The Crazy Ones – Simon Roberts Was Here

Data/Hora 11/02/2014, 09:00. Autor
Categorias Reviews


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Ciência x Criatividade.

Qual delas é mais importante no mundo da publicidade? Adicione um gato inglês chamado “Mr. Princess” nesta equação, e aí está a receita para mais um episódio impecável de The Crazy Ones – daqueles que a gente adora e faz questão de assistir de novo.

“Fofo” foi o primeiro adjetivo que me veio à cabeça quando pensei em descrever Simon Roberts Was Here. A campanha publicitária da vez era para a “Gatos da Realeza”, uma ração para os bichanos. Mr. Princess, claro, foi passar uns dias na Lewis, Roberts & Roberts para servir como fonte de inspiração “felina” à nossa amada equipe.

Todo o problema começa quando Simon descobre que Judy Mills – a cliente – escolheu a LR&R para a campanha de sua empresa apenas por sua “ênfase em números concretos e dados”. Por que investir no processo criativo de uma campanha quando números e estatísticas podem fazer todo o trabalho?

“Quem diabos é você?” – Simon

E é aí que conhecemos Colin, o novo “analista quantitativo sênior” – ou “Quant”, como prefere ser chamado – da agência. A ideia de contratá-lo foi do sempre burocrático Gordon, claro (saudade, Mr. Lewis!), e Simon, defensor ferrenho da criatividade, foi voto vencido.

“Uso os dados profundos combinados com algoritmos únicos para monitorar consumidores e aumentar a quota de mercado.” – Colin

Sem opção, Simon é obrigado a tolerar seu novo funcionário contra a sua vontade. O problema fica ainda mais sério quando Colin refuta a campanha idealizada por ele, Zach e Andrew porque “os dados dizem o contrário”. Afinal, não há garantias de que “o humor venda comida de gato”.

“Não há, porque propaganda é arte, não ciência.” – Simon

“Era arte. Mas estatísticos como eu estão transformando-a em ciência.” – Colin

Simon, por sua vez, fica irritado com essa nova maneira “racional” de lidar com a publicidade, e acha todas as sugestões do analista “óbvias” e “irritantes”. “Já há poluição visual o suficiente no mundo”, ele filosofa. Nostálgico, lembra de um outdoor que fez para o “Planetário Adler” que nunca teria existido se tivesse ouvido a tal pesquisa de mercado. Para ele, é isso que faz seu trabalho valer a pena. Não quer apenas vender o produto, mas, através de sua criatividade, quer inspirar. Quer ter orgulho de suas campanhas para poder dizer: “Simon Roberts esteve aqui”, fazendo uma perfeita alusão ao título do episódio.

Confesso que achei esta abordagem tão diferente do que já havia sido apresentado pela série até aqui nada menos que genial, capaz de nos mostrar um lado ainda um pouco desconhecido – e muitas vezes desvalorizado – de todo trabalho criativo (não apenas o publicitário).

Foi uma surpresa extremamente agradável e positiva, e o que se seguiu permitiu que a série exibisse a sua melhor forma. Simon, cabeça-dura que é, jamais entregaria os pontos e fez questão de provar que nem só de números e dados concretos vive o mundo corporativo. Um pouquinho de criatividade não faz mal a ninguém, e a série soube retratar uma questão “polêmica”, por assim dizer, com leveza e humor.

A tristeza e a inquietação de Simon ao perder a aposta que decidiria por qual caminho a campanha seguiria foram, talvez, aquele “empurrãozinho” de que ele tanto precisava para passar a aceitar esta nova realidade do mundo publicitário. Afinal de contas, Colin também provou que seus dados e estatísticas não são assim tão inúteis. Sinal dos tempos modernos, Simon. Keep up!

Ver a lâmpada de sua caricatura na entrada da agência ser substituída por um gráfico cheio de números não poderia ter enviado a mensagem de forma mais clara: Simon entendeu o recado, e este é um sinal de novos tempos na LR&R. (Ok, talvez promover a copiadora à “Chefe do Departamento de Comunicação” tenha sido um pouco radical e demonstrou que ele estava em negação, mas pelo menos Simon ainda não havia recorrido à sua “gaita de foles triste”.)

Isso aconteceu apenas quando Colin apresentou sua desastrosa campanha para a ração de gato, desenvolvida de acordo com seus preciosos números. O outdoor que Andrew e Zach fizeram para homenagear Simon foi um lindo gesto (ah, a fofura desses dois!), e, apesar de ter causado a sua prisão, representou também a salvação do gênio da publicidade… e da campanha.

Por que não combinar ciência e criatividade? Com a ajuda de Anastasia, seu colega de cela (!) – com quem aparentemente divide “o oficial de condicional e o amor por saltos altos” (!!) –, Simon provou para sua cliente que quando juntamos duas coisas que não combinam – como “peitos e bojos” ou “ciência e criatividade” (!!!) –, é possível criar algo único e especial. Obviamente, tudo terminou numa inusitada e divertidíssima dança de can-can.

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Bem-vinda de volta!

“Não gosto muito de gatos.”  – Sydney

Tem certeza disso, Syd? A herdeira da LR&R foi a grande responsável pela enorme dose de fofurice do episódio. Ao som de One Is The Loneliest Number, mais uma vez vimos o roteiro focar em sua vida amorosa. Ou melhor, na quase inexistência dela. Da assinatura da revista “Noivas Mais Velhas”, e do relacionamento com o gatinho (e seus irresistíveis 50 tons de cinza) – da negação até a aceitação de seu amor pelo bichano – ao potencial relacionamento com seu novo vizinho (veterinário, of all things!)… Tudo girou em torno do status amoroso da nossa publicitária favorita.

Se no episódio anterior tivemos uma baita DR entre Syd e Andrew, que deixou bem claro o porquê dela não querer se envolver romanticamente com seu colega e amigo, desta vez o roteiro destacou o medo que Syd tem de terminar sozinha, de nunca encontrar sua “alma gêmea”. E foi Simon que, mais uma vez, veio ao socorro de sua filha e salvou o dia.

Ter um gato, no fim das contas, não é o primeiro passo para morrer “sozinha e mal-amada”. Como bem observado por Simon, algumas coisas na vida simplesmente não são quantificáveis: o futuro é uma delas. Se ela seguir seu coração, quem sabe Syd não contrarie as probabilidades e encontre um amor (mesmo tendo um gatinho de estimação)?

“Vá buscar a sua bola de pelos!” – Simon

PS: Ri alto com a obsessão de Andrew pelos “petiscos felinos”!

PS2: Poxa, Simon! Andrew é o número 14???

PS3: Lauren e seus pertinentes diálogos com Mr. Princess… Como não amá-la?

Destaques na TV – domingo, 2/02

Data/Hora 02/02/2014, 07:30. Autor
Categorias TV Brasil


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Tem novidade na programação da TV! The Crazy Ones marca a volta do ator Robin Williams aos seriados. Ele é Simon Roberts, um publicitário que trabalha junto com sua filha, Sydney (Sarah Michelle Gellar) em uma agência. A relação de pai e filha, se inverte quando Sydney tem que se destacar no trabalho e cuidar das loucuras do pai. A série é uma criação do talentoso David E. Kelley (Ally McBeal, Boston Legal) e tem no elenco ainda James Wolk, Hamish Linklater e Amanda Setton.

O History Channel estreia a minissérie com dois episódios Bonnie & Clyde, com Emile Hirsch, Holliday Grainger, Holly Hunter, William Hurt, dentre outros. A produção estreou nos EUA em dezembro simultaneamente nos canais History, Lifetime e A&E. Com roteiro de John Rice e Joe Batteer, baseada em uma história real, conta a a trajetória de Bonnie, uma garçonete que se envolve com o crime ao conhecer Clyde.

O +Globosat dá continuidade e estreia a terceira temporada da série East West 101 – Choque de Culturas, produzida por Steven Knapman e Kris Wyls. A temporada começa com um violento roubo de seis milhões de dólares e a morte de quatro homens. Entre eles, um assaltante do Oriente Médio, levantando suspeitas quanto à natureza do crime. Seria apenas um assalto comum ou uma tentativa de instalar o terror na Austrália?

O episódio inédito de True Detective, o quarto da série, que iria ao ar hoje, teve sua data alterada para o próximo domingo, dia 9. Assim, a HBO reapresentará o terceiro episódio da série, em que os detetives Martin Hart e Rust Cohle observam como a equipe forense documenta o mural descoberto na igreja abandonada. Em seguida, localizam a autoridade de uma igreja onde acreditam que Dora Lange esteve. No final, os detetives conseguem uma pista: alguns voluntários se lembram de ter visto quando ela saiu acompanhada de um homem alto com uma cicatriz no rosto.

Agora confira todos os destaques de hoje.

FOX
The Crazy Ones – 13h30 (ep 1×01) – leia a review – ESTREIA

HISTORY
Bonnie & Clyde – 22h – ESTREIA

HBO
True Detective – 0h (ep 1×03) Reprise
Girls – 1h (ep 3×05)
Looking – 1h30 (ep 1×03)

FX
Homeland – 23 h (ep 3×04) – leia a review

TV CULTURA
Confissões de Adolescentes – 11h30

SONY
Life After Top Chef – 19h

RECORD
Spartacus : Sangue e Areia – 23h15 (ep 1×05)

+GLOBOSAT
East West 101 – Choque de Culturas – 21h (ep 3×01) ESTREIA

Até amanhã!

The Crazy Ones – The Face of a Winner e Outbreak

Data/Hora 22/01/2014, 11:00. Autor
Categorias Reviews


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Monica Geller, é você? É impressão minha ou a personagem de Friends deu as caras em The Face of a Winner?

E 2014 já começou cheio de emoções na Lewis, Roberts & Roberts! O primeiro episódio do ano, exibido já no dia 2 de janeiro (review atrasadíssima, mil desculpas!), pode ser resumido em 3 palavrinhas: zona de conforto. Ou melhor: como sair dela.

Em The Face of a Winner, título mais do que apropriado, vemos Simon abalar as estruturas da agência – e a sanidade mental de sua equipe – em nome da criatividade e da inovação. Nada de campanhas publicitárias óbvias e cheias de clichê. Não. Este gênio excêntrico da publicidade quer muito mais. Os clientes da vez são um game de guerra chamado “Medalha da Glória” e um spa chamado “Zen-phoria”. Para inverter a ordem natural das coisas e complicar a vida de todos, Zach e Andrew ficam responsáveis pela campanha do tal spa zen, enquanto Sydney e Lauren (com sua preciosa formação na Escola de Cosmetologia, class of February – um ótimo mês –, quem diria?) trabalharão juntas na campanha do game. E agora, por onde começar?

“Rapazes nas loções, meninas nas armas. Go!” – Simon

A campanha do spa, na verdade, serviu apenas como pano de fundo para a ação principal do episódio, mas foi bastante divertido ver Zach e Andrew se desdobrando em cremes, hidratantes, loções e similares para criar a campanha mais zen de suas carreiras. E nesta, os dois acabaram se dando muito mal: Andrew acabou auto-esfoliando seu próprio rosto ao misturar dois produtos de tratamento para a pele e, pela primeira vez na vida, experimentou a agradável sensação de ter “a cara coberta por cobras em chamas”; enquanto Zach, desavisado, usou o “aumentador de lábios” da marca apenas para descobrir que é alérgico a ele.

Mas foi Sarah Michelle Gellar quem roubou o episódio ao mostrar uma nova e até então desconhecida faceta de sua adorável Sydney. Quer dizer, já tínhamos visto aqui e ali sinais de uma Sydney controladora, metódica e organizada ao extremo. Mas o que vimos neste episódio foi um espírito competitivo (pra dizer o mínimo!) e uma vontade inesgotável de vencer que deixaria qualquer campeão olímpico com inveja (as atletas do torneio de tênis da divisão “50 anos ou mais” que o digam, não é mesmo?). Impossível assistir às cenas de Syd e não lembrar de Courteney Cox e sua eterna Monica Geller (saudade, Friends!).

(Aliás, um pequeno parênteses aqui para dar os parabéns para a Sarah, que no último dia 8 conquistou o People’s Choice Awards de “Melhor Atriz em Nova Série de TV”. The Crazy Ones não levou o prêmio de “Melhor Nova Série de Comédia” para casa, que ficou com Super Fun Night.)

Ao sugerir que Syd saísse de sua zona de conforto e se apaixonasse pelo produto que deveria vender, tenho certeza que Simon não imaginou que criaria um monstro! Nossa publicitária favorita começou a jogar assim, meio sem jeito, como quem não quer nada, mas bastou assassinar sua primeira vítima – poor Andrew! – e sentir o “gosto de seu sangue” (oi?) – como bem colocado por Lauren – para que Syd levasse sua obsessão a um nível sem precedentes. Esqueça o pessoal de The Big Bang Theory: quem manda aqui é Sydney Roberts!

antes de oh serbia

“Oh Serbia, you’re about to go booyakashaaaa!” – Sydney

As cenas que mostraram a evolução da obsessão de Syd pelo game foram hilárias e, sem dúvida nenhuma, o ponto alto do episódio. Gargalhei com a “invasão de Kosovo”, que arruinou a apresentação repleta de “calmaria” e “serenidade” dos meninos para a Zen-phoria e obrigou Simon a interromper a reunião para “conduzir um ajuste de aura”. Namastê, bitches!

A sequência entre ela e Lauren não ficou atrás. Engraçadíssima, rendeu ótimos momentos, com direito à múltiplos assassinatos – “dez pontos, dez pontos, dez pontos, dez pontos…” –, corações arrancados, beijos na boca (!) e dancinhas da vitória. É, acho que eu não quero que a Syd volte ao normal… Essa sua versão meio Monica-Geller-meets-Sheldon-Cooper é beeeem mais legal, vocês não concordam?

 

E, em certa altura do episódio, realmente parece que perdemos aquela Sydney doce e meiga para todo o sempre. São necessárias três “intervenções” de Simon e da equipe para fazê-la enxergar o monstro em que se tornou. Syd admite que quer ganhar a conta do game apenas para continuar sendo a melhor aos olhos do pai – depois do Zach, que fique bem claro! E eis que, depois de assassinar todos os colegas no jogo, arruinar a campanha do spa e se meter em muita confusão, Syd finalmente tem uma ideia brilhante para a campanha.

antes de medalha da gloria

“Medalha da Glória: um jogo tão realista que você não pode evitar sair dele marcado para sempre.

Uma catch phrase simples, que foi capaz de sintetizar toda a brutalidade do jogo. Well done, Syd! E…

“Bem-vindo de volta, filho!” – Simon

“Você sabe que eu sou menina, certo?” – Sydney

“Um homem pode sonhar.” – Simon

The Crazy Ones chega à metade de sua primeira temporada e parece ter encontrado sua zona de conforto (o que é irônico, se considerarmos o tema do episódio). Sempre somos presenteados com episódios que se dividem em dois arcos distintos, geralmente com duas campanhas publicitárias em jogo. O elenco, que de maneira geral esbanja talento, está cada vez mais entrosado e os roteiristas sabem bem como aproveitar este entrosamento e ao mesmo tempo conter os exageros de Robin Williams. Alguns episódios foram melhores e mais redondinhos do que outros, mas acho seguro dizer que o saldo, até aqui, é positivo. A audiência da série é sólida, e isso, sem dúvidas, é um ponto importante quando o assunto é renovação. E vocês? O que estão achando até aqui?

PS: Quer dizer então que Andrew teve uma infância terrível porque sua mãe era viciada em… Chocolate? Todo aquele drama de “nós não tínhamos Páscoa” me fez rir alto.

PS2: “Essa campanha arruinará as mulheres para mim. A maquiagem, a loção, o perfume. Uma vez que você abre a cortina, vê coisas que não quer. Não quero saber como a salsicha é feita.” – Zach. Nada mau, Zach… Até que você é bem esperto!

E em Outbreak, chegou a hora de Lauren brilhar! Será?

Mais um episódio de The Crazy Ones, e desta vez tivemos um cenário um pouquinho diferente daquele que estamos acostumados a ver: ao invés de queimar neurônios em busca da campanha perfeita, o pessoal da Lewis, Roberts & Roberts tem a árdua missão de lidar com um desastre de relações públicas que atinge um de seus maiores clientes.

Um erro na fabricação da voz de uma boneca chamada Randi Jenkins leva a empresa a emitir um recall do brinquedo. O problema? A popular boneca falante, que deveria entoar frases bonitinhas e incentivadoras, passou a repetir como um papagaio frases “simpáticas” como: “Mate a mamãe!”, “Você é feia e ninguém te ama”, entre outras barbaridades do gênero (Ok, acho que “erro de fabricação” foi uma gentileza da minha parte. Sabotagem soa muito melhor!). Diante disso, a tarefa de Simon e sua equipe não é nada simples: montar uma estratégia para conter os prejuízos e reverter a imagem – e os “pensamentos” – da boneca “homicida” e de sua fabricante.

O episódio já começa com uma reunião de emergência na sede da fábrica… com a ilustre presença da própria Randi Jenkins! Não, eu não me refiro à uma pessoa real que serviu como inspiração para a criação da boneca. Estou falando da própria boneca. Sim, ela esteve presente na reunião que tinha como objetivo reabilitar sua imagem, e, olha… foi bastante divertido – para não dizer bizarro – ver uma reunião de negócios ser realizada em uma mesa feita para crianças, onde a boneca era a protagonista (e até mesmo foi servida na hora do coffee break!).

É quando somos apresentados à Garrett, o CEO da fabricante de brinquedos, e tudo passa a fazer sentido (ou não). O excêntrico executivo mostra ter uma ligação ligeiramente doentia com sua boneca. E, por “ligeiramente”, quero dizer “completamente”.

Simon sugere uma “turnê nacional de pedido de desculpas”, com Randi Jenkins como a grande Mestre de Cerimônias. A empreitada envolveria shoppings, rádios e outros meios de comunicação, que teriam a intenção de reapresentar a adorada boneca ao seu jovem público e ao país. Adam Levine que se cuide, pois uma nova “queridinha da América” vem aí! Ainda bem que Randi adora shoppings, certo Garrett? Wait… Whaaat??

Tudo parecia correr bem, até que a agência é tomada por um surto de gripe. A começar pelo sempre belo Zach, um a um os publicitários da LR&R caem doentes e são isolados em uma sala de reuniões por uma Sydney desesperada e avessa à germes. Mas não sem motivo: logo descobrimos que a sua paranoia é porque ela não quer adoecer e arruinar seu encontro com um tal médico – pediatra! – bonitão. (Também descobrimos que a moça tem sonhos recorrentes com os integrantes do One Direction, mas isso não vem ao caso. Além do mais, “aqueles meninos já são maiores de idade agora”, não são?)

“Tive três paradas cardíacas, querida. Para mim, a gripe é como um pum em um furacão.” – Simon

Com sua equipe comprometida e bastante desfalcada, Simon fica sem muitas alternativas e delega o primeiro evento da “turnê de desculpas” à Lauren, dando uma oportunidade para a nossa assistente favorita mostrar o seu trabalho e a sua competência no comando de uma grande campanha.

Lauren até começa bem, sugerindo que eles comecem a tal turnê convidando a menininha do vídeo do youtube, que espalhou a notícia da “boneca homicida”, para participar da nova ação publicitária. Afinal, que jeito melhor de se desculpar com a América do que fazê-lo com aquele rostinho angelical? Mas claro que, em se tratando de Lauren, as coisas não seriam assim tão simples, não é?

A coisa desanda de vez quando Lauren mistura as “bonecas normais” com as “bonecas homicidas” e, sem saber, leva-as ao evento. Quando percebe o engano, tarde demais: a boneca má já foi dada de presente à garotinha do vídeo, e o evento está arruinado. A cena de Simon decapitando a boneca numa tentativa patética de calá-la foi, provavelmente, um dos pontos altos do episódio. Não, eu não sou muito fã de Robin Williams e sua atuação na maioria das vezes caricata, mas não se pode negar: ele é ótimo em cenas de comédia física, e entregou o que a cena pedia sem maiores problemas.

Lauren, horrorizada, está certa de que será demitida após o fiasco, mas em uma cena absurdamente fofa, Simon a reconforta e diz que precisará dela para a nova “turnê de desculpas para a turnê de desculpas”. Não, a LR&R não foi perdeu o cliente. Tudo porque Garrett acredita em tudo o que sua boneca fala. E…

“A Lewis, Roberts & Roberts é a principal agência desta cidade. Se eles forem embora, eu também vou.” – Randi Jenkins

Mas nada disso realmente importou no episódio. Por que?

Porque, enfim… Syndrew (ou seria Andney?)! E o andamento dessa linda história de amor não poderia ter sido melhor…

Andrew não fica muito feliz com a notícia do encontro de Sydney com o tal médico – que, aparentemente, também é triatleta, tem 1,90m, gosta de assistir ao canal jurídico, e, nas horas vagas, também é sommelier (que NÃO é um verbo! #ficadica, cortesia de Andrew).

Transtornado, ele vai pedir conselhos a Zach, e aí, assim como quem não quer nada, descobrimos que: 1. Sydney e Andrew costumam sair juntos de vez em quando, como melhores amigos; 2. como Zach observou: “o problema é que vocês nunca se olham ao mesmo tempo.”.

Se tinha ficado alguma dúvida em relação ao potencial de Sydney e Andrew como casal, essa dúvida foi exterminada ao longo deste episódio. Com um empurrãozinho de Zach, Andrew decide sabotar o encontro de Syd. Foi o cúmulo da fofurice vê-lo photobombing todas as selfies que Syd tirava para enviar ao pretendente, e lendo em voz alta estatísticas nos jornais sobre médicos que assassinam seus cônjuges. Mas o golpe de misericórdia para os fãs do “ex-futuro casal” foi aquela linda DR na sala de reuniões.

“Uma palavra sua me calará para sempre sobre isso.” – Jane Austen, digo, Andrew.

Syd, encurralada, confessa que morre de medo de se envolver com ele porque, se o relacionamento não der certo, arruinará a relação profissional dos dois e, mais do que isso, ela perderá o seu melhor amigo. E esse é um risco que ela não quer correr. Awww… Tem como ser mais fofa?

No fim das contas, apesar de seus esforços, Syd ficou doente e o médico bonitão – e cagão! – cancelou o encontro por que, vocês sabem, ele tem que “pensar nas crianças”. Loser!

Mas os shippers de Syndrew comemoraram…

antes de acho q o destino ja tinha

“Acho que o destino já tinha isso planejado.” – Andrew

“Outbreak” funcionou bem, não tanto por causa da “campanha da vez”, mas principalmente pelo desenvolvimento significativo do casal mais aguardado da série. Foi um sopro de ar fresco. Por outro lado, o ponto fraco, na minha opinião, foram as cenas envolvendo os funcionários doentes trancafiados numa sala de reuniões, em quarentena. Não foi engraçado e não funcionou, mesmo com Andrew e toda a sua doçura tentando salvar o dia de Syd ao resgatar seu celular da “sala da morte”. Um tanto caricato e exagerado, não?

A série está em hiatus, mas retorna na semana que vem, dia 30 de janeiro. Até lá!

PS: Alguém aí já tinha ouvido falar em “tossir como um vampiro”?

PS2: A MELHOR fala do episódio foi dela, claro, the one and only, Lauren:

“Duas recaídas em 8 meses, e ele está pronto para sair com uma putona… que é a minha chefe!”

The Crazy Ones – Models Love Magic e The Intern

Data/Hora 17/12/2013, 13:46. Autor
Categorias Reviews


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Preparados para uma review dupla de The Crazy Ones? Here we go!

Models Love Magic. Ou dia em que The Crazy Ones conheceu o Brasil. Ou pelo menos uma de nossas representantes mais deslumbrantes. Adriana Lima chega na Lewis, Roberts & Roberts pronta para causar!

O décimo episódio da série trouxe de volta o que ela tem de melhor, e o resultado não poderia ter sido mais divertido. Desta vez, o pessoal da Lewis, Roberts & Roberts se divide para conquistar duas missões bastante diferentes: a primeira delas, uma campanha para a Victoria’s Secret – com seu sutiã de 10 milhões de dólares; a segunda, mas não menos importante, a campanha das “Tortas da Tia Mary”.

Ri demais com o plot da Victoria’s Secret, porque tudo funcionou muito bem ali: de Adriana Lima, passando por Marvin Trank – segurança mal-humorado que tem a ingrata missão de ser o guardião do sutiã milionário –,  e chegando aos nossos queridos publicitários.

“Modelos também são gente. Não zombe delas só porque são lindas. Só namoro modelos para combater este preconceito.” – Zach

“Você é tão corajoso.” – Andrew

Ver Zach todo preocupado com sua aparência e falhando miseravelmente ao flertar com as top models foi hilário (para não dizer inédito!), e sem dúvida, um dos pontos altos do episódio. Nem seu sorriso, nem Katy Perry com seus “fogos de artifício” foram capazes de derreter seus coraçõezinhos de pedra. Nada ajudou o bonitão, já acostumado a “pegar” as modelos do catálogo da Sears. Zach aprendeu da maneira mais difícil que a Sears, no fim das contas, não é a Victoria’s Secret. Quão sensacional foi ver Andrew tirar da cartola – quase literalmente! – seus truques de mágica e atrair toda a atenção das beldades, para alterar um pouquinho a ordem natural das coisas? Ri alto com o “models love magic”, e o título do episódio passou a fazer todo o sentido!

The Crazy ones - Models loves magic 2

Logo de cara, Marvin já vai estabelecendo suas regras: ninguém além dele e dos seios da Adriana Lima podem tocar no sutiã, ou terão de sofrer as consequências. Isso tinha alguma chance de dar certo? Simon não demora a deixar muito claro que não. Completamente alheio à regra – e à qualquer resquício de noção –, já chega apavorando, como de costume, e simplesmente coloca o sutiã de 10 milhões na cabeça, assim, só porque achou engraçado (oi?).

Enquanto isso, Lauren confessa adorar o tal sutiã, e se diverte nas horas vagas cortando a cabeça de Adriana Lima das fotos do catálogo para colocar sua própria foto no lugar. Mas isso é normal… Não é? Aliás, ela confessa para a própria top model que não só cortava sua cabeça de todas as fotos, mas também as queimava e enterrava suas cinzas. Sorte dela que, aparentemente, Adriana gosta de trabalhar com “garotas perturbadas”. O problema todo, entretanto, começou quando Lauren foi deixada à sós com o “fantasy bra” nos bastidores da sessão de fotos. Bad, bad idea.

Ela veste o sutiã, e… Não consegue mais tirá-lo. Aliás, ninguém consegue abrir o fecho do tal sutiã, e toda a sessão de fotos fica comprometida.

“Sydney vai me matar. Ela tem 3 metros de loucura num corpo de 1.60m.” – Lauren

Syd, com seu discurso cheio de boas intenções – “eu sou uma mulher poderosa, mas não se sintam intimidadas por isso!” – mas que sai pela culatra, surta quando fica sabendo da “pequena” dificuldade técnica e tem que se desdobrar para evitar um desastre, já que Adriana Lima e companhia perdem a paciência com toda a demora e simplesmente decidem ir embora sem fazer seu trabalho. Desesperada, Syd joga na cara dela que, por contrato, ela não pode fazer isso.

The Crazy ones - Models loves magic 3

Quando ela pergunta à Adriana se a top model ao menos sabe ler, somos presenteados com o “Clube do Livro das Modelos”, outro ponto alto do episódio que me fez gargalhar. A cena das modelos discutindo “A Metamorfose”, de Kafka, e sua “identidade transformativa” foi nada menos que sensacional. Afinal de contas, “a barata representa a feiura da humanidade rodeada pela beleza do livre arbítrio”. A expressão de completo pavor na cara de Syd quando a questionam sobre o “estado final da barata” só não foi mais engraçada do que quando ela afirma com toda a convicção que leu todos os OUTROS livros de Kafka, inclusive o “Código da Vinci”. Poxa, Syd! Diante de tamanha ignorância, Adriana a expulsa do Clube do Livro.

Andrew, então, tem uma ideia brilhante. Bom, quase isso. Ele fala para Zach que ele só conseguirá tirar o sutiã da Lauren se der uns bons amassos nela. Sabe como é… “Memória muscular” e tal… Ri muito com a cena de suspense: a música, a contagem regressiva, as modelos debandando, Zach e Lauren se agarrando, até que… Zach consegue abrir o bendito sutiã! Mas as modelos estão irredutíveis: cansaram de esperar e estão decididas a ir embora. Mas Andrew e seu “cachecol mágico” chegam para salvar o dia. Syd também decide dar uma de durona e mostra quem manda ali: se as “angels” não trabalharem, não receberão um centavo. Pronto, problema resolvido!

Enquanto isso, Gordon e Simon estão se desdobrando para garantir a campanha das “Tortas da Tia Mary”, e se metendo em confusão! Os clientes são extremamente conservadores e tradicionais, e Gordon – sim, Brad Garrett is back… again! – se sente na obrigação de esconder que é gay e tenta se transformar na pessoa que ele acha que seus clientes querem que ele seja. E, mais do que isso, quer que Simon também seja!

Bom, todos nós já cansamos de ressaltar o perigo dos exageros de Robin Williams na série, e o quanto sua atuação pode ser muitas vezes caricata, mas também temos que dar o braço a torcer e admitir que de vez em quando ele acerta! Enquanto Gordon se esforçava para convencer os clientes que Simon é “tão tradicional que é praticamente um amish”, nos divertimos horrores vendo a lenda da publicidade dando uma aula de passarela para as “angels”, com direito à asas e tudo… Voando, rebolando, “pairando”.

“Eu nunca sei o que vai sair da sua boca.” – Chef

“Eu sei! Bom senso e valores tradicionais.” – Gordon

Gordon quer convencer Simon a ser “normal” em um almoço com os clientes conservadores. Missão impossível, pra dizer o mínimo. Além disso, Simon está bastante contrariado com a ideia, e não acredita nesta estratégia de fingir ser quem não é apenas para agradar os caprichos de um cliente antiquado. Afirma com toda a convicção que prefere manter a “ética e a dignidade”. Então, Simon se dá conta da estratégia que Gordon vem usando há anos para fechar os negócios com seus clientes mais “certinhos”, sem que ele interfira ou atrapalhe. E como eu ri!

“Não tenho culpa que você se distrai com objetos brilhantes.” – Gordon

Desnecessário dizer que o almoço não sai exatamente como o planejado quando um Timothy histérico liga para Gordon para dizer que um guaxinim invadiu a casa deles. Como ele não tem a menor intenção de deixar Simon sozinho com os clientes, decide ignorá-lo, o que deixa Simon irritado. Ele dá um jeito de levá-lo até o banheiro e dá uma bela lição de moral no sócio.

Simon confessa que a gravata que Gordon passou a noite toda criticando foi um presente que ele mesmo lhe deu há 25 anos, como uma forma de celebrar a primeira campanha da agência: uma sopa de casamento italiano (que diabos é isso? Anyone?). Timothy, inclusive, estava preparando o prato quando o “guaxinim de olhos espumantes” invadiu a casa, e planejava uma comemoração a três para aquela noite.

“Não tínhamos vergonha de quem éramos” – Simon

Gordon se sente muito mal por ter esquecido a data importante, e, quando os clientes começam a tirar sarro de Simon – e sua gravata feiosa – ele toma suas dores e, enfim, parte em sua defesa. Faz um discurso lindo sobre como “ignorou as necessidades” de Simon e “colocou os clientes em primeiro lugar”, e eis que tudo termina com um beijo. Na boca! Na frente dos clientes caretões. E com direito a “eu te amo” de ambas as partes.

Surpreendendo a todos, os clientes decidem continuar com a Lewis, Roberts & Roberts, mesmo com a certeza de que eles vão “arder no fogo do inferno”.

“Então, as frutinhas querem vender algumas tortas?” – Cliente

Saldo do episódio:

  1. “Perdi o sutiã de 10 milhões e as modelos me fizeram sentir estúpida. Foi o pior dia da minha vida.” – Syd.
  2. “Seu pai mandou os clientes para o inferno, e aí libertou as lagostas do restaurante.” – Gordon
  3. “Timothy quer ficar com o guaxinim.”
  4. Nota 4.7 para um episódio quase perfeito.

The Crazy Ones - The Intern

Eis que chegamos ao último episódio de 2013. E, para terminar seu ano de estreia em grande estilo, The Crazy Ones traz uma participação especial de peso: Ashley Tisdale, a eterna Sharpay de High School Musical.

Em “The Intern”, Ashley é Kelsi Lasker, herdeira das “Carnes Lasker”, um dos maiores – e mais ricos – clientes da Lewis, Roberts & Roberts. Formada pela “Faculdade Lasker de Administração” – reconhecem o nome? –, a menina não parece ser exatamente brilhante, mas, como um favor a seu pai, Simon a aceita como estagiária na agência.

Sydney, identificando-se com Kelsi por também ser uma “herdeira”, sai em defesa da menina quando todos insinuam que ela não deve ser mais do que uma patricinha mimada e privilegiada, que nunca teve que trabalhar ou se esforçar por nada na vida. Oh, Syd…

Quando finalmente conhecemos Kelsi – com sua Mercedes vermelha de placa PRINCES$ -, ela já está atrasada para seu primeiro dia de trabalho, e chega cheia de drama com a sua roommate Brooke – “ela é tão áries!” –, com quem está disputando o “maior quarto do apartamento”.

“Cindy, tem uma ligação para você naquele treco plugado no troço.” – Kelsi

Nice job, Kelsi! É assim que ela interrompe a reunião da equipe com o cliente “Merlot to go”, um vinho sem álcool. Depois que ela chama o vinho de “fajuto” (oi?), o cliente pede a opinião de Kelsi sobre como deixar o produto mais “cool” para sua geração, e, quando todos se apavoram com a ideia, Sydney mais uma vez defende sua estagiária. Tudo termina com o cliente discutindo o drama com a roommate de Kelsi, em expressões como “smh” (= shaking my head) e “nbd” (= no big deal)… Pois é, além de tudo, a menina parece ser incompetente também na difícil arte de formar frases com palavras completas.

Uma semana depois, Simon e Syd chamam a menina para uma reunião, tentando dar um feedback sobre seu desempenho na agência. Enquanto ela insiste no já insuportável drama com a roommate e no “por que você está gritando comigo?”, acaba deixando escapar, para horror de Sydney, que pouco se importa com aquele estágio, já que seu pai é milionário e seu emprego certamente está garantido, confirmando que todos estavam certos sobre seu caráter (ou a ausência dele). Syd fica pessoalmente ofendida quando a menina insinua que Simon fez o mesmo por ela, e…

“Escuta aqui, sua idiota requebrante: eu quis te dar o benefício da dúvida, mas nós não somos parecidas! Eu mereci este trabalho, e você nem tenta! Ao menos eu oro a Deus que você não esteja tentando, porque se estiver, é realmente patético!” – Sydney

Well said, Syd! Kelsi fica louca da vida, e sai da agência fazendo um escândalo digno de uma criança mimada.

“Trinta milhões de dólares acabam de nos mostrar o dedo do meio.” – Simon

Temendo uma demissão iminente e a perda de uma conta que representa singelos 30 milhões de dólares anuais para a agência, Simon, Syd e Andrew partem em uma missão suicida atrás de Kelsi numa festa universitária de uma fraternidade judaica.

“Andrew, venha conosco, podemos precisar de você” – Simon

“Eu não sou judeu.” – Andrew

“Sério? Não tenho tempo para repensar você. Vamos.” – Simon

E não é que Simon estava certo?

“Esta é uma festa particular!” – Carinha sem nome da fraternidade

“Eles estão comigo.” – Andrew

“Shabat Shalom, irmão!”

Ri demais quando Simon descobre que Zach é judeu e ele nem se esforça para esconder a decepção:

“Eu poderia estar aqui com Zach?”

The Crazy ones - The Intern 2

Kelsi insiste em decidir tudo numa partida de “beer pong” (!). Representando a Lewis, Roberts & Roberts, Simon joga e Syd bebe, enquanto Andrew dá apoio moral. O resultado? Uma Sydney completamente bêbada – aparentemente, Kelsi tem anos de experiência no jogo – tem uma ideia brilhante:

“O que podemos te dar que você já não tenha?” – Simon

“Coragem de terminar uma palavra?” – Andrew

Não, Andrew, nada disso. Convencer Brooke, sua roommate, a aceitar ficar no quarto menor. Afinal de contas, “somos publicitários. Vendemos coisas que as pessoas não querem comprar todos os dias.”

E assim começa a “OPERATION ROOMATE”, que, obviamente, sai pela culatra. Ao montar uma campanha publicitária exaltando as qualidades do quarto menor (e que incluiu até Abraham Lincoln, pelo amor de Deus!), nossos publicitários favoritos despertaram todo o interesse de Kelsi (tão sagitário!), que começou a brigar com Brooke novamente, porque agora as duas queriam o quarto menor. Haja paciência!

Então, Martin Lasker, pai de Kelsi, aparece para salvar o dia. No fim das contas, ele queria apenas que sua filha mimada fosse como a Sydney, trabalhadora e merecedora da posição que tem na empresa do pai, e achava que ela poderia aprender alguma coisa com a experiência. Think again, Mr. Lasker! Pelo menos ele consegue massagear o ego ferido de Syd, que sempre lutou para não ser vista como uma filhinha de papai burra e mimada. Mas ouvir isso de um completo estranho fez toda a diferença.

Como termina a confusão?

“Você é velho. Eu estou braba com meu pai. Quer sair daqui?” – Kelsi

Andrew, pobrezinho, acaba usando a patricinha como sua “rebound girl”, depois de dar um fora em Lauren. Mas espera aí… Andrew e Lauren? Como é que é?

Enquanto toda a atenção da agência estava focada em Kelsi, Lauren estava em busca de seu homem ideal. Insatisfeita com o status de seu affair com Zach, que considera um “mau hábito”, ela resolve substitui-lo por outro “hábito”, mas um que lhe cause “menos danos”.

“Não é culpa nossa. Somos jovens, gostosos e cheirosos. Somos como os pandas do zoológico nacional.” – Zach

Se você pensou no fofo do Andrew, acertou em cheio! Logo ficamos sabendo que o moço acabou de terminar o namoro com a sofrível Nancy – ele até usou suas “calças tristes” por 4 dias seguidos, como bem observado pela Syd –, mas sua relação com Lauren é muito mais platônica e, digamos, menos “carnal”. Não demorou nada, e ele, tão romântico, estava apaixonado pela colega. Ela, por sua vez, gosta de sua companhia, gosta de conversar com ele, mas… Nada de sexo!

Zach, Andrew. Andrew, Zach. Eis que o homem perfeito sempre esteve ali, mas Lauren nunca tinha reparado:

“Zandrew! Era isso que eu procurava!” – Lauren (ou seria Andrach?)

Ri demais deste momento de epifania de Lauren. Evidente que isso não daria certo, e Zach e Andrew logo descobriram o que estava acontecendo e vão tirar satisfações. No fim, ela perde os dois, mas é bem-sucedida no propósito de “quebrar o mau hábito”. Sem o café e a conversa com Andrew como “preliminar”, ela simplesmente não consegue mais transar com Zach. Scooore!

“Good luck finding THIS again!” – Andrew

Ashley Tisdale estava ótima em seu papel de “herdeira mimada”, e certamente “agregou valor” ao episódio. O arco de Lauren e Zandrew também funcionou bem e rendeu ótimos momentos. Mas, muito embora este também tenha sido um bom episódio, recheado de momentos engraçados, ainda achei o episódio da semana passada – “Models Love Magic” – melhor, mais “redondinho”, por assim dizer. E vocês, o que acharam?

The Crazy Ones entrou em hiatus na semana passada e retorna com episódios inéditos apenas no dia 2 de janeiro. Então, um Feliz Natal, um excelente 2014 a todos vocês e… Até lá! J

PS: “Você deveria voltar para o inferno da Disney do qual você veio!” – Syd.

Melhor. Erro de gravação. EVER. Apenas. A reação da Ashley é impagável!

PS2: Lauren é:

a)      Porto-riquenha

b)      Marroquina

c)       Portuguesa

d)      Libanesa

e)      Nova-iorquina de Long Island

f)       Outro

Façam suas apostas!

PS3: O melhor diálogo do episódio:

“Há quanto tempo você está dormindo com a Lauren… de novo?” – Simon

“Duas semanas. I asked her for a hand with this job, she misunderstood and I just went with it.” – Zach

“(…) como seguidor do seu tumblr, apenas sugiro que você troque os nomes e siga em frente.”

PS4: Brad Garrett, cadê você? Volte logo, por favor!

Kelly Clarkson fará participação em ‘Nashville’


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Os bons fãs da música country podem se preparar. A campeã do American Idol e ganhadora do Grammy Kelly Clarkson, está escalada para fazer uma aparição (ou apresentação) no seriado Nashville.

De acordo com o site americano TVLine, Clarkson, que recentemente participou da comédia da CBS The Crazy Ones, aparecerá na segunda temporada o drama, mas precisamente no episódio 11.

“Se vocês se lembram, uma das músicas mais populares da primeira temporada foi a canção escrita por Gunnar e Scarlett chamada “Fade Into You”,” disse o showrunner Dee Johnson.“E na verdade, na vida real, quem foi a responsável pela música foi a Kelly Clarkson”, explicou.

Será que a cantora pop se juntará aos astros de Nashville em alguma parceria?

O episódio 11 da segunda temporada será exibido apenas em janeiro de 2014. Mas pode ser contado como um belo presente de Natal para os fãs da cantora e da série, não?

E por falar em clima natalino, o especial natalino da cantora foi ao ar ontem (11), pela NBC e foi intitulado Kelly Clarkson’s Cautionary Christmas Music Tale. No dia anterior, Kelly Clarkson havia postado em sua conta no Youtube, um vídeo dos bastidores do seu especial, ao lado de Trisha Yearwood e Ronnie Dunn, e da estrela country  Reba McEntire.

 

Nashville é exibida pela ABC, às quartas-feiras, no horário local das 22h. Aqui no Brasil, a série é transmitida pelo canal Sony.

‘The Originals’ é a série novata mais popular nas redes sociais

Data/Hora 07/12/2013, 19:35. Autor
Categorias Notícias


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The Originals, o spin-off de The Vampire Diaries, é a atração novata mais popular nas redes sociais, de acordo com o site ListenFirst, que agrega e analisa os fluxos de dados através de canais sociais, tradicionais e digitais. A série tem mais de 1,9 milhões de fãs, deixando pra trás Sleepy Hollow (Fox), Once Upon a Time in Wonderland (ABC) e Dracula (NBC). 

Para montar a lista, o site analisou 27 séries, de cinco canais – The CW, Fox, ABC, NBC e CBS, com dados coletados mês passado. Vale ressaltar que a série Agents of SHIELD da ABC, que tem muitos fãs nas redes sociais, foi excluída, porque tinha audiência pré-existente no Facebook e no Twitter.

O canal CW é a bem mais colocada no ranking geral, com as séries The Originals, Reign e The Tommorrow People, que obtiveram a média mais alta de número de fãs nas redes sociais – em média 794 mil fãs no Facebook e Twitter.

Mas ter um grande público social não quer dizer necessariamente que as séries são as melhores na audiência. No canal CBS, The Crazy Ones e The Millers trouxeram uma audiência sólida para o canal nas noites de quinta-feira, apesar de ter pouca audiência social. No ranking das redes sociais, The Crazy Ones veio em 17º lugar com pouco menos de 83 mil fãs, enquanto The Millers ficou no 25º com apenas 15 mil fãs.

Confira a lista completa do ranking abaixo:

1. The Originals (CW, 1,942,846 fãs)
2. Sleepy Hollow (Fox, 821,650 fãs)
3. Once Upon a Time in Wonderland (ABC, 801,423 fãs)
4. Dracula (NBC, 425,074 fãs)
5. The Blacklist(NBC, 363,483 fãs)
6. Super Fun Night(ABC, 283,359 fãs)
7. The Michael J FoxShow (NBC, 274,556 fãs)
8.   Reign (CW, 253,521 fãs)
9. Almost Human(Fox, 189,475 fãs)
10. The Tomorrow People(CW, 186,175 fãs)
11. Betrayal (ABC, 154,883 fãs)
12. The Goldbergs (ABC, 147,858 fãs)
13. Brooklyn Nine­Nine (Fox, 140,809 fãs)
14. Sean Saves The World (NBC, 110,956 fãs)
15. Dads (Fox, 108,729 fãs)
16.   Ironside (NBC, 91,776 fãs)
17. The Crazy Ones (CBS, 82,813 fãs)
18. The Million Second Quiz (NBC, 75,360 fãs)
19.   Hostages (CBS, 69,682 fãs)
20. Welcome To The Family(NBC, 62,067 fãs)
21. MasterChef Junior (Fox, 57,896 fãs)
22. Trophy Wife (ABC, 47,556 fãs)
23. Mom (CBS, 42,683 fãs)
24. Back in the Game(ABC, 40,239 fãs)
25. The Millers (CBS, 14,818 fãs)
26. Lucky 7 (ABC, 9,259 fãs)
27. We Are Men (CBS, 7,801 fãs).

Com informações do Hollywood Reporter

The Crazy Ones – Sixteen-Inch Softball

Data/Hora 30/11/2013, 11:00. Autor
Categorias Reviews


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Sobre softbol e Nancy Cardigan.

Mais um episódio de The Crazy Ones, e desta vez vimos uma Lewis, Roberts & Roberts mais descontraída – se é que isso é possível! –, menos focada na campanha publicitária da vez e mais preocupada com o jogo-de-softbol-de-dezesseis-polegadas (ufa!) – também conhecido como “a irmã mais gorda do softbol”, seja lá o que isso signifique.

A perda da conta da “Motocicletas Pocket”, que aparentemente feriu várias crianças gordas por ter ignorado os limites de peso em suas motocicletas, gerou uma crise na agência e a urgência em demitir um dos funcionários. Aparentemente, a lógica na Lewis, Roberts & Roberts é essa: quando a agência conquista uma nova conta, contrata um novo funcionário; quando a perde, demite alguém. Mas… Como definir quem será a bola da vez? Em uma aposta, a ser decidida no jogo anual de softbol da agência, claro! Afinal, é lá que Simon e Gordon decidem todos os seus percalços profissionais – inclusive o terrível dilema dos mictórios mais altos (oi?).

“Por que privar as crianças magras? Elas não fizeram nada de errado!” – Simon

Isso só faz aumentar a tensão e a rivalidade já estabelecida entre os “Gordon’s Gorillas” – equipe dos “Comerciais”, liderada por Lewis (Brad Garrett está de volta, yay!) –, e os “Creative Birds” – equipe dos “Criativos”, liderada por Simon.

Simon – quem diria? – é uma lenda do esporte (!) e trunfo da equipe criativa desde que marcou cinco home runs e venceu sozinho o jogo há 10 anos. Para Gordon, claro, tudo não passou de um golpe de sorte: “Simon Roberts, you lucky son of a bitch.”

Simon e Zach se reúnem para traçar estratégias para o jogo, já que todos os “Criativos”, pouco a pouco, desistiram de participar por medo de provocar a própria demissão ou a de algum colega. Zach tenta convencer Simon a deixar sua “aposentadoria” no esporte, certo de que sua participação incentivaria a todos. “A equipe precisa acreditar que pode vencer”, certo?

E aí veio uma das poucas cenas deste episódio que me fizeram rir (e muito!): a comédia física absolutamente ridícula de Robin Williams e seu Simon, desprovido de qualquer resquício de coordenação motora, tentando apanhar as bolas que Zach arremessava em sua direção. Não, Simon não é uma lenda do softbol de dezesseis polegadas. Na verdade, nosso publicitário favorito estava completamente chapado quando marcou aqueles cinco home runs há uma década, em um jogo que aparentemente envolvia “30 mil mãos sem corpo, pinguins e pombos que viram abutres” … Oh, Simon …

“Não sou atlético. Nunca fui. Uma vez passei um dia inteiro enroscado numa corda de pular. Quando me encontraram, acharam que eu era suicida.” – Simon

Ele, então, faz um discurso para seus “Passarinhos Criativos” torcendo para que o seu “apoio moral” seja suficiente para incentivá-los a participar do jogo. Desnecessário dizer que deu tudo errado e Simon se viu obrigado – e literalmente carregado! – a se inscrever para a partida.

Zach corre em seu socorro, e vai treiná-lo em segredo. Aliás, esses dois formam uma dupla e tanto, não? Mas pobre Zach, com sua “dor na coluna, tornozelo torcido e maxilar duvidoso”, o que Simon precisava era de um milagre, não de um treinador.

“Você não tem flexibilidade, coordenação e não entende o que é o jogo em si.” – Zach

E agora, Zach? Ora, enquanto os “Criativos” acreditarem estar jogando na companhia de uma lenda – e não do Homem de Lata! – terão uma chance de ganhar o jogo e poupar seus empregos, certo? No pressure, Simon!

The Crazy Ones 2

Enquanto isso, eis que conhecemos a famosa – e infame! – Nancy Cardigan. Lembram dela? Pois é, a namorada iô-iô de Andrew deu as caras na série pela primeira vez para mexer com os brios – e sentimentos – da nossa Syd. E como mexeu!

Andrew e Syd estão em uma reunião para decidir os rumos da campanha do cereal “Rice Krispies” quando ela liga. E qual não é a surpresa de Syd ao ver Andrew confessar que Nancy a odeia, por causa daquele beijo, que tanto fez a nossa alegria. O problema é que Andrew contou para Nancy uma versão bastante, digamos, “editada” da história, onde foi Syd quem o agarrou e lhe tascou um beijo na boca.

“Tive que ser honesto, mesmo mentindo.” – Andrew

Ahã, tá bom, Andrew. Mas tudo é válido, afinal, o ciúme de Nancy fez o sexo muito melhor!

Diante disso, Syd passa a fazer de tudo para agradar Nancy e tirar tamanha má impressão. Por incrível que pareça, Syd quer ser sua amiga! (Impressão minha ou Syd a odiava quando a mencionou pela primeira vez? Aliás, todos a odiavam! Furinho no roteiro ou apenas uma tentativa desesperada – meio Monica Geller! – dela de agradar a todos?)

“Seu cabelo é tão perfeito que parece uma peruca!” – Sydney

Para começar, dá de presente para o casal um cupom de massagem num spa chiquérrimo de Chicago. Quando as coisas pareciam estar melhorando no relacionamento entre as duas, eis que chega o dia do famigerado jogo…

“Hey ho, let’s go!”

Simon é sabiamente deixado por último, com seu fiel escudeiro Zach oferecendo valioso apoio moral. Um a um, os “Criativos” vão cumprindo seu papel no jogo em momentos bastante divertidos. Lauren sem saber o que fazer depois de rebater a bola – “RUUUUUN!” – foi impagável, e o que dizer de Zach sensualizando loucamente com a adversária?

“Não costumo passar tanto tempo na 1ª base. Se você quiser, podemos ir para a 2ª ou a 3ª…” – Zach

Simon entra em campo ovacionado: “eu sou uma lenda.”

E não é que a estratégia de intimidação dá certo? Toda vez que Simon entra em campo, os “Comerciais” fazem corpo mole.

 “Obrigado, Jesus do baseball.” – Simon (mas… não era softbol?)

Quando decidem efetivamente jogar, por pressão dos próprios “Criativos”, que estão confiantes demais em seu taco, Simon confessa a Zach que gosta de ser uma lenda e não quer perder a sua fama. Egoísmo? Não, Simon, imagina!

“É a definição de egoísmo.” – Zach

“Como faço para que isso seja sobre mim sem ser egoísta?” – Simon

Tremendo de medo de rebater sua primeira bola e revelar para o mundo que é péssimo no esporte, Simon é salvo por sua coluna reumática. Sai de campo carregado por Gordon.

No intervalo do jogo, Nancy se aproxima de Syd para agradecê-la pelo presente e a convida para almoçar. Ri demais com a empolgação dela dizendo para Nancy que toparia comer QUALQUER coisa.

“Você viu?” – Sydney

“O que? A sua derrocada para a diabetes tipo 2?” – Andrew

Andrew, visivelmente desconfortável com a aproximação das duas mulheres de sua vida, fica possesso e as proíbe de se tornarem amigas, alegando que fica confuso pela “história de dois segundos” entre eles. Ahã, tá bom, Andrew.²

Mas a alegria de Syd com essa nova amizade dura muito pouco, já que na sua vez de jogar ela acerta Nancy no olho. Poxa, Syd! A moça, revoltadíssima, diz que ela é um monstro e revela para todos que ela correu atrás de seu namorado. É, a casa caiu. A melhor cena do episódio, sem dúvidas, foi ver a reação de todos – Zach e Lauren, estou falando com vocês! –, e Syd vestindo a carapuça da “destruidora de lares” para não desmascarar a mentira de Andrew.

“Se eu não posso tê-lo, nenhuma mulher pode.” – Syd

Meu Deus, como eles ainda podem insistir nessa ideia de que tudo não passou de um “momento de dois segundos”? A confissão de Andrew de que a amizade entre as duas o deixa confuso, e Syd protegendo a sua mentira foram um mimo para os fãs do casal. Já estou shippando Sydrew (ou seria Andney?) e espero ansiosamente pelo momento em que este arco será explorado como merece.

The Crazy Ones 3

Eis que depois de toda esta confusão, todas as atenções se voltam para o jogo novamente quando Simon volta ao campo completamente chapado após tomar um relaxante muscular injetável para aliviar a dor em suas costas. Em sua mente dopada, ele volta ao jogo, rebate a bola com extrema facilidade, a torcida enlouquece, a bola destrói o placar, e até Flizz – personagem fofo criado por Andrew para a campanha do “Rice Krispies” – faz uma aparição especial e lhe manda um beijinho, mas…

“Por que ele está correndo? Ele não acertou a bola.” – Syd

“Porque ele é uma lenda.” – Zach.

Tudo não passava de uma alucinação. #euri

Os “Criativos” perdem o jogo, claro, e quando Simon está quebrando a cabeça tentando decidir quem será demitido – “são como filhos para mim!” –, Gordon chega para salvar o dia e diz que o jogo não valeu porque Simon estava fora de si.

“Vamos decidir isso como profissionais!” – Lewis

… como só na Lewis, Roberts & Roberts: em uma corrida de mini-motocicletas!

Na minha opinião, esse episódio ficou um pouquinho abaixo dos apresentados até aqui. Confesso que não foi nem de longe meu episódio favorito, mas também não foi um desastre completo, teve seus bons momentos. Apesar de raros, os momentos que me fizeram dar risada fizeram valer o episódio.

Essa semana não tivemos episódio inédito de The Crazy Ones nos EUA em virtude do feriado de Thanksgiving, mas semana que vem estarei de volta com mais uma review. Até lá!

The Crazy Ones – The Stan Wood Account

Data/Hora 19/11/2013, 13:24. Autor
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“Mal podemos esperar para mostrar o dedo à América de novo” – Simon

Em uma semana cheia de participações especiais, o oitavo episódio da série mais maluca da televisão começa com toda a equipe da Lewis, Roberts & Roberts amontoada na frente da tela do computador para assistir pelo Youtube um antigo comercial desenvolvido por Simon nos primórdios de sua carreira para um produto de limpeza chamado “Dust It”, com um garoto-propaganda excêntrico, porém muito popular chamado Mr. Finger – “O dedo nunca mente!”.

O vídeo postado no Youtube faz tanto sucesso – 3 milhões de visualizações! – que Simon decide ressuscitar a campanha, contratando, inclusive, o Mr. Finger original, um ator ainda mais excêntrico que seu personagem – se é que isso é possível – e já bastante idoso chamado Glenn Hastings (em uma participação especialíssima de Ed Asner, Mary Tyler Moore Show).

Glenn, então, vai até a agência e…

“Você é tão charmoso e bonito. Como é possível estar solteiro?” – Sydney

“Minha esposa está morta.” – Glenn

Pobre Syd (ah, se eu ganhasse um centavo toda vez que escrevo isso!) … Ao tentar ser simpática com o Mr. Finger, ela passa uma impressão completamente errada e acaba seduzindo-o. Quer dizer, o velhinho – que de bobo não tem nada – entende que Syd está flertando com ele (e realmente estava, mesmo sem querer!), e as coisas desandam de vez após um jantar dos dois, quando Syd estende a mão para pedir um táxi para Glenn, e ele… tasca um beijo nela. Na boca! Podemos afirmar com toda a certeza que esta foi a maior surpresa da vida dela. A expressão de choque e absoluto horror de Sarah Michelle Gellar por si só merecia um Emmy e me fez rir demais. Sensacional. Mas agora… Como lidar com a situação sem ferir os sentimentos da estrela do comercial? Ai Syd…

De volta à agência, ela conta o ocorrido à Zach, Andrew e Lauren, e, como não poderia ser diferente, eles tiram sarro dela (Syd, você não aprende!), e, pior que isso, confirmam as suas suspeitas: sim, ela estava flertando com Glenn! Os flashbacks das falas de Syd em sua versão “sensualizada” foram engraçadíssimos e me também me renderam boas gargalhadas.

Eu estou saindo com um velho de 80 anos” – Sydney.

Tentando esclarecer as coisas, ela procura Glenn e fica se sentindo muito mal com a reação dele ao que houve. Acaba aceitando almoçar com o velhinho para que ele se sinta melhor. Hmm, já vimos essa história antes, não? Danny Chase manda lembranças. Syd, faça um favor à si mesma e aprenda a dizer não! De novo.

Minha única reclamação sobre este episódio, no geral, foi a forma como esse arco se resolveu (ou não se resolveu). Sydney simplesmente sumiu do episódio com a desculpa de que iria continuar cuidando da campanha do Mr. Finger, enquanto o restante da equipe participava do outro arco, do qual falarei a seguir. Achei bastante estranho ela não ter participado nem mesmo do desfecho de seu próprio arco, que, no fim das contas, ficou a cargo de Andrew. Não entendi a escolha do roteiro, mas imagino que deve ter havido algum motivo plausível para a ausência de Sarah Michelle Gellar na metade final do episódio. De qualquer forma, foi um ponto bastante negativo e que me deixou com um baita ponto de interrogação.

“Ele é um homem com coração e alma que cresceu sem um tostão nas ruas de Cleveland.” – Andrew

Falando no fofo do Andrew, se no episódio passado foi Zach quem deu uma de tiete, essa semana foi a vez dele ficar “fangirling” o Mr. Finger sem vergonha nenhuma (a não ser a alheia, né?). Ele não somente leu a sua biografia – “Eu, Dedo”, como não amar? – como também sabia as falas do comercial original de cor, proporcionando momentos impagáveis ao longo de todo o episódio. Assim como Syd e Lauren já fizeram antes, Andrew vem ganhando destaque na série, e também um espaço no meu coração.

Aliás, foi em um de seus momentos tiete nos bastidores da gravação do comercial que Andrew descobriu que Glenn, na verdade, não tinha nada de inocente e que Sydney ficara se sentindo culpada a troco de nada, já que o velhinho estava flertando descaradamente com todas as mulheres presentes no set de gravação. Indignado, ele sai em defesa de Sydney (e ainda é um cavalheiro, gente! Como lidar com tamanha fofura?).

“Você não merece ser o Mr. Finger!” – Andrew

Glenn, com medo de perder o posto de garoto-propaganda, aceita trabalhar em outra campanha em troca do silêncio de Andrew, o que me leva ao outro arco deste episódio.

Estamos desde a estreia da série, há 7 episódios, falando em Lewis, Roberts & Roberts, e nunca havíamos ouvido sequer qualquer menção à esse tal de Lewis. Quem é ele? E, se ele é sócio da agência, por que nunca apareceu? Pois a espera – e a curiosidade! – acabaram nesta semana, quando fomos apresentados à Gordon Lewis, interpretado pelo ótimo Brad Garrett (Everybody Loves Raymond).

Sócio igualitário de Simon na agência (porém com um escritório inexplicavelmente 30% menor), Gordon – gay e a personificação do mau humor, o que pode ter algo a ver com a “dieta do suco” que seu marido Timothy o obrigou a fazer – definitivamente não faz parte da equipe criativa, ocupando-se apenas do trabalho burocrático e da contabilidade da agência. Sendo assim, ele dá as caras para perguntar para Simon quem diabos é “Stan Wood Papéis de Parede”, que está em dívida com a agência.

“Eu lembro de tudo.” – Lewis

“Menos de aparar os pelos do nariz. É como olhar para dois sovacos.” – Simon

Simon está obviamente escondendo algo de Gordon com a ajuda de toda a equipe (menos Andrew), e isso fica dolorosamente óbvio quando Simon se passa por Stan no telefone, fazendo um horroroso sotaque polonês (Varsóvia é a capital da Polônia, Simon. Fica a dica!) e sendo facilmente desmascarado por ele.

Logo descobrimos que Andrew não é bom com segredos, que a “Stan Wood Papéis de Parede” é, na verdade, “Carros Usados Pete Hadary”, e que Simon precisa esconder a verdade de Gordon pois manter a concessionária Hadary em sua lista de clientes é um conflito de interesses, já que a agência também representa a Midwest R. Ford, outra concessionária de carros, muito maior e mais lucrativa que a primeira.

Simon reluta em abandonar Hadary, porque ele foi seu primeiro cliente, e argumenta que a agência precisa manter algumas contas não apenas pelo dinheiro. Para ele, é uma questão de lealdade, o que foi bem bonitinho de ver.

“Stan Wood o ajuda a dormir à noite.” – Simon

“Um orgasmo também ajuda.” – Zach

Lewis, claro, descobre a farsa (e vejam: não foi Andrew que abriu o bico! Que orgulho!) e dá um ultimato a Simon, obrigando-o a escolher uma das concessionárias. Ele ficará com a Ford, cliente que lhe rende milhões (Tammy e seus pugs agradecem!), ou com Pete Hadary, cliente pequeno que só lhe traz prejuízos? Simon se vê sem escolha e, com o coração na mão, comunica a Pete que não pode mais manter a conta de sua concessionária. Simon se martirizando e a referência genial à Ike Turner foram bem propícias – “ninguém lembra de suas habilidades musicais”. A cultura pop mais uma vez marcando presença em The Crazy Ones.

Simon fica tão arrasado que resolve ajudar o amigo a vender todos os 53 carros da concessionária para que ele possa se aposentar e se mudar para a Flórida. Para isso, convoca Andrew, Zach e Lauren, que aderem à causae literalmente vestem a camisa de Pete. Andrew, inclusive, solta a frase mais sensacional do episódio nesse momento:

“Somos publicitários. Vendemos qualquer coisa. Estamos a um cafetão de nos tornarmos prostitutas.”

E não é que ele tinha razão? Com a ajuda do Mr. Finger, que foi chantageado pelo Andrew por causa de sua canalhice com Sydney, nossos publicitários conseguem vender (quase) todos os 53 carros.

“Preciso que sobre pelo menos um carro para parecer real quando eu incendiar o local para receber o dinheiro do seguro.” – Pete

“Você é um bom homem, Pete.” – Simon

Ri demais com as “técnicas” de venda de todos, especialmente com Zach e Lauren sensualizando até o último fio de cabelo.

“Você teve um orgasmo emocional, ou um “soulgasm”, se preferir.” – Simon

“Estou feliz por ter sido com alguém como Pete” – Zach

E, nesse espírito de celebração, até mesmo Lewis aparece por lá para comprar um carro na tentativa de conseguir o perdão de Timothy, que descobriu que ele trapaceou na dieta. No fim das contas, esse tal de Gordon Lewis não é um cara tão mau assim. Muito pelo contrário: até que esse grandalhão é bastante generoso.

O carro escolhido? Acho que a imagem vale mais do que mil palavras, não?

The Crazy Ones - The Stan Wood Account 1

Apesar de não ter sido tão engraçado quanto alguns de seus antecessores, “The Stan Wood Account” ainda foi um bom episódio. Foi ótimo finalmente poder conhecer o Lewis da Lewis, Roberts & Roberts, e eu espero que o Brad Garrett faça mais participações na série. O ponto fraco foi mesmo a ausência meio inexplicada – que desculpa esfarrapada! – de Sarah Michelle Gellar na metade final do episódio, o que me fez dar uma nota um pouco mais baixa essa semana.

Para terminar, uma menção honrosa para todos os erros de gravação exibidos no final. O elenco todo (exceto SMG) imitando o boneco de ar da concessionária me fez gargalhar alto.

“Eu estudei em Juilliard!” J

Até a semana que vem!

The Crazy Ones – Sydney, Australia

Data/Hora 13/11/2013, 09:04. Autor
Categorias Reviews


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Sydney, Austrália. Sydney Roberts. O que as duas tem em comum? Muito, aparentemente.

O sétimo episódio de The Crazy Ones foi centrado, como o próprio título sugere, não somente em Sydney, a cidade australiana, mas também na nossa protagonista de mesmo nome. Desta vez, os roteiristas optaram por repetir, de certa forma, a fórmula tão bem-sucedida utilizada no episódio anterior, unindo todos os personagens em um mesmo arco. Ou quase isso. Nesta semana, os dois arcos distintos que dividiam o episódio a princípio, se juntaram magicamente – mentira, foi com um empurrãozinho de Simon, Zach e Andrew! – e se transformaram em um único arco. E não é que funcionou?

Já no início vemos Simon, Zach e Andrew em uma teleconferência com o Conselho de Turismo da Austrália, que quer que a Lewis, Roberts & Roberts desenvolva sua nova campanha publicitária com o objetivo de aumentar o turismo no país. Em menos de um minuto, aprendemos três coisas muito importantes: 1- Simon detesta a Austrália com todas as suas forças (e, aparentemente, o motivo desse ódio todo envolve uma sunga, álcool, jogadores de rúgbi, um canguru cinzento e uma mulher aborígene!); 2- O pessoal do Conselho de Turismo daquelas bandas é bastante exigente; 3- Simon também os odeia. Uma combinação explosiva como essa é garantia de confusão!

Enquanto isso, Syd fica bastante desapontada com a publicação de uma entrevista sua na revista Ad Age – especializada no mundo da publicidade – que a chama de “indiferente” e “distante” e, como se isso não fosse suficiente, a reduz a um mero papel coadjuvante na agência: “contraponto perfeito a seu pai gregário”.

Mas eis que aparece Danny Chase (em uma participação especialíssima do cantor Josh Groban), um compositor de jingles com quem Sydney trabalhou nos primórdios de sua carreira na década de 80 (que corte de cabelo era aquele, Syd?), para salvar o dia! Sua paixão platônica por Syd renasce das cinzas quando ele a vê na revista, e ele resolve mandar uma cesta para ela. Com um cd de uma música só. E o que dizer desse cd, meu Deus?

“Sydney, you’re one of a kind

Sydney, you’re so fine”

Música chiclete, no melhor estilo “PRE-PA-RA!”, duvido muito que alguém não passou horas a fio cantarolando esse refrão depois de assistir o episódio. A versão remix (!) e suas pérolas – “Você é mais gostosa do que uma asinha de frango” e “Você faz a dieta de Atkins, mas come como um camelo” – só não me fizeram rir mais do que Zach e Lauren revelando suas estratégias de stalkers veteranos. Da Lauren, já aprendemos a esperar QUALQUER coisa, mas… Até tu, Zach? Google alert!

Andrew aconselha Syd a não responder essa “gente tarada” – ao que Zach e Lauren respondem: “é, às vezes nós paramos” –, mas a moça é boazinha demais para ignorar o rapaz, ainda que ele seja completamente estranho. Danny fica tão feliz com a resposta que liga imediatamente para ela e a convida para o lançamento de seu álbum. Sem querer ferir os sentimentos do rapaz, ela sai pela tangente, mas topa tomar um café com ele. Syd, você realmente tem que aprender a dizer não!

“Ele não sabe que ignorar é o sinal internacional do ‘pare de ligar’? – Sydney

“Mas, para um perseguidor, ignorar é um tipo de preliminar… Notei que sua pergunta era retórica. Desculpe” – Lauren

Após ter inúmeras ligações ignoradas por Syd, Danny não consegue entender a indireta e simplesmente aparece na agência com o almoço (salada de ovo, really?), já que “a vadia tem que comer”! Sydney, enfim, dá um sonoro fora nele.

Enquanto isso, voltando ao drama australiano, Simon se desespera com a insatisfação do Conselho de Turismo à toda e qualquer ideia apresentada, e quer desistir de tudo quando o cliente pede que ele “emburreça” (!!) a campanha, que está “muito sofisticada”.

“If I could bitch-slap a country” – Simon

A partir daí, vemos o Mr. Roberts, Zach e Andrew se desdobrando para simplificar a tal campanha e somos presenteados com uma sequência bastante engraçada, que envolve até mesmo Priscilla. Ela mesma, a Rainha do Deserto! E com direito aos três vestidos de drag queen. O que mais poderíamos querer?

E como nem mesmo ela conseguiu agradar os australianos – “não sabemos quem é ela!” – Simon chuta o pau da barraca e xinga a Austrália, o que o deixa em uma saia justa, pois dessa vez os australianos ouvem tudo!

E foi justamente nesse momento de aperto – como sempre, quando se trata de Simon – que ele teve uma brilhante ideia: usar a música da Sydney. Sydney Roberts, que fique claro! E não é que os australianos adoraram a “simplicidade” daquele refrão estúpido?

“Sydney, you’re one of a kind

Sydney, you’re so fine”

Aparentemente, isso define o espírito único da Austrália. Então tá!

E é aí que vemos os dois arcos se juntarem da maneira mais inesperada possível. Agora, todos da Lewis, Roberts & Roberts estão unidos nesta missão (quase) impossível de convencer Danny – escorraçado por uma Sydney nada gentil, naquilo que foi a “pior coisa que Lauren já viu”. E olha que ela já foi estagiária de japoneses baleeiros! – a vender sua música para eles.

Então você quer que eu rasteje até o meu perseguidor, que saiu chorando quando o mandei sair da minha vida para sempre, e peça que ele venda a canção?” – Sydney

“Na verdade, a sua ideia é melhor. O que imaginei era bem mais humilhante.” – Simon

Pobre, Sydney! Com o apoio moral de seu pai, Zach, Andrew e Lauren, ela vai ao lançamento do cd de Danny com essa missão suicida. E é aqui que a série realmente funciona melhor: quando reduz o tempo de tela de Robin Williams e dá uma chance para o restante de seu elenco – talentosíssimo, por sinal! – brilhar.

Gargalhei com Andrew se passando pelo namorado da Syd ao mesmo tempo em que flertava com todas as garotas que cruzavam o seu caminho, contando dos bons e velhos tempos de faculdade em que abria os shows de uma banda chamada “Fedor Penetrante”. E o que dizer de Zach? Fangirling o Danny com vontade, cantando e curtindo suas músicas – e merchandising! – com a desculpa de que “são boas músicas para desacelerar depois do treino. Não que eu precise!”.

Syd, enfim, pede desculpas a Danny. Depois de rir muito com o Simon dizendo que tudo era culpa dele, “já que eu casei com uma vaca que só deu maus exemplos”, veio o momento fofo, onde Danny confessa que a música era, na verdade, um agradecimento, já que foi ela quem o incentivou a seguir uma carreira na música e convenceu-o que o mundo era feito de muito mais do que jingles. Syd, claro, se sente o último dos seres humanos, e ainda tem que ouvir a nova música de Danny, em uma vingancinha besta, porém cômica.

“Sydney é como o cara que partiu o coração da Adele” – Simon

E então, para resolver a questão de uma vez por todas, Simon vai até o camarim/banheiro de Danny (e Roland!) para ter uma conversa de homem para homem com ele. Bastou um discurso bem meia-boca do tipo “ela partiu o seu coração e você se tornou um artista” para que ele cedesse. Ou quase isso.

Convencido por Simon de que Sydney é como “o cara que partiu o coração da Adele”, Danny concorda em vender sua excêntrica love song para a agência sob uma condição: Sydney tem que concordar em partir o seu coração de vez em quando para, vocês sabem, manter sua inspiração em dia e transformá-lo num artista melhor.

Depois da tempestade, tudo está tranquilo para o pessoal da agência. Exceto para Sydney, que continua se punindo por ter sido tão grossa com Danny. E, para salvar o dia, Simon traz à tona um pedacinho de sua história, permitindo que o público também veja um lado mais humano do personagem. Afinal de contas, por que ele odeia tanto a Austrália?

Ele confessa: a Austrália lhe custou tudo, inclusive sua casa e seu casamento. Quem diria? Simon lembra da festa de aniversário surpresa que Syd havia lhe preparado após sua viagem, e que ele perdeu por estar bêbado demais. “Perdi tudo, menos você”, ele confessa. Syd, afinal, foi a única que não o julgou e ficou do seu lado, mudando a vida de seu pai, mesmo sem saber. Quem diria que Simon parou de beber por causa dela? É, Syd, não se preocupe: você é uma pessoa bastante generosa…

Aquele final foi a cereja do bolo! Antes de voltar para casa, Simon quer resolver mais um assunto com Danny: seu ódio pela Austrália em mais uma música genial. Mas… Foi na Nova Zelândia! E agora?

Apesar de não ter sido tão sensacional quanto o seu antecessor, Sydney, Australia merece quase a nota máxima, pois soube repetir uma fórmula que tem dado muito certo até aqui: além de reunir toda a equipe em um único arco – na medida do possível –, diminuiu o tempo de tela de Robin Williams, utilizando-o sabiamente, e permitindo, assim, que os demais personagens também tenham seu espaço para brilhar.

Até a semana que vem!

PS: Menção honrosa para aquele que foi, de longe, o diálogo mais engraçado de todo o episódio!

“Danny will sell us the song, if Sydney blows him off every now and then.” – Simon

“Phew! I thought this was going in another direction!” – Zach

The Crazy Ones – Hugging the Now

Data/Hora 08/11/2013, 08:30. Autor
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Hugging the Now, o sexto episódio de The Crazy Ones, foi perfeito em todos os sentidos. Engraçado e terno ao mesmo tempo, abusou dos pontos fortes da turma da Roberts & Roberts, e é mais do que merecedor da nota máxima, provando com louvor, enfim, a que a série veio.

A primeira mudança significativa foi que, pela primeira vez desde a estreia da série, não tivemos um episódio dividido em dois arcos, separando seus personagens: todo o elenco trabalhou junto no desenrolar do episódio, e – meu Deus! – como isso funcionou bem! Até mesmo Robin Williams estava na medida certa, com um tempo significativamente menor de tela, o que evitou as suas já exaustivamente discutidas atuações caricatas, trejeitos e exageros.

“Coloque pimenta no piu-piu do vovô.” – Simon

Já nos primeiros minutos fomos presenteados com toda a equipe da Roberts & Roberts reunida na agência, tentando – com a inestimável ajuda de um coral gospel (!) – vender sua campanha para o Paratis, uma pilulazinha verde para disfunção erétil. Ou seja: uma versão genérica – e verde – do Viagra. E desta vez, as piadinhas de cunho sexual também foram certeiras e sem qualquer resquício de vergonha alheia. Todos os personagens foram utilizados de maneira inteligente, e o resultado foi engraçadíssimo. Sydney apresentou a campanha, enquanto Simon se passou pelo “homem branco de 60 anos com problemas na cama”. Ri alto com aquela combinação bizarríssima do Andrew lendo os efeitos colaterais e contraindicações da medicação – “em caso de ereção superior a 4 horas, procure um médico” –, enquanto Simon e o coral interagiam em diálogos/versos completamente nonsense sobre o assunto – “Dê um tempo à garota!”.

Em seguida, ficamos sabendo que Simon foi, mais uma vez, indicado ao “Impact Award”, que premia os publicitários mais criativos do ano. Gargalhei com Simon treinando seu “discurso da vitória” e agradecendo os “mineiros chilenos e o marido de Hilary Swank”.

“Você não é só uma assistente. Você é uma mulher forte e poderosa, que fez uma garota se borrar.” – Simon

Concordo, Simon. A cena com Lauren não ficou atrás, e a personagem mostrou novamente sua faceta meio psicopata (quem não lembra de seus poemas assustadores?). Aparentemente, Lauren tem planos de envenenar Simon e se aproveitar do momento de luto e instabilidade emocional de Sydney para tomar as rédeas da agência. Uau.

Mas nem só de loucuras vive a nossa querida assistente. Em um raro momento sério de Simon, em que ele se sente velho, ultrapassado, e decide que quer ganhar o prêmio para se sentir relevante e parte do presente, Lauren dá uma brilhante ideia ao publicitário, sugerindo que ele faça o que sabe fazer de melhor para conquistar este objetivo: uma campanha pelo prêmio. Sua ideia de transformar Simon em um super-herói, mostrando os nomes de todos os seus clientes foi nada menos que genial. Será que agora Lauren conseguirá mais espaço na série? O cargo de assistente está ficando pequeno para ela!

“Se você fosse mulher, eu ficaria muito atraído por você” – Zach

Enquanto isso, Sydney fica visivelmente desconcertada e nostálgica ao descobrir que Josh Hayes, sua paixão platônica nos tempos do colégio, é o principal concorrente de seu pai na corrida pelo prêmio. E eis que no coquetel proporcionado por Simon, eles se reencontram e – vejam só! – o moço fala tudo o que Syd queria ter ouvido há 18 anos, e ela se entrega a um love affair com sua ex-paixão platônica, com direito a maratonas de Bones e elogios rasgados a David Boreanaz (Clara, é você?). Aliás, as inúmeras referências à cultura pop (inclusive – e principalmente! – à Buffy) tem se mostrado um ponto forte da série.

O problema foi Syd ter se deixado envolver demais pelo moço. Apaixonada, ela acabou abrindo para Josh todos os planos e estratégias de seu pai para ganhar o prêmio – e ainda pôs a culpa em uma combinação de 8 horas de Bones com vinho. O resultado? Josh tomou posse de todas elas, arruinando as chances de Simon de conquistá-lo. A raiva foi tanta que Syd não hesitou em ir à agência dele para tirar satisfações em alto e bom som. Em meio às exclamações e aos berros de “você não merece ser o pai do Taylor e da Jayden” e “Bones foi uma mentira?”, quem diria que Sarah Michelle Gellar teria tanto talento para comédia física? Impossível não rir da cena em que ela sai da sala de Josh tropeçando em seus próprios pés, com um dos saltos quebrados.

“Tem algo nesse cara que eu não gosto.” – Andrew

“São seus lábios carnudos ou os olhos sonhadores?” – Lauren

E no meio de toda essa confusão amorosa na vida de Sydney, quem aí não amou ver o Andrew morrendo de ciúmes de Josh? Como disse em outra review, não acho que o casal será desenvolvido tão cedo dentro da série, mas os roteiristas estão nos fazendo torcer por eles em doses homeopáticas. Hamish Linklater, seu lindo! Impossível não torcer pelo seu Andrew.

“O cara do globo pode não ser o Josh, mas eu tenho certeza de que ele está por aí” – Simon

A cena final foi a melhor da série até aqui, e um mimo para todos aqueles que a acompanharam desde o piloto. Toda a equipe reunida em um bar após a derrota de Simon, que percebe, enfim, que tem tudo de que precisa.

E naquele “momento perfeito” – sob o olhar atento e satisfeito de Simon –, Zach, Andrew e Lauren recriam o sonho romântico de Sydney, ao som de “Eternal Flame”, com direito à Andrew no piano, neve e Zach fazendo o príncipe encantado (de cachecol vermelho e tudo!). Só faltou mesmo o cavalo branco. Mas poxa, não podia ser o Andrew dançando de rosto colado com a Syd?

O episódio merece a nota máxima e a certeza de que vale a pena continuar assistindo a série. Que os talentosos roteiristas percebam aquilo que funcionou tão bem e nos proporcionem muito mais episódios como esse!

Até a semana que vem!

PS: “Por que você dormiu com Ernest Borgnine?”

The Crazy Ones – She’s So European

Data/Hora 30/10/2013, 10:39. Autor
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“Vá arranjar uma garotinha, Simon.” – Sydney

Sexo. Este foi o tema dominante do quinto episódio de The Crazy Ones. As referências sexuais não são exatamente uma novidade na série, muito pelo contrário. Até agora, vimos uma infinidade delas sendo exploradas – sem muito sucesso, é verdade, e com direito a alguns momentos meio “vergonha alheia” –, mas esta certamente foi a primeira vez que um episódio foi praticamente dominado pelo tema. E, ao contrário de seus antecessores, neste caso elas até que funcionaram bem.

Mais uma vez, o episódio foi dividido em dois arcos bem diferentes: o primeiro deles – e também o principal – envolvia Simon, Sydney e Zach desdobrando-se para desenvolver um novo site de encontro para idosos (genial!) para sua cliente/amiga/amante (não necessariamente nessa ordem!) Helena, uma britânica bem saidinha, ousada e tão, mas tão… Europeia! O outro arco foi todo de Andrew, que – com a ajuda sempre inestimável de Lauren – tentava sair da sombra de Simon ao assumir o comando de uma campanha de perfume masculino. Pena que, para isso, ele precisava domar um locutor estrela e seu ego monstruoso.

“Adoro ouvir o meu pai falando sobre sua vida sexual. O que seria desconfortável nisso?” – Sydney.

Eis que logo nos primeiros minutos somos apresentados à Helena, uma amiga/cliente de Sydney a quem ela admira com um entusiasmo bastante exagerado. Numa tentativa de ser mais como a amiga, Sydney faz de tudo para parecer mais cool e fugir do estereótipo de “americana pudica” – nas palavras de Helena – para se tornar tudo aquilo que não é: mais liberal e… Europeia. O problema é tentar ser totalmente cool quando o assunto em questão é a vida sexual de seu pai. Pobre, Sydney!

Sean Connery foi o melhor 007 com quem já transei.” – Helena

“Você escolhe seus amantes como eu escolho meus M&Ms.” – Sydney

Sem saber o que fazer com suas noites livres em Chicago, Helena escolhe Zach – e quem mais poderia ser? – para ser seu amante, e em seguida vemos a moça fazer uma detalhada descrição para Sydney sobre a sex face aparentemente “charmosa” e “sonhadora” de seu colega de trabalho. Zach, entretanto, não foi suficiente para apagar o fogo de Helena – o furacão europeu –, e a próxima vítima da moça foi ninguém menos que Simon. Por si só, a situação já seria bastante embaraçosa, não fosse o flagra – que nenhum filho gostaria de dar em seus pais – que Sydney deu nos dois. E, segundo Helena, ao contrário de Zach, Simon é um “gemedor”. Meu Deus! Será que Helena – e a Inglaterra – nunca ouviu falar em “too much information”?

O auge do episódio aconteceu exatamente na disputa entre Zach e Simon por Helena (arruinando, no caminho, todos os filmes favoritos da infância de Sydney). Simon com ódio mortal da “experiência transcendental” de Zach com a moça foi impagável. Na verdade, essa disputa só perdeu para aquela pelo pote de maionese, com direito a show de Robin Williams e James Wolk interpretando suas sex faces. Aliás, a cena (e os erros de gravação!) de Lauren relembrando a antiga sex face de Zach merece uma menção honrosa. Ah Lauren, sempre você!

Com o profissionalismo há muito jogado pela janela, o desconforto tomou conta da agência, e quando Simon, Sydney e Zach resolvem se concentrar apenas no trabalho, vemos o nada discreto incômodo de Sydney com o tal site de encontros para idosos – para o qual Simon sugeriu o elegante nome “Grisalho Lá Embaixo”. Ri alto com as reações dela às sugestões para campanha.

“Estamos assistindo ‘The Walking Dead’?” – Sydney

E falando em Lauren, o outro arco do episódio mostrou Andrew e a assistente precisando tomar a liderança de uma campanha, já que Simon estava envolvido – e como! – com a campanha de Helena. Para isso, Andrew teve que lidar com o Sr. Fred Melamed, um locutor de currículo invejável, cujo ego gigantesco manda lembranças para a mais arrogante das pessoas. E como foi difícil! Andrew – ou seria Mandrew? –, com seu jeito doce, bonzinho, teve enorme dificuldade em se impor diante desse gênio difícil, que fez dele gato e sapato. A primeira experiência com Melamed foi tão traumática que, ao saber que teria uma segunda chance com o locutor, sua reação foi sair pela tangente.

“Serei jurado neste dia. E também terei diarreia.” – Andrew

Mas no fim tudo deu certo, vimos Andrew se impor – com voz grossa e tudo! –, conquistar o respeito de Fred Melamed, e conseguir tirar dele a locução perfeita para a campanha de Musk.

“Eu estava abraçando um menino, e solto agora um homem.” – Fred Melamed

Como não rir dessa cena? Andrew, aos poucos, também vem ganhando seu merecido espaço na série, e acho que a dobradinha com Lauren é receita certa para o sucesso. Espero ansiosamente por mais cenas desses dois!

E, para fechar com chave de ouro esse episódio “sexy”, Melamed e Helena se encontram na saída da Roberts & Roberts e, claro, se tornam amantes quase que instantaneamente. Afinal, quem aí seria capaz de resistir àquela cantada/texto publicitário nonsense na voz arrasadora do locutor? Essa é a pergunta que não quer calar.

Até a semana que vem!

Modelo brasileira fará participação especial em ‘The Crazy Ones’


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Luz na passarela, The Crazy Ones está ficando fashion! A top model brasileira e uma das Angels da Victoria’s Secret, Adriana Lima, foi escalada para participar da comédia da CBS.

De acordo com o E! Online, a modelo interpretará ela mesma em um episódio intitulado Models Love Magic, que deve ir ao ar no dia 5 de dezembro. Coincidentemente, ou não, o desfile Victoria’s Secret Fashion Show irá ao ar cinco dias depois, no mesmo canal.

Essa não é a primeira vez que a modelo troca as luzes da passarela pelos holofotes dos sets de gravação. Adriana Lima já participou das séries Ugly Betty e How I Met Your Mother.

A série vem apostando, desde sua estreia, em participações especiais e Adriana Lima se junta aos atores Ashley Tisdale, Brad Garrett e Josh Groban que garantiram suas participações na comédia estrelada por Robin Williams.

The Crazy Ones vai ao ar às quintas-feiras, na CBS.

Com informações do E! Online

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