TeleSéries
Sherlock – The Empty Hearse
05/01/2014, 11:00. Lucas Victor
Reviews
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Dois anos. Esse foi o tempo que ficamos sem o melhor detetive de todos os tempos. Dois anos. Parece até meio absurdo, se pensarmos bem, esperar tanto por uma série de TV. Mas não estamos falando de uma série qualquer, mas sim de uma obra prima britânica que com apenas duas temporadas de três episódios cada uma conquistou uma leva de prêmios e muitos, mas muitos fãs ao redor do mundo. Essa é Sherlock, uma série fantástica em todos os sentidos da palavra. Roteiro fantástico, direção fantástica, produção fantástica, elenco fantástico, personagens fantásticos… E é claro que uma série tão fantástica merecia uma terceira temporada a seu nível, e era isso que todos esperavam de The Empty Hearse – um episódio ao nível da série. Mas esse episódio conseguiu ir muito além disso, superando todas as expectativas possíveis. A melhor season premiere da série e muito provavelmente uma das melhores da TV atual. Vamos falar primeiro sobre o que aconteceu no episódio, depois falamos sobre os detalhes e a parte técnica.
Um dos motivos para tanta expectativa com o retorno de Sherlock – além da espera ridiculamente longa – era também a resolução de um dos cliffhangers mais angustiantes de todos os tempos: a queda de Sherlock. Ficou mais do que óbvio que ele iria forjar a própria morte, até porque a série não iria acabar na segunda temporada. Mas as grandes questões eram: como ele fez isso e por quê. Como vimos no mini-episódio de Natal, So Many Happy Returns, Anderson, um dos policiais que trabalhava com Lestrade, rastreou um homem que estava solucionando casos aparentemente impossíveis ao redor do mundo, e que ele tinha certeza ser Sherlock. Ele não só estava rastreando seus passos, como também inventou inúmeras teorias sobre como ele poderia ter forjado sua morte. E é assim que se inicia o episódio, com uma de suas teorias, e extremamente plausível diga-se de passagem, mas apenas uma teoria. Contudo, Anderson acertou em uma coisa: Sherlock realmente estava vivo e havia passado por todos os lugares que ele havia rastreado – o que mais tarde descobrimos ser o resto da rede criminosa de Moriarty.
E então nosso querido detetive aparece, em sua melhor forma, e o melhor de tudo: louco para rever John, seu melhor amigo. Mas quem disse que seria fácil? John finalmente havia seguido em frente, depois de dois anos de luto. Havia conhecido alguém (Mary, interpretada pela esposa de Martin Freeman, Amanda Abbington, e que tem uma química incrível com seu marido em tela, e provavelmente fora da tela também), e havia até trocado de visual (um bigode que ninguém gostou, nem ele próprio). Ele não poderia simplesmente aparecer do nada em sua vida e dizer: “Não morri”. Mas estamos falando de Sherlock Holmes, e é claro que ele fez exatamente assim: deu as caras no restaurante em que John iria pedir Mary em casamento, se disfarçou de garçom para se aproximar dele mais facilmente e BAM! “Not dead”. Depois do acesso de fúria de John por achar que ele estava morto por dois anos, Sherlock explica para ele o por quê de ter forjado sua morte e o quê o trouxe de volta a Londres. Segundo Mycroft, uma rede terrorista clandestina estava planejando um ataque em Londres e só a dupla infalível Sherlock Holmes e John Watson poderia descobrir o que eles estariam tramando e impedi-los a tempo. Mas claro que não seria fácil convencê-lo, e o pobre Sherlock volta à ativa sem seu mate, mas sim com Molly, sua eterna admiradora.
Aparentemente as coisas estavam indo bem, e os dois estavam seguindo com suas vidas, mas é claro que ambos sentiam muita falta um do outro, e isso estava atrapalhando suas vidas profissionais e pessoais. Mas Jonh não iria dar o braço a torcer. Como diz o ditado: “Há males que vêm para o bem”, e foi exatamente o caso com os dois. Enquanto Sherlock investigava um desaparecimento bizarro na estação de trem, John foi sequestrado pela tal rede terrorista e colocado debaixo da fogueira da Noite de Guy Fawkes, mas Sherlock e Mary conseguem salvá-lo a tempo graças às pistas deixadas pelo novo vilão (que iremos comentar mais tarde). Então, os dois amigos finalmente se acertam – em partes, pelo menos -, e se juntam para desvendar o tal desaparecimento bizarro,o qual eles descobrem ser de Lord Moran, um dos membros mais importantes do Parlamento e peça-chave para a decisão sobre a lei anti-terrorismo que estava sendo discutida.
Então Sherlock começa a ter seus típicos insights de genialidade e começa a resolver o quebra-cabeça aos poucos: a tal rede terrorista clandestina é na verdade uma rede subterrânea (mesma palavra em inglês: “underground”) e Lord Moran conseguiu desaparecer graças a uma estação que nunca foi inaugurada, abaixo do Palácio de Westminster, onde o vagão desaparecido em questão estaria carregando uma bomba que explodiria todo o palácio (referência à data 5 de novembro, em que Guy Fawkes tentou incendiar o palácio no século XVI).
E, assim, começa a boa e velha corrida contra o tempo de Sherlock e John (que fez muita falta) para desativar a bomba, mas, ao encontrar o vagão, descobrem que ele está repleto de explosivos e Sherlock não sabia como desativá-los. Correção, ele sabia sim. Com um simples botão de desligar, mas deixou o pobre John fazer toda uma cena de perdão e amor. O bom e velho Sherlock, maroto e sagaz na mesma proporção.
Lord Moran foi capturado e preso, Sherlock e John “reataram” e voltaram a ser a dupla de sempre, o Parlamento foi salvo… Tudo como deveria ser. Ou nem tudo.
Quem é a mente engenhosa por trás desse ataque? E o que ele quer com Sherlock? Sabemos que o vilão da temporada será Charles Augustus Magnussen, inspirado no vilão dos livros Charles Augustus Milverton, e nos livros ele é o único vilão que Sherlock realmente odeia e despreza (ele admirava a inteligência de Moriarty pelo menos), portanto, veremos um Sherlock furioso nessa temporada. Mas o que vai deixá-lo furioso assim só assistindo aos próximos episódios.
Agora vamos comentar sobre os detalhes sórdidos:
– Foi uma sacada genial do Mark Gatiss deixar em aberto como Sherlock forjou sua morte, apresentando várias teorias (uma delas inclusive envolvendo um caso de amor com Moriarty, o que não seria tão absurdo se realmente acontecesse), mas sem confirmar nenhuma delas. Deixou intensificado o fato de que não importa como ele fez isso, o que importa é que ele está de volta, muito vivo e pronto para resolver os mistérios mais intrigantes de Londres. Go Go Sherlock.
– A química entre Benedict Cumberbatch e Martin Freeman está on fire! Os dois estão em perfeita sintonia um com o outro, atuando maravilhosamente bem juntos. Ficou muito nítido que eles sentiam muita falta da série, talvez até mais do que os fãs.
– Ainda nos atores, todos entregaram performances memoráveis. Com certeza todo o elenco sentia falta da série. Mark Gatiss nunca esteve tão divo como Mycroft (não há palavra que o descreva melhor, é divo e pronto); Rupert Graves encontrou o tom perfeito para o Lestrade; Una Stubbs está simplesmente divina como a Sra. Hudson (impossível não amar aquela mulher); a pontinha de Andrew Scott foi genial, mesmo durando apenas alguns minutos; Louise Brealye entregou uma performance incrível, dando um desenvolvimento para Molly que ninguém esperava (mas que ela merecia) e claro, não podemos deixar de mencionar a “invasão familiar” dessa temporada: Amanda Abbington, esposa de Martin Freeman, está brilhante como sua noiva Mary na série. Em apenas um episódio ela já se tornou uma personagem indispensável (e ela e o Martin juntos ficam perfeitos), e os ilustres pais de Benedict Cumberbatch Timothy Carltone Wanda Ventham, interpretando seus pais na série (P.S: Benedict é a junção perfeita dos dois, impressionante).
– A direção do episódio é fantástica. Os recursos técnicos foram usados de forma genial (slow e fast motion usados na medida certa), proporcionando cenas simplesmente lindas (a cena da corrida para salvar o John merece aplausos). Prova do incontestável talento dos britânicos, que entendem que uma boa direção enriquece, e muito, a narrativa.
– E claro, não podemos esquecer da genialidade mais genial do episódio e também da série: o roteiro. Mark Gatiss nunca decepciona com Sherlock (coisa que não acontece em Doctor Who, mas enfim…), mas dessa vez ele se superou. Tudo foi explorado brilhantemente: o retorno de Sherlock e a repercussão disso na vida de quem convivia com ele, sua relação com John e sua noiva Mary, o mistério por trás da rede terrorista, o novo vilão (que promete ser tão genial quanto Moriarty, talvez até mais), enfim, um roteiro simplesmente top notch. Parabéns, Mr. Gatiss, e vê se fica bom assim com os seus episódios em Doctor Who também.
O próximo episódio promete ser ainda mais awesome, em que Sherlock terá que enfrentar seu maior desafio: fazer um discurso de padrinho no casamento de John. Será que ele dá conta do recado? Se não der, pelo menos iremos nos divertir bastante vendo-o tentar. Boa sorte, Sherlock!
Borogodó: eles são os homens barbados mais charmosos da televisão!
03/01/2014, 21:41. Gabriela Pagano
Colunas e Seções, Estilo
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Barba é sinônimo de “borogodó”. Borogodó é algo que uma pessoa tem – um charme a mais, uma sensualidade extra, coisas assim – que não pode ser definido em palavras. Ou pode: borogodó. A primeira vez que eu ouvi essa expressão, tinha meus 13 anos, e foi em uma novela do Manoel Carlos (Mulheres Apaixonadas?). Desde então, adotei a palavra ao meu vocabulário e sou bastante criteriosa ao usá-la, of course. Não é qualquer rapaz por aí que tem borogodó. Pode ser alto, lábios carnudos, olhos negros… Lindo! Mas se não tiver um “plus”, nada de borogodó para ele. Dito isso, um homem que deseja adquirir o tal do borogodó pode começar por deixar a barba crescer. Poucas coisas nessa vida são mais charmosas que um rosto coberto de “cabelos”.
A barba pode ser “por fazer”, “cheia”, “rala”, não importa. Barba é um charme de qualquer jeito e em qualquer lugar do planeta. E na semana em que o Dr. Watson da série Sherlock apresentou um el bigodón que chamou a atenção de vários espectadores – o visual, definitivamente, não funcionou para ele -, que tal elegermos algumas das barbas mais charmosas, bonitas, cheirosas e limpinhas da televisão? Você pode acrescentar nomes à lista nos comentários! 🙂
10) David Giuntoli (o Nick Burkhardt, de Grimm)
É só a série Grimm entrar em hiato que o protagonista da atração, David Giuntoli, de 33 anos, logo deixa a barba crescer. O visual, aprovado pelo público do programa, não pode, entretanto, ser conferido na TV – já que Nick Burkhardt, personagem de Giuntoli na série da NBC, faz a linha “policial certinho”. Mas bem que a barba “cheia” do ator dá um charme a mais a esse moreno de olhos azuis, não?
9) Tom Riley (o Leonardo Da Vinci, de Da Vinci’s Demons)
O ator britânico Tom Riley, de 32 anos, poderia quase passar despercebido se não fosse a charmosa barba que ostenta. A cabeleira no rosto do ator é na medida certa; nem pouco, nem muito. O ator é a maior prova de que a barba pode dar uma sensualidade extra mesmo aos rostos mais comuns.
8) Ian Somerhalder (o Damon Salvatore, de The Vampire Diaries)
Ian Somerhalder é aquele tipo de homem que “pararia a rua” com ou sem barba. Ele é simplesmente lindo! Mas até mesmo a perfeição pode ser “aprimorada” com o mustache. A barba do ator parece ter simetria com a sobrancelha arqueada. Um charme só… E o Ian sabe disso!
7) Tom Mison (o Ichabod Crane, de Sleepy Hollow)
O personagem Ichabod Crane foi tema da edição passada da coluna Estilo. Apesar disso, ele entrou na lista novamente, já que é inegável que trata-se de um dos homens mais charmosos da TV atualmente. Na vida real, o intérprete de Ichabod, o ator inglês Tom Mison, de 31 anos, não tem a famosa cabeleira do seriado (ele usa uma peruca, claro), mas, ainda assim, ele continua lindo de viver. Já que o motivo de tanta beleza não é o cabelo, não existe outro veredicto: é a barba!
6) Thomas Kretschmann (o Van Helsing, de Dracula)
Só existe um ator capaz de desviar nossos olhares do protagonista Jonathan Rhys Meyers, na série Dracula. E ele é Thomas Kretschmann, que interpreta o professor Van Helsing no programa. O alemão, de 51 anos, combina seu charme maduro a masculinidade da barba por fazer.
5) Mike Vogel (o Dale Barbara, de Under The Dome)
Nada poderia dar errado em Mike Vogel: ele tem cabelos loiros, olhos azuis e boca vermelha. O tipo físico angelical do ator de 34 anos, entretanto, acaba dando a impressão de que ele é ainda mais jovem. Estrategicamente, o ator optou por deixar a barbar crescer e, assim, aparentar sua real idade.
4) Jamie Dornan (o xerife Graham, de Once Upon a Time)
Outro ator jovem que usa a barba para ganhar um visual mais “maduro” é Jamie Dornan, de 32 anos. O ator, recentemente contratado para protagonizar o filme 50 tons de cinza, com certeza, estava usando barba no dia que fez o teste para o filme, digamos, “apimentado”!
3) Joe Manganiello (o Alcide Herveaux, de True Blood)
Trinta e sete anos de idade e 1, 96m de altura. Não bastasse isso, o ator americano de ascendência siciliana ainda tem uma barba das mais charmosas da telinha – quem resiste aos fios levemente grisalhos?
2) Josh Hartnett (Ethan Chandler, de Penny Dreadful)
Josh Hartnett é, provavelmente, mais conhecido pelo trabalho no cinema – quem não se comoveu com o triste destino do personagem dele em Pearl Harbor? Mas, em 2014, ele var dar as caras (barbadas, por sinal) na telinha. O ator, de 35 anos, está no elenco de Penny Dreadful, nova série de terror do canal Showtime. A nova atração ainda não tem data de estreia definida, mas, a julgar pelas fotos tiradas nos sets de filmagens, Hartnett vai estar mais cheio de borogodó do que nunca. A série também tem a diva Eva Green (Sombras da Noite) no elenco.
1) Nikolaj Coster-Waldau (o Jaime Lannister, de Game of Thrones)
E a medalha de ouro no quesito “barba mais sexy da TV” fica com o ator dinamarquês Nikolaj Coster-Waldau, de 43 anos, conhecido por dar vida ao personagem Jaime Lannister na série Game of Thrones. Nikolaj é a maior prova de que, nem sempre, barba por fazer envelhece. Eu daria bem menos idade para ele! Em 2013, ele também chamou a atenção nos cinemas, ao viver dois personagens no elogiado filme de terror Mama.
Próximo passo: ir ao banheiro e jogar qualquer barbeador que encontrar pela frente no lixo.
‘Sherlock’ retorna com audiência recorde no Reino Unido
03/01/2014, 10:46. Paulo Serpa Antunes
Notícias
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Sherlock voltou, e com uma audiência histórica! De acordo com o jornal The Guardian, a estreia da terceira temporada da série britânica no dia 1º de janeiro atingiu uma audiência recorde de 9,2 milhões de telespectadores. O episódio The Empty Hearse, o primeiro inédito em dois anos, registrou ainda 33.8% share para o canal BBC1 – ou seja, mais de um terço das televisões ligadas no Reino Unido estavam sintonizadas para ver a volta do detetive interpretado pelo ator Benedict Cumberbatch.
Ainda de acordo com o The Guardian, o episódio teve um pico de audiência de 9,7 milhões de telespectadores nos primeiros cinco minutos.
Os números de audiência de Sherlock superaram em muito a audiência de outras atrações de fim de ano da TV inglesa, como os especiais de Natal de Doctor Who e Downton Abbey, perdendo apenas para a sitcom Mrs. Brown’s Boys, que foi assistida por 9,4 milhões de telespectadores no dia 25 de dezembro.
Nos Estados Unidos, a terceira temporada de Sherlock estreia no dia 19 de janeiro, no canal PBS. Já no Brasil, o episódio vai ao ar seis dias antes: no dia 13 de janeiro, às 22h, no canal de TV por assinatura BBC HD.
Com informações do The Guardian.
QUIZ: Você (ainda) se lembra do último episódio de ‘Sherlock’?
01/01/2014, 12:14. Gabriela Pagano
Especiais
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Já faz dois anos que a série da BBC One, Sherlock, entrou em hiato – o episódio The Reichenbach Fall foi exibido em 15 de janeiro de 2012 – e nos deixou com um dos maiores cliffhangers da história televisiva: como Sherlock Holmes escapou da morte após se jogar de um telhado?!
Essa pergunta começa a ser respondida hoje, quando o primeiro episódio da terceira temporada da série vai ao ar no Reino Unido (no Brasil, a estreia está marcada para 13 de janeiro, às 22h, na BBC HD).
VEJA MAIS | Os livros por trás da série ‘Sherlock’
Mas e você? Como anda sua memória? Será que você ainda se lembra dos acontecimentos do último episódio da temporada passada? Eles podem ser determinantes para que a gente entenda como Sherlock forjou a própria morte no capítulo de hoje. A resposta para esse grande enigma dos últimos anos, nós ainda não temos… Mas, ao invés disso, preparamos algumas perguntas para você testar a memória! Consegue responder?
Todas as questões são referentes ao terceiro episódio da segunda temporada, The Reichenbach Fall.
1) Onde o episódio começa?
a) 221B
b) Sessão de terapia do Watson
c) Torre de Londres
2) Holmes fica famoso. Que apelido ele ganha dos jornais?
a) Boffin Sherlock
b) Wacky Sherlock
c) Pedantic Sherlock
3) Por que Mycroft chama Watson para conversar?
a) Ele quer obter informações sobre o irmão
b) Ele precisa de um serviço de Sherlock para o governo britânico
c) Porque assassinos profissionais se mudaram nas proximidades do 221B
4) Quais locais do governo são invadidos por Moriarty?
a) Torre de Londres, Banco da Inglaterra, Prisão de Pentoville
b) Museu de Londres, Parlamento, Prisão de Pentoville
c) Banco da Inglaterra, Parlamento, Museu de Londres
5) O que Moriarty escreveu no vidro que continha a coroa da Rainha?
a) With love, Moriarty
b) Get Sherlock
c) God Save the Queen
6) Por quem Sherlock foi abordado no banheiro, antes do julgamento de Moriarty?
a) Uma fã
b) Advogada do réu
c) Jornalista
7) O júri considerou Moriarty…
a) Culpado
b) Inocente
c) Nenhum, ele fugiu.
8) Ao sequestrar os filhos de um diplomata, Moriaty usou que história dos irmãos Grimm para atrair Sherlock?
a) Chapéuzinho Vermelho
b) Os Três Porquinhos
c) João e Maria
9) Que outra história Moriarty usou para explicar a Sherlock que todos ficariam contra ele na Scotland Yard?
a) Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda
b) Jesus Cristo
c) Todo Mundo Odeia o Chris
10) Watson é detido pela polícia na mesma noite que Holmes. Por quê?
a) Ele socou um policial
b) Ele é considerado cúmplice na farsa de Sherlock
c) Ele se oferece para ir junto
11) Supostamente, quem é Richard Brook?
a) Um amigo de infância de Sherlock
b) Um dos assassinos contratados por Moriarty
c) Um ator contratado por Sherlock para se passar por Moriarty
12) Quem forneceu informações pessoais de Sherlock a Moriarty, para que o vilão fabricasse a história de que o detetive era uma fraude?
a) Molly
b) Mycroft
c) Sra. Hudson
13) Quando Holmes e Moriarty se encontram no telhado do hospital, que música o vilão estava ouvindo?
a) I will survive, de Gloria Gaynor
b) Stayin’ Alive, do Bee Gees
c) Firework, da Katy Perry
14) Para que servia o código criado por Moriarty?
a) Para invadir sistemas do mundo inteiro
b) Para espionar Sherlock Holmes
c) Para nada
15) Se Sherlock não se jogasse do telhado, quem morreria no lugar dele?
a) Watson, Molly e Sra. Hudson
b) Watson, Molly e Irene
c) Watson, Sra. Hudson e Lestrade
Respostas
1) B; 2) A; 3) C; 4) A; 5) B; 6) C; 7) B; 8) C; 9) A; 10) A; 11) C; 12) B; 13) B; 14) C; 15) C
De 11-15 acertos
Você tem uma memória de Sherlock Holmes elefante e, provavelmente, não terá grandes problemas ao assistir ao episódio inédito da série, mesmo depois de doooois anos.
De 6-10 acertos
Você até vai assistir ao novo episódio sem passar por sérios apuros… mas, se sobrar um tempo, não hesite em rever a season finale da temporada passada. Sabe como é, melhor garantir! Para quem já esperou dois anos, o que são noventa minutinhos a mais revendo uma boa história, não é?
De 0-5 acertos
Você fracassou no teste de memória e, definitivamente, vai precisar rever o episódio anterior antes de se aventurar nas novas histórias de Sherlock. Melhor pegar uma xícara de café para ficar ligado dessa vez!
Os livros por trás da série ‘Sherlock’
01/01/2014, 10:03. Gabriela Pagano
Especiais
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Sherlock Holmes é um personagem velho e ranzinza. Não levem a mal, mas é isso mesmo. Ele apareceu, pela primeira vez, no romance A Study in Scarlet (ou Um Estudo em Vermelho, em português), publicado pela revista britânica Beeton’s Christmas Annual, em novembro de 1887 – o que faz de Holmes um senhor de 126 anos. Na ocasião, o escritor Arthur Conan Doyle descreveu o detetive – que, pouco mais tarde, se tornaria célebre – como um homem “de hábitos tranquilos e regulares”, que nunca estava acordado depois das dez da noite.
Mais de um século, quatro romances e 56 contos depois, o detetive de inteligência acima da média e humor deliciosamente áspero continua a ser um fenômeno entre o público – “leitores” se tornou um termo muito restritivo para o tamanho que Sherlock Holmes alcançou. Para se ter uma ideia, nos últimos três anos, o personagem virou protagonista da série da BBC Sherlock, uma das mais aclamadas da atualidade, é também personagem central em Elementary, seriado da CBS que surpreendeu ao conseguir popularidade mesmo diante de uma reviravolta no enredo, e ainda é tema de uma sequência de filmes protagonizados por Robert Downey Jr. e Jude Law – dois atores que dispensam outras apresentações -, dirigida por Guy Ritchie (embora não haja confirmação oficial, sabe-se que existe a intenção de realizar o terceiro filme). E não pense que o mundo se cansou de Sherlock Holmes. O ator veterano Ian McKellen (O Senhor dos Anéis; série Vicious) vai interpretar uma versão mais velha e com alzheimer do detetive em um longa metragem a ser rodado no próximo ano.
Domínio Público
Ao que tudo indica, pode vir muito mais pela frente. Na última semana, uma decisão judicial, nos Estados Unidos, definiu que quase toda a obra relacionada a Sherlock Holmes é considerada de domínio público e, assim, qualquer pessoa que deseja realizar um trabalho inspirado no detetive poderá fazê-lo. O veredicto foi dado após uma disputa nos tribunais entre os herdeiros de Conan Doyle e Leslie Klinger, especialista sobre o famoso detetive e autor de alguns livros inspirados no tema. É que no Reino Unido e em muitos países, toda obra torna-se de domínio público 70 anos depois da morte de seu autor, o que vale para as histórias centradas em Holmes, uma vez que Conan Doyle morreu em 1930. Essa lei, no entanto, foi estabelecida em 1977, nos Estados Unidos, e ficou valendo apenas para as obras lançadas após o período. Por lá, obras anteriores ao ano de 1923 são consideradas de domínio público, mas aquelas lançadas entre 1923-1977, não – e precisam esperar 95 anos, a partir da data de seu lançamento, para que sejam liberadas. Dessa forma, The Casebook of Sherlock Holmes (Os Arquivos de Sherlock Holmes, no Brasil), uma reunião de 10 contos publicada em 1927, ainda levará alguns anos para entrar em domínio público. Todas as outras histórias centradas no detetive estão liberadas para o uso a partir de agora, quer os herdeiros do escritor gostem ou não.
O restante do texto pode conter spoilers.
Dominou o público: a aclamada série da BBC
Mas o que a gente gosta mesmo é que, justamente hoje, é um dia especial para os fãs do detetive. Depois de dois longos anos de espera, a terceira temporada de Sherlock finalmente estreia na TV britânica – no Brasil, as novas histórias começam a ser exibidas no dia 13 de janeiro, às 22h, pela BBC HD. O que o mundo inteiro aguarda é que o maior enigma dos últimos vinte e quatro meses seja, enfim, respondido: como o detetive forjou a própria morte???!
Como isso aconteceu, a gente ainda não sabe. Mas fato é que a série britânica que elevou Benedict Cumberbatch (Holmes) e Martin Freeman (Dr. Watson) à categoria de astros internacionais se utiliza dos livros de Conan Doyle para narrar suas aventuras. Vale lembrar que a quarta temporada do programa está praticamente garantida, mas pode levar algum tempo para ir ao ar (devido à agenda lotada dos atores e produtores). Uma boa dica para sobreviver ao hiato (fã que é fã sofre por antecipação) são os livros centrados no detetive. Através deles, podemos conhecer diversos aspectos não mencionados na série e ainda comparar as duas versões. A gente sabe que, muitas vezes, fãs de obras literárias ficam indignados com as versões audiovisuais, mas esse não é bem o caso aqui. Muitos dos episódios da série aclamada – nem todos – são inteiramente inspirados em um livro ou conto específicos e alguns dos diálogos chegam a ser idênticos tanto na versão literária quanto no seriado. Os livros também costumam ser curtos, originalmente com menos de 100 páginas, enquanto os episódios de Sherlock tem 90 minutos. Dá para ler o livro e assistir ao capítulo em seguida. Se você pretende usar as férias ou até mesmo os finais de semana para aceitar o desafio, a gente dá uma amostra do quanto isso pode ser… emocionante!
S01E00 – Pilot
(Não exibido)
Como é comum acontecer com as séries, o piloto de Sherlock (aquele episódio utilizado para apresentar a série à emissora) não foi exibido na televisão. O primeiríssimo capítulo, no entanto, acabou vazando na Internet e mostra que seriado e livro têm muitas coisas em comum. No episódio, de apenas uma hora, Sherlock tenta decifrar uma série de assassinatos cujas vítimas, aparentemente, não têm nenhuma ligação entre si. Ele descobre que o assassino, um taxista, escolhe suas vítimas ao acaso e propõe um jogo: ele oferece duas pílulas, uma comum e outra envenenada. A vítima deve escolher uma e ele, então, toma a outra. Num jogo de sorte, assassino ou vítima – e apenas um deles – continuará vivo. No livro, as vítimas não são escolhidas ao acaso, mas, sim, por vingança; em todos os casos, as vítimas estavam bêbadas. No livro, o assassino estava preses a morrer de um aneurisma cerebral, enquanto, no livro, a morte foi causada por um problema no coração.
Alguns diálogos do início do episódio também são idênticos. No início do livro e da série, Watson encontra o velho amigo Stamford. Ao saber que o médico procurava alguém para dividir apartamento, Stamford exclama nos dois casos “Você é a segunda pessoa a me dizer isso hoje”. “Quem foi a primeira?”, replica Watson. A resposta era óbvia: Sherlock Holmes. Em seguida, em ambas as versões, o detetive adivinha que Watson veio do Afeganistão e ainda somos apresentados à conhecida “Ciência da Dedução” de Holmes.
S01E01 – A Study in Pink
(Exibição: 25 de julho de 2010)
O primeiro episódio exibido na TV, a Study in Pink (agora já com os típicos noventa minutos), como o próprio nome indica, também foi inspirado em Um Estudo em Vermelho – algumas cenas do piloto foram repetidas nesse primeiro episódio televisivo. No capítulo, a polícia investiga alguns “suicídios em série”, colocando todos em alerta diante de termo desconhecido e improvável. Aparentemente, as vítimas haviam tirado a própria vida ao ingerir pílulas que continham o mesmo tipo de veneno, mas elas não se conheciam, nem tinham qualquer relação. Enquanto, na série, o cadáver de uma mulher foi encontrado no chão junto à inscrição “Rache”, no livro, o corpo de um homem estava entendido em uma sala com as mesmas palavras escritas com sangue na parede. Embora, no seriado, Holmes chegue a cogitar que Rache seja a palavra alemã para “vingança”, ele acaba por concluir que aquela era mesmo uma tentativa de escrever “Rachel”; já na versão literária, se tratava, de fato, da palavra alemã (afinal, vingança condizia com o enredo).
Holmes não acredita que os casos se tratem de suicídio e, mais tarde, descobre que o assassino era um taxista, que também estava morrendo e tinha um “patrocinador”, Moriarty. Nesse episódio, ainda somos apresentados a Mycroft, o irmão de Holmes, que sequestra Watson a fim de obter algumas informações. Nem Moriarty, nem Mycroft, são introduzidos na versão literária dessa história.
Semelhanças no plano físico
“Nos encontramos no dia seguinte e fomos ver o apartamento no 221-B da Baker Street, que oferecia dois quartos confortáveis e uma espaçosa sala de estar, alegremente mobiliada e iluminada por duas amplas janelas. Tão bem correspondia às nossas necessidades e o preço era tão acessível, assim dividido por dois, que imediatamente o alugamos e recebemos a chave.” Dr. Watson
No livro, que é narrado por John Watson, o personagem descreve a primeira visita ao famoso endereço 221-B:
Na série, quando Holmes e Watson entram no apartamento pela primeira vez, é possível ver as duas janelas. A senhoria da casa, a Sra. Hudson, também menciona a existência de um segundo quarto no andar de cima, caso precisem – sugerindo que os dois amigos eram, na verdade, um casal; o que causa um divertido constrangimento em Watson.
Quer relacionar as histórias também? Abaixo, seguem os episódios de Sherlock e os livros/contos em que foram inspirados.
S01E02 – The Blind Banker
(Exibição: 1 de agosto de 2010)
No episódio, Sherlock é contratado para investigar uma invasão a um banco da cidade, cujos idealizadores deixaram um símbolo grafitado na parede. Dois assassinatos ocorrem em seguida e os mesmos símbolos são desenhados na cena do crime. Mais tarde, Holmes e Watson descobrem que os acontecimentos têm ligação com um grupo da máfia chinesa, que deseja recuperar um objeto valioso que lhes foi roubado. Segundo os roteiristas da série, o episódio foi inspirado no conto The Adventure of the Dancing Men (Os Dançarinos, de 1903), que também explorava um crime com mensagens codificadas, e no livro The Valley of Fear (O Vale do Terror, de 1915), que, assim como o episódio, abordava uma pessoa sendo perseguida por uma “ceita”. Outra semelhança era a marca (nos pés, na série) que caracterizava os membros do grupo secreto. Por fim, o capítulo coincidia com o livro The Sign of the Four (O Signo de Quatro, de 1890), em que a vítima é encontrada em uma sala fechada, acessível apenas por escalação, tal como na série.
S01E03 – The Great Game
(Exibição: 8 de agosto de 2010)
O terceiro episódio da primeira temporada não é inspirado em nenhum conto ou livro especificamente, mas faz alusões a fatos descritos em diversas histórias literárias. Nesse episódio, Mycroft pede a ajuda de Sherlock para decifrar o assassinato de um membro do governo. Além disso, pessoas com explosivos ligados ao corpo começam a contactar o detetive, que precisa resolver algumas charadas para impedir que essas pessoas sejam mortas. O autor do jogo é ninguém menos que Jim Moriarty. Essa é a primeira vez que o ator Andrew Scott aparece na série na pele do professor-vilão.
As coincidências entre fatos da série e os livros são inúmeras. Um dos funcionários do MI6 (serviço de inteligência britânico) se chamava Andrew West. Esse nome foi inspirado em uma das vítimas no conto The Adventure of the Bruce-Partington Plans, Arthur Cadogan West. Em outro momento, Sherlock diz “I’d be lost without my blogger”, que pode ter sido inpirada na frase “I am lost without my Boswell”, do livro A Scandal in Bohemia (Um Escândalo na Boemia).
S02E01 – A Scandal in Belgravia
(Exibição: 1 de janeiro de 2012)
No episódio, conhecemos Irene (Lara Pulver), uma dominatrix que mantém fotos comprometedoras com uma pessoa da família real em seu celular. A moça é alvo de diversas forças políticas e Mycroft aciona o irmão para que o celular não caia em mãos inimigas. Como o nome indica, o episódio foi inspirado em A Scandal in Bohemia (Um Escândalo na Boemia). A adaptação no título do episódio se deve ao fato de que Belgravia é um distrito de West London, nas proximidades do Palácio de Buckingham
No livro de Conan Doyle, o rei da Boêmia recorre a Sherlock Holmes porque Irene Adler, a mulher com quem mantinha um caso, pode usar uma fotografia dos dois para provar o relacionamento que tiveram. Holmes tenta se apoderar da imagem para impedir que a mulher atrapalhe a vida do Rei, que está prestes a se casar. O livro, no entanto, é conhecido por ser o primeiro em que Holmes falha em sua missão.
S02E02 – The Hounds of Baskerville
(Exibição: 8 de janeiro de 2012)
Um homem contacta Holmes e Watson depois que o pai dele é morto por um cão monstruoso na floresta. A inspiração do capítulo é óbvia: trata-se do livro O Cão dos Barskervilles (1902), o terceiro livro centrado em Sherlock Holmes escrito por Conan Doyle e considerado o melhor e mais famoso deles. A obra literária gira em torno de Charles, um homem que morreu de infarto após se deparar com um cachorro gigante que aterrorizava a região em que morava. O animal matava, há gerações, integrantes da família Baskerville que tentavam habitar o solar ali existente. A verdade, no entanto, era outra… E cabia a Holmes decifrá-la.
Uma curiosidade é que esse é o primeiro livro em que Sherlock reaparece depois da morte. Isso porque, no conto anterior, The Final Problem, Conan Doyle, cansado de sua criação famosa, decide matar o detetive. O autor achava que o detetive o distraía de ambições literárias mais sérias. A indignação do público, na época, foi tão grande, que o escritor se viu obrigado a trazê-lo de volta. A explicação era que o Cão dos Barskerville se passava antes de The Final Problem.
S02E03 – The Reichenbach Fall
(Exibição: 15 de janeiro de 2012)
Moriarty coloca toda a cidade de Londres contra Sherlock Holmes, a fim de convencê-los de que o detetive era uma fraude. Para finalizar o plano, o vilão obriga Sherlock a cometer suicídio – caso contrário, ele mandaria seus homens matarem Watson, a Sra. Hudson e Lestrade. Holmes e Moriarty discutem no telhado de um hospital e o vilão percebe que Holmes daria um jeito de fazê-lo cancelar os planos. Moriatry, então, dá um tiro na própria cabeça, deixando Holmes sem nenhuma outra opção para salvar a vida dos amigos senão se atirar do prédio. Watson acompanha o suicídio de Sherlock da calçada.
O episódio foi inspirado em The Final Problem, conto em que Conan Doyle mata Moriarty e Holmes. O título do capítulo é uma alusão a Reichenbach Fall, cataratas localizadas na Suíça e onde os dois personagens morreram na versão literária. O lugar foi escolhido por Conan Doyle durante uma viagem à região que ele fez com a mulher, que o inspirou a ter a ideia das mortes.
Terceira temporada
(É hojeee!)
O episódio de hoje de Sherlock se chamará The Empty Hearse e é inspirado no conto The Adventure of the Empty House (1903). A história foi publicada no livro The Return of Sherlock Holmes e explica como o detetive sobreviveu à queda nas cataratas. Após o sucesso de O Cão dos Baskerville, que se passava antes da morte do detetive (embora tenha sido publicado depois), Conan Doyle foi pressionado a reviver seu personagem famoso. É claro que a gente não vai contar a história do livro aqui – vai dizer que você não ficou tentado a ler a obra? -, mas os produtores da série já disseram que a resolução para a falsa morte no programa será outra.
Aos fãs de Andrew Scott, uma má notícia: Moriarty está mesmo morto.
Como o detetive é descrito nos livros…
Em Um Estudo em Vermelho, o Dr. Watson começa a escrever um livro sobre seu mais novo – e peculiar – amigo, Sherlock Holmes (na série, que se passa nos dias de hoje, o ex-médico começa um blog). E uma das experiências mais gostosas dessa primeira obra é justamente ir conhecendo o detetive ao mesmo tempo em que Watson o faz.
“Evidentemente, a convivência com Holmes não era difícil. Tinha hábitos tranquilos e regulares. Era raro vê-lo de pé depois das dez horas da noite e, invariavelmente, já preparara o seu pequeno almoço e saíra quando eu me levantava da cama. Às vezes passava o dia no laboratório químico, outras, na sala de dissecação, e ocasionalmente em longos passeios, que pareciam levá-lo aos bairros mais sórdidos da cidade. Nada podia esgotar a sua energia quando tomado por um acesso de atividade.”
//
“Quanto à estatura, passava de um metro e oitenta, mas era tão magro que parecia mais alto ainda. Tinha olhos agudos e penetrantes, e o nariz delgado, aquilino, acrescentava às suas feições um ar de vigilância e decisão. Também o queixo, quadrado e forte, indicava ser um homem resoluto. As mãos andavam invariavelmente salpicadas de tinta e manchadas por substâncias químicas, mas possuíam uma extraordinária delicadeza de tato, como frequentemente tive ocasião de notar ao vê-lo manipular os seus frágeis instrumentos de alquimista.”
Alguém duvida que Benedict Cumberbatch (que, by the way, tem 1m83 de altura) é o Sherlock Holmes perfeito?!
No início do livro, Watson também esquematiza os conhecimentos de Sherlock:
1. Literatura: zero.
2. Filosofia: zero.
3. Astronomia: zero.
4. Política: escassos.
5. Botânica: variáveis. Conhece a fundo a beladona, o ópio e os venenos
em geral. Nada sabe sobre jardinagem e horticultura.
6. Geologia: práticos, mas limitados. Reconhece, à primeira vista, as
diversas qualidades de solo. No regresso dos seus passeios, mostra-me
manchas nas calças e diz-me, pela sua cor e consistência, em que parte
de Londres as apanhou.
7. Química: profundos.
8. Anatomia: exatos, mas pouco sistemáticos.
9. Literatura sensacionalista: imensos. Parece conhecer os pormenores
de todos os horrores ocorridos neste século.
10. Toca bem o violino.
11. É habilíssimo em boxe, esgrima de armas brancas e de bengala.
12. Tem um bom conhecimento prático das leis inglesas.
Elementar, meu caro Watson.
Apesar da frase ter ficado famosa, ela nunca apareceu em qualquer história de Conan Doyle. É isso mesmo. Sherlock Holmes nunca disse “Elementar, meu caro Watson” em qualquer página da literatura. O detetive chegou a dizer apenas “Elementar” e “meu caro Watson” algumas vezes, mas as duas expressões nunca apareceram juntas. A popularização da frase se deve, provavelmente, à adaptação das histórias de Conan Doyle em um antigo programa de rádio, que, pela primeira vez, utilizou a (agora) famosa expressão.
Livros e contos em que Sherlock Holmes apareceu
(ordem de publicação)
Romances
Um estudo em vermelho (A Study in Scarlet); 1887.
O signo dos quatro (The Sign of the Four); 1890.
O Cão dos Baskervilles (The Hound of the Baskervilles); 1902.
O vale do terror (The Valley of Fear); 1915.
Contos
As Aventuras de Sherlock Holmes (The Adventures of Sherlock Holmes) – 12 contos; 1892.
Memórias de Sherlock Holmes (The Memoirs of Sherlock Holmes) – 11 contos; 1894.
O Retorno de Sherlock Holmes39 (The Return of Sherlock Holmes) – 13 contos; 1905.
O último adeus de Sherlock Holmes (His Last Bow) – 8 contos; 1917.
Os Arquivos de Sherlock Holmes (The Case-Book of Sherlock Holmes) – 12 contos; 1927.
Confira quem foram os artistas mais “reblogados” no Tumblr em 2013
30/12/2013, 19:53. Arthur Barbosa
Notícias
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O Tumblr é uma das mais famosas redes sociais da atualidade e, em 2013, a ferramenta – que consiste na simples ação de “reblogar” e compartilhar imagens – confirmou o sucesso de muitos dos atores que a gente vê na telinha e na telona.
Benedict Cumberbatch (Sherlock), Jensen Ackles (Supernatural) e Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes) foram os atores mais reblogados na rede social esse ano. A lista também têm nomes como, Emma Watson (Harry Potter) e Matt Smith (Doctor Who). Confira:
Atores mais “reblogados” em 2013
1º) Benedict Cumberbatch
2º) Jensen Ackles
3º) Matt Smith
4º) Jared Padalecki (Supernatural)
5º) Misha Collins (Supernatural)
Atrizes mais “reblogadas” em 2013
1º) Jennifer Lawrence
2º) Emma Watson
3º) Vanessa Hudgens (High School Musical) [Tumblr Oficial]
4º) Lea Michele (Glee)
5º) Kaya Scodelario (Skins)
Você pode conferir as listas completas aqui (atores) e aqui (atrizes). São mesmo estas, as celebridades, mais populares da Internet este ano? Quem poderia fazer parte da sua lista? Conte-nos nos comentários.
Com informações do blog do People’s Choice.
“Vai acontecer”, diz Steven Moffat sobre a quarta temporada de ‘Sherlock’
20/12/2013, 18:44. Arthur Barbosa
Notícias
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Os fãs do detetive mais charmoso e famoso da televisão podem comemorar! A terceira temporada de Sherlock nem estreou e, ao que tudo indica, o quarto ano do programa já está garantido.
NOTÍCIAS | Terceira temporada de ‘Sherlock’ estreia dia 13 de janeiro aqui no Brasil
“Eu suponho que não haja um comprometimento oficial para isso ainda [a renovação para a quarta temporada], mas é claro que vai acontecer”, disse o co-criador do seriado, Steven Moffat, em entrevista ao site TV Line. “A série é extraordinariamente bem sucedida. Supondo que todos os envolvidos estão dispostos a continuar com ela, o que parece ser o caso, então daremos continuidade”, garantiu.
O ator Benedict Cumberbatch, que interpreta Sherlock Holmes, parece mais do que ansioso para a quarta temporada. “Não há nenhuma razão para pararmos, pois o Sherlock é muito adorada pelo público e eu gosto de fazer o meu trabalho”, disse o ator em uma entrevista ao mesmo site, no ano passado. “Nós só fazemos três [episódios] por temporada, então eu acho que aquele medo normal do excesso de alongamento de uma série não se aplica aqui. É bom deixar as pessoas querendo mais”, completou o astro.
NOTÍCIAS | ‘Sherlock’: Confira novas imagens da terceira temporada que estreia em janeiro
“Eu gostaria de ver [Sherlock] envelhecendo”, continuou ele. “Estamos começando bem jovem. É raro ver Holmes e Watson (Martin Freeman) no início de seu relacionamento, geralmente os conhecemos já com idades entre 40 e 50 anos. Eu tenho um caminho a percorrer. Quer dizer, eu ainda estou nos meus 30 e poucos anos de idade”, comparou Cumberbatch, um dos atores mais requisitados no cinema atualmente, com trabalhos em O Hobbit e Star Trek – Além da Escuridão, entre muitos outros.
Moffat não vê fim à vista para a sua produção. “No que depender de nós, criadores do programa, vamos continuar por um longo tempo”, assegurou.
Lembrando que a série ganhou um episódio especial de Natal que será exibido no próximo dia 25 de dezembro. A terceira temporada da série estreia no Reino Unido no dia 1 de janeiro pela BBC One.
Nos Estados Unidos, a nova temporada da série estreia dia 19 de janeiro de 2014, pela PBS. Já aqui no Brasil, o seriado é exibido pelo canal pago BBC HD e começa a ir ao ar dia 13 de janeiro, às 22h.
Com informações do TVLine.
Terceira temporada de ‘Sherlock’ estreia dia 13 de janeiro no Brasil
16/12/2013, 19:09. Maísa França
Notícias
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Esta notícia contém spoilers!
Sherlock está de volta! A terceira temporada da versão contemporânea do clássico de Arthur Conan Doyle, criada por Steven Moffat (Doctor Who) e protagonizada pelos astros Benedict Cumberbatch (Star Trek) e Martin Freeman (O Hobbit) já ganhou data de estreia no Brasil!
A aguardada terceira temporada estreia no canal BBC HD no dia 13 de janeiro, às 22h, e contará com três episódios de 90 minutos cada: The Empty Hearse, The Sign of Three e His Last Vow. No primeiro episódio Watson retoma sua vida cotidiana, dois anos depois dos devastadores efeitos do último episódio da segunda temporada. Novas oportunidades e até mesmo um romance o aguardam. O problema é que Londres se vê diante de uma ameaça de ataque terrorista, e aí Sherlock Holmes reaparece da forma dramática que lhe é peculiar e pede ajuda ao seu melhor amigo na solução de um novo mistério. Sherlock ficará surpreso quando notar que muita coisa mudou enquanto ele esteve ausente.
A terceira temporada da série estreia no Reino Unido no dia 1 de janeiro. Antes disso, a BBC disponibilizará um mini-episódio no dia de Natal.
Com informações da Assessoria de Imprensa da BBC
‘Sherlock’: Confira novas imagens da terceira temporada que estreia em janeiro
06/12/2013, 09:50. Arthur Barbosa
Notícias
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Após anunciar que Sherlock terá um episódio especial de Natal, o canal americano PBS divulgou novas imagens da terceira e nova temporada da série.
NOTÍCIAS | Confira o novo teaser trailer da terceira temporada de ‘Sherlock’
Finalmente, a partir de janeiro, os fãs vão poder ver o que aconteceu realmente com o maior detetive do mundo. As imagens não trazem nenhum grande spoiler, mas podemos confirmar que Sherlock (Benedict Cumberbatch) está muito vivo.
Veja as novas imagens abaixo:
A nova temporada será composta também de apenas três episódios, igual as suas antecessoras. Confira o nome dos episódios:
The Empty Hearse – domingo, dia 19 de janeiro,
The Sign of Three – domingo, dia 26 de janeiro e
His Last Vow – domingo, dia 02 de fevereiro.
Nos Estados Unidos, a nova temporada da série estreia dia 19 de janeiro de 2014. No Reino Unido, a atração deve estrear antes da data americana. Já aqui no Brasil o seriado é exibido pelo canal pago BBC HD e ainda não tem data de estreia definida para a nova temporada.
Com informações do EW, HuffPostTV e do SpoilerTV.
BBC anuncia episódio especial de ‘Sherlock’ para o Natal
03/12/2013, 19:55. Maísa França
Notícias
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O texto abaixo contém spoilers!
Pela primeira vez uma temporada de Sherlock terá quatro episódios. Após anos de espera, a BBC resolveu presentear os fãs da série com um mini-episódio que servirá como prelúdio da terceira temporada.
Intitulado Many Happy Returns, o episódio especial será ambientado dois anos após a queda de Sherlock, vista no final da segunda temporada e tem como sinopse o fato de que alguém ainda não está convencido de que o detetive realmente está morto. A BBC ainda mantém suspense sobre os detalhes do elenco e a duração do episódio.
Many Happy Returns estará disponível no site da BBC no dia 25 de dezembro. A terceira temporada de Sherlock estreia no Reino Unido no dia 1 de janeiro.
Com informações do Hypable
Confira o novo teaser trailer da terceira temporada de ‘Sherlock’
25/11/2013, 11:19. Arthur Barbosa
Notícias
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A ansiedade pela estreia da terceira temporada de Sherlock, aumenta a cada dia que passa nos corações aflitos dos fãs. Para aliviar um pouquinho o sentimento, a PBS divulgou um novo teaser trailer com algumas cenas que mostram o que está por vir neste novo ano.
NOTÍCIAS | ‘Sherlock’: confira a primeira imagem oficial da nova temporada da série
Entre as novidades – mostradas nos 30 segundos do trailer – podemos citar que a ressurreição do personagem principal vai virar um tremendo hit no twitter. Isso porque, ao ser revelada essa informação, todos os personagens começam a compartilhar e a divulgar que Sherlock (Benedict Cumberbatch) não está morto.
A segunda temporada de Sherlock foi ao ar em janeiro de 2012, no Reino Unido. Desde então, a série está em hiato, devido à carreira promissora de seus dois protagonistas no cinema.
Nos Estados Unidos, a nova temporada da série estreia dia 19 de janeiro de 2014. No Reino Unido, a atração deve estrear antes da data americana. Já aqui no Brasil o seriado é exibido pelo canal pago BBC HD e ainda não tem data de estreia definida para a nova temporada.
Com informações do TVLine.
‘Sherlock’: confira a primeira imagem oficial da nova temporada da série
05/11/2013, 20:21. Arthur Barbosa
Notícias
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Essa notícia contém spoilers!
Pela nova imagem divulgada pela emissora PBS, algo nos diz que não será apenas uma janela de uma cafeteria que irá manter Holmes (Benedict Cumberbatch) distante de Watson (Martin Freeman), na série Sherlock que estreia sua nova temporada no começo de 2014.
Uma vez que John Watson descobre que seu melhor amigo e parceiro no crime falsificou a sua morte, não haverá nada que o faça perdoar Holmes. A imagem abaixo retrata um momento, antes ou após a referida descoberta sobre esse fato.
A segunda temporada de Sherlock foi ao ar em janeiro de 2012, no Reino Unido. Desde então, a série está em hiato, devido à carreira promissora de seus dois protagonistas no cinema.
Nos Estados Unidos, a nova temporada da série estreia dia 19 de janeiro de 2014. No Reino Unido, a atração deve estrear antes da data americana.
Com informações do TV Line.
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