ela fará nas batalhas. A escolha da música será crucial.

A quarta candidata a se apresentar foi Lívia Itaborahy, apresentando Vieste, do Ivan Lins.Voz forte, agradável e harmônica, mas em alguns momentos muito empostada. Me lembrou um pouco Cecília Militão, então não me surpreendi quando Daniel virou a cadeira. Mas me surpreendi quando ela encerrou o número e apenas Daniel estava de frente para ela.

E logo de cara vimos que um problema do programa segue o mesmo: poucas disputas entre os técnicos e muitos candidatos escolhidos com pouca disputa.

Não adianta mudar as cadeiras se os técnicos ficam com essa politicagem de não disputarem muitos participantes.

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Seguindo com o programa – com a benção da edição mais célere, tal qual nas edições anteriores do The Voice – vimos uma ex-Ídolos (de quem sou fã), Nise Palhares, cantando Pagu (de Rita Lee e Zélia Duncan). Apesar do início mais morno, no final as quatro cadeiras viraram e finalmente disputaram de fato uma participante. A escolha óbvia, para mim, era Lulu. Mas no fim, surpreendentemente, Nise escolheu Claudia Leitte, a diva.

E então fomos surpreendidos novamente. A drag queen Deena Love cantou Calling You (Bob Telson) e rapidamente virou as 4 cadeiras. A princípio achei que a voz seria mais feminina, mas não era. A voz de Deena até possuía algumas nuances femininas, mas era potente e masculina. Para mim alguns gritos que ficaram um pouco mais exagerados, beirando o oversinging, mas foi um número emocionante que quase arrancou lágrimas do técnico Lulu Santos que, para mim, ganhou a participante no seu discurso.

Voltando do intervalo o programa retomou uma ideia muito bem explorada nos outros programas da franquia: candidatos que acabam não sendo selecionados (as vezes por pouco ou por algum erro) voltam para se reapresentarem. Na última temporada do The Voice US tivemos dois participantes retornantes entre o top 10 (Jake e Delvin) e um deles foi o vice campeão (Jake). Assim vimos Dudu Fileti, se inspirou e escolheu música perfeita, Tente Outra Vez (Paulo Coelho/Raul Seixas/ Marcelo Motta). Infinitamente melhor que na temporada passada o participante deu um show – fazendo o melhor número da noite até então – e virou 3 cadeiras (só Claudia Leitte não virou).

Fileti escolheu o óbvio: Lulu. Escolha coerente, uma vez que a dica do Lulu do ano passado foi seguida a risca e o candidato foi bem demais nessa apresentação. Espero que ele siga nessa evolução, pois já tem a minha torcida. Ele foi o único que me arrepiou nessa abertura e confesso que adoro candidatos menosprezados/subestimados/desprezados.

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E Lulu, novamente, está montando um timaço logo de cara. Resta saber se não vai estragar o time nas batalhas, como nas outras temporadas. #AdamLevineFeelings.

Seguimos com Bruna Tatto cantando The Way You Make Me Feel (Michael Jackson). Eu não consigo ouvir essa música e deixar de lembrar da Leah McFall, que cantou essa música nas batalhas no The Voice UK. Mas tal qual a participante do UK, achei que na apresentação brazuca teve um pouquinho de oversinging. Ainda assim foi um número digno das cadeiras viradas: Leitte e Brown. E Tatto foi para o time da loira.

Depois vimos Teffy estragando Set Fire to The Rain, da diva britânica Adele. A participante que pegou uma música difícil, mexeu demais nela e o resultado não ficou agradável, achei a música toda muito gritada. Sem contar que depois da metade da música Teffy se deixou dominar pelo nervosismo e aniquilou o fim da música. Cantar ela sabe, mas acho que a escolha e harmonia da música, assim como o nervosismo, foram cruciais para matar as chances dela.

Seguimos com um número desnecessário, e acabou sendo o pior da noite para mim – poderiam ter feito só o ‘teaser’, como fazem muito bem as temporadas fora do Brasil. Acho que por CB ter virado no finalzinho fez a globo exibir o número inteiro de Ricardo e Ronael, que cantaram Fogão de Lenha (Chitãozinho e Xororó). Já falei que não gosto de sertanejo hoje? Então não vou comentar mais nada. Primeiro participante do time do Carlinhos Brown.

Com direito a ‘chocalhos’ e ‘ajaio’ de Brown, fomos para o segundo intervalo e voltamos com a inovação da ‘cortina’ cobrindo a participante, da qual ninguém sabia sequer o nome. Ao que tudo indicava era uma mulher interpretando Valerie (Amy Winehouse). E quando os botões foram apertados e a cortina caiu, descobrimos que quem cantava era Hellen Lyu, outra ex-Ídolos (e essa lembrança fica na conta da minha esposa). Após ser disputada por CB e CL, Hellen é a nova participante do time de Carlinhos.

Em mais uma rápida apresentação vimos Carla Casarim cantando Verde, da Leila Pinheiro. Apenas Daniel virou. Achei uma apresentação com potencial, mas que me lembrou demais o estilo da outra participante do time do Daniel, Lívia. O mais estranho é que quando o Daniel bate, ninguém mais bate. Acho que só assim para escolherem ele!

O programa foi pro intervalo e já voltou com uma prévia do próximo programa! Mais uma novidade. E o encerramente foi com o típico e desnecessário número dos técnicos cantando Toda Forma de Amor, do Lulu.

Pontos positivos: edição foi mais célere, gastando menos tempo na prévia das apresentações; interação dos técnicos pós escolha – logo no primeiro número vimos o Lulu indo falar com os familiares, algo que acredito que seja inédito por aqui; interação dos técnicos – mas nada que se deva a mudança das cadeiras: acho que finalmente eles viram as outras temporadas e isso ajudou.

Ponto fraco? Para mim segue sendo o Daniel.

Se eu pudesse acrescentar algo como a cereja do bolo, seria a exibição do participante na coxia, antes de entrar no palco, tradicional da franquia e que sempre passa o nervosismo e otimismo do participante. Assim como a exibição dos candidatos depois do palco, em especial quando eles não são selecionado.

MAS, mais uma vez, esses luxos não vão existir enquanto tivermos só um programa por semana. A edição será sempre ágil e a identificação com o participante nessa etapa sempre é prejudicada. E assim me despeço puxando a campanha #TheVoice2xporsemana. Até semana que vem.

[RETROSPECTIVA 2013] – Os maiores babados de 2013 (Parte 2)

Data/Hora 30/12/2013, 17:10. Autor
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E aí, querido leitor do TeleSéries? Preparado para mais uma parte sensacionalist… sensacional dos maiores babados de 2013? Pegue a última rabanada da sua geladeira e vem com a gente!

Leia também [RETROSPECTIVA 2013] – Os maiores babados de 2013 (Parte 1)

Breaking Bad

Antony Hopkins se encanta com Breaking Bad: “Bryan, cara, sou muito seu fã, say my name”!

Se você não é fã de Breaking Bad e deixou de conversar com amigos fanáticos que não paravam de falar sobre como “esta é a melhor série de todos os tempos, e o protagonista é, tipo, um anti-herói que uma hora você tem pena, na outra o amaldiçoa com todas as suas forças”, saiba que você é minoria. Não que isso seja ruim, ao contrário, parabéns por manter sua opinião e não ceder à pressão da sociedade, mas, veja bem. Nem Sir Antony Hopkins se conteve de tanto amor pela série e enviou uma carta aberta – a última moda entre os famosos – cujo destinatário era Bryan Cranston, intérprete do protagonista Walter White, com elogios se estendendo a toda equipe e elenco. Veja alguns trechos:

O seu desempenho como Walter White foi a melhor atuação que eu já vi na minha vida. O trabalho de vocês por cinco, seis anos, foi espetacular, toda a produção (inclusive você), escritores, diretores foram extraordinários.

Você e todo o elenco são os melhores atores que eu já vi. Já é quase meia-noite aqui em Malibu, e me senti obrigado a escrever este e-mail. Parabéns e o meu mais profundo respeito, você é realmente um ótimo ator.

Como diriam por aí, “Todos aclamem o rei”.

Downton Abbey01

#partiu #DowntonAbbey

Não foi só o final de Breaking Bad que rendeu discussões, debates e elogios neste ano que termina. A série inglesa Downton Abbey, no ar desde 2010, conquistou fãs em boa parte do globo, inclusive no fechado e protegido mercado dos Estados Unidos. Não apenas pelas 31 premiações recebidas, incluindo o Globo de Ouro de melhor minissérie dramática no ano de 2012, mas por estar na boca das pessoas, quer dizer, das celebridades. Nem a quantidade de personagens que daria para preencher um setor inteiro do Maracanã parece desanimar os espectadores qua acompanham a história da família Crawley e seus empregados no período da Primeira Grande Guerra. O TeleSéries coletou alguns tweets de famosos rasgando suas sedas para a série, o que prova que uma boa história é sempre bem-vinda. Conan O’Brien, apresentador de TV, brincou que havia perdido 500 dólares em uma aposta não no Super Bowl (o campeonato de futebol por lá), mas em Downton Abbey. Outros atores que se derreteram ou confessaram seu desejo de fazer parte da história foram Josh Charles, de The Good Wife, Ginnifer Goodwin, de Once Upon a Time e David Boreanaz, de Bones. Até Hillary Clinton entrou para o fã-clube, também se declarando pelo microblog.

Amanda Bynes' bongo - TS

Promoção! Uma matéria por apenas um tweet

Quem acompanha o aquário que é a vida das celebridades tem o privilégio de ler manchetes como “Isis Valverde faz stand up paddle de biquininho”, e muita, mas muita coisa sobre a atriz Amanda Bynes. Ela é um rosto bastante familiar pelos filmes adolescentes e pela série What I Like About You, exibida entre 2002 e 2006, como Holly Tyler a irmã mais nova de Valerie (Jenny Garth). Este ano, seu nome foi envolvido em vários episódios – foi acusada de jogar um bongô na direção de policiais e, posteriormente, encontrada na garagem de casa, diante de uma fogueira e um tambor de gasolina, fato que causou sua internação em uma clínica. O diagnóstico foi esquizofrenia e transtorno bipolar (Amanda recebeu alta há alguns dias). No Twitter, tudo o que ela publicava rendia destaque: seus selfies de gosto duvidoso, seus posts, ora ofensivos, ora obcecados por beleza … De fato, a conta dela é inacreditável, mas não tanto quanto as manchetes que proporcionou ao mundo, como esta, do site de entretenimento do E!.

Amanda Bynes sobrevive à cirurgia plástica no nariz e tuita sobre compartilhar o vídeo.

Quem precisa ficar pensando em pauta de notícia quando o Twitter pode fazer isso pelo jornalista, né? Ok, ok.

Com informações de @AmandaBynes e do site E!.

The Voice US x The Voice Brasil - TS

O The Voice vem aí, lá, lá,lá, lá, lá, lá

Nem os episódios de Anderson Silva beijando seu adversário e a lona (nesta ordem) foram tão comentado quanto a guerra entre calouros do The Voice brasileiro. Se você estava conectado nas redes sociais na última quinta-feira (26), só dava hashtag-thevoicebr, hashtag-bigodegrossso, entre outros, sem contar a gritaria, não dos cantores, mas dos vizinhos torcedores.

Para começar, e me perdoem os leitores abaixo dos 30 anos,  The Voice nada mais é do que um upgrade do antigo Show de Calouros. Bancada de jurados? Confere. Cada um interpretando um tipo? O nervosinho de mal com a vida e exageradamente rigoroso, a boazinha, mãezona que chora e faz olhinho do gato de botas do Shrek, o profissional que faz críticas construtivas por que entende do assunto? Também confere.

O diferencial do programa, entretanto, foi reinventar o formato. Que legal os jurados escolherem pela voz, antes de verem o cantor. Que sonho ver aquelas celebridades implorando para ser escolhidas pelos anônimos. Mas teria sido o The Voice Brasil uma cópia descarada das versões gringas? Veja aqui a divulgação da quarta temporada dos EUA (a partir de 40 s) e aqui a da segunda temporada brazuca. Pensam que é recalque de quem vos escreve? Cláudia, senta lá. A franquia, termo bastante usado nos negócios e hoje também associado a formatos de programa de televisão e grandes filmes e suas sequências é uma modalidade em que se permite o uso de determinada marca, nos mesmos moldes do original com adaptações e opções artísticas que não alterem a proposta do original.  O que você acha? É justo chamar o The Voice Brasil de cópia? Ah, vamos deixar as diferenças de lado um pouco e cantar Halleluja!

Links dos sites The Hollywood Gossip, e Morri de Sunga Branca.

 

Alec Baldwin - polêmicas - TS

A-le-lec-lec-lec…

O que Alec Baldwin e Miley Cyrus têm em comum? Aparentemente ambos não conseguem mais manter a língua dentro da boca. Entretanto, no caso do premiado ator seus acessos de raiva sempre vão parar nas colunas de entretenimento porque estrelas ricas, lindas e poderosas mostrando seus lados obscuros e humanos alimentam o ego dos curiosos. A fama de pavio curto do ator é notória. Alguns episódios envolvendo o intérprete do chefe da Liz Lemon de 30 Rock são  as ameaças pelo Twitter – olha ele de novo, gente – a um jornalista do Daily Mail que publicou que sua esposa teria enviado uma mensagem de texto durante o enterro de James Gandolfini (!) e as agressões a paparazzi que não largam do seu pé, uma delas com acusações de ofensa de teor homofóbico as quais custaram a perda de seu programa semanal Up Late with Alec Baldwin, exibido pela emissora MSNBC.

Fonte: BuzzFeed.

Netflix - Retrô 2013 - TS

A gigante chegou

A Netflix chegou ao país em setembro de 2011 e já virou hábito de muitos brasileiros que podem assistir filmes e séries em casa, na rua, numa casinha de sapê e qualquer lugar que tenha uma razoável velocidade de conexão de internet. Mas o buxixo não é esse. Este ano a Netflix ultrapassou o número de assinantes da HBO, até então rainha da televisão a cabo e de produções originais realmente “originais”. A série Orange Is the New Black é uma das mais comentadas da atualidade e campeã de visualizações da Netflix. House of Cards, sobre os bastidores da casa branca e estrelada por ninguém menos que Kevin Spacey acabou de garantir sua segunda temporada, 4 indicações aos Globo de Ouro 2014 e já parou até na boca do Obama. Em visita ao Brasil para celebrar um ano de atividades, o presidente da empresa, Reed Hastings, aproveitou para fazer contatos para investimentos em produções nacionais, em especial stand-ups e acordos com emissoras de televisão brasileiras. A única que não pareceu disposta a conversar foi a Globo. Hastings afirma que a sua modalidade de comunicação não ameaça o crescimento da TV, pelo contrário, a complementa. Vale lembrar que este ano, Vince Guilligan, criador da série Breaking Bad, ao receber o Emmy agradeceu à Netflix, pois quem não tinha como acompanhar a série, nem colocá-la em dia pelas reprises, recorreu ao serviço. Ele creditou, inclusive, o aumento de fãs da história de Walter White ao mesmo motivo.

Com informações do Diário do Nordeste e da revista Rolling Stone.

Zooey Deschanel - Boston - TS - 2

Zooey Deschanel terrorista?

Quando você vê “Zooey Deschanel” e qualquer palavra de significado negativo na mesma frase sabe que tem algo muito errado. Mas foi o que aconteceu após o terrível atentado de Boston ocorrido em 15 de abril, que matou 3 pessoas, deixou mais de 260 feridas e voltou a espalhar o medo de novos ataques nos Estados Unidos. O que a protagonista da série New Girl tem a ver com isso? Seu nome foi equivocadamente atribuído à autoria do ataque pela emissora de notícias Fox News, ironicamente, integrante da mesma rede de TV que exibe o seriado da atriz. O erro apareceu na função closed caption e a legenda dizia: “(…) atentado à bomba, ele é Zooey Deschanel, de 19 anos …”. Muita gente enviou mensagens pedindo que Zooey se entregasse enquanto outros, criticavam o erro grotesco da Fox News. A própria Zooey interveio retuitando a mensagem original do usuário  @peterogburn para sua empregadora, classificando o engano como “falha épica”. Um dos acusados, cujo rosto estampou uma polêmica capa da revista Rolling Stones, dedicada a astros do pop e do rock, foi quem teve seu nome confundido com o de uma das atrizes mais fofas e queridas do país. Confundir  Dzhokhar Tsarnaev com Zooey Deschanel, realmente, Fox News, você se superou!

Dylan Sprouse - TS

O recalque deles ricocheteia no meu XBox One

Ser ex-Disney não é fácil. Além de virar adulto em frente às câmeras, a superexposição e altas expectativas acabam levando muitos astros mirins a uma juventude atribulada. Britney Spears, Lindsay Lohan, Demi Lovato estão entre as celebridades que os paparazzi adoram perseguir. Outros prosseguiram suas carreiras sem tantos sobressaltos, caso de Justin Timberlake, Christina Aguilera e Ryan Goslin, todos ex-funcionários do pai do Mickey. Mas como especular sobre a vida alheia é atividade regulamentada, se você quiser se afastar dos holofotes, sob os quais você esteve desde seu primeiro ano de idade, isso é considerado um passo para trás. Pois bem, Dylan Sprouse, da série Zack & Cody – gêmeos em ação, protagonizada junto com seu irmão, Cole entre os anos de 2005 e 2008, passou para a faculdade de Design de Jogos em Nova Iorque e optou por viver como um universitário gente como a gente. Ele, então, passou a trabalhar em um restaurante, motivo que levou a especulações como “ele está falido por causa das drogas, por isso se rebaixou  a trabalhar de recepcionista de restaurante”. É aquela história, as pessoas falam dando-se motivo, ou não. Que babado, né? Um rapaz trabalhando? Para muitos deixar a vida de Hollywood e viver como uma “pessoa” é regredir. Mas Dylan explicou seu Twitter como era estranho ele ter que justificar sua escolha profissional, e que não, ele não está quebrado, apenas precisa estudar e morar em uma cidade cara e que se tem um vício, é pelos video games, razão que o levou a trabalhar em algo diferente do que fazia desde quando era apenas um bebê. Vendo que ser ex-Disney, assim como ser ex-BBB não garante o futuro de ninguém, o menino foi estudar, embora considere a volta à profissão no futuro. O que é notícia mesmo é uma celebridade, tão sensata e pé no chão.

Mark Salling - Glee - TS

Acusação de abuso sexual é coisa séria

Denúncias de abuso sexual são sempre graves, mas para as mulheres que decidem buscar punição para seus agressores o constrangimento pode ser grande. Imagine se o acusado é um ator famoso de um seriado adorado por milhões de adolescentes? É o caso de Mark Salling, o Puck da série Glee. Ele foi acusado por uma ex-namorada de forçá-la a ter relações sem proteção, mesmo sob os protestos da moça. O fato ocorreu em março de 2011 e em janeiro deste ano Roxanne Gorzela entrou com um processo contra Salling, por ter passado momentos de estresse e preocupação. Segundo ela, o ator não retornou seus contatos e, ao tentar falar com ele pessoalmente, em sua casa, foi agredida por ele.

Salling, por sua vez disse que a ex invadiu o terreno da casa dele e bateu violentamente na porta até ser atendida. O colega de apartamento de Mark disse a Roxanne que ele não queria mais vê-la, o que teria desencadeado um acesso de fúria da moça, que partiu para a luta física , além de riscar o carro do ator. Em maio, ele também abriu um processo contra Gorzela por invasão de propriedade, dano a patrimônio e agressão.

Com informações do site E!.

Wentworth Miller - TS

Que prisão, que nada! Ele saiu foi do armário!

Wentworth Miller, o determinado Michael Scofield, que simulou um crime para ser preso e salvar seu irmão, Dominic de uma falsa acusação na série Prision Break, “saiu do armário” em setembro deste ano. Bem, até aí, tudo bem, afinal, estamos em 2014, para quê tanto estardalhaço? Contudo, o ator entrou na lista do TeleSéries e vai encerrá-la com chave de ouro pelo modo como revelou o que é a sua verdadeira identidade: recusando um convite para o Festival Internacional de Cinema de São Petersburgo. Em carta, negou-se a participar do evento, ocorrida na Rússia, após leis anti-gays serem aprovadas pelo governo de lá. Em sua resposta, declarou: “Como um homem gay eu devo declinar. Eu estou profundamente aborrecido pela atitude atual direcionada aos homens e mulheres gays e pelo tratamento dado a eles pelo governo russo.”

Posteriormente, no discurso em um jantar para campanha de direitos humanos ele compartilhou suas sucessivas tentativas de suicídio, desde os 15 anos, e sua afirmação se encaixa tão bem para todo mundo que já se sentiu frustrado por não corresponder a expectativa alheia (da família, dos amigos, da sociedade) que decidi reproduzir:

Todo dia era um teste e havia mil maneiras de fracassar. Mil maneiras de trair a si mesmo, de não corresponder a expectativa do outro em relação ao que era aceitável e ao que era normal.

Cá entre nós? Quem nunca?

Com informações de Daily Mail.

Obrigada pela leitura e continue com a gente em 2014!

Texto produzido por Carla Heitgen.
Colaboraram Felipe Ameno e Ana Botelho.

The Voice Brasil – Final

Data/Hora 27/12/2013, 01:43. Autor
Categorias Reviews


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Oi pessoal! Eu e o Lucas gostaríamos de começar essa review agradecendo a todos pela companhia e pela interação expressiva que tivemos nos comentários. Vocês foram demais! Essa semana decidimos dividir a review, já que durante o programa também dividimos a ‘cadeira’. Vamos primeiro falar sobre a final e sobre as trajetórias – em conjunto. Depois cada um dará sua opinião sobre as apresentações dos finalistas, para depois juntos comentarmos as apresentações dos convidados e os duetos. Finalizaremos o texto com um balanço da temporada.

Trajetórias

Devemos dizer que Lucy Alves chegou a final como nossa preferida e como forte candidata, mas infelizmente a ganhar o vice. A única mulher a chegar na final toca piano, sanfona, violino e outros instrumentos, e teve uma trajetória com algumas oscilações. Na audição cantou Que nem Jiló (Luiz Gonzaga) e impressionou bastante o público de casa, mas virou as cadeiras só de Lulu e Brown. A candidata seguiu bem durante toda a competição, inclusive procurando largar a sanfona – que alguns achavam que podia ser uma “bengala” – e fez uma bela interpretação de Disparada (Geraldo Vandré) tocando piano, mas impressionou à todos com Festa no Interior (Gal Costa), que cantou sem auxílio de nenhum instrumento, mostrando, assim, mais presença de palco. Seus vídeos mais assistidos no site são a sua blind e a sua batalha, ambas com mais de 1 milhão e 300 mil acessos.

Pedro Lima, o bigode grosso, queridinho de Lulu e aparentemente da Globo, iniciou o programa cantando Beautiful, (Christina Aguilera) e dividiu o público ao cantar uma música que exige muito vocalmente. Os técnicos também pareciam não ter certeza sobre o potencial de Pedro, tanto que ele virou apenas a cadeira de Lulu. Apesar de seu vídeo mais assistido no site do programa ser sua batalha com Guto Santanna, ao som de Baby Can I Hold You – que tem 1,7 milhão de acessos -foi cantando I’ll Be There (Jackson Five) que ele se firmou na competição. A julgar pela audição Pedro com certeza é o “underdog” – a zebra – da final. Mas o brasileiro adora uma zebra e ele tinha suas chances.

Sam Alves chegou a final na base do ‘já ganhou’, como franco favorito. Começou o programa com When I Was Your Man (Bruno Mars), virou 4 cadeiras e escolheu Cláudia Leitte, pois queria cantar com ela, desejo realizado nesta final. Se o candidato se destacava pela história de vida triste e por ter sido rejeitado na versão americana do The Voice, nas batalhas ele mostrou seu valor cantando A Thousand Years (Christina Perri). O vídeo é o mais assistido do site, com mais de 5 milhões de views, e rendeu elogios inclusive da intérprete original da música. Depois veio com duas apresentações abaixo das anteriores, e retornou na semifinal num bom momento com Você Existe Em Mim (Claudia Leitte), levando sua técnica às lágrimas.

Rubens Daniel veio para final como o participante que mais evoluiu dentro do programa. Iniciou ao som de I Won’t Give Up (Jason Mraz) e virou a cadeira de Daniel e Claudia Leitte. Em seu segundo grande momento na competição, ele cantou Yellow (Coldplay) e tirou um dos favoritos – Gustavo Trebien. O candidato ainda mostrou sua força ao eliminar Cecília Militão. Seu vídeo mais assistido no site da emissora é sua audição as cegas, que tem 1,6 milhões de views.

Performances da noite

Sam Alves

Lucas: O número de Sam não me agradou. Cantando Hallelujah, meio mussarela, meio calabresa – parte em inglês e parte em português. A música é linda, o que ajuda, foi uma ótima escolha da música, mas acho que não funcionou para quem viu o número de Matt no The Voice USA – como eu. Fiquei comparando o tempo todo, e o outro número foi tão melhor que não consegui gostar. Mas, para um país religioso e católico como o Brasil, imagino que tenha caído como uma luva. Apesar disso, achei o número inferior a alguns do participante (como o anterior e a batalha), mas superior a outros, gostei.

Gabriela: Quando soube que o Sam ia cantar Hallellujah eu almadiçoei a escolha, porque a música é linda e já tem muitas versões maravilhosas cantadas em reality shows, como a de Carly Rose ano passado no The X Factor e mais recentemente a de Matthew Schuller no The Voice USA, além da maravilhosa Alexandra Burke. No entanto eu achei que ele foi muito bem, conseguiu mostrar do que a voz dele é capaz porque estava em sua zona de conforto e ainda acertou ao fazer um medley de português/inglês, porque mostrou a todos, inclusive para mim, que é sim capaz de cantar em português. Apresentação digna de vencedor.

Pedro Lima

Lucas: veio ao som de Mê de Motivo (Tim Maia), amo a música, e ótima para ele mostrar que sua voz é mais forte que de outros candidatos. Gostei do número, mas achei que ficou no mesmo nível do Sam e foi inferior aos anteriores do participante.

Gabriela: Não sei se é a implicância que fui adquirindo para com o candidato que não me permite gostar de quase nada do que ele faz. Achei que a escolhe de música foi ao mesmo tempo certa e errada. Certa porque permite ao candidato mostrar a sua extensão vocal e sua potência – que são realmente superiores as dos outros candidatos -, mas errada porque é difícil não comparar com Tim Maia e aí não tem pra Bigode Grosso nenhum… Não me emocionou como o Sam me emocionou.

 Lucy Alves

Lucas: Começou me arrepiando cantando a belíssima De Volta pro Aconchego (Dominguinhos), mas depois acho que ficou um pouco monótono. Não conseguiu manter o nível dos últimos números e deu uma nova queda, apesar de eu ter achado seu número superior ao de Pedro e Sam, acredito que a emoção de cantar com a família possa ter atrapalhado a candidata.

Gabriela: Eu ainda to pensando se devo mesmo dizer isso assim tão no calor da hora, porque provavelmente depois irei rever essas apresentações e possa mudar de opinião, mas resolvi ousar dizer que essa é uma das melhores apresentações dessa temporada do The Voice Brasil. Eu amo a Lucy porque ela não é somente uma pessoa que canta bem, ela transmite consigo uma história naquela sanfona e naquela personalidade. Achei uma belíssima homenagem ao povo e a mulher nordestina e aplaudi de pé a ousadia e a humildade da candidata em dividir o palco com a sua família.

Rubens Daniel
Lucas: ousou na final! Cantando a dificílima Monte Castelo (Renato Russo), começando no piano, depois um arranjo mais para o rock. Achei o melhor número da noite, coroando a evolução do participante, mas que era o que tinha menos chances de êxito, até pela antipatia de boa parte das pessoas que veem o programa com o Daniel.

Gabriela: Achei que o candidato ousou, mas acredito que não era o melhor momento pra mostrar que ele sabia tocar piano. Senti umas desafinadas enquanto ele tava sentado e acho que só melhorou na hora que ele levantou pra cantar e que o arranjo se encaminhou pra uma outra pegada, um pouco mais rock. Eu particularmente não gostei. Aliás, se eu fosse o Daniel teria encaminhado Rubens em outra direção. Acho que ele teria mais chance de êxito no programa se tivesse se assumido como um representante do sertanejo.

 Duetos e números musicais

Ellen Oléria, talentosíssima, demonstra o nível inferior dos candidatos dessa edição. Ellen ganharia com um pé nas costas! Mas a música cantada já existia ANTES de ter participado do The Voice, o que só mostra que realmente o programa não deslanchou sua carreira, ao contrário do que aconteceu com Ju Moraes, que hoje é contratada da Universal; e de Mira Callado, que é empresariada por Cláudia Leitte. A Globo até tentou colocar ela em alguns programas, como Altas Horas e Criança Esperança, mas ela não decolou. Uma pena! Pra nossa felicidade tivemos ela cantando e abrilhantando essa final.

O número das assistentes causou discordância inclusive entre eu e o Lucas. Ele achou que foi ok e que foi salvo por Luiza Possi e Gadu, apesar da globo tentar empurrar Gaby. Já eu acho que foi bem bom, e que permitiu inclusive que a Gaby mostrasse o potencial vocal que tem e que não foi explorado na semana passada, quando ela cantou com o Lulu naquele dueto horrível. Mas concordamos que o número foi longe de ser necessário ao programa. Idem o número do Jota Quest, com a ex-participante do team Daniel, Gabriella Matos (vale ressaltar que ela é tão who que só lembramos quem era na hora que o Tiago disse) que ganhou a chance de cantar na final no programa de Luciano Huck. Também gostamos de ver Ana Carolina, porque apesar dos exageros e da dança não ter funcionado (e de não termos gostado da escolha da música), ela canta muito.

Os duetos poderiam ter sido muito melhores e mais bem explorados. A final do The Voice USA mostrou pra quem quiser ver como se faz dueto entre coach e candidato com performances maravilhosas. Lulu mostrou seu já conhecido egocentrismo e Pedro se limitou a ser backing vocal. Sam e Claudia também causou discordância entre nós, porque o Lucas achou que serviu para mostrar como Sam é limitado e não agradou cantando uma música mais agitada, já eu achei que foi lindo e que os dois souberam dividir lindamente o palco. Aposto que Sam está feliz em ter realizado o desejo de cantar com Cláudia Leitte. Lucas também achou Daniel generoso ao escolher uma música em inglês para ver Rubens Daniel brilhar, apesar de ter sido egoísta em alguns momentos da música. Já eu achei que a escolha da música foi péssima. Ambos concordamos que o número foi bagunçado, mas o Lucas achou o melhor dueto da noite, enquanto eu dou essa honraria pra Sam e CL. Encerrando o que eram pra ser duetos, tivemos Lucy e o atual campeão, Carlinhos Brown, cantando com Quésia Luz – participante who da temporada passada. Lucy canta tão melhor que o CB que qualquer música escolhida a favoreceria, ao contrário dos outros participantes que cantam igual ou menos que os técnicos. Infelizmente o Brown foi egoísta e quis promover a recente gravação que fez com a Quésia, o que acabou monopolizando boa parte da apresentação e sendo uma injustiça enorme com a Lucy, que merecia ter tido o mesmo espaço que os outros pra brilhar. Erro grotesco do Brown.

Balanço da temporada

Pelo fato de ser a segunda edição do programa tínhamos a expectativa de que houvesse uma melhora, visto que sabemos que a Globo tem condições de produzir algo melhor e que com a experiência acumulada era isso que devia ter acontecido. No entanto o programa involuiu, tal qual o The Voice UK. A piora ocorreu tanto no nível dos candidatos, quanto na produção e nas regras do programa. O principal ponto negativo foi mudar as regras no meio do programa o que acabou resultando em uma quartas de final capenga, com um time com 4 e os outros todos com 3! Além de extremamente injusto com os candidatos, foi um desrespeito ao público e aos técnicos!

Ainda, a emissora insistiu em manter apenas um programa por semana, o que é insuficiente. O formato implora por dois programas semanais. Sabemos que a grade da Globo é bem rígida, mas achamos que o formato é ótimo e merecia mais atenção da emissora. Além da edição acabar sendo muito corrida e por isso ruim, dois programas semanais melhorariam inclusive o sistema de votação, fazendo com que ela não ocorresse em poucos minutos e assim fosse mais justa, porque haveria tempo de julgar a performance do dia na hora da votação. Seria interessante termos programas às quintas e aos domingos e agregaria muito valor ao programa.

A direção ainda insistiu nos números desnecessários entre os técnicos, o que só depõe contra a qualidade do programa. Se fosse uma vez ou outra teria sido legal, mas optaram por deixar muito espaço para estes números e assim os candidatos acabaram cantando pouco, o que causa um distanciamento, visto que pouco conhecemos do candidato antes da final. Preferíamos rever ex-participantes e/ou número com os participantes da versão atual, como nos The Voices pelo mundo. Assim, creio que o programa não se aprimorou, repetiu os erros do passado e ainda aumentou seu rol de equívocos!

Cabe ressaltar a mudança de domingo para quinta. O programa acabou mudando o perfil do telespectador e acabou mudando também o perfil dos candidatos que seguiram em frente na competição. Dentre as coisas positivas podemos ressaltar que o cenário melhorou e que achamos interessante optarem por seguir o formato do The Voice UK ao invés do USA. Essa fase do Tira-Teima (que lá são os knockouts) agrega ao programa porque evita passar das batalhas direto para as fases de semifinais, como aconteceu na primeira temporada. É positivo também ver um finalista de cada time na final, o que ocorre na versão britânica e não na americana. E pelo menos desta vez tivemos o dueto do finalista com o técnico, coisa que não ocorreu na temporada passada. Adoramos também o fato da idade mínima ter caído para 16 anos. Com certeza é efeito Jacquie Lee.

Ainda é importante ressaltar fatos como a polêmica entrevista de Khrystal, que deixou claro que os candidatos não são treinados e que a música é escolhida por um produtor musical e enviada por e-mail para os candidatos, que ensaiam sozinhos. Isso é um absurdo. Deveriam ter mais cuidado com este aspecto, já que o treinamento é o diferencial do formato. Não é a toa que candidatos como a Jacquie Lee evoluem tanto e aqui vemos candidatos estagnando ou piorando. Mas pra que os técnicos se dediquem assim é necessário que a Globo cobre deles e também que aumente o salário, porque senão não é vantajoso pra eles.

Por fim deu o óbvio. Sam Alves é o vencedor da segunda temporada do The Voice Brasil. Embora não torcêssemos por ele ficamos felizes pelo reconhecimento do trabalho da Cláudia Leitte, que críticas a parte tem se mostrado uma técnica boa e especialmente a que mais agrega ao formato do The Voice. Desejamos sucesso a todos os finalistas e todos os participantes e esperamos que o The Voice Brasil abra portas para todos eles.

Nota da edição: o TeleSéries agradece à Gabriela e ao Lucas por terem topado fazer as reviews de The Voice, sempre tão trabalhosas e polêmicas. E também pela experiência da review a quatro mãos. Esperamos que vocês curtam. Nos reencontramos em 2014.

Destaques na TV – quinta, 26/12

Data/Hora 26/12/2013, 09:00. Autor
Categorias TV Brasil


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Confira os destaques para esta noite.

The Voice Brasil chega a sua grande final, quem será que ganha ?

Continua os recessos, os canais Sony / Universal não exibem suas séries hoje, no TBS e Comedy não sei precisar se os episódios serão inéditos.

GLOBO
The Voice Brasil – 22h25 – FINAL

WARNER
Almost Human – 22h25 – REPRISE

BBC HD
The Graham Norton Show – 00 h

TBS
Web Therapy – 20h15 (ep 3×07)
Anger Management (Tratamento de Choque) – 21h40 (2×36)
Wedding Band – 22h05 (ep 1×07)
Elmiro Miranda Show – 23h30 (ep 3×07)

COMEDY CENTRAL
Men at Work – 20h30 (ep 2×10)

+GLOBOSAT
Murdoch Mysteries – 0 h (exibição diária – 5a. temporada)

MULTISHOW
Do Amor – 23h15 – 2a. temporada

MTV
Dawson’s Creek – 10 h (exibição de segunda a sexta)
Zoados – maratona a partir das 11 h – 9 episódios
The Vampire Diaries – 20h30 (exibição de segunda a sexta)

VIVA
A Próxima Vítima – 16h15 (de segunda a sexta)
Hilda Furacão – 23h15 (de segunda a sexta)
Agua Viva – 0 h (de segunda a sábado)

Comentem e voltem, pois amanhã tem mais para ver.

The Voice Brasil – Semifinais

Data/Hora 20/12/2013, 01:36. Autor
Categorias Reviews


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O programa de hoje começou surpreendendo todo mundo ao anunciar a sistemática de votação. Depois das polêmicas ocorridas nas semanas anteriores, optaram por dividir a responsabilidade entre técnicos e público. Ficou estabelecido que seria acrescido à porcentagem de votos uma nota dada pelos técnicos, que tinham 30 pontos para distribuir como quisessem entre os dois candidatos. Ainda assim os resultados não foram surpreendentes e todos acabaram seguindo a indicação do público, talvez até por que alguns técnicos resolveram se eximir da responsabilidade ao dividir os pontos.

palco_pedroluana

#TeamLulu: Não é segredo pra ninguém que os dois candidatos restantes do Team Lulu não me agradam. Eu acho que a Luana ainda vinha se sustentando com base na audição e que o Pedro se sustenta muito com base na história de vida e na pimpação que a Globo faz dele. Luana ainda foi prejudicada pela decisão de Lulu na semana passada, que foi considerada injusta por grande parte do público que acabou vilanizando a candidata. E se vocês prestaram atenção, hoje grande parte dos tweets lidos por Miá Mello era exaltando o Pedro. Por que será? 😉 Enfim, com os votos do público de casa e do Lulu o Pedro segue em frente e é o finalista do #TeamLulu na segunda temporada do The Voice Brasil.

palco_lucymarcos

#TeamBrown: Como eu já havia declarado semana passada minha torcida agora é por Lucy. Achei corajosa a escolha dela de vir sem instrumento, cantando uma música mais agitada e mostrando que pode ser versátil. Amo Lucy, mas sou fã, sobretudo, da brasilidade dela, coisa que nenhum dos outros candidatos classificados para a final tem. O Marcos foi bem hoje. Gosto do timbre dele e achei que a apresentação foi ótima e que inclusive se desse tempo de a apresentação do dia ser levada em conta na hora da votação a diferença não teria sido tão grande. Brown se eximiu da responsabilidade de escolher e deixou nas mãos do público, que sabiamente levou Lucy pra final.

palco_rubenscecilia

#TeamDaniel: Eu quero crer que aquela apresentação da Cecilia Militão não foi produzida por ela. (Aliás, a polêmica entrevista de Khrystal deixa claro que não). Foi tudo tão pra baixo que chegou a ter um tom fúnebre. Definitivamente não é o tipo de música que se canta em uma semifinal de reality show. Tentou emocionar, mas não rolou. Eu de novo mandaria ela pro show de calouros do Raul Gil. Já o Rubens fez uma versão lindinha de Yesterday. Ele tá crescendo a cada semana e merece a vaga conquistada na final.

palco_samgaby

#TeamCL: E pra fechar a noite com chave de ouro e emoção veio o Team Claudinha. Só que não, né?! Cadê a graça e a emoção nessa disputa? Gabby, que vinha na mesma vibe de Luana se segurando só pela bela apresentação da audição, voltou as suas raízes e deu uma bela interpretação pra um samba clássico. Se despediu, como era previsto, mas deixou uma ótima impressão e um gosto de quero mais.  O Sam atendeu os apelos da galera e cantou uma música em português. Foi bem, mas nada sensacional. Acho que a CL podia ter pelo menos dividido os pontos, porque Sam não foi melhor que Gabby. Aliás, pra quem estava dizendo que a Cláudia exagerou na emoção eu acho importante mencionar que a música é de Claudinha e foi composta pra vó dela, que já é falecida. Emoção justificada, né?! Ou pelo menos bem mais justificada do que a do Lulu cada vez que vê o “Bigode Grosso”.

Sobre os números dos técnicos com seus assistentes: que vergonha alheia. Esse espaço podia ser dado pra vermos os finalistas cantando mais vezes, nos moldes do USA. Eu me questiono sempre porque o nível do nosso The Voice é tão inferior as outras franquias. Por que, Deus? Por que, Boninho? Por que, Endemol? Pra ser sincera gostei bastante de Daniel e Luiza Possi, especialmente pela performance da Luiza, mas só. Achei que foi o melhor momento da noite. Ela é linda, canta bem e já se mostrou uma ótima assistente e uma ótima jurada no Ídolos. Super merecia uma cadeira no The Voice e eu não ficaria chateada de jeito nenhum se fosse dado o lugar do Daniel pra ela.

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E a final da segunda temporada é (em ordem alfabética): Lucy Alves x Pedro Lima x Rubens Daniel x Sam Alves. Uma final bem inferior a da primeira temporada, é preciso ressaltar, mas é o que tem pra hoje. Aposto todas as minhas fichas em Sam e ainda repito: nada mais representativo do que o campeão do The Voice Brasil ser um cara pra quem nenhuma cadeira virou no The Voice USA. Fica evidente a diferença de nível. Aliás, quem assistiu a final da versão americana essa semana deve ter vergonha alheia da nossa final. Lá o nível dos finalistas foi altíssimo, ainda que como de praxe os americanos tenham errado na escolha do vencedor, na minha humilde opinião.

Pra finalizar preciso dizer que achei bizarro começar as votações do vencedor essa semana. Como assim escolher o vencedor ser ter visto as performances deles? É um programa de canto ou o que? Eu me pergunto como a Globo consegue esculhambar tanto o formato… Enfim, qual a aposta de vocês para o vencedor? E quem vocês gostariam que vencesse? Aposto que Sam fará com que Cláudia Leitte seja a primeira técnica mulher a vencer um The Voice (alguém comentou aqui dizendo que essa informação não procede e que em algumas franquias técnicas mulheres já venceram, mas essa informação foi repetida de novo essa semana no USA, então não sei em quem confiar), mas gostaria de Lucy. Semana que vem eu e o Lucas (se a lua de mel dele permitir) estaremos aqui pra comentar a final e fazer um balanço da temporada. Até lá!

The Voice Brasil – Quartas de final

Data/Hora 13/12/2013, 01:07. Autor
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Hey guys! Xtina assumindo de volta a cadeira que foi brilhantemente ocupada pela Shakira no período em que tive que me ausentar. Brincadeiras a parte, como vocês sabem o Lucas teve que se afastar e eu voltei pra fazer as duas reviews antes da final. Na final teremos uma surpresinha pra vocês que nos acompanharam durante essa temporada e fizeram a nossa vida mais feliz, porque nada deixa um blogueiro mais feliz do que comentários e vocês tem sido ótimos nisso!

Mas vamos lá, antes de tudo preciso enfatizar novamente – especialmente pra quem talvez ainda não me conheça – que grande parte dos meus comentários serão baseados em gosto pessoal, porque se a galera acha que a Cláudia não tem condições de julgar cantores, imagina eu. Hahaha.

Posso estar sendo repetitiva, mas preciso mencionar de novo três fatos marcantes: 1) é inadmissível ter só um programa por semana. Não existe credibilidade com esse sistema de votação. 2) Foi bizarro só a Cláudia Leitte ter quatro candidatos porque resolveram mudar ridiculamente as regras no meio da competição. 3) Porque tão ruim, edição? Eu adoraria ver os jurados comentando as apresentações dos candidatos ao invés daquele momento vergonha alheia do “agora sou famoso”. Não sei porque fizeram os coitados se sujeitarem a isso. Sério.

E agora passamos ao que realmente interessa: a música. Em geral achei o programa de hoje bom. Continuo achando que o nível do ano passado a essa altura da competição estava mais alto, mas não dá pra ficar chorando pelo leite derramado o resto da vida, então é aceitar e procurar ver as qualidades da galera que tá ali.

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#TeamCL – Achei as apresentações de Gabby e Khrystal muito paradas. Não estou dizendo que foram ruins, pelo contrário, só acho que não foram as escolhas de repertório mais acertadas pra um reality show musical, especialmente nesse momento da competição. Não achei que foi a melhor apresentação de nenhuma das duas. Não sou fã de Sam, mas hoje até que gostei dele. Rully Anne foi mediana e realmente não tinha mais lugar pra ela no The Voice Brasil. Como era previsto, Sam foi salvo pelo público com incríveis 59%, e Cláudia tomou uma decisão polêmica ao se render aos gritos da plateia e escolher Gabby como sua segunda semifinalista. Não acho que foi a melhor decisão e vi muita gente reclamando nas redes sociais, mas também acho que pedir a opinião da plateia, como ela fez, e não ouvir é um pouco de arrogância. Humildade às vezes faz bem, viu Lulu? Cláudia segue com o franco-favorito Sam Alves e com Gabby Moura. Ao mesmo tempo que acho que não tem nada mais representativo do que o vencedor do The Voice Brasil ser um cara pra quem não viraram nenhuma cadeira no The Voice USA eu fico me perguntando que tipo de cd ele vai gravar caso vença.

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#TeamLulu – Acho que Lulu tinha o time mais parelho da competição. Com os três cantores dele tudo podia acontecer. Ao meu gosto pessoal nenhum deles satisfaz, mas sei que são talentosos. Mas depois de toda pimpação que a Globo vem fazendo com o Pedro “Bigode Grosso” é perfeitamente compreensível ele ser aprovado pelo público. Preciso falar que acho exagerada essa promoção em torno da questão da Ana Maria, do mesmo jeito que acho exagerada a menção ao The Voice USA do Sam. Eu até gostei da audição do rapaz, mas depois não gostei de quase mais nada que ele fez. Mandaria pros calouros do Raul Gil. Sobraram então Luana Camarah e Dom Paulinho Lima. Lulu pediu a opinião da plateia só pra ser do contra. Enquanto a plateia clamava por Dom Paulinho ele escolheu Luana (vale mencionar que ele promoveu uma enquete no Twitter essa semana e ela venceu). Dom Paulinho não ficou muito feliz, e achei inclusive bem feia a reação dele a eliminação. Lulu segue com Pedro Lima, que vem em uma crescente e pode barrar Sam, e Luana Camarah, que pra ser justa preciso mencionar que também não imagino o que ela poderia cantar em um eventual cd que vá gravar, caso vença.

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#TeamBrown – Brown saiu das blinds com o time mais fraco, na minha opinião, mas conseguiu se sair bem nas batalhas e hoje tem um dos times mais fortes do The Voice Brasil. Depois da saída de minha favorita a minha torcida hoje é toda pra Lucy Alves. Amo a brasilidade, a doçura e o talento dela. Me lembra um pouco Elba e amei o fato de ter surpreendido à todos tocando lindamente um piano, quando todos achavam que a sanfona era a “muleta” dela. Rodrigo Castellani também foi bem em sua apresentação, enquanto Marcos ficou um pouco aquém, talvez pela música emblemática e difícil que escolheu. Arrastão não é pra qualquer um. Como esperado, Brown optou pela brasilidade de Marcos, mantendo a coerência, ainda que Rodrigo seja ótimo. O “cacique” segue com Lucy Alves que teve 61% dos votos pra seguir (em porcentagem é mais do que Sam, mas ele concorreu com 3 e ela só com 2) que vem comendo pelas beiradas e pode surpreender em uma eventual final, e Marcos Lessa, com seu timbre peculiar.

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#TeamDaniel – Daniel decaiu essa semana. Ele vinha de bons desempenhos, inclusive no que se refere a escolha de música de seus candidatos. Essa semana do time dele eu só gostei da apresentação de Cecília Militão. Ela é infinitamente superior quando canta em português e eu gostei de ver a versatilidade da voz dela ao cantar algo mais calmo. Adoro o Rubens, mas achei que hoje foi a pior apresentação dele, bem como a da Marcela. Surpreendentemente (pelo menos pra mim) o povo levou Rubens adiante e Daniel escolheu a talentosa Cecília, deixando a fofa (e até semana passada apontada como provável semifinalista) Marcela pra trás. Daniel segue, então, com o carismático Rubens Daniel e a poderosa Cecília Militão.

Semana que vem eu não sei se os votos serão do público ou dos técnicos, embora eu ache que isso não influencia no resultado. Ano passados todos os técnicos seguiram a opinião do público na hora de fazer suas escolhas para a final. Na minha opinião o time mais parelho é o do Lulu, no qual tudo pode acontecer, mas cabe um parêntese pra dizer que ao time do Daniel o mesmo se aplica, porque embora Cecília seja ótima cantora, não caiu nos gostos do público ainda, já que hoje não foi salva. O time mais forte segue sendo o de Cláudia Leitte, pois pelas observações que tenho feito é o time que tem o candidato com mais popularidade pra vencer. Mas vale lembrar que Sam é forte na internet, não sei como está com a galera do telefone e isso influencia bastante o resultado no fim das contas. Seguindo a lógica do que aconteceu ano passado e lembrando que as performances da noite não influenciam no resultado por pura de falta de tempo e boa vontade da Globo eu aposto que a final será: Sam Alves, Pedro Lima, Lucy Alves e Rubens Daniel. Só aposto com certeza Sam e Lucy, deixando as outras duas vagas em aberto. E vocês o que acham? Concordam comigo?

The Voice Brasil – Tira-Teima II

Data/Hora 06/12/2013, 11:09. Autor
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Retornamos para mais um programa ao vivo e o último episódio do tira-teima, no qual os participantes batalham em trios.

E renovo as minhas críticas da semana passada: não era mais fácil ter deixado o programa segmentado entre dois times (CL e Lulu) e deixado os outros dois para essa semana (Daniel e CB)? Ao não agir assim a emissora já antecipou dois trios, do time de CL e Lulu. Por causa disso, já começamos sabendo que batalhariam Débora, Julie e Gabby (pelo time CL) e Dom Paulinho, Amanda Amado e André e Kaduh (pelo time Lulu Santos).

Críticas a partes, o programa começou com CB montando seus trios (dessa vez nem foi ao vivo a montagem). Ele escolheu: Lucy (que pra mim era a favorita), Heverton e Ângelo e Angel.  O primeiro número, da dupla (não gosto de nenhuma delas), foi Te Amo Cada Vez Mais (João Paulo e Daniel). Na sequência, Heverton apresentou-se com Sexual Heling (Marvin Gaye). E exageros a parte, ele é um candidato que me agrada. Só que dessa vez achei que o número começou bem abaixo dos anteriores do participante, embora com menos exageros. Não me empolgou. Daí veio a avassaladora Lucy Alves, de novo com a sanfona na mão, para performar Segue o Seco (Marisa Monte). Achei que ela começou muito baixo, quase inaudível, mas depois melhorou muito. Me impressiona como a voz dela lembra a Elba Ramalho em alguns momentos. Ela canta demais e é uma das participantes que eu mais torço e gosto.

Só que Lucy podia sair sim, já que contar com o voto do público é jogar com a sorte, ainda mais com a votação encerrando menos de 20 segundos depois da sua apresentação. E quando Tiago Leifert anunciou Ângelo e Angel como um dos escolhidos do público, como eu temi que Lucy saísse. Mas saiu Heverton, injustamente, diga-se de passagem, já que ele é melhor que a dupla. E Brown fez o óbvio e se despediu da dupla. Mais: assumiu que seguiu com Lucy por estratégia. Contudo, se Lucy quer seguir na briga, precisa voltar ao ritmo das apresentações anteriores.

A próxima apresentação foi também do CB. Se enfrentaram os candidatos restantes: Bruna Barreto, Marcos Lessa e Rafael Furtado. Comecei torcendo por Lessa, e acho que ele é o favorito de CB. Mas logo no primeiro número mudei a minha torcida. Isso porque achei demais a escolha da música de Bruna, Podres Poderes (Caetano Veloso). A canção é fantástica e atemporal e foi brilhantemente interpretada por Bruna. Como a escolha da música e a identificação com o artista pesa demais, Bruna me ganhou aí.

Marcos Lessa veio com Quem te Viu, Quem te Vê (Chico Buarque), que casa bem demais com sua voz, e fez assim um ótimo número. Pra finalizar, vimos Rafael Furtado cantando Porque a Gente é Assim? (Cazuza). Se tem um músico que, por mais versões que façam, eu sempre vou imaginar o original cantando, ele é o Cazuza. Mas o número foi bom demais, deixando a disputa extremamente acirrada e fazendo necessário o uso do peguei entre quem não fosse limado pelo público. E apesar da minha torcida, e como a apresentação de hoje não conta nada, Bruna Barreto acabou saindo.

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Brown se despediu de Rafael e seguiu com Lessa, que era seu favorito. Daí veio a realidade, a palhaçada que foi anunciada no começo do programa: a ausência do “peguei”. Confesso que achei que era brincadeira, não fazia sentido. Claudinha vai ficar com uma participante a mais? E quem se apresentou semana passada e não foi salvo porque guardaram para essa semana? Que regra absurda é essa, mudada no meio do programa.

Depois dessa palhaçada, se apresentaram os dois trios do time Daniel, separados por sexo. E foram primeiro as damas: Marcela, Anne Marie e Alessandra Crispin (uma das que não é “favorita”, mas por quem eu torço muito). Alessandra cantouCai Dentro (Elis Regina), se aproveitando dos comentários de que sua voz parecia a de Elis – e realmente parece. E mais uma vez a candidata investiu no samba. Gostei demais da apresentação, gosto muito dela, mas queria ver ela se apresentando fora da zona de conforto, ousando. Apesar disso, a música é dificílima e ela tirou de letra.

A Anne Marie cantou One and Only (Adele), também em um ótimo número. E fechando o tira-teima vimos e ouvimos Amor de Índio (Roupa Nova), cantado por Marcela, que se beneficiou de ter feito um número romântico com o sonho de consumo das fãs teens do programa, Sam Alves. Confesso que gostei da apresentação de ambos, mas não gostei tanto do número de nenhum dos dois na fase do tira-teima.

Marcela, tal qual Sam, parecia que estava cantando em inglês e nem de perto teve a qualidade de Anne Marie ou de Alessandra, mas mesmo assim não tinha dúvida que ela não seria excluída pelo público e provavelmente também não seria pelo Daniel. E realmente foi o que aconteceu, Alessandra se despediu, mostrando a ignorância do público – e da platéia. E Daniel, pensando na estratégia e não na qualidade, seguiu com Marcela, que era a pior das 3 e a que se apresentou pior entre as 3.

No trio dos homens, começamos ao som de Heaven (Bryan Adams), interpretada pelo Gustavo Trebien – outro forte candidato do Daniel, para mim o favorito para prosseguir nesse emparelhamento. A apresentação foi muito boa, mas a presença de palco não me agradou. Tal qual Lucy, ele precisaria se aprimorar para brigar mais na próxima etapa.

Na sequencia Herli – o “João Paulo” do Daniel no programa – o pior peguei da fase das batalhas, cantou Quando Amanhecer (George Henrique e Rodrigo Sertanejo). Não conhecia a música e preferia ter continuado sem conhecer, porque foi a pior apresentação dessa fase (contando as da semana passada) e quem sabe uma das piores do programa. Não sei nem por onde começar o que não gostei, já que não gostava do participante, mas achei tudo péssimo, ainda mais vindo na sequencia do Gustavo.

Encerrando o trio, Rubens ousou a cantar uma música difícil, Yellow (Coldplay) e tal qual Lucy, do time CB, começou muito baixo. Mal dava para ouvi-lo. Depois melhorou muito a apresentação, mas não achava que seria o suficiente para roubar o lugar de Gustavo. Só que foi!

O público fez o óbvio, eliminou Herly; e Daniel não fez o óbvio e seguiu com Rubens Daniel. Nenhum absurdo aqui, mas Gustavo Trebien tinha ótimas chances de ser roubado. Acontece que pela “regra” inventada de última hora, foi eliminado. Uma pena.

Destaque para os comentários de Daniel criticando Boninho, que nunca dá tempo suficiente para ele falar! Aleluia!!! Daniel mostrou a cara no programa, só faltou criticar a mudança de regra.

Iniciando a parte final, se apresentou o trio de Lulu, que já estava definido. Dom Paulinho era franco favorito contra André e Kadu – o segundo pior roubei da fase das batalhas – e Amanda Amado.

A candidata cantou Tanta Saudade (Ana Carolina) e fez uma apresentação muito boa, mantendo a qualidade das anteriores. Nas não achei o suficiente para fazer Lulu abrir mão de Dom Paulinho. Na sequência veio a dispensável dupla André e Kadu, cantando Só Hoje (Jota Quest). Achei que essa apresentação teve o mesmo problema das anteriores: gosto da primeira voz, não gosto da segunda. Apesar disso achei que o dueto funcionou melhor do que imaginava nessa música e não me desagradou como a outra vez, mas mesmo assim o número foi no máximo ok.

Pra encerrar a disputa, Dom Paulinho Lima cantou George On My Mind (Ray Chales), dificílima e uma das minhas músicas favoritas. Mas não sei o apelo que a música tem com o público, que provavelmente não a conhece. O número não manteve a qualidade das outras apresentações do participante e achei inferior ao da Amanda. Se fosse para decidir, seguiria com Paulinho pelo histórico, mas com Amanda pela apresentação da noite. Dom Paulinho também precisa melhorar para as próximas apresentações.

Mas, mais uma vez, como as apresentações de hoje não contam nada, Dom Paulinho passou ileso, e ganhou a disputa com André e Kadu, após o público excluir – injustamente – Amanda Amado. Engraçado que Lulu jogou mais uma vez para os excluídos, que concordaram que o número teve problemas.

Pra fechar a noite, veio o último trio, do time de CL. E ele já estava definido com duas participantes que não me agradam. Julie e Débora. Também não sou fã de Gabby, mas torcia por ela, pois era a melhor das três.

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Débora cantou Logo Eu (Jorge e Matheus), Gabby Pescador de Ilusões (O Rappa) e Julie se apresentou com Os Outros (Kid Abelha). A apresentação de Débora, tal qual na blinds, foi bem abaixo da qualidade média do programa. Achei o número muito ruim. Gabby fez uma apresentação muito boa, e embora tenha tido alguns problemas, a platéia aplaudiu bastante e vibrou muito. Julie cantou uma música que casa bem quem tem voz fraca, afinal Paula Toller é a cantora com a voz com menor extensão que mais permanece fazendo sucesso (porque ela tem afinação, doçura e outras qualidades que suprem a falta de extensão). Já Julie achei que, mais uma vez, deixou a desejar. Só que ela é queridinha do público e achava que era a favorita para seguir.

Gabby conseguiu tirar Débora na escolha do público e fiquei na torcida para que conseguisse tirar Julie também. O apelo da plateia por Gabby era grande, e Claudinha seguiu com ela, fechando o programa com pelo menos uma justiça. Detalhe que antes de eleger, Claudinha afirmou que existiram erros, mas não falou de quem nem onde, ajudando muito na crítica construtiva.

No fim do programa, ponto positivo: pelo curto tempo de programa não tivemos a apresentação dos técnicos.

Encerramos mais uma etapa, e agora só restam 13 pessoas. Obrigado pelo número ímpar, Boninho.

Agora os times estão organizados da seguinte maneira:

Lulu Santos – o forte (e um dos favoritos) Dom Paulinho; a controversa Luana Camarah; o azarão Pedro Lima e X, que seria seu roubo. Obrigado Boninho!

Claudinha Leitte – outro dos favoritos, Sam Alves; as surpreendente Khrystal e Gabby e seu roubo Rully Anne.

Carlinhos Brown (na briga pelo bi campeonato) – os fortíssimos e favoritos Rodrigo Castellani e Lucy Alves; Marcos Lessa e Y, roubado por escolha do Boninho.

Daniel – uma das favoritas, Cecília Militão, Marcela Bueno, Rubens Daniel e Z, roubado pelo team Boninho.

E agora, qual técnico tem o melhor time? E qual participante tem mais chances? Aposto no Z roubado do team Boninho, afinal podemos ter uma mudança de regra de última hora! Dá-lhe Globo, dá-lhe Boninho!

E as regras? Quais suas apostas? Seguiremos igual no ano passado (e tal qual o The Voice UK), com os participantes brigando dentro do próprio time para seguir na competição, ou iremos tal qual o The Voice EUA, com os participantes brigando entre si, independente dos times, e os menos votados sendo excluídos? A conferir na próxima semana.

PS: Como vou casar nesse final de semana e depois sair em lua-de-mel, pelas próximas duas semanas a coluna seguirá aos cuidados de outro colaborador! Tenho certeza que estarão em boas mãos! E espero retornar para final.

PS 2: Meu voto pelo episódio em si, pelas apresentações seria 4, mas dei número 1 pela mudança de regra.

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