TeleSéries
Destaques na TV – Sábado, 8/9 e Domingo, 9/9
08/09/2012, 10:25. Paulo Serpa Antunes
TV Brasil
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No Universal, 17h às 19h, vão ao ar os dois últimos episódios da terceira temporada Flashpoint.
No Globosat HD, 22h, quinto episódio de Crusoe.
E pra quem perdeu, ou quer rever, a TNT faz uma maratona completa da segunda temporada de Falling Skies. No sábado, os episódios 2×01 a 2×05 vão ao ar à partir das 15h05. No domingo, os outros cinco episódios reprisam à partir das 14h45.
Domingo, 9/9
No Universal, 17h, vai ao ar o episódio 1×09 de NYC 22. No Globosat HD, 22h, episódio 2×02 de Code 37.
Na HBO, 20h30, terceiro episódo de FDP. E às 21h, o episódio 1×06 de The Newsroom (leia a review) introduz dois novos personagens na série – o guarda-costas Lonny (Terry Crews, de Everybody Hates Chris) e o psiquiatra Jack Habib (David Krumholtz, de Numb3rs). Recomendo o episódio – aqui a série encontrou o tom.
No FX, 23h, temos episódios inéditos de American Dad (0h30, 7×16) e The Cleveland Show (1h, 3×16).
No canal SyFy, 22h, vão ao ar os dois primeiros episódios da nova temporada de Alphas.
No canal Comedy Central tem episódio inédito de Mr. Sunshine (20h30, episódio 1×11) e uma estreia. A novidade se chama The Exes, série que gira em torno de três homens recém-divorciados, que são vizinho de uma advogada especializada em divórcios. O elenco é bom: Kristen Johnston (3rd Rock from the Sun), Donald Faison (Scrubs), Wayne Knight (Seinfeld), David Alan Basche (Lipstick Jungle) e Kelly Stables (Two and a Half Men). Nos EUA, a série já está em sua segunda temporada. O primeiro episódio vai ao ar às 23h30.
E nos vemos na segunda-feira!
The Newsroom – The Greater Fool
04/09/2012, 18:00. Tiago Oliva
Reviews
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Antes de entrar nos comentários do episódio, gostaria de esclarecer o óbvio. Esse, como toda review, é um texto extremamente parcial. Para não restar dúvidas decidi, inclusive, escrevê-la em primeira pessoa. Penso que esse esclarecimento é necessário uma vez que a minha opinião sobre a série é fortemente sugestionada pela minha experiência com as obras do criador da série, Aaron Sorkin. Antes da estreia escrevi um texto sobre o caminho do roteirista até The Newsroom e consequentemente o que esperar da série. Fato é, que diante de obras primas como The West Wing e A Rede Social, era mais que aceitável esperar uma obra nada menos que genial. Mas isso não aconteceu. Feitas as devidas considerações, vamos ao episódio final da temporada.
Sempre esperamos para o final de uma temporada a resolução das tramas desenvolvidas, bem como a introdução das tramas seguintes. E isso foi feito. Talvez de forma não tão satisfatória, mas foi feito. O pentágono amoroso Sloan-Don-Maggie-Jim-Lisa rodou, rodou, rodou e parou exatamente no mesmo lugar. Alguém me explica o que impede essas pessoas de ficarem com quem eles realmente querem? Quantas vezes o Jim percebeu que gostava mesmo era da Maggie, e depois resolveu ficar com a Lisa, mas na verdade ele gosta de verdade da Maggie, que se sente segura com o Don, mas no fundo gosta do Jim, que… É de deixar a “Quadrilha” de Drummond no chinelo. Alguém já viu, na vida real, um homem dispensar seu interesse amoroso porque o seu rival se mostra alguém que se faz de mau, mas na essência é uma boa pessoa? Eu peço, por gentileza, que releiam a última frase. Ainda descobrimos que a Sloan sempre teve um interesse secreto pelo Don. Eu não poderia me importar menos com isso. O mesmo vale para o Will e a Mackenzie. O motivo de não ficarem juntos não poderia ser menos convincente. Todos esses impasses amorosos serviriam muito bem se estivessem em uma série adolescente da CW.
A resolução do caso das escutas telefônicas não foi nem um pouco mais satisfatório. Aquele truque de entregar um envelope com uma receita para arrancar a confissão do Reese foi uma das coisas mais preguiçosas que eu já vi na TV. Sem contar que usar de chantagem, mesmo que com um argumento maquiavélico, não cai nada bem para quem prega o tempo todo a ética, a moral e os bons costumes. Menos convincente ainda foi a crise de consciência da jornalista de fofoca da TMI.
Novamente apenas a parte jornalistica funcionou. A crítica aos critérios de votação como forma de impedir que uma classe de pessoas menos privilegiada possa votar foi realmente muito séria. O problema é que fica complicado focar só nisso. Ouvi em algum lugar que as pessoas deveriam se preocupar menos se o Jim e a Maggie vão ficar juntos e mais com a parte crítica. Se não quisessem que nos importássemos com isso, não estaria ali. Até porque a parte romântica está longe de ser apenas pano de fundo. Ela toma boa parte do tempo de arte da produção. É impossível dizer que não é para que o telespectador não se importe com isso. Estranhamente a série vem alcançando números interessantes de audiência. Eu até incorporaria o Will Mcavoy e faria um discurso sobre como os americanos tem o pior gosto do mundo, mas fica pra uma próxima oportunidade (Não que eles não devessem estar assistindo a série. Eu estou assistindo a série. A culpa talvez seja por causa do ressentimento do cancelamento de Studio 60 por baixa audiência, série que é, na minha humilde opinião, muito melhor que The Newsroom). Já sabemos que houve uma grande mudança na mesa de roteiristas para a próxima temporada. Eu realmente espero que isso faça alguma diferença. Estamos em ano de eleição presidencial americana. Histórias pra contar com certeza não vai faltar.
‘Elementary’: novo ator e mais controvérsias
31/08/2012, 19:11. Gabriela Pagano
Notícias, Participações Especiais
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A menos de um mês da estreia de Elementary, série da CBS sobre Sherlock Holmes, uma nova participação foi confirmada no programa.
O ator David Harbour (Newsroom) aparecerá em um episódio do seriado como o cirurgião Dr. Mason Baldwin. Ele conhecerá Holmes durante uma investigação de polícia no hospital em que trabalha – um assassinato aconteceu ali – e se tornará um improvável aliado do detetive.
Elementary estreia no dia 27 de setembro pela CBS dos Estados Unidos. O show é uma versão moderna de Sherlock Holmes, que agora vive em Nova Iorque e tem uma mulher, a Dra. Joan Watson (Lucy Liu), como fiel companheira.
As comparações com a série britânica Sherlock, da BBC One, que também traz as histórias do detetive para os dias de hoje, são inevitáveis. E, vira e mexe, a imprensa americana tenta jogar os dois protagonistas – Benedict Cumberbatch (Sherlock) e Jonny Lee Miller (Elementary) -, que são amigos, um contra o outro.
Ontem, o site Shortlist divulgou uma entrevista de Cumberbatch em que ele dizia que teria pedido para Lee Miller não ficar com o papel do detetive.
“Jonny me perguntou se estava tudo bem caso ele aceitasse fazer o personagem, eu perguntei quais eram as semelhanças [entre os dois programas] e ele respondeu que também era uma versão moderna. Eu falei ‘Oh’ e ele me disse ‘Lucy Liu interpreta Joan Watson’ e eu ‘ Oh'”, contou o ator em demonstração de surpresa.
Segundo a publicação, ele ainda teria dito que Lee Miller só aceitou o trabalho por causa do salário. “Eu disse ‘preferia que você não aceitasse o personagem, mas sei que você tem um filho para alimentar, uma bela casa em Los Angeles e uma mulher para quem comprar roupas bonitas’.” E foi além. “Quando você tem um certo padrão de vida e eles te oferecem um bom salário, o que mais você pode fazer?”
A maneira como a notícia foi publicada não agradou nenhum pouco Benedict Cumberbatch, que procurou o site The Hollywood Reporter para se defender. “Estou confuso e chateado com isso. Eu nunca disse que Jonny aceitou o trabalho por causa de um cheque, nem pedi para que ele não fizesse o papel. O que eu falei para ele é que não gostaria de estar em uma situação em que nós dois fôssemos comparados novamente, pois somos amigos. [A reportagem do site] foi um desconforto, porque tenho dado todo o apoio a um ator muito talentoso e a quem tenho o orgulho de chamar de amigo”.
Cumberbatch argumentou que ao longo dos anos, mais de 70 atores interpretaram o famoso detetive. “Dizer que só um ator poderia fazer Holmes seria ridículo. Nós dois estamos extasiados em poder dar vida a ele em um contexto moderno. Como um genuíno fã de Sherlock Holmes, estou ansioso para ver o trabalho dele [Jonny Lee Miller]”.
Pelo jeito, quando se trata do detetive mais popular da história, vale o ditado “quanto mais, melhor”.
Com informações do The Hollywood Reporter e TV Line.
The Newsroom – The Blackout: Tragedy Porn e Mock Debate
29/08/2012, 16:25. Tiago Oliva
Reviews
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Está cada vez mais difícil ignorar os problemas de The Newsroom. Geralmente quando um episódio duplo é anunciado, é natural que o telespectador espere um evento grandioso. O raciocínio é mais ou menos o seguinte: “a história é tão boa, que não cabe em um episódio só”. O primeiro problema veio do título: Blackout.
O malfadado acidente não teve nenhum impacto na história. Seria interessante ver a equipe trabalhando no improviso, colocando em prática o plano de transmitir o programa na rua, mas a falta de energia durou apenas alguns minutos. “Qual o sentido então?” Na verdade essa pergunta vale pra quase tudo que aconteceu ali. A equipe acatou a ordem de noticiar os casos Casey Anthony e Anthony Weiner para que pudesse produzir um debate que não chegou a acontecer.
A história dos grampos da TMI também não evoluiu, diante da falta de credibilidade da fonte. Qual foi o resultado disso tudo? Qual o impacto desses dois episódios para o andamento da série? O problema fica maior ao pensar que dois episódios dessa série abrange um período de meses no mundo real.
Na contra-mão disso tudo, a cobertura jornalística continua impecável. “É uma verdadeira aula para estudantes de jornalismo”. Essa frase, que pode ser lida em vários textos sobre a série, é a mais pura verdade. A escolha dos fatos a serem debatidos é sempre acertada. São sempre assuntos atemporais, que daqui há alguns anos continuarão a ter relevância. Outro ponto mérito da série é a forma com que mostra a dificuldade de trabalhar dentro de parâmetros éticos nos dias atuais. É triste perceber que uma equipe que tenta fazer o certo, trabalhando com o único intuito de informar e levantar questionamentos, sem ceder a interesses pessoais, organizacionais ou políticos, quase se torna inverossímil. No mundo real tal equipe dificilmente existiria.
Ainda na parte indesejável, vale citar as sempre ineficientes tentativas de inserção de alívio cômico. A cena em que o Will tropeça na calça foi deprimente. Fica difícil pensar numa sequencia de fatos que justifique o âncora chegar ao meio da redação semi-nu, caindo com as calças abaixadas. O pior é que acontecimento veio logo depois de um diálogo tenso entre a MacKenzie e o seu ex-namorado. A vontade de levar o acidente ao ar era tão grande, que até gastaram uma cena anteriormente, quando o Will reclama que sempre acontece isso. O representante do partido deveria ter negado o debate só por ter sido obrigado a ver aquilo.
O que consola é saber que a parte política nunca vai decepcionar. Isso sem mencionar os imbróglios românticos que fazem dos personagens quase adolescentes. Desde que o telespectador não se preocupe com os personagens, ou com o rumo que a história pode tomar, The Newsroom continua sendo uma excelente opção, mais como material de estudo e menos como forma de entretenimento.
The Newsroom – Bullies e 5/1
10/08/2012, 17:55. Tiago Oliva
Reviews
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Após os dois últimos episódios, já é possível afirmar que The Newsroom encontrou seu caminho. Apesar de ainda estar um pouco longe de entregar o que prometeu, a maioria dos erros que puxavam pra baixo os pontos altos dos primeiros episódios parecem mais raros. Não se trata de uma correção, já que os episódios já estavam prontos quando a série recebeu as primeiras críticas. Se a tentativa de corrigir alguma coisa realmente existir, só será vista na segunda temporada. Ainda assim, a impressão que dá é que alguém estava cozinhando, e depois de errar no sal, ora pra mais, ora pra menos, o tempero está chegando ao ponto certo.
Coincidentemente ou não, os dois episódios mostraram a vontade e a conseqüente responsabilidade dos jornalistas ao levar uma notícia ao ar. Enquanto no primeiro, este fardo ficou restrito à Sloan, no segundo todos tiveram que o carregar. Afinal de contas, o anúncio da morte de Bin Laden era aguardado por quase dez anos, não só pelos que gostariam de noticiar, mas principalmente pelos que gostariam de ouvir. As reações foram as mais sinceras possíveis. Uma pena que a mais interessante ficou a cargo de uma personagem secundária. Eu gostaria muito de ver um dos protagonistas entendo que aquela vitória não resolveria toda a dor que o atentado causou. Ainda assim, duvido que alguém não tenha se emocionado com o Don contando à tripulação a novidade. Só foi desnecessária a repetição do recurso, com o segurança do Will fazendo o mesmo com os policiais. Mesmo que os dois episódios não tenham tido uma comunicação explicita entre si, no segundo o cuidado com o furo jornalístico foi maior, já que no primeiro, a ânsia pela notícia quase custou a demissão da Sloan.
Mesmo com o número de acertos tendendo a superar o de erros, algumas coisas ainda precisam ser corrigidas. A principal delas é a tentativa de usar de recursos cômicos onde não cabe, como no caso do psiquiatra, que tornou o personagem completamente inverossímil. O principal mérito da série ainda reside na escolha dos temas abordados e na atuação do Jeff Daniels. Resta torcer para que todo o potencial da produção seja finalmente utilizado. Os três episódios finais serão cruciais para elevar a média da temporada. E vocês? Concorda que a série está finalmente chegando o ponto certo?
P.S.: Acho que o mais me incomoda em The Newsroom é a galera usando Blackberry em 2011! Alguém usava Blackberry em 2011?
The Newsroom – Amen
31/07/2012, 22:48. Tiago Oliva
Reviews
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Série: The Newsroom
Episódio: Amen
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 1×05
Data de Exibição nos EUA: 22/07/2012
No episódio passado, eu fiquei com o pé atrás com o final ao som de Fix You. Achei um pouco sentimental demais. Carregado demais. Quase cafona. Além de não ter entendido a escolha da música. Já se vão no mínimo 3 anos que a música estava no auge, e ao contrário do que alguns possam dizer, a época não coincide com a data em que o episódio se passava. Estou voltando ao último episódio porque o fim desse episódio foi igualmente “quase cafona”. Não entendi a escolha do filme Rudy para usar como referência. Qual o sentido em usar uma obra que ninguém conhece como analogia e ainda ter que explicar? Se a intenção era fazer com que as pessoas fossem atrás do filme, pelo menos pra mim não funcionou (ao contrário da referência a “Meu Jantar com Andre” em Community). Antes de falar das partes boas gostaria ainda de mencionar como dispensáveis as milhares de vezes que alguém quebra alguma coisa, bateu a cabeça, gritou com alguém no meio de todo mundo ou tentou arrombar uma porta. Além da trama digna de High School Music, onde o namorado da McKenzie aproveita da sua profissão pra tentar se eleger.
Mas nem tudo são pedras. O desenvolvimento da história da guerra entre os tipos de jornalismo está funcionando bem, e ao contrário de outras partes da série, não me pareceu muito inventiva. Em outras palavras, eu comprei o argumento. Pela primeira vez a comédia funcionou de verdade, num tom certinho, na cena em que o Jim, Lisa, Maggie e Don discutem porque o Don esqueceu o encontro com Lisa. Não teve gritaria, o texto foi engraçado, inteligente, ninguém bateu a cabeça ou quebrou nada (apesar de que, quem teria aquele tipo de discussão no meio de uma redação?). E o Jeff Daniels continua incrível. E Neal funcionou pela primeira vez.
Por mais que eu tente defender The Newsroom, acho que fica evidente que existe um problema na série. E pra mim, todo o problema está no exagero. Algumas coisas parecem forçadas demais e acabam engolindo a parte boa. Ainda assim, a série é sem dúvidas uma das melhores coisas no ar. Talvez atrás apenas de Breaking Bad. Ainda preferiria assistir o pior episódio dessa série que o melhor episódio da maioria das outras que estão por aí.
Destaques da Semana – Brasil – 30/7 a 5/8
30/07/2012, 11:24. Paulo Serpa Antunes
TV Brasil
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Terminou julho, chegou agosto! As novidades não serão muitas mas ninguém vai ficar sem séries neste inverno. Siga a coluna e monte sua grade!
Segunda, 30/7
Sessão da Tarde: The Vampire Diaries (Warner, 13h, 3×11, leia a review).
Na Fox, 19h, chega ao fim a série de ação The Finder – lembrando que pra quem tem a opção de ver em HD, o horário na Fox+NatGeo HD só à 1h ou 6h da madrugada. O spin-off de Bones se despede com o episódio The Boy with the Bucket, onde conheceremos o irmão, o pai e a mãe de Walter. Annette O’Toole participa. Clique aqui para continuar a leitura »
The Newsroom – I’ll Try to Fix You
24/07/2012, 11:49. Tiago Oliva
Reviews
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Série: The Newsroom
Episódio: I’ll Try to Fix You
Temporada: 1ª
Número do episódio: 1×04
Data de Exibição nos Estados Unidos: 15/07/2012
Reclamem do que quiser: do elenco, da parte cômica, da reutilização da forma, do figurino, da parte política, da iluminação, da trilha sonora, dos cabelos, do tom de voz, enfim. Fiquem à vontade para apontar cada erro de The Newsroom. Só não digam que Aaron Sorkin não sabe como contar uma história. O sonho de todo roteirista é enganar o telespectador, fazendo com que ele pense que está vendo uma coisa quando na verdade está vendo outra. Pena que tão poucos conseguem. Ninguém poderia imaginar que por trás de toda aquela história do escândalo do Will, estava uma tentativa da presidente do canal de tentar tirá-lo dos holofotes. Sem contar que eu já nem sei qual a intenção dessa série, de tantos temas que são abordados. Não que isso seja ruim, desde que seja feito de forma coerente como temos visto. Novamente, em um mesmo episódio, tivemos discussões sobre vários assuntos como o controle de venda de armas (poucos dias antes do massacre do Colorado), da valia da imprensa de celebridades, da briga entre informação e entretenimento, sobre a existência do Pé Grande (essa gerando mais controvérsia que qualquer outra) e sobre o cuidado ao lançar uma notícia no ar. E todas com começo, meio e fim.
Mas o grande acerto do episódio foi tirar da McKenzie a parte cômica e jogar para o Neal. Não que esse tenha se saído melhor (até porque a história do Pé Grande tirou boa parte da credibilidade do personagem), mas porque, por ser menos importante, o estrago é bem menor que quando a protagonista tenta fazer macacada. Acho que foi a primeira vez que eu vi a McKenzie falando com um tom sério. Isso no momento em que ela descobre as implicações da renegociação do contrato do Will. E se saiu muito bem. Por mais que eu odeie triângulos amorosos, tenho que admitir que o trio formado por Jim, Maggie e Don tem feito o seu trabalho da melhor maneira possível. Acho que é a parte que mais me interessa na série.
De todos os episódios até agora, o único que me incomodou de verdade foi o segundo. A evolução dos episódios é evidente, e acho um pouco injusto cobrar que uma série mostre a que veio no seu quarto episódio. As notícias, como a da demissão da equipe de roteiristas, não têm ajudado a manter a esperança (quem conhece o trabalho do Sorkin sabe que isso está longe de ser um problema). Claro que minhas expectativas ainda não foram correspondidas, mas ainda tenho esperança de que a série encontre seu brilhantismo.
Mudanças nos bastidores de ‘The Newsroom’ para a 2ª temporada
19/07/2012, 20:55. Beto Carlomagno
Notícias
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The Newsroom passará por mudanças consideráveis quanto aos roteiristas da série para a segunda temporada. Enquanto a própria HBO confirma que mais ou menos metade dos roteiristas serão substituídos para o segundo ano da série, algumas fontes do site The Hollywood Reporter afirmam que todos serão demitidos, com exceção apenas de Corinne Kinsbury .
“Todo ano cada série reavalia suas necessidades quanto aos roteiristas. Este processo não é nada fora do comum”, disse a HBO em uma declaração.
O The Hollywood Reporter ainda especula que as mudanças seriam reflexo da recepção não tão calorosa por parte da crítica para a nova série criada e produzida por Aaron Sorkin. No entanto, mesmo com os problemas, The Newsroom já tem segunda temporada garantida desde o começo de julho, já que a série teve boa audiência em sua estreia com 2.1 milhões de espectadores, ficando atrás apenas de Boardwalk Empire e Game of Thrones entre as novidades de maior audiência da emissora desde 2008.
A HBO norte-americana exibe The Newsroom todos os domingos. Aqui no Brasil, a série estreia agora em agosto, também pela HBO.
Com informações do The Hollywood Reporter.
The Newsroom – The 112th Congress
12/07/2012, 14:01. Tiago Oliva
Reviews
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Série: The Newsroom
Episódio: The 112th Congress
Temporada: 1ª
Número do episódio: 1×03
Data de Exibição nos Estados Unidos: 08/07/2012
Se esse fosse o primeiro trabalho de todos os envolvidos na realização de The Newsroom, se ninguém soubesse quem é Aaron Sorkin, Jeff Daniels ou o que é HBO, esse seria o episódio que indicaria que estamos diante de uma série grandiosa. Em outra mão, seria também o episódio que revelaria os primeiros críticos ao Sorkinismo. O próprio criador da série tentou negar que existissem episódios que chamassem mais a atenção que outros, mas agora fica claro que ele estava blefando. O roteiro foi de um primor absurdo, visto raramente, inclusive no cinema. Enquanto outras séries usam uma temporada inteira pra cobrir o período eleitoral, The Newsroom fez isso em 50 minutos de maneira majestosa.
Discutindo a fundo o complexo de Clark Kent, o episódio evidencia o momento em que o super herói, aqui o âncora Willl McAvoy, se dá conta do seu poder e da sua consequente responsabilidade. A abertura, com o pedido de desculpas do apresentador pelos tempos de apatia, foi não menos que espetacular. A antítese criada pelos fatores audiência e qualidade faz quase que uma auto-referência à própria série. Como esse episódio foi escrito há um bom tempo, fica evidente que o roteirista já imaginava a repercussão negativa que a série teria nos dois primeiros episódios, e tratou de preparar uma resposta à altura. Personificando a figura do antagonista estava Leona Lansing, diretora executiva do canal, que apesar de consciente de sua responsabilidade como formadora de opinião, entende que não vale a pena lutar contra o poder político e contra grandes corporações. Sobraram críticas ainda aos movimentos partidários disfarçados de movimentos sociais, ao partidarismo burro que põem suas ideias acima do bem da população e aos políticos alheios aos projetos em que estão envolvidos. Tudo isso mostrado sem nenhum pudor em constranger ninguém.
Se o episódio falha em algum momento, novamente isso acontece na parte da comédia. Começo a desconfiar que a razão pra isso não funcionar tão bem está no fato de que só a McKenzie é responsável por esta árdua tarefa, o que faz com que a personagem se torne quase que uma palhaça no meio de um campo de guerra. Outro ponto que deve ser trabalhado de forma mais cuidadosa é o desenvolvimento dos casais. Por duas vezes um personagem foi falar alguma coisa pra outro e quando estava próximo foi surpreendido pelo seu par. Primeiro foi o Will, que tentou se desculpar com a McKenzie e justamente na hora chegou seu namorado. Depois foi o Jimmy, que provavelmente ia se declarar pra Maggie, quando chegou o Don e a beijou. É claro que isso não chega a atrapalhar o resultado final, mas já foi visto tantas vezes, em tantas outras séries, que poderia ser evitado.
O que importa realmente é que agora sabemos que a série vai corresponder a toda expectativa gerada antes da sua estreia, e que foi diminuída pelos primeiros episódios.
The Newsroom – News Night 2.0
05/07/2012, 13:20. Tiago Oliva
Reviews
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Série: The Newsroom
Episódio: News Night 2.0
Temporada: 1ª
Número do episódio: 1×02
Data de Exibição nos Estados Unidos: 01/07/2012
Passado o alvoroço da estreia, chegou a hora de The Newsroom mostrar a que veio. E a série não fez feio. O desafio estava em consolidar a audiência, tanto da série, como do telejornal apresentado pelo protagonista. Como o sucesso do furo de reportagem da reestreia do “News Night” dependeu de um misto de sorte e coincidência, se fez necessário criar uma fórmula de sucesso, e esse papel coube à nova produtora executiva, McKenzie. Eu ainda tenho sentimentos conflitantes em relação à atriz, mas acredito que ela conseguirá acertar o tom. Confesso que desta vez ela me irritou menos que na estreia, e no fim eu já estava até torcendo pra ela. A personagem também não parecia muito certa dos seus planos. A apresentação do novo modelo de trabalho não convenceu a equipe, o que certamente contribuiu para o fracasso do programa que estavam produzindo.
Eu gosto dessa ideia de fazer com que a equipe nem sempre acerte, diferente de outras séries, deixando tudo muito inverossímil. O único problema aqui foi que, por se tratar de uma notícia real, dava pra saber de antemão que a governadora não daria a entrevista, e que os planos falhariam em determinado momento. Talvez isso complique um pouco o desenvolvimento da série, já que haverá limitações no desenvolvimento do noticiário, uma vez que não será possível incluir a participação dos principais envolvidos no assunto da vez, exceto por VT’s antigos, como no caso da Sarah Palin. Por outro lado isso funciona, já que se tratando de um passado recente, e as questões discutidas naquela época ainda estão em voga, como no caso da lei de imigração.
A tentativa de demonstrar imparcialidade no assunto tratado – propositalmente ou não – se mostrou falha. Apesar de a apresentação dos prós e contras da aprovação da lei de imigração ter sido equilibrada, os argumentos dos que eram favoráveis aos imigrantes eram bem mais convincentes. Apesar de compartilhar das posições de Sorkin, acho que isso pode atrapalhar um pouco na tentativa de tornar Will um personagem amado, tanto pela sua equipe, quanto pelos espectadores da série, já que ele sempre será do contra, por ter ideias republicanas. O problema maior é que, imagino que a cada fim de episódio, ele vai passar por cima das suas próprias crenças pra mostrar que é um homem do bem, como aconteceu no caso do imigrante ilegal amigo do Neil.
No mais, tudo funcionou bem. O triângulo Maggie/Jimmy/Don mostrou um bom desenvolvimento e promete criar uma história interessante. Eu só espero que a série não tente recontar através deles a história de Will e McKenzie, o que tornaria tudo um pouco redundante. Os discursos empolgaram, principalmente quando a produtora executiva explica os motivos que a levaram a trair o apresentador. A parte cômica, como a confusão da McKenzie ao enviar os e-mails, foi um pouco exagerada, mas não chegou a incomodar. Me pareceu também que a série se preocupou menos em se levar tão a sério, o que deixou tudo mais natural e prazeroso de ver.
Espero ansiosamente a abordagem de um tema mais polêmico que os até então apresentados. Sorkin já disse que não pretende fazer episódios que chame mais atenção que outros, mas eu duvido muito disso.Vale lembrar que a série já foi renovada para a 2ª temporada pela HBO. E vocês? O que acharam? O episódio conseguiu manter a qualidade do primeiro?
Ator de ‘Everybody Hates Chris’ participará de ‘The Newsroom’
03/07/2012, 19:07. Beto Carlomagno
Notícias, Participações Especiais
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Uma participação no mínimo curiosa na recém-renovada The Newsroom foi confirmada hoje. O ator Terry Crews, conhecido por ter interpretado Julius, o pai do Chris em Everybody Hates Chris, e por seus papéis em comédias como As Branquelas, acaba de assinar para um papel recorrente no drama da HBO.
Crews entrará na série no episódio 6 que irá ao ar no próximo dia 29 de julho. Ele interpretará o guarda-costas – e o life coach não oficial – de Will McAvoy, personagem de Jeff Daniels. O ator aparecerá, incialmente, em cinco episódios.
The Newsroom é exibida nos EUA pela HBO todos os domingos. Por aqui a série deve estrear em agosto, também pela HBO.
Com informações do EW.
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