TeleSéries
Primeiras Impressões – The Glee Project
08/07/2011, 22:31. Arthur Ferreira
Opinião, Preview
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Ontem mesmo eu assistia High School Musical 3 e chorava quando, perto do final do filme, a pianista Kelsi Nielsen cantava: “high school wasn’t meant to last forever”. Até ontem, eu era da “high school”, e realmente não durou para sempre. Ter certeza do pouco que dura o ensino médio deve ser a maior decepção para um fã de histórias colegiais, como Glee. Afinal de contas, por mais que gostemos das personagens, seria um pouco desconexo à realidade existir uma Rachel, com 30 anos, e ainda tendo os solos das regionais. Essa façanha fica apenas para April Rhodes.
Percebendo que a série tem seu prazo de validade, Ryan Murphy e a produção de Glee resolveu criar um reality show no qual o vencedor ganharia um papel em 7 episódios da atração. Uma jogada que, até então, nos parece de mestre. Tendo um novo membro no New Directions na terceira temporada (sim, a segunda temporada de Glee já terminou) a história da série teria uma continuidade que não assustaria os fãs após a formatura de Finn e dos outros “perdedores”. E quem assiste Skins sabe bem o que é ter uma segunda geração completamente nova. Eu assisto Skins e eu me assustei com a mudança.
A sacada da inclusão de novas personagens já foi percebida na segunda temporada de Glee. O público aceitou muito bem Sam Evans, o Trouty Mouth do colégio McKinley, e Blaine Anderson. O tal Blaine, ou melhor, o tal Darren Criss (o intérprete de Blaine) foi quem levou a primeira “raspadinha” para o Glee Project Campus, como juiz convidado. A alegria dos 12 finalistas não se devia somente ao fato de que eles venceram 40 mil pessoas. Alex, Bryce, Cameron, Damian, Ellis, Emily, Hannah, Lindsay, Marissa, Matheus, McKynleigh e Samuel estavam contentes por estarem tão perto de um ídolo que, após os dez episódios do reality, também será colega de trabalho de um deles. E como diria própria Emily: “Oh, meu Deus! Ele é gato!”
Para mostrarem sua individualidade, o tema da semana, os candidatos tinham como tarefa cantar Signed, Sealed, Delivered de Stevie Wonder. Mas foi quando Matheus, o brasileiro de 1,45 metros, cantou que Darren realmente ficou impressionado. Para Darren “Glee é sobre ouvir o inesperado e ter essa pessoa te dominando de maneiras que nem pensava”. E pelo visto, Darren foi dominado pela voz de Matheus, que ganhou o desafio da semana, ganhando assim o “papel principal” no clipe de Firework, da Katy Perry. O clipe se baseava em um ensaio fotográfico colegial, o popular “Livro do Ano”, “Anuário”, tanto faz. O rosto dos losers sempre é riscado mesmo!
Durante os ensaios com o coreógrafo Zach Woodlee, Bryce parece que já tinha um mau pressentimento. E Bryce foi, junto com Ellis e Damian, se apresentar para Ryan Murphy. Devido aos escorregões durante a semana, os três candidatos tiveram um solo para mostrar ao criador de Glee o porquê mereciam continuar no jogo. Apesar da insegurança e dos problemas nas filmagens do clipe, Damian voltou para a lista de chamada. A falta de voz de Ellis durante a semana e sua atitude de criança não foram capazes de tirar a jovem do jogo.
Essa vez foi a vez de Bryce, que não soube expressar o que realmente era, sem inspirar os criadores da série. E ao som de Keep Holding On, com lágrimas nos olhos, Bryce se despediu do Glee Project.
Assim como o vigésimo episódio da primeira temporada de Glee, o segundo episódio de TGP era Theatricality e o dever da semana era nada mais nada menos que Gaga! A casa toda gritou quando viu a missão que teriam escrita na lousa do campus: Bad Romance. Mas já no começo da semana, Lindsay começou a gerar comentários. E comentários maldosos.
Idina Menzel, a atriz que interpreta Shelby Corcoran, mãe de Rachel, foi a mentora da semana. Mais uma vez, os candidatos enlouqueceram e Hannah até ficou sem ar perto do ídolo. Mas foi Alex quem ganhou o desafio e o direito de “aulas particulares” com Idina. O próprio Alex disse que se não ganhasse o desafio, algo estaria errado, porque ele é A teatralidade. Dito e feito! E a própria Idina também anunciou que o videoclipe da semana seria um clássico dos anos 80. We’re Not Gonna Take It foi escolhida e Alex teria destaque no clipe, que foi a sequencia de um sonho na lanchonete da escola, onde eles interpretaram um grupo de excluídos fantasiados de estrelas do rock.
Mais uma vez, Damian e Ellis estavam em perigo: durante os ensaios da coreografia, os dois foram os que menos se destacaram. Ou seja: os que dançaram mal. Até Cameron, que dança como o Finn, estava se saindo melhor. Ellis até assumiu a condição: “sou um desastre”.
No dia das filmagens, todos estavam com seus devidos figurinos e seus saltos altos. Matheus na bateria, McKynleigh no baixo, Emily quebrando a guitarra, Cameron num mosh e Ellis, que nunca tinha sido beijada, fez sua estreia na frente das câmeras.
No quarto das meninas, teve discussão de Lindsay com Ellis. Lindsay a acha muito pessimista e jogou isso pra todos ouvirem. Agora as outras meninas estão com um pé atrás com Lindsay, que se auto elegeu a mais legal. Não é bem isso que as pessoas estão achando, Lindsay!
Dos onze candidatos, Matheus, McKynleigh e Ellis foram os três últimos colocados na votação do júri e por isso foram se apresentar para Ryan Murphy. A repetente Ellis não conseguiu superar Piece Of My Heart, cantada por McKynleigh nem Gives You Hell, cantada por Matheus e foi a segunda eliminada do programa. Ellis se despediu honrada por ter chegado tão perto na competição, tendo em vista os 40 mil inscritos.
E vulnerabilidade era o tema do dever de casa do terceiro episódio. Vulnerabilidade e Please, Don’t Leave Me da Pink: combinação perfeita. Ainda mais com a presença de Dot-Marie Jones, a treinadora Bestie, como a convidada especial da semana. Usando a própria fraqueza para fazer a sua performance mais real e relacionável, Matheus ganhou mais uma vez o dever de casa e teve uma sessão particular com Dot. Dot também elogiou Emily, dizendo que foi um grande crescimento dela, que pela primeira vez ela conseguiu não fazer “assanhada”. Já Lindsay não agradou muito Dot, o que agradou as meninas do campus.
O grande número da semana foi Mad World da banda Tears For Fears. E como proposta, cada um teve que expor sua maior insegurança, colocar ela para fora e dominá-la em público, já que eles concorrem a uma vaga para Glee, uma série que, acima de tudo, é sobre aceitação.
O clipe foi gravado no Universal Citywalk e os candidatos usavam placas indicando suas maiores vulnerabilidades. Pra quem desconhece o Universal Citywalk, ele é como uma miniatura da Times Square. Antes de gravarem o clipe, eles tiveram uma conversa sobre as palavras que os definiam, sobre o que lhes deixavam vulneráveis. O bate papo rendeu muitas lágrimas: Samuel disse se sentir “rejeitado” e “largado”; Hannah disse que “gorda” é uma palavra difícil de usar, mas é sua vulnerabilidade; Alex disse que seria um grande desafio expor pro mundo ser “gay”, já que já tinha sido difícil para contar para a família; Lindsay sente-se “falsa” enquanto Emily se sente “usada”, “perdedora”, “machucada” e “suja”.
A semana foi importante para unir o grupo. Damian interpretou tudo como uma terapia. Ele estava se sentindo dormente para o mundo, para a vida, e percebeu que isso era um perigo. Podemos ver como cada um é um pouco loser: Cameron era excluído da escola por não querer ser popular, por preferir um texano diferente.
Mas o ponto mais positivo que eu vi nesse terceiro episódio foi graças à Marissa. Ela ia usar uma placa escrita “falha”, mas não achou justo consigo mesma tentar se esconder mais uma vez de seu passado enquanto todos estavam realmente lutando contra suas vulnerabilidades. Marissa mudou de placa e se revelou “anoréxica”. Essa coragem surpreendeu e emocionou a todos. Eu chorei, admito! Uma das músicas mais lindas da história. Um clipe preto e branco, todos com uma regata branca e um short, despidos de qualquer coisa que os tornam inseguros. Com placas mostrando suas fraquezas. E, quando juntos e de costas, formavam a frase: U R Not Alone (Você não está sozinho). Chorei!
E quase chorei também quando dois dos meus candidatos favoritos foram para a apresentação para o Ryan Murphy. Junto com Damian (que enfrentava sua segunda audição), Emily e Cameron ficaram entre os que menos se destacaram nessa semana.
As três apresentações foram muito bem elogiadas. Ryan acha Damian caricato, viu em Cameron um personagem diferente e disse que nunca tinha encontrado uma versão de Grenade do Bruno Mars que ele usaria em Glee quanto a de Emily. No entanto, a disputa ficou acirrada demais e eles votaram, para permanecer na casa, nas pessoas que fossem capazes de emocionar, de comover.
Emily voltou para casa. Eu fiquei triste. Para mim, ela seria uma ótima Santana hétero. Mas não foi dessa vez. E a disputa está ficando cada vez melhor. Dos 12, só temos mais nove. Nove vozes, nove atores. E está ficando cada vez mais difícil saber quem vai ganhar essa competição, uma vez que eles estão melhorando a cada semana. O que será que nos reserva a próxima semana? Estamos no aguardo!
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