‘The Big Bang Theory’ continua a cativar a audiência e ‘Save Me’ decepciona (Audiência na TV americana – 26 a 31 de maio)


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Em uma semana dominada por reprises, que séries a maior parte do público resolveu rever?

A temporada 2012-2013 acabou para a maioria das séries que estrearam em agosto ou setembro de 2012. Aquelas que podemos considerar serem os carros-chefes de suas emissoras. E, talvez, esta seja a semana em que começamos a perceber isso com maior clareza: foram 40 reprises de dramas ou comédias  contra 33 programas inéditos (apenas 11 episódios de séries – dramas e comédias-,  para 22 shows de variedades ou realities shows).

Por isso comentamos separadamente os shows que tiveram episódios inéditos exibidos e os que tiveram episódios reapresentados.

Entre os inéditos destacamos:

– Smash. Embora muitos fãs estejam de luto pelo cancelamento da série, Smash não conseguiu melhorar seu desempenho junto ao público, nem mesmo com sua season finale disputando com episódios de The Mentalist e Rookie Blue que estavam sendo re-exibidos. A série amargou parcos 0,5 pontos na demo 18-49 anos e aproximadamente 2.400 milhões de telespectadores totais, enquanto que a re-exibição de The Mentalist alcançou 0.6 pontos na demo e 4.440 milhões de telespectadores totais.

The Lookout. Mesmo com o tom de mistério que a ABC deu à promoção de The Lookout e alguns blogs chegando a insinuar uma semelhança com 11 homens e um segredo, o novo show amargou, na sua season premiere, parcos 1.1 na demo 18-49 anos e 4.140 milhões de telespectadores totais. Vale ressaltar que The Lookout, concorria, em seu horário de exibição, com re-apresentações de CSI e Chicago Fire.

Save Me. Em seu quarto episódio, a nova série da NBC, continua com baixos índices de audiência: 0,6 pontos na demo e 2.660 milhões de telespectadores totais. Mas há que se ressaltar a série teve que enfrentar, nesta semana, a concorrência de The Big Bang Theory (que alcançou altos índices de audiência mesmo sem episódios inéditos) e a season finale de Mike and Molly.

Body of Proof, Mike and Molly e Revolution. Mesmo com o cancelamento anunciado pela ABC uma semana antes da exibição de sua season finale, Body of Proof manteve seus altos índices de telespectadores totais (1.2 na demo e 7.450 milhões em público total) e, juntamente com Mike and Molly (1.9 na demo e 8.010 milhões de telespectadores totais)  e Revolution (1.9 na demo e 6.320 milhões em público total), enfrentaram a força de realities e shows de variedades, aparecendo na lista dos dez shows melhores classificados na demo ou em público total.

A seguir a audiência dos dez shows ou episódios inéditos melhores classificados na demo 18-49 anos:

Programa

Rede

Demo 18-49

1

The Voice (segunda-feira)

NBC

3.2

2

The Voice (terça-feira)

NBC

3.2

3

Master Chief

FOX

2.5

4

Hell´s Kitchen

FOX

2.1

5

Healing in the Heartland: relief Benefit Concert

NBC

1.9

6

Mike and Molly (season finale)

CBS

1.9

7

Nascar

FOX

1.9

8

Revolution

NBC

1.9

9

The Bachelorette

ABC

1.9

10

So You Think You Can Dance

FOX

1.9

 

Abaixo a audiência dos dez shows ou episódios inéditos, melhores classificados em público total ( em milhões):

Programa Rede Total View

1

The Voice (segunda-feira)

NBC

11.00

2

The Voice (terça-feira)

NBC

10.44

3

Healing in the Heartland:  relief Benefit Concert

NBC

8.40

4

Mike and Molly (season finale)

CBS

8.01

5

Body of Proof (season finale)

ABC

7.45

6

Nascar

FOX

7.13

7

Dateline (quarta-feira)

NBC

6.77

8

Dateline (sexta-feira)

NBC

6.41

9

The Voice (recap)

NBC

6.38

10

Revolution

NBC

6.32

 

Das séries com episódios re-apresentados, destacamos:

The Big Bang Theory. Já, para os shows com episódios re-exibidos pelas redes de TV, destaque, mais uma vez, para The Big Bang Theory que superou os índices de audiência na demo e em telespectadores totais da maioria dos shows com episódios inéditos (2.2 na demo e 9.250 milhões de público total), ficando com índices inferiores apenas a The Voice.

Modern Family. A série entra nos destaques por ser a única que aparece na lista dos dez episódios reprisados, com melhor classificação na demo 18-49 anos e em telespectadores totais, que não pertence à CBS.

A seguir a audiência dos dez shows (com episódios re-exibidos) com melhor classificação na demo 18-49 anos:

Programa Rede Demo 18-49

1

TBBT

CBS

2.2

2

Modern Family

ABC

1.4

3

Mike and Molly

CBS

1.3

4

NCIS: LA

CBS

1.2

5

CSI

CBS

1.2

6

Person of Interest

CBS

1.2

7

Hawaii 5-0

CBS

1.2

8

NCIS

CBS

1.1

9

Elementary

CBS

1.1

10

2 Broke Girls

CBS

1.1

 

A seguir a audiência dos dez shows (com episódios re-exibidos) com melhor classificação em números totais de telespectadores:

Programa Rede Demo 18-49

1

TBBT

CBS

9.25

2

NCIS

CBS

8.64

3

NCIS: LA

CBS

8.19

4

CSI

CBS

7.17

5

Person of Interest

CBS

6.84

6

Blue Bloods

CBS

6.13

7

Elementary

CBS

5.43

8

Criminal Minds

CBS

5.19

9

Hawaii 5-0

CBS

4.96

10

Mike and Molly

CBS

4.70

 

Desempenho das redes, na média de audiência diária:

– A FOX liderou a audiência na noite de domingo com 1.9 pontos na demo e 7.130 milhões de público total.

– A segunda-feira e a terça-feira foram da NBC. A emissora atingiu as melhores marcas na segunda-feira com 2.5 pontos na demo e 8.660 milhões de telespectadores totais, e na terça-feira com  2.3 pontos na demo e 7.773 milhões de telespectadores totais.

– A FOX, na quarta-feira, obteve a melhor marca na demo: 2.3 pontos. Já em telespectadores totais, mais uma vez a NBC teve o melhor desempenho: 6.170 milhões de pessoas.

– A FOX dividiu, também, a liderança da quinta-feira, desta vez com a CBS: 1.7 pontos na demo para a FOX e 7.380 milhões em público total para a CBS.

–  ABC e NBC obtiveram 1.3 na demo 18-49, na sexta-feira, mas a NBC obteve o melhor índice em público total: 5.845 milhões de pessoas.

– O conjunto da programação da semana deu a liderança, na média de audiência na demo à FOX (1.5 pontos) e em telespectadores totais à CBS, com 5.616 milhões de pessoas.

The Goodwin Games, Family Tools, How to live with your parents (…), Motive … veremos, na próxima semana, como anda o desempenho dessas e outras séries que estrearam recentemente na TV americana.

‘Smash’ troca de canal no Brasil

Data/Hora 31/05/2013, 19:28. Autor
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Desprestigiado nos EUA, onde foi cancelada pela rede NBC, o drama musical Smash também não anda muito em alta no Brasil. A série vai trocar de canal na TV paga: o show, que teve sua primeira temporada exibida pelo Universal Channel, passará a ser exibido pelo canal Studio Universal – de menor visibilidade, com programação mais focada em filmes e poucas séries inéditas na grade de programação.

No Studio Universal, a série estreia já no próximo domingo, dia 2 de junho, com reprises de sua primeira temporada. Semanalmente serão exibidos dois episódios em sequência a partir das 20h. A expectativa é que, na sequência, o canal exiba os episódios inéditos da segunda temporada.

ESPECIAL | 15 razões pelas quais ‘Smash’ não deveria ter sido cancelada

Smash mostra os bastidores da produção de um espetáculo da Broadway – focando especialmente em duas atrizes que buscam o papel principal num musical sobre a vida de Marilyn Monroe.

Na TV aberta, a série é exibida pela Rede Record.

Com informações da assessoria de comunicação do Studio Universal.

15 razões pelas quais ‘Smash’ não deveria ter sido cancelada


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Smash: série musical que conta a história dos bastidores de Bombshell, musical da Broadway sobre a diva Marilyn Monroe. O enredo, que no começo parecia promissor, e um tanto quanto encantador, foi se transformando em um problema para a rede americana NBC, que apesar da genialidade do programa, não conseguia obter o retorno esperado na audiência. Resultado?  Smash foi cancelada.

O último episódio da série foi ao ar nos EUA nesse último domingo, 26, e o TeleSéries traz para vocês 15 das razões pelas quais esse “estouro” não deveria ter sido cancelado.

15ª – Anjelica Huston nunca se encaixou tão bem em um papel como no de Eileen Rand.

Nem Morticia Adams engrandeceu tanto o talento de Anjelica Huston: em Smash, a atriz interpreta um papel único. Uma mulher forte, interessante e com um jogo de cintura invejável – essa é Eileen Rand, a produtora de Bombshell. A presença de Eileen se torna mais marcante a cada episódio, e o espaço crescente conquistado pela personagem na série com certeza se deu pelo trabalho incrível de Huston. Muitos pagariam caro para continuar vendo Anjelica Huston no papel de Eileen, eu incluída.

14ª – A química entre Anjelica Huston, Jack Davenport, Debra Messing e Christian Borle, enquanto atores, é perfeita.

Quem não vai sentir falta das discussões no escritório da Eileen ou do quarteto observando com olhar profundamente crítico seus atores fazerem o trabalho? Pois então. Os quatro atores desenvolveram suas personagens de modo que a relação entre eles, mesmo quando tensas e estritamente profissionais, é linda. Huston, Davenport, Messing e Borle conhecem profundamente como o meio das artes funciona – dado o fato de serem atores reconhecidíssimos e de carreiras nada irrelevantes – e transmitem brilhantemente esse conhecimento para o trabalho em Smash.

13ª – Megan Hilty e Katharine McPhee foram incríveis como Marilyn Monroe.

Um personagem dentro de um personagem. Meio complicado, não? Mas elas conseguiram, e com maestria, apesar de seus nomes não as precederem. Ivy Lynn e Karen Cartwright foram personagens teoricamente simples, mas as atrizes souberam trazer o necessário para que fossem percebidas e amadas pelo público, além do fato de suas representações múltiplas: Para Megan, Marilyn, Cecile e Ivy; para Katharine, Marilyn, Amanda e Karen. Trabalho triplo não é pra qualquer uma.

 

12ª – Onde está o Ellis?

O personagem mais odiado pelo fandom de todos os tempos não teve um fim convincente. Ellis foi expulso no fim da primeira temporada, fez uma participação mínima na segunda, mas ainda não se sabe exatamente quais eram as reais intenções dele e, se eram tão fortes assim pra que fizesse o que fez, por que razão um “puxão de orelha” o fez desistir. Digo, a Eileen não é a única produtora da Broadway.

11ª – Houston-Levitt não teve tempo de produzir Gatsby.

Na metade final da segunda temporada, Gatsby foi um grande marco na vida dos parceiros: fazer o musical era o sonho de Tom, Julia tentou – como forma de salvar seu ‘casamento’- engrenar o projeto, mas só gerou mais confusão. No finale, como visto, Julia e Tom voltam a ser Houston-Levitt, mas NADA do tão esperado marco na relação. Gatsby seria um grande campo a ser explorado pela série (apesar do filme recente), talvez para uma quarta ou quinta temporada.

10ª – Não existem vilões, apenas razões.

Apresentada como vilã, temos a Ivy, que era pra ser megera mas deu a volta por cima, e não do jeito clássico. Ivy não precisava reconhecer seus erros ou repará-los, pois todos eles tinham motivos muito fortes para a personagem – o que aconteceu foi uma mudança no ponto de vista da própria história: tira-se a perspectiva da mocinha Karen e abre-se um pouco mais a visão do espectador, mostrando razões bastante convincentes para os atos de nossa eterna Broadway Marilyn.
Além da Ivy, temos o Dev, que trai a Karen e vira ‘vilão’ no fim da primeira temporada; o Ellis, que adora complicar a vida alheia; e o Jerry, coitada da Eileen, que só tenta puxar o tapete da produtora. Todos eles têm seus motivos pra serem “maus”, rejeição e busca pelo sucesso sendo os dois principais, mas nenhum deles é o vilão característico que ainda vive em algumas histórias, sendo mau por ser mau. E mesmo vilões, muitas vezes torcemos por eles, o que mostra que as personagens retratam seres humanos – cada um com seus defeitos -, anti-vilões e anti-mocinhos, que só buscam por seu lugar ao sol.

9ª – As personagens tem visibilidade balanceada.

Dizer que uma personagem não é mais importante que a outra é burrice, mas convenhamos: como poucas séries atualmente, Smash consegue, em um episódio, mostrar e explorar razoavelmente cada personagem ativa naquele momento da série. Enquanto parte da história, nenhuma personagem é desimportante, mesmo as mais secundárias têm o seu lugar, e a organização da série, nesse aspecto, é notável.

8ª – O talento da Ana ainda não foi completamente explorado.

Ana é uma personagem estreante na segunda temporada, e o fato de ficar à margem da protagonista faz com que o brilho de sua estrela fique um tanto ofuscado. Isso não quer dizer que Ana não seja talentosa, pelo contrário: depois de suas performances de ‘If I Were a Boy’ e ‘Reach for Me’ ficou mais do que provado que, se houvesse oportunidade, a mocinha poderia até roubar o lugar de Karen. Como isso não aconteceu, o talento da moça acabou sendo menos explorado do que deveria. Acho até que ela poderia estrelar Gatsby, trabalhar com o Tom e a Julia. Ótima ideia, não?

 

7ª – As participações especiais são realmente especiais.

Uma Thurman, Jennifer Hudson, Liza Minelli e Nick Jonas, entre outros. Talvez nem todos esses nome soem muito bem aos ouvidos de vocês, mas não se pode negar que são nomes de peso e que, cada um a seu modo, enriqueceu a série. ‘Uma Thurman as Rebecca Duvall’ foi sensação, com certeza, e fez a melhor versão de ‘Dig Deep’ que poderia ser feita.

Lyle, personagem de Nick Jonas, também foi fundamental para Bombshell: sem seu dinheiro, o que seria de nosso grande show? Além do que, a sua versão de ‘Haven’t Met You Yet’ é ótima e a participação em ‘I Never Met a Wolf Who Didn’t Love To Howl’ dá todo um charme à música, convenhamos.

Jennifer Hudson também acrescentou muito à história no papel de Ronnie Moore, atriz experiente e, diga-se de passagem, talentosíssima da Broadway que ajuda Derek a lançar a carreira de Jimmy e Kyle. Suas performances de ‘I Can’t Let Go’ e de ‘I Got Love’, principalmente, foram pontos altos de sua participação marcante.

E mesmo a participação da diva Liza Minelli, que foi curtinha, só para fazer a Ivy feliz, teve sua grande importancia. Afinal de contas, é Liza Minelli! E cantando, ainda!

Com participações dessa ordem, imagine o que se poderia esperar das participações para as próximas temporadas!

6ª – E Hit List, como fica?

Após a trágica morte de Kyle e a prisão de Jimmy no finale, como é que Hit List fica? Não é possível que um musical cujo co-autor está na cadeia possa se encaminhar sem polêmicas – principalmente quando a estrela do show é a namorada do problemático jovem senhor. As polêmicas dos bastidores de Hit List COM CERTEZA seriam ótimo material para uma próxima temporada.

 

5ª – E Bombshell, como fica?

Com a revelação da gravidez de Ivy, teremos MUITA novidade a ser explorada em Bombshell para uma terceira temporada de Smash. Quem será a substituta da estrela Ivy Lynn, agora que não existe mais Karen Cartwright em Bombshell? Como será feita a escolha? Como será que Ivy lidará com o afastamento de seu sonho, mesmo que temporário? Muitas perguntas que poderiam ser proveitosamente utilizadas para uma continuação da série.

 

4ª – Precisamos de mais Ivy e Derek, agora como o casal que eles sempre foram.

Ivy e Derek, negue quem quiser, é o casal que já foi ‘shippado’ por TODOS os Smashers desse planeta. Desde o primeiro momento havia amor ali – amor mesmo, não só paixão. AMOR -, que só foi confirmado no finale com a dedicatória do Derek quando ganhou o Tony. Agora que o casal espera um filho, a relação séria deles é algo que deveria ser explorado, algo que é crime ficar perdido do jeito que vai com o fim da série, porque o amor deles, apesar de tudo, é verdadeiro e muito lindo. Fora isso, tem todo o lance de mostrar como é que o casal vai lidar com o bebê no meio artístico LOUCO no qual eles vivem, o que seria bastante interessante, concordam?

3ª – A trilha sonora é perfeita demais para não ser continuada.

Quem aí não se emocionou com ‘Let Me Be Your Star’ ou vibrou com ‘Mambo’ e sua coreografia? Quem não amou o Tom cantando ‘Don’t Say yes Until I Finish Talking’ e não delirou com a performance da Ivy de ‘They Just Keep Moving The Line’? Duvido alguém negar que se emocionou com ‘Broadway, Here I Come’ ou com ‘Caught in the Storm’. Pois então: são músicas desse cacife que não serão mais produzidas com o fim de Smash. Não teremos mais as performances incríveis do elenco com essas músicas maravilhosas e contagiantes, então, sim, a trilha sonora é um dos principais motivos pelos quais a série deveria continuar no ar. Se já fizeram todas essas músicas, com tantas coreografias incríveis, imagine o que nos esperaria numa terceira temporada!

 

2ª – Smash é, das séries musicais já produzidas, uma das mais adultas e maduras.

Smash é uma das séries que tem o dom de mostrar a vida de artista sem fantasiar demais, mostrando que atores, dançarinos e cantores são seres humanos como quaisquer outros, que sofrem, amam, passam dificuldades e alegrias, que erram e acertam e que não necessariamente são modelos e nem as piores pessoas do mundo quando cometem erros. Nada de idealização de artistas, ao contrário, o que acontece é a humanização dessa classe através principalmente das personagens de Megan Hilty e Katharine McPhee.
Fora isso, temos também a mensagem da importância do teatro ao vivo numa época em que tudo é assistido pela TV ou pela internet. A importância da interação do espectador com a arte, a beleza da coisa feita no momento, de ver algo sendo feito aos poucos, uma diferença a cada repetição, algo não fabricado e reproduzido fielmente de novo e de novo, como na arte gravada. A beleza bruta das artes é o que a série incentiva o espectador a buscar, uma beleza quase perdida nos dias de hoje.

1ª – Não assistimos a Bombshell inteiro!

Vimos o musical ser construído, mas e o resultado final? Quando poderemos ver? A resposta, provavelmente, é ‘nunca’. Mas acho que nós, como Smashers fieis, deveríamos ter esse direito, sim? E por que não começarmos uma campanha online pela real produção de Bombshell? Não é como se fosse dar muitos gastos, visto que grande parte do material do musical já está pronto por causa da série. Com o cancelamento, as probabilidades de o sonho “‘Bombshell’ on Broadway” não se concretizar aumenta vertiginosamente, e é um pecado um musical como Bombshell ficar parado, esquecido porque a série foi cancelada. Acho que o assassinato iminente do musical é a maior razão pela qual Smash não deveria ter sido cancelada. O trabalho dos produtores, dos roteiristas e dos escritores/músicos é muito bom para ser desperdiçado dessa forma.

Depois de todas essas razões, um apelo – NBC, volte atrás! – e uma oração pela alma de Smash. Adeus, fenômeno. Sua falta será sentida.

 

Em entrevista, Josh Safran fala sobre ‘Smash’

Data/Hora 28/05/2013, 15:28. Autor
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Smash teve seu finale exibido no último domingo e, para a tristeza dos fãs, seu cancelamento foi confirmado.

Em entrevista ao Enterteinment’s Weekly, Josh Safran, produtor executivo da série, revelou planos feitos pela equipe de criação da série para a terceira temporada, quando o cancelamento ainda não era certo, sobre como foi o processo de gravação dos episódios depois da notícia do cancelamento e sobre o DVD da temporada.

Safran diz que seu plano para a terceira temporada era o backstage de um filme musical de Hollywood sendo gravado em Nova York, mostrando um outro jeito de se fazer musicais, mesmo que a atmosfera da Broadway ainda fosse explorada. Mantendo parte do elenco fora do filme fictício, não se perderia a linha teatral da história e teria-se um gancho para a quarta temporada retornar para os palcos da Broadway.

Sobre os acontecimentos do series finale, Safran afirma que quase todos já estavam planejados há bastante tempo, exceto a vitória de Derek: “Derek não ia ganhar nada” – diz o produtor – “, mas no fim das contas decidimos que seria mais realista se ele ganhasse, e as pessoas não precisariam necessariamente comemorar, apenas respeitar o trabalho. Essa foi a última mudança que fizemos antes de gravarmos o finale.” Quando perguntado sobre o Tony de melhor atriz, o produtor responde que a dúvida morava entre as opções de fazer de Ivy vencedora ou de nenhuma das duas vencer, mas que a vitória de Karen já estava descartada desde sempre. O produtor revela também que a morte de Kyle já era planejada desde o começo da temporada.

Além disso, Josh Safran afirma discordar de Theresa Rebeck quanto à qualidade da segunda temporada – “Estou muito orgulhoso do show, mas não vou dizer que ela não pode ter a opinião dela” – e afirmou não saber ainda o que vai fazer daqui para frente, mas que seu objetivo é simplesmente continuar fazendo o que ama.

Veja a entrevista completa aqui.

Com informações do EW.

HBO produz série sobre amigos gays que mistura drama e comédia


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A HBO assinou contrato para produzir a série baseada no roteiro Lorimer de Michael Lannan (diretor assistente da série Nurse Jackie). David Marshall Grant (produtor de Brothers & Sisters) e Sarah Condon (Bored to Death) assinaram para trabalhar como produtores-executivos, junto com o próprio Lannan. Andrew Haigh (que participou da produção de vários filmes de destaque como Gladiador e O Sorriso de Mona Lisa) vai dirigir o piloto ainda sem título.

Lannan também criou um curta-metragem baseado no script, mas a HBO vai apostar somente na versão longa.

NOTÍCIAS | Co-criador de ‘How I Met Your Mother’ fala sobre a nova protagonista da série

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O projeto vai contar a história de três amigos homosexuais (Frankie J. Alvarez de Smash, Murray Bartlett da série The Guiding Light e Jonathan Groff de Glee) que moram na cidade de San Francisco, e vai mostrar como eles lidam com os problemas e opções que tem em sua vida moderna ao se verem todos com mais de 30 anos. A atração é descrita como uma dramédia.

A notícia vem acompanhando à de que a da HBO também vai produzir uma série intitulada People in New Jersey, do autor de Girls, Bruce Eric Kaplan.

Com informações do Deadline.

NBC anuncia cancelamento de ‘Smash’

Data/Hora 10/05/2013, 23:50. Autor
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Depois de anunciar o cancelamento de Go On e The New Normal, a NBC confirmou o que já era esperado: Smash não volta para o seu terceiro ano.

Com uma segunda temporada fraquíssima, Smash já participava da bolha do cancelamento há bastante tempo. Nessa temporada, que totalizará um número de 17 episódios, a série musical teve que lidar, principalmente, com a queda brusca na audiência. A situação piorou ainda mais quando o drama foi movido para as noites de sábado.

Smash foi lançada em 2012, com criação de Theresa Rebeck e produzida por Steven Spielberg. A trama gira em torno de um grupo de atores que, se reunindo, compartilham o desejo de criar um musical da Broadway, inspirado em Marilyn Monroe. Além disso, os personagens também lidam com seus problemas pessoais, tentando encontrar um modo de conciliar tudo o que vivem.

A season finale de Smash terá duas horas de duração e será exibida no dia 26 de maio.

Com informações do Spoiler TV.

 

Theresa Rebeck, criadora de ‘Smash’, diz que 2ª temporada foi um desastre

Data/Hora 01/05/2013, 17:17. Autor
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A situação da série Smash não está nada boa e o risco de cancelamento é muito grande. Isso porque a emissora NBC vem enfrentando, toda semana, os baixo índices de audiência do musical, que caiu drasticamente depois de ser movida para as noites dos sábados.

A criadora, Theresa Rebeck, concedeu uma pequena entrevista ao site Buzzfeed e falou, pela primeira, vez sobre a segunda temporada, afirmando que não é fã desse segundo ano do show.

NOTÍCIAS | ‘Smash’: NBC altera data de exibição do ultimo episódio da série

“A maioria dos jornalistas de mídia concordam que a segunda temporada é um desastre completo”, argumentou ela. “E que os problemas de um programa uma vez promissor vai muito além de qualquer audiência ruim”, disse, em referência à qualidade da história.

Theresa deixou Smash ao final do primeiro ano do musical e muitos afirmam que, com a saída dela da produção, a audiência então caiu e o desempenho do seriado piorou.

NOTÍCIAS | Showrunner de ‘Smash’ diz que já estão escrevendo episódio final da série

A NBC ainda não divulgou oficialmente, mas o drama musical já pode ser considerado cancelado. A temporada terá 17 episódios, sendo que o último terá duas horas de exibição.

No Brasil, Smash é transmitida pela Universal.

Com informações do TVLine.

‘Smash’: NBC altera data de exibição do último episódio da série

Data/Hora 24/04/2013, 14:29. Autor
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Apesar da confirmação oficial da NBC sobre o cancelamento da série ainda não ter sido divulgada, o drama musical já pode ser considerado cancelado.

A série vai ao ar aos sábados mas o canal exibirá o último episódio de duas horas de duração no dia 26 de maio, domingo, numa tentativa de elevar a audiência e dar a série uma despedida digna de um verdadeiro musical.

A segunda temporada de Smash estreou com apenas 4,5 milhões de espectadores, número muito abaixo do esperado e após ser movida forçadamente para os sábados, a série viu sua audiência cair ainda mais. Além disso, a atração havia perdido alguns atores e sua criadora.

No Brasil, Smash é transmitida pela Universal.

Com informações do TV Line

Showrunner de ‘Smash’ diz que já estão escrevendo o episódio final da série

Data/Hora 15/03/2013, 16:29. Autor
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A mudança do dia de exibição de Smash – das noites de terça-feira para os sábados, a partir de 6 de abril, na NBC – não agradou o showrunner da série, Josh Safran.

Em entrevista ao site TV Line, o produtor disse que estava trite com a novidade. “Eu não vi isso vindo, sendo relegado para sábado. Estamos todos conscientes de que o show não é bem-sucedido, mas eu esperava que nós veríamos o que aconteceria com a volta do The Voice [no próximo dia 25] ou, talvez, que eles nos movessem para um horário melhor”, desabafou Safran. “Mas eu entendo o ponto de vista da emissora. Nós atingimos um número e estamos estacionados nele.”

A audiência de Smash se tornou crítica desde a estreia da segunda temporada, quando a atração marcou 1.1 pontos de audiência entre o público alvo, 39% a menos que o episódio final do primeiro ano. Na semana seguinte, os resultados foram ainda piores, mas, na terceira semana, o show conseguiu se estabilizar. O sexto episódio da temporada, exibido essa semana, conseguiu 2.9 milhões de espectadores gerais e 0.9 na demo.

NOTÍCIAS | NBC troca os dias de exibição de ‘Go On’ e ‘Smash’ em sua grade

Como era de se esperar, a série é dada como cancelamento certo pela imprensa especializada – e não só por ela. Para essa temporada, a NBC encomendou 17 episódios de Smash e, segundo Safran, esse décimo sétimo capítulo está sendo escrito como o último da série. “Não quero que o público pense que eles serão deixados a ver navios, porque eles não vão. Essa temporada tem começo, meio e fim. E vai ficando melhor e melhor”, enfatizou ele. “Nós estamos muito orgulhosos e amamos muito esse programa”, disse Safran, argumentando que respeita as críticas negativas que Smash recebe, mas não se atém a elas.

Vale lembrar que a série Go On, estrelada por Matthew Perry, também foi relocada na grade de programação da NBC – das terças-feira para as quintas, mesma noite da comédia The Office.

Com informações do TV Line.

NBC troca os dias de exibição de ‘Go On’ e ‘Smash’ em sua grade


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O canal NBC começou a mexer em sua grade de programação, com o objetivo de fazer com que algumas de suas séries recuperem a audiência.

Smash é uma das atrações que teve seu dia trocado. Agora, ao invés de ser exibida às terças-feiras nos Estados Unidos, a série musical será exibida todos os sábados a partir de 6 de abril, às 21h. Smash vem enfrentando uma séria crise de audiência desde a estreia de sua segunda temporada, vendo seus números caírem semana após semana. Na última terça, 12, o programa marcou 0.9 na demo e apenas 2.90 milhões de telespectadores. O canal também anunciou que a série será exibida neste horário até o final desta temporada, que tem previsto 17 episódios.

Go On é outra atração que também sofrerá mudança na grade da emissora. A comédia estrelada por Matthew Perry, que vem marcado a média de 1.1 na demo e 3 milhões de telespectadores, irá ser movida das terças-feiras para as quintas, às 21h30, sendo seguida por The Office. A série tem um aguardado episódio por vir, quando Matthew Perry contracenará com sua ex-parceira de cena em Friends, Courteney Cox.

O gesto parece ser uma maneira do canal tentar tirar da bolha do cancelamento estas duas séries. É esperar para ver se surtirá efeitos.

Aqui no Brasil, você confere Go On todas as quintas-feiras, às 21h30, na Warner Channel. Já a segunda temporada de Smash ainda não tem data de estreia anunciada pelo Universal Channel, que transmite a série no país.

Com informações: Spoiler TV aqui e aqui.

A bolha do cancelamento: confira o status da sua série favorita

Data/Hora 11/03/2013, 13:33. Autor
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O mês de março inicia tempos de preocupação para os viciados em séries. O perigo do cancelamento começa a surgir, e algumas séries se mostram instáveis, ao se tratar de sua audiência.

O canal The CW ganha destaque nesta atualização. Isso porque, o início de ano foi bom para Hart of Dixie. A série acaba de pular para a zona da “renovação provável”. Já a série estreante Cult está praticamente morta em razão da baixa audiência – apenas 0.2 ponto de audiência dos telespectadores que tem idade entre 18 e 49 anos. Beauty and Beast, que foi eleita a preferida pelos leitores do TeleSéries para escapar do cancelamento (leia aqui), vem tendo uma performance instável, e está naquela área que chamamos de bolha – pode ou não ser renovada. Entre Hart of Dixie, Beauty and Beast e The Carrie Diaries, presume-se que pelo menos uma delas será renovada, assim como uma delas também será cancelada. Nessa dança das cadeiras, Hart of Dixie se sai melhor, por ser uma série mais simples, além de estar mais próxima da syndication (possibilidade de ter suas reprises vendidas para outro canal, aumentando o faturamento do estúdio) do que as outras duas. Beauty and Beast vem alcançando números também “consideráveis” e, assim, sai na frente de The Carrie Diaries na disputa pela renovação.

Na NBC, o canal vem enfrentando dificuldades com Smash, que a cada semana vem perdendo audiência. A audiência de 0.8 no demo 18-49 na terça-feira passada colocou a série de vez na zona de um possível cancelamento. A série ainda tem ainda alguns episódios até o fim de sua temporada, mas será muito difícil ela sair desta situação. Go On passa por situação parecida, mas ao contrário do musical, a comédia tem se mostrado um pouco mais estável. Mas ainda não é razão suficiente para tirá-la da bolha. O destino de Go On provavelmente será definido com suas audiências finais. Vamos aguardar as próximas semanas.

Já na Fox, enquanto algumas séries como The Following, New Girl, Mindy Project e Raising Hope garantiram a renovação antecipada em razão da boa audiência,  nota-se a dificuldade de outras em se manterem firmes. Touch é que mais vem demonstrando problemas, e observa sua audiência cair drasticamente, semana após semana. Os números são parecidos com o que Fringe vinham marcando, mas diferentemente do sci-Fi, a série que tem Kiefer Sutherland como protagonista está longe da syndication, tornando o cancelamento praticamente irreversível.

Na ABC, Body of Proof sofre do mesmo caso que Touch. Sua distância da syndication é um dos fatores que pesam para sua renovação, e mesmo tendo subido consideravelmente na última semana, ainda não são números suficientes para tirar a série do risco de cancelamento. Red Widow mal estreou, mas já começa enfrentando problemas de audiência, e considerando a sua faixa de horário no domingo a noite, eu diria que a ABC não pensaria duas vezes em cancelá-la. Falando em domingo a noite, a CBS vem enfrentando problemas com a audiência de The Good Wife e The Mentalist. Apesar de serem duas séries bem conceituadas pelo público, os números não tem sido razão para mantê-las renovadas. Entretanto, a syndication pode sair em favor destas duas, ao contrário de CSI:NY que já se vê praticamente sem saída nas noites de sexta.

Abaixo, confira o quadro geral de estimativas das séries da temporada 2012/2013, atualizado no dia 10 de março de 2013. Os dados são do site TV by the Numbers, especializado em estatísticas sobre programas de TV, e reúne as informações de renovações e cancelamentos divulgados pelos canais e também prognósticos feitos a partir dos números de audiência. Confira:

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Os indicados ao Oscar 2013 que já participaram de séries de TV

Data/Hora 23/02/2013, 13:40. Autor
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Quando saíram os indicados ao Oscar 2013, o TeleSéries mostrou para vocês que muitos dos atores indicados já deram o ar da graça em séries de TV.

De protagonistas a convidados, a maioria deles deixou sua marca nas telinhas e provou que muitas vezes nem só de cinema vivem os atores.

A TV foi o ponto de partida da carreira de muitos dos astros hoje consagrados em Hollywood e, dessa vez, a gente foi investigar um pouco mais da participação de cada um deles em famosas séries televisivas – e outras nem tão famosas assim. Teve gente que até casou depois de se conhecer em sets de filmagens. Romântico, não?

Enquanto a cerimônia da maior premiação do cinema não chega – está marcada para acontecer no próximo domingo, 24 de fevereiro, em Los Angeles – você pode escolher para qual ator daria uma estatueta – mas dessa vez no mundo das séries. Vale até pegar a pipoca e o controle remoto, para entrar no clima desses dois mundos – TV e cinema – nem tão distantes entre si.

Melhor Ator:

Denzel Washington  (St. Elsewhere)

Que atire a primeira pedra quem nunca assistiu a um filme com Denzel Washington. O ator é um dos nomes mais conhecidos dos filmes policiais americanos, entre eles, O Gângster, de 2007. Em 2013, ele concorre ao troféu de Melhor Ator pelo filme Voo. Mas ele já tem uma estatueta da Academia na sala de casa, pois, em 2001, o trabalho no filme Dia de Treinamento o consagrou naquele ano.

O ator “de cinema” famoso, no entanto, já era consagrado na TV, na década de 1980. Ele era um dois protagonistas de St. Elsewhere, série da NBC que era bastante popular na época e é considerada, por muitos, um dos melhores programas de todos os tempos. A atração girava em torno de um hospital sem muitos recursos que tratava pacientes expulsos de clínicas renomadas. Denzel era o Dr. Philip Chandler.

Hugh Jackman (Snowy River: The McGregor Saga)

O australiano Hugh Jackman é adorado no mundo inteiro – e, com certeza, não só pelas crianças -, pelo papel de Wolverine, nos filmes da franquia X-Men. Mas é por ter soltado a voz em Os Miseráveis é que o ator pode ser consagrado Melhor Ator no próximo domingo, na noite do Oscar. O que muita gente não sabe é que, em 1996, ele participou de uma série em seu país natal, chamada Snowy River: The McGregor Saga. A série, inspirada no poema Man From Snowy River, de Bajon Parteron, narrava o cotidiano do viúvo Matt McGregor, enquanto ele tentava criar os três filhos sozinhos. Jackman interpretava Duncan Jones, um oficial da Marinha que ia morar na casa da família protagonista.

Jackman também esteve na série australiana Corelli, de 1995, que se passava na prisão, onde ele interpretou Kevin Jones. Seu personagem se apaixnou pela protagonista, uma psicóloga de cadeia chamada Louise Corelli, interpretada por Deborra-Lee Furness. A série foi tão importante na vida do ator que, desde 1996, ele é casado com Deborra, depois de se conhecerem nos sets de filmagem.

Bradley Cooper  (Nip/Tuck)

Bradley Cooper é um ator versátil e em seu currículo circulam séries e filmes – que vão desde comédia à policial. Já participou de séries como Alias e Nip/Tuck. Na última apareceu na  quinta temporada interpretando Aindan Stone um ator de TV da série fictícia Hearts ‘N Scalpels. Nip/Tuck foi transmitida pelo canal FX entre os anos de 2003 e 2010 e contava o lado obscuro das cirurgias plásticas. Concorre ao “Oscar de Melhor Ator” pelo filme O Lado Bom da Vida (Silver Linings Playbook).

Joaquin Phoenix (Morningstar/Eveningstar)

O ator Joaquin Phoenix tem uma carreira de altos e baixos. O ator, que já havia sido indicado ao Oscar duas vezes por Gladiador (2000) e Johnny & June (2005), se envolveu em um polêmico documentário falso em 2010, I’m Still Here, ao lado de Casey Affleck (irmão de Ben e cunhado de Phoenix). Na época, o projeto foi super mal recebido pela crítica e muitos acreditavam que o ator não conseguiria mais alavancar a carreira. Não foi verdade. Em 2013, o ator concorre ao prêmio da Academia pela terceira vez, devido ao filme O Mestre. Phoenix, no entanto, começou sua carreira na “telinha”, em 1982, em uma participação na série Seven Brides for Seven Brothers, da CBS, que tinha seu irmão River (morto em 1993) entre o elenco regular. Anos mais tarde, ele ganhou um papel recorrente na mesma emissora em Morningstar/Eveningstar (1986). Depois disso, Phoenix se dedicou ao cinema.

Melhor Ator Coadjuvante:

Philip Seymour-Hoffman (minissérie Liberty! The American Revolution)

Quem olhar a filmografia de Philip Seymour-Hoffman vai perceber que o ator participou de incontáveis filmes nos últimos anos. O Homem Que Mudou o Jogo (2011), Missão Impossível 3 (2006) e O Grande Lebowski (1998) são alguns deles. Mas, olhando lá na base da enorme lista, é possível perceber que o ator começou a carreira nas séries de TV. O primeiro papel na carreira foi uma participação no seriado clássico Law & Order, em 1991. Mais tarde, em 1997, ele fez seu maior em uma (mini)série de TV, em Liberty! The American Revolution, que narrava a Independência dos Estados Unidos perante a Inglaterra. Em 2009, ele emprestou a voz em um episódio da série de animação Arthur (exibido pela Cultura, no Brasil), em que interpretou o personagem Will Toffman. Nesse ano de 2013, o ator concorre ao Oscar pelo filme O Mestre, mas já ganhou a estatueta pelo aclamadíssimo trabalho como o jornalista Truman Capote (e o desenvolvimento do famoso livro A Sangue Frio), no filme Capote, de 2005. Essa é a quarta vez que ele concorre ao prêmio.

Christoph Waltz (Tatort)

Christoph Waltz é veterano em participações em premiações como Oscar e Globo de Ouro. Em 2010 faturou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pela atuação no filme Inglourious Basterds (Bastardos Inglórios), do diretor Quentin Tarantino e volta com força em 2013 em sua indicação também como “Melhor Ator Coadjuvante” e novamente com Tarantino, com o filme Django Unchained (Django Livre). O que poucos sabem é que o austríaco já apareceu nas telinhas em uma produção chamada Tatort, uma série alemã de suspense e crime que está no ar desde os anos 1970. As histórias da série se passam em várias cidades alemãs de diferentes estados e com diferentes elencos. Christoph Waltz fez três participações distintas na atração, em 1987 interpretou o Inspektor Passini, em 2006 o Prof. Robert Henze e em sua última aparição deu vida ao personagem Gerd Weißenbach.

Robert De Niro  (minissérie The Godfather: A Novel for Television)

Robert De Niro é, com certeza, um dos atores mais famosos e respeitados do cinema americano. O ator, conhecido pelos trabalhos nos filmes de Martin Scorsese, antes de firmar parceria com o simpático diretor de Taxi Driver, participou da telenovela The Godfather – A Novel for Television, em 1977, no canal NBC. A trama, na verdade, era uma junção dos dois primeiros filmes de O Poderoso Chefão, em que De Niro interpretou Don Vito Corleone jovem – personagem que era interpretado por Marlon Brando em uma versão mais velha. A telenovela foi ao ar em 1977 e, além de Brando e De Niro, tinha outro “monstro” no elenco: Al Pacino. Em 2013, De Niro concorre ao Oscar por O Lado Bom da Vida. Ele foi indicado ao prêmio outras seis vezes, tendo vencido na primeira delas, em 1975, justamente por O Poderoso Chefão 2, e em 1991, por Tempo de Despertar.
Tommy Lee Jones (minissérie Lonesome Dove)

Olhando assim de longe, pode não parecer, mas Tommy Lee Jones é outro que coleciona participações televisivas. Ele já emprestou seu talento para séries como Os Pistoleiros do Oeste (1989), One Life to Live (1971) e até As Panteras (1976). A participação em Os Pistoleiros do Oeste – Lonesome Dove, no título original -, provavelmente foi a mais marcante. A história girava em torno de dois guardas florestais do Texas que agitaram o Velho Oestre americano. Jones era um dos protagonistas, F. Call.

O último trabalho de Lee Jones na TV foi no telefilme The Sunset Limited (2011), em que contracenou com Samuel L. Jackson em uma história sobre suicídio. Ao Oscar 2013, ele concorre por Lincoln, sobre o lendário presidente dos Estados Unidos. Se ele ganhar a edição de domingo, vai precisar abrir lugar na estante da sala de casa, já que ele ganhou o troféu em 1994, pelo trabalho em O Fugitivo. Será que já está empoeirado?
Alan Arkin  (Harry e 100 Centre Street)

Alan Arkin concorre por Argo, filme dirigido por Ben Affleck e que tem um número surpreendente de indicações. Kirman já trabalhou na TV por diversas vezes, como em Sesame Street, na década de 1970, Harry, em 1987, e 100 Centre Street, em 2002. Na sitcom Harry, da ABC, ele viveu o protagonista Harry Porschak, o responsável pelo departamento de compras de um grande hospital na metrópole. Já em 100 Centre Street, série jurídica do canal A&E muito comparada à Law & Order, ele também teve o papel principal, em que interpretou um juiz liberal, chamado Joe Rifkind. A série se concentrava mais na vida pessoal dos protagonistas.

Melhor Atriz:

Jessica Chastain  (Law & Order)

Como alguns outros atores indicados ao Oscar desse ano, Jessica Chastain também começou sua carreira na TV antes de conquistar as telonas. Seu primeiro papel foi em uma adapatação de Dark Shadows para a TV, em 2004. Mais tarde apareceu em ER, Veronica Mars, Close to Home, The Evidence, Pirates: The True Story of Blackbeard, Journeyman e Law & Order. Nesse último, participou entre 2005 e 2006 em quatro episódios no papel da promotora Sigrun Borg. Seu papel mais recente na TV foi no episódio Murder on the Orient Express da série Agatha Christie’s Poirot onde interpretou a personagem Mary Debenham. Pelo filme The Help (Histórias Cruzadas) foi indicada ao Oscar de “Melhor Atriz Coadjuvante” em 2012 e em 2013 é indicada como “Melhor Atriz” pelo seu papel no filme A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty).

Naomi Watts (Home and Away e Sleepwalkers)

Com Naomi Watts não poderia ser diferente. A atriz estreou na TV em comerciais e seu primeiro papel foi na série Hey Dad…! onde intepretou a personagem Belinda Lawrence em 1990. Em 1991 participou da minissérie Bridges of Christ e também da série Home and Away, onde ganhou notoriedade. Sua carreira emplacou de vez no filme Tank Girl, de 1995 e mais tarde, em 1997 estrelou Sleepwalkers série de TV que teve apenas nove episódios. Sua aparição mais recente na TV foi no ano de 2002 com o filme para TV The Outsider. Em 2004 foi indicada ao Oscar de “Melhor Atriz” pela sua atuação no filme 21 Grams e em 2013 concorre à estatueta de “Melhor Atriz” pela sua atuação no filme O Impossível (The Impossible).

Jennifer Lawrence (The Bill Engvall Show)

Jennifer Lawrence tem apenas 22 anos e é a queridinha da vez de Hollywood. Disputada por vários diretores e produtores, a agenda da atriz anda recheada de novos filmes. Mas o que poucos sabem é que a carreira da atriz começou na TV com a série  The Bill Engvall Show, comédia do canal TBS que foi ao ar entre os anos de 2007 e 2009. Na atração a atriz interpretava Lauren Pearson, a filha mais velha do casal Pearson e que adorava ser a líder quando se tratava de planos. Seu papel na comédia lhe rendeu um prêmio de Young Artist Award na categoria “Jovem Artista Promissora em uma Série de TV”. Na TV ainda participou de séries como Monk, Cold Case e Medium. Jennifer Lawrence foi indicada ao Oscar de “Melhor Atriz” em 2011 por sua atuação no filme O Inverno da Alma (Winter’s Bone) e em 2013 foi novamente indicada à “Melhor Atriz” pela atuação no filme O Lado Bom da Vida (Silver Linings Playbook).

Emmanuelle Riva  (Vénus & Apollon)

Emmanuelle Riva é a atriz mais velha a receber indicação à um Oscar de “Melhor Atriz”. Em 2013 ela concorre à estatueta pela sua atuação no filme Amour. Sua primeira aparição na TV foi na série Énigmes de l’histoire, em 1957. A partir daí atuou em incontáveis filmes – e filmes para TV – e também na série francesa Vénus & Apollon em 2005.

Melhor Atriz Coadjuvante:

Anne Hathaway  (Get Real)

Pra quem imagina Anne Hathaway apenas como um rostinho bonito nos telões de cinema chegou a hora de mudar esse conceito. Um dos primeiros papéis da carreira da atriz foi como uma adolescente na série Get Real (Caia na Real). A série teen foi ao ar nos anos de 1999-2000, pela Fox, e contava a história de uma família americana aparentemente normal, os Green. O casal Green tem três filhos: um pré-adolescente  pra quem nada dá certo, um adolescente rebelde (porque todos os adolescentes são assim) e uma entrando nas dificuldades da vida adulta. Enquanto lutam para criar os três filhos, o casal vive a crise dos 40 anos. Anne interpretava Meghan Green. A série serviu de alavanca para sua carreira e já no ano de 2001 estrelou O Diário da Princesa (The Princess Diaries) um grande sucesso dos Estúdios Disney e nunca mais parou. Em seus trabalhos mais recentes para TV, foi responsáve por dar voz à alguns personagens de The Simpsons e Family Guy. Talvez a small screen tenha ficado pequena demais para ela que esse ano é indicada ao Oscar de “Melhor Atriz Coadjuvante” pelo seu papel no filme Os Miseráveis (Les Miserábles).

Helen Hunt (Mad About You)

Helen Hunt é veterana nas telinhas – e telonas. Um de seus primeiros trabalhos na TV foi na série da NBC Mad About You (Louco Por Você) transmitida entre os anos de 1992 e 1999. Na série, a atriz interpretava Jamie Stemple Buchman uma especialista em relações públicas casada com Paul Buchman (Paul Reiser). Durante os anos da Universidade de Yale, Jamie teve sete namorados e conheceu Paul em uma banca de jornais quando roubou uma cópia do jornal The New York Times. A atração contava a história e as neuroses desse casal recém-casado que morava em Nova Iorque. Uma das premissas para as piadas do programa era o relacionamento entre Jamie e sua sogra. A atriz participou em um episódio de Friends que foi considerado um crossover entre as séries já que Lisa Kudrow participou de Mad About You na mesma época. Sua lista de filmes é extensa e entre os filmes mais conhecidos estão Do Que As Mulheres Gostam (What Women Want) que estrelou ao lado de Mel Gibson. Foi indicada ao Oscar de “Melhor Atriz Coadjuvante” pelo seu papel no filme As Sessões (The Sessions).

Amy Adams (Buffy e Smallville)

A atriz Amy Adams, de 38 anos, é uma das queridinhas de Hollywood. Em 2013, ela concorre à estatueta mais cobiçada do cinema pelo filme O Mestre, mas já foi indicada ao prêmio outras três vezes. Em 2006, por Retratos de Família; em 2009, por Dúvida; e o trabalho em Vencedor lhe rendeu uma indicação em 2011. Antes disso, ela fez inúmeras participações na telinha. The Office, Dr. Vegas, O Rei do Pedaço, West Wing, Charmed, entre outras. Em Smallville, série que narrava as história do Superman adolescente, ela interpretou uma estudante obesa ainda na primeira temporada do show. A personagem, chamada Jodi Melville, começa a perder peso depois de ser infectada por criptonita e começa a se alimentar de animais e até pessoas, para satisfazer o novo metabolismo. Por coincidência, Adams será Lois Lane no novo filme Superman – Homem de Aço, que estreia esse ano e tem Henry Cavill (The Tudors) no papel principal.

Na quinta temporada de Buffy The Vampire Slayer (2000), Adams apareceu como Beth Maclay, prima da personagem Tara (Amber Benson), que tinha como missão levá-la de volta para casa, antes que o demônio despertasse dentro de Tara, ao completar 20 anos.

Sally Field (Brothers & Sisters)

Sally Field já venceu o Oscar duas vezes como “Melhor Atriz” pelos filmes Norma Rae (1979) e Um lugar no coração (1984). Fora isso, ainda tem em sua estante estatuetas do Globo de Ouro, Emmy, SAG Awards e também – acredite ou não – já foi indicada ao prêmio Framboesa de Ouro pelo filme Nunca sem minha filha (1991). Um dos Emmys conquistados foi pela sua atuação no drama de TV Brothers & Sisters, em 2007.  A série foi ao ar entre os anos de 2006 e 2011, pela ABC, e contava a história dos conflitos e acontecimentos da família Walker que era formada por descendentes de irlandeses e judeus. Na atração, Sally Field intepretava a matriarca da família Walker, Nora. Em um jantar de família, William Walker (o pai) morre e o elo dos familiares é rompido e os irmãoes descobrem que por trás de uma fachada a família esconde diversos segredos. Com o passar dos anos a família vai se reestruturando entre recuperar o negócio e curar a dor de sua mãe. Para quem tem uma boa memória, a atriz teve sua carreira alavancada pela série de TV The Flying Nun (A noviça Voadora), na década de 60. Esse ano ela vai em busca de sua terceira estatueta do Oscar, dessa vez como “Melhor Atriz Coadjuvante” por sua atuação no filme Lincoln.

Jacki Weaver em algumas séries dos anos 70

Jacki Weaver é uma atriz veterana, de 65 anos, que concorre aos Oscar pela segunda vez, devido ao trabalho no super indicado O Lado Bom da Vida (Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, que também estão nesse especial das séries, concorrem à estatueta pelo mesmo filme). A primeira vez que a atriz foi indicada ao prêmio foi em 2010, por Reino Animal. Weaver, no entanto, coleciona uma lista de participações televisivas quase infinitas, sobretudo na década de 1970. Dentre seus créditos estão The Comedy Game (1971-1973), Mattlock Police (1971-1976), The Last of The Australians (1975-1976), Homicide (1967-1977) e Water Under the Bridge (1980). Em 2009, ele fez participações nas série australiana – seu país de origem – Satisfaction.

Melhor Diretor:

Michael Haneke (Tartot)

Tatort ainda contou com o também indicado ao Oscar de 2013, Michael Haneke. Haneke disputa o Oscar nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz e Melhor Filme Estrangeiro com sua obra de arte intitulada Amour. O roteirista e diretor empresta seu talento para a televisão desde 1974 e para os cinemas desde 1989 e escreveu um dos episódios de Tatort em 1993. A série, um drama alemão, narrava o cotidiano de trabalho de dois detetives de polícia e fez um estrondoso sucesso na época, levando nada menos do que 64 prêmios, entre 84 indicações, em seu país de origem. Candidato forte, não?

Steven Spielberg (Falling Skies, Terra Nova, Smash…)

Steven Spielberg é cineasta, produtor e roteirista e geralmente tudo o que o vem relacionado à seu nome é sinônimo de sucesso. Se tratando de cinema pode até ser mas algumas séries produzidas por ele ultimamente não têm tido tanto sucesso assim. Foi produtor dos cartoons Tiny Toon Adventures, Animaniacs, Pinky & Cérebro e Pink, Felícia e Cérebro, na década de 1990. Em 2002 produziu a minissérie sobre alienígenas Taken e em 2005 a minissérie sobre o velho oeste americano Into the West. Em suas produções para TV mais recentes estão as séries United States of Tara, Terra Nova, The River, Smash e Falling Skies. A terceira temporada de Falling Skies está prevista para chegar esse ano às telinhas. Smash está em sua segunda temporada e correndo riscos de cancelamento por conta da baixa audiência. Terra Nova foi cancelada pela Fox em 2012 após sua primeira temporada – mas você pode conferir pela Globo que comprou os direitos da série. Spielberg – e seu talento – coleciona diversas estatuetas do Oscar e pretende conseguir mais algumas em 2013 pela sua produção Lincoln que concorre em 12 categorias.

Especial produzido por Maísa França e Gabriela Pagano.

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