Star-Crossed – This Trick May Chance to Scathe You e Passion Lends Them Power

Data/Hora 20/05/2014, 19:50. Autor
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Star-Crossed é um bom exemplo de como uma ideia que tinha muito futuro pode ser facilmente destruída se não for tomado o mínimo cuidado em seu desenvolvimento. Faltou equipe de criação, sobraram personagens e situações a serem desenvolvidas; personagens secundários destacaram-se mais que os principais e a história patinou, patinou… e não saiu do lugar. Uma pena! Star-Crossed prometia.

Recheada de situações que se atropelavam, e quando não, eram óbvias demais, a série abusou do excesso de informação e desfechos rápidos. Não sobrava tempo para ansiedades e especulações. E o fato de que, da equipe “teen”, Emery e Roman eram os que menos despertavam empatia realmente não ajudou.

Não sei qual era a dinâmica de criação da série, mas acredito que faltaram os olhos da criadora, pois, curiosamente, os melhores episódios têm a sua colaboração na confecção do roteiro (o episódio piloto, o segundo episódio e a season finale). Meredith Averill, criadora da série, tem no currículo episódios de Life on Mars e The Good Wife, não é uma debutante com uma boa ideia! Alguns diretores e roteiristas também já são conhecidos do público. Mas o contra-senso é que ou dirigiram dramas como The O.C., Gossip Girl, Pretty Little Liars ou escreveram ficção científica como Andromeda. Ou seja, ou fizeram dramas ou ficção científica e terror.

Talvez o maior erro tenha sido da CW, que tentou emplacar um drama romântico de ficção científica e não disponibilizou uma equipe que conseguisse uma mediação entre esses dois conceitos fundantes da ideia original: romance e ficção científica. Porque, no fundo, a série, episódio após episódio, perdia-se no vasto labirinto da conciliação dos relacionamentos atrianos/humanos e parafernálias futuristas que colocariam a humanidade em cheque.

Mas pior do que insistir em acompanhar a série, episódio após episódio, torcendo para que houvesse um momento de genialidade e a história fosse colocada nos eixos, foi ver um instante final que, pela primeira vez, após onze infelizes tentativas (o episódio piloto e o segundo episódio não foram ruins), parecia que poderia mudar os rumos da série. Infelizmente, se para sim ou para não, jamais saberemos!

Certeza mesmo é que This Trick May Chance to Scathe You e Passion Lends Them Power insistiram no erro. Entre roubar o Suvek, que se acreditava ser um arma de destruição em massa e orientar as relações entre humanos e atrianos, as situações continuaram a se atropelar e, o maior absurdo, Zoe ressurgiu, literalmente, das cinzas. Os adultos continuaram a parecer idiotas facilmente enganados por um bando de adolescentes; um veneno mortal foi facilmente neutralizado pelo Cyper; o amor uniu inimigos e a destruição da humanidade não passou, mais uma vez, de alarme falso.

Não há mais o que dizer sobre This Trick May Chance to Scathe You e Passion Lends Them Power!

Faltou arte, mesmo que fosse simplesmente para que os insistentes fãs pudessem acreditar nas situações inverossímeis. Faltou calma para que sequências fizessem sentido. Faltou despertar emoções que nos identificassem com a trama. E, já que o personagem mais consistente era Vega, mais pelo talento da atriz (Merle Dandrigde) do que pelo personagem em si, é realmente uma perda não assistirmos à nave atriana comandada pelo pai de Teri, pousar na Terra. Quem sabe, com ele, não viesse a força necessária para mudar o destino de Star-Crossed!

‘The Carrie Diaries’, ‘The Tomorrow People’ e ‘StarCrossed’ são canceladas pela CW

Data/Hora 08/05/2014, 16:13. Autor
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A CW acabou de anunciar o cancelamento de The Carrie Diaries, The Tomorrow People e Star-Crossed. Enquanto a primeira encerra na sua 2ª temporada, as outras duas terão suas histórias finalizadas já na temporada de estreia.

Além de cancelar as atrações, a emissora também decidiu não levar adiante o spinoff de Supernatural, Supernatural: Bloodlines.

Com informações do TVLine e do TV by the Numbers.

Star-crossed – Give Me a Torch

Data/Hora 04/05/2014, 17:34. Autor
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Star-Crossed continua tropeçando na qualidade dos roteiros: informações demais em um curto espaço de tempo; conflitos que se perdem na trama; abuso de situações repetitivas no desenvolvimento da história: festas, mal entendidos, desrespeito ao toque de recolher sem que isso gere consequências para os atrianos; sequências tão óbvias que não geram expectativa; um triângulo amoroso que não se define; personagens secundários mal aproveitados.

Give Me a Torch contemplou um pouco de tudo isso.

Primeiro tivemos Roman e Drake tentando desestabilizar Castor junto ao Conselho. Em um roteiro mais sério, a expectativa pelo testemunho de Soraya iria produzir pelo menos certa angústia quanto à credibilidade de Roman. Mas era óbvio demais que ela não apareceria! E passamos pela cena pensando que ela bem poderia ter sido suprimida do episódio.

Depois tivemos Roman e Drake armando uma cilada para Castor e, para isso, tendo que roubar uma parte da munição guardada no falso compartimento de ventilação de seu casulo. Mais clichê que a porta semi-aberta para denunciar a presença dos dois, impossível. Triste também que, quando Teri invadiu o casulo, havia pessoas para frustrar os seus planos, mas na hora em que Roman e Drake fizeram o mesmo não havia uma viva alma para atrapalhar os seus planos.

A cena em que Teri deixa a câmera no casulo de Castor foi um verdadeiro desastre. Um verdadeiro “faz de conta que eu não vi o que eu de fato vi!”: Teri planta a câmera que Castor finge não ver, mas certamente viu; eu vi, você viu, o mundo viu! Somente Teri acreditou na rapidez do seu gesto.

Essa cena só não foi pior do que aquela em que, vigiando o casulo de Castor, ela o vê fazendo-lhe inúmeros elogios e acredita serem verdadeiros. Será que somente ela não percebeu que o moço só faltou olhar direto para a câmera enquanto falava? E, fiquei pasmada, lá estavam de volta as moças servindo de plateia para o discurso de Castor! De onde, afinal de contas, saíram aquelas bitches?

Mas a sessão desastre não parou por aí. Taylor organiza mais uma festa, porque, afinal de contas, nem só de escola podem viver adolescentes normais! E lá estava o cenário pronto para mais um drama mexicano: Emery, que não pode ficar com Roman, cai de novo nos braços de Grayson e, óbvio, com a melhor das boas intenções, dos Falcões Vermelhos também. E precisamos de um santo para quem suplicar contra os mal-entendidos, óbvio, Roman iria vê-la na reunião dos recrutas de Grayson e entender tudo ao contrário.

Disse que mais clichê que a porta semi-aberta do compartimento de ventilação no casulo de Castor, impossível, mas volto atrás. Mais clichê que as imagens de uma gravidez atriana, no computador da mesa do bar de bandeja para Vartan associar a uma gravidez de Emery, impossível! E a sequência em que Roman e Drake conseguem explodir o Suvek e, ao mesmo tempo, implicar Castor foi coisa de amador.

No meio dessa “comédia de erros”, a única salvação foi Vega e seu Suvek que continua inteiro. Tudo isso pelo espaço de quarenta minutos, pois na sequência, em um outro episódio, a equipe de criação joga tudo pelos ares para recomeçar a trama do zero ou mal aproveitar algumas das situações apresentadas em Give Me a Torch.

A dois episódios do final da temporada, vejamos o que restará para a próxima, na hipótese de uma renovação da série pela rede CW.

Star-Crossed – Some Consequences Yet Hanging in the Stars e What Storm Is This That Blows So Contrary

Data/Hora 26/04/2014, 17:59. Autor
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No episódio anterior, depois que Emery viu as imagens contidas no Mirzan, eram favas contadas que Castor deveria ser desmascarado. Afinal, nem era necessário que Soraya tentasse fazer com que Roman enxergasse que se ela tivesse se rebelado contra Nox, não seria ela quem lhe forneceria as provas para condená-la. A essa conclusão, era fácil chegar-se, somente pensando-se por um momento. Assim, Castor que sempre foi essa água morna, acabou sendo desmascarado e (quem sabe?) possa se tornar o ponto de desequilíbrio na história, porque, convenhamos, nem Trags, nem novos Falcões Vermelhos, preenchem todos os requisitos, de forma satisfatória, para serem os vilões por excelência.

Aquela necessidade básica do exercício do poder pelo poder somente é personificado por Castor. E ainda que ele expresse o desejo de que atrianos tenham seu próprio território, esta condição somente estará posta sobre a mesa se ele for o líder.

Vega é movida pelo desejo de vingança. E, convenhamos, se olharmos a situação pelos seus olhos, podemos até entender. Afinal, no relacionamento entre humanos e atrianos, desde que caíram no planeta, a truculência sempre esteve mais presente que o diálogo. E, até o momento, os atrianos têm perdido mais do que ganhado.

Se Grayson tenta reorganizar os Falcões Vermelhos, sua motivação tem mais a ver com a decepção de ter perdido Emery e a desconfiança que suas memórias despertaram, do que por qualuqer fanatismo, embora ele justifique suas ações chamando-as de instinto de preservação. Mas parece-me que a semente do bom mocismo ainda pode germinar dentro dele!

Vega e Grayson têm em comum, aparentemente, a capacidade de ouvir, ponderar e tomar decisões a favor de uma causa, não em benefício de si mesmos. Ao contrário de Castor que, por trás da suposta preocupação com seu povo, deseja a cadeira do líder em benefício próprio.

Enquanto Roman lhe era útil, porque filho de Nox e seu sucessor natural, e permanecia sob sua influência, Castor o protegeu. E quando ele tornou-se uma ameaça, não hesitou em chegar às últimas consequências.

Vega poderia ser acusada da mesma atitude se pensarmos que estava disposta a isolar Drake do convívio dos atrianos. Mas fico me perguntando se não teria sido apenas um blefe. Enquanto mantinha sua imagem de líder implacável, conseguia chegar a Roman e, através dele, até Soraya.

Embora eu ache que ela abandonou a ideia do Cyper negro muito rapidamente, pois se pensarmos que, mesmo que Zoe tivesse fugido com toda a colheita, ainda lhe seria fácil começar outra, o Suvek parece um substituo à altura.

E Castor, não podendo livrar-se de Roman literalmente falando, providenciou sua desmoralização pública, afinal o que poderia trazer-lhe mais desonra do que um relacionamento profundo com a filha do assassino de seu pai? Castor e Vega marcaram um ponto e Grayson está bem próximo de marcar o seu.

Enquanto Castor ganha a confiança de seu povo, Vega providencia os materiais necessários para a construção do Suvek e Teri coloca a cidade e o colégio abaixo: um furacão para distrair a atenção e conseguir os materiais de que Soraya necessita. Um soldado exemplar, Teri cumpre sua missão e, como bônus, consegue separar Roman e Emery.

Sob o efeito do Vatal (alucinógeno ministrado por Teri), Roman passa pela difícil experiência de não conseguir reprimir seus sentimentos. A confissão da verdade que ele não havia formulado para si mesmo: entre seu povo e Emery, sua opção, mesmo sendo um contra-senso, sempre fora por ela e isto o enfraquece. E, ao final, é ela quem toma a difícil decisão pelos dois: até o dia em que, finalmente, atrianos e humanos se entendam, eles devem separar-se, pois apenas dessa maneira ele pode reconquistar a confiança de seu povo e dedicar-se a ele.

Drake também tem que tomar uma decisão difícil. Diante da ameaça de ser denunciado por Grayson, ele cede à chantagem e termina com Taylor. Um verdadeiro desperdício já que, enquanto ele cede às exigências do novo líder dos Falcões Vermelhos, mais frágil vai ficando. Grayson ainda deseja um nome que pertença aos Trags e cedo ou tarde, se não enfrentá-lo, Drake terá que revelar-lhe.

Enquanto os grupos extremistas se organizam e casais se separam, Julia e Eric começam a se entender. Um consolo já que ela quase se tornou um rato de laboratório e levou Roman junto!

Apesar de a história estar andando, Star-Crossed ainda me parece meio sem rumo. Ideias são lançadas e abandonadas muito rapidamente, personagens consistentes são esquecidos e reaparecem pontualmente apenas para executar uma tarefa e serem novamente relegados ao ostracismo. Ou situações são resolvidas de forma muito óbvia, principalmente se Emery está envolvida nessa solução.

Existem roteiros que se arrastam e outros, como de Star-Crossed, que aceleram tanto a história que ela vai se desintegrando pelo caminho. A três episódios do final da temporada, ainda é tempo de imprimir outro ritmo à história, uma vez que enredo ela tem de sobra.

Star-Crossed – An Old Accustom´d Feast

Data/Hora 12/04/2014, 14:59. Autor
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E será que desta vez Grayson vai se transformar no bandido que aparentava ser no início? Cá entre nós, o rapaz tem vários motivos para isso. Traição é o que não lhe falta na vida: a mãe e o pai não eram exatamente o que diziam ser; a suposta namorada descobriu (até que enfim!) que é por outro que seu coração bate e, de quebra, ele não sabe porque foi raptado por Drake e Roman, o que faz crescer sua desconfiança em relação aos atrainos. Parece que, na esteira de mágoa e ódio, os Falcões Vermelhos irão ganhar outro membro.

Espero que, se for para Grayson tornar-se um líder dos Falcões, que seja no estilo Sylar (Heroes), um vilão da história feito mais para ser amado que odiado.

Vega, por sua vez, ainda tenta descobrir o que aconteceu com Zoe. E, para manter o código de honra dos Trags, onde cada falha deve ser punida exemplarmente, Drake é a vítima da vez. Fico com a impressão de que a líder dos Trags sabia exatamente o que estava fazendo quando ameaçou isolar Drake do convívio dos amigos: mirou nele para acertar Roman. E deu certo! O pagamento pela permanência do amigo entre eles era a liberdade do prisioneiro 337. O único ser que poderia ameaçar a liderança de Castor entre os atrianos. E, se somarmos a recepção dada aos atrianos quando chegaram à Terra e seu confinamento no Setor, mais o que ela sabe sobre as ações de Castor, começa-se a entender porque a líder dos Trags age impiedosamente com quem ousa questionar suas ordens e atravessar seu caminho. Ao final, talvez seja ela a mais coerente dos personagens, pois seu povo, mais que ela própria, é sua prioridade.

No limite, o que se pode dizer, com certeza, é que há mais mistérios entre o que aparentemente se sabe e o que realmente existe por trás das intenções de cada um do que se deixa perceber, embora a manutenção de segredos não seja o ponto forte das pessoas em Star-Crossed. Somente para constar: uma grande farmacêutica já sabe sobre a cura de Julia, Grayson já sabia sobre Emery e Roman que, por sua vez, já havia descoberto a verdadeira identidade de Glória. E ao final do episódio vamos descobrir, também, que aquela impressão de que Castor não era assim tão pró-ativo quanto à integração com os humanos pode ser verdade, e que ele realmente tem algumas coisas a explicar.

Parece que, nessa trama toda, Drake deu sorte, foi salvo duas vezes: não terá que remover suas marcas e deixar seu povo para viver entre estranhos e ganhou sua mãe de volta. E eu, lenta que sou, somente fui perceber que a tal prisioneira era a mãe dele quando ele se prostou diante do mural dos desaparecidos, para despedir-se de uma pessoa que imaginava estar em Eljida.

Mas em tempos de Dinaskyu, foi a vez dos humanos visitarem o Setor e participarem de uma celebração familiar atriana. Uma pena que justamente Emery tenha encontrado o Mirzan, a “caixa-preta” da nave atriana que mostra Castor atirando no piloto, porque se Maia podia olhá-la com condescendência depois de descobrir que fora ela quem havia salvado seu filho no dia da chegada, talvez sua antipatia retorne se souber que ela é quem tem o poder de denunciar Castor, seu irmão.

De qualquer forma, os dados foram lançados e, a quatro episódios do final da temporada, alguns pontos devem começar a ser amarrados. Então é aguardar para, pelo menos, ver como Castor irá se explicar, e como Eva Benton irá utilizar o que descobriu sobre o Cyper, já que, agora, talvez consiga reproduzi-la.

Star-crossed – To Seek a Foe

Data/Hora 04/04/2014, 18:52. Autor
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Parece que Star-Crossed finalmente encontrou o seu rumo.

Nos primeiros episódios a história ficou a meio-caminho entre temas como preconceitos e segregações raciais, com direito a grupos terroristas, conflitos armados, fanatismos por uma causa, e um romance proibido. Neste sétimo episódio da série, parece que Star-Crossed, sabiamente, fez a opção de direcionar seu foco para o romance entre Roman e Emery e colocar o contexto no lugar certo: apenas como pano de fundo.

Desde o episódio passado, o núcleo jovem da série ganhou um espaço que, espero, seja definitivo. Até porque Star-Crossed é uma série feita para um público jovem, e há uma grande probabilidade de que esse público, que pelos índices de audiência ainda escapa da rede CW, possa se identificar com personagens como Roman, Emery, Drake, Taylor, Lucas, Sophia… Um pouco super heróis, um pouco adolescentes normais. Imaginário e realidade misturando-se na medida certa para retratar um universo constantemente revisitado, mas que, dessa forma, pode ter uma personalidade própria.

O restante, como já disse, não passa de pano de fundo para essa combinação.

Em To Seek a Foe, Zoe mira em Taylor e atinge Lucas, provocando uma intoxicação por cyper Negro. Com a vida de Lucas correndo perigo, Roman, Drake e Emery se unem para encontrar o canteiro da planta e produzir o antídoto (sangue atriano e cyper negro) que salvará o amigo. O plot do episódio foi perfeito para explorar o reencontro de Roman e Emery, aproximar Julia e Eric, Sophia e Lucas, Drake e Taylor. Nem todos como casais românticos, ainda que Julia e Eric me lembrem constantemente, e talvez sejam como, Haley e Nathan em One Tree Hill.

Drake, a princípio apenas mais um cara aparentemente com músculos de mais e neurônios de menos, ganhou a cena novamente. Primeiro porque o ator tem talento, e em um mundo onde a aparência física é mais que meio caminho andado para se conseguir um papel de destaque, é bom ver que há exceções. A cada dia, mais e mais, ele acaba optando pelo caminho certo. Os dois melhores momentos do episódio foram protagonizados por ele.

O primeiro momento na luta com Zoe. Como personagem secundário, fiquei morrendo de medo que ele levasse a pior, afinal, personagens secundários são descartáveis e sua morte causa impacto. Apreensão tola. Era óbvio que nada iria lhe acontecer. Ele é um personagem em ascensão. O segundo, no final, com Taylor. Foi comovente ver aquele monte de músculos, que se diz com ódio mortal dos humanos, sendo um lorde com a moça. Talvez Drake tenha um pouco daquele material genético do qual se fazem os príncipes encantados genuinamente humanos (ainda que ele seja um atriano!): alguém cheio de dúvidas revestido de uma sutil gentileza!

Se, no episódio anterior, Roman e Emery quase haviam se entendido, neste aproximaram-se definitivamente e esta aproximação pode ter colocado Grayson na berlinda.

Personagem mais complexo da série, Grayson transita, desde o começo, entre a aparência de vilão e um coração de mocinho. Mas são as circunstâncias que irão definir para qual lado irá pender a sua personalidade. Mágoas são um agente poderoso na confecção de vilões. Cinema, séries de TV, romances escritos, estão cheios de exemplos a serem explorados. Espero que ele, após descobrir o envolvimento de Emery e Roman, não se refugie na autocomiseração, mas possa extravasar a raiva que deve continuar a caracterizá-lo como o personagem mais atraente da série até o momento. Minha preferência pessoal sempre foi por vilões declarados e complexos se a alternativa for um herói depressivo e reticente.

E que Trags, Falcões Vermelhos, Glórias e Emas Benton continuem a servir apenas para dar argumento para que a ação se desenvolva.

Star-Crossed – Stabbed With a White Wench´s Black Eyes

Data/Hora 28/03/2014, 21:15. Autor
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Finalmente um episódio para relembrar porque Star-Crossed, em um primeiro momento, parecia promissora: nem tanto romance, nem tanto conflito, apesar dos enfrentamentos e desencontros românticos.

Stabbed With a White Wench´s Black Eyes conseguiu, pela primeira vez, depois do episódio de estréia, um roteiro que manteve a unidade da história em um ritmo que prendeu a atenção. Talvez o segredo do episódio tenha sido o fato de que a guerra entre humanos e atrianos tenha sido apenas o pano de fundo para o desenvolvimento da história de amor entre Emery e Roman e assim, sem descuidar do motivo que movimenta a relação dos personagens, pode priorizar o plot que deu origem à história.

Uma festa na casa de Grayson, com o objetivo de angariar fundos para caridade, torna-se o palco perfeito para uma ação dos Trags e para um encontro a três: Grayson/Emery/Roman.

Os Falcões Vermelhos planejaram um ataque ao Setor de Confinamento e em retaliação Vega ordena o rapto do filho dos líderes da facção terrorista. O objetivo é trocar Grayson por atrianos mantidos presos, entre eles o pai de Zoe e a mãe de Drake. Os planos dos Trags poderiam ter funcionado caso Roman não tivesse interferido para salvar Grayson. Uma sequência um tanto batida, caso não houvesse o fator Drake para lhe emprestar tons menos óbvios.

É da natureza de Roman ser o herói tradicional: caráter impecável, percepção dos conflitos para além da realidade imediata, capacidade de renúncia maior que a maioria; mas, no contexto da série, ele não pode ser invulnerável. E, porque ele não pode ser um “super-homem”, ele precisa que, nas sequências em que as ações do conflito entre atrianos e humanos são desenvolvidas, haja algo que sustente essa sua vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, confirme a sua vitória. Nesse sentido, Drake, um personagem mais complexo porque perdido entre a fidelidade à sua condição de atriano e à simpatia crescente pelos humanos (simpatia que o Programa de Integração e uma atração magnética por Taylor só faz aumentar), acaba cedendo à voz da razão e o transforma no apoio que Roman necessita para realizar sua condição de herói.

É assim que Roman e Drake acabam salvando Grayson das garras dos Trags, embora a dúvida esteja em como Vega irá lidar com a situação e quais serão as consequências para Drake.

Mas, ao salvar Grayson, Roman também sucumbe a mais uma cilada do destino, que, em Star-Crossed, parece abusar de mal-entendidos.

A festa de caridade foi, também, palco de um quase entendimento entre Roman e Emery. Entre a pressão exercida sobre ela pela mãe de Grayson a respeito de sua relação com seu filho e sua simpatia pelos atrianos e (valham-me todos os deuses, até que enfim!) a quase declaração de amor explícita de Roman, ela percebe por qual dos mocinhos seu coração bate mais forte.

Mas, como o destino não pode se furtar a interferir, o quase entendimento entre o casal transformou-se em mais um mal-entendido quando Roman vê Emery consolando Grayson por causa da prisão da mãe como líder dos Falcões Vermelhos e imagina que a moça fez sua escolha entre ele e o outro. E assim Roman pode realizar sua outra faceta: o herói romântico, humano da sua vulnerabilidade afetiva.

Assim, se Stabbed With a White Wench´s Black Eyes foi um episódio para se recuperar a fé em Star-Crossed, foi também um episódio pra relembrar que existe um herói e que ele possui um fiel escudeiro, que, às vezes, pode ser tão, ou mais, interessante que ele próprio.

Star-Crossed – Dreamers Often Lie

Data/Hora 20/03/2014, 21:09. Autor
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Um indulto de um dia para que atrianos pudessem andar livremente por Edendale e conhecer parte da cidade.

A ideia era interessante e poderia ter gerado um roteiro menos morno. Tinha potencial para isso. Mas Dreamers Often Lie caiu na armadilha recorrente de Star-Crossed: os roteiros continuam a não comportar todos os plots que se tenta desenvolver em cada episódio e, como resultado, episódio após episódio, temos uma história picotada.

Desta vez tivemos mais uma ação dos Falcões Vermelhos que, via de regra, têm sido ridiculamente desastradas; os Trags levando a Cyper Negra para fora dos muros do setor de confinamento, de um modo um pouco mais organizado, ao que tudo indica, do que fariam os Falcões Vermelhos, mas, ainda assim, a solução encontrada para que a planta pudesse se desenvolver, se não foi inverossímil, foi, ao menos, bizarra; Ronam buscando por Eljida que, óbvio, mesmo existindo, não lhe foi dado descobrir, e mais um passo na história do triângulo amoroso Grayson-Emery-Ronam que, no entanto, não saiu do lugar. Sem falar que ninguém ainda sentiu a falta de Beaumont!

No meio desta história que não consegue engrenar, os personagens secundários ganham cada vez mais a cena e, em Dreamers Often Lie, salvaram o episódio. Drake, Teri, Taylor e Sophia protagonizaram os melhores momentos da história; impediram que tudo desmoronasse, mesmo que para isso ela pareça ter sido reduzida a uma coleção de mal entendidos, quando poderia ter se transformado em uma ação perigosa orquestrada pelos Trags para levar e disseminar a Cyper Negra em Edendale, com direito a toda tensão que esta perspectiva poderia imprimir ao episódio. Mas, ainda que o mote principal da história tenha padecido deste reducionismo limitador,  Drake, Teri, Taylor e Sophia cumpriram, com maestria, seus respectivos papéis na história e, dessa perspectiva podemos esperar (quem sabe?) um triângulo amoroso inusitado: Drake-Taylor-Sophia.

Mas se tem algo que se repete em Star-Crossed desde seu primeiro episódio e que, pela repetição, já está ficando um pouco batido, é a perfeição de Emery. Ela nunca erra e, de quebra, sempre salva a situação em um momento de perigo.  Já deu!

Está cansando também aquela expressão de: “Ah! Eu sou legal e sempre faço a coisa certa, mas… deixa pra lá, né!”. Argh! Quase fico com pena do Grayson, que ganhou a garota no jogo de gato e rato entre Trags e Falcões Vermelhos.

Ah! Quase me esqueço, também, de falar do Ronan… talvez porque ele tenha sido, realmente, esquecível!

Star-Crossed – And Left No Friendly Drop

Data/Hora 13/03/2014, 17:00. Autor
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Diferentemente do episódio anterior, And Left No Friendly Drop funcionou porque não teve a pretensão de levar duas histórias ao mesmo tempo: o romance de Roman e Emery e o conflito entre humanos e atrianos, através das ações de Trags e Falcões Vermelhos. Na verdade, os dois plots da história apareceram apenas como pano de fundo, em um episódio que teve seu foco voltado para os relacionamentos entre humanos e atrianos na escola e, dessa forma, aproveitou todos os personagens secundários.

A fórmula funcionou. Os ingredientes que fizeram do primeiro episódio a promessa de uma série atraente, estavam presentes: na parte da história relativa a Trags e Falcões Vermelhos, um mistério a ser solucionado e uma revelação surpreendente e, na parte romance, outro capítulo na vida de Roman e Emery.

Quando parecia, em um primeiro momento, que o conteúdo do celular encontrado na casa de Roman iria ser o fio condutor da história e, dessa forma, repetir a estrutura do episódio anterior, uma competição esportiva envolvendo atrianos e humanos acabou por ganhar a cena e, pela primeira vez nestes quatro episódios, Star-crossed pareceu dotada de uma identidade própria; algo muito parecido com One Tree Hill.

Além disso, deu espaço para que outros personagens ganhassem vida própria. A tímida Sophia revelou-se disposta a apostar mais em seus instintos e se deixar levar pela forte atração que sente pelo mundo que cresce fora dos portões do Setor de Confinamento. Para isso precisou deixar fluir a coragem que tem dentro de si, mas que Roman, na ansiedade de protegê-la, impede que se manifeste.

E quem diria que a tímida Sophia iria causar uma revolução! Talvez, no próximo episódio, atrianos e humanos voltem a ser protagonistas de cenas de intolerância e provocações, mas, depois da sua união contra a Collier (escola da equipe de natação adversária) essas cenas possam ir se reduzindo cada vez mais e, mesmo vivendo suas diferenças, às vezes de forma mais enfática, possam ir se aproximando e estreitando relações.

Grayson continua uma incógnita, ou talvez meu desejo queira fazer dele uma incógnita. Gostaria que ele não fosse, para usar um termo de alguém que já comentou uma review da série, “traíra”. Ele é perfeito, e não me lembro de nem um personagem de séries que assisto, ou já assisti, sobre quem eu pudesse dizer que era/é perfeito. Pessoas perfeitas não existem? Não há problema, ele é um personagem! Pode ser uma projeção, uma possibilidade, um exemplo, um…. Ele bem poderia ser perfeito!

Finalmente Lukas entrou na história! O único nerd declarado em Star-Crossed demorou para ter uma participação significativa, em um mundo em que, embora pouco explorada no contexto do desenvolvimento da ação, a tecnologia está presente de forma evidente. E foi ele a quase desvendar o mistério das imagens guardadas no celular de Nox e revelar o envolvimento entre Glória e o pai de Roman e Sophia. É de se perguntar qual realmente seria o objetivo dela e de Nox e se ela sabia que Beaumont também era atriano; pressupõem-se que sim, já que Castor sabia e ela mantém contato com ele. É de se perguntar também se Elija existe e se eles sabem de sua existência.

O roteiro, no entanto, apresentou um grave erro de continuidade. Primeiro, o silêncio sobre a Cyper negra e os planos de Vega para atacar os humanos; segundo, o desaparecimento de Beaumont simplesmente passou despercebido, o que, devido ao posto que ocupava seria impossível de acontecer. Vejamos como estas pontas soltas são amarradas nos próximos episódios.

S01E04 imagem de centro

A melhor cena de And Left No Friendly Drop (essa acima) ficou por conta de Teri, quando parte para cima do time de natação da Collier para defender Sophia, “atendendo” às recomendações de Glória de que usassem suas palavras.

Star-crossed – Our Toil Shall Strive to Mend

Data/Hora 07/03/2014, 09:47. Autor
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Ainda é cedo. Afinal são apenas três episódios. Mas a impressão que Our Toil Shall Strive to Mend me deixou é de que Star-crossed conta duas histórias paralelas e de que essas duas histórias estão com certa dificuldade para se encontrar. Uma delas, uma história de amor entre dois adolescentes (Ronan e Emery), pertencentes a mundos diferentes que, no rastro de intolerância e ódio, socialmente, não devem se tocar. Outra sobre uma guerra em gestação, que, apesar de ser fruto da mesma intolerância e ódio, evolui independente da vida efetivamente vivida pelos personagens principais.

Uma delas deveria ser o foco em Star-crossed, a outra, a que lhe dá suporte. Mas me parece que a equipe criativa tem encontrado dificuldade para decidir qual delas deve sobrepor-se à outra. Embora os pré-requisitos da série (principalmente público a que se destina e canal de TV em que é exibida) indiquem que o romance deveria prevalecer, no segundo e no terceiro episódios essas histórias correram em paralelo. O desenvolvimento da ação simplesmente falhou ao tentar fazer a interação.

Qual o fio condutor da história em Our Toil Shall Strive to Mend? O distanciamento entre Ronan e Emery e o mal entendido sobre o relacionamento dele e Julia? Ou a articulação dos atrianos rumo à guerra declarada com os humanos? Talvez a pergunta certa seja: diante dessa falta de definição e da ausência de intersecção entre as histórias, com qual expectativa eu verei a série? Esperando que Ronan e Emery ganhem a cena ou esperando o próximo passo dos Tracks e Falcões Vermelhos? A resposta poderia contemplar esses dois plots; mas um deles tem que ser o fio condutor, em um roteiro que não faça apenas junção de cenas para justificá-los, mas onde argumento e desenvolvimento destaquem e levem à história principal, sem descuidar das outras histórias que lhe dão suporte.

Poderia definir  Our Toil Shall Strive to Mend como uma coleção de cenas postas em seqüência para montar uma história. O problema é que uma história não se resume a uma coleção de cenas, mas na articulação que se estabelece entre elas e com qual propósito elas existem. No caso, para Ronan e Emery o propósito do episódio pode ser definido por orgulho ferido e mal entendido; e, para a guerra entre Tracks e Falcões Vermelhos, por revelações.

Os efeitos colaterais experimentados por Julia em decorrência da aplicação do Cyper foram apenas um pretexto para promover uma aproximação entre ela e Ronan e, na busca pela cura, uma planta produzida por outra tribo que não a de Ronan, provocar a aproximação entre Teri e os Tracks, uma vez que ela, depois de lhe trazer a planta, sentiu-se traída pelo discurso de Ronan, na celebração do Dia da Chegada. Orgulho ferido. Por outro lado a cena final em que Julia abraça Ronan para agradece-lo pelo Vyrer, serviu apenas para que Emery interpretasse um possível interesse afetivo entre ele e Julia. Mal entendido.

Já, na guerra anunciada entre Tracks e Falcões Vermelhos, a palavra que define o episódio continua sendo revelações. Sobre o caráter de Drake que mostrou-se menos rancoroso e disposto a obedecer cegamente a qualquer ordem vinda dos Tracks. Sobre a descoberta de Emery a respeito dos verdadeiros objetivos de Grayson. Sobre a identidade de Glória. Sobre a dupla aplicação do Cyper.

Outra característica do episódio que me desagradou foi a facilidade com que algumas dificuldades foram superadas. Como Ronan conseguiu com Castor a informação sobre como proceder à cura de Julia; a forma como ele e Julia saíram da estufa dos Vwasak sem serem vistos; o aparecimento providencial de Castor, quando Emery estava sendo ameaçada pelos atrianos…

Por outro lado, o que mais me agradou, nesse episódio, foi a ingenuidade e a pureza demonstrada por Sophia e Lukas, os personagens que considero mais verdadeiros até aqui. Eles são o que são, sinceramente, sem meias verdades, dramas ou segundas intenções.

Mas o problema, na construção da história, pode ser o “desencontro” da equipe criativa. Talvez, o que, no primeiro episódio, funcionou muito bem: a junção de uma roteirista de dramas existenciais (Meredith Averill – The Good Wife ) e um diretor de filmes de suspense (Gary Fleder – Beijos que Matam) seja o que, agora, esteja atrapalhando o desenvolvimento da série.  Our Toil Shall Strive to Mend foi escrito por Adele Lim (One Tree Hill, Private Pratice) e dirigido por Deran Serafian (CSI, Nikita).

Mas, como eu disse no início, é apenas o terceiro episódio, ainda são mais dez pela frente. Tempo suficiente para correção de rumo.

PS: não me entendam mal quando digo que em virtude do canal em que é exibida e ao público a que se destina a história de amor deveria prevalecer. Digo isso reafirmando a necessidade de que prevaleça uma história principal, que, não necessariamente, por ser um romance, tem que ser exclusivamente açucarada.

Star-Crossed – These Violent Delights Have Violent Ends

Data/Hora 28/02/2014, 10:00. Autor
Categorias Reviews


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… E Nox acabou morto mesmo!Nem dois corações e nem Cyper puderam salvá-lo.

Fiquei me perguntando de que vale ter uma droga que pode salvar uma vida se, quando mais se precisa dela, não se pode usá-la? Talvez para ele não restasse, como no caso de Julia, um sopro de vida que pudesse ser estimulado. Ou, talvez, a morte de Nox seja um símbolo de que a crença na possibilidade de convivência entre diferentes, requeira mais que simples esperança cega. Talvez requeira vozes que não se intimidem diante da adversidade e ouvidos suficientemente atentos para ouvi-las. Ou, talvez, o segredo seja mais simples: ele pode estar em uma pulseira azul, ganha, inocentemente, em uma barraca de um parque de diversões!

O desenvolvimento da história, um pouco mais lento que no episódio anterior, ainda trouxe surpresas: Grayson, a maior delas. Roteiro sagaz, que ainda aposta da arte da desconstrução! Primeiro, estimulou a crença em um bom-mocismo espontâneo. Quase dava para torcer para Emery se interessar por ele! Depois, mostrou que o bom-mocismo pode ser apenas uma fachada para uma possível vingança pela morte do irmão.

Aliás, vingança deu a tônica do episódio. E ela adquiriu uma face de cada lado do conflito: Tracks e Falcões Vermelhos. Grupos atriano e humano. Ambos com sentinelas e espiões disseminados por toda cidade e pelo setor de confinamento.

Nesse cenário de mágoas expostas como feridas latentes, ódios viscerais transformados em violência explícita e vinganças tramadas em surdina, a relação entre Roman e Emery vai sendo alimentada a conta-gotas: um gesto, um olhar e… reticências. É nesse espaço de reticências que se constroem os personagens: ela, na arte de expressar sentimentos dentro de uma razoabilidade inequívoca, na inocência da crença de que barreiras sociais podem ser apenas cortina de fumaça.  Ele, equilibrando-se na tênue linha que divide o suposto dever de honrar a memória do pai e a percepção da impotência para fazê-lo, pois a tradição diz que um líder não prioriza a mulher amada em detrimento do coletivo.

Entre um passo e outro, Star-Crossed pode estar, também, desconstruindo estereótipos. Talvez sejam tempos em que, parodiando Rita Lee, “toda mulher é meio Leila Diniz” e todo homem caminhe para um lugar onde possa retirar dos ombros o peso de lágrimas não derramadas.

De qualquer forma, ainda estamos na fase em que a mistura precisa decantar. São muitos elementos que não adquiriram um rumo próprio: nem uma história de amor impossível; nem uma história de conflitos político-sociais.

Por enquanto, a única certeza, na trama, é a inversão de faixa etária: adolescentes liderando um bando de adultos. Mas este pode ser um viés que agrade ao público da CW.

CW anuncia datas de suas season finales

Data/Hora 27/02/2014, 13:00. Autor
Categorias Notícias


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A The CW revelou a data das season finale de suas atrações.

The Tomorrow People é a primeira a encerrar, no dia 5 de maio. Na semana seguinte, Star-Crossed (12), The Originals (13), Arrow (14), The Vampire Diaries (15), Reign (15) e Hart of Dixie (16) terão suas temporadas finalizadas. Supernatural é a última das atrações da Fall Season 2013-2014 a encerrar, em 20 de maio.

The 100, que estreia em 19 de março, finalizará em 11 de junho. Por outro lado, a minissérie de 4 horas Labyrinth estreia no dia 22 de maio.

Vale lembrar que The Originals, Reign, Supernatural, The Vampire Diaries e Arrow já foram renovadas pela emissora.

Com informações do TVLine.

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