TeleSéries
Hora do último post coletivo: nossos series finales inesquecíveis – parte 1
06/12/2015, 00:11. Redação TeleSéries
Especiais
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Se existe algo que foi uma marca destes 13 anos de TeleSéries foram os nossos textos coletivos. Os leitores mais antigos vão lembrar da nossa coluna Lá Fora, onde fazíamos mini reviews dos episódios que foram ao ar na semana nos Estados Unidos e Inglaterra (as reviews, naquela época acompanhavam exclusivamente a programação dos canais de TV por assinatura do Brasil). Depois partimos para textos especiais feitos a muitas mãos, que lembravam desde datas como o Halloween ou o Dia do Rock, até temas improváveis, como uma lista de cidades que só existem na ficção ou das piores ressacas das séries de TV.
Para o fechamento do TeleSéries organizamos mais um especial feito em grupo. E o tema não poderia ser outro: series finales, como são chamados os episódios que marcam o fim das séries. Veja bem, esta não é uma lista dos melhores finais de temporada de todos os tempos. É uma lista emocional, de finais que marcaram os 15 colaboradores que participam deste especial. E, claro, se nossos textos ficaram muito emocionais, nos desculpe, é a emoção. Segue abaixo os primeiros oito textos do nosso últimos especial. Clique aqui para continuar a leitura »
15 razões para ler blogs de séries
04/12/2015, 13:04. Paulo Serpa Antunes
15 Razões
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O TeleSéries está fechando as portas, após 13 anos cobrindo séries de TV. Mas não queremos que você se sinta órfão. Estamos saindo de cena até porque hoje tem muita gente fazendo blogs bem legais, cheios de resenhas, críticas e notícias. Temos certeza que você vai encontrar a informação e o ambiente de comunidade que você buscava aqui em outros sites bacanas.
E este é nosso tributo a todos os colegas blogueiros, que seguem acreditando em escrever sobre séries e reunir fãs!
Estas são as nossas 15 razões para seguir acompanhando e se informando através dos blogs de séries:
15. Os blogs te ajudam a escolher que série assistir
Afinal, você quem não precisa de ajuda para decidir: maratonar ou não maratonar? Clique aqui para continuar a leitura »
67º Emmy Awards: veja os principais indicados e os nosso comentários
16/07/2015, 23:34. Paulo Serpa Antunes
Notícias
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Uzo Aduba, atriz da série Orange Is the New Black, e Cat Deeley, apresentadora do reality show So You Think You Can Dance, divulgaram na manhã desta quinta-feira em West Hollywood a lista dos indicados para edição 2015 do Emmy Awards. Em sua 67ª edição, a premiação da Academia de Artes e Ciências da Televisão é a mais importante da TV norte-americana, capaz de consagrar séries (e esnobar muitas outras mais).
Este ano quem sai na frente é Game of Thrones, com impressionantes 24 indicações. Logo após vem American Horror Story: Freak Show, a série/minissérie de terror querida com 19 indicações. Mas as favoritas da noite são as atrações que vem a seguir: as minisséries Olive Kitteridge (13 indicações) e Bessie (12 indicações), os dramas Mad Men e House of Cards e a comédia Transparent (11 indicações).
Entre as emissoras, a HBO se destaca com 126 indicações, mas é impossível não observar o avanço do video on demand, com as 34 indicações da Netflix (com House of Cards, Grace & Frankie, Bloodline e Unbreakable Kimmy Schmidt) e 12 da Amazon Instant Video (de Transparent e Bosch).
Os vencedores serão conhecidos no 20 de setembro, em uma cerimônia que terá como apresentador o comediante Andy Samberg.
Confira abaixo a lista dos indicados nas principais categorias e os meus comentários:
Melhor Série Drama:
Better Call Saul
Downton Abbey
Game of Thrones
Homeland
House of Cards
Mad Men
Orange Is the New Black
Comentário: sem Breaking Bad, o caminho parece aberto para um primeiro Emmy de Melhor Drama para House of Cards ou um quinto e último Emmy para Mad Men. As chances de Game of Thrones, apesar das impressionantes 24 indicações, parecem pequenas. Orange is the New Black concorre este ano como drama, o que diminui suas chances. Better Call Saul é a outra novidade da lista. Homeland e Downton Abbey não podem ser descartadas, mas já não impressionam como em seus primeiros anos.
Melhor Série de Comédia
Louie
Modern Family
Silicon Valley
Veep
Transparent
Unbreakable Kimmy Schmidt
Parks and Recreation
Comentário: é a categoria que tem gerado mais polêmica nos últimos anos, em razão das cinco vitórias consecutivas de Modern Family – para tristeza dos fãs das outras séries (em especial os The Big Bang Theory e Girls, que sequer foram lembradas este ano). Modern Family segue sendo uma comédia incrível, mas este ano a concorrência está mais qualificada. A dramédia Transparent levou o Golden Globe no início do ano, Unbreakable Kimmy Schmidt marcou o retorno com estilo da premiada Tina Fey (agora só atrás das câmeras), Veep vem de uma temporada impecável e Parks and Recreation se despediu da TV com status de série de culto.
Melhor Minissérie
American Horror Story
American Crime
The Honourable Woman
Olive Kitteridge
Wolf Hall
Comentário: sem Fargo e sem True Detective, que não estrearam a tempo de serem nomeadas, as atenções ficam concentradas no drama Olive Kitteridge, da HBO, e The Honourable Woman, boa produção do jovem canal Sundance TV.
Melhor Telefilme
Bessie
Nightingale
Killing Jesus
Agatha Christie’s Poirot: Curtain: Poirot’s Last Case
Grace of Monaco
Hello Ladies: The Movie
Comentário: A tradição manda apostar nas produções da HBO, em especial Bessie, que já passou no país, ou Nightingale.
Melhor Ator em Série Drama
Jon Hamm, Mad Men
Kevin Spacey, House of Cards
Bob Odenkirk, Better Call Saul
Kyle Chandler, Bloodline
Jeff Daniels, The Newsroom
Liev Schreiber, Ray Donovan
Comentário: a chegada de Liev Schreiber, Kyle Chandler e Bob Odenkirk renova a categoria. Mas é mais provável a vitória de um dos três veteranos – em especial de Jon Hamm ou Kevin Spacey, uma vez que Jeff Daniels já levou o Emmy em 2013.
Melhor Ator em Série de Comédia
Don Cheadle, House of Lies
Louis C.K., Louie
Matt LeBlanc, Episodes
William H. Macy, Shameless
Anthony Anderson, Black-ish
Jeffrey Tambor, Transparent
Will Forte, The Last Man on Earth
Comentário: Anthony Anderson, Jeffrey Tambor e Will Forte são os protagonistas de três séries novas que conquistaram espaço na lista de nomeados (e curiosamente eliminaram Jim “Sheldon” Parsons da disputa). Mas o grande nome dos três é mesmo Jeffrey Tambor, que faz um extremamente trabalho sensível em Transparent. Esta é também a sua sétima indicação ao Emmy – uma hora a Academia tem que dar uma chance para ele, certo?
Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
David Oyelowo, Nightingale
Mark Rylance, Wolf Hall
Richard Jenkins, Olive Kitteridge
Ricky Gervais, Derek
Adrien Brody, Houdini
Timothy Hutton, American Crime
Comentário: Adrien Brody é o grande ator de cinema que se destaca na lista, mas não é o favorito. Mark Rylance ou Richard Jenkins tem mais chances. David Oyelowo pode ser a surpresa por Nightingale, um filme feito sob medida para uma atuação impecável.
Melhor Atriz em Série Drama
Claire Danes, Homeland
Viola Davis, How to Get Away with Murder
Taraji P. Henson, Empire
Elisabeth Moss, Mad Men
Robin Wright, House of Cards
Tatiana Maslany, Orphan Black
Comentário: para os fãs de sci-fi o dia foi de estourar foguetes. Finalmente uma estrela de uma série do gênero ganha espaço, com a indicação de Tatiana Maslany. Taraji P. Henson também ganhou uma indicação de consolação para os fãs da superestimada Empire, que fez sucesso nesta temporada. Mas ambas tem pouca chances: das caras novas, quem tem mais possibilidade de levar a estatueta é Viola Davis. Tudo pode acontecer nesta categoria, especialmente porque a grande vencedora do ano passado, a good wife Julianna Margulies, foi esnobada agora.
Melhor Atriz em Série de Comédia
Edie Falco, Nurse Jackie
Julia Louis-Dreyfus, Veep
Amy Poehler, Parks and Recreation
Lily Tomlin, Grace and Frankie
Lisa Kudrow, The Comeback
Amy Schumer, Inside Amy Schumer
Comentário: a categoria vem renovada com a chegada de Amy Schumer e a presença de duas veteranas querida pelo público, Lily Tomlin e Lisa Kudrow. Mas será difícil para qualquer uma das três tirar a coroa de Julia Louis-Dreyfus.
Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
Jessica Lange, American Horror Story
Frances McDormand, Olive Kitteridge
Felicity Huffman, American Crime
Queen Latifah, Bessie
Maggie Gyllenhaal, The Honourable Woman
Emma Thompson, Live from Lincoln Center: Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street – In Concert with the New York Philharmonic
Comentário: categoria dificílima, com seis atrizes de Hollywood disputando a estatueta. Parece improvável que Jessica Lange vença mais uma vez, mesmo que a Academia adore American Horror Story. Queen Latifah, Maggie Gyllenhaal e Frances McDormand devem disputar voto a voto a estatueta
Melhor Ator Coadjuvante em Comédia
Andre Braugher, Brooklyn Nine-Nine
Ty Burrell, Modern Family
Adam Driver, Girls
Tony Hale, Veep
Tituss Burgess, Unbreakable Kimmy Schmidt
Keegan-Michael Key, Key and Peele
Comentário: O mais provável aqui é que se repita um vencedor – ou Tony Hale, que levou a estatueta em 2013, ou Ty Burrell, que ganhou em 2014.
Melhor Ator Coadjuvante em Drama
Jim Carter, Downton Abbey
Peter Dinklage, Game of Thrones
Ben Mendelsohn, Bloodline
Jonathan Banks, Better Call Saul
Michael Kelly, House of Cards
Alan Cumming, The Good Wife
Comentário: sem Aaron Paul, o caminho está livre para termos um novo ator levando para casa pela primeira vez a estatueta. Michael Kelly tem boas chances, mas se existe uma possibilidade de Game of Thrones brilhar, a categoria é esta, com Peter Dinklage.
Melhor Atriz Coadjuvante em Comédia
Mayim Bialik, The Big Bang Theory
Julie Bowen, Modern Family
Anna Chlumsky, Veep
Allison Janney, Mom
Kate McKinnon, Saturday Night Live
Jane Krakowski, Unbreakable Kimmy Schmidt
Niecy Nash, Getting On
Gaby Hoffmann, Transparent
Comentário: temos uma categoria com oito indicadas (!!!), o que mostra bem que a disputa parece estar equilibrada. São 4 atrizes chegando na lista e 4 atrizes que estiveram presente nos últimos anos. Das veteranas, Allison Janney tem força para ganhar o segundo Emmy consecutivo. Das novas indicadas, Anna Chlumsky está em uma série querida da Academia, Veep, e teve uma performance realmente impressionante no quarto ano da série.
Melhor Atriz Coadjuvante em Drama
Christine Baranski, The Good Wife
Joanne Froggatt, Downton Abbey
Lena Headey, Game of Thrones
Christina Hendricks, Mad Men
Uzo Aduba, Orange Is the New Black
Emilia Clarke, Game of Thrones
Comentário: o Washington Post observou que esta é a quinta vez consecutiva que Christine Baranski e Christina Hendricks disputam a categoria e que nunca ganharam a estatueta. É difícil não esquecer a performance de Lena Headey na season finale de Game of Thrones, mas o fato dela dividir a nomeação com Emilia Clarke pode prejudicar a ambas. Uzo Aduba, de Orange Is the New Black também tem boas chances.
Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Filme
Bill Murray, Olive Kitteridge
Michael Kenneth Williams, Bessie
Finn Wittrock, American Horror Story
Denis O’Hare, American Horror Story
Richard Cabral, American Crime
Damian Lewis, Wolf Hall
Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Filme
Angela Bassett, American Horror Story
Kathy Bates, American Horror Story
Mo’Nique, Bessie
Zoe Kazan, Olive Kitteridge
Sarah Paulson, American Horror Story
Regina King, American Crime
Melhor Programa de Variedades, Música ou Comédia
The Colbert Report
Jimmy Kimmel Live!
The Tonight Show Starring Jimmy Fallon
Late Show with David Letterman
The Daily Show
Last Week Tonight with John Oliver
Comentário: Jimmy Fallon e John Oliver são as grandes estrelas da TV da atualidade. Mas como não dar uma estatueta de despedida para Jon Stewart? Ou mais ainda para David Letterman?
Melhor Reality Show de Competição
The Amazing Race
Dancing with the Stars
Project Runway
So You Think You Can Dance
Top Chef
The Voice
Melhor Apresentador de Reality Show
Tom Bergeron, Dancing with the Stars
Anthony Bourdain, The Taste
Cat Deeley, So You Think You Can Dance
Heidi Klum e Tim Gunn, Project Runway
Jane Lynch, Hollywood Game Night
Melhor Atriz Convidada em Série Drama
Rachel Brosnahan, House of Cards
Diana Rigg, Game of Thrones
Margo Martindale, The Americans
Allison Janney, Masters of Sex
Cicely Tyson, How to Get Away with Murder
Khandi Alexander, Scandal
Melhor Ator Convidado em Série Drama
Reg E. Cathey, House of Cards
Beau Bridges, Masters of Sex
Alan Alda, The Blacklist
F. Murray Abraham, Homeland
Pablo Schreiber, Orange Is the New Black
Michael J. Fox, The Good Wife
Melhor Atriz Convidada em Série de Comédia
Joan Cusack, Shameless
Gaby Hoffmann, Girls
Christine Baranski, The Big Bang Theory
Pamela Adlon, Louie
Elizabeth Banks, Modern Family
Tina Fey, Unbreakable Kimmy Schmidt
Melhor Ator Convidado em Série de Comédia
Bill Hader, Saturday Night Live
Louis C.K., Saturday Night Live
Mel Brooks, The Comedians
Paul Giamatti, Inside Amy Schumer
Bradley Whitford, Transparent
Jon Hamm, Unbreakable Kimmy Schmidt
Entreatos: cultura pop levada a sério – Grace & Frankie
25/06/2015, 13:30. Leticia Genesini
Entreatos
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Os últimos meses têm sido ideais para hibernar em frente ao computador. Últimos episódios de Mad Men, mais mortes em Game of Thrones, e todo mundo obcecado com Ruby Rose em Orange is the new Black. Mas minha novidade preferida é Grace & Frankie.
Duas mulheres, de personalidades opostas, têm que conviver – e de algum modo serem amigas -depois que seus maridos admitem serem gays. A clássica comédia pós divórcio com um toque moderno: a história de duas mulheres recomeçando a vida, convivendo uma com a outra, reaprendendo a ir em encontros, porém… aos 70. O que poderia ser mais uma série de comédia (já dava até pra imaginar Courtney Cox sendo escolhida para o elenco), ganham um novo escopo.
Como toda boa série de comédia ela se baseia em um dilema contemporâneo: com a expectativa de vida sempre em crescimento, ninguém com 70 precisa se conformar com a própria vida – muito menos a Jane Fonda. É essa combinação de uma situação absurda com algo possível um dos pontos fortes de Gracie & Frankie. Mas o que sustenta mesmo a série, e o que me fez assistir a primeira temporadas em dois dias, mesmo quando a narrativa saia um pouco dos trilhos, é o elenco fabuloso.
Jane Fonda já havia voltado em cena com a série na HBO The Newsroom. Embora a série não conseguiu se sustentar e foi cancelada após sua terceira temporada, vale a pena ver a primeira temporada, cujo ponto alto é a brilhante atuação da ex-barbarella. Sam Waterstom, ex- Law and Order, também fez parte do incrível elenco de Newsroom, sempre com uma interpretação que vai do drama à irreverência em um take. Martin Sheen volta para lembrar que muito antes de seu filho ocupar os tabloides eles já estava na telinha há anos com a mãe de todas as séries de política, The West Wing. E finalmente, Lily Tomlin, uma das eternas musas da comédia televisiva; uma atriz que fez tudo, desde Saturday Night Live à Broadway.
Em um mundo que atrizes de 35 anos já interpretam mães em Orange County, talvez precisasse mesmo de uma produção online para criar uma série em que o elenco principal tem uma idade combinada de 300 anos. Mas ainda bem que foi assim, porque assistir às nuances de atuação dessas verdadeiras instituições do entretenimento é um privilégio, e me dá esperanças que em 30 anos ainda veremos grandes atores de hoje continuar a amadurecer e a nos divertir com seus trabalhos.
‘Grace and Frankie’: as primeiras impressões da nova série da Netflix
12/05/2015, 10:41. Felipe Ameno
Preview
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Quando você decide assistir a uma série é porque alguma coisa chamou atenção. Seja o enredo, o canal, a produção ou o elenco. Eu já comecei a assistir séries pelos mais variados e esdrúxulos motivos, contudo Grace and Frankie veio com vários selos de qualidade: um elenco de primeira, a assinatura de Marta Kauffman (uma das responsáveis por Friends), um dos exibidores mais em alta do momento, a.k.a Netflix, e um enredo batido, porém com uma sacada interessante. Logo não poderia ficar de fora dessa.
Mas o principal motivo para eu assistir a esse piloto atende pelos nomes de Leona Lansing e Charlie Skinner. Quer dizer, Jane Fonda e Sam Waterston. Ainda não digeri muito bem o final da tão criticada The Newsroom e antes que alguém venha “buzinar” no meu “ouvido”, óbvio que as propostas das séries são complemente diferentes e ambos os atores possuem uma carreira brilhante que não se resume ao drama jornalístico da HBO, mas, como eu disse, cada um tem a sua motivação.
Explicados os motivos, vamos efetivamente à série. Ela conta a história de dois casais, que estão juntos e “felizes” há mais de 40 anos: de um lado Grace (Jane Fonda) e Robert (Martin Sheen) e do outro Frankie (Lily Tomlin) e Sol (Sam Waterston). Até que um belo dia, os maridos resolvem deixar suas esposas, pois além de sócios e amigos eles também são amantes.
A partir desta premissa, o episódio piloto The End poderia enveredar por dois caminhos: um dramalhão ou uma comédia besteirol. E, infelizmente, a opção escolhida foi a segunda. Fico muito triste por não ter gostado, mas fiquei extremamente decepcionado com o resultado final.
Vergonha define ao ver os quatros protagonistas em uma cena tão clichê como uma guerra de comida e depois colocar Fonda e Tomlin – que para a “surpresa” de todos são inimigas que viram amigas – dançando chapadas na praia. Sério? Cadê a criatividade?
Sinceramente, com tanta coisa que poderia ser explorada e tantos sentimentos envolvidos em uma separação, ainda mais neste contexto, ficaria mais satisfeito se eles tivessem optado por um piloto mais dramático e os elementos cômicos sendo inseridos aos poucos. Um exemplo positivo foi a conversa que ambos os casais tiveram com seus os filhos. Comédia na medida certa.
Fico imaginando eles contando essa nova configuração para os amigos, o resto da família, enfim, inúmeras situações cômicas que poderiam/poderão ser usadas sem precisar fazer com que eles passem por esse tipo de situação.
Ainda não decidi se vou continuar assistindo, então passo a bola para vocês! Quem já fez maratona, vale a pena? Deixe seu comentário.
Observações:
– E a abertura Tapas e Beijos style? Estava vendo a hora que Fátima, Sueli e companhia limitada de Copacabana apareceriam.
– Além de Fonda e Waterston, Martin Sheen e Lily Tomlin também tem Aaron Sorkin no seu passado. Sheen marcou época como presidente Bartlet de The West Wing. A secretária do presidente, a partir da terceira temporada da série, era interpretada por Lily.
Especial: Os 30 melhores episódios da temporada 2013-2014
31/12/2014, 19:35. Redação TeleSéries
Especiais
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Demorou, mas saiu! Anualmente, o TeleSéries reúne seu time de colaboradores para uma série de discussões online para eleger os 30 melhores episódios de séries de TV da temporada. Depois de muita discussão e edição segue a seguir a nossa lista dos melhores da temporada 2013-2014.
Pra você que curte listas é importante observar as nossas regras: o top 30 é formado por 30 diferentes séries (ou seja, entra apenas um episódio por série), as séries selecionadas foram ao ar em seus países de origem entre junho de 2013 e junho de 2014 e, claro, as séries e episódios aqui listados são aqueles assistidos e preferidos da maioria dos colaboradores do TeleSéries – infelizmente não acompanhamos todas as séries, por isto eventualmente algum show fica de fora. E, claro, muita coisa bacana acaba ficando de fora do Top 30. O importante é lembrar e discutir! Confira nosso especial e deixe seu comentário:
#30
Série: Marvel´s Agents of S.H.I.E.L.D.
Episódio: Turn, Turn, Turn (1×17)
Data de Exibição nos EUA: 8/4/2014
Os estúdios Marvel redefiniram o conceito de sagas cinematográficas, deram nova amplitude para a palavra transmídia e iniciaram a fall season com uma proposta ousada de expandir a experiência da franquia The Avengers para a televisão. Tudo muito bom, não? Não. Por pouco, esta a incursão dos heróis para a TV não resultando no primeiro fracasso da Marvel. Mas tudo mudou em Turn, Turn, Turn. Com um episódio repleto de reviravoltas, Agents of S.H.I.E.L.D. é literalmente resetada, se transformando em outra série, mas densa e mais sofisticada. O cliffhanger que encerra o episódio, com uma traição surpreendente, colocou a série em outro patamar, premiando o telespectador que chegou até aqui. Pra mim, particularmente, o episódio me remeteu as boas e velhas séries sobrenaturais de Joss Whedon – onde tudo pode acontecer e ninguém está seguro. Pra termos um boa série de ação é preciso correr riscos. (Paulo Serpa Antunes)
#29
Série: Revenge
Episódio: Execution (3×22)
Data de Exibição nos EUA: 11/5/2014
“Back to basics”, é desta forma que podemos descrever a terceira temporada de Revenge. Depois de um segundo ano um pouco confuso e desinteressante, a série voltou aos trilhos e resolveu focar novamente no que interessa: o embate Emily Thorne/Amanda Clarke e os Graysons. Infelizmente não tivemos uma temporada excelente por completo – com 22 episódios, a história acabou se arrastando um pouco. Mas o bloco final foi de tirar o fôlego: grandes reviravoltas, muita gente bonita e elegante, chantagens sem fim, a morte de alguns personagens que vão deixar saudades e a retorno de uma pessoa que nunca poderíamos imaginar. E a cereja do bolo foi Execution, que com certeza deixou os fãs da série com muitas pulgas atrás da orelha, garantido mais uma vez Revenge na lista dos melhores do ano. (Felipe Ameno)
#28
Série: How I Met Your Mother
Episódio: Last Forever (9×23 e 9×24)
Data de Exibição nos EUA: 31/3/2014
Quando assisti pela primeira vez o series finale de How I Met Your Mother e percebi que estava vendo o fim de uma era, uma lágrima escorreu. Foi felicidade, foi tristeza, uma mistura dos dois. Foi como rever todas as temporadas passando diante dos meus olhos enquanto assistia. Não foi apenas uma despedida, foi ao mesmo tempo um grande flashback. Grande parte daquilo que foi criado ao longo dos nove anos está presente naqueles 43 minutos, que não se limitou apenas em nos mostrar o “fim” da história, de como Ted Mosby conheceu sua esposa. Quem é grande fã sabe do que estou falando, de todas as piadas, falas e referências a momentos marcantes da vida de Ted, Marshall, Lily, Robin e Barney. Foi, de fato, uma grande jornada e totalmente valeu a pena. Realmente gostei do último episódio em muitos aspectos e não fiquei decepcionado, como muitos, com o desfecho da história. E digo: “It was a major pleasure, Major Pleasure!”. Ou, se preferirem: “Legen – wait for it – Dary!” (Du Oliveira)
#27
Série: 24: Live Another Day
Episódio: 11:00 A.M.-12:00 P.M. (9×01)
Data de Exibição nos EUA: 5/5/2014
É raríssimo vermos uma série cancelada voltar ao ar e, principalmente, voltar com uma qualidade superior a do encerramento. E a volta dos mortos de 24 foi muito boa pois conseguiu fazer exatamente isso, voltar melhor do que se encerrou. E se as últimas temporadas foram claudicantes e nos fizeram esquecer o brilho dos primeiros anos da criação do mito Jack Bauer, logo no piloto da nona temporada, a série conseguiu trazer todos os elementos do universo “Bauer”, incluindo o retorno dos poucos personagens vivos da “Bauer crew”: James Heller, Audrey Raines e Chloe O’Brian. E a boa sensação que fica ao longo do episódio piloto (e até ao longo da temporada) é que se não conseguiu inovar ou se reinventar, 24 pelo menos conseguiu retornar ao bom e velho ‘mais do mesmo’, ser fiel as suas origens e trazer um entretenimento de altíssima qualidade. (Lucas Leal)
#26
Série: Continuum
Episódio: Last Minute (3×13)
Data de Exibição no Canadá: 22/6/2014
Que temporada fantástica que foi essa 3ª de Continuum. A série se desenvolveu de uma forma inesperada, culminando em um último episódio de tirar o fôlego. Quando esperaríamos ver Kiera trabalhando ao lado do Liber8? E mais importante, parecendo correto? Foi preciso passar muita água embaixo desta ponte para chegarmos até aqui. E o episódio amarrou muito bem a história de Kiera, o Liber8 e Alec Sadler, deixando ainda o mistério do primeiro Viajante. A luta entre os dois Alecs foi memorável e chorei junto com Kiera quando ela abraça o garoto. Impossível não ficar de coração na mão quando Brad aciona o transmissor e temos a sensação de vitória, para então vermos o golpe aplicado por Kellog (que virada!!) e sermos bombardeados pela certeza de que tudo deu muito errado. Foi um episódio grandioso, com ação e sentimento suficientes para se destacar mesmo dentro de uma temporada de episódios impecáveis. (Mica)
#25
Série: Community
Episódio: App Development and Condiments (5×08)
Data de Exibição nos EUA: 6/3/2014
A quinta temporada de Community, de volta ao comando de Dan Harmon (após uma ano de afastamento em razão de conflitos com os executivos da Sony), foi aguardada com expectativa pelos poucos mas ruidosos fãs da série. O resultado, no entanto, foi desigual, especialmente por conta da ausência de Chevy Chase e Donald Glover. Por outro lado, a anarquia voltou à sala de roteiristas, com novos episódios hilários, com plots absurdos e extremamente originais. O melhor deles foi App Development and Condiments, em que o teste de uma nova rede social transforma totalmente a rotina de Glendale, criando toda uma nova divisão social de classes na Universidade. Parodiando o poder do Facebook, Twitter e Instagram de criar novas celebridades, o episódio tem a força de tratado de sociologia. E ainda tem uma participação especial do cultuado produtor Mitch Hurwitz, numa sátira a um tipinho clichê de Hollywood: o cara que frequenta a Universidade só para fazer festas. Se você não viu App Development and Condiments, assista. Mas antes não deixe de checar seu MeowMeowBeenz! (Paulo Serpa Antunes)
#24
Série: Castle
Episódio: Veritas (6×22)
Data de Exibição nos EUA: 5/5/2014
Escolher o melhor episódio desta temporada de Castle que foi, para mim, a melhor de todas é uma luta. Mas avaliando a história completa da série, desde o seu piloto até hoje, inevitavelmente Veritas é aquele tipo de episódio que fecha um ciclo e que marca, nos seus poucos minutos, a imagem da série. Foi no penúltimo episódio da temporada que Beckett teve, finalmente, a chance de encerrar o caso da morte de Johanna e prender Bracken como o mandante. Além de eletrizante, Veritas foi totalmente simbólico: Beckett carregando Bracken algemado pelas escadarias honrava sua mãe e saciava a sede da detetive, que nunca foi de vingança, mas de justiça. É claro que um bom episódio não se faz apenas com um bom script. Stana e Nathan deram um show de interpretação, com um louvor maior para Stana que soube me enganar, assim como enganou os capangas de Bracken, na cena em que ela finge estar fora de si. Depois de assistirmos a esses 40 e poucos minutos de episódio fica difícil pensar em outro pra representar Castle nessa lista, né? (Ana Botelho)
#23
Série: Silicon Valley
Episódio: Optimal Tip-to-Tip Efficiency (1×08)
Data de Exibição nos EUA: 1/6/2014
Silicon Valley chegou de mansinho na HBO, com seu elenco esquisito e assinada por um showrunner que andava sumido da mídia, Mike Judge (o criador de Beavis and Butt-Head e O Rei do Pedaço, que não emplacava nenhum projeto novo em TV desde o fracasso de The Goode Family). Passadas oito semanas, a série cresceu, ganhou corpo e passou até a ser chamada pela crítica especializada como a Entourage dos geeks (aqui, claro, é preciso ter um pé atrás; Girls também foi chamada de a nova Sex and the City e deu no que deu). O ápice da série, que conseguiu captar e debochar das idiossincrasias do universo das empresas pontocom do Vale do Silício como nenhuma outra, foi a season finale, que coloca os garotos da Pied Piper apresentando seu produto no TechCrunch Disrupt. A piada de quantos paus eles conseguiriam masturbar simultaneamente pode ser bem tolinha, mas o desenvolvimento do episódio consegue prender o telespectador na cadeira, empola e controi um belo gancho para a segunda temporada, sedimentando Silicon Valley como uma das surpresas da temporada e um dos shows a serem seguidos em 2015. (Paulo Serpa Antunes)
#22
Série: The Americans
Episódio: New Car (2×08)
Data de Exibição nos EUA: 16/4/2014
Na primeira temporada de The Americans, o casal russo Phil e Elizabeth realizava ações de espionagem em episódios meio que independentes um do outro. Já em seu segundo ano, a produção tomou o feliz rumo de criar um grande arco. O ponta pé foi a execução de outro casal russo (mais a filha, deixando um garoto órfão) e uma season finale repleta de reviravoltas e um militar rebelde como grande ameaça aos protagonistas. O auge do arco foi o episódio New Car. Nele, Phil é “contaminado” pelo american way of life e compra um Camaro, fruto de inveja até do agente do FBI Stan. Elizabeth, que não gostou disso, inicia com ele um debate sobre o consumismo americano, algo que afetou até o filho deles, que invadia a casa dos vizinhos para jogar o videogame que não ganhou dos pais. E no meio disso tudo temos Larrick, o militar rebelde, matando uma aliada de Elizabeth, meio que com o consentimento dela; Phil se negando a matar uma testemunha, algo que ele parece cansado de fazer; e o choque ao descobrir que um submarino, construído com um plano roubado por eles, afundou com 160 camaradas russos. Conflitos familiares, ideologia socialista versus capitalista, e uma ação legal de ver. E olha que falei só do núcleo dos russos! (Thiago Sampaio)
#21
Série: Penny Dreadful
Episódio: Closer Than Sisters (1×05)
Data de Exibição nos EUA: 8/6/2014
Confesso que recebi a chegada de Penny Dreadful com um pé atrás. Já temos séries de terror sobrenaturais demais no ar, não? Especialmente uma série que parece uma apropriação indevida da ótima HQ The League of Extraordinary Gentlemen, de Alan Moore. Mas, semana a semana, Penny Dreadful foi chamando mais e mais atenção, até conquistar de vez o telespectador na quinta semana, com Closer Than Sisters. Com um episódio flashback totalmente voltado à relação de Vanessa Ives (Eva Green) e Mina (Olivia Llewellyn), a série atinge todo um novo nível de perturbação mesclando amor e traição e loucura e possessão demoníaca em altas doses. A trama de Penny Dreadful avança e o roteiro de Jon Logan mostra que ainda é possível surpreender o telespectador e criar momentos de tensão genuína reciclando velhas fórmulas. (Paulo Serpa Antunes)
#20
Série: Grey’s Anatomy
Episódio: We Are Never Ever Getting Back Together (10×22)
Data de Exibição nos EUA: 1/5/2014
Muita gente já disse que o prazo de validade de Grey’s Anatomy expirou há tempos. Outros reclamavam que a despedida de Cristina Yang não estava apropriada. E We Are Never Ever Getting Back Together foi o episódio que provou que ambos os grupos estavam errados. Nele, Preston Burke voltou para assombrar o presente de Cristina, mas acabou oportunizando o seu futuro. E foi impossível não torcer para que tudo desse certo para Yang quando nos demos conta do que esse retorno representava. Ainda que longe dos nossos olhos. Fear (of the Unknown) foi um episódio nota 10, mas foi em We Are Never Ever Getting Back Together que a fé em Grey’s Anatomy e em Shonda Rhimes foi restaurada. E é por esse motivo que esse emblemático episódio é um dos destaques do ano. (Mariela Assmann)
#19
Série: Nashville
Episódio: Crazy (2×19)
Data de Exibição nos EUA: 2/4/2014
Após uma temporada de estreia bastante irregular, Nashville retornou para seu segundo ano disposta a corrigir os erros do passado e a investir em sua essência: os bastidores da indústria da música country. Entram em cena Rayna, Deacon, Juliette, Scarlett; saem Lamar, Peggy e (quase) todo o arco político (e chato) da série. Decisão acertada (ainda que incapaz de aumentar a audiência). Crazy, incontestável ápice da temporada, representa com perfeição a enorme evolução da série desde a sua estreia. Conhecemos a mãe de Scarlett, e fomos presenteados com uma cena belíssima, ao ver a menina dedicar Black Roses à sua mãe, numa performance comovente de Clare Bowen. Mas, acima de tudo, vimos o confronto entre Rayna e Deacon. A hora da verdade, enfim. O momento em que eles conversam honestamente sobre Maddie, sobre a decisão de Rayna de não deixá-lo criar sua própria filha, sobre o passado, sobre tudo aquilo que sempre incomodou a ambos, mas que eles nunca tiveram a coragem – ou a vontade, talvez – de falar a respeito. Inesquecível. (Gabriela Guimarães)
#18
Série: Orphan Black
Episódio: Governed as It Were by Chance (2×04)
Data de Exibição no Canadá e nos EUA: 1/5/2014
Todos os episódios da segunda temporada de Orphan Black foram primorosos, mas Governed as It Were by Chance teve uma vantagem que o distinguiu dos demais: sua cena final, uma das mais bonitas da última temporada, entre séries de qualquer gênero. O reencontro entre Helena e Sarah mostrou, mais uma vez, que nada é o que parece, e que Orphan Black veio para derrubar, uma a uma, ideias pré-concebidas. O costumeiro show de Tatiana Maslany ganhou tons mais vermelhos e o ritmo da temporada – já insano – se intensificou a partir desse episódio em mais uma prova de que os roteiristas da série sci-fi tem ideias em abundância e não temem gastar plot. Governed as It Were by Chance é uma das razões pelas quais 2015 precisa chegar bem rápido: tempo, dá pra colaborar? (Mariela Assmann)
#17
Série: The Blacklist
Episódio: Anslo Garrick (1×09 e 1×10)
Data de Exibição nos EUA: 25/11 e 2/12/2013
Não é a toa que The Blacklist foi a estreante queridinha da temporada passada. A série combina todos os elementos que uma produção de sucesso precisa: um bom elenco, personagens dúbios e carismáticos, ação, bom roteiro, uma trilha sonora de tirar o fôlego e uma direção competente. E Anslo Garrick, um episódio dividido em duas partes, foi a síntese do que a temporada de estreia da série representou. A história eletrizante e cheia de plots twist de Anslo foi emotiva sem ser piegas, foi atrativa sem ser inverossímil. E James Spader, como sempre, deu um show de atuação. Os episódios finalizaram a primeira metade da temporada de The Blacklist e abriram espaço pra uma trama ainda mais carregada nos episódios finais. Vida longa e próspera à The Blacklist, a melhor série nova da fall season de 2013. (Mariela Assmann)
#16
Série: Bates Motel
Episódio: The Box (2×09)
Data de Exibição nos EUA: 28/4/2013
Durante todo o episódio tivemos muita tensão nas cenas em que se encontrava o ator Freddie Highmore. Afinal, não é todo dia em que podemos ver o “inocente” Norman Bates preso em uma caixa injustamente. O little baby da Norma passou por uma situação desumana e bastante angustiante. Dividimos uma angustia quase sem fim ao lado dele e de sua família com muito frio, baratas, insetos e sujeira no local. Outro ponto forte do episódio foi a revelação do misterioso assassino da professora Miss Watson, que na minha opinião, quase todos nós sabíamos quem seria o anfitrião da festa. Esse foi o penúltimo episódio da temporada mas, com certeza, se fosse o último, não deixaria a desejar, sendo o melhor episódio da série nestes dois anos. Para finalizar não posso deixar de mencionar a excelente interpretação da atriz Vera Farmiga, que me leva a crises de risos a cada ataque de histeria de Norma, a mãe mais louca de todas do universo. (Arthur Barbosa)
#15
Série: Orange is the New Black
Episódio: Bora Bora Bora (1×10)
Data de Estreia: 11/7/2013
Quando definimos que Orange is the New Black estaria no nosso top 30 eu fiquei imensamente feliz, mas também bastante preocupada: é ingrata a tarefa de escolher UM dentre os 26 magníficos episódios exibidos no período de um ano. Bora Bora Bora foi o escolhido, mas não precisava ter sido: os seus outros 25 irmãos cumpririam bem o papel. Mas também não foi de graça que o episódio merece estar na lista. É nele que as tintas que colorem OITNB ficaram mais escuras, já que foi nele que vimos uma protagonista mais endurecida e nos despedimos de uma personagem de uma forma bastante trágica. Isso sem mencionar o fato de que os acontecimentos da série, depois de Bora Bora Bora, carregaram com eles essa herança. O episódio é ainda uma síntese do que a série é: um misto de comédia com drama e uma reflexão sobre a natureza humana. Da melhor qualidade. (Mariela Assmann)
#14
Série: Scandal
Episódio: Kiss Kiss Bang Bang (3×14)
Data de Exibição nos EUA: 20/3/2014
O melhor episódio de Scandal desta temporada não teve como protagonista Olivia Pope, os escândalos não foram tão importantes e o Presidente não passou de um mero coadjuvante. MAs foi ainda um dos mais tristes da série, fez muita gente chorar. As estrelas fora James e Cyrus. Logo no início descobrimos que o marido de Cyrus foi assassinado por Jake e com isso somos convidados a viajar no tempo, testemunhando como o relacionamento entre essas duas pessoas tão diferentes começou. O primeiro encontro e beijo e quando Cyrus decide sair do armário para todos e principalmente Fitz, convidando James para ser seu acompanhante no baile. Voltando a realidade, muito culpado, já que envolveu James nos seus planos mais obscuros, Cyrus evita a todo custo lidar com a morte de seu companheiro e decide mergulhar de cabeça no trabalho. Contudo ele acaba desmoronando em uma coletiva de impressa e é Fitz quem vai consolá-lo. Se o episódio em si já não tivesse sido triste o suficiente, a cena final veio para mostrar que essa tal de B613 realmente não está para brincadeira. Ela mostra Jake friamente ao lado de James, justificando seus atos, narrando o sofrimento e o acompanhando até o seu último suspiro. Shonda Rhymes e sua esquisita capacidade de matar os personagens da forma mais maquiavélica possível e com requintes de crueldade. Mas como negar que é isso que amamos odiar em suas séries! (Felipe Ameno)
#13
Série: Modern Family
Episódio: Las Vegas (5×18)
Data de Exibição nos EUA: 26/3/2014
Numa temporada marcada pelos preparativos do casamento de Cam e Mitchell, foi a viagem para Las Vegas que se destacou. O 18º episódio do quinto ano da série foi premiado com o Emmy de melhor direção e mostrou para todos que uma trama relativamente simples pode ser a receita do sucesso. O episódio causa estranheza em um primeiro momento, já que o núcleo infantil é excluído durante a viagem dos adultos, mas nem por isso ele deixa de ser genial. Aliás, talvez esse tenha sido um dos fatores primordiais para que a trama se tornasse inesquecível. Os acontecimentos isolados tomam forma durante a noite, quando os personagens se encontram e aí, bem, só vendo mesmo o episódio pra confirmar a genialidade dessa viagem inesquecível. (Maísa França)
#12
Série: House of Cards
Episódio: Chapter 14 (2×01)
Data de Estreia: 14/2/2014
Hoje temos alguns seriados que você deve assistir de uma maneira “nova”, com binge watching. Fazer mini-maratonas de uma série em particular, passar uma tarde inteira vendo mais de 5 episódios, já caracteriza o tal do binge, que em nosso bom português seria algo como “um atrás do outro”. Fãs de seriados já fazem isso há anos, mas o Netflix passou a popularizar esse estilo, que tem House of Cards como carro chefe. Em House of Cards acompanhamos a ascensão do sociopata (?) e então deputado Frank Underwood (Kevin Spacey) nos bastidores da politica americana. Vale dizer que a série é mais do que seu protagonista, possuindo um ótimo elenco e situações de conspiração e maniqueísmo puro, entre os que querem subir ao poder, com um roteiro bem amarrado. Daí, quando paramos para analisar um episódio em particular, sua enraizada característica binge (o Netflix libera toda a temporada no mesmo dia) dificulta a tarefa. Sendo assim, escolho a premiere do 2º ano, Chapter 14, por encerrar o que começou na temporada de estreia e preparar terreno para essa 2ª que demorou, mas engrenou. Agora como vice-presidente dos EUA, Frank escolhe Jackie Sharp como sua substituta na liderança do Congresso, suja as mãos de maneira literal ao eliminar um importante personagem da 1ª temporada (!) e ainda tem tempo para nós. Admita: depois de um episódio inteiro sem a narração sulista de Kevin Spacey, você sorriu de alegria quando F.U., fitando seus olhos, disse que não tinha te esquecido. House of Cards não é só o Frank Underwoord de Kevin Spacey, mas… depende muito dele sim. (Thiago Sampaio)
#11
Série: The Walking Dead
Episódio: The Grove (4×14)
Data de Exibição nos EUA: 16/3/2014
Carol chega ao ápice da sua transformação em The Grove, quando definitivamente deixa de ser uma dona de casa submissa, que apanhava do marido, para se transformar numa das maiores defensoras daquele grupo de sobreviventes. Lizzie por sua vez, veio mostrando um comportamento estranho ao longo da temporada e uma simpatia fora do comum com os walkers. Simpatia essa que culmina neste episódio, quando ela decide assassinar a própria irmã, Mika, para transformá-la. Com isso, Carol precisa tomar duas decisões muito importantes que poderiam mudar o rumo da história: matar a psicopata mirim Lizzie e contar a verdade sobre Karen para Tyreese. Definitivamente The Walking Dead deixou de ser uma série que trata única e exclusivamente de um apocalipse zumbi para ser um drama psicológico que mostra como as pessoas lidam quando se encontram em situações-limite. Demorei um pouco para embarcar nessa nova leitura da série, contudo The Grove resume de forma magistral essa mudança. (Felipe Ameno)
#10
Série: Parks and Recreation
Episódio: Moving Up (6×21 e 6×22)
Data de Exibição nos EUA: 24/4/2014
Se Parks and Recreation tivesse acabado no dia 24 de abril, com a exibição do episódio duplo Moving Up, poucos fãs da série teriam ficado chateados. Claro, é muito melhor aguardar por um merecido sétimo ano da série, mas a verdade é que o episódio foi tão perfeito e teve um desfeito tão redondinho, que parecia uma series finale, e uma series finale apaixonante! Tivemos externas gravadas em San Francisco, a inauguração do Bistrô do Tom, o Unity Concert selando a união de Pawnee e Eagleton, muitos retornos (entre eles os de Megan Mullally e Lucy Lawless), convidados musicais como Kay Hanley e Jeff Tweedy, a participação mais do que especial de Michelle Obama e ainda um salto no tempo na última cena. O melhor da temporada realmente ficou para o fim. E agora resta a curiosidade para saber como Amy Poehler e sua turma vão superar este episódio em 2015. (Paulo Serpa Antunes)
#9
Série: Fargo
Episódio: The Crocodile’s Dilemma (1×01)
Data de Exibição nos EUA: 15/4/2014
A ideia de adaptar Fargo, o mais premiado dos filmes dos irmãos Coen, para a televisão não é nova. Em 1997, a NBC chegou a constratar roteiristas para escrever uma adaptação. Em 2003, Edie Falco fez o papel de Marge Gunderson, a policial eternizada por Frances McDormand no filme, em um piloto para a CBS. Por sorte a série não foi ao ar: do contrário, talvez The Sopranos tivesse acabado mais cedo e talvez não tivessemos tido, agora em 2013, esta tão fresca adaptação. Numa época em que nove a cada dez projetos pra TV americana são adaptações, Fargo se destaca e se justifica. Tudo na série assinada por Noah Hawley remete ao filme original. E ainda assim tudo é tão fresco e tão original como se estivessemos vendo pela primeira. E o elenco formado por Martin Freeman, Billy Bob Thornton, Colin Hanks e a atriz revelação Allison Tolman é absolutamente incrível. Fargo funciona especialmente porque séries policiais temos aos montes por aí: mas não com este humor negro, este grau de violência tão chocante e este cenário tão gélido de Minnesota. Fargo foi a grande surpresa da temporada. (Paulo Serpa Antunes)
#8
Série: The Big Bang Theory
Episódio: The Romance Resonance (7×06)
Data de Exibição nos EUA: 24/10/2013
Em um episódio sobre romance, todos os tipos de amor aparecem para o grupo de amigos de The Big Bang Theory: Sheldon pela Física, Bernadette pelo trabalho, Raj pelos filmes românticos e, claro, o amor que une os casais Leonard/Penny e Howard/Bernadette. Dessa vez, Bernadette revela aos seus amigos que está trabalhando com um vírus de guaxinim que pode infectar pessoas. Enquanto isso, Sheldon acha que descobriu um elemento estável superpesado e se vangloria sobre esse acontecimento. Já Howard percebe a aproximação do aniversário do 1º encontro com sua esposa e pretende fazer uma homenagem com uma música especial. Mas, ao comentar sobre o aniversário, Leonard começa a questionar Penny sobre suas atitudes nada românticas. O que ninguém esperava é que a descoberta de Sheldon foi baseada em um erro de consulta. Além disso, depois de sete anos de história, Penny guardava uma caixa repleta de lembranças das situações vividas ao lado de Leonard. Para coroar o episódio, mesmo com a quarentena de Bernie devido a uma suspeita de contágio com o vírus, Howard e seus amigos conseguem fazer a homenagem à moça com uma música doce e, ao mesmo tempo, muito divertida. (Cinthia Quadrado)
#7
Série: Sherlock
Episódio: His Last Vow (3×03)
Data de Exibição no Reino Unido: 12/1/2014
A terceira temporada de Sherlock é sem dúvida uma das melhores coisas feitas para a televisão nos últimos tempos, e His Last Vow foi o fechamento perfeito para esse evento televisivo. Tudo que a série oferece de melhor desde sua estreia foi representado nesse episódio com honra ao mérito. O roteiro brilhantemente escrito e livre de furos de Steven Moffat, a direção suprema de Nick Hurran (menção especial à cena em que Mary atira em Sherlock, uma verdadeira aula de direção) que também dirigiu alguns dos melhores episódios de Doctor Who e as melhores performances possíveis dos atores (destaque para Lars Mikkelsen, que fez de Charles Magnussen um vilão puramente mal e repugnante, sem nenhum resquício de simpatia ou carisma). E se não bastasse tudo isso: Moriarty retorna. Moriarty! Quando você pensa que não pode mais se surpreender, Steven Moffat puxa sua cadeira e te “trolla” mais uma vez com esse cliffhanger de tirar o fôlego. E você? Sentiu falta dele? (Lucas Victor)
#6
Série: The Good Wife
Episódio: The Last Call (5×16)
Data de Exibição nos EUA: 30/3/2014
Impecável. Assim podemos descrever a quinta temporada de The Good Wife. Escolher o melhor episódio desta temporada foi uma missão quase impossível. Como o extraordinário Hitting the Fan já foi exaustiva e merecidamente celebrado, discutido e premiado, era a hora, talvez, de destacarmos The Last Call, a hora ao mesmo tempo mais bela e mais cruel de toda a série. Revivemos a trágica morte de Will, desta vez na companhia de Alicia, que teve a difícil missão de dizer adeus àquele que foi muito mais do que o seu amor. E ela estava em busca de respostas. Que diabos Will queria ter dito em sua derradeira mensagem? A dúvida corroeu Alicia por todo o episódio. E a nós todos também. A possibilidade de ele ter morrido decepcionado com ela não seria algo que Alicia conseguiria suportar. Tristeza, angústia, dor, luto. Um episódio escrito, dirigido e atuado com maestria. Adeus, Will. (Gabriela Guimarães)
#5
Série: The Newsroom
Episódio: News Night with Will McAvoy (2×5)
Data de Exibição nos EUA: 11/8/2013
News Night with Will McAvoy é um daqueles episódios que faz com que os espectadores se envolvam ainda mais com o jornalismo televisivo. Em meio à construção do jornal, as tumultuadas histórias dos personagens preenchem um ambiente que está a mil por hora. Sloan se envergonha devido ao vazamento de suas fotos íntimas, Maggie sofre de estresse pós-traumático, Charlie percebe que a Operação Genoa é uma realidade e Will tenta confrontar seus sentimentos quanto ao seu pai. A redação do News Night lida com pautas que surgem, outras que caem, além de tratar de fake news, dos erros em meio ao trabalho e tantos outros temas típicos da profissão. O episódio mostra como um ambiente agitado pode funcionar de pano de fundo para o trabalho. E, no final, um telejornal vai ao ar de maneira brilhante. Alguns consideram-no confuso, mas, no final das contas, o News Night with Will McAvoy é um episódio completo para aqueles que não apenas o assistem, mas o sentem. (Cinthia Quadrado)
#4
Série: True Detective
Episódio: The Long Bright Dark (1×01)
Data de Exibição nos EUA: 12/1/2014
Se você é um fã de série exigente e chato a esta altura já deve ter percebido: a temporada 2013-2014 não foi boa em estreias. O oásis criativo no meio do período acabou sendo o lançamento, no dia 12 de janeiro, de True Detective. A estreia do ano foi era um thriller policial ousado, com um roteiro impecável assinado por um roteirista praticamente desconhecido (Nic Pizzolatto, em seu primeiro trabalho como produtor executivo), que recuperava um grande ator (Woody Harrelson, longe da TV desde uma série de participações em Will & Grace, em 2001) e tinha como protagonista outro ator vivendo seu grande momento profissional (Matthew McConaughey, poucos meses após arrebentar nos cinemas norte-americanos com Clube de Compras Dallas). Ao longo de oito semanas True Detective capturou a atentação de todos os telespectadores – uma série sem episódios ruins, sem deslizes. Justamente por isto, The Long Bright Dark merece o destaque: foi ela que nos marcou pela primeira vez com as imagens da ritualística morte de uma jovem prostituta, a excentricidade do detetive Rust Cohle (McConaughey), a vida-clichê do detetive Martin Hart (Woody Harrelson) e a reabertura, 17 anos depois, do caso que marco para sempre a vida dos dois. (Paulo Serpa Antunes)
#3
Série: Hannibal
Episódio: Mizumono (2×13)
Data de Exibição nos EUA: 23/5/2014
Nada é o que parece ser. Depois de passarmos duas temporadas em busca de pistas que nos permitissem enxergar através da pretensa loucura de Will, por aquele acontecimento que permitiria que o vilão, ainda que inteligente demais para que não gostássemos dele, fosse pego, qualquer coisa que tivéssemos conseguido foi jogada fora e uma nova história começou. Para os fãs dos livros e filmes originais a perseguição da dúvida do quanto os roteiristas arriscariam. Para os fãs da série a questão de quem eles deixariam de pé para uma terceira temporada. A luta incrível entre Jack e Hannibal, pela qual esperamos a temporada toda, estava lá, e os dilemas morais de Will também. Mas o que fica é o choque de ver Hannibal em fuga na companhia de sua psiquiatra, aquela com quem nos preocupamos e por quem torcemos. Cenas cruas, de beleza gráfica, mas carregadas de significado. Um relógio marcando segundo a segundo. Uma chuva torrencial do tipo que leva tudo que puder pelo caminho. Os produtores conseguiram, como Mizumono, encerrar a segunda temporada de Hannibal de forma exemplar: lhe dou um tanto de respostas, mas tem coisas que você só descobrirá quando a série voltar. (Simone Miletic)
#2
Série: Game of Thrones
Episódio: The Mountain and the Viper (4×08)
Data de Exibição nos EUA: 1/6/2014
O maior choque visual da temporada de Game of Thrones foi um dos momentos mais aguardados pelos leitores dos livros, e também uma das grandes surpresas do ano para os telespectadores que chegaram até aqui sem cruzar com spoilers. The Mountain and the Viper mostra o desfecho da vingança de Oberyn Martell contra os crimes sofridos por sua irmã Elia. No entanto, muito mais do que um simples combate de espada contra lança, a Montanha contra a Víbora decidia o futuro de um dos personagens mais populares e importantes da série, Tyrion Lannister. Muito lembrado por seu final sangrento, The Mountain and the Viper conseguiu construir os laços envolvidos para o seu clímax, dando o peso necessário para que a cena final fosse incrivelmente marcante e lembrada até hoje. (João Freitas)
#1
Série: Breaking Bad
Episódio: Ozymandias (5×14)
Data de Exibição nos EUA: 15/9/2013
Não teve pra mais ninguém na temporada 2013-2014. Breaking Bad, que um dia foi uma série apenas para iniciados, começou setembro dominando as rodas de conversa no mundo todo. Virou até mesmo fenômeno de massa no Brasil – com a exibição na TV aberta, piadinhas no Twitter que viralizaram na internet e gerando uma corrida por DVDs, assinaturas na Netflix e torrents de novos fãs buscando colocar a série em dia. A reta fina da série foi particularmente angustiante, tensa do início ao fim. Mas nada se compara a Ozymandias. Aqui, um a um os personagens da série caem de joelhos, em desespero. Alguns para sempre. Um episódio de deixar o estômago revirado, repleto de confrontos, atuações espetaculares e alta carga de violência. Não foi à toa que Ozymandias venceu o Emmy AWards de Melhor Roteiro em Drama e se tornou indispensável na lista dos melhores episódios não só da ano e não só da série, mas da história da TV mundial. (Paulo Serpa Antunes)
Até 2014-2015!
Veja também:
Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #30-21
Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #20-11
Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #10-1
Os 30 melhores episódios da temporada 2011-2012: #30-21
Os 30 melhores episódios da temporada 2011-2012: #20-11
Os 30 melhores episódios da temporada 2011-2012: #10-1
Destaques na TV – sábado, 20/12 e domingo, 21/12
20/12/2014, 07:24. Cleide Pereira
TV Brasil
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Vamos curtir o final de semana? Confira aqui o que tem na programação da TV.
Nos dois últimos episódios de The Newsroom, acompanhamos Will (Jeff Daniels) na prisão enquanto a equipe enfrenta a maneira de fazer jornalismo imposta por Pruit (B.J. Novak), no penúltimo episódio ainda temos a participação brasileira no noticiário. Já no episódio final um acontecimento leva Will e Mac (Emily Mortimer) a pensar sobre os marcos que transformaram a redação.
The Graham Norton Show conta com a participação de Nicole Kidman, Julie Walters, Hugh Bonneville (Downton Abbey) e Take That. Já no Jonathan Ross Show temos o episódio especial de Natal, confira parte da apresentação natalina dos palhaços de Slava’s Snowshow.
Agora confira todos os destaques.
Destaques de sábado, 21/12
ID
Blue Bloods – 11h54 (ep 4×13)
Destaques de domingo, 22/12
BBC HD
The Graham Norton Show – 23 h – 16ª temporada
+GLOBOSAT
Jonathan Ross Show – 21 h
FX
Tyrant – 23h45 (ep 1×08)
ID
Blue Bloods – (ep 4×14)
SYFY
Bitten – 21 h (ep 1×11)
STUDIO UNIVERSAL
Nurse Jack – 23h45 (ep 6×11)
HBO
The Newsroom – 21 h (ep 3×05) / 22 h (ep 3×06) SERIES FINALE
SBT
Nikita – 1h
Bom final de semana!
The Newsroom – Contempt
17/12/2014, 09:00. Cinthia Quadrado
Reviews
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Série: The Newsroom
Episódio: Contempt
Número do Episódio: 3×04
Exibição nos EUA: 30/11/2014
Exibição no Brasil: 14/12/2014
Nota do Episódio: 9
Pense num edifício em chamas. É assim que se desenvolve a história da terceira temporada de Newsroom. Como se o fogo se alastrasse a cada passo dado pelos personagens da série. Como se cada episódio alimentasse as faíscas das mentes daqueles que se veem em frente a tela. Numa jornada longa e cansativa que aflige. Mas, que ainda assim traz esperança: esperamos que todos saiam desse prédio sem se queimar.
Na corrida para a venda da ACN, Lucas Pruit aparece como a última saída ao canal de notícias. Ele comparece ao Correspondents Dinner e faz com que os personagens da redação lidem com mais um problema. É interessante como conseguiram criar um personagem tão insuportável. Uma mistura de jovem-inovador-empreendedor-arrogante que acredita que pode revolucionar o jornal com a Internet e a participação intensa de seus colaboradores. Claro que a ideia de cobertura colaborativa é viável e utilizada por muitos canais (nos Estados Unidos, Brasil e outros países), mas a prepotência de um personagem que desconsidera a responsabilidade do jornalista, assim como o seu profissionalismo, faz com que eu dê aquele tique na caixinha de “personagem odiado da vez”.
Enquanto Neal continua na Venezuela e Will lida com a pressão da justiça, Mac pede para que Jim mantenha um grupo de profissionais para fazer a matéria com os documentos sigilosos. Deadline? Para ontem, é claro! Brincadeiras à parte, o deadline para a quarta-feira deixa todos mais ansiosos na apuração e análise dos documentos. Isso também faz com que algumas pessoas questionem um pouco a pressa. Mas, com a possibilidade de que a fonte entregue esses documentos para outra pessoa, caso a ACN não se prontifique em fazer nada, quem não ficaria apressado?
Quanto à maratona de júris, Will acaba lidando com a situação de um jeito muito mais calmo e consciente. Talvez até previsível, depois das mudanças que o seu temperamento teve. Onde está o Will que perdia a cabeça? Aquele que se irritava muito mais constantemente? Ponto para o seu relacionamento com Mac, que, por sinal, parece ter trocado de personalidade com seu futuro marido. Ela me soa muito mais preocupada, agitada, tristonha e irritada.
Mac: “Eu sei quem é a fonte. Já me encontrei com ela duas vezes. Por que você tem que enfrentar o júri e não eu?”
Will e Mac tem me surpreendido desde o começo do seriado. Sempre achei Will um arrogante suportável (até porque eu não esqueceria o carisma de Rosa Púrpura do Cairo que ele ainda traz). Simpatizei com Mac pelo o seu jeito irritante, engraçado de ser, que parece muito mais espontâneo. Pelo complemento que um traz ao outro, eles me fizeram olhar toda a história com outros olhos. Olhos que não apenas olham, mas enxergam. Apesar dos tropeços pelas escadas do prédio, a saída aparece muito mais nítida mesmo que em meio à fumaça do incêndio.
Will: “Não importa quantos dias que eu passe na prisão. Eu não vou revelar a identidade da minha fonte”
The Newsroom – Main Justice
06/12/2014, 13:15. Cinthia Quadrado
Reviews
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Série: The Newsroom
Episódio: Main Justice
Número do Episódio: 3×03
Exibição nos EUA: 23/11/2014
Exibição no Brasil: 07/12/2014
Nota do Episódio: 8
“Faltam só mais três episódios”. Foi isso o que eu pensei e repeti várias vezes antes de escrever essa review. Não sei se a falta de tempo me atrapalhou ainda mais com o desenvolvimento do texto, mas o medo do que estaria por vir também me deixou receosa na hora de assistir e resenhar o episódio Main Justice. Como o próprio nome já diz, os personagens de Newsroom teriam que lidar com a aproximação da possível venda da ACN, o julgamento de Neal, jantares indesejáveis, entre diversas outras coisas.
Breaking News, baby!
O FBI aparece nas primeiras cenas do episódio revirando computadores e deixando todos inquietos com a ação direta. Para aquietar a presença dos agentes, Mac e Charlie ameaçam os oficiais com uma possível transmissão ao vivo (a.k.a. Breaking News bem escandaloso) que mostraria toda a bagunça na redação da ACN. Apesar da firmeza da produtora executiva, Will aparece muito mais calmo e solicito para cooperar com o FBI (vale lembrar que isso lhe rendeu uma olhada bem feita com a expressão “mas que diabos você está falando?”). Nesse fogo cruzado, as perguntas sobre a localização de Neal e sobre os possíveis rastros que ele poderia ter deixado em seu computador pairam sobre a redação.
A ameaça de transmissão ao vivo foi engraçada porque foi possível ver a falta de jeito de Don e Jim, ambos perdidos na switcher (salinha com as telas e outros equipamentos para a transmissão) do telejornal, enquanto Maggie parecia muito mais confortável para ajudar.
“Cessar-fogo”
Depois do desconforto com o FBI, um “cessar-fogo” de uma semana é acordado entre a advogada da ACN e os representantes do governo. Além disso, um encontro é marcado para que Will, Mac e Charlie apresentem-se na Justiça em Washington. Acredito que a preocupação com a segurança de Neal se sobressaiu ainda mais no episódio, já que os dois lados tiveram que manter a calma durante esses sete dias: um lado, o do governo, preocupado em descobrir mais dados sobre o que ocorreu, sem forçar a barra para que fosse mostrada a identidade da fonte; o outro, dos jornalistas, em que seria necessário recontar toda a história com cuidado para não complicar ainda mais a vida de Neal.
Acho que, do mesmo jeito que eles pensaram, é muito complexo pensar no que o juiz poderia considerar ou não um assunto referente à segurança nacional. Como a Mac disse: “nós damos o que eles querem e eles nos deixam livre da cadeia” e também podemos publicar a notícia. Mas, parece muito simples para algo a la Newsroom.
Fim do mundo?
Fora da trama principal, Maggie aparece com um relatório que mostra que os níveis de CO2 aumentaram drasticamente nos últimos anos e que isso poderia significar uma aproximação do “fim do mundo”. Mesmo sendo um assunto sério, a cena em que ela mostra o documento (totalmente grifado com aqueles marcadores amarelos) é bem engraçadinha. Isso sem contar com clima/estranho/esquisito entre ela e Jim, quando Maggie pede ajuda ao rapaz para a reportagem.
O resultado da reportagem? Vale a pena ver a cara de desconcertados de todo o pessoal da redação com o resultado.
Correspondents Dinner
Depois de determinada notícia sobre a venda da ACN, Charlie pede alguns favores a Will e Mac. Um deles, quizá o mais importante, é que eles participem do Correspondents Dinner, mesmo com os problemas com os jantares passados.
Apesar dos pesares, o time da ACN comparece ao evento. Todos bem vestidos, preocupados com o futuro de seus trabalhos e uma aparição chave faz com que Mac perca sua pose de embate que apareceu no começo do episódio. Essa presença e o pedido para que o telejornal noticie as informações vazadas o mais rápido possível (mesmo que o governo esteja no cangote dos jornalistas) fazem com que ela fique ainda mais aflita sem saber como reagir.
—
O episódio pareceu-me mais cansativo (pela quantidade de assuntos acontecendo ao mesmo tempo), mas, na realidade, a produção conseguiu trazer humor (com as cenas engraçadas entre Don e Sloan, as piadas sobre o casamento de Will e Mac) e também seriedade na sucessão de acontecimentos (com a conversa em Washington, os diálogos rápidos e concisos). Mas, será que apenas seis episódios serão o suficiente para atar todos os pontos abertos? Sinceramente, eu espero que sim.
Destaques na TV – sábado, 6/12 e domingo, 7/12
06/12/2014, 07:00. Cleide Pereira
TV Brasil
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Vamos curtir o final de semana, confira aqui o que tem na programação da TV.
Sr. Ávila chega ao final de sua segunda temporada, Ávila (Tony Dalton) oculta uma vida dupla, mas esta não é sua única preocupação. Ele está diante de um dilema, depois que seu amigo Ybarra recebeu ordens para executar uma delicada missão e falhou.
Sem informação se Graham Norton será inédito já que na semana passada foi reprise. Já Jonathan Ross recebe Keith Lemon, Joanna Lumley e Chris Tarrant.
Agora confira todos os destaques.
Destaques de sábado, 6/12
ID
Blue Bloods – 11h54 (ep 3×22) Reprise
Destaques de domingo, 7/12
BBC HD
DCI Banks – 19 h (ep 2×03)
The Musketeers – 22 h (ep 1×09)
The Graham Norton Show – 23 h – 16ª temporada
+GLOBOSAT
Jonathan Ross Show – 21 h
SONY
Top Chef Masters – 18 h
The Voice – 22h30
FX
Tyrant – 23h45 (ep 1×06)
ID
Blue Bloods – (ep 3×23) SEASON FINALE
SYFY
Bitten – 21 h (ep 1×09)
STUDIO UNIVERSAL
Nurse Jack – 0h15 (ep 6×09)
HBO
The Newsroom – 21 h (ep 3×03)
Sr. Ávila – 22 h (ep 2×10) SEASON FINALE
SBT
Nikita – 1h
Bom final de semana!
The Newsroom – Run
25/11/2014, 22:00. Cinthia Quadrado
Reviews
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Série: The Newsroom
Episódio: Run
Número do Episódio: 3×02
Exibição nos EUA: 16/11/2014
Exibição no Brasil: 30/11/2014
Nota do Episódio: 8
Depois dos acontecimentos em Boston e da cobertura feita pela ACN, os ânimos da redação do telejornal ainda não se acalmaram. O episódio Run já sugere que os espectadores fiquem alerta com o que poderá acontecer com Will, Mackenzie, Neal e os outros personagens da série.
A relação entre Reese e os seus meio-irmãos (possíveis acionistas na empresa ao completar 25 anos), Randy e Blair, aparece nos primeiros momentos do episódio. As cenas que seguem a conversa dos três (e depois dos cinco, com a chegada de Charlie e de Leona) mostram uma tentativa, um tanto desesperada, dos responsáveis pela Atlantis World Media (AWM) de que eles ainda têm credibilidade com sua programação, e principalmente pelo seu telejornal, ainda que a audiência não tenha sido recuperada completamente. Como o próprio Charlie pergunta a Randy e Blair: “O que vocês acham que poderia acontecer com a ACN nas mãos de outras pessoas?”. A resposta de Blair de que seria muito mais rentável vender as câmeras do que continuar gravando com elas expressa que muito dinheiro ainda tem que rolar para que um acordo seja fechado.
Em outro ambiente, Will aparece ao lado de Neal antes dos dois conversarem com a advogada Rebecca Halliday sobre o caso de espionagem. Quanto ao caso, três pontos me chamaram a atenção:
A evolução de Neal
Antes achava que Neal era subestimado pelos outros (por ser o “jovem geek”, responsável pelo meio digital), até porque muitos outros personagens também agiam da mesma forma, deixando as pautas dele de lado, desconsiderando algumas ideias mais malucas e sendo um pouco mais pé no chão do que ele. Em Run, ele aparece muito mais centrado, aparentemente mais responsável ou consciente pelos seus atos.
Noticiar ou não?
A questão de noticiar ou não a história contida nos relatórios me lembrou um pouco o enredo do filme Faces da Verdade (Nothing but the truth). No filme, a protagonista consegue um furo de reportagem que envolve a identidade de uma agente da CIA. Mesmo sabendo das consequências que isso poderia trazer, ela publica a notícia e acaba sendo presa por não relevar a identidade da fonte que lhe revelou a informação. Nesse caso, a importância do furo para a carreira a protagonista aparece em primeiro lugar, sendo que as consequências para a vida de outros (como a da própria agente da CIA) aparecem em segundo plano.
No seriado, Neal tem essa escolha de pensar o que seria certo ou não fazer, publicar ou não publicar as informações, depois de ele ter incentivado sua fonte a procurar por mais dados sobre a história (o que sugere espionagem, já que ele pediu para a fonte revelar outros documentos secretos).
Acho que, diferentemente do filme, a discussão sobre a importância do história foi muito mais intensa. O que era o de se esperar, já que produtores, editores e o âncora se responsabilizaram pelo poder daquilo que tinham em mãos (tanto pelo valor dos documentos e pela identidade sigilosa da fonte, quanto pela segurança de Neal). Isso resultou em diversos “não vamos dar a notícia”, que foram repetidos várias vezes por Mackenzie, Will e pela advogada. O que eu realmente acreditei que seria mostrado outras várias vezes, até que eles desistissem a possibilidade de noticiar o caso, mesmo que uma amiga de Mackenzie tivesse dito que a Lei de Espionagem fosse “a segunda página de resultados do Google”, que ninguém se importaria com ela.
Neal e Will
Para complementar, Will, que parece muito mais desesperado com a situação, acaba surpreendendo ao se aproximar um pouco mais do jovem jornalista e compreender como ele se sentia. A partir do momento em que ele chamou Neal para conversar, tive certeza de que Will percebeu a dimensão e a importância de a dar a notícia, mesmo que Neal fosse preso temporariamente. Foi aí que o episódio me ganhou, porque muito além do bate-boca sobre a segurança, o “confronto” com o FBI, a certeza e a confiança que Neal teve sobre o assunto foi muito mais longe do que era de se esperar. Foi além do cômodo “deixa o assunto pra lá”, para não queimar o nome da ACN ou de outros envolvidos com o canal.
Outros personagens
Quanto aos demais personagens, eles aparecem e fazem um balanço no episódio – levando em conta que o caso de espionagem pesa bastante em toda a narrativa. Num tom divertido, Don e Sloan falam sobre o relacionamento deles e o termo “casal” deixa os dois bem assustados com a ideia do settle down (que eu considero como o famoso “sossegar o facho”). Tem até mesmo uma cena em que Sloan questiona Don já que o “sexo é muito bom, obrigado” mas eles continuam com o pé atrás de assumir um compromisso. Na volta para casa, Maggie quase consegue um furo de reportagem, mas acaba tendo uma lição de ética dentro do trem (de um próprio professor de ética, que acaba flertando com ela). Já na redação, Jim e Hallie tem que lidar com um deslize da moça que pode até mesmo custar o seu trabalho.
Run aparece na terceira temporada de Newsroom como um alerta. Apesar do fim estar por perto, muita coisa ainda está por vir e Aaron Sorkin promete trazer muita inquietação para aqueles que estavam de desanimados com o ritmo da série.
The Newsroom – Boston
25/11/2014, 10:43. Simone Miletic
Reviews
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Série: The Newsroom
Episódio: Boston
Número do Episódio: 3×01
Exibição nos EUA: 9/11/2014
Exibição no Brasil: 23/11/2014
Nota do Episódio: 10
Seis episódios. Apenas 6 episódios para nos contar o final da história de Will, Mac, Charlie, Don, Sloan, Jim e Maggie. Para nos lembrar da queda ocorrida no final da temporada passada, quando Genôa se revelou uma farsa. Para que Will e Mac se casem. Para que a equipe toda recupere sua confiança em si mesma.
Boston começa de maneira despretensiosa: 9 damas de honras, Mac? Confesso que nesta questão eu estou com o Will, é simplesmente gente demais seguindo até o altar. Estranhamente para quem aprendeu a admirar – a amar – a capacidade de colocar em palavras o que sente, a defesa de menos damas de honra acaba marcando como um dos únicos discursos de Will na estreia da última temporada.
Como é comum nas séries de Aaron Sorkin, e mais comum ainda em The Newsroom, o episódio passa rápido demais, falado demais, com acontecimentos demais. A vontade imediata é a de querer assistir de novo.
Mal acabamos a discussão sobre o número de damas de honra e já entramos na espiral seguinte: as bombas na Maratona da Boston. É 15 de abril de 2013 e a equipe de notícias da ACN quer provar o seu valor, dar a notícia, mas não errar de novo.
E eles não enfrentam somente os demais canais de notícia, mas a implacável e enlouquecida turba que hoje toma as redes sociais. O que aconteceu com o atentado da Maratona de Boston se tornou estudo de casa tanto para a mídia como para a polícia, suspeitos incorretos ganhando destaque, com a consequente perseguição popular, a polícia um tanto perdida entre o que sabia e o que os outros falavam que era verdade.
Boston foi feliz em explorar isso com o acréscimo da tensão da equipe e, com isso, conseguiu até mesmo fazer Maggie voltar ao centro da história. Maggie de que gostávamos no começo da primeira temporada e em que queríamos bater ao final desta. Benditas nozes no salpicão que permitiram um dos melhores momentos da série! E que ainda rendeu aquele olhar embasbacado do Jim no canto da sala.
O que me faz pensar que trazer a namoradinha de campanha dele para a equipe pode não ter sido a melhor das ideias…
E se o assunto é amor: Sloan e Tom. O casal improvável que não trocou uma palavra de carinho ou se encostou no episódio todo e transpareceu paixão o tempo todo.
Sloan que encontrou, em frente àquelas telas do Bloomberg que não tem faculdade de administração que me faça entender, mais um motivo para tensão: a ACN como alvo de uma investida hostil de compra. Isso mais o fato do Reese estar em crise, mas dizer que defende a equipe se eles forem bons, bem, garantiu outros ótimos momentos.
E não somente isso: a construção de cada pedacinho da história. Uma cena da maratona, uma cena de Neal que nos parece sem nexo até ele dizer que pode ter acesso a documentos confidenciais, uma cena com Sloan resolvendo seu quebra cabeça. Você voltando a se sentir em casa.
Você pegando o ritmo. Sim, foi isso que aconteceu com o Will ao longo do episódio: de pessoa tremendamente afetada por seu erro – e devemos lembrar que ele não somente era a cara que o erro ganharia como o fato de que seu ego é enorme – ao Will que manda chamar o advogado para impedir que o Neal seja preso e que Reese perca sua empresa em 60 minutos.
De jornalista que não consegue falar direito para a equipe o que está sentindo quando eles sugerem que ele use tuítes como base para a notícia que vai colocar no ar, e Charlie o cobre de maneira perfeita, a jornalista que mostra toda sua indignação quando um inocente está sendo responsabilizado por um crime horrível, ao homem que se demite para trabalhar com esportes – mas não como jogador – e que encerra a plena força.
Sorkin em sua plena forma e me fazendo pensar: mas serão mesmo só 6 episódios?
* * *
Texto publicado originalmente no weblog Só Seriados de TV.
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