Ligado no Streaming – Ano Novo, séries novas


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Ano novo, vida nova e uma renovação aqui no TeleSéries! Como toda – bom, nem todas, mas vocês entenderam o espírito da coisa – série boa, a coluna Ligado no Streaming foi renovada para mais uma temporada. E a segunda season da LnS estreia hoje! E cheinha de novidade.

O catálogo da Netflix cresceu muito durante o nosso hiato, e nessa segunda temporada, além de contar as novidades do mês, continuaremos dando dicas bacanas, e dessa vez nem sempre temáticas.

Então vamos começar nossa nova aventura em grande estilo? Vamos!

Estoure a Champagne e garanta um lugar no sofá

Marco Polo, a nova produção da Netflix, entrou em cartaz há cerca de um mês e já está cheia de fãs ao redor do mundo. A série retrata um mundo repleto de ganância, traição, intrigas e rivalidade, e se baseia nas famosas aventuras do explorador na corte de Kublai Khan na China do século XVII.

São 10 episódios repletos de cenas de ação e de takes de tirar o fôlego, já que a série conta com cenas gravadas na Itália, no Cazaquistão e na Malásia. Vale a pena embarcar nessa aventura épica!

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Outra produção original da Netflix que acaba de sair do forno é Saúdem Todos o Rei Julien. O personagem já é conhecido pelos fãs da DreamWorks por causa da animação Madagascar – e da série da Nickelodeon The Penguins of Madagascar. E agora, com um seriado todinho dedicado a ele, os aficionados pelo simpático personagem irão se multiplicar.

Saúdem Todos o Rei Julien estreou no dia 19 de dezembro, quando os cinco primeiros episódios da série foram disponibilizados. E um countdown infantil, feito especialmente para o Ano Novo, está a disposição na Netflix, para ver e rever durante o ano todo. Ótima pedida para a família toda.

Saiba tudo sobre o 100 episódio de 'The Good Wife'

Mas nem só de produções originais vive a Netflix, e prova disso foi a edição das cinco primeiras temporadas de The Good Wife ao catálogo da gigante do serviço de streaming.

A série, que entrou na nossa lista de melhores episódios da temporada 2013-2014, é uma das mais reconhecidas da televisão aberta norte-americana, atualmente, e a atuação de Julianna Margulies e a trama do drama legal-pessoal irão prender sua atenção. É uma série ideal para uma maratona. E que tal começar a cumprir as resoluções de ano novo já, acumulando mais uma série na lista das “atrasadas”?

What’s Streaming – as novidades da Netflix

A segunda temporada da fenomenal Vikings já está disponível no catálogo da Netflix. Que tal aproveitar o embalo “épico e de ação” que iniciou com Marco Polo e colocar a série em dia? A terceira temporada vem aí! E a 4ª temporada de Hawaii Five-O também foi adicionada ao serviço de TV por internet. As cenas de tirar o fôlego – pela correria e pelos cenários praianos – estão esperando por você.

Under the Dome é outra queridinha que aportou na Netflix, e a primeira temporada da série – sem pé e nem cabeça – está esperando pelo seu play. Vale o clique – e a confusão mental que se avizinha.

E para as crianças – novinhas e crescidinhas – a dica é a fenomenal Hora da Aventura. São 4 temporada esperando por você. E por falar em Cartoon Network, as duas primeiras temporadas de Coragem, o cão Covarde, também aportaram na Netflix, juntinho com os novos episódios de Turbo F.A.S.T. É diversão a perder de vista.

Na próxima semana, mais dicas de séries já disponíveis na Netflix, e mais uma série de novidades que estão por chegar. Nos encontramos lá!

Programe-se: veja as datas de retorno de suas séries favoritas

Data/Hora 03/01/2015, 16:50. Autor
Categorias Notícias


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Encerrada a pauta para as festas de Natal e Ano-Novo, é hora de volta a vida normal. E também com a programação regular dos canais de TV. Nos Estados Unidos, os canais de TV já retomam a programação normal a partir deste domingo, com a volta do hiato de séries como The Good Wife, Ressurection e Brooklyn Nine-Nine.

Na lista abaixo inserimos as datas de retorno das principais séries da TV americana – e também algumas produções de outros países, como a britânica Bradchurch. Confira as datas de retorno e programe-se:

JANEIRO

Domingo, 4 de janeiro
The Good Wife – série é a primeira atração da CBS a volta do hiato em 2015
Madam Secretary – a série estrelada por Téa Leoni volta na CBS
Revenge – série da rede ABC retorna do hiato
Ressurection – serial drama retorna, após ficar mais de um mês fora do ar
Brooklyn Nine-Nine – comédia da Fox retorna após as festas de fim de ano
Os Simpsons – episódio 26×10 vai ao ar na Fox
Family Guy – desenho da Fox está de volta
Bob’s Burgers – após curto hiato, Fox retoma exibição da série

Segunda, 5 de janeiro
Broadchurch – segunda temporada estreia no Reino Unido, no canal ITV1
2 Broke Girls – CBS retoma a exibição da quarta temporada
Scorpion – após 21 dias de folga, série retorna
NCIS: Los Angeles – fechando a noite de segunda-feira, série retorna na CBS
Gotham – série volta, agora com James Gordon trabalhando no Asilo Arkham
Sleepy Hollow – Fox retoma a exibição da série
State of Affairs – série com Katherine Heigl volta do hiato

Terça, 6 de janeiro
New Girl – Winston se forma na Academia de Polícia na volta da série
The Mindy Project – comédia volta do hiato
Pretty Little Liars – ABC Family retoma a exibição da quinta temporada
Switched at Birth – série retorna para a segunda metade da terceira temporada
The Haves and the Have Nots – novela do OWN, The Oprah Winfrey Network, entra em seu segundo ano
Cougar Town – início do fim: começa a temporada final da comédia de Courteney Cox
Forever – drama da ABC volta após quase um mês fora do ar
NCIS – encerrada as festas, série líder de audiência volta na CBS
Persons of Interest – último episódio foi ao ar no dia 16/12, mas agora a série retorna
Chicago Fire – NBC retoma a exibição da terceira temporada
About a Boy – segunda metade da temporada estreia nesta terça-feira

Quarta, 7 de janeiro
Love Thy Neighbor – sitcom de Tyler Perry estreia sua terceira temporada
American Horror Story – dividida em duas partes, a temporada subentitulada Freak Show retorna
Chigago PD – drama policial volta do hiato
Modern Family – os Pritchett e os Dunphy voltam das festas de fim de ano nesta quarta-feira
The Goldbergs – sitcom volta do hiato neste dia 7
The Middle – mais uma comédia da ABC que volta ao ar já na primeira quarta-feira do ano

Quinta, 8 de janeiro
American Idol – para os fãs de reality show, a Fox estreia a 14ª temporada do programa
Portlandia – o programa humorístico do canal IFC entra em seu quinto ano
Archer – o desenho cult do canal FX entra em seu sexto ano
Parenthood – série retorna do hiato, com seus 4 últimos episódios
Elementary – série volta ao ar com a exibição do episódio 3×09

Sexta, 9 de janeiro

Glee – a série musical da Fox retorna para seu último ano
Hart of Dixie – depois de exibir um único episódio em dezembro, a CW retoma a exibição semanal da série
Banshee – Cinemax estreia o terceiro ano da série
Last Man Standing – a comédia de Tim Allen volta no dia 9
Cristela – série volta do hiato na sexta-feira

Domingo, 11 de janeiro
Shameless – Showtime estreia a quinta temporada da série
Girls – Hannah, Marnie e cia retornam com uma nova temporada na HBO
House of Lies – Showtime estreia quarta temporada
Looking – HBO estreia a segunda temporada da série
Episodes – comédia com Matt LeBlanc entra em sua quarta temporada

Segunda, 12 de janeiro
Castle – Castle e Beckett retornam após uma curta pausa na exibição

Terça, 13 de janeiro

Parks and Recreation – a cultuada comédia da NBC retorna com seu sétimo ano

Quarta, 14 de janeiro
Melissa & Joey – sitcom da ABC Family volta do hiato
Baby Daddy – série que só teve 2 episódios da quarta temporada exibidos está de volta
It’s Always Sunny in Philadelphia – FXX estreia a 10ª temporada da série
Workaholics – começa a quinta temporada no canal Comedy Central
Broad City – série retorna com sua segunda temporada
Criminal Minds – CBS retorna com os episódios da 10ª temporada
Stalker – drama com Dylan McDermott e Maggie Q retorna na CBS

Sexta, 16 de janeiro
Grimm – depois de sair do ar em dezembro, com uma série de bons cliffhangers, Grimm está voltando!

Segunda, 19 de janeiro
The Fosters – depois do especial de Natal, a série volta do hiato na ABC Family
Chasing Life – drama da ABC Family retorna do hiato
The Originals – os conflitos da família Mikaelson estão de volta
Jane the Virgin – após a indicação ao Golden Globe, série volta com a segunda metade da temporada

Terça, 20 de janeiro
Justified – FX começa a sexta e última temporada da série
Flash – série volta do hiato, e o vilão Captain Cold também!
Supernatural – segunda metade da 10ª temporada vai ao ar na The CW

Quarta, 21 de janeiro
Arrow – drama da CW volta do hiato
The 100 – episódio 2×09 vai ao ar no canal CW

Quinta, 22 de janeiro

The Vampire Diaries – sexta temporada volta do hiato

Sábado, 24 de janeiro
Black Sails – os piratas do canal Starz retornam para sua segunda temporada

Terça, 27 de janeiro
Sirens – os paramédicos retornam para uma segunda temporada no USA

Quarta, 28 de janeiro
The Americans – série entra em sua terceira temporada
Suits – drama de tribunal retorna do hiato no canal USA

Quinta, 29 de janeiro
Grey’s Anatomy – depois de ficar mais de 2 meses fora do ar, drama médico retorna
Scandal – ABC retoma a exibição da série estrelada por Kerry Washington
How to Get Away With Murder – o serial drama retorna do hiato, com seus episódios finais

FEVEREIRO

Domingo, 1 de fevereiro
The Blacklist – série volta do hiato, mas não com um episódio qualquer: o episódio foi escolhido pela NBC para ir ao ar após o Super Bowl

Terça, 3 de fevereiro
Being Mary Jane – série estrelada pela Gabrielle Union retorna para segunda temporada

Domingo, 8 de fevereiro
The Walking Dead – série volta do hiato para a segunda metade da quinta temporada

Terça, 17 de fevereiro
Rizzoli & Isles – fora do ar desde setembro, série volta do hiato
Perception – TNT retoma a exibição da série

Quinta, 19 de fevereiro
Vikings – terceiro ano da série estreia no canal History

Segunda, 23 de fevereiro
The Night Shift – drama médico da NBC inicia sua segunda temporada

Quarta, 25 de fevereiro
Survivor – CBS inicia mais uma ciclo do reality show, o 30º
The Amazing Race – o mais premiado reality show da TV ganha mais uma temporada

Sexta, 27 de fevereiro
House of Cards – Netflix estreia a terceira temporada

MARÇO

Domingo, 1º de março
Once Upon a Time – série retorna após mais de 75 dias de hiato

Segunda, 2 de março
The Following – terceira temporada da série retorna com um episódio de 2 horas de duração

Terça, 3 de março
Hell’s Kitchen – reality show gastronômico retorna na Fox
Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. – série volta do hiato na rede ABC

Terça, 17 de março
Undateable – sitcom retorna para seu segundo ano na NBC

Quinta, 26 de março
Bones – série retorna só em março com novos episódios

ABRIL

Sábado, 4 de abril
Outlander – série retorna no Starz para segunda metade da temporada

Sábado, 18 de abril

Orphan Black – estreia da terceira temporada

A definir
Bates Motel – show do A&E volta em março, mas ainda não tem data definida pelo canal
Game of Thrones – série volta em abril, em um domingo ainda não definido pela HBO
Silicon Valley – deve fazer dupla com GoT na grade da HBO, mas ainda não tem data

Ficou faltando alguma série na nossa lista? Deixe sua dúvida nos comentários, que verificaremos a data de retorno da série para você.

Post atualizado em 5/1

Especial: Os 30 melhores episódios da temporada 2013-2014

Data/Hora 31/12/2014, 19:35. Autor
Categorias Especiais


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Demorou, mas saiu! Anualmente, o TeleSéries reúne seu time de colaboradores para uma série de discussões online para eleger os 30 melhores episódios de séries de TV da temporada. Depois de muita discussão e edição segue a seguir a nossa lista dos melhores da temporada 2013-2014.

Pra você que curte listas é importante observar as nossas regras: o top 30 é formado por 30 diferentes séries (ou seja, entra apenas um episódio por série), as séries selecionadas foram ao ar em seus países de origem entre junho de 2013 e junho de 2014 e, claro, as séries e episódios aqui listados são aqueles assistidos e preferidos da maioria dos colaboradores do TeleSéries – infelizmente não acompanhamos todas as séries, por isto eventualmente algum show fica de fora. E, claro, muita coisa bacana acaba ficando de fora do Top 30. O importante é lembrar e discutir! Confira nosso especial e deixe seu comentário:

Agents of S.H.I.E.L.D. - Turn, Turn, Turn
#30
Série:
Marvel´s Agents of S.H.I.E.L.D.
Episódio: Turn, Turn, Turn (1×17)
Data de Exibição nos EUA: 8/4/2014

Os estúdios Marvel redefiniram o conceito de sagas cinematográficas, deram nova amplitude para a palavra transmídia e iniciaram a fall season com uma proposta ousada de expandir a experiência da franquia The Avengers para a televisão. Tudo muito bom, não? Não. Por pouco, esta a incursão dos heróis para a TV não resultando no primeiro fracasso da Marvel. Mas tudo mudou em Turn, Turn, Turn. Com um episódio repleto de reviravoltas, Agents of S.H.I.E.L.D. é literalmente resetada, se transformando em outra série, mas densa e mais sofisticada. O cliffhanger que encerra o episódio, com uma traição surpreendente, colocou a série em outro patamar, premiando o telespectador que chegou até aqui. Pra mim, particularmente, o episódio me remeteu as boas e velhas séries sobrenaturais de Joss Whedon – onde tudo pode acontecer e ninguém está seguro. Pra termos um boa série de ação é preciso correr riscos. (Paulo Serpa Antunes)

Revenge - Execution
#29
Série:
Revenge
Episódio: Execution (3×22)
Data de Exibição nos EUA: 11/5/2014

“Back to basics”, é desta forma que podemos descrever a terceira temporada de Revenge. Depois de um segundo ano um pouco confuso e desinteressante, a série voltou aos trilhos e resolveu focar novamente no que interessa: o embate Emily Thorne/Amanda Clarke e os Graysons. Infelizmente não tivemos uma temporada excelente por completo – com 22 episódios, a história acabou se arrastando um pouco. Mas o bloco final foi de tirar o fôlego: grandes reviravoltas, muita gente bonita e elegante, chantagens sem fim, a morte de alguns personagens que vão deixar saudades e a retorno de uma pessoa que nunca poderíamos imaginar. E a cereja do bolo foi Execution, que com certeza deixou os fãs da série com muitas pulgas atrás da orelha, garantido mais uma vez Revenge na lista dos melhores do ano. (Felipe Ameno)

How I Met Your Mother - Last Forever
#28
Série:
How I Met Your Mother
Episódio: Last Forever (9×23 e 9×24)
Data de Exibição nos EUA: 31/3/2014

Quando assisti pela primeira vez o series finale de How I Met Your Mother e percebi que estava vendo o fim de uma era, uma lágrima escorreu. Foi felicidade, foi tristeza, uma mistura dos dois. Foi como rever todas as temporadas passando diante dos meus olhos enquanto assistia. Não foi apenas uma despedida, foi ao mesmo tempo um grande flashback. Grande parte daquilo que foi criado ao longo dos nove anos está presente naqueles 43 minutos, que não se limitou apenas em nos mostrar o “fim” da história, de como Ted Mosby conheceu sua esposa. Quem é grande fã sabe do que estou falando, de todas as piadas, falas e referências a momentos marcantes da vida de Ted, Marshall, Lily, Robin e Barney. Foi, de fato, uma grande jornada e totalmente valeu a pena. Realmente gostei do último episódio em muitos aspectos e não fiquei decepcionado, como muitos, com o desfecho da história. E digo: “It was a major pleasure, Major Pleasure!”. Ou, se preferirem: “Legen – wait for it – Dary!” (Du Oliveira)

24: Live Another Day
#27
Série:
24: Live Another Day
Episódio: 11:00 A.M.-12:00 P.M. (9×01)
Data de Exibição nos EUA: 5/5/2014

É raríssimo vermos uma série cancelada voltar ao ar e, principalmente, voltar com uma qualidade superior a do encerramento. E a volta dos mortos de 24 foi muito boa pois conseguiu fazer exatamente isso, voltar melhor do que se encerrou. E se as últimas temporadas foram claudicantes e nos fizeram esquecer o brilho dos primeiros anos da criação do mito Jack Bauer, logo no piloto da nona temporada, a série conseguiu trazer todos os elementos do universo “Bauer”, incluindo o retorno dos poucos personagens vivos da “Bauer crew”: James Heller, Audrey Raines e Chloe O’Brian. E a boa sensação que fica ao longo do episódio piloto (e até ao longo da temporada) é que se não conseguiu inovar ou se reinventar, 24 pelo menos conseguiu retornar ao bom e velho ‘mais do mesmo’, ser fiel as suas origens e trazer um entretenimento de altíssima qualidade. (Lucas Leal)

Continuum - Last Minute
#26
Série:
Continuum
Episódio: Last Minute (3×13)
Data de Exibição no Canadá: 22/6/2014

Que temporada fantástica que foi essa 3ª de Continuum. A série se desenvolveu de uma forma inesperada, culminando em um último episódio de tirar o fôlego. Quando esperaríamos ver Kiera trabalhando ao lado do Liber8? E mais importante, parecendo correto? Foi preciso passar muita água embaixo desta ponte para chegarmos até aqui. E o episódio amarrou muito bem a história de Kiera, o Liber8 e Alec Sadler, deixando ainda o mistério do primeiro Viajante. A luta entre os dois Alecs foi memorável e chorei junto com Kiera quando ela abraça o garoto. Impossível não ficar de coração na mão quando Brad aciona o transmissor e temos a sensação de vitória, para então vermos o golpe aplicado por Kellog (que virada!!) e sermos bombardeados pela certeza de que tudo deu muito errado. Foi um episódio grandioso, com ação e sentimento suficientes para se destacar mesmo dentro de uma temporada de episódios impecáveis. (Mica)

Community - App Development and Condiments
#25
Série:
Community
Episódio: App Development and Condiments (5×08)
Data de Exibição nos EUA: 6/3/2014

A quinta temporada de Community, de volta ao comando de Dan Harmon (após uma ano de afastamento em razão de conflitos com os executivos da Sony), foi aguardada com expectativa pelos poucos mas ruidosos fãs da série. O resultado, no entanto, foi desigual, especialmente por conta da ausência de Chevy Chase e Donald Glover. Por outro lado, a anarquia voltou à sala de roteiristas, com novos episódios hilários, com plots absurdos e extremamente originais. O melhor deles foi App Development and Condiments, em que o teste de uma nova rede social transforma totalmente a rotina de Glendale, criando toda uma nova divisão social de classes na Universidade. Parodiando o poder do Facebook, Twitter e Instagram de criar novas celebridades, o episódio tem a força de tratado de sociologia. E ainda tem uma participação especial do cultuado produtor Mitch Hurwitz, numa sátira a um tipinho clichê de Hollywood: o cara que frequenta a Universidade só para fazer festas. Se você não viu App Development and Condiments, assista. Mas antes não deixe de checar seu MeowMeowBeenz! (Paulo Serpa Antunes)

Castle - Veritas
#24
Série:
Castle
Episódio: Veritas (6×22)
Data de Exibição nos EUA: 5/5/2014

Escolher o melhor episódio desta temporada de Castle que foi, para mim, a melhor de todas é uma luta. Mas avaliando a história completa da série, desde o seu piloto até hoje, inevitavelmente Veritas é aquele tipo de episódio que fecha um ciclo e que marca, nos seus poucos minutos, a imagem da série. Foi no penúltimo episódio da temporada que Beckett teve, finalmente, a chance de encerrar o caso da morte de Johanna e prender Bracken como o mandante. Além de eletrizante, Veritas foi totalmente simbólico: Beckett carregando Bracken algemado pelas escadarias honrava sua mãe e saciava a sede da detetive, que nunca foi de vingança, mas de justiça. É claro que um bom episódio não se faz apenas com um bom script. Stana e Nathan deram um show de interpretação, com um louvor maior para Stana que soube me enganar, assim como enganou os capangas de Bracken, na cena em que ela finge estar fora de si. Depois de assistirmos a esses 40 e poucos minutos de episódio fica difícil pensar em outro pra representar Castle nessa lista, né? (Ana Botelho)

Silicon Valley - Optimal Tip-to-Tip Efficiency
#23
Série:
Silicon Valley
Episódio: Optimal Tip-to-Tip Efficiency (1×08)
Data de Exibição nos EUA: 1/6/2014

Silicon Valley chegou de mansinho na HBO, com seu elenco esquisito e assinada por um showrunner que andava sumido da mídia, Mike Judge (o criador de Beavis and Butt-Head e O Rei do Pedaço, que não emplacava nenhum projeto novo em TV desde o fracasso de The Goode Family). Passadas oito semanas, a série cresceu, ganhou corpo e passou até a ser chamada pela crítica especializada como a Entourage dos geeks (aqui, claro, é preciso ter um pé atrás; Girls também foi chamada de a nova Sex and the City e deu no que deu). O ápice da série, que conseguiu captar e debochar das idiossincrasias do universo das empresas pontocom do Vale do Silício como nenhuma outra, foi a season finale, que coloca os garotos da Pied Piper apresentando seu produto no TechCrunch Disrupt. A piada de quantos paus eles conseguiriam masturbar simultaneamente pode ser bem tolinha, mas o desenvolvimento do episódio consegue prender o telespectador na cadeira, empola e controi um belo gancho para a segunda temporada, sedimentando Silicon Valley como uma das surpresas da temporada e um dos shows a serem seguidos em 2015. (Paulo Serpa Antunes)

The Americans - New Car
#22
Série:
The Americans
Episódio: New Car (2×08)
Data de Exibição nos EUA: 16/4/2014

Na primeira temporada de The Americans, o casal russo Phil e Elizabeth realizava ações de espionagem em episódios meio que independentes um do outro. Já em seu segundo ano, a produção tomou o feliz rumo de criar um grande arco. O ponta pé foi a execução de outro casal russo (mais a filha, deixando um garoto órfão) e uma season finale repleta de reviravoltas e um militar rebelde como grande ameaça aos protagonistas. O auge do arco foi o episódio New Car. Nele, Phil é “contaminado” pelo american way of life e compra um Camaro, fruto de inveja até do agente do FBI Stan. Elizabeth, que não gostou disso, inicia com ele um debate sobre o consumismo americano, algo que afetou até o filho deles, que invadia a casa dos vizinhos para jogar o videogame que não ganhou dos pais. E no meio disso tudo temos Larrick, o militar rebelde, matando uma aliada de Elizabeth, meio que com o consentimento dela; Phil se negando a matar uma testemunha, algo que ele parece cansado de fazer; e o choque ao descobrir que um submarino, construído com um plano roubado por eles, afundou com 160 camaradas russos. Conflitos familiares, ideologia socialista versus capitalista, e uma ação legal de ver. E olha que falei só do núcleo dos russos! (Thiago Sampaio)

Penny Dreadful - Closer Than Sisters
#21
Série:
Penny Dreadful
Episódio: Closer Than Sisters (1×05)
Data de Exibição nos EUA: 8/6/2014

Confesso que recebi a chegada de Penny Dreadful com um pé atrás. Já temos séries de terror sobrenaturais demais no ar, não? Especialmente uma série que parece uma apropriação indevida da ótima HQ The League of Extraordinary Gentlemen, de Alan Moore. Mas, semana a semana, Penny Dreadful foi chamando mais e mais atenção, até conquistar de vez o telespectador na quinta semana, com Closer Than Sisters. Com um episódio flashback totalmente voltado à relação de Vanessa Ives (Eva Green) e Mina (Olivia Llewellyn), a série atinge todo um novo nível de perturbação mesclando amor e traição e loucura e possessão demoníaca em altas doses. A trama de Penny Dreadful avança e o roteiro de Jon Logan mostra que ainda é possível surpreender o telespectador e criar momentos de tensão genuína reciclando velhas fórmulas. (Paulo Serpa Antunes)

Grey’s Anatomy - We Are Never Ever Getting Back Together
#20
Série:
Grey’s Anatomy
Episódio: We Are Never Ever Getting Back Together (10×22)
Data de Exibição nos EUA: 1/5/2014

Muita gente já disse que o prazo de validade de Grey’s Anatomy expirou há tempos. Outros reclamavam que a despedida de Cristina Yang não estava apropriada. E We Are Never Ever Getting Back Together foi o episódio que provou que ambos os grupos estavam errados. Nele, Preston Burke voltou para assombrar o presente de Cristina, mas acabou oportunizando o seu futuro. E foi impossível não torcer para que tudo desse certo para Yang quando nos demos conta do que esse retorno representava. Ainda que longe dos nossos olhos. Fear (of the Unknown) foi um episódio nota 10, mas foi em We Are Never Ever Getting Back Together que a fé em Grey’s Anatomy e em Shonda Rhimes foi restaurada. E é por esse motivo que esse emblemático episódio é um dos destaques do ano. (Mariela Assmann)

Nashville - Crazy
#19
Série:
Nashville
Episódio: Crazy (2×19)
Data de Exibição nos EUA: 2/4/2014

Após uma temporada de estreia bastante irregular, Nashville retornou para seu segundo ano disposta a corrigir os erros do passado e a investir em sua essência: os bastidores da indústria da música country. Entram em cena Rayna, Deacon, Juliette, Scarlett; saem Lamar, Peggy e (quase) todo o arco político (e chato) da série. Decisão acertada (ainda que incapaz de aumentar a audiência). Crazy, incontestável ápice da temporada, representa com perfeição a enorme evolução da série desde a sua estreia. Conhecemos a mãe de Scarlett, e fomos presenteados com uma cena belíssima, ao ver a menina dedicar Black Roses à sua mãe, numa performance comovente de Clare Bowen. Mas, acima de tudo, vimos o confronto entre Rayna e Deacon. A hora da verdade, enfim. O momento em que eles conversam honestamente sobre Maddie, sobre a decisão de Rayna de não deixá-lo criar sua própria filha, sobre o passado, sobre tudo aquilo que sempre incomodou a ambos, mas que eles nunca tiveram a coragem – ou a vontade, talvez – de falar a respeito. Inesquecível. (Gabriela Guimarães)

Orphan Black  - Governed as It Were by Chance
#18
Série:
Orphan Black
Episódio: Governed as It Were by Chance (2×04)
Data de Exibição no Canadá e nos EUA: 1/5/2014

Todos os episódios da segunda temporada de Orphan Black foram primorosos, mas Governed as It Were by Chance teve uma vantagem que o distinguiu dos demais: sua cena final, uma das mais bonitas da última temporada, entre séries de qualquer gênero. O reencontro entre Helena e Sarah mostrou, mais uma vez, que nada é o que parece, e que Orphan Black veio para derrubar, uma a uma, ideias pré-concebidas. O costumeiro show de Tatiana Maslany ganhou tons mais vermelhos e o ritmo da temporada – já insano – se intensificou a partir desse episódio em mais uma prova de que os roteiristas da série sci-fi tem ideias em abundância e não temem gastar plot. Governed as It Were by Chance é uma das razões pelas quais 2015 precisa chegar bem rápido: tempo, dá pra colaborar? (Mariela Assmann)

The Blacklist - Anslo Garrick
#17
Série:
The Blacklist
Episódio: Anslo Garrick (1×09 e 1×10)
Data de Exibição nos EUA: 25/11 e 2/12/2013

Não é a toa que The Blacklist foi a estreante queridinha da temporada passada. A série combina todos os elementos que uma produção de sucesso precisa: um bom elenco, personagens dúbios e carismáticos, ação, bom roteiro, uma trilha sonora de tirar o fôlego e uma direção competente. E Anslo Garrick, um episódio dividido em duas partes, foi a síntese do que a temporada de estreia da série representou. A história eletrizante e cheia de plots twist de Anslo foi emotiva sem ser piegas, foi atrativa sem ser inverossímil. E James Spader, como sempre, deu um show de atuação. Os episódios finalizaram a primeira metade da temporada de The Blacklist e abriram espaço pra uma trama ainda mais carregada nos episódios finais. Vida longa e próspera à The Blacklist, a melhor série nova da fall season de 2013. (Mariela Assmann)

Bates Motel - The Box
#16
Série:
Bates Motel
Episódio: The Box (2×09)
Data de Exibição nos EUA: 28/4/2013

Durante todo o episódio tivemos muita tensão nas cenas em que se encontrava o ator Freddie Highmore. Afinal, não é todo dia em que podemos ver o “inocente” Norman Bates preso em uma caixa injustamente. O little baby da Norma passou por uma situação desumana e bastante angustiante. Dividimos uma angustia quase sem fim ao lado dele e de sua família com muito frio, baratas, insetos e sujeira no local. Outro ponto forte do episódio foi a revelação do misterioso assassino da professora Miss Watson, que na minha opinião, quase todos nós sabíamos quem seria o anfitrião da festa. Esse foi o penúltimo episódio da temporada mas, com certeza, se fosse o último, não deixaria a desejar, sendo o melhor episódio da série nestes dois anos. Para finalizar não posso deixar de mencionar a excelente interpretação da atriz Vera Farmiga, que me leva a crises de risos a cada ataque de histeria de Norma, a mãe mais louca de todas do universo. (Arthur Barbosa)

Orange is the New Black - Bora Bora Bora
#15
Série:
Orange is the New Black
Episódio: Bora Bora Bora (1×10)
Data de Estreia: 11/7/2013

Quando definimos que Orange is the New Black estaria no nosso top 30 eu fiquei imensamente feliz, mas também bastante preocupada: é ingrata a tarefa de escolher UM dentre os 26 magníficos episódios exibidos no período de um ano. Bora Bora Bora foi o escolhido, mas não precisava ter sido: os seus outros 25 irmãos cumpririam bem o papel. Mas também não foi de graça que o episódio merece estar na lista. É nele que as tintas que colorem OITNB ficaram mais escuras, já que foi nele que vimos uma protagonista mais endurecida e nos despedimos de uma personagem de uma forma bastante trágica. Isso sem mencionar o fato de que os acontecimentos da série, depois de Bora Bora Bora, carregaram com eles essa herança. O episódio é ainda uma síntese do que a série é: um misto de comédia com drama e uma reflexão sobre a natureza humana. Da melhor qualidade. (Mariela Assmann)

Scandal - Kiss Kiss Bang Bang
#14
Série:
Scandal
Episódio: Kiss Kiss Bang Bang (3×14)
Data de Exibição nos EUA: 20/3/2014

O melhor episódio de Scandal desta temporada não teve como protagonista Olivia Pope, os escândalos não foram tão importantes e o Presidente não passou de um mero coadjuvante. MAs foi ainda um dos mais tristes da série, fez muita gente chorar. As estrelas fora James e Cyrus. Logo no início descobrimos que o marido de Cyrus foi assassinado por Jake e com isso somos convidados a viajar no tempo, testemunhando como o relacionamento entre essas duas pessoas tão diferentes começou. O primeiro encontro e beijo e quando Cyrus decide sair do armário para todos e principalmente Fitz, convidando James para ser seu acompanhante no baile. Voltando a realidade, muito culpado, já que envolveu James nos seus planos mais obscuros, Cyrus evita a todo custo lidar com a morte de seu companheiro e decide mergulhar de cabeça no trabalho. Contudo ele acaba desmoronando em uma coletiva de impressa e é Fitz quem vai consolá-lo. Se o episódio em si já não tivesse sido triste o suficiente, a cena final veio para mostrar que essa tal de B613 realmente não está para brincadeira. Ela mostra Jake friamente ao lado de James, justificando seus atos, narrando o sofrimento e o acompanhando até o seu último suspiro. Shonda Rhymes e sua esquisita capacidade de matar os personagens da forma mais maquiavélica possível e com requintes de crueldade. Mas como negar que é isso que amamos odiar em suas séries! (Felipe Ameno)

Modern Family - Las Vegas
#13
Série:
Modern Family
Episódio: Las Vegas (5×18)
Data de Exibição nos EUA: 26/3/2014

Numa temporada marcada pelos preparativos do casamento de Cam e Mitchell, foi a viagem para Las Vegas que se destacou. O 18º episódio do quinto ano da série foi premiado com o Emmy de melhor direção e mostrou para todos que uma trama relativamente simples pode ser a receita do sucesso. O episódio causa estranheza em um primeiro momento, já que o núcleo infantil é excluído durante a viagem dos adultos, mas nem por isso ele deixa de ser genial. Aliás, talvez esse tenha sido um dos fatores primordiais para que a trama se tornasse inesquecível. Os acontecimentos isolados tomam forma durante a noite, quando os personagens se encontram e aí, bem, só vendo mesmo o episódio pra confirmar a genialidade dessa viagem inesquecível. (Maísa França)

House of Cards - Chapter 14
#12
Série:
House of Cards
Episódio: Chapter 14 (2×01)
Data de Estreia: 14/2/2014

Hoje temos alguns seriados que você deve assistir de uma maneira “nova”, com binge watching. Fazer mini-maratonas de uma série em particular, passar uma tarde inteira vendo mais de 5 episódios, já caracteriza o tal do binge, que em nosso bom português seria algo como “um atrás do outro”. Fãs de seriados já fazem isso há anos, mas o Netflix passou a popularizar esse estilo, que tem House of Cards como carro chefe. Em House of Cards acompanhamos a ascensão do sociopata (?) e então deputado Frank Underwood (Kevin Spacey) nos bastidores da politica americana. Vale dizer que a série é mais do que seu protagonista, possuindo um ótimo elenco e situações de conspiração e maniqueísmo puro, entre os que querem subir ao poder, com um roteiro bem amarrado. Daí, quando paramos para analisar um episódio em particular, sua enraizada característica binge (o Netflix libera toda a temporada no mesmo dia) dificulta a tarefa. Sendo assim, escolho a premiere do 2º ano, Chapter 14, por encerrar o que começou na temporada de estreia e preparar terreno para essa 2ª que demorou, mas engrenou. Agora como vice-presidente dos EUA, Frank escolhe Jackie Sharp como sua substituta na liderança do Congresso, suja as mãos de maneira literal ao eliminar um importante personagem da 1ª temporada (!) e ainda tem tempo para nós. Admita: depois de um episódio inteiro sem a narração sulista de Kevin Spacey, você sorriu de alegria quando F.U., fitando seus olhos, disse que não tinha te esquecido. House of Cards não é só o Frank Underwoord de Kevin Spacey, mas… depende muito dele sim. (Thiago Sampaio)

The Walking Dead - The Grove
#11
Série:
The Walking Dead
Episódio: The Grove (4×14)
Data de Exibição nos EUA: 16/3/2014

Carol chega ao ápice da sua transformação em The Grove, quando definitivamente deixa de ser uma dona de casa submissa, que apanhava do marido, para se transformar numa das maiores defensoras daquele grupo de sobreviventes. Lizzie por sua vez, veio mostrando um comportamento estranho ao longo da temporada e uma simpatia fora do comum com os walkers. Simpatia essa que culmina neste episódio, quando ela decide assassinar a própria irmã, Mika, para transformá-la. Com isso, Carol precisa tomar duas decisões muito importantes que poderiam mudar o rumo da história: matar a psicopata mirim Lizzie e contar a verdade sobre Karen para Tyreese. Definitivamente The Walking Dead deixou de ser uma série que trata única e exclusivamente de um apocalipse zumbi para ser um drama psicológico que mostra como as pessoas lidam quando se encontram em situações-limite. Demorei um pouco para embarcar nessa nova leitura da série, contudo The Grove resume de forma magistral essa mudança. (Felipe Ameno)

Parks and Recreation - Moving Up
#10
Série:
Parks and Recreation
Episódio: Moving Up (6×21 e 6×22)
Data de Exibição nos EUA: 24/4/2014

Se Parks and Recreation tivesse acabado no dia 24 de abril, com a exibição do episódio duplo Moving Up, poucos fãs da série teriam ficado chateados. Claro, é muito melhor aguardar por um merecido sétimo ano da série, mas a verdade é que o episódio foi tão perfeito e teve um desfeito tão redondinho, que parecia uma series finale, e uma series finale apaixonante! Tivemos externas gravadas em San Francisco, a inauguração do Bistrô do Tom, o Unity Concert selando a união de Pawnee e Eagleton, muitos retornos (entre eles os de Megan Mullally e Lucy Lawless), convidados musicais como Kay Hanley e Jeff Tweedy, a participação mais do que especial de Michelle Obama e ainda um salto no tempo na última cena. O melhor da temporada realmente ficou para o fim. E agora resta a curiosidade para saber como Amy Poehler e sua turma vão superar este episódio em 2015. (Paulo Serpa Antunes)

Fargo - The Crocodile's Dilemma
#9
Série:
Fargo
Episódio: The Crocodile’s Dilemma (1×01)
Data de Exibição nos EUA: 15/4/2014

A ideia de adaptar Fargo, o mais premiado dos filmes dos irmãos Coen, para a televisão não é nova. Em 1997, a NBC chegou a constratar roteiristas para escrever uma adaptação. Em 2003, Edie Falco fez o papel de Marge Gunderson, a policial eternizada por Frances McDormand no filme, em um piloto para a CBS. Por sorte a série não foi ao ar: do contrário, talvez The Sopranos tivesse acabado mais cedo e talvez não tivessemos tido, agora em 2013, esta tão fresca adaptação. Numa época em que nove a cada dez projetos pra TV americana são adaptações, Fargo se destaca e se justifica. Tudo na série assinada por Noah Hawley remete ao filme original. E ainda assim tudo é tão fresco e tão original como se estivessemos vendo pela primeira. E o elenco formado por Martin Freeman, Billy Bob Thornton, Colin Hanks e a atriz revelação Allison Tolman é absolutamente incrível. Fargo funciona especialmente porque séries policiais temos aos montes por aí: mas não com este humor negro, este grau de violência tão chocante e este cenário tão gélido de Minnesota. Fargo foi a grande surpresa da temporada. (Paulo Serpa Antunes)

The Big Bang Theory - The Romance Resonance
#8
Série:
The Big Bang Theory
Episódio: The Romance Resonance (7×06)
Data de Exibição nos EUA: 24/10/2013

Em um episódio sobre romance, todos os tipos de amor aparecem para o grupo de amigos de The Big Bang Theory: Sheldon pela Física, Bernadette pelo trabalho, Raj pelos filmes românticos e, claro, o amor que une os casais Leonard/Penny e Howard/Bernadette. Dessa vez, Bernadette revela aos seus amigos que está trabalhando com um vírus de guaxinim que pode infectar pessoas. Enquanto isso, Sheldon acha que descobriu um elemento estável superpesado e se vangloria sobre esse acontecimento. Já Howard percebe a aproximação do aniversário do 1º encontro com sua esposa e pretende fazer uma homenagem com uma música especial. Mas, ao comentar sobre o aniversário, Leonard começa a questionar Penny sobre suas atitudes nada românticas. O que ninguém esperava é que a descoberta de Sheldon foi baseada em um erro de consulta. Além disso, depois de sete anos de história, Penny guardava uma caixa repleta de lembranças das situações vividas ao lado de Leonard. Para coroar o episódio, mesmo com a quarentena de Bernie devido a uma suspeita de contágio com o vírus, Howard e seus amigos conseguem fazer a homenagem à moça com uma música doce e, ao mesmo tempo, muito divertida. (Cinthia Quadrado)

Sherlock - His Last Vow
#7
Série:
Sherlock
Episódio: His Last Vow (3×03)
Data de Exibição no Reino Unido: 12/1/2014

A terceira temporada de Sherlock é sem dúvida uma das melhores coisas feitas para a televisão nos últimos tempos, e His Last Vow foi o fechamento perfeito para esse evento televisivo. Tudo que a série oferece de melhor desde sua estreia foi representado nesse episódio com honra ao mérito. O roteiro brilhantemente escrito e livre de furos de Steven Moffat, a direção suprema de Nick Hurran (menção especial à cena em que Mary atira em Sherlock, uma verdadeira aula de direção) que também dirigiu alguns dos melhores episódios de Doctor Who e as melhores performances possíveis dos atores (destaque para Lars Mikkelsen, que fez de Charles Magnussen um vilão puramente mal e repugnante, sem nenhum resquício de simpatia ou carisma). E se não bastasse tudo isso: Moriarty retorna. Moriarty! Quando você pensa que não pode mais se surpreender, Steven Moffat puxa sua cadeira e te “trolla” mais uma vez com esse cliffhanger de tirar o fôlego. E você? Sentiu falta dele? (Lucas Victor)

The Good Wife - The Last Call
#6
Série:
The Good Wife
Episódio: The Last Call (5×16)
Data de Exibição nos EUA: 30/3/2014

Impecável. Assim podemos descrever a quinta temporada de The Good Wife. Escolher o melhor episódio desta temporada foi uma missão quase impossível. Como o extraordinário Hitting the Fan já foi exaustiva e merecidamente celebrado, discutido e premiado, era a hora, talvez, de destacarmos The Last Call, a hora ao mesmo tempo mais bela e mais cruel de toda a série. Revivemos a trágica morte de Will, desta vez na companhia de Alicia, que teve a difícil missão de dizer adeus àquele que foi muito mais do que o seu amor. E ela estava em busca de respostas. Que diabos Will queria ter dito em sua derradeira mensagem? A dúvida corroeu Alicia por todo o episódio. E a nós todos também. A possibilidade de ele ter morrido decepcionado com ela não seria algo que Alicia conseguiria suportar. Tristeza, angústia, dor, luto. Um episódio escrito, dirigido e atuado com maestria. Adeus, Will. (Gabriela Guimarães)

The Newsroom - News Night with Will McAvoy
#5
Série:
The Newsroom
Episódio: News Night with Will McAvoy (2×5)
Data de Exibição nos EUA: 11/8/2013

News Night with Will McAvoy é um daqueles episódios que faz com que os espectadores se envolvam ainda mais com o jornalismo televisivo. Em meio à construção do jornal, as tumultuadas histórias dos personagens preenchem um ambiente que está a mil por hora. Sloan se envergonha devido ao vazamento de suas fotos íntimas, Maggie sofre de estresse pós-traumático, Charlie percebe que a Operação Genoa é uma realidade e Will tenta confrontar seus sentimentos quanto ao seu pai. A redação do News Night lida com pautas que surgem, outras que caem, além de tratar de fake news, dos erros em meio ao trabalho e tantos outros temas típicos da profissão. O episódio mostra como um ambiente agitado pode funcionar de pano de fundo para o trabalho. E, no final, um telejornal vai ao ar de maneira brilhante. Alguns consideram-no confuso, mas, no final das contas, o News Night with Will McAvoy é um episódio completo para aqueles que não apenas o assistem, mas o sentem. (Cinthia Quadrado)

True Detective - The Long Bright Dark
#4
Série:
True Detective
Episódio: The Long Bright Dark (1×01)
Data de Exibição nos EUA: 12/1/2014

Se você é um fã de série exigente e chato a esta altura já deve ter percebido: a temporada 2013-2014 não foi boa em estreias. O oásis criativo no meio do período acabou sendo o lançamento, no dia 12 de janeiro, de True Detective. A estreia do ano foi era um thriller policial ousado, com um roteiro impecável assinado por um roteirista praticamente desconhecido (Nic Pizzolatto, em seu primeiro trabalho como produtor executivo), que recuperava um grande ator (Woody Harrelson, longe da TV desde uma série de participações em Will & Grace, em 2001) e tinha como protagonista outro ator vivendo seu grande momento profissional (Matthew McConaughey, poucos meses após arrebentar nos cinemas norte-americanos com Clube de Compras Dallas). Ao longo de oito semanas True Detective capturou a atentação de todos os telespectadores – uma série sem episódios ruins, sem deslizes. Justamente por isto, The Long Bright Dark merece o destaque: foi ela que nos marcou pela primeira vez com as imagens da ritualística morte de uma jovem prostituta, a excentricidade do detetive Rust Cohle (McConaughey), a vida-clichê do detetive Martin Hart (Woody Harrelson) e a reabertura, 17 anos depois, do caso que marco para sempre a vida dos dois. (Paulo Serpa Antunes)

Hannibal - Mizumono
#3
Série:
Hannibal
Episódio: Mizumono (2×13)
Data de Exibição nos EUA: 23/5/2014

Nada é o que parece ser. Depois de passarmos duas temporadas em busca de pistas que nos permitissem enxergar através da pretensa loucura de Will, por aquele acontecimento que permitiria que o vilão, ainda que inteligente demais para que não gostássemos dele, fosse pego, qualquer coisa que tivéssemos conseguido foi jogada fora e uma nova história começou. Para os fãs dos livros e filmes originais a perseguição da dúvida do quanto os roteiristas arriscariam. Para os fãs da série a questão de quem eles deixariam de pé para uma terceira temporada. A luta incrível entre Jack e Hannibal, pela qual esperamos a temporada toda, estava lá, e os dilemas morais de Will também. Mas o que fica é o choque de ver Hannibal em fuga na companhia de sua psiquiatra, aquela com quem nos preocupamos e por quem torcemos. Cenas cruas, de beleza gráfica, mas carregadas de significado. Um relógio marcando segundo a segundo. Uma chuva torrencial do tipo que leva tudo que puder pelo caminho. Os produtores conseguiram, como Mizumono, encerrar a segunda temporada de Hannibal de forma exemplar: lhe dou um tanto de respostas, mas tem coisas que você só descobrirá quando a série voltar. (Simone Miletic)

Game of Thrones - The Mountain and the Viper
#2
Série:
Game of Thrones
Episódio: The Mountain and the Viper (4×08)
Data de Exibição nos EUA: 1/6/2014

O maior choque visual da temporada de Game of Thrones foi um dos momentos mais aguardados pelos leitores dos livros, e também uma das grandes surpresas do ano para os telespectadores que chegaram até aqui sem cruzar com spoilers. The Mountain and the Viper mostra o desfecho da vingança de Oberyn Martell contra os crimes sofridos por sua irmã Elia. No entanto, muito mais do que um simples combate de espada contra lança, a Montanha contra a Víbora decidia o futuro de um dos personagens mais populares e importantes da série, Tyrion Lannister. Muito lembrado por seu final sangrento, The Mountain and the Viper conseguiu construir os laços envolvidos para o seu clímax, dando o peso necessário para que a cena final fosse incrivelmente marcante e lembrada até hoje. (João Freitas)

Breaking Bad - Ozymandias
#1
Série:
Breaking Bad
Episódio: Ozymandias (5×14)
Data de Exibição nos EUA: 15/9/2013

Não teve pra mais ninguém na temporada 2013-2014. Breaking Bad, que um dia foi uma série apenas para iniciados, começou setembro dominando as rodas de conversa no mundo todo. Virou até mesmo fenômeno de massa no Brasil – com a exibição na TV aberta, piadinhas no Twitter que viralizaram na internet e gerando uma corrida por DVDs, assinaturas na Netflix e torrents de novos fãs buscando colocar a série em dia. A reta fina da série foi particularmente angustiante, tensa do início ao fim. Mas nada se compara a Ozymandias. Aqui, um a um os personagens da série caem de joelhos, em desespero. Alguns para sempre. Um episódio de deixar o estômago revirado, repleto de confrontos, atuações espetaculares e alta carga de violência. Não foi à toa que Ozymandias venceu o Emmy AWards de Melhor Roteiro em Drama e se tornou indispensável na lista dos melhores episódios não só da ano e não só da série, mas da história da TV mundial. (Paulo Serpa Antunes)

Até 2014-2015!

Veja também:

  • Os melhores da temporada 2012-2013
    Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #30-21
    Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #20-11
    Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #10-1

  • Os melhores da temporada 2011-2012
    Os 30 melhores episódios da temporada 2011-2012: #30-21
    Os 30 melhores episódios da temporada 2011-2012: #20-11
    Os 30 melhores episódios da temporada 2011-2012: #10-1

  • Edward Herrmann, de ‘Gilmore Girls’, falece aos 71 anos

    Data/Hora 31/12/2014, 19:02. Autor
    Categorias Notícias


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    O ator Edward Herrmann, que lutava contra um câncer no cérebro, faleceu nesta quarta, 31 de dezembro, aos 71 anos.

    Herrmann ficou mais marcado pelo seu papel em Gilmore Girls, onde interpretava o patriarca da família, Richard Gilmore. Em seu extenso currículo, constam participações na controvérsia série da HBO, Oz e mais recentemente em Grey’s Anatomy e The Good Wife. Em 1999 ele recebeu um Emmy de melhor ator convidado na série The Practice.

    A família do ator disse ao TMZ que ele esteve internado em Nova York nas últimas semanas e como não mostrou nenhuma melhora no quadro de saúde, o respirador foi desligado.

    Com informações do TV Line.

    Mike Colter, de ‘The Good Wife’, viverá o super-herói Luke Cage em série da Netflix

    Data/Hora 28/12/2014, 19:03. Autor
    Categorias Notícias


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    A Marvel e a Netflix já encontraram o ator para viver o Luke Cage. Mike Colter, o traficante Lemond Bishop de The Good Wife, foi escalado para o papel do super-herói das histórias em quadrinhos da Marvel Comics.

    Colter viverá o personagem inicialmente na série Jessica Jones, que está sendo desenvolvida pela Marvel para exibição na Netflix. Mas o compromisso do ator com o personagem deve ser ainda maior, já que o ambicioso projeto da Marvel e Netflix, que abrirá com uma série baseada no personagem Demolidor, prevê ainda um spin-off estrelado por Luke Cage, culminando no futuro na criação do grupo The Defenders – reunindo os heróis Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro.

    Criado pela Marvel em 1972, no auge do movimento Blaxploitation, Luke Cage foi um dos primeiros heróis negros das histórias em quadrinhos. O personagem é um presidiário, detido por um crime que não cometeu, que vira cobaia de um experimento, se tornando invulnerável e super forte.

    Além do papel em The Good Wife, Mike Colter tem no currículo passagem pelas websérie Halo: Nightfall e pelas séries The Following e Ringer, entre outras.

    Com informações do The Hollywood Reporter.

    Destaques na TV – quinta, 27/11

    Data/Hora 27/11/2014, 01:36. Autor
    Categorias TV Brasil


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    Confiram os destaques dos canais de TV para esta quinta-feira.

    Will (Josh Charles) vai ao tribunal defender um caso inacabado de difícil produção de provas. Dubeck (Eric Bogosian) ainda está atrás de Peter (Chris Noth) e Alicia (Julianna Margulies) testemunha voluntariamente para evitar maiores males. Chegou a gora de vermos o episódio-evento da temporada de The Good Wife.

    No The Ellen Degeneres Show, Ellen recebe o ator Jason Sudeikis (Saturday Night Live) e o chef de cozinha José Andrés. Já o The Tonight Show desta noite, Jimmy Fallon recebe o ator Mark Ruffalo, o escritor-diretor-ator Stephen Merchant (Hello Ladies) e o cantor Romeo Santos.

    Confira os demais destaques para esta noite.

    GNT
    The Ellen Degeneres Show – 14h
    Parenthood : Uma História de Família – 15h (ep 5×16)  – Leia a review
    Os Homens são de Marte… e é pra lá que eu vou – 22h40 (ep 1×10)
    The Tonight Show com Jimmy Fallon – 0h

    +GLOBOSAT
    Rake – 20h (ep 3×04)
    Pablo Escobar – O Senhor do Tráfico – 21h

    FOX Life
    Chasing Life – Lutando Pela Vida – 22h45 (ep 1×09)

    UNIVERSAL
    Stalker – 22h (ep 1×03)
    The Good Wife – 23h (ep 5×15)

    WARNER
    Two and a Half Men – 19h54 (ep 12×04)
    The Flash – 22h30 (ep 1×06)

    SONY
    How I Met Your Mother – 12h30 – exibição diária
    Franklin & Bash – 13h – exibição diária
    Malibu Country – 14h – exibição diária
    Marvel’s Agent of S.H.I.E.L.D. – 21h30 (ep 2×08)

    AXN
    Resurrection – 22h (ep 2×07) Reprise

    TBS
    Projeto Mindy – 18h40 (ep 2×04)

    ID
    Blue Bloods – 11h54 (ep 3×13) Reprise

    LIFETIME
    Drop Dead Diva – 23h30 (ep 6×10)

    HBO SIGNATURE
    Família Soprano – 22h (ep 1×11)

    MTV
    Gilmore Girl – 11h (exibição de segunda a sexta 2ª temporada)
    The Vampire Diaries – 15h (exibição de segunda a sexta reprise 4ª temporada)
    Smallville – 16h (exibição de segunda a sexta reprise 8ª temporada)

    VIVA
    Família Dinossauros – 22h / 22h30 – dois episódios seguidos
    O Dono do Mundo – 0h (de segunda a sábado)

    Comentem e voltem, pois amanhã tem mais para ver.

    The Good Wife – Old Spice, Message Discipline e Red Zone

    Data/Hora 19/11/2014, 19:38. Autor
    Categorias Reviews


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    Série: The Good Wife
    Episódios: Old Spice / Message Discipline / Red Zone
    Números dos Episódios: 6×06 / 6×07 / 6×08
    Exibição nos EUA: 26/10, 02/11 e 09/11/2014

    Hora de ficar em dia com as reviews de The Good Wife… Ou quase isso. Preparados?

    Pois bem, mais três episódios se passaram, e a certeza que ficou é que estamos diante de mais uma temporada fantástica desta série que já nos acompanha há seis anos.

    E como não começar pela volta de Diane e Alicia à Lockhart & Gardner? A maneira como David Lee e Louis Canning foram despejados dali foi nada menos do que sensacional e me fez gargalhar, mas foi apenas a cereja no bolo. Não faz tanto tempo assim que Alicia saiu daquele mesmo escritório escorraçada por seguranças como um cão sarnento. Em questão de poucos minutos, passou de nova sócia à persona non grata. E o que dizer de Mrs. Lockhart? Sozinha e acuada após a morte de Will, se viu forçada a ir embora do escritório que ela mesma ajudou a criar. Ah, Will… Sempre ele. Há algumas reviews, eu mencionei que a saída de Diane da LG basicamente selava o fim do ciclo do personagem de Josh Charles. Engano meu. Will continua presente na série, aqui e ali, geralmente nos momentos mais cruciais (e emocionais). Lembremos que foi justamente quando Castro mencionou a sua morte que Alicia se viu compelida a concorrer à Promotoria. Agora, Alicia voltou para “casa”, para o lugar que a acolheu quando ela mais precisou. Mas, muito mais do que isso, agora ela é a ocupante do escritório que um dia foi de Will Gardner. A cena foi muito emocionante e me deixou cheia de lágrimas nos olhos. Será que um dia conseguiremos superar esta perda cruel?

    “Minha presença física e eu estaremos em meu escritório, se vocês precisarem de mim.” – Howard Lyman

    Este “retorno às origens” só não foi lá muito generoso com Cary. Com razão, ele não se sente à vontade em voltar justamente para onde fez questão de sair. Mas sejamos honestos: com a saída de Josh Charles, Robert e Michelle King foram obrigados a dar uma nova guinada nos rumos da série. O arco Lockhart & Gardner x Florrick & Agos ainda poderia render embates épicos e ótimos momentos para The Good Wife, mas sofreu um baque enorme com a partida de um dos personagens mais fundamentais para o seu bom andamento. Alicia, então, foi à luta pela Promotoria. Cary, por sua vez, ganhou destaque sob a forma de uma bela dor de cabeça com a sua prisão e iminente julgamento. Ninguém foi relegado a coadjuvante da própria história. E isso é maravilhoso.

    CaryDiane

    Acusado de favorecer Bishop na época em que trabalhava para a Promotoria, Cary está, mais do que nunca, correndo o grande risco de passar uma década ou duas na cadeia. O sumiço da cocaína a caminho do laboratório, aquela gravação comprometedora que supostamente o incrimina, e sua própria atitude furiosa e frustrada complementam esta complicada equação, cujo resultado, até agora, não parece muito promissor. Quem pode culpá-lo?

    Mais assustadora, entretanto, foi a constatação de que Castro não tem interesse nenhum na resolução do caso ou mesmo em levar Lemond Bishop a julgamento. Pelo menos não quando o caminho que o leve até lá não passe obrigatoriamente por Cary. O jovem advogado é apenas um dano colateral nesta estratégia suja de campanha. Pior para Trey Wagner. Eu não ficaria surpresa se logo descobríssemos um envolvimento de Castro naquele trágico “acidente” de carro.

    Ainda bem que Polmar não só matou a charada, como também pediu demissão e contou (quase) tudo para Alicia. Inclusive, eu estou bastante satisfeita com a participação de Matthew Goode na série até aqui, e estou começando a gostar da aproximação de seu Finn com Alicia – e digo isto não necessariamente como um par romântico, mas sinto que o personagem tem sido uma ótima válvula de escape para ela. As cenas dos dois sempre são delicadas e divertidas, e nos proporcionam alguns daqueles raros momentos de leveza de Alicia que tanto adoramos ver.

    Mas, apesar da ajudinha indireta de Polmar, Cary ainda não consegue ver uma luz no fim do túnel. E quem diria que sua agente de condicional (e o juiz) concluiriam que a má influência desta história toda é… Kalinda?

    KalindaLana

    Há tempos que a personagem já não é mais a mesma – estamos cansados de saber, à esta altura do campeonato –, mas sempre que o roteiro fez um esforço para dar à ela algum sentimento ou emoção genuína, a coisa desandou e foi impiedosamente por água abaixo. Kalinda não é e nunca foi dotada de um compasso moral. Perceber que Cary ainda não se deu conta disso, e está magoado e triste com a sua distância e frieza é frustrante e um pouco desesperador, diante das circunstâncias. Mas sério mesmo que Kalinda decidiu se importar justo com Lana, justo agora, ainda mais quando isso significa enfrentar ninguém menos que Lemond Bishop?

    (E um pequeno adendo: foi uma brisa de ar fresco ver dois episódios INTEIROS sem que Kalinda usasse seus dotes sexuais para seduzir e manipular qualquer coisa que ande e respire e conseguir exatamente o que quer. Pena que durou tão pouco.)

    Advogados são péssimas testemunhas, e Cary não demorou em corroborar esta teoria. Perdido em sua própria raiva e indignação, ele passa uma imagem arrogante, e, com isso, nega ao júri uma chance de enxergar a injustiça de que está sendo vítima. Isto, claro, até o conselho sensato de Alicia mudar a sua perspectiva e o seu comportamento. Há quinze dias de seu julgamento, ainda há esperança. Certo?

    Não se depender de Ramona, a nova assistente jurídica de Peter (e que, coincidentemente – ou não? –, é a mãe de ninguém menos que Lauren, a inesquecível estagiária avessa à calcinhas). Irônico pensar que a participação dela nos remete quase que imediatamente à Alicia que conhecemos na primeira temporada. Dona-de-casa e mãe em tempo integral por longos anos, Ramona, assim como Alicia, busca retornar ao mercado de trabalho. Mas… Por que Peter insistiu tanto em trazê-la para sua equipe de governo? Conhecendo o Sr. Governador como o conhecemos, sabemos que ele não dá ponto sem nó. Ramona, para o seu próprio bem, já conseguiu mostrar serviço ao conseguir evitar que Peter depusesse no caso de Cary. Sorte de uns, azar de outros… Aguardemos as cenas dos próximos capítulos!

    Enquanto isso, a campanha de Alicia vai (quase) bem, mas não está isenta de dramas e conflitos pessoais.

    “Eles merecem conhecer aquela que nós queremos que eles pensem que você é.” – Elfman

    Adorei como a questão religiosa foi abordada em Old Spice, mais uma vez trazendo Grace para esclarecer os questionamentos de sua mãe sobre a fé e os princípios cristãos. Ficou muito claro que Alicia não está – e nunca esteve – em conflito com sua convicção religiosa, ela simplesmente é o que é: ateísta; o que a incomoda, entretanto, é ter que fingir ser alguém que não é em nome da política.

    GraceAlicia

    E nesta mesma política, cujas regras não fazem o menor sentido e tendem a mudar com a mesma constância que a direção do vento, tudo se resume às aparências. Como Eli e Elfman não cansam de dizer, a imprensa não tem qualquer interesse em histórias autênticas, especialmente quando as histórias fabricadas que a alimentam tem um apelo comercial muito maior.

    Foi difícil assistir àquela entrevista com o pastor, porque sabíamos que aquela insinuação de que Grace teve algum impacto na fé de Alicia não era verdadeira. E a ironia maior é que a própria menina não vê problema algum nisso, e talvez por esta razão tenha se sentido tão desconfortável quando o seu grupo de reza teceu elogios rasgados ao seu “trabalho bem feito”. Mas não foi só isso: a entrevista também foi especialmente difícil por trazer à tona a morte de Will, e o desconforto de Alicia ao falar sobre o assunto publicamente me deixou com um nó na garganta. No fim das contas, a mensagem foi dada e a moral da história foi: “estou aberta à religião, sou toda ouvidos”. Será suficiente?

    AliciaPrady

    Mas nada poderia ter nos preparado para aquela cena ÉPICA entre Alicia e Frank Prady. David Hyde Pierce – o eterno Dr. Niles Crane, de Frasier – já chegou em Chicago chutando bundas e mostrando a que veio sem qualquer cerimônia. Foi um alívio ver, enfim, um candidato à altura de Alicia entrando na acirrada disputa – especialmente agora que Castro retirou sua candidatura. Ele só não contava com a coragem de Alicia de enfrentá-lo, também sem qualquer cerimônia, da maneira como ela o fez. Palmas para ela. A Sra. Florrick, talvez para seu próprio desgosto, está aprendendo rápido como jogar este joguinho macabro de regras maleáveis – o que é ótimo. Eli tem razão quando diz que Alicia precisa passar por cima desta ideia equivocada de que é superior – e, sendo esposa de Peter, nem haveria como ser diferente. Fato é que a fatídica entrevista para Prady foi mesmo uma estratégia de campanha, e eu confesso: adorei o “vazamento” daquele texto anti-Israel, que culminou no primeiro duro golpe de uma campanha que sequer havia sido anunciada. (Aliás, como não amar esta série, minha gente? Introduzir uma questão que é sempre tão controversa nesta briga de cachorros loucos não poderia ser mais atual… e genial.)

    “Você é tão hipócrita. Você já sabe há dias que vai concorrer, mas me fez correr como uma idiota atrás do seu apoio. […] Não aja como se estivesse tentando mudar o sistema. Você É o sistema. […] Precisa de mais alguma coisa, Sr. Prady?” – Alicia

    #EPIC

    Mas nem só de campanha eleitoral e liberdade condicional vive a Florrick, Agos & Lockhart. A advogada inata que existe dentro de Alicia não relegou seus clientes e seus litígios à segundo plano. Muito pelo contrário. Nestes três episódios, tivemos um caso de espionagem econômica e um caso de estupro (ou sessenta), além das inestimáveis participações de Elsbeth Tascioni (RAINHA!), Louis Canning (odeio amá-lo, ou amo odiá-lo? Não consigo decidir), e Owen.

    AliciaOwen

    O irmão de Alicia, inclusive, foi o responsável por trazer mais um assunto atual e polêmico para o universo da série. Red Zone, o oitavo episódio desta temporada, nos presenteou com o caso de uma aluna de Owen que foi estuprada por um colega dentro da universidade onde estuda. Como se não bastasse passar por uma espécie de julgamento às avessas dentro de um bizarro “tribunal universitário”, a menina, como sempre, sofreu as consequências de uma cultura porca, retrógrada e machista de culpar a vítima. Pior do que isso: neste tribunal grotesco, era permitida apenas a presença – silenciosa – de um advogado (!). Coerência manda lembranças. Muito pertinente e condizente com a realidade de milhares de jovens mulheres mundo afora. Acontece lá, acontece aqui, acontece em todo lugar com uma frequência e naturalidade devastadoras.

    O estuprador acabou expulso da universidade por motivos escusos e que nada tinham a ver com o abuso sexual si, mas o caso pelo menos deu visibilidade à campanha de Alicia (e trouxe de volta Louis Canning, sua cadeira de rodas, máscara de oxigênio e rins deteriorados, o que é sempre um bônus). A pesquisa entre seus possíveis eleitores, que tanto a assombrou durante o episódio, sofreu uma reviravolta a seu favor, e, de arrogante e egoísta, Alicia passou a (quase) santa. Again.

    Pouco ou nada adiantou a sua atitude altruísta de esfregar panelas e servir refeições aos pobres. O que o eleitorado de Cook County quer mesmo é a imagem imaculada de Alicia. Eli não poderia ter dito melhor:

    “Pare de agir como se isso fosse sobre você se tornar uma pessoa melhor. É sobre você parecer uma pessoa melhor! É isto o que os eleitores respeitam: as aparências.” – Eli

    Para terminar, algumas considerações:

    “Hey, I just met you
    and this is crazy
    but here’s my number
    so call me maybe…” – Carly Rae Jepsen

    Elsbeth

    “Essa música que eu ouvi no radio, Call Me Maybe. Eu adoro ela. É popular? […] Não consigo tirá-la da minha cabeça!” – TASCIONI, Elsbeth.

    Eu nunca, nunca, NUNCA MAIS vou ouvir Call Me Maybe sem lembrar de Elsbeth RAINHA Tascioni. E eu nunca, nunca, NUNCA ri tanto nessa minha vida de seriadora, acreditem! É justo dizer que eu levei pelo menos duas horas para conseguir terminar de assistir este episódio, porque assisti esta cena em looping por um tempo considerável! Me julguem, mas… Confessem: vocês fizeram o mesmo, não fizeram? hahaha

    As participações de Carrie Preston em The Good Wife são sempre sinônimo de episódios geniais. Neste caso, o “genial” foi o resultado de uma equação disfuncional composta por: espionagem econômica + Elsbeth + Josh Perotti + “in my opinion” + Call Me Maybe. Qual a probabilidade de um arco desses dar errado? #EPIC²

    Depois de uma noite de sexo selvagem em sua mesa de trabalho ao som de Carly Rae Jepsen (e não, eu não acredito que acabei de escrever isso), não poderíamos esperar muito mais, certo? ERRADO. Muito, muito errado. Quando pensávamos – nós e Josh – que nada mais poderia acontecer, Elsbeth sambou coletivamente em nossas caras perplexas, e destruiu o caso de seu amante ao consentir a gravação da conversa que o implicava na destruição de provas cruciais para o julgamento.

    Ah, Elsbeth… Volte logo, por favor. Não sabemos mais viver sem você, SUA LINDA!

    Se você leu até aqui, o meu muito obrigada! Estamos quase em dia com as reviews, meus queridos… Stay tuned.

    PS: Por onde diabos anda Robin? Com a saída iminente de Archie Punjabi da série, esperava uma participação mais expressiva daquela que certamente será a sua sucessora. Estou sentindo a sua falta…

    PS2: Nossas preces foram ouvidas, e Marissa, a filha baphônica de Eli, está de volta. E com ela, toda a sua deliciosa cretinice. Cheia de opiniões e completamente maluca, não poderia existir uma personal assistant mais perfeita para Alicia, e eu mal posso esperar para ver o que o futuro lhe reserva.

    “Todos falam sobre Deus como se ele fosse um tiozão qualquer, que vive escondido no sótão.” – GOLD, Marissa.

    I rest my case.

    The Good Wife – Dear God, Oppo Research e Shiny Objects

    Data/Hora 28/10/2014, 16:09. Autor
    Categorias Reviews


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    Série: The Good Wife
    Episódios: Dear God / Oppo Research / Shiny Objects
    Número dos Episódios: 6×03 / 6×04 / 6×05
    Exibição nos EUA: 05, 12 e 19/10/2014
    Nota dos Episódios: 9.5

    Bom, preciso começar esta review (tripla!) pedindo desculpas pelo sumiço e pela demora. O trabalho e as responsabilidades dessa tal de ~vida adulta~ me atrapalharam bastante nessas últimas semanas, e eu não só não escrevi as reviews como também sequer consegui assistir os episódios até este fim de semana. Sorry, gente. Sem mais delongas, vamos aos episódios perdidos?

    Dear God, Oppo Research e Shiny Objects foram três excelentes episódios, que já começaram a nos mostrar a que esta sexta temporada veio.

    “Se eu concorrer… qual é o plano?” – Alicia

    Não tinha dúvidas de que, mais cedo ou mais tarde, Alicia sucumbiria à pressão e decidiria concorrer à Promotoria. Só não fazia ideia de que Castro seria capaz de golpes tão baixos e sujos. Insinuar que o caso contra Cary estava intimamente relacionado com sua campanha, ter a audácia de usar a morte de Will para provocá-la (!), e ameaçá-la ao dizer que “nenhum santo sobrevive à pesquisa de oposição” foram estratégias mais eficazes do que qualquer outra a que Eli poderia ter recorrido para convencê-la.

    Azar de Castro.

    A determinação de Alicia ao mergulhar de cabeça em uma carreira política é no mínimo surpreendente. Justo ela, que sempre odiou a política e conhece melhor do que ninguém os mecanismos que a movem. É também, por outro lado, uma brisa de ar fresco, já que mostra a ousadia do roteiro de Robert e Michelle King, e mais uma vez tira a série da sua zona de conforto, revirando a ordem natural das coisas. Minha única ressalva fica por conta da Florrick, Agos & Lockhart. Sinto que a nova carreira da “boa esposa” poderá ofuscar – e muito! – o arco do novo escritório, interrompendo-o de maneira um tanto brusca e precoce. A campanha de Alicia certamente a afastará de sua nova firma, e a sensação que tenho é a de que mal tivemos tempo para nos acostumar com esta nova realidade. Não sei se gosto dessa ideia.

    Shiny Objects, o episódio da semana passada, meio que confirmou as minhas suspeitas. Diante da ameaça do vírus que tomou conta dos computadores da Florrick, Agos & Lockhart, vimos Diane sambar lindamente na cara de David Lee (eu vibrei, confesso. E vocês?). E quando achávamos que ele tinha a faca e o queijo na mão para se vingar da Mrs. Lockhart da maneira mais mesquinha possível, quem poderia suspeitar daquela reviravolta? Ao perceber que o aluguel dos escritórios da LG ainda estava no nome dela, logo matei a charada – não foi tão difícil, já que o roteiro não fez questão nenhuma de esconder a insatisfação de Diane com as instalações de seu novo escritório, com suas goteiras, infestação de baratas e má localização: ao que parece, Alicia, Cary e companhia estão de mudança para… A Lockhart & Gardner. Sério mesmo?

    Alicia pareceu gostar da ideia, mas isso me incomoda bastante, e tenho certeza de que incomodará a Cary também. Ele saiu da LG para se livrar dos velhos hábitos, comportamentos e condutas que consistiam na própria essência do escritório. Rejeitou a chegada de Diane, justamente pelo que ela representa: os valores da LG. Algo de que ele e Alicia tentaram fugir quando abandonaram o barco. Se era para voltar à estaca zero tão rápido, qual foi o objetivo então? O único ponto positivo seria o retorno – não tão triunfal – de David Lee (e Louis Canning, assim esperamos).

    “Parece uma obra de Kafka.” – Diane

    Enquanto isso, o caso de Cary toma contornos kafkianos, como bem apontou Diane. E isso não poderia ser diferente quando figuras como Castro e Lemond Bishop estão no centro deste conflito. Ambos foram bem-sucedidos em transformar o martírio de Cary em plataforma de campanha: Castro, em seu próprio benefício; Bishop, por sua vez, em benefício de Alicia.

    Eu sabia que Bishop não aceitaria ser descartado por Alicia assim tão facilmente. Mas a revelação de que aquele fundo anônimo para financiar a sua campanha foi, na verdade, ideia dele, me provocou arrepios na espinha. Assim, a incursão de Alicia no mundo da política começa de verdade… e da pior – e mais perigosa – maneira possível. Aceitando seu dinheiro, Alicia se tornará refém do traficante mais poderoso de Chicago, e ele certamente cobrará seus favores quando lhe for mais oportuno. A linha tênue entre certo e errado, legal e ilegal, ético e imoral que sempre envolveu a relação dos dois começa a desaparecer, ou, na melhor das hipóteses, a se tornar mais flexível. E agora, Alicia?

    “Este, infelizmente, é o início de uma longa sequência de atos de mau gosto.” – Johnny Elfman

    A frase do novo coordenador de campanha de Alicia – depois de um início um tanto tenso e incerto no cargo – foi quase profética, e caiu como uma luva para descrever tanto a situação de Bishop, quanto a de Peter. Uma das cenas mais sensacionais da série até hoje, na minha opinião, foi o confronto entre Peter e Alicia em Shiny Objects – as cenas de confrontos entre eles costumam mesmo ser nada menos do que impecáveis (ou alguém aí já esqueceu daquela discussão logo após a morte de Will?). Muitos fãs da série já não aguentam mais ver Alicia jogando a carta da traição na cara de Peter. Confesso: não faço parte deste grupo. Afinal, perdoar não é esquecer, e Alicia suportou estoicamente a tremenda humilhação pública a que Peter a submeteu. Mr. Florrick – no alto de toda a sua arrogância – precisava de (mais) um choque de realidade: sem o apoio de Alicia, meu querido, você jamais teria chegado ao governo “do grande estado de Illinois”. Desça do seu pedestal. Nada me irritou mais do que vê-lo falando em “favores”. Neste contexto, como culpar Alicia por trazer o passado à tona? E tudo isso por causa do apoio de Polmar? Sério mesmo?

    Golpe duro para ele se dar conta de que Alicia tinha toda a razão. Suck it up, Peter! Gostei de vê-lo colocar o rabinho entre as pernas ao endossar a campanha dela à Promotoria – e apenas depois de Finn. Foi emocionante ver as manchetes dos jornais locais falando sobre o “novo casal mais poderoso do estado desde os Obama”, sobrepondo as fotos do anúncio da candidatura de Alicia, em 2014 – hoje a mulher forte e independente que aprendemos a amar e admirar –, àquelas do já distante episódio piloto, em 2009, no auge do escândalo sexual de Peter – com uma Alicia humilhada, frágil e vulnerável ao fundo, apoiando seu marido. A evolução de Alicia é palpável, e me deixou cheia de orgulho.

    KalindaCary2

    Kalinda, por sua vez, continua em uma desenfreada queda livre. O anúncio de que a sexta temporada será a última da atriz Archie Punjabi em The Good Wife foi mais um soco na boca do estômago dos fãs da série, que mal se recuperaram do choque da saída repentina de Josh Charles e a consequente morte de seu Will Gardner. Mas… Verdade seja dita: Kalinda não é mais nem a sombra da personagem que foi um dia. De certa forma, acredito que nos despedimos dela já há algum tempo, o que é triste. Resta saber em que termos a personagem se despedirá da série.

    O declínio da personagem, acredito eu, começou no momento em que descobrimos, junto com Alicia, que ela foi para a cama com Peter, destruindo a amizade das duas – que era, sem dúvida, um dos elementos mais bacanas da série (aliás, juro que não me lembrava que Eli não sabia disso!). A morte de Will, seu chefe, amigo e confidente, apenas sacramentou o enfadonho destino da personagem. Além disso, a insistência do roteiro em chamar a atenção para o fato de que Kalinda, aparentemente, só sabe usar sua libido e o sexo como um meio para conseguir o que quer e precisa – afinal, “os fins justificam os meios”, certo? –, já se tornou irritante e extremamente cansativo.

    Cary, Sophia, Lana… Até quando? A incapacidade de envolver-se emocionalmente com quem quer que seja já não comove mais (se é que um dia realmente comoveu), e me irrita ver Cary se deixar passar por otário mais uma vez. O casal não tem carisma nenhum, deixou de funcionar há tempos, e a ausência de um compasso moral na figura de Kalinda é a grande responsável por isso. Como torcer pelo casal depois do que Kalinda fez com Cary no final da última temporada? Não consigo entender… ou engolir.

    De qualquer forma, espero duas coisas: 1- que Kalinda tenha um final digno e condizente com a personagem fundamental que foi um dia; e 2- que Robin, enfim, ganhe o espaço que tanto merece na trama. (repararam que, bastou Kalinda chegar na Florrick, Agos & Lockhart, que sequer vimos a personagem de Jess Weixler?)

    AliciaGrace

    Grace e Zach também deram as caras, e tiveram ótimos momentos nos últimos episódios – especialmente Grace. A filha caçula de Alicia e Peter ganhou destaque no terceiro episódio, Dear God, ao ajudar a mãe, ateísta – ou agnóstica, como preferiria Eli – a entender melhor sua fé católica e, assim, ganhar a causa da vez, decidida numa espécie de “tribunal” religioso presidido por ninguém menos que Robert Sean Leonard (saudade, House!).

    “É como a poesia; ainda pode ser verdadeira sem ser precisa.” – Grace

    É uma bela definição. Mas para Grace, o contexto é o mais importante. Editar, recortar e colar trechos aleatórios da Bíblia para que eles sirvam a interesses individuais, portanto, é uma atitude reprovável aos olhos da menina. Para Alicia, ao contrário, manipular o tratado religioso, ainda que isso represente uma incoerência, é fundamental para o bom – e eficiente – exercício da advocacia.

    Grace voltou no episódio seguinte, Oppo Research­ – meu favorito entre os três –, para “atrapalhar” a desconfortável reunião de sua mãe com Eli e Johnny. E eu ri toda santa vez que as vozes do coral gospel da menina providencialmente interromperam o ceticismo dos três ao som de I will trust the Lord. Genial. No fim das contas, ironicamente, Grace foi a salvação da família Florrick, enquanto um armário repleto de esqueletos surgiu como um furacão na vida de Alicia, como era de se esperar. O aborto de Nisa, namorada de Zach, Veronica esbofeteando o filho alheio em público sem qualquer pudor (!), e Owen – o irmão de Alicia que eu tanto amo –, tendo um caso tórrido com um palestino casado que, nas horas vagas, atua em filmes pornô (!!). Se Alicia não jogou a toalha ali, sinal de que Castro terá uma boa briga pela frente – e as referências à Matrix não me passaram despercebidas! Ela, sabiamente, escolheu a pílula vermelha. Como não amar o sarcasmo de Alicia – pontual, sofisticado, e sempre, sempre acompanhado por uma boa taça de vinho tinto?

    “Não gosto que meus filhos vejam com quem eu durmo. Como poderiam sair a tempo para seus abortos?” – Alicia

    Elsbeth

    E como não poderia deixar de ser, termino esta review falando sobre ela, a única e insubstituível, Elsbeth Tascioni. Ah, como eu senti a sua falta! Sonho com o dia em que a personagem será fixa na série, e com o dia que o seu tão falado spinoff finalmente sairá do papel. Episódios com a participação de Carrie Preston são garantia de qualidade e humor em suas formas mais refinadas.

    Desta vez, não foi diferente. Ver Elsbeth enfrentar Alicia no tribunal só não foi mais genial do que aquela sequência de recursos visuais aleatórios utilizados pelo roteiro para ilustrar e explicar o processo de seu raciocínio lógico. E foi fascinante, não? Ms. Tascioni é a personagem mais irresistível dessa série, sem sombra de dúvidas. The Good Wife jamais seria a mesma sem a sua excentricidade e brilhantismo. Por favor, Elsbeth: volte logo! Nós precisamos muito de você.

    PS: Castro não pode se vangloriar por ter sido o único responsável por convencer Alicia a concorrer à Promotoria. Gloria Steinem, brilhante feminista e ativista política, também desempenhou papel importante nesta decisão, dando sequência às participações especialíssimas com que a série nos brindou nesta temporada (e olha que ainda estamos apenas no quinto episódio!).

    PS2: Alicia Florrick for State’s Attorney!

    PS3: A partir de agora, uma promessa: reviews em dia, sempre!

    The Good Wife – Trust Issues

    Data/Hora 08/10/2014, 16:18. Autor
    Categorias Reviews


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    Série: The Good Wife
    Episódio: Trust Issues
    Número do Episódio: 6×02
    Exibição nos EUA: 28/09/2014
    Nota do Episódio: 9

    O fim de uma era.

    Olhos fixos no relógio. Contagem regressiva. Cinco horas. Diane levanta e sai de seu escritório pela última vez, levando consigo grande parte dos profissionais competentes (e insatisfeitos) que por tanto tempo ajudaram seu escritório a ser o que é – ou era, para uma nova jornada, um novo sonho. Um recomeço. E assim, a Lockhart & Gardner deixa de existir, pelo menos da forma como a conhecemos.

    Nasce a Florrick, Agos & Lockhart.

    A cena, já no finalzinho do episódio, fez meu coração bater mais forte, confesso. Foi difícil ver Diane dizer adeus ao escritório que construiu com Will. O ciclo se fecha, e sinto que esta foi a despedida definitiva do personagem de Josh Charles; nada mais restou. Novos tempos, novos desafios, vida nova.

    Na review passada, comentei que a ironia da situação de Diane não havia passado despercebida para Alicia. Mas creio que há uma diferença pontual entre ambas: a saída de Alicia não foi apenas uma deslealdade profissional, mas também – e principalmente – pessoal. Alicia traiu a confiança e a amizade de Will quando foi justamente ele o único a estender-lhe a mão quando ela mais precisou. Todavia, tudo tem seu lado positivo: ver que Alicia não é exatamente perfeita e está longe de ser uma “santa” foi tão reconfortante quanto fundamental para o andamento da trama. Diane, por outro lado, foi traída, e, desprotegida após a morte de Will, se viu obrigada a abandonar seu próprio escritório com o golpe sujo de David Lee e Canning. Alicia, portanto, foi desleal, traiçoeira; Diane não.

    Vê-la justificar a sua ida para a Florrick & Agos de forma tão convicta e apaixonada foi emocionante. Se eu fosse Dean (seja bem-vindo Taye Diggs!), não hesitaria em acompanhá-la nem por um minuto.

    “Uma firma com uma missão, com uma verdadeira oportunidade para as minorias, com mulheres e diferentes etnias no poder. Você só está vendo os obstáculos. Veja uma oportunidade de construir o nosso futuro exatamente como queremos que ele seja.” – Diane

    Mas este não foi o único drama do episódio. Cary continuava na cadeia e a campanha de Alicia para a promotoria continuava a pleno vapor, mesmo à sua revelia (Eli, estou olhando para você!). Estes dois grandes arcos da temporada, inclusive, se entremeiam de maneira bastante dinâmica e orgânica, mostrando o que TGW ainda sabe fazer de melhor, mesmo depois de seus seis anos no ar: aquele joguinho jurídico, composto por jogadores de moral flexível e muitas vezes duvidosa, onde ganha quem sabe melhor manipular a lei.

    Lemond Bishop é um ótimo exemplo disso. A Florrick & Agos – e antes disso, a LG – sempre flertou com o perigo e caminhou sobre uma linha tênue ao representar apenas os seus “negócios legais”. Poderoso, o rei dos traficantes de Chicago está acima da lei e não hesita em fazer justiça com as próprias mãos. Pior para Trey. E para Cary, que, além do dinheiro da fiança, perde uma testemunha fundamental de sua defesa quando Bishop se vê na iminência de depor em juízo.

    Enquanto Alicia joga duro com Peter ao tentar convencê-lo a assinar a segunda hipoteca de seu apartamento para pagar a fiança de Cary, Eli atira para todos os lados quando o assunto é a candidatura da “boa esposa” à Promotoria. Pouco importa que o casal há muito seja uma farsa, afinal, o mundo da política é sustentado pelas aparências, nada mais. Quem se importa com a realidade?

    “Eu nunca votaria em alguém que gosta de política. Temos políticos demais. Precisamos de líderes que entendam o que significa ser um servidor público.” – Valerie Jarrett.

    Ligações da Casa Branca (em uma participação especialíssima de Valerie Jarrett, conselheira do Presidente Obama), pesquisas eleitorais difamatórias, e um gigante do ramo imobiliário oferecendo o dinheiro da fiança de Cary por simplesmente “não gostar do atual Promotor” fizeram parte desta equação – este último sem qualquer interferência de Eli –, e acho que podemos dizer que, lá no fundo, Alicia já se sente um pouco balançada pela possibilidade de concorrer ao cargo. Será? Robin pode inadvertidamente ter matado a charada, enquanto Eli ficou genuinamente surpreso pela tal tentativa de suborno, já que isso aparentemente sugere que a candidatura de Alicia está sendo levada a sério também pelos “maus elementos”.

    Ainda bem que a Chumhum – eterna pivô da maior disputa entre a LG e a Florrick & Agos – veio para salvar o dia, e o tempo de Cary na prisão chegou ao fim. No fim das contas, Trust Issues foi um episódio tão cheio de acontecimentos que o caso da semana foi quase completamente ofuscado, exceto pelo fato de Alicia ter reencontrado Lorraine Joy, advogada que a esnobou quando ela procurava um emprego lá nos primórdios da série; “nada pessoal”.

    “Eu devia ter te contratado. Você é destruidora.” – Lorraine Joy
    “Erro seu.” – Alicia 

    CaryAliciaO reencontro entre Alicia e Cary foi emocionado e terno, mas acredito que a calmaria não será duradoura. Até agora, o roteiro não cansou de dar ênfase à insatisfação de Cary à possibilidade de Diane se juntar à Florrick & Agos. Talvez ele tema por seu próprio crescimento profissional, já que a advogada, única sobrevivente da LG (o que não é pouco!), é experiente e competente no que faz, e poderia facilmente deixá-lo em segundo plano. Ou talvez o receio de Cary seja de voltar aos mesmos hábitos e aos velhos erros que pareceram sustentar a Lockhart & Gardner por tanto tempo. Se este for o caso, é uma tremenda ingenuidade. Afinal, assim como a política, o exercício da advocacia muitas vezes consiste também em um jogo de aparências, manipulações e de morais flexíveis. Como esperar um resultado diferente? Contar com Diane é sensatez, bom senso.

    A única dúvida que restou foi: e Kalinda? Presumo que ela tenha acompanhado Diane em sua mudança, até porque Mrs. Lockhart foi clara quando disse que a ida de Kalinda não estava aberta a negociações. Não sei se isso me agrada tanto, para ser honesta. A investigadora da LG já vem me irritando há algum tempo, enquanto Robin vem conquistando meu coração. Na minha opinião, inclusive, Robin não merece viver eternamente à sombra de Kalinda, e a chegada dela à Florrick & Agos me deixa um pouco receosa quanto à sua participação daqui para frente.

    KalindaTrust Issues foi um episódio dinâmico, cheio de eventos importantes para o desenvolvimento da temporada, mas também um pouquinho tumultuado, confuso. Isso não é necessariamente um demérito do episódio; ainda é cedo para dizer a que a temporada veio. Mas…

    O que será da LG agora, sem Lockhart e sem Gardner? David Lee e Louis Canning serão concorrentes de peso para Alicia, Cary e Diane? A decadência de uma necessariamente representará o renascimento da outra?

    Bem-vindos à Florrick, Agos & Lockhart!

    PS: Com cada vez mais frequência – e guardadas as devidas proporções, claro –, Eli me lembra Frank Underwood (House Of Cards, anyone?). A cena em que ele tira satisfações de Valerie Jarrett sobre o cargo que ela lhe prometeu na Casa Branca me fez rir alto. Precious.

    PS2: Christine Baranski RAINHA! O episódio foi dela.

    Destaques na TV – quinta, 2/10

    Data/Hora 02/10/2014, 02:55. Autor
    Categorias TV Brasil


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    Confiram os destaques dos canais de TV para esta quinta-feira com três estreias chegando.

    Estrelada por Julianna Margulies, a série The Good Wife chega à sua quinta temporada no Canal Universal. A estreia acontece com a exibição dos dois primeiros episódios em sequência. Na temporada passada, Alicia (Julianna Margulies) se tornou diretora do escritório e quase foi sócia. Mas, com a crise da Lockhart & Gardner, Alicia recebeu a proposta de Cary (Matt Czuchry) para montarem uma nova firma. Nos próximos episódios, Alicia e Cary seguem com o plano de sociedade. Ao mesmo tempo, a advogada tem que defender um preso que apela da condenação de morte e lava roupa suja com a mãe, Veronica (Stockard Channing), sobre o passado.

    Resurrection retorna para uma segunda temporada repleta de teorias intrigantes sobre os misteriosos eventos que concernem o retorno de falecidos que começam a reaparecer na pequena cidade de Arcadia. Novas questões surgem e novos mortos voltam à vida na première da segunda temporada. Protagonizada por Omar Epps (House), Kurtwood Smith (That 70`s Show), a série é baseada no livro The Returned, de Jason Mott, e foi desenvolvida por Aaron Zelman (Damages, The Killing), que assina sua produção executiva.

    Chega ao FoxLife Chasing Life – Lutando Pela Vida, uma série que celebra a vida em qualquer circunstância. April (Italia Ricci, de (Unnatural History) é uma jovem inteligente e carismática de 24 anos que acaba de conseguir tudo o que uma garota de sua idade poderia querer: um trabalho como jornalista e um romance com o cara mais bonito do escritório. Quando todos os seus sonhos parecem estar se tornando realidade, April recebe a devastadora notícia de que tem leucemia. Determinada a não contar para ninguém a não ser para sua melhor amiga, April encontra a força e a paixão necessárias para não deixar de lado seus sonhos e enfrentar sua doença com uma atitude forte e positiva. A série tem ainda no elenco Mary Page Keller (Scandal, Pretty Little Liars) como Sara, a mãe de April, Haley Ramm (Without a Trace) como Brenna, a irmã menor de April, Rebecca Schull (Suits) como Emma, sua avó, Richard Brancatisano (Underbelly) como seu namorado e Aisha Dee (I Hate my Teenage Daughter) como Beth, sua mulher amiga.

    Infelizmente o AXN resolveu dar um basta em Unforgettable e exibiu os 4 últimos episódios no sábado. Encontrei a reprise do ep 3×10 ontem. A amanhã tem a reprise do ep 3×12 e no domingo terá do ep 3×13, que encerra a temporada.

    O canal ID tirou da gaveta a série Hawaii 5-O e começou ontem a reprise da 3ª temporada nos bizarros horários de 11h54 no ID SD (canal 139 na NET) e às 13h54 no ID HD (canal 639 na NET), com exibição diária de segunda a segunda. Quando terminar esta temporada, no dia seguinte (24/10), será exibida a 4ª temporada inédita no mesmo horário e com exibição diária.

    No The Ellen Degeneres Show, recebe o elenco da série Scandal e o repórter mirim Noah Ritter.  Já no The Tonight Show desta noite, o ator e comediante Jimmy Fallon recebe os atores Chris Pratt (Parks and Recreation) e Rosamund Pike e o cantor John Mellencamp.

    Confira os demais destaques para esta noite.

    FILMS & ARTS
    The Hollow Crown – 22h (ep 1×04) SEASON FINALE

    I-SAT
    Californication – 0h (ep 7×09)

    GNT
    The Ellen Degeneres Show – 14h
    Parenthood: Uma História de Família – 15h (ep 5×08)
    Os Homens São De Marte E É Pra Lá Que Eu Vou – 22h30 (ep 1×02)
    The Tonight Show com Jimmy Fallon – 0h

    +GLOBOSAT
    Pablo Escobar – O Senhor do Tráfico – 21h

    FOX Life
    Chasing Life – Lutando Pela Vida – 22h45 (ep 1×01) ESTREIA

    UNIVERSAL
    The Good Wife – 22h (ep 5×01) / 23 h (ep 5×02) ESTREIA

    WARNER
    Nikita – 13h11 (ep 2×22)
    The Middle – 20 h (ep 5×19) / 20h25 (ep 5×03)
    The Mentalist – 22h25 (ep 6×20)

    SONY
    Baby Daddy – 14 h (ep 2×09) – exibição diária
    How I Met Your Mother – 17h30 – 2 episódios seguidos de segunda à sexta

    AXN
    Resurrection – 22 h (ep 2×01) ESTREIA

    TBS
    Projeto Mindy – 21h45 (ep 1×20)

    ID
    Hawaii 5-O – 11h54 no ID SD (canal 139 na NET) e às 13h54 no ID HD (canal 639 na NET) – reprise da 3ª temporada diariamente

    LIFETIME
    Witches of East End – 22h30 (ep 1×05)
    Drop Dead Diva – 23h30 (ep 6×05)

    HBO SIGNATURE
    Família Soprano – 22h (ep 1×03)

    MTV
    Gilmore Girls – 11h (exibição de segunda a sexta 1ª temporada)
    The Vampire Diaries – 15h (exibição de segunda a sexta reprise 3ª temporada)
    Smallville – 16h (exibição de segunda a sexta reprise 6ª temporada)

    SBT
    Chaves – 18h

    RECORD
    Plano Alto – 23h30 – minissérie
    Alphas – 0h30 – (ep 1×01) continuação do episódio piloto

    VIVA
    Malhação – 13h (de segunda a sexta)
    Família Dinossauros – 22h / 22h30 – dois episódios seguidos
    SOS Emergência – 23h10
    Dancin’ Days – 0h (de segunda a sábado)

    Comentem e voltem, pois amanhã tem mais para ver.

    The Good Wife – The Line

    Data/Hora 30/09/2014, 13:02. Autor
    Categorias Reviews


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    Série: The Good Wife
    Episódio: The Line
    Número do Episódio: 6×01
    Exibição nos EUA: 21/09/2014

    Dizer que a quinta temporada de The Good Wife foi espetacular se tornou um lugar-comum e uma bela redundância durante toda a última Fall Season. Em seus 22 episódios, a série soube se reinventar como poucas, saindo de sua tão criticada zona de conforto enquanto transformava os seus rumos de forma drástica e definitiva. Foram tantos plot twists que, a certa altura, nada mais era capaz de nos surpreender (será?). Robert e Michelle King, criadores da série, foram pegos de surpresa ao final da quarta temporada com o pedido de demissão do ator Josh Charles – intérprete de Will Gardner, e portanto, um dos pilares da série – e sabiam que tinham apenas 15 episódios para preparar o palco para a sua saída e dar um final digno à um personagem ao mesmo tempo tão essencial para a série quanto querido pelo seu público cativo. Mas o fizeram com tamanha maestria, que é justo dizer que a série apenas ganhou com o duro golpe da saída de Josh. Mais do que uma decisão corajosa e ousada, a controversa morte de Will se mostrou uma decisão acertada (e como é dolorido perceber isso!). Depois de ver Alicia trocar a Lockhart & Gardner – e, com ela, a confiança, amizade e lealdade de Will – pela incerteza representada pela Florrick & Agos, no brilhante Hitting the Fan (5×05), foi difícil testemunhar o ressentimento de Will em The Decision Tree (5×10), e a busca de Alicia por respostas após a sua morte. A ideia de que Will possa ter morrido magoado e decepcionado com ela era muito mais do que Alicia poderia suportar. The Last Call (5×16) foi a hora mais cruel, triste, e ao mesmo tempo bela de toda a série. E esse “ano estranho” terminou com Eli – sempre ele! – questionando Alicia: “o que você acha da ideia de concorrer à Promotoria?”.

    E agora, Alicia?

    Fim da digressão.

    Alicia

    Como não poderia deixar de ser, trago comigo enormes expectativas em relação ao sexto ano da série. E a season premiere não decepcionou.

    Duvido que o desdém de Alicia pela proposta insólita de Eli dure por muito mais tempo, até porque é uma ideia genial. A constatação é óbvia: Peter não é ninguém sem Alicia. Desde o escândalo em que esteve envolvido no já longínquo episódio piloto, ficou claro que o todo-poderoso governador de Illinois e suas ambições políticas não iriam a lugar algum sem o apoio incondicional de sua “boa esposa”. Eli sabe bem disso, e vê-lo manipulando Peter com suas “pesquisas de intenção de voto” não só foi impagável, como também me lembrou um pouquinho de Frank Underwood (sdd, House of Cards). Alicia tem um bom desempenho tanto com eleitores liberais quanto com os conservadores, numa combinação tão única quanto poderosa em qualquer cenário político, o que acaba por transformá-la em um instrumento de manobra no governo Florrick. Mas… Será que “Santa Alicia” toparia o desafio e mergulharia de cabeça numa carreira política? E o que isso significaria para a Florrick & Agos?

    DianeAlicia

    E nesta equação, entra Diane. A season finale da quinta temporada nos trouxe Mrs. Lockhart, enfraquecida dentro de seu próprio escritório após a morte de Will e encurralada por David Lee e Louis Canning, oferecendo seus serviços – e sua clientela de 38 milhões de dólares – à Florrick & Agos. Não pensem que a ironia desta situação passou despercebida aos olhos de Alicia, que, em uma cena impecável, chega a mencionar a “familiaridade” que tem com a situação agora vivida por Diane. Como não amar, minha gente? É, o mundo dá voltas… E agora é a vez de Diane virar a mesa e sair da LG sem olhar para trás. O que foi uma traição imperdoável por parte de Alicia, agora parece ser a única saída para ela. Hipocrisia? Talvez. Mas o instinto de sobrevivência de ambas fala mais alto. O luto pela morte de Will, aliás, teve esse efeito (in)desejado: reaproximar Alicia e Diane, que se viram obrigadas a deixar de lado as diferenças e a rivalidade entre seus escritórios para lidar com a bagunça inesperada e inoportuna deixada por ele em suas vidas.

    Mas, ao que parece, nada disso importa muito por enquanto. Cary foi preso por envolvimento com tráfico de heroína (!) e, enfim, sofre as consequências de ter um cliente como Lemond Bishop e uma sócia que, por acaso, também é a primeira-dama do Estado. Por ora, todas as atenções e esforços estão voltadas para ele (e David Lee sabe disso, claro, contra-atacando Diane ao destruir a reputação já fragilizada do rapaz).
    Castro e Polmar já deixaram claro: assim como a “ajuda” de Bishop, não irão facilitar a vida dele. Agos corre um grande risco, e isso só ficou realmente claro para mim quando ele precisou cortar a própria mão para provar sua lealdade. Como diabos Cary vai sair dessa quando a única linha de investigação que poderia provar a sua inocência é justamente aquela que eles não podem seguir (sob pena de irritar Bishop)?

    Os inesgotáveis poderes investigativos de Kalinda, aliados à sua falta de escrúpulos e de um compasso moral, serão suficientes para salvar Cary desta manobra política? Aliás, chantagear e ameaçar a pessoa que minutos antes a protegeu parece um pouquinho demais, até para ela. É incrível como Kalinda consegue me encantar, irritar e assustar, tudo-ao-mesmo-tempo-e-agora. Mas se Kalinda quer, Kalinda consegue… O resto é só dano colateral, certo Cary? Será que desta vez ela terá uma carta na manga para salvá-lo de si mesmo?

    The Good Wife será capaz de nos presentear com mais uma temporada impecável? Ainda é cedo para dizer. As expectativas são grandes, e a season premiere foi promissora. Os King disseram, em entrevista recente, que esperam encerrar a série em uma eventual sétima temporada. Até lá, muito ainda vai rolar. Fato é que, com ou sem Will Gardner, TGW provou que sabe se reinventar e sair da sua zona de conforto como poucas antes dela conseguiram. Eu estou ansiosa por embarcar nesta jornada, e fico feliz de anunciar que, a partir de agora, serei responsável pelas reviews semanais da série por aqui. Vem, gente!

    Marissa

    PS: Menção honrosa para a Marissa, filha de Eli. Alguém PELAMORDEDEUS contrata ela como personagem regular? PRE-CI-SO. Melhor personagem DA VIDA (junto com Elsbeth Tascione, claro)! Despachada, me fez gargalhar com TODOS os diálogos dela no episódio, em especial na cena memorável da estagiária sem calcinha. Marissa pra Presidente, por favor! Nem é pedir muito, vai?

    PS2: Com um pai como o do Cary, quem precisa de inimigos? U$8 mil? Sério?

    PS3: Julianna Margulies RAINHA ganhando o Emmy (que, aliás, Josh também deveria ter ganhado). Mais que merecido! Aliás, não existe justificativa plausível para a ausência de TGW entre as melhores séries dramáticas do ano…

    PS4: Saudade, Josh Charles. #RIPWill

    5ª temporada de ‘The Good Wife’ estreia em outubro no Universal

    Data/Hora 24/09/2014, 15:00. Autor
    Categorias Notícias


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    O Canal Universal estreia no dia 2 de outubro, às 22h, a quinta temporada de The Good Wife, com a exibição do primeiro e segundo episódios em sequência.

    O novo ano da série conta com participação especial recorrente de Matthew Goode (The Americans), Eric Bogosian (Law & Order: Criminal Intent), Melissa George (Grey’s Anatomy), Juliet Rylance (A Entidade), Ben Rappaport (Outsourced) e Jason O’Mara (Terra Nova). Além disso, a nova fase conta ainda com a participação especial de Jeffrey Tambor (Arrested Development) e Talia Balsam (Elementary), e nova participação de America Ferrera (Ugly Betty), Carrie Preston (True Blood), Gary Cole (American Gothic) e John Noble (Fringe).

    Os atores se juntam à Julianna Margulies, Josh Charles, Christine Baranski, Matt Czuchry, Chris Noth e Archie Panjabi no elenco da produção da CBS.

    Os episódios irão ao ar sempre às quintas-feiras, às 22 horas.

    Com informações repassadas pela assessoria de imprensa do canal.

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