As gostosuras e travessuras do Halloween com ‘Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira’


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O universo das festas de Halloween (Dia das Bruxas), com seus poderes mágicos e sobrenaturais, sempre foi muito explorado pelas séries de televisão. Ao longo dos anos, versatilmente a fantasia embalou inesquecíveis histórias, com momentos alegres, engraçados, surpreendentes e assustadores. Uma série marcada por essa influência foi Sabrina, the Teenage Witch, conhecida no Brasil como Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira. Produzida entre os anos 1996 e 2003, há 10 anos a atração se despediu de muitos fãs ligados nas aventuras de uma adolescente que descobria a sua vida entre o mundo normal e o da magia. E já que o Dia das Bruxas está chegando, a cozinha do Teleséries transporta você para o ambiente de Sabrina, com uma festa típica embalada pela divertida família Spellman.

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Para matar a saudade da série, no início de outubro a coluna Memória, aqui do Teleséries, recordou a história de Sabrina. O show, produzido pela ABC, tinha como personagem principal Sabrina Spellman (Melissa Joan Hart), que, ao completar 16 anos, descobriu ser uma feiticeira e que, dali por diante, não seria mais uma simples adolescente. Na companhia de suas tias Hilda (Caroline Rhea) e Zelda (Beth Broderick) e do divertido gato preto falante Salem Saberhagen (Nick Bakay), os sete anos de seriado apresentaram diversas fases da vida jovem-adulta de Sabrina, desde seus primeiros passos no mundo da magia até os desafios da vida normal, com o início da faculdade, os novos amigos, a profissão e, até mesmo, a fuga de seu casamento para ter um final feliz com o namorado de escola, Harvey Kinkle (Nate Richert).

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Em meio a todas essas descobertas e histórias, um aspecto bastante evidente na construção do roteiro de Sabrina é a tentativa de explicar o funcionamento do mundo mágico de forma lúdica e divertida. Distribuídos em 163 episódios, estão vários feitiços, segredos de família, livros de magia, dimensões intergalácticas e planetárias e as instituições criadas para o mundo mágico, dando um sentido ao universo apresentado pelas tias para a nova bruxinha. Ressaltando um aspecto cultural bastante marcante da cultura norte-americana, nessa troca entre a realidade e o universo fantástico, uma comemoração bastante presente é a do Halloween, que tem destaque em diversos episódios da série. Já no início da primeira temporada, aparece uma referência em A Halloween Story (s1xe5), quando Sabrina é forçada a comparecer em uma festa tradicional de família em outro plano e, para não dar furo na festa do amigo Harvey (então seu amor platônico), dá vida a uma sósia que só fala três coisas: “Adoraria”, “Isso é bem verdade!” e “O Sr. Poll é tão chato”.

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Depois de muitos anos e certo desânimo com as festas de Halloween – para o pesar de Hilda e Zelda – já na faculdade, Sabrina decide que é a hora de assumir a sua tradição bruxa. Assim, ela tenta contagiar os amigos, que dizem que Dia das Bruxas é coisa de criança. Para isso, em The Halloween Scene (s5e6), Sabrina aceita a provocação de Salem e planeja uma festa às pressas na casa das tias, aproveitando que elas estarão em um encontro super badalado em outra galáxia. Fantasiada de pastorinha de ovelhas e com uma decoração típica, Sabrina contrata um grupo de monstros com Joyce (Tisha Campbell Martin), a organizadora de festas do outro plano, para mostrar aos amigos como o Halloween pode ser divertido e assustador. O que ela não imaginava era que a festa estivesse tão boa, que foi novidade até no outro plano, trazendo monstros além dos que tinham sido convidados e, também, o retorno das tias para a casa em pleno alvoroço.

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Sabrina:

Esse lugar é um desastre!  Quem não usou o porta copos?

Zelda:

Uma marca de água no piano é o menor dos seus problemas.

Sabrina:

Mas é o único que eu sei resolver!

Hilda:

Muito bem, todo mundo para fora, a festa acabou!

No Youtube, você pode assistir todo esse episódio dublado. Basta clicar aqui.

Agora, voltando à coluna, fora as confusões de Sabrina, em uma coisa ela acertou: a decoração da noite de Halloween. Nas festas contemporâneas norte-americanas (leia mais sobre as origens da comemoração aqui), bastante popularizadas, são ícones as famosas lanternas de abóbora, as fantasias e, claro, os doces e petiscos. Ainda, um acompanhamento muito comum é o tradicional ponche, bebida presente em várias celebrações norte-americanas. Na festa de Sabrina, vemos um recipiente cheio de ponche vermelho, um dos mais comuns nas produções cenográficas. Então, para você curtir o Halloween com um segredinho bruxo dos Spellman, vamos desvendar o mundo do delicioso ponche.

O que é ponche? Do que é feito?

O ponche tem origem na Índia. Essa bebida chegou à Inglaterra no século XVII, sob o nome de panch, que significa cinco. A alcunha encontra seu significado nos ingredientes básicos da receita que, são, exatamente, cinco: açúcar, limão, água, alguma bebida alcoólica e chá (ou especiarias). No idioma inglês, a bebida ficou conhecida como punch. A partir da Inglaterra, a bebida se tornou conhecida, também, em outras partes da Europa e se difundiu em vários países, sendo muito comuns as variações da receita. Dentre algumas das bebidas alcoólicas tradicionalmente utilizadas como base dos ponches estão o vinho, o brandy e o rum (influência jamaicana). Hoje, em especial nas festas infantis, há muitos ponches bastante artificiais, com misturas à base e extratos e sucos concentrados, glicose de milho, sucos em pó e gelatinas, tudo para conferir a coloração e o sabor frutado. Essa pode ser, inclusive, uma das razões para que muitas pessoas tenham a visão do ponche como uma bebida para crianças. Se você quiser saber um pouco mais sobre os ponches, há textos interessantes em Food Timeline e em The Esquire Tavern.

E, agora, depois dessa breve introdução, que tal a gente testar um ponche? Que a magia comece!

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Ponche de Halloween de Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira

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Ingredientes:

Suco de duas laranjas (tipo pêra)

Suco de três limões (tipo taiti)

1 litro de chá de morango (ou frutas vermelhas) gelado

1 xícara (chá) de açúcar

Modo de fazer:

1. Misture bem todos os ingredientes em um recipiente.

2. Sirva gelado (se preferir, adicione gelo).

E está pronta a sua receita, é muito rápida! Quanto mais gelado esse ponche, melhor ele será. Como você viu, não adicionei álcool na receita, justamente para que as crianças também possam aproveitar essa delícia geladinha. Mas, se a pedida é algo mais adulto, deixo a sugestão de adicionar uma boa vodka, que vai dar um toque arrojado, ou, até mesmo, o rum, que combina bem com os sabores frutados. Se você quiser, também pode experimentar adicionar água com gás ou alguma bebida gaseificada com sabor cítrico, que deixarão a bebida mais efervescente. Em relação aos ingredientes, cheguei à receita após pesquisar bastante sobre o ponche e testar mais de uma variação. Ao fim, depois de provar com o suco de saco, optei pelo chá, mantendo a tradição original, pois é bem menos doce e enjoativo. Também optei por usar menos açúcar, pois acredito que, para a quantidade desse ponche, uma xícara já ficou bem suficiente (até gosto menos doce). Quanto ao suco de laranja, tomei por base de várias receitas. E, realmente, ele combina muito com o limão (lembrando de usar as frutas in natura, se possível). Para finalizar, basta provar e montar a sua mesa para a espera dos convidados. Se for aderir a moda que pegou aqui no Brasil, as cores preta e laranja não podem faltar. E, acompanhando a gostosa bebida (é bom mesmo!), não economize nas gostosuras e travessuras!

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Happy Halloween!

 

Fotos da comida: Guilherme Moreira

Um outubro para relembrar a magia da infância com ‘Sabrina, aprendiz de feiticeira’

Data/Hora 08/10/2013, 21:02. Autor
Categorias Memória


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Aqui estamos nós, em outubro de 2013. O mês no qual se comemora o Dia das Crianças, no dia 12, e o Dia das Bruxas, no dia 31.

Aqueles, que assim como eu, sofrem da síndrome de Peter Pan, provavelmente, durante esse período, se pegam pensando na própria infância. Naquela época mágica da vida, na qual tudo era mais colorido e divertido, a imaginação fluía solta e sonhar era mais que permitido. Éramos príncipes e princesas, bailarinas, guerreiros, heróis… Tínhamos poderes mágicos! Podíamos voar!

O tempo passou. Hoje, sei que sacudir uma vareta de madeira no ar, falar algumas palavras e sair correndo de um cômodo para o outro da casa, não é bem me teletransportar graças a um feitiço bem sucedido. Na verdade, já sabia disso naquela época também, o que não diminuía em nada a diversão.

Agora, na séria e chata fase adulta da vida, as lembranças daquela menina de imaginação fértil que fui, me tornam mais leve e me mantêm sonhadora. E foi assim, recordando daqueles tempos, que lembrei de (é claro) um seriado sobre uma certa bruxinha boazinha.

Era ainda uma criança quando me encantei pelo seriado Sabrina, aprendiz de feiticeira. Assistia aos episódios pela TV aberta, dublados, e na companhia da família. Bons tempos, mágicas recordações.

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Era uma vez..

Sabrina Spellman (Melissa Joan Hart) é uma adolescente comum (ou quase isso) que vai morar em Westbridge com as tias, a divertida Hilda (Caroline Rhea) e a compreensiva Zelda (Beth Broderick), enquanto sua mãe está no Peru e seu pai em algum lugar no exterior. No seu aniversário de 16 anos ela descobre que é uma bruxa, assim como as tias e o pai. Sabrina descobre ainda que o pai está trabalhando no Serviços Estrangeiros do reino mágico e eles podem se falar através de um livro.

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Como a mãe de Sabrina é humana, a garota é metade bruxa. Isso faz com que mãe e filha sejam proibidas de se verem por dois anos ou mais, caso contrário a mãe de Sabrina será transformada em uma bola de cera por determinação do Conselho de Bruxas. Conselho esse, aliás, que transformou um feiticeiro em gato por 100 anos, o sarcástico e falante Salem (voz original de Nick Bakay).

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Na escola, Sabrina se torna amiga da boazinha Jenny (Michelle Beaudoin) e inimiga da metida Libby (Jenna Leigh Green). Sabrina e Libby disputam a atenção do bom garoto Harvey (Nate Richert) que acaba por ser amigo, namorado e grande amor da vida de Sabrina. Enquanto começa a conhecer e controlar seus poderes com a ajuda das tias e de Salem, Sabrina segue sua vida de adolescente. No colégio, Sabrina conhece a tímida Valerie, e as duas se tornam melhores amigas.

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Tendo em casa um armário como passagem para o outro reino, um gato de estimação que fala e um dedinho mágico a vida de Sabrina podia ser fácil, mas na verdade é uma grande confusão. Atrapalhada como só ela, Sabrina tem que rebolar para manter em segredo seus poderes e ainda passar nos testes de seu tutor mágico para conseguir sua licença de bruxa, o que inclui ter que escolher entre a magia e a própria mãe. Sabrina opta pela mãe, perde os poderes, passa algum tempo com a mãe e ao voltar descobre ter tomado a decisão certa, sendo aprovada nos testes para recebe sua licença.

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Para receber efetivamente a licença de bruxa, Sabrina tem que descobrir e lidar com o segredo da família Spellman e sua gêmea má.

Sabrina consegue um trabalho em um café e acaba se encantando por seu chefe, Josh (David Lascher). Confusa entre Josh e Harvey, Sabrina lança um feitiço que termina com Harvey descobrindo que ela é uma bruxa.

Na faculdade, Sabrina se torna amiga da ativista Roxie (Soleil Moon Frye) e da mimada Morgan (Elisa Donovan).

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A bruxinha cresce e se torna uma jornalista freelance. Hilda, agora casada, e Zelda decidem mudar para o reino mágico e Sabrina passa a dividir a casa das tias com Roxie e Morgan, e é claro, com o seu conselheiro, amigo e gato de estimação Salem.

Já adulta, Sabrina está prestes a se casar com o compreensivo Aaron (Dylan Neal) quando percebe que eles não são almas gêmeas. E, como já era tempo, Sabrina e Harvey ficam juntos.

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… e então…

Sabrina, aprendiz de feiticeira estreou em 27 de setembro de 1996, nos Estados Unidos. A série teve sete temporadas e transmitiu seu último episódio inédito, na TV americana, em 24 de abril de 2003. Sim, já são 10 anos desde que a série chegou ao final.

A bruxinha Sabrina surgiu nos anos 60 nas revistas em quadrinhos da Archie Comics, que deu origem a um desenho animado produzido nos anos 70.

Complementando a série, durante os anos 90 foram produzidos três telefilmes, Sabrina, a bruxinha adolescente, lançado em 1996, trazia a história do piloto da série com as atrizes Sherry Miller e Charlene Fernetz, respectivamente, nos papéis das tias Hilda e Zelda; o segundo filme é Sabrina vai a Roma de 1998 e, por fim, Sabrina vai à Austrália de 1999.

Inspirada na série de TV, o personagem se tornou animação em A bruxinha Sabrina, produzida de 1999 a 2001Na versão animada, a atriz Melissa Joan Hart deu voz às tias Hilda e Zelda.

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O canal americano de programação infantil Hub Network estreia neste dia 12 de outubro o novo desenho animado da personagem. A nova série animada recebeu o nome de Sabrina, Secrets of a Teenage Witch e terá a atriz Ashley Tisdale (High School Music e Hellcats) emprestando sua voz para a bruxinha Sabrina.

Aqui no Brasil, a série Sabrina, aprendiz de feiticeira foi transmitida em rede aberta pela Globo e pela Record, e durante muitos anos esteve na grade do canal fechado Nickelodeon. Já o desenho animado A bruxinha Sabrina foi ao ar pelo SBT e pelo Disney Channel.

Infelizmente, os DVDs da série não chegaram ao Brasil. Porém, no Youtube há um canal com os episódios do seriado para acompanhar e matar um pouquinho da saudade.

Aliás, tá aí uma boa pedida para esse meu Dia das Crianças, rever essa comédia leve que não te faz enjoar em poucos episódios. Lembrar porque de um dedinho mágico ser o desejo de toda criança (e de adulto também). Apontar o dedo e pronto, feitiço realizado, objeto transformado, roupa trocada, cabelo penteado, ah que bom seria se fosse simples assim. Mas talvez haja um feitiço simples para voltar no tempo! Pois é, obrigada Outubro, por me lembrar que há séries mágicas que te mantêm uma feliz criança não importando o tempo que

…passou.

Sete anos sem a WB – The Night of Favorites and Farewells

Data/Hora 17/09/2013, 22:00. Autor
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No dia 17 de setembro de 2006 a WB Network Television fechava as portas, deixando como legado uma saudade até hoje não superada. Por 11 anos o canal foi pioneiro entre o público jovem, traduzindo em personagens e episódios os anseios e inquietações de toda uma geração.

X, Y, Z. Não importa qual era rótulo da vez, a verdade é que os dramas, as comédias e as aventuras sobrenaturais nunca mais foram as mesmas desde que os primeiros programas da WB foram ao ar. Tanto que a emissora foi tida pelos os críticos como a primeira emissora que conseguiu conversar com a juventude americana (e de muitos outros países), tratando o adolescente com respeito, e mostrando ao público que os conflitos da idade poderiam ser tratados de maneira inteligente.

Ficou, então, conhecido como um canal para o público adolescente. Mas na verdade a WB era um canal despretensiosamente humano.  Trouxe para as telas séries como Dawson’s Creek, Felicity, Popular, Everwood, Buffy e Angel, Gilmore Girls… e não há uma delas que não inspire ao menos um pouco de nostalgia. Apesar da herança inquestionável e da importância deste canal para a TV em todo o mundo, não estou aqui para falar sobre a história da WB, da década de ouro e de seu declínio, quando foi adquirida e, por fim, transformada na The CW, junto com a também extinta UPN.

Estou aqui para falar daquela noite, a noite na qual o sapinho elegante pendurou a cartola, agradeceu pela audiência e foi embora, deixando um sentimento cada vez mais crescente de que nunca mais haverá uma emissora como a The WB Network Television.

 

The Night of Favorites and Farewells

Era exatamente dez horas da noite quando o sinal foi cortado. Antes do silêncio, a emissora celebrou mais de uma década de existência e exibiu um especial intitulado A Noite dos Favoritos e Despedidas.  Os momentos finais do canal começaram com a voz oficial da WB – do famoso locutor Hal Douglas – em uma retrospectiva de sua história. Ele lembrou dos cartoons como Tiny Toon, da sitcom Sabrina – A Aprendiz de Feiticeira, da ousadia em contar a história do jovem Clark Kent em Smallville, e de abraçar projetos polêmicos como The Young Americans, entre outros programas.

Ele  também explicou como seria a fusão com a UPN e a criação da The CW. Para acalmar a audiência, alertou que algumas séries iriam sobreviver a mudança, como One Tree HillSupernatural. Mas o que ninguém contava era que o carisma da pequena emissora seria intransferível, e mesmo mantendo as pérolas da sua programação, nada nunca mais foi o mesmo.

Naquela noite, quatro séries que representaram a geração WB foram exibidas no horário nobre do canal. FelicityAngelBuffy – A Caça Vampiros e Dawson’s Creek. Foram cinco horas antes do adeus.

Felicity e Dawson’s Creek  foram os dramas mais populares da emissora. A primeira mostrava a vida na faculdade e tinha como personagem principal Felicity Porter (Keri Russell). A série durou quatro temporadas, ou seja, os quatro anos de seu ingresso na faculdade até sua formatura. Criada por J.J. Abrams e Matt Reeves, teve em seu elenco de diretores os consagrados Brian Grazer e Ron Howard. Já Dawson’s Creek  foi criada por Kevin Williamson, e tinha como protagonista Dawson Leery (James Van Der Beek), além dos adolescentes Joey Potter (Katie Holmes), Jen Lindley (Michelle Williams), Pacey Witter (Joshua Jackson) e Jack McPhee (Kerr Smith). A série se transformou em uma espécie de culto entre o público jovem, pois mostrava os temas da adolescência com bastante maturidade.

Na metade da noite, as escolhidas foram o par Buffy e Angel. Angel, o spin-off de Buffy, estreou o estilo detetive procedural da emissora e contava a história do vampiro com alma Angel, que lutava contra o mal presente em Los Angeles. Criada por Joss Whedon e David Greenwalt, a série foi estrelada por David Boreanaz e Charisma Carpenter.  Já Buffy, também criada por Whedon, narrava a vida de Buffy Summers (Sarah Michelle Gellar), uma jovem Caçadora de Vampiros que dividia seu tempo entre lutar com demônios e enfrentar seus próprios pesadelos – aqueles naturais para a sua idade.

O que essas séries tem em comum? A puberdade (ou o crescimento pessoal), a amizade, os amores, decepções, experiências, todas as mudanças e batalhas típicas da juventude. E foi assim, mostrando seu ponto mais forte, que a WB se despediu.

Para Nunca Esquecer

As campanhas publicitárias criadas pela WB para promover o momento brincavam com a nostalgia. Eram slogans como “Rostos que você sempre vai lembrar”, “Nomes que Nunca Esquecerá”, “As Pessoas que Tocaram Nossos Corações”, “Junte-se a Nós Só Mais Uma Vez” e “A Emissora que Definiu Uma Geração Diz Adeus”. Era quase certo que o público iria se emocionar. No final das contas, eles tinham razão. Nunca esquecemos dos rostos, dos momentos, dos nomes, das canções.

Quer fazer um teste? Quem não lembra dessa abertura?

 

Ou desse tema aqui?

 

Sem chances de esquecer.

Já dos rostos – que já não são mais rechochudos como na época-, ninguém, com certeza, esquecerá. Eles estarão para sempre em nossos corações.

Katherine Heigl (Roswell), Tom Welling (Smallville) e Alyssa Milano (Charmed) fazem parte dessas lembranças.

A audiência da emissora naquela noite histórica foi de apenas 0.9 entre o público jovem. Mas isso não importa muito, já que até hoje, muita gente lembra com saudosismo do canal que se foi cedo demais.  Já fazem sete anos que estamos sem a WB.

E você, do que mais sente saudade?

Como contar uma boa história de Dia dos Namorados

Data/Hora 14/02/2013, 12:18. Autor
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Quando fui incumbida de fazer um texto sobre os episódios de Valentine’s Day nos seriados americanos, achei uma grande ironia do destino. Eu, que me orgulho de sair espalhando por aí que sou anti-romântica assumida, deveria analisar os romantismos das séries de TV. De início, achei divertido, mas fiquei preocupada. Afinal, tenho uma imagem de “durona” a manter.

Para quem não sabe, o Valentine’s Day, algo como o Dia dos Namorados, no Brasil, é comemorado no dia 14 de fevereiro em vários países do mundo, incluindo os Estados Unidos. A data marca o aniversário de morte de São Valentim, um bispo que viveu na Itália no século III. Na época, o Império Romano estava em guerra e o imperador Claudius II tinha dificuldade em recrutar soldados para os conflitos. Ele concluiu que as famílias impediam os cidadãos de Roma de partirem para guerra, pois os homens não queriam deixar esposa e filhos para trás. Ele, então, proibiu que casamentos fossem oficializados, mas, como São Valentim continuou a realizar as cerimônias, contrariando sua ordem, o bispo foi decapitado.

Depois de fazer uma pequena maratona de episódios em comemoração à data mais sentimental do ano, constatei: não existe “coração de pedra” que resista à uma boa história de Valentine’s Day! É como se o coração derretesse, de verdade, com tantas demonstrações de afeto. Mas, para ser uma boa história, o roteiro precisa, é claro, apresentar alguns clichês. Porque de muitos clichês vive um coração apaixonado.

E se 13 é considerado número do azar, 14, ao que parece, é o número do amor e 10 são os episódios de Dia dos Namorados recheados de acontecimentos idealizados.  Para ler esse texto, coloque a música Happy Ending, do cantor Mika, para entrar no clima.

1) One Tree Hill – Valentine’s Day Is Over (s8e15)

O episódio já começou com a música Rhythm of Love, da banda Plain White T’s, que é a coisa mais clichê do mundo. “Ritmo do amor” no Dia dos Namorados? Really?! Como não pensei nisso antes? Ah é. Eu não tenho uma série de TV. Mas tudo bem que a música é linda e contagia. Continuemos. Em uma das primeiras cenas, Brooke (Sophia Bush) está lavando louça e, de repente, a imagem da torneira jorrando água se transforma na água do chuveiro em que Quinn James (Shantel VanSanten) e Clayton (Robert Buckley) tomavam banho juntos. Quaaanta poesia e, além disso, todo aquele velho romantismo de dividir o boxe apertado do banheiro. Mas Quinn não se sentia muito confortável em ficar despida em frente ao amado – a antiga desculpa de “luzes apagadas, por favor”.

A grande emoção da história, no entanto, ficou por conta de Brooke e Julian (Austin Nichols), que resolveram colocar todas fantasias sexuais em prática no dia de São Valentim – que deve ter se revirado no túmulo, porque foram muitas. Teve bombeiro, empregada falando francês, babá das crianças versus pai solteiro com filhos (e o contrário também; mãe de família versus moço da faculdade) e até entregador de pizza, que deu errado, porque o Julian chamou o entregador de verdade e a Brooke atendeu a porta de lingerie, achando que era o marido. Um verdadeiro show de clichês no quesito fantasias sexuais. E uma diversão à parte!

Já Haley (Bethany Joy Lenz) e Nathan (James Lafferty) estavam fadados a cair na mesmice de um casamento com filhos – que, convenhamos, é um clichê que se aplica a muitos casos reais. Por isso, quando Nathan disse que não tinha comprado nada para a esposa, Haley saiu à procura do presente pela casa, porque todo mundo prefere se apegar ao clichê “Ele quer me fazer um supresa, que fofo!”. Na verdade, ela até encontrou o presente, uma joia – quando ainda é “namoro”, a pessoa quer fazer algo criativo, mas depois que casa, apenas joias são aceitas. Mas o “mimo” caro não era dela. Nathan estava guardando o presente que Clayton daria à Quinn.

O Clayton, aliás, preparou uma super surpresa para a namorada. Ele levou a moça ao bar Tric, que estava fechado só para os dois. O lugar tinha decoração vermelha, balões em formato de coração pendurados no teto e muitas “luzinhas”, como toda decoração de casal deve ser. Fora isso, a banda preferida da personagem, City and Colours, tocou só para ela. Fácil assim, é? Minha banda favorita é o Hanson, deixo a dica. Mas eu dispenso as luzes, dói a vista.

Quase todo mundo sabe que o Valentine’s Day, nos Estados Unidos, não é uma data que envolve apenas namorado e namorada. É um dia para todo mundo demonstrar o afeto que sente por pessoas especiais, não importa qual seja sua relação com elas. E One Tree Hill explorou a data nesse aspecto. O pequeno Chuck, que passou o dia com o barmanager Chase (Stephen Colletti), estava um pouco enojado com os casais melosos por causa da comemoração – como toda criança fica. Mas ele próprio fez um cartão para a mãe – porque, quando se é criança, você faz cartões, depois que cresce, compra feito, afinal, time is money, meus caros. A coisa mais fofa do universo. Sem falar na amizade para lá de especial que ele desenvolveu com Chase. Ai, ai…

2) Gossip Girl – Grazy, Cupid, Love (s5e15)

No universo glamouroso de Manhattan, até o “homem simples do Brooklyn”, Rufus (Matthew Settle), aderiu ao clichê das joias na hora de escolher o presente da Lily (Kelly Rutherford). Já o vilãozinho Chuck (Ed Westwick), assim como o xará de One Tree Hill, estava mal humorado com a proximidade do Dia dos Namorados. Mas ele estava bravo de verdade! Logo nos primeiros minutos, em um telefonema para (a solteira e de coração partido) Serena (Blake Lively), Chuck disparou “Não aguento ver todas essas pessoas felizes, sorrindo, de mãos dadas e se beijando”, e a amiga tentou consolá-lo. “A boa notícia é que a demonstração de afeto acaba amanhã”. Não resolveu, já que ao desligar o celular, Chuck fechou a cara, virou rapidamente e trombou em um cara, que lhe disse “Tenha um bom dia”, e recebeu um mal educado “Duvido” como resposta. No Dia dos Namorados, o mundo parece conspirar contra os solteiros. Típico!

A Blair (Leighton Meester) – que tinha um casamento forçado com um príncipe de verdade conto de fadas – resolveu encarnar a Queen of Hearts (um trocadilho, como é típico em Gossip Girl, com a Rainha de Copas; coração; nas cartas) e resolveu juntar o ex-casal Serena e Dan (Penn Badgley). Para isso, teve até o velho truque de combinar um encontro falso com ambos os envolvidos no mesmo restaurante. Isso deve realmente funcionar, porque a quantidade de personagens que já usou essa tática…. Quer dizer, vamos ser realistas, não funciona. Nem mesmo dentro da tela. Já que, nesse episódio, Dan agarrou a Blair, tascou um beijão nela e a Serena assistiu tudo. Pegar a melhor amiga beijando o amado? Primeiro item no manual das bitches, com certeza! Serena não foi a primeira e nem será a última. Preciso dizer mais?

Enquanto isso, o Nate (Chace Crawford) estava levando fora até no Dias dos Namorados. Algo bem característico do personagem mais aleatório do Upper East Side. Mas não vejo muito clichê nisso, o Chace é gatinho, não é a ordem natural do mundo. Eis que o Chuck – o mal humorado de plantão – ficou de coração partido ao notar que a garçonete não queria nada com o amigo e resolveu ajudá-lo. Porque, todo mundo sabe… O amor contagia, envolve todos os corações partidos em uma única ciranda do amor… Só que não.

Mas, agora, vem minha parte preferida do episódio. Lembram do Dan, que beijou a Blair? Pois é. A Blair deixou bem claro que não ficaria com ele, pois, além de estar casada com o príncipe, jamais magoaria a amiga, que morre de amores por ele. Dan, então, segue para a casa cabisbaixo, entrepassando por muitos casais apaixonados nas ruas. Aí que, de repente, ouve-se um “ploc”. Dan pisou em um desses pirulitos em formato de coração, que aparece despedaçado na cena. Ah, que linda metáfora com a condição real do coração do personagem. Essa poesia de São Valentim…

 3) New Girl – Valentine’s Day (s1e13)

A mal amada da vez é Jess (Zooey Deschanel), que chega na sala do apartamento, vê Nick (Jake Johnson) com a namorada e diz, enjoada “Oh, casais! Vaias, chacotas!”, com aquele sotaque fanho peculiar. Para colocar mais lenha na fogueira, Schimdt (Max Greenfield) completa, “Sempre que você faz sexo com a mesma pessoa, você morre.” No episódio, Jess teria seu primeiro Dia dos Namorados solteira em 6 anos e quer passar a noitada no bar, onde vai encontrar alguém para fazer sexo casual – o primeiro sintoma de qualquer pessoa com dor de cotovelo. Mas, segundo Schimdt, Jess não pode se apegar emocionalmente à vítima. Ex: ela encontra um cara de Oregon e fica empolgada com ele, pois ela também é de lá. Nem pensar. Partido descartado. Depois de muitas conversas furadas, ela finalmente encontra o homem perfeito e aparece com uma caixa inteira de camisinhas (exagero comum à toda pessoa que não faz sexo casual há muito tempo) – e deixa Schimdt, no mínimo, boquiaberto.

4) That 70’s Show – First Date (s1e16)

Como o título sugere, o episódio se tratava do primeiro encontro entre Eric (Topher Grace) e Donna (Laura Prepon). Algo clichê, se a gente parar para pensar que o episódio foi ao ar em 1998, na ingenuidade típica dos anos 90. Os pais dos personagens, aliás, estavam na maior empolgação com o novo romance e até fizeram um jantar – fondue (ahá!) – para comemorar. As matriarcas tiraram muitas fotos de suas “crias” antes de partirem para o encontro, no restaurante. Recordação é tudo, né, gente? Ainda mais nos anos 90. O pai de Eric deu alguns conselhos ao rapaz, como o clássico “puxe a cadeira do restaurante para ela se sentar”. E, assim como em Gossip Girl, o melhor amigo dele, Hyde (Danny Masterson), estava apaixonado pela moça. Mas digamos que Eric se deu melhor que Dan e Serena…

5) Dawson’s Creek – Valentine’s Day Massacre (s3e14)

O primeiro encontro também foi personagem principal em Dowson’s Creek. Na história, Jennifer (Michelle Williams) e Henry (Michael Pitt) também iriam a um restaurante juntos pela primeira vez. Enquanto Jen se aprontava para o encontro, em seu quarto, a avó Evelyn se mostrava empolgada com a novidade (como os pais de Eric, na série acima) e dizia que São Valentim deu a vida aos romanos para unir os casais cristãos. A menina, no entanto, queria se fazer de durona e argumentou que o Valentine’s Day é apenas uma data comercial, para “lucrar sobre as nossas emoções”. Já Henry, que queria levar a moça em um restaurante chique e ainda presenteá-la com algo especial, doou (quer dizer, vendeu) sangue mais que o aconselhável e foi ao encontro parecendo um vampiro anêmico. Porque, todo amor que se preze, passa por loucuras e sacrifícios. Nenhuma garota deve ceder aos encantos antes disso. Já os outros personagens da série entraram de penetra em uma festa de Valentine’s Day perto da floresta. Na ocasião, Dawson (James Van der Beek) queria deixar de ser tão certinho e planejava beijar Kate (Alexandra Breckenridge), que estava tentando superar a dor de cotovelo depois que o namorado a deixou por descobrir-se gay. Contaram quantos clichês foram ditos só nessa última frase?

Depois disso tudo, Pacey (Joshua Jackson) acabou admitindo para si mesmo que gostava da Joey (Katie Holmes), o que fazia dele o segunda na lista, já que Dawson, seu amigo, tinha uma história com ela. Dois amigos dividindo uma paixão, de novo. Tentando entender os mistérios do amor, Pacey foi conversar com o irmão Doug (Dylan Neal). “Ela tem aquele tipo de beleza que dá frio no estômago”, confidenciou ele ao irmão. Isso mesmo, até o engraçadinho da história diz coisas românticas sobre uma menina. O irmão mais velho, experiente, respondeu “A gente nunca perde o frio”. Ou seja, em todas as histórias que tentam ganhar a gente pelo sentimentalismo, por mostrar como é a vida de verdade,  o personagem experiente termina dizendo que o jovem tem, sim, razão. Pena que isso não se aplica ao mundo real e às mães de plantão.

6) Glee – Silly Love Songs (s2e12)

Na fila do café, Kurt (Chris Colfer) e Blaine (Darren Criss) discutem se o Dia dos Namorados é ou não comercial – aparentemente, essa é a desculpa em que todo encalhado quer se apegar nesse dia de São Valentim. Em seguida, Blaine confidencia ao amigo: está apaixonado e planeja se declarar em breve. Kurt fica todo feliz, achando que ele próprio era a paixão secreta, e comete o maior crime, digo clichê, de todos: escreve seu nome junto ao de Blaine em um coração desenhado no caderno. Acontece que Blaine não estava apaixonado por Kurt, mas, sim, pelo gerente de uma loja no shopping. Decepção é uma coisa comum às histórias de amor – dentro e fora da tela.

Depois, o professor Will (Matthew Morrison) pede para que cada aluno do coral apresente uma música que expresse o amor para cada um deles. Que original! Ninguém esperava um tema desses [/ironia].  Enquanto isso, o bonitão Finn (Corey Monteith) monta uma barraca do beijo (sim, ainda fazem isso) para arrecadar fundos para o grupo musical. Depois de, a muito custo, conseguir beijar Quinn (Dianna Agron), fogos de artifício explodem na tela. Por que toda série relaciona beijo com foguete? Qual a relação disso? Sinceramente, qualquer pessoa com amor à vida, nesses casos, interromperia o beijo e iria se refugiar em um lugar coberto, por precaução. Ao final, Rachel (Lea Michell), que estava com o coração partido devido ao romance de seu amado Finn com Quinn – os dois combinam tanto que até rimam -, termina o episódio cantando justamente Firework (fogos de artificio, na tradução) da Katy Perry. Ou seja, basicamente o episódio disse que o amor, o beijo apaixonado, se resume a explosivos em forma de arco-íris. E ponto final.

7) Sabrina, a aprendiz de feiticeira – First Kiss (s1e17)

A carência dos solteiros também apareceu nessa série, mas de um jeito peculiar. O gato, Salém, estava suprindo a solidão no bate-papo da Internet. Já Sabrina (Melissa Joan Hart) tinha que lidar com os medos em torno do primeiro beijo, que planejava dar em Harvey (Nate Richert). O problema era que se a jovem feiticeira beijasse um mortal, ele viraria um sapo (o contrario do conto de fadas clássico; não é o beijo que transforma o sapo em príncipe;  só por isso vou considerá-lo mais ou menos clichê).

Com Harvey transformado em anfíbio, Sabrina deve provar ~o amor verdadeiro~ por ele, para que o rapaz volte à forma humana. Para isso, ela faz um teste pra descobrir se o sentimento era real (muito adolescente, tipo quiz de revista teen) durante um programa de perguntas e respostas com apresentador chato. A primeira prova consiste em descobrir quem é o Harvey de verdade, em três opções colocadas à menina, sem que ela possa ver (igual aos programas de cupido do SBT nos anos 90, que saudade!). O teste tem três fases – e perguntas bobas, do tipo “Se eu fosse uma princesa presa em uma torre, como você me salvaria?” – e, em cada uma delas, a menina devia passar por uma porta diferente, como se fosse um portal. Clássico da TV também, dos programas da Xuxa.

O teste 1 tem como tema “o amor verdadeiro não pode existir sem uma grande amizade”. A segunda fase é um teste da fidelidade “Como posso comer enquanto Harvey está com problemas?”. Já a terceira parte envolve fé. Sabrina tem que passar por uma ponte destruída para chegar ao amado. Nesse meio tempo, tia Hilda reencontrou um namorado antigo no lugar e também foi fazer o teste – o reencontro, o amor na idade avançada, lá do passado, super clichê. Tia Hilda reprova, mas Sabrina obtém sucesso e o namorado de volta. Moral da história? A tia da Sabrina explica. “Aos 16 anos, sempre é amor verdadeiro”. (Isso porque a série foi gravada mais de dez anos atrás, né, querida?) Depois, com Harvey de volta à forma humana, os dois puderam se beijar sem preocupação. E… De novo! Teve fogos de artifícios. Por que, mundo??! Por quê??

8) Buffy the Vampire Slayer – Bewitched, Bothered and Bewildered (s2e16)

Buffy (Sarah Michelle Gellar) também acredita que São Valentim não passa de uma farsa só para conseguir o dinheirinho suado dos apaixonados de plantão. Nas palavras da personagem, “um truque para vender cartões e chocolates”. Xander (Nicholas Brendon) faz parte do time dos encantados e compra algo especial para Cordélia (Charisma Carpenter), que rompe com ele em pleno Dia dos Namorados – como já deu para perceber, nas séries de TV, nenhum encontro é perfeito ou tem final feliz; lidem com isso. O rapaz, então, decide chantagear a bruxa Willow (Alysson Hannigan) para que ela faça um feitiço e Cordélia se apaixone por ele. O ritual tem todos os adereços que a situação pede: círculo desenhado com giz no chão, muitas velas e…. Um feitiço que dá errado. Ao invés de Cardélia, todas as meninas se apaixonam por Xander, menos seu alvo principal. Em uma das cenas, Buffy aparece sensual em uma lingerie e vai abrindo os botões de sua roupa, quando ela dispara ao amigo “NÃO VAI ABRIR SEU PRESENTE?” Morri de rir com isso. Mais ilustrativo, impossível. Não sei se foi clichê, mas com certeza foi bastante brega… Nesse mesmo episódio, aliás, Willow, que também estava encantada por Xander, transforma Buffy em rato (pelo menos, não foi sapo).

9) Arrested Development – Marta Complex (s1e12)

O episódio começa com uma festa de Valentine’s Day preparada por Michael Bluth (Jason Bateman), mas que, na verdade, era uma comemoração surpresa para as bodas de casamento da irmã dele, Lindsay (Portia De Rossi). O personagem disse, argumentando: “só quero fazer minha família feliz, não estou preocupado comigo”. Comovente e piegas. Nesse dia, Michael decidiu superar o amor não correspondido por Marta (Patricia Velasquez) e se importar mais com as outras pessoas, ignorar os próprios sentimentos – pelo menos, ele não estava reclamando que o Dia dos Namorados é uma data comercial… Acontece que GOB (Will Arnett) está crente de que a moça, a Marta, quem ele namorava, estava lhe traindo com um tal de “Hermano”, pois ele ouviu uma conversa da mulher, de origem hispânica, com a mãe no telefone. Michael começa a perseguir a personagem, para descobrir quem é esse misterioso “Hermano”. Como meio de locomoção, ele utiliza uma bicicleta (porque, se fosse em Gossip Girl, estaria em uma limousine). Ao final, ele descobre que “Hermano” é apenas a palavra espanhola para “irmão” e percebe que Marta, na verdade, estava apaixonada por ele. Uma confusão bem engraçada. Os americanos sempre se orgulham por saber dizer, no máximo, 4 palavras em espanhol (o que eles consideram inteligentíssimo da parte deles). E sempre achei que “Hermano” fosse uma delas – ao lado de “amigo”, “arriba” e “hola”.

10) Modern Family – My Funky Valentine  (s1e15)

O episódio já começa com Phil (Ty Burrel) e Claire (Julie Bowen) trocando cartões sentimentais. Quando a filha deles é surpreendida com um quadro do namorado, que os “pintou” bem juntinhos na cama, o casal veterano fica perplexo. Como o próprio Phil constata, cartão é coisa de velho, namorados jovens se presenteiam com quadros provocativos. Clássico! – quem não se lembra do escândalo da família real inglesa, quando Kate Middleton presenteou o príncipe William com um quadro, digamos, inapropriado para menores? Eu lembro!

Por falar em Phil e Claire, os dois querem dar uma agitada no casamento e, para isso, combinam de se encontrar em um hotel e encarnar personagens diferentes (será que eles assistiram One Tree Hill?). O problema é que, no meio da interpretação, eles começam a jogar umas “verdades” um na cara do outro e a noite quase termina mal. Vai falar que você nunca presenciou um casal tendo uma DR inesperada na sua frente? Típico! Depois, Claire ainda termina quase nua na escada rolante, já que ela não estava vestindo nada por baixo do casaco e o cinto do sobretudo ficou preso na escadaria. Bom, essa parte, espero que esse não seja um clichê… Muito menos da vida real. Foi tenso!

Já o pequeno Manny (Rico Rodiguez) está apaixonado e frustrado, pois um menino da escola roubou o poema que ele entregaria à amada e conseguiu sair com ela. Mesmo com a ajuda de um adulto, Cameron (Eric Stonestreet), ele não consegue reverter a situação e termina o episódio amargurado e frustrado. Como toda criança num Dia dos Namorados. Mas, aí, vem a moral da história: ela é apenas uma criança, vai sofrer por muitos amores ainda, até encontrar a mulher de verdade. Uhum. Pobre ser humano iludido.

Anexo do amor

Uma coisa que apareceu em várias séries foi uma espécie de balinha em forma de coração, com mensagens de motivação do tipo “me abrace”, “seja minha”, “me liga” e assim por diante. Essas guloseimas se chamam Sweetheart ou Conversation Heart e são fabricados pela empresa de doces britânicos Necco, sendo uma verdadeira sensação desde 1847, quando foram inventadas. Mais do que clichês, os Sweethearts são uma tradição!

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E você? Tem algum episódio de série que lembra um romance da sua vida? Ou alguma história da TV que você gostaria de experimentar na vida real? Conte seus clichês preferidos! E Happy Valentine’s Day aos usuários do site, que são especiais para toda a equipe TeleSéries! We s2 you!

ESPECIAL – O melhor amigo do homem

Data/Hora 10/03/2012, 14:40. Autor
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Nem sempre o melhor amigo do homem é um cachorro. Pode ser um gato, um cavalo e até um macaco. Alguns personagens das nossas séries queridas arrumam animaizinhos de estimação que nos encantam e tornam-se inesquecíveis nos nossos corações, mesmo depois que partem para “o lado de lá”.

Vamos relembrar os 10 bichinhos de estimação mais queridos da TV.

Nome: Buck
Série: Married With Children
Dono: A família Bundy

Buck Bundy foi um sofredor. Qualquer um que fizesse parte da família Bundy seria um sofredor, mas o coitado do Buck levava a pior. Depois de anos com a família, Buck partiu dessa para melhor, deixando todos os personagens (e os fãs) arrasados e sendo substituído por outro cãozinho. Mas, antes que saísse da série, Buck teve um episódio especial, onde vimos a perspectiva dele do que acontecia da residência dos Bundy.

Nome: Marcel
Série: Friends
Dono: Ross

Não há fã de Friends que não se lembre de Marcel. Logo na primeira temporada, o macaquinho surgiu para fazer companhia a Ross, que se sentia sozinho depois do divórcio. Apesar de não se dar muito bem na civilização, fazendo suas necessidades fisiológicas dentro dos sapatos da Monica e desconfigurando a TV, Marcel conquistou todos os fãs. Ross demorou um bom tempo para conseguir um comportamento aceitável do bichinho, mas Marcel estava ficando adulto e precisava de um ambiente condizente com sua condição. Despedimo-nos de Marcel e Ross nunca mais teve um bichinho de estimação.

Nome: Chestnut
Série: 2 Broke Girls
Dono: Caroline

Criada pelo pai milionário, Caroline Cheney não podia ter um animal de estimação comum. Chestnut chegou tomando a cena em 2 Broke Girls, fazendo até a durona da Max se apaixonar por ele. Chestnut vivia no quintal das duas, que faziam de tudo para mantê-lo confortável. Infelizmente, com a chegada de um inverno rigoroso em Nova York, as duas tiveram que levá-lo para um lugar mais apropriado, separando-se dele e deixando os fãs com saudades das aventuras que os três tinham juntos.

Nome: Gene
Série: Fringe
Dono: Walter Bishop

Gene não é um animal de estimação comum. Para começar, ela é uma vaca. Além disso, ela mora em um laboratório. Mas ela não participa de pesquisas. Ela está ali porque Walter gosta de leite fresco pela manhã. Por mais que Gene não seja “muito” importante para a série (que, ao contrário das outras aqui citadas, não é centrada na comédia), é só citarem o nome dela no laboratório que ela já muge para se fazer notada. Walter não vive sem ela e, sempre que se ausenta por determinado tempo do laboratório, pergunta pela vaquinha. Os fãs também são apaixonados pela Gene. Não há um fã de Fringe que não queira fazer parte da Fringe Division só para estar perto dela. Já teve até fã que perguntou ao produtor onde está a versão alternativa de Gene.

Nome: Doc
Série: Grey’s Anatomy
Dono: Meredith Grey e Derek Shepherd

Doc surgiu para remendar um coração partido. Meredith Grey, a eterna depressiva, queria um companheiro, apesar de já morar com dois amigos. Mas Doc era diferente dos amigos médicos, é claro. Depois de um tempo, infelizmente, Doc precisou se mudar para um lugar mais “arejado”, e foi morar com o motivo do coração partido de Meredith: Derek Shepherd. Morando no trailer com Derek, Doc podia correr à vontade pela mata ao redor. No entanto, o cãozinho logo adoeceu e o veterinário não conseguiu salvá-lo. Doc faleceu com uma injeção letal, deixando Meredith ainda mais depressiva e Derek também um bocado arrasado. Doc era o xodó dos residentes do hospital, e também o xodó dos fãs de Grey’s.

Nome: Paul Anka
Série: Gilmore Girls
Dono: Lorelai e Rry Gilmore

Paul Anka era o animalzinho de estimação das garotas Gilmore. Cheio de manias, o cãozinho morria de medo de tudo, até de escadas (ele só conseguia descê-las se fosse colocado um pano). Lorelai até lhe ensinou um truque para latir quando alguém dissesse “pizza” e ficasse quieto quando ouvisse a palavra “salada”; segundo ela, ele deveria saber que pizza é bom e salada é ruim. Paul Anka  participava de todas as histórias da série e ficou arrasado com Rory foi para a faculdade, querendo ir atrás dela.

Nome: Stella
Série: Modern Family
Dono: Jay Pritchett

Stella não é “querida” de todos, nem fãs nem personagens. O cãozinho de Jay causa muita discórdia entre seu dono e a esposa, Gloria, que sempre acha que o marido dá mais atenção a Stella. Gloria já teve que aturar Jay pagando aulas de natação para a cachorrinha para que ela não se fogasse quando caísse na piscina e já pulou de roupa e tudo na água para salvá-la quando Jay a acusou de tratar mal Stella e que, por isso, a cachorrinha tinha ficado suicida. Mas, afinal, quem faz Stella não ser muito querida é o dono. A bichinha só sabe ser fofa!

Nome: Salem
Série: Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira
Dono: Sabrina

Quem não se lembra do Salem, o gato falante da Sabrina? Ou melhor, quem não se lembra da Sabrina? Dos primórdios do milênio passado, Salem faz parte desta lista por ser extremamente carismático e muito importante para o seriado. O gato era o companheiro e guru da aprendiz de feiticeira, e deixava todos os fãs frustrados por terem gatos que somente abanavam o rabo e subiam na mobília: todos queriam um gato falante.

Nome: Digby
Série: Pushing Daisies
Dono: Ned

Digby pode ser considerado o cãozinho mais carente das séries. Seu dono, Ned, tinha o terrível dom de fazer as pessoas voltarem à vida somente ao tocá-las. O problema era que, ao tocá-las novamente, ele as matava definitivamente. Digby já tinha sido trazido de volta à vida por Ned; logo, o cãozinho nunca recebia um carinho do dono. Sempre com essa carinha triste, Digby estava por perto em todos as cenas, seja sendo “acariciado” por um braço mecânico que seu dono arrumou, ou paparicado pelos amigos de Ned. O cãozinho sempre foi carismático e fazia seu papel direitinho, deixando todos os fãs (e personagens) apaixonados por ele.

Nome: Murray
Série: Mad About You
Dono: Paul e Jamie

Uma das melhores comédias já feitas na TV americana, Mad About You não seria a mesma sem Murray. Quem foi fã lembra de como ele era importante para a trama. Murray era um cachorro bem grande e, mesmo assim, morava em um apartamento não muito espaçoso. O dia a dia do casal Jamie e Paul muitas vezes era atrapalhado (ou auxiliado) por Murray, com seu jeitinho quieto e carinhoso. Murray quase nunca latia, tampouco corria. Era o cão ideal para ter em um apartamento e, mesmo quem não gosta muito de animais, não poderia deixar de se apaixonar por ele.

Você se lembra de algum outro animalzinho de estimação das séries que esquecemos de mencionar aqui? Deixe um comentário.

Ex-astros teen juntos na ABC Family


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Melissa Joan Hart e Joey Lawrence em My Fake FiancéOs ex-astros de séries infanto-juvenis Melissa Joan Hart (Clarissa Sabe Tudo, Sabrina – Aprendiz de Feiticeira) e Joey Lawrence (Blossom, Amor Fraternal) serão os protagonistas da nova comédia da ABC Family entitulada somente Melissa &  Joey.

A história gira em torno Hailey (Melissa), uma ex-adolescente rebelde que se torna política e contrata um babá, Jack (Joey), para cuidar de seus dois sobrinhos que passam a morar com ela depois que sua irmã vai para a cadeia.

A série foi desenvolvida por causa dos bons resultados do telefilme My Fake Fiancé exibido pela canal em 2009. A parceria dos dois atores chamou a atenção do presidente da ABC Family, Paul Lee, que se mostrou bastante entusiasmado com a série. Clique aqui para continuar a leitura »

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