TeleSéries
Ator de ‘Lost’ interpretará o rival de Harvey Specter em ‘Suits’
02/10/2013, 17:40.
Thayná Pompeu
Notícias
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Pelo que parece o advogado mais renomado de Nova York, Harvey Specter (Gabriel Macht), terá que lidar com alguns problemas nos próximos episódios de Suits, isso porque um novo personagem entrará no enredo da série.
O ator Patrick Fischler (Lost) foi selecionado para interpretar A. Elliot Stemple, um ex-aluno da faculdade de Direito de Harvard com quem Harvey compartilha uma história tensa e tumultuada.
Fischler também é conhecido por papéis em Mad Men, Californication, The Mentalist, Castle, Hawaii Five-0, Scandal, Veep, Law & Order: Special Victims Unit, Grey’s Anatomy, Body of Proof, Grimm, Southland, Criminal Minds, dentre outras.
O episódio com a participação de Fischler vai ao ar na segunda metade da terceira temporada de Suits, e será exibido logo no primeiro semestre de 2014.
Com informações do TV Line.
No Dia Mundial Sem Carro, tire sua bicicleta de casa
22/09/2013, 12:22.
Mariela Assmann
Especiais
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O trânsito. Aquele inconveniente do dia-a-dia que já deixou muita gente estressada, furiosa, desanimada. Doente. Se você mora em uma cidade de médio ou grande porte, já passou pelas dificuldades trazidas pelo excesso de veículos automotores: congestionamentos, acidentes e muita, muita dor de cabeça.
Desde o surgimento dos automóveis com motor de combustão interna à gasolina, no final dos anos 1800, a produção de automóveis só fez crescer. Se no início os carros eram artigo de luxo e fator de distinção social, com o passar do tempo sua popularização fez com que o panorama mudasse gradativamente. Hoje, é, especialmente, o preço e a marca do automóvel que ficam encarregados dessa distinção. Cada vez mais pessoas possuem carros. E nem poderia ser diferente. De acordo com a Worldometers, em 2012 se quebrou a marca dos 60 milhões de carros de passageiros produzidos no mundo todo. Em 2013, esse número tende a aumentar, já que até agora foram produzidos cerca de 49 milhões de veículos de passageiros. Com isso, já atingimos a alarmante marca de um carro para cada 11 habitantes, em nível mundial. Marca que não para de crescer.
Preocupadas com a precarização do trânsito, autoridades francesas instituíram na França, em 1997, o dia 22 de setembro como o Dia Mundial Sem Carro (ou ainda Sem Trânsito). Aqui no Brasil, a data passou a ser celebrada em 2003. A maior preocupação das autoridades, nessa data, é trabalhar a conscientização do público para uma utilização mais racional e segura do trânsito, bem como propor novas formas de mobilidade, visando reduzir a quantidade de veículos nas estradas.
E uma das formas de transporte mais estimuladas e promovidas, atualmente, é a bicicleta. Isso porque apesar dela ser o meio de transporte mais utilizado no mundo, sua utilização é baixa exatamente nas áreas que tem o pior trânsito.
Na esteira da criação de uma nova geração de ciclistas, vêm as campanhas de conscientização de motoristas e ciclistas, visando uma coexistência harmônica entre os públicos e a redução do número de acidentes. As autoridades desejam que peguemos a bicicleta e sigamos para a rua. Mas com segurança. Milhares de pessoas simplificando suas vidas dia após dia.
E assim como na vida real muitas pessoas optam por simplificar sua vida e fazer sua parte para evitar quilômetros de congestionamento e muitas horas perdidas no trânsito, vários personagens dos seriados também preferem fazer sua parte pedalando. E não é de hoje.
Ah, os saudosos anos 80. Naquela época, sem tanto acesso às novidades tecnológicas e praticamente sem acesso à internet, os adolescentes passavam mais horas na rua, se divertindo e jogando papo fora com os amigos. E Kevin Arnold, de The Wonder Years, fazia boa parte de suas atividades preferidas a bordo de sua bicicleta. Ao ir para a escola, sair para brincar na rua e para encontrar os amigos de bike, Kevin representou muito bem uma geração de adolescentes que tinha na “magrela” a melhor amiga. E, sem dúvida, de todos aqueles que adoram utilizar suas bicicletas não só como meio de locomoção, mas também de lazer.
Mas engana-se quem pensa que andar de bicicleta de um lado para o outro é coisa típica de criança ou adolescente. Até mesmo os mais poderosos adultos costumam fazer bom uso do meio de condução. Que o diga a poderosíssima Phoebe Halliwell, de Charmed, que só foi adquirir um carro lá pela quinta temporada do seriado.
Aliás, falando em adultos, vários deles utilizam a bicicleta para fazer as atividades cotidianas. Charlie Eppes e Amita, casal de Numb3rs, é um clássico exemplo disso.
O Phil, de Modern Family, também. E, além de usar a bicicleta como meio de transporte, ele ainda estimula o uso dela pelo restante da família. Diversão consciente e saudável. Inclusive, Phil tentou utilizar a nova bicicleta de Luke para dar uma lição sobre responsabilidade no garoto. Família que pedala unida, permanece unida (e nos garante algumas boas risadas).
Ah, isso sem falar em Mike Ross, de Suits. Desde o piloto pudemos notar que ele usa a bicicleta para passear e ir ao trabalho – e sempre com muita segurança, já que o capacete é seu companheiro diário. No apartamento dele, inclusive, podemos ver a companheira diária repousando suavemente na parede. O moço prova que você pode contribuir para um trânsito melhor (e ainda chegar mais rápido) e continuar lindo e charmoso em um terno bem cortado.
A bicicleta é uma marca tão característica de Mike – e, consequentemente, de Suits – que foi utilizada para promover a segunda temporada do seriado a USA Network se uniu à Mr. Porter – marca especializada em vestuário masculino – e colocou nas ruas um exército de modelos lindos em ternos chiques e bonitos. E, é claro, pedalando suas bicicletas. Você pode ver mais sobre a campanha no Curitiba Cycle Chic.
E há também personagem que usa o ciclismo como parte integrante do seu estilo de vida. Adam, de Girls, anda exibindo sua esquisitice fofa de um lado pra outro, em cima de uma bike – até carona para Hannah ele deu. E o meio de transporte casa completamente com a personalidade mais zen e alternativa do moço – e com a proposta do seriado, de mostrar jovens adultos sem muita grana -. Muito embora isso não seja propriamente explorado no seriado, dá pra ter certeza que faz parte dos princípios de Adam andar a pé, de metrô ou de bike, para contribuir para um mundo menos complicado.
E em se tratando de ciclismo, não poderíamos deixar de citar Pacific Blue. Afinal, a série era, de certa forma, sobre as bicicletas, já que os policiais do Departamento de Polícia de Santa Mônica utilizavam exclusivamente esse meio de transporte para patrulhar as praias da região. O seriado – também da USA Network – foi exibido entre 1996 e 2000, deu exemplo em seus 101 episódios.
Depois de ler sobre esses ciclistas da televisão, você resolveu virar ciclista em sua cidade também? A Simone Miletic, nossa colaboradora que entende muito sobre o assunto e vai de bike com frequência, preparou dicas valiosas pra você fazer sua parte com segurança:
1. Você precisa lembrar que a bicicleta é um veículo. Por este motivo está sujeita a alguns deveres previstos pelo Código de Trânsito Brasileiro: o ciclista não pode andar na contramão, já que isso confere uma falsa ilusão de segurança enquanto, na verdade, aumenta os efeitos de uma colisão e consequentemente os riscos para o ciclista; o ciclista não pode transitar na calçada; o ciclista deve se manter nos “bordos” da – sim, o termo é antigo e infeliz, mas ele apenas quer dizer que devemos nos manter nas laterais da pista. Lateral da pista é diferente de sarjeta: não ande nunca na sarjeta! Além das irregularidades, que podem tirar seu equilíbrio, você deixa a impressão para o motorista de carro de que ele pode ultrapassá-lo sem trocar de faixa, o que não deve acontecer.
2. Sim, o ciclista e o motorista não devem ocupar a mesma faixa. Para ultrapassar um ciclista o motorista deve trocar de faixa, sempre lembrando de manter a distância mínima de 1,5 metro da bicicleta.
3. O uso do capacete não é obrigatório. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito os equipamentos obrigatórios se referem a iluminação – quanto mais visível você for, mas seguro para você – e ao uso de um pequeno espelho retrovisor nos casos de bicicletas de aro superior ao 20. Contudo, vale usar tudo que te faça sentir mais seguro, incluindo capacete e, até mesmo, cotoveleiras.
4. Falando em iluminação, seja visível. Use roupas que façam com que os outros te vejam, principalmente a noite. Luvas são um acessório importante também: além de proteger suas mãos no manejo do guidão, elas evitam que você corte ou raspe sua mão em uma eventual queda.
5. Quanto às roupas, pode tudo, desde que você se sinta confortável. A Simone prefere o chamado cyclechic, que consiste em usar roupas mais arrumadinhas para pedalar. Mas nada impede que você se concentre no o bom e velho trio camiseta, bermuda e tênis. Conforto fará com que você tenha mais segurança, e cabe a você encontrar o seu estilo.
6. Use as vias alternativas. É comum quando usamos veículos por muito tempo nos acostumarmos com as grandes avenidas como caminho obrigatório. Com a bicicleta o caminho mais curto não é sempre uma reta: busque ruas calmas e arborizadas, preferencialmente sem linhas de ônibus. Quando achar que o trânsito está muito pesado não tenha vergonha: desmonte e vá para a calçada empurrando sua bicicleta. Espere um pouco. A segurança deve vir sempre em primeiro lugar.
7. Vá devagar. Comece na Ciclofaixa ou na quadra da sua casa. Não ache que só porque está arrasando na ciclovia do parque você estará arrasando nas ruas: são muitos os aclives e declives que não percebemos de carro, mas castigam as pernas. O asfalto também é diferente, buracos não são raros. Então vá pegando o jeito, aumentando aos poucos as distâncias.
8. Sinalize. Sempre. Para o ciclista, os braços funcionam como suas setas. Olhe para o motorista do carro ao lado, para o pedestre que está quase atravessando na sua frente, indique que mudará de faixa ou que vai fazer uma conversão.
9. Peça ajuda. Se tem medo de tentar as ruas sozinho não tem problema: em muitas cidades você encontrará os voluntários do BikeAnjo para os primeiros passeios. Se não houver voluntários na sua cidade, vale procurar os grupos ciclistas, ou ainda, conversar com o pessoal das bicicletarias de rua – eles quase sempre organizam passeios e conhecem os ciclistas da região em que você mora.
10. Para quem resolver encarar, de cara, às idas ao trabalho: uma camiseta extra, lenços umedecidos e o “banho de pia” são seus amigos. Assim como as decidas ao final do caminho, em que o vento ajuda a secar o suor. Se possível se desgaste mais no começo do caminho do que no final, isso permite reduzir o ritmo, o que acalma o coração, o suor e torna a chegada mais fácil.
Lembramos que informação significa, nesse assunto, mais segurança. Então, não deixem de passar no Vá de Bike no Bike Legal. E no blog pessoal da Simone também tem muita dica valiosa sobre o assunto. Leia, pesquise, se informe. E depois, vá de bike.
Suits – Stay
22/09/2013, 11:05.
Regina Monteiro
Reviews
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A nota do episódio deve-se exclusivamente ao momento em que Louis não acha a ficha de Mike nos arquivos de Sheila. O restante poderia ser apagado, deletado, e quem sabe, desse modo, teríamos uma chance de recomeçar.
Lembro-me que no primeiro episódio de Suits, na sua primeira temporada, pensei: mais uma sobre advogados?! Mas para minha surpresa não era mais do mesmo. A forma havia mudado. E episódio após episódio Suits tornava-se uma grata promessa.
Bad Faith (nono episódio da terceira temporada) foi divisor de águas. E sinto que, para a série, foi para pior.
Trazer a antipática Ava Hessington de volta, na season finale, foi sofrível; usá-la como pedal para a história de Harvey e Scottie foi ridículo. A certa altura nem se conseguia mais distinguir o motivo pelo qual a firma estava sendo processada. Os interrogatórios de Tanner mais pareciam uma sessão de terapia. Terapia que, diga-se de passagem, funcionou, já que no final Harvey acabou se declarando para a moça. Clichê, piegas, caricatural!
E parece que só de clichês Suits anda sobrevivendo. Impossível mais clichê que a cena em que Donna consegue arrancar de Stephen uma confissão sobre a inocência de Scotie!. Jesus! (E a exclamação deve-se ao fato de que nesse momento, vendo a série, somente conseguia lembrar-me novamente de Mary Shannon, In Plain Sight).
Mike foi esquecido pelo caminho. Durante toda a temporada o personagem mostrou um ou outro toque da genialidade que o fez trabalhar na Pearson e Hardman. No resto do tempo ficou preso nas idas e vindas de seu relacionamento com Rachel. Em Stay, não foi diferente. Do trabalho de advogado só lhe restou arquivar pastas. Isso durante um processo que poderia desacreditar a firma toda! E no final, um ponto para Rachel, não por tentar escolher entre Stanford e Columbia, ignorando seu relacionamento com o moço, mas por mostrar a Jéssica que pode ser, como qualquer um ali, uma dura negociadora.
Nem as cenas protagonizadas por Louis salvaram o episódio. Nada da leve graça, com que habitualmente os episódios eram desenvolvidos. Nada da promessa que se desenhara, nos episódios iniciais, de um futuro vilão em gestação. Nem o final, quando ele se torna mais um a descobrir o segredo de Mike, deixou aquele gosto de expectativa tão característico da série.
Harvey e Scottie, Mike e Rachel, Louis e Sheila! Só não ficou pior porque ainda não arrumaram um par para Jéssica. Ainda!
Aonde foram parar as histórias frenéticas, com uma pitada de humor leve, romances ocasionais, e cliffhangers hipnóticos?
Este não é o drama que me cativou. E espero que Stay, não seja o seu réquiem. O réquiem para uma promessa.
Stephen Macht se junta ao filho, Gabriel Macht, em ‘Suits’
21/09/2013, 09:46.
Redação TeleSéries
Notícias
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O ator Stephen Macht (General Hospital) foi convidado para participar de Suits ao lado de seu filho Gabriel Macht (Amor e Outras Drogas), intérprete de Harvey Specter.
O veterano aparecerá no segundo episódio após o retorno terceira temporada da série, interpretando o professor Gerard, um antigo docente em Direito de Harvard notório por seus altos padrões e formas rígidas. Segundo o produtor-executivo Aaron Korsch, o personagem de Stephen não tem um histórico positivo com Harvey, e a relação entre ambos será conflituosa.
Stephen Macht também já apareceu nos créditos de Boston Public, Jack & Jill, The Practice, Murder, She Wrote e Cagney & Lacey.
Suits vai ao ar todas as terças às 22h (no horário americano) pelo canal USA Network.
Com informações do TV Line.
*Este texto foi feito pela colaboradora do TeleSéries, Cynthia Piccinin.
*Texto atualizado as 15:37 do dia 21 de setembro, para correção de informações.
Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #20-11
16/09/2013, 19:00.
Redação TeleSéries
Especiais
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No último domingo, o TeleSéries deu início a sua publicação anual dos 30 melhores episódios da temporada 2012-2013, com os melhores episódios de número 30 a 21 da lista. Agora chegou a hora de apresentarmos a segunda parte do especial, mostrando justamente as séries do meio da lista.
Lembrando que o Top 30 foi pensado para incluir o melhor de 30 diferentes séries, todas exibidas entre junho de 2012 e junho de 2013, e que lista, são naturalmente polêmicas – algumas séries ficaram de fora porque os colaboradores do TeleSéries não as acompanham, e outras ficaram de fora porque não foram do agrado da maioria.
Confira abaixo quais são os destaques de número 20 a 11 do nosso Top 30, deixe seu comentário sobre os episódio e não deixe de voltar para conferir a terceira e última parte do nosso especial. Até!
#20
Série: Rectify
Episódo: Drip, Drip (1×05)
Melhor série nova de 2013, Rectify aponta uma nova direção a teledramaturgia adulta norte-americana. Com seu ritmo lento, seu drama psicológico e uma história realmente original – a de Daniel Holden, que após 19 anos preso, condenado à morte pelo estupro e o assassinato de uma garota, é reinserido na sociedade após o aparecimento de evidências que o inocentam -, a série do Sundance Channel (que veio pra se tornar uma espécie de lado B do canal AMC) é um show ainda a ser descoberto pelos fãs do gênero. E seu ponto alto acontece em Drip, Drip, o penúltimo episódio, que começa com uma sequência nonsense, em que Daniel confunde realidade e sonho, passa pela marcante cena do batismo do protagonista e por fim na explosão de raiva na cena final. Um episódio complexo e sofisticado. E inesquecível, como são os grandes episódios. (Paulo Serpa Antunes)
#19
Série: Arrow
Episódio: Sacrifice (1×23)
Os season finales das série da CW costumam ser marcantes. Mas o último episódio de Arrow, em especial, foi digno de distribuição de bombinhas de asmáticos. Como não vibrar com a luta épica entre os Arqueiros Verde e Negro? E Moira, que finalmente tomou uma atitude correta e se entregou à polícia, denunciando o empreendimento que ia destruir o glades com um terremoto? Oliver Queen ganhou a garota que tanto queria quando Laurel decidiu voltar para ele. Mas nos levou às lágrimas junto com ele quando percebeu que não ia conseguir salvar Tommy da demolição de um prédio. Sacrifice teve a dose certa de todas as emoções possíveis e fez o que todo bom season finale deve fazer: deixou todos nós com uma vontade gigante de assistir a próxima temporada. (Ariel Cristina Borges)
#18
Série: Suits
Episódio: High Noon (2×12)
Season premieres e season finales são feitas para cativar o telespectador. São episódios intensos, cheios de promessas de um devir que fará daquela temporada ou da próxima, uma experiência imperdível. Elas justificam o amor dos fãs. High Noon não era a season premiere nem a finale, mas foi igualmente intenso. E aí reside o mérito do episódio. Harvey e Jessica, de um lado, Daniel Hardman do outro: uma guerra declarada pela direção do escritório de advocacia. No campo de batalha, cada personagem envolvido na luta, mas tendo que lidar com suas misérias pessoais: Mike com a culpa pela morte da avó; Rachel com a traição de Mike; Harvey com seu orgulho ferido; Louis com seu complexo de inferioridade e tirania consentida. Entre uma situação e outra, sempre no ritmo alucinante de Suits, aquela angústia de se ficar do outro lado da tela, pensando em como, afinal, tudo iria se resolver. E eis que Mike volta a ser genial, Harvey volta a ser ousado, Louis forja uma armadilha para si mesmo e, no instante final, com um blefe que você torce para que não seja descoberto, de tão óbvio, tudo se resolve. E suspiramos aliviados, mesmo que lá no fundo já soubéssemos que a Pearson e Hardman é em essência Harvey, Mike, Jéssica, Louis, Dona, Rachel… e que eles estariam ali na próxima semana. High Noon explica porque podemos amar essa série despretenciosa e cativante. (Regina Monteiro)
#17
Série: Girls
Episódio: One Man’s Trash (2×05)
Você assiste Girls pensando que “cara, a Lena Dunham leva essa série nas costas”. A moça escreve, dirige, produz e estrela uma das melhores comédias da atualidade. Daí, como se precisasse provar mais alguma coisa, no quinto episódio da temporada, Dunham decide: “vou fazer um episódio só comigo e mais um cara”. E chama o Patrick Wilson. Tirando a cena de abertura em que Hannah discute inovações lexicais com Ray, A Man’s Trash conta só com Lena e Patrick. O que poderia parecer egocentrismo em um show que não teria como ser mais a cara da showrunner, na verdade foi um episódio de desconstrução e reconstrução. Enquanto há uma pausa nas tramas e nas relações entre as protagonistas, quebrando o que estamos acostumados a ver na série, em meio a um encontro de dois dias de sexo, pontos sobre Hannah que baseiam todas as suas escolhas são esclarecidos. Entendemos nesse episódio o que a experiência significa para uma escritora, e como a fragilidade é abraçada por ela, sem medo. É reflexivo e muito mais do que sexo na mesa de ping pong. (Matheus Odorisi)
#16
Série: Fringe
Episódio: Anomaly XB-6783746 (5×09)
Depois de muito choro, ranger de dentes e campanhas de renovação, Fringe chegou a seu final. E com uma temporada de 13 episódios que se não foi perfeita, chegou perto disso, especialmente levando em consideração o tanto de história pra encerrar em um espaço tão curto de tempo. Diante da excelência da 5ª temporada, é difícil escolher um episódio que se destaque. Afinal, vimos Etta morrer no excelente The Bullet That Saved the World, conhecemos Donald em The Boy Must Live e vimos o excelente trabalho de Joshua Jackson como “observador” em alguns episódios. Mas ouso escolher Anomaly XB-6783746, ainda que com o coração indeciso na mão, como o melhor episódio da temporada. Nos despedimos de Nina Sharp, descobrimos a identidade de Donald, mais sobre a “desumanização” dos Observadores e mais sobre a “anomalia” do menino observador. Torcemos, vibramos e choramos. Roteiro perfeito, direção competente, atuações afiadas. Um verdadeiro presente de Natal aos fãs de Fringe, uma das melhores séries de ficção científica de todos os tempos. (Mariela Assmann)
#15
Série: New Girl
Episódio: Cooler (2×15)
Duas temporadas e muita espera. Este era o estado dos fãs de New Girl, e principalmente do casal Nick e Jess, quando viram, na promo do episódio 2×15, uma chance do tão desejado beijo entre os dois personagens. O episódio por si só foi uma graça. Talvez um dos mais engraçados da série. Prender Nick e Jess para o aclamado pedido de beijo em uma brincadeira tendenciosa, fez de Cooler o melhor episódio da temporada. Aliás, não. O que fez dele o melhor foi o beijo incrível dado pelos dois. Quem esperava por um puxão daqueles naquela altura do episódio? Ninguém! A tensão era tão grande, e a química entre os atores tão boa, que o beijo foi feroz, apaixonado e surpreendente. Não sabemos o que espera o casal pela frente, mas o primeiro beijo sempre vai ser aquele inesquecível. (Ana Botelho)
#14
Série: The Newsroom
Episódio: 5/1 (1×07)
Qualquer episódio de The Newsroom poderia entrar facilmente nesta lista, gostando você ou não da série. Impossível não soar clichê nessas horas, mas ela é muito bem escrita, tem uma produção impecável e excelentes atuações. Se todos os episódios são bons, então qual escolher? Em 5/1, o âncora Will McAvoy recebe toda a equipe em sua cobertura para celebrar o primeiro ano de trabalho juntos. Entre bebidas, músicas, jogos e algumas ervas ilegais, eles são surpreendidos com uma mensagem da Casa Branca informando que o presidente Barack Obama faria, em poucas horas, um pronunciamento. Todo mundo larga o que está fazendo, cura a bebedeira imediatamente e corre para a redação atrás de informações e confirmações. A notícia era a que a América esperava: o anúncio da morte do terrorista Osama Bin Laden. Ver como a equipe lidou dentro e fora da redação para veicular essa notícia que carregava o ódio de uma nação, foi de tirar o chapéu. (Felipe Ameno)
#13
Série: Modern Family
Episódio: Party Crasher (4×12)
Numa temporada de altos e baixos, Modern Family consegue mostrar porque é uma das melhores comédias da atualidade. Um aniversário, um casamento, um primeiro beijo e um nascimento marcaram o melhor episódio da quarta temporada da série, Party Crasher. O aniversário e o primeiro beijo ficaram por conta de Manny que ganhou sua primeira bitoca mas teve sua noite arruinada por uma festa surpresa que acabou não acontecendo. O “casamento” ficou por conta da pequena Lily, que foi a vítima de Cam em diversas situações que renderam à garota uma tala no pescoço e um tapa-olho. E o nascimento foi o responsável por um dos melhores desfechos de episódio da série: Manny ganhou seu melhor presente de aniversário e a família ganhou um novo membro. (Maísa França)
#12
Série: Homeland
Episódio: Q&A (2×05)
A segunda temporada de Homeland teve uma tônica bastante diferente da primeira. Mas nem por isso a qualidade da série caiu. Os episódios continuaram eletrizantes e cheios de ação, e muito surpreendentes. Mas pra mim, o destaque da segunda temporada foi um episódio bastante diferente: Q&A. A ação não foi o ponto alto do episódio, mas sim os conflitos e jogos psicológicos, e as atuações brilhantes de Claire Danes e Damian Lewis. O roteiro do episódio nos levou a amar e odiar os personagens na mesma medida, e intensamente. Sem contar que muitas questões e motivações vieram a tona, e serviram como um ótimo condutor para o final da segunda temporada. Com certeza, Q&A foi um dos melhores episódios exibidos na temporada passada. (Mariela Assmann)
#11
Série: The Good Wife
Episódio: What’s In The Box? (4×22)
Tudo bem, tudo bem. Todos sabemos que escolher a season finale como melhor episódio da temporada pode ser clichê, mas o final do quarto ano de The Good Wife merece, e merece com honra. Motivo: um episódio que reúne “in my opinion”, “mil desculpas, mas não consegui uma babá” e uma Alicia Florrick diferente da good wife que nós conhecemos não pode não levar o título de melhor. What’s In The Box? reúne a luta contra uma possível fraude nas eleições, descoberta por Zach, e uma mudança no jogo quando descobrem que a contagem dos votos era a favor de Peter. Mas todo o crédito deveria ser dado para o desfecho. Quando Alicia senta na cama e liga para alguém, não há uma sequer pessoa que não tenha jurado que ela estaria voltando para os braços de Will. E não, não era. Contudo, como se não bastasse a surpresa de quem estava do outro lado da linha telefônica, Alicia resolveu arriscar e com um “I’m in” ela agora está de saída da Lockhart/Gardner. (Ana Botelho)
Leia amanhã: Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #10-1
Suits – Bad Faith
15/09/2013, 12:53.
Regina Monteiro
Reviews
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Toda série tem seu episódio de passagem. Aquele que contempla um ponto na história em que, finda a trama que permeou todo o desenvolvimento de uma determinada temporada ou das temporadas exibidas até então, ainda encontram-se efeitos da história que se deseja deixar para trás e se procura dar um passo adiante. Um passo rumo a novos acontecimentos, onde ação, temas e personagens possam ser inventados ou reinventados. Disso depende sua sobrevivência.
Bad Faith poderia ser este episódio para Suits. Essa era a impressão que se tinha até a cena final. A antipática Ava Hessington e suas entradas, saídas, histórias de subornos e acusações de assassinatos, ficara para trás. A Pearson & Darby ficara para trás. O jogo de gato e rato em torno da dissolução da sociedade entre Jéssica e Edward era apenas um pretexto para recolocar a série nos eixos. Uma ponte para novas histórias que voltariam a explorar o argumento inicial da série: o mundo de advogados que somam arrogância e brilho intelectual para vencer seus casos.
A terceira temporada ocupou-se, sem perder a agilidade que caracteriza os roteiros da série, do lado humano dos personagens. Uma faceta que, num primeiro momento, era relegada a um segundo plano. Suits nasceu abordando a ação de advogados que transitavam pelo mundo lógico do Direito e seus meandros. Suas vidas pessoais não faziam parte do contexto da série, a não ser como nota de rodapé. Somente a respeito, sabíamos um pouco mais.
Nesta temporada, no entanto, aprendemos a conhecê-los na sua intimidade e por isso eles nunca mais serão os mesmos. Aprendemos a olhar os dois lados da moeda.
Neste sentido, Bad Faith poderia ter sido uma síntese e o ponto final deste rito de passagem. Afinal, lá estava Harvey, do alto de sua arrogância, dando uma chance a Scotie; Louis voltando a explorar seu lado profissional, depois de passar quase todo o tempo mergulhado em questões emocionais; Mike usando chantagem para conseguir um acordo que, diga-se de passagem, não resultou em nada em relação à dissolução da firma e ainda lhe rendeu um distanciamento de Rachel; Jéssica, depois de mostrar-se fragilizada, retomando seu lado mais duro; Donna voltando a ser… Donna. Todos eles ultrapassaram fronteiras e estão mais completos. E, grata surpresa, talvez Katrina tenha um lugar permanente na Pearson & Specter. Somente Rachel permaneceu a mesma. Meiga, doce e ingênua Rachel! Talvez, por isso, Stanford seja a solução para o personagem.
Por tudo isso Bad Faith poderia ser um divisor de águas. O episódio desenhava-se como um rito de passagem. Uma volta e um passo adiante. Até Ava Hessington ser novamente alçada ao centro das atenções, processando a firma por negligência. E, apesar de detestar o personagem, eu nem consigo discordar dela. Na história de Suits, nunca a prevalência do emocional sobre arrogância e brilho conduziram a tantos erros!
Bad Faith, portanto, pode ter sido uma promessa quebrada. Mas tudo isso depende do que se espera da série: drama ou dramédia? sedução ou romance?
Suits – Endgame
08/09/2013, 10:49.
Regina Monteiro
Reviews
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Depois de She´s Mine, Suits não merecia Endgame.
Oito episódios para nos livrarmos de Ava Hessington e quando finalmente conseguimos, a solução vem encarnada em um argumento que beira a obviedade. E convenhamos que entre o improvável e o óbvio, o improvável, pelo menos, tem o dom de causar impacto. Foi o que aconteceu na semana anterior quando Mike descobriu que Stephen Huntley autorizara os assassinatos. Apesar de improvável, pelo menos teve o dom de ser inesperado.
Depois do jogo de gato e rato entre Harvey e Cameron durante metade do episódio, já era óbvio qual seria a solução. Afinal, Edward Darby não estava em Nova York a passeio e, depois de passar todos os sete episódios anteriores afirmando que queria Ava fora da prisão, a única forma de redenção para a estupidez de mandar o lobo cuidar do cordeiro, seria entregar-se à imolação em seu lugar. Agora, convenhamos que não há argumento que justifique uma estupidez desse tipo!
E o mesmo artifício utilizado na semana anterior para reconduzir Louis à orientação dos estagiários, foi utilizado para retirar Edward Darby da firma: uma situação que aparentemente em nada resultaria, a não ser na solução do problema em si (Darby livrando Ava da prisão), acaba sendo um atalho para resolver um problema maior; no caso de Louis, a recuperação do seu antigo cargo; no caso de Edward Darby, o seu afastamento da firma.
No entanto, na improvisação do julgamento pela posse de Soberana e na solução que daí resultou, o argumento aplicava-se, pois, através do ridículo da situação que é próprio do universo de Louis, foi a personalidade dos envolvidos que foi explorada. Daí a solução não nos causar estranheza.
Quanto a Edward Darby assumir a culpa por cumplicidade no tocante a Stephen Huntley, e daí resultar em um atalho para afastá-lo da firma, foi um insulto à minha devoção a Suits. Como se, há dois episódios para o final da temporada, roteiristas tivessem se esquecido que precisavam resolver este “detalhe” e, olhando para She´s Mine, encontrassem o caminho. Se a fórmula tem que ser repetida, pelo menos que se faça com competência.
The Other Time voltou no tempo para, entre outras situações, explorar o comportamento de Cameron Dennis e seu complexo de Deus. E, de repente, o mesmo Cameron Dennis que, como promotor público, rasgou todos os fundamentos do Estado de Direito para fazer a sua justiça a qualquer preço, é redimido na fala de Harvey, ao aceitar o acordo que livrou Ava da prisão. Como se a disposição de “mandar para longe as pessoas culpadas”, fosse justificativa suficiente para comportamentos que manipulam a lei. E, justificado, Cameron deixa o escritório para, quem sabe, agora redimido aos olhos do público, poder voltar como personagem regular em uma próxima temporada. Valha-me Deus!
Quanto a Louis, convenhamos que ele precisa ser reintegrado ao escritório, porque as situações que lhe estão sendo proporcionadas para mostrar seu caráter já se esgotaram. A parte que coube ao personagem em Endgame, foi totalmente dispensável. Ofereço uma prece para que se mostre também o lado profissional de Louis, pois o emocional, já conhecemos a contento.
E onde ficou o cliffhanger, marca registrada da série?
Corrigindo, a colocação inicial: nós não merecíamos Endgame, que, em minha opinião, só não foi pior que Shadow of a Doubt.
Suits – She´s Mine
01/09/2013, 20:14.
Regina Monteiro
Reviews
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Vamos combinar que um episódio por semana realmente é uma miséria! Dito isso…
O que mais se poderia dizer de um episódio dirigido por Anton Croper (Monk, Six Feet Under) e escrito por Paul Redford (The Newsroom,West Wing), sem perder o argumento da série? Simplesmente genial! She´s Mine manteve o ritmo característico de Suits, a conclusão (improvável?) foi surpreendente ( e não me refiro aqui à surra, bem merecida, que Harvey deu em Stephen) e a leveza ficou por conta da disputa entre Nigel e Louis pela posse de Soberana (aliás, um atalho e tanto para que Louis recuperasse a orientação dos associados).
E, convenhamos, She´s Mine bem poderia se chamar Mirror.
Na parte She´s Mine do episódio, o primeiro caso de Rachel: a inverossímel disputa pela posse de uma gata. O desafio: transformar Louis Litt, aos olhos daqueles com os quais trabalha, do chefe irritante, autoritário e, às vezes, sádico, em um cuidador responsável, apaixonado e compassivo. E embora esta tenha sido a parte comédia e meiga do episódio, não foi a comoção que deu a vitória a Louis, mas a lógica, caminho por onde, afinal, transita o modus operandi do Direito. A dualidade da personalidade de Louis foi explorada apenas para nós, que assistíamos ao episódio: atrás da armadura de ferro que o personagem veste, há um encantamento que somente a nós, que estamos fora da telinha, é permitido ver. Mas a vitória conseguida por Rachel, veio do fato de que, autoritário ou compassivo, Louis é extremamente competente naquilo que se propõe a fazer. Apesar de tratar aqueles com os quais trabalha com mão de ferro, no processo, transforma-os em profissionais melhores. E foi a lógica da competência, que Rachel explorou com eficácia, que prevaleceu na decisão dos associados. Rachel ganhou a causa, mas, mais que isso, recolocou Louis Litt, no seu lugar por direito: um espaço onde, relacionando-se diretamente com seus subordinados, pode exercitar seu lado humano, aquele que fica sob a armadura de ferro, embora raramente, aqueles com os quais trabalha possam entrever.
E como prêmio, Rachel poderá atravessar a rua para estudar Direito: Columbia e não Stanford.
“Espelho, espelho meu, os atores podem ser outros, mas as situações, ironicamente, não são as mesmas?“, talvez tenha se perguntado Jéssica Pearson ao assumir a caso de Ava Hessington e insistir em uma defesa que contemplava mais seu relacionamento com Harvey, do que o de Ava com seu ex-assistente. E a parte Mirror do episódio trouxe Jéssica assumindo a firma novamente: contra Harvey, ao insistir em uma linha de defesa que muito dificilmente funcionaria; contra Edward Darby, delimitando seu espaço; contra Ava, sobre quem lançou sua raiva. Mas, como no conto de fadas, em que o espelho mágico sempre questiona quem está na sua frente e aponta outras possibilidades, Jéssica e Harvey foram salvos por Mike, o único a permanecer senhor de uma certa racionalidade e perspicácia e a desmascarar quem, afinal, era o verdadeiro responsável pela ordem para os assassinatos praticados pelo Coronel Mariga. E depois de alguns tantos episódios, finalmente o verdadeiro propósito de Stephen Huntley veio à tona: salvar a própria pele.
Uma conclusão improvável? Pouco importa, este foi de longe o melhor episódio desta temporada.
Michael Phelps participará da terceira temporada de ‘Suits’
28/08/2013, 18:02.
Cinthia Quadrado
Notícias, Participações Especiais
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Foi divulgado hoje (28), que o ex-nadador norte-americano Michael Phelps vai participar da terceira temporada de Suits (USA). O medalhista olímpico aparecerá como ele mesmo na série.
No episódio – que será exibido no primeiro trimestre de 2014 – Harvey Specter (Gabriel Macht) ficará cara a cara com Phelps. Com aparição do ex-nadador, Harvey confrontará seu próprio passado, já que Scottie (Abigail Spencer) tenta fazer com que Phelps seja o primeiro cliente dela.
O ex-nadador não esconde seu amor por Suits, Phelps disse que a série é uma de suas favoritas, ao lado de Game of Thrones. De acordo com o The Hollywood Reporter, em julho deste ano, o ator postou em seu Twitter, que a terceira temporada do seriado foi incrível e isso chamou a atenção dos responsáveis pela produção de Suits.
Phelps também participou de Entourage e foi o host do Saturday Night Live.
Suits vai ao ar todas as terças às 22h (no horário americano) pelo canal USA.
Com informações do The Hollywood Reporter e do Huffington Post.
Suits – The Other Time
25/08/2013, 18:36.
Regina Monteiro
Reviews
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Depois do fiasco (embora haja opiniões em contrário) de Shadow of a Doubt, The Other Time veio para recolocar a série nos eixos. Talvez porque tenha recuperado aquilo que é o grande trunfo de Suits: a precisão cirúrgica com que a história ocupa os aproximados quarenta e cinco minutos de cada episódio com o que é absolutamente essencial. Isso requer talento, característica que sua equipe de produção (roteiristas, diretores e produtores) tem de sobra.
Coalhado de flashbacks, o sexto episódio desta temporada, não foi uma coletânea de reminiscências inúteis. The Other Time não se prestou apenas a esclarecer sentimentos e relações passadas, mas a fornecer alguns insights sobre comportamentos presentes.
Através dos flashbacks voltou-se ao tempo em que Harvey era assistente de Cameron Dennis e descobre as manobras que o promotor de justiça utilizava para conseguir a condenação de réus que ele julgava serem culpados pelos crimes de que estavam sendo acusados. Diante da descoberta, Harvey opta por uma solução arriscada que, por motivos opostos, não agrada nem ao promotor, nem à Donna (na época, sua secretária na promotoria pública).
No escritório de advocacia, Jéssica Pearson e Daniel Hardman conseguem o controle da então Gordon, Schmitd & Van Dick.
E Mike, que deveria ir para Harvard, tem que desistir de seus sonhos ao se envolver com a venda de um teste para salvar Trevor, o amigo eternamente problemático.
Assim, os flashbacks vistos na sua objetividade revelaram o modus operandi de alguns personagens para além das respostas emocionais que, dez anos depois, eles são capazes de dar diante de determinadas situações. E desse emaranhado feito de razão e emoção de onde brotam as ações, revela-se sua dualidade.
Aparentemente Jéssica é capaz de nutrir um desejo de amizade em relação a Harvey. Isto implica que ela se permite avançar a barreira do meramente profissional. Mas entre o controle da Person & Darby e a amizade, qual opção ela faria? Há dez anos, um golpe a levou ao controle da firma de advocacia. Outro golpe, mais recentemente, a manteve no controle da mesma. Entre a amizade e a ameaça de ser a número dois, qual opção ela faria?
Harvey pode ser condescendente e generoso. Mas até que ponto essa generosidade e condescendência prevalecem diante de seu imenso ego? Ao final do episódio, acreditando já ter solucionado o caso da acusação de homicídio contra Ava Hessington, dá a Jéssica um pouco de seu próprio veneno, revelando que tem o apoio de Edward Darby para assumir a firma em Nova York. Aparentemente o poder só pode ser alcançado através de golpes e traições.
Mike talvez consiga uma certa redenção. Rachel volta de Stanford, e ele consegue dar um passo no caminho da aceitação da opção que ela fez, diante da decisão ruim que o impediu de ir para Harvard, há dez anos.
Os flashbacks esclareceram também a relação entre Harvey e Donna, quando ela era sua secretária no escritório da promotoria pública: um certo jogo de sedução, com, aparentemente, mais envolvimento da parte dela. Mas, afinal, qual a natureza da relação que foi se concretizando entre Donna e Harvey, para além desses momentos de sedução ou envolvimento episódicos?
No meio desse vai e vem temporal, quem acaba se revelando é Stephen Huntley, que trabalha com a promotoria pública contra Harvey, no caso de Ava Hessington. Espero que haja algo além do fator Donna nesta decisão de Stephen, algo que fuja da obviedade de uma decisão passional.
E que venham outros episódios tão intensos quanto este; episódios que possam responder às perguntas insinuadas e ao fantástico cliffhanger trazido pelo final de The Other Time, afinal golpes, traições, meias verdades e mal entendidos parecem ter se disseminado como vírus neste episódio de Suits.
Suits – Shadow of a Doubt
19/08/2013, 21:42.
Regina Monteiro
Reviews
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Depois de quatro episódios excepcionais, Shadow of a Doubt não disse a que veio. Nada acrescentou à trama, a não ser fofocas de escritório e a redenção de Jéssica, que, convenhamos, merecia um desfecho melhor.
Pela primeira vez, nesta temporada, o final do episódio beirou mais a um abismo que a um excepcional cliffhanger: em vez de promissoras reticências, um ponto final inexpressivo.
Cada personagem teve sua própria trama: Mike e Rachel em um caso de desvio de trinta milhões de dólares; Donna vivendo o impasse de contar a Harvey sobre seu caso com Stephen; Louis em uma queda de braço com Nigel sobre a orientação dos associados; Harvey, mais uma vez, procurando livrar Ava da acusação de assassinato e evitar que Tony Gianoupolos levasse a Hessington Oil à falência.
Aparentemente, nada errado, se ignorássemos a dinâmica do episódio: lenta, arrastada e às vezes inverossímel. Como a conclusão do caso de Rachel e Mike: depois de conseguirem um argumento racional e sólido para um processo, é um argumento sentimental sem um apelo forte que acaba trazendo o dinheiro de volta. Conclusão totalmente descabida se pensarmos no padrão dos roteiros de Suits.
Da desagregação observada no final da segunda temporada, somente restava, por refazer, a relação de cumplicidade entre Jéssica e Harvey. Nos quatro primeiros episódios desta temporada ambos andaram aos tropeços. Faltava um ato de contrição de Jéssica. O caso da Hessington Oil também deu a eles a oportunidade de se reaproximarem, assim como fez com Mike e Harvey, Donna e Rachel e Mike e Rachel.
Depois de assumir o comando da empresa, Tony Gianoupolos opta por leva-la à falência em represália a uma tática equivocada de Stephen Huntley. Harvey recorre a Jéssica e, na aliança para resolver o caso, gesta-se também a reconciliação de ambos. No final do episódio Jéssica presenteia Harvey com um cartão de visitas onde seu nome aparece como sócio sênior. O prêmio que ele havia negociado com Edward Darby veio pelas mãos da antiga sócia e amiga(?). Resta saber se Jéssica ainda será capaz de manter sua palavra (e a sua amizade), caso descubra o acordo entre Darby e Harvey.
De qualquer forma, este desfecho merecia um tratamento mais intenso do que foi dado pelo episódio. Espera-se que o ato de contrição da roteirista Genevieve Sparling seja mais bem engendrado em uma próxima oportunidade, do que este arremedo de arrependimento e reconhecimento que ela ofereceu a Jéssica Pearson.
Destaque mesmo para Rick Hoffman que conseguiu transformar a pobreza das cenas a ele dedicadas, em um show de interpretação. Levou seu Louis Litt ao limite, sem ultrapassar a tênue linha entre o caricato e o ridículo, apesar da imperfeição e da obviedade do roteiro.
Suits – Conflict of Interest
11/08/2013, 12:23.
Regina Monteiro
Reviews
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Um episódio em que o que salta aos olhos é a habilidade dos roteiristas em desconstruir a idéia que, em um primeiro momento, nos levaram a ter a respeito de seus personagens. Explorando, tal qual arqueólogos, as diversas camadas emocionais das quais o ser humano é feito, surpreenderam, mais uma vez, em Conflict of Interest, fazendo em pedaços a idéia de um ser humano unidimensional, e, portanto, retirando dos personagens de Suits, o rótulo de bom ou mau, com o qual, freqüentemente, nos deparamos nas histórias contadas por Hollywood.
Harvey e Mike cederam o lugar diante dos holofotes para Jéssica, Louis e Katrina. Em mais uma disputa jurídica envolvendo Ava Hessington, foram os três personagens secundários que brilharam. E brilharam justamente porque agiram de forma inesperada.
O problema com Ava Hessington, desta vez, era a possibilidade de que ela perdesse o controle de sua empresa para outro investidor, uma vez que ainda estava sendo acusada de assassinato e isto se refletia na queda do valor das ações da Hessington Oil, razão pela qual ela deveria deixar a empresa. A Pearson e Darby, por sua vez, representa a Hessington Oil e também sua CEO e ambas, aparentemente, possuem interesses irreconciliáveis. De um lado, então, vemos Louis e Katrina, defendendo os interesses da empresa, e, de outro, Harvey e Mike procurando livrar Ava das acusações de assassinato e mantê-la no cargo que ocupa.
Nesta disputa, o que realmente está em jogo é o contrato de catorze milhões de dólares que a Hessington Oil tem com a Pearson e Darby: se o preço das ações continuarem a cair e a empresa for comprada por outro investidor, a Pearson e Darby perde a empresa como cliente e, conseqüentemente, seus catorze milhões de dólares. No entanto, Ava continua a afirmar que é inocente e se recusa a deixar o comando da empresa que é uma herança de família. O que as duas equipes tem em comum é a certeza da participação de Ava nos assassinatos e a ordem de Edward Darby de que Ava era a prioridade e não a empresa. Harvey lembra isso a Jéssica e, ao mesmo tempo, deixa entrever que ela perdeu o controle do escritório e, agora, ele tem o apoio de Darby.
Diante deste quadro saímos do óbvio para o inesperado quando, finalmente, Ava convence a todos de que é inocente. Louis que, com o consentimento de Jéssica, já havia armado uma estratégia para destituir Ava de seu cargo, vê-se compelido a mudar de opinião e de tática, mas é impedido por Jéssica. Ou seja, Louis, mais uma vez, transita da ganância para a generosidade quando confrontado com a obviedade dos fatos.
Jéssica, por sua vez, faz o caminho inverso e, pela primeira vez, mostra que a ela também se pode aplicar a máxima de que todos tem um preço: o dela é o controle do escritório de advocacia. Quando o controle do escritório está em jogo, desaparecem toda a coerência e retidão de caráter que o personagem demonstrou nestes dois anos da série. Percebendo a óbvia aliança entre Harvey e Darby, ela opta por sacrificar Ava, apesar de também ela ser sua cliente e, principalmente, ser inocente.
Katrina, por sua vez, despiu-se do manto de megera e deu uma lição de humildade. Aproximou-se de Mike, deu-lhe crédito por suas idéias, alertou Louis para a inocência de Ava e manteve a lealdade para com seu chefe imediato.
Assim, não é possível simplesmente amar ou odiar qualquer dos personagens da série pois, a cada episódio, qualquer um deles pode se provar digno de qualquer um desses sentimentos. E aí reside outra maestria dos roteiristas e diretores: dão-nos matéria bruta para refletirmos sobre atitudes inesperadas e sobre a condição humana. E depois disso tudo, ainda conseguem, repetidas vezes, ao final de cada episódio, deixar interrogações suficientes para levar o telespectador a voltar na próxima semana.
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