4ª temporada de ‘Rookie Blue’ estreia no Canal Universal em agosto

Data/Hora 23/07/2014, 11:35. Autor
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O Canal Universal estreia no dia 2 de agosto, sábado, às 19h, a quarta temporada de Rookie Blue. O novo ano da série conta com participação recorrente da atriz Aliyah O’Brien (Operações Especiais), além de participação especial de Louis Ferreira (SGU Stargate Universe).

A temporada começa com o episódio Surprises, que se passa cerca de 6 meses após o final da 3ª temporada. Andy (Missy Peregrym) e Nick (Peter Mooney) estão trabalhando infiltrados, enquanto que Dov (Gregory Smith) e Chris (Travis Milne) estão enfrentando alguns problemas domésticos. E nessa temporada, Frank, Noelle e Gail verão suas vidas mudarem significativamente.

NOTÍCIA| Quinta temporada de ‘Rookie Blue’ terá apenas 11 episódios; 6ª temporada é confirmada

Nos Estados Unidos, a série está atualmente na quinta temporada, e já teve a 6ª temporada confirmada para 2015.

No Universal, a série conta com opção de áudio dublado em português e original com legendas.

Com informações cedidas pela assessoria de imprensa do canal.

Quinta temporada de ‘Rookie Blue’ terá apenas 11 episódios; 6ª temporada é confirmada

Data/Hora 11/07/2014, 22:40. Autor
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Em março desse ano a Global TV, a emissora que produz Rookie Blue e a exibe no Canadá anunciou que a 5ª temporada da série teria 22 episódios. Contudo, aparentemente a decisão foi revista, e a atual temporada da série irá acabar no 11° episódio.

Com isso, os outros 11 episódios encomendados consistirão na 6ª temporada da série, o que significa uma renovação automática para o show, que retornará em 2015.

As informações foram reveladas no Twitter, através da resposta da emissora ao questionamento de uma fã:

 

 

Assim, aparentemente, a 5ª temporada de Rookie Blue chega ao fim no dia 6 de agosto, no episódio que deve introduzir a personagem de Erin Karpluk na trama.

Com informações do SpoilerTV.

Estréia a quinta temporada de ‘Rookie Blue’ (audiência na TV americana 15 a 20 de junho)

Data/Hora 26/06/2014, 10:15. Autor
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A semana

Na semana que passou, a novidade foi a estréia da quinta temporada de Rookie Blue. Com 1.1 pontos na demo 18-49 anos e 5.9 milhões de telespectadores totais, a série mantém estáveis índices de audiência em relação à temporada passada. Se esses índices continuarem a se repetir, os fãs de Rookie Blue serão, com certeza, contemplados com a renovação da série.

Nas tabelas abaixo temos um panorama geral de como a audiência se comportou em relação a dramas, comédias, reality shows, games shows e programas de variedades com episódios inéditos, na semana que passou.

Dramas, comédias e shows com episódios inéditos – Demo 18-49 anos

week 39 demo

Dramas e comédias com episódios inéditos – Telespectadores Totais

week 39 total

Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)

week 39 grafico

No gráfico acima não estão computados os dados de audiência obtidos pela rede ABC com a transmissão do jogo da NBA, no domingo dia 15. Incluindo-se esses dados, a rede obteve 2 pontos na demo 18-49 anos e 6,55 milhões da telespectadores totais, na média semanal. O resultado dessa transmissão foi 6.8 pontos junto ao público alvo e 18 milhões de telespectadores totais.

1) Os dados do gráfico expressam valores aproximados.

2) Os dados da sextas-feiras, utilizados nesta coluna, são relativos aos números preliminares de audiência (L+SD).

Fonte dos dados: tvbythenumbers, tvseriesfinale.

Rookie Blue – Going Under

Data/Hora 23/06/2014, 13:39. Autor
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Outro bom episódio de Rookie Blue ocupou nossa semana. Yay! Embora Wanting tenha sido mais empolgante, Going Under conseguiu encaminhar as tramas iniciadas por ele de forma bem satisfatória. E ainda por cima mostrou que o Nick está se recuperando de seu rompimento com a Andy de forma mais que satisfatória. You go, Collins!

Nessa semana o caso principal envolveu policiais trabalhando à paisana, disfarçados, e essas investigações peculiares são sempre interessantes de acompanhar. E em Going Under ainda havia um elemento extra – o traficante de Cris estava na área – e isso deixou as coisas ainda mais imprevisíveis.

Confesso que fiquei torcendo para o Chris se ferrar. Claro, não torci para que e alguém se machucasse ou algo do tipo, mas eu queria muito que ele fosse descoberto. Seria uma forma de ele ser auxiliado, já que não parece que ele vai se abrir para ninguém. Eu acho que ele ainda vai se meter em alguma confusão bem grande e que Dov vai acabar sacando o que está errado com o amigo. Mas é esperar pra ver, já que nesse episódio ele se safou bonito de ser pego.

E a investigação de Traci e Steve só não foi por água abaixo por que Nick foi esperto demais. Confesso que eu achei muito legal a interação dele com a bartender, mas deu pra sacar que alguma coisa não daria certo ali. Sorte que Collins é mais esperto que eu e acabou encerrando a noite com chave de ouro, embora não da forma que a garota do bar esperava.

Enquanto a investigação rolava no bar, Andy e Sam investigavam um caso de desaparecimento que valeu mais pela interação dos dois do que pelo caso em si. Foi bacana ver Sam baixando um pouco a guarda e conversando com a Andy sobre os problemas que teve com queixas contra ele. Demonstrou boa vontade da parte dele, e que ele conhece Andy e está disposto a se adaptar para fazer o relacionamento dar certo.

E Andy só participou da investigação do Swarek por causa de Duncan, que fez queixas sobre a conduta de McNally. Injustificadas, diga-se de passagem. Mas o bom coração dela pode trazer complicações para o caso, já que ela deixou de fora dos relatórios boa parte dos erros do novato, para ajudá-lo. O problema é que agora ela pode ser considerada uma má instrutora e, consequentemente, a culpada pela conduta de Duncan.

Eu ainda acho que ele vai desistir da reclamação. Talvez Andy já falar com ele, apesar de ter sido orientada para não fazer isso. Mas também temos que considerar a possibilidade de ela abordá-lo e complicar de vez sua situação. Seria a cara da Andy fazer isso. Pelo menos Oliver sabe que Andy agiu bem. Ele sabe inclusive que ela pegou leve nos relatórios, já que ela reportou todo o problema pra ele desde o princípio. E isso será de grande ajuda, porque Oliver é um fofo. E a preocupação dele com Gail só confirmou isso.

Rookie Blue - Going Under

Aliás, Chloe também foi uma fofa com a Gail. A personagem me conquista mais e mais a cada episódio. Que bom que ela sobreviveu ao tiro. Se ela tivesse saído da série, teríamos perdido uma personagem muito boa.

Para o episódio de hoje de noite, creio que podemos esperar novos desdobramentos do vício do Chris, e talvez novidades sobre a reclamação contra a Andy. E, quem sabe (uma garota pode sonhar), um desfecho decente pra Holly e Gail. Quem sabe.

P.S.: a interação de Steve e Nash, ao ouvir o papo da bartender com o Nick, foi demais. Impagável.

Erin Karpluk, de ‘Being Erica’, entra para o elenco de ‘Rookie Blue’

Data/Hora 17/06/2014, 14:00. Autor
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Erin Karpluk, a protagonista de Being Erica, irá participar da 5ª temporada de Rookie Blue em um papel recorrente.

Tassie Cameron, produtora executiva de Rookie Blue e uma das criadoras da série, falou que trazer Karpluk para a série era um desejo antigo: “Being Erica foi um grande show, criado por uma querida amiga (Jana Sinyor). Eu sempre estive buscando uma oportunidade para colocar Karpluk na nossa série, e nós finalmente conseguimos. Então isso é muito excitante”.

Ainda não foram fornecidos maiores detalhes sobre o papel de Karpluk na trama, mas sabe-se que ela participará da segunda metade da 5ª temporada, fazendo sua estreia no 11° episódio.

Karpluk irá se juntar a Adam MacDonald, seu antigo colega de elenco. O agora Detetive Steve Peck interpretou Josh MacIntosh, cunhado de Erica, em Being Erica.

Vale lembrar que a 5ª temporada de Rookie Blue estreia nos Estados Unidos na próxima quinta-feira, dia 19. No Canadá, 5 episódios da temporada já foram exibidos.

Com informações do TVLine.

Zachary Levi e Missy Peregrym se casam e usam o Twitter para dar a notícia aos fãs

Data/Hora 17/06/2014, 12:32. Autor
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A atriz Missy Peregrym, protagonista de Rookie Blue, anunciou ontem através de seu perfil no Twitter que se casou recentemente com Zachary Levi, de Chuck, em Maui. O ator prontamente respondeu, de forma divertida, a mensagem da agora esposa:

O casamento ocorreu no último final de semana, no Havaí, conforme confirmou o representante de Levi.

Logo após a animada troca de tweets entre Peregrym e Levi, Joel David Moore, de Bones, que esteve presente na cerimônia “secreta”, postou uma mensagem através de seu perfil na mesma rede social, brincando com o fato de não ser bom em guardar segredos e agradecendo os noivos por “tirarem o véu” da união. O ator também divulgou uma foto do noivo com alguns amigos.

 

Os atores, que namoraram há alguns anos, voltaram a se relacionar recentemente, e optaram por manter o relacionamento longe da mídia. Mas ainda assim o casal costumava usar suas contas no Twitter para interagir um com o outro e dar dicas para os fãs de como ia o namoro.

O TeleSéries deseja felicidades ao fofíssimo casal.

Com informações do Huffington Post e do E! Online.

 

 

Rookie Blue – Wanting

Data/Hora 12/06/2014, 21:15. Autor
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Enfim, Rookie Blue voltou a ter cara de Rookie Blue. Depois de 3 episódios quase que descartáveis, a 5ª temporada da série apresentou um episódio bom de verdade, e que deve engrenar as coisas. Pelo menos a história tem potencial para isso.

Nessa semana, o caso policial foi bom. E isso fez toda a diferença. O que parecia ser um homicídio simples acabou se desdobrando em dois homicídios e uma tentativa de homicídio. Como se isso não bastasse, ainda havia a possibilidade de estourar uma guerra entre gangues, o que colocou uma dose extra de tensão na história. E sem esquecer do desfecho do caso, que envolveu Andy na proteção da testemunha dos crimes – uma criança.

O melhor: as coisas não foram previsíveis. Assim como “quem seria o criminoso” movimentou apostas, a sobrevivência das duas vítimas “dano colateral” do assassinato do chefe da gangue também nos deixou ansiosos e ligados no episódio. Isso sem contar o vacilo do novato da Andy, que foi um verdadeiro teste para cardíacos.

Nessa temporada nós ainda não tínhamos visto toda a 15ª trabalhando junto, e foi muito legal ver os policiais interagindo entre eles e com o Detetive Peck, o Sam e a Nash. E o Oliver está se saindo um ótimo chefe. Palmas lentas para a equipe…

… menos para o novato. Além de ser um verdadeiro idiota nos episódios passados e de ter abusado da paciência não só da Andy, o garoto foi um estúpido insensível com o garotinho/testemunha e deixou Andy na mão na hora mais complicada do episódio. Merece uma suspensão longa e dolorosa, especialmente por ter chateado tanto a McNally, que ficou pensando ter sido a culpada pela “falha de treinamento”.

Sorte que Andy tem Oliver e Sam para lhe abrirem os olhos e consolarem, especificamente no caso desse último.

Como Nash bem disse, Andy continua fazendo a sua listinha de prós e contras, mesmo que todas as suas tentativas mostrem que os contras vencem. E se isso não quer dizer que ela ama de verdade o Sam e que realmente quer ficar com ele, não sei mais o que poderia passar essa mensagem.

O fato é que é legal ver Sam e Andy sendo amigos e se reaproximando semi-lentamente. Especialmente porque o maior problema deles é a falha de comunicação, e eles claramente estão trabalhando nisso. E a cena final, no carro, foi um exemplo de que a persistência de Andy pode dar bons frutos, e de que o Swarek talvez consiga entender, finalmente, que certas coisas não podem ficar implícitas, precisam ser ditas. Foi fofinho, confesso.

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Fofinha também foi a trama de Chloe e Dov. E Nick tentando ajudar Chloe sem dar muito na vista do Dov que estava especulando sobre a vida sexual deles foi demais. Aliás, eu gosto muito das interações entre Chloe e Nick. Nos três primeiros episódios isso ficou faltando, mas nesse teve de sobra. Espero que continue assim.

Só senti falta da Holly nesse episódio. É a cara da Gail simplesmente nunca mais falar com a ex, mas eu achei que a Holly apareceria para tentar retomar o relacionamento. Ainda espero que isso aconteça, acho meio sem sentido a trama acabar assim.

Espero que os próximos episódios de Rookie Blue sigam a tendência desse último. Aí sim a 5ª temporada estendida será uma delícia de acompanhar.

P.S.1: Steve e Nash funcionam bem juntos e separados. Gostei muito da participação deles nesse episódio.

P.S.2: Chris continua meio perdido. Ou completamente, já que agora parece ter se envolvido com drogas pesadas. Esse plot vai ser interessante de acompanhar.

P.S.3: qual será a reação do superintendente ao saber da suspensão do enteado? Outra trama que promete.

Rookie Blue – Heart Breakers, Money Makers

Data/Hora 09/06/2014, 16:23. Autor
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Das duas uma: ou eu estou de má vontade com Rookie Blue, ou os roteiristas estão. Digo isso porque Heart Breakers, Money Makers foi mais um episódio ok, e apenas isso. Assim como os que o antecederam.

A noite de combates não foi suficiente para aquecer as coisas. Chris soou exagerado surtando por causa das lutas de boxe, Dov esteve apagado, enfiaram um mimimi no relacionamento da Gail e da Holly, Andy e Sam ainda não desceram do muro, o novato é um chato e… bem, vocês me entenderam.

Acho que o maior problema desse início de temporada de Rookie Blue está sendo os casos preguiçosos. Mais uma vez as coisas foram desinteressantes. Sair para confiscar bens não é a coisa mais empolgante do mundo, e mesmo que esse “confisco” tenha envolvido uma mulher neurótica por ter sido passada pra trás e Gail e Dov quebrando as regras, não é algo de que nos lembraremos no futuro.

Holly e Gail não tem nada em comum, aparentemente. Quando Dov e Gail conversaram sobre o relacionamento da loira eu fiquei feliz, achando que veríamos uma Peck mais mole e sensível. Mas a noite com as amigas vadias da namorada acabou jogando areia nas coisas. Porque o que pra Gail era um ponto alto do relacionamento (a ausência de conhecimento sobre o universo da outra fazia o papo fluir e as afinidades apareceriam com o tempo), para as amigas de Holly era apenas um joguinho para passar o tempo. E sim, Gail tem todo o direito de te ficado chateada, apesar de não ter sido Holly que falou isso. Porque a defesa que a legista fez foi muito tacanha.

Creio que a história delas não acabou aí (e eu ESPERO MESMO que não tenha acabado assim), e que Holly tentará mudar a cabeça de Gail. Eu agradeceria se isso acontecesse e me lembraria do mimimi só porque ele fez a Gail “malvada” dar as caras e oferecer bebida cuspida para a outra policial. EW, mas eu ri!

Rookie Blue - Heart Breakers Money Makers 2

Nick tá sofrendo, mas ele não está mimimizando. E todos nós agradecemos muito por isso. Ele preferiu subir no ringue e tomar uns socos na cara para curar a dor de amor, afinal de contas, quem está no jogo, eventualmente será ferido. Foi legal ver ele falando pra Andy que isso faz parte da vida, e que não deveríamos deixar de arriscar por causa disso. Vem cá, Nick. Eu dou um abraço em você e coloco gelo no machucado.

Chris surtando por causa das bebidas foi meio sem noção, mas até que foi legal ver ele animado com algo, pois já fazia um tempo que ele andava apagadinho. Mas o mais legal desse plot foi ver uma Chloe animada e ponderada, que além de acalmar Chris, ainda fez o papel de treinadora de Nick e nos entregou as melhores cenas do episódio. Aquele tapa em Nick e a sua tentativa de dar água para o amigo foram algo.

Sam voltou pra delegacia, e fez pouco mais que carregar caixas. Mas é natural que seja assim tanto pra você quanto pra mim, já que ele gastou um longo tempo no hospital. E a parceria dele com a McNally e o novato mala não foi de todo mal.

Por fim, preciso dizer que o Oliver é um ótimo personagem, e está funcionando bem como chefe. Mas ainda quero ver como ele agirá em situações que envolvam mais riscos. Porque vamos combinar, a vida da 15ª Divisão tá fácil demais.

P.S.: parece que eu estava com preguiça de escrever essa review. Mas não, juro que não. Só não achei o que falar sobre o episódio, mesmo. =/

Rookie Blue – All By Her Selfie

Data/Hora 02/06/2014, 14:41. Autor
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All By Her Selfie, o segundo episódio da 5ª temporada de Rookie Blue, focou em Andy McNally e em sua tentativa de treinar o novo novato da 15ª Divisão. E se achávamos o Dov atrapalhado, foi porque ainda não conhecíamos Duncan Moore.

Eu confesso que não gostei muito do novato. E também não fui muito com a cara do episódio. Lembram como comentei na review de Blink ter ficado feliz pelo fim dos mimimis amorosos? Pois então, eu me precipitei.

Em All By Her Selfie Andy voltou a ter dúvidas em relação à Swarek, já que o cara continua todo durão e não fez o mínimo esforço para se reconectar com a irmã. A moça partiu (e foi mal aproveitada, diga-se de passagem), mas não sem antes falar algumas coisas para Andy, que repensou a possibilidade de ser “feliz para sempre” ao lado de Sam. Aparentemente, ele é perito na arte de magoar. E, assim, ela corre muitos riscos.

Eu entendo o lado da Andy, de verdade. Mas ela sabe como o Sam é desde a primeira temporada. Quando ela abriu mão do relacionamento leve que estava tendo com o Collins, sabia que estava optando por voltar para um Swarek “danificado”. Ainda é muito cedo para dizer se o Sam tentará com mais afinco se abrir para Andy e fazê-la feliz. Mas espero, de verdade, que esse plot não seja mais do mesmo. O casal tem muita química. Seria uma pena vê-la desperdiçada.

Outro relacionamento que eu achei que tinha se consolidado era o de Dov e de Chloe. Mas o Dov ainda estava todo inseguro. Até dá pra entender isso, afinal de contas ela era casada e não contou nada, mas acho que os roteiristas estão se repetindo demais. E pelo que vi do promo do próximo episódio, isso tende a piorar, já que Wes estará de volta. Só espero que não repitam os desastres da vida amorosa do Dov novamente. Ele e Chloe tem um bom potencial juntos, não deveria ser jogado ao vento.

Por falar em vida amorosa, Chris voltou à ativa com tudo, não? Ele está bem parecido com o que era no início da série, antes de namorar com Gail. Mas estou sentindo falta de ver o policial Chris em ação, achei ele mal aproveitado nesses dois primeiros episódios. Espero que ele ganhe plots policiais interessantes. Aliás, espero isso para o Nick também, ele mal apareceu em All By Her Selfie, e na temporada passada ele tinha histórias legais, mesmo antes do envolvimento dele e da McNally. Mas eu sei que as histórias funcionam quase como em um carrossel de personagens, por isso é muito cedo para criticar o desenvolvimento da temporada.

Rookie Blue - All By Her Selfie 2

E nem só de dramas amorosos o episódio foi feito. Aliás, boa parte dele focou na parte policial mesmo. E temos um novo chefe na área: Oliver tirou o uniforme de sempre e vestiu a camisa branca. Isso mesmo, Best foi substituído por Shaw, que chegou com tudo, tentando colocar ordem na zorra que virou a 15ª (cá entre nós, ela sempre foi, né? E a gente adora isso).

E uma das primeiras providencias dele foi alertar McNally que Moore não estava pronto para ir para as ruas. Mas sabemos que Andy é teimosa, e ela é a oficial encarregada pelo novato, agora. E terá muiiiiito trabalho com Moore, que é um pouco arrogante, além de ser sem noção e bem atrapalhado.

As coisas que ele fez nesse episódio foram escatológicas, e olha que estamos falando da 15ª Divisão. Já vimos de tudo por lá. Sair tocando em tudo na cena do crime, dar a notícia da morte para a esposa da vítima daquele jeito, não acatar as ordens da McNally, enfim, foi um festival de mancadas. Mas depois do discurso final da Andy eu acho que ele achou o rumo, e trabalhará duro para mostrar que tem valor por si só, e não pelo fato de ser enteado do superintendente. Posso estar sendo otimista demais, mas torço para que não.

Espero que o episódio dessa noite me surpreenda positivamente. E ele tem tudo para fazer isso, já que Rookie Blue é justamente a série que despretensiosamente chega e ocupa um espaço considerável dos nossos corações.

P.S.1: Nash voltou a ter um plot que dividiu vida pessoal/trabalho. Funcionou bem. Torço para que os roteiristas não voltem para aquela Nash das primeiras temporadas, nas quais ela era muito mãe e pouco policial.

P.S.2: Gail merece mais tempo de tela. Nós merecemos mais do seu sarcasmo.

Rookie Blue – Blink

Data/Hora 22/05/2014, 16:35. Autor
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Tudo muda em um segundo, em um piscar de olhos. E na season premiere da 5ª temporada de Rookie Blue lidamos com as consequências de uma dessas piscadas.

A trama de Blink continuou praticamente do ponto no qual You Can See the Stars. E confesso que fiquei um tantinho decepcionada com o episódio. Não que ele tenha sido ruim, longe disso. Mas Rookie Blue veio em um crescente tão legal no final da 4ª temporada que estava esperando um pouco mais da série.

O maior acerto do episódio foi ter colocado fim às indefinições amorosas. Agradando ou desagradando, pelo menos tivemos desfechos. E isso evita o mimimi prolongado e aquele “vai-não-vai” que não faz bem, na maioria das vezes, aos seriados.

Andy confessou o seu amor por Swarek no episódio anterior, e através de uma conversa dela com Dov descobrimos o porquê dela ter feito isso, mesmo estando feliz e bonitinha com o Nick. Ao ver Swarek morrendo, a policial se deu conta de que não conseguiria viver sem ele. E todo aquele sentimento que ela havia se obrigado a represar, em razão de Sam ter sido meio jackass na temporada passada e da existência de Marlo retornou com força.

E ela já colocou um ponto final no namorico com o fofo do Nick no final do episódio, o que permitiu que ela ficasse ao lado de Sam até ele acordar. E sorrir para ela e nos fazer esquecer de toda sua idiotice e de toda a fofura do Nick. McSwarek tem química, e isso é inegável. Mas espero que os roteiristas desenvolvam melhor o Sam, e que ele seja mais honesto e aberto com a Andy. Aliás, com a irmã dele por perto, quem sabe o passado dele seja melhor trabalhado, o que só tem a acrescentar. Quero crer que a irmã de Sam veio para ficar, já que Nick foi tão longe – e colocou sua carreira em risco – para buscá-la.

Rookie Blue - Blink 2

Espero que o Sam fale mais e mostre mais. E que McNally seja feliz, enfim, porque ela merece. E se não for pedir demais, quero que o Nick não fique muito devastado e que continue pela 15ª. Seria uma pena vê-lo partir.

Outro casal que se acertou foi Chloe e Dov. E dou graças por isso, já que a garota é um ótimo par para o Dov. Foi ótimo que os roteiristas não tenham alongado a história dela com o Wes. E, além do mais, Chloe propiciou as cenas mais divertidas (com o Oliver) e também mais dramáticas (quase achei que ela morreria sob o olhar do Dov) do episódio. Um baita trunfo para os roteiristas.

Holly e Gail também vão bem, obrigada. Mas Gail não está nada bem. A loira está perturbada por ver os seus amigos morrendo e por ter se atirado para fora do armário. E destruiu com seu cabelo por causa disso. Holly foi fofa e compreensiva e conseguiu colocar um pouco de juízo – e amor – na cabeça – e no coração – da namorada. E a cena final delas foi muito bacana. Só não estou aceitando o novo corte de cabelo. Foi tipo “ei, você namora uma menina agora. Vamos reforçar os estereótipos”. Não curti mesmo.

O outro Peck da série continua na sua cruzada para conquistar nosso coração e ele está fazendo tudo certo. Nash irá enfrentar dias difíceis com o ex-marido lutando pela guarda de Leo (que comeu fermento) e contar com o auxílio do namorado nesse processo certamente será um ganho. Ainda mais quando ele é um detetive super bem relacionado e zeloso. Só boas notícias.

Não tão boas assim são as notícias para Frank. Realmente a 15ª Divisão é meio bagunçada, e sobram dramas pessoais por ali. E por causa disso o Inspetor John Jarvis chegou para colocar ordem no recinto. E a 15ª tem um novo chefe… por enquanto. Vamos ver quais consequências isso trará para nossos dramáticos policiais.

O caso da semana foi bacana, apesar de bem forçado. Não o caso, em si, mas a situação. Baixou a Shonda Rhimes na Tessie Cameron e ela decidiu que a tragédia acompanhará os personagens em todos os lugares possíveis. E também achei meio falha a abordagem da Andy e do Dov. Mesmo desarmados eles poderiam ter imobilizado a garota com a arma em várias oportunidades, evitando a morte do garoto. Mas, por outro lado, o caso serviu para mostrar que os dois amadureceram como policiais, já que antigamente eles teriam enfiado o pé na jaca tão fortemente que não teria sobrado ninguém vivo para contar a história. Pontos positivos por isso, então.

Espero que a 5ª temporada de Rookie Blue siga a tendência de crescimento que a série demonstrou sempre, e que os 22 episódios que a temporada terá não interfiram na qualidade da trama. Quem aí está preparado para voltar às rondas? Eu estou o/

P.S.1: Marlo poderia ter aparecido. Espero que ela não suma, simplesmente.

P.S.2: só para variar Luke não apareceu… de novo.

Dia Mundial do Transtorno Bipolar: conscientizando e quebrando preconceitos

Data/Hora 30/03/2014, 11:01. Autor
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Bipolar. Palavra que tem sido banalizada ultimamente, mas que esconde por trás dela uma doença muito séria, que afeta não só a vida de quem sofre dela como das pessoas mais próximas. Na realidade, este transtorno vai muito além do que uma mera alteração do humor, algo a que toda pessoa está sujeita pelos mais diversos motivos. No caso da bipolaridade, as mudanças acontecem sem que haja um motivo aparente e o fato de as pessoas não saberem exatamente do que se trata faz com que acabem tendo uma ideia equivocada a seu respeito.

Quer ter uma noção do que é esta doença? Imagine por um instante a sensação de estar no topo do mundo: sua mente ferve, cheia de ideias e planos, você ri ou acha tudo muito engraçado, se arrisca, faz coisas que jamais faria em seu juízo normal – como gastar seu salário inteiro ou suas economias de uma vez só -, exagerar na bebida ou até mesmo usar substâncias mais pesadas, passar a noite em claro e não se sentir cansado; enfim, achar que nada parece impossível.  Guardada as devidas proporções, não parece tão ruim estar sempre “para cima”, mas há o outro lado da moeda: passada essa fase, de um momento para o outro o cenário muda e de repente você se sente muito triste, chora sem motivo, não tem ânimo para nada e fica tão sem esperança que pensamentos suicidas tomam conta de sua mente. Do topo do mundo você vai direto para o fundo do poço.

Estas fases de altos (mania) e baixos (depressão) podem se alternar com maior ou menor frequência e intensidade – daí o nome “bipolar” pelo qual a doença passou a ser conhecida (antes disso era denominada transtorno maníaco-depressivo). O quadro se agrava cada vez mais se não houver tratamento, sem falar nos problemas que estas oscilações acabam causando, tanto na saúde como na vida da pessoa e daqueles com quem ela convive diariamente.

Felizmente tem surgido um grau maior de conscientização em relação às doenças psiquiátricas e o fato de alguns artistas revelarem que sofrem de problemas desta natureza ou participarem de campanhas de esclarecimento como a da Associação Brasileira de Psiquiatria e iniciativas como a da International Bipolar Foundation, que promoverá o World Bipolar Day todo dia 30 de março a partir deste ano, também têm ajudado a tirar um pouco do estigma que existe em torno delas e levar as pessoas a conversarem a respeito e procurarem ajuda.

Entre os famosos, um dos casos bastante conhecidos é o do ator e comediante britânico Stephen Fry (Bones), diagnosticado de forma definitiva aos 37 anos – ele sofre de ciclotimia, que é uma das formas do transtorno, com sintomas mais sutis – embora já sofresse desde a adolescência com as variações de humor.  Ele narra um pouco de sua trajetória no documentário da BBC The Secret Life of the Manic Depressive, em que se consulta com especialistas e conversa com o cantor Robbie Williams e os atores Richard Dreyfuss e Carrie Fisher, que também sofrem do problema.

 

 

O documentário Up/Down, de 2011, também ajuda a esclarecer fatos sobre a doença, pois além de ouvir as pessoas que vivem com ela, também mostra o que pensam e como se sentem aqueles que também são profundamente afetados por conviver com quem tem o transtorno bipolar, como familiares e amigos mais próximos. E retrata bem a falta de informação do público em geral, que acaba se atendo aos estereótipos negativos associados à doença ao tentar descrever o que eles acreditam que ela seja.

 

“É como pegar o melhor e o pior dia de sua vida e multiplicar por mil”. É assim que um dos portadores do transtorno define a sensação dos altos e baixos na produção mais recente sobre o tema, Of Two Minds, de 2012, que adota uma abordagem que foge do didatismo e procura mostrar como diversas pessoas levam suas vidas da melhor forma possível, dentro de suas limitações, enfrentando um dia de cada vez.

 

 

Além do cinema, que já retratou personagens bipolares, sendo o caso mais recente O Lado Bom da Vida (2012), com Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, na televisão vários personagens com o transtorno passaram por diversas séries ao longo dos anos. Entretanto, na maioria das vezes, o que mais se via eram personagens descritos como bipolares sendo retratados como incontroláveis, indo de pessoas amáveis e agradáveis a raivosas ou suicidas em questão de segundos, em um retrato simplista que não mostra de forma alguma a complexidade da doença. E, ainda, na maioria das vezes o personagem em questão acabava sendo o “esquisitão” digno de pena, cuja vida é um caos total, ou o suspeito de um crime em alguma série policial, que só servia para reforçar os piores estereótipos possíveis (“é bipolar e, portanto, perigoso”).

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Claire Danes e sua personagem Carrie Mathison, protagonista em Homeland , colocaram o transtorno bipolar em evidência no horário nobre da TV. A crítica elogiou a atuação da atriz e a forma realista como – considerando as devidas licenças artísticas –  a doença foi retratada na tela (as crises, as opções de tratamento, bem como a decisão de ela deixar de tomar medicamentos e suas consequências).  Mas, o mais importante de tudo é que Homeland retratou uma pessoa que consegue lidar com seu problema, vai trabalhar e tenta tocar sua vida. Sua doença é parte do que ela é, mas não define quem ela é. Há também a preocupação de retratar também o estigma que existe em torno das doenças mentais, daí o fato de Carrie tentar de toda forma esconder sua condição, que, obviamente lhe custaria não só a credibilidade como também o emprego.

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Se de um lado Danes leva o público para dentro de sua “mente inquieta”, a interpretação de Chloe Webb em Shameless serve para mostrar não só o dia a dia de quem sofre da doença como também o impacto nas pessoas que convivem com ela. Na série vemos como sua personagem Monica Gallagher vai de um surto maníaco no qual leva seus filhos para torrar suas economias em compras até uma tentativa de suicídio no auge de uma crise depressiva, em numa cena chocante.

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A série canadense Rookie Blue  trouxe uma nova personagem para sua quarta temporada, a “esquentada” policial Marlo Cruz (Rachael Ancheril), que a princípio já despertou antipatia dos fãs por ter se tornado o novo par romântico de Sam Swarek (Ben Bass). Quando ela revela a Andy McNally (Missy Peregrym) sobre sua condição a surpresa não é só de sua colega como do público pois até então a trama daquele episódio dava a entender que outra personagem teria a doença. A exemplo de Carrie em Homeland, Cruz mantém segredo, pois teme que isso acabe afastando-a de seu trabalho. Ao mesmo tempo surge a questão, levantada pelos demais personagens quando se dão conta de que um deles é bipolar: alguém com essa doença poderia ter se tornado policial? A introdução de Cruz na série talvez tenha sido com este propósito e a doença infelizmente acabou interferindo em seu trabalho, levando-a a cometer um erro que teve consequências bastante sérias para seus colegas.

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Além delas, vários personagens marcantes passaram pelas telas, com tramas e backgrounds diversos. Quem não se lembra de Maggie Wyczinski, a mãe de Abby (Maura Tierney) em ER, interpretada por Sally Field em um desempenho que lhe rendeu um Emmy em 2001? Ou de Billy Chenowith (Jeremy Sisto), o irmão que tinha um relacionamento quase simbiótico com Brenda (Rachel Griffiths) em Six Feet Under? E da irmã de Kelly Taylor (Jennie Garth), Erin Silver (Jessica Stroup, indicada para dois PRISM Awards pelo seu papel) de 90210? E de Waverly Grady (Aasha Davis), que deu aos roteiristas e produtores de Friday Night Lights o Voice Award? Ou, ainda, de Kathleen Stabler (Allison Siko), filha do detetive Elliot Stabler em Law & Order: SVU, que, depois de envolver em uma série de problemas com a lei, foi diagnosticada com a doença? E, por fim, ainda acompanhamos Sean Tolke (John Benjamin Hickey), irmão de Catherine “Cathy” Jamison (Laura Linney) de The Big C, que embora diagnosticado recusou tratamento durante muito tempo, levando uma vida conturbada.

Mas entre todos estes retratos da doença, um dos que mais se destacou foi, curiosamente, a história de uma pessoa real, introduzida na série Doctor Who, no episódio da quinta temporada, “Vincent and the Doctor”.  A trama, que mescla fantasia e realidade emocionou os fãs da série ao mostrar o drama vivido pelo pintor holandês Vincent Van Gogh (1853-1890), interpretado por Tony Curran.  Embora jamais tenha sido diagnosticado em vida, Van Gogh manifestava sintomas claros do transtorno, que o levaria a cometer suicídio aos 37 anos, enquanto estava internado em um hospital psiquiátrico na França. Suas obras de certa forma refletiam seu tormento interior, mas ao mesmo tempo possuíam uma beleza ímpar.

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O QUE É

O transtorno bipolar é uma doença mental caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e euforia (mania). As oscilações do humor repercutem nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa e acabam interferindo e muito em sua saúde e autonomia (vida pessoal e profissional).  Seu diagnóstico é difícil e em alguns casos pode levar anos. Não raramente os pacientes acabam recebendo outros diagnósticos como distimia ou depressão, o que retarda o início de um tratamento adequado, agravando ainda mais a situação.

Em comparação às demais doenças psiquiátricas, a mortalidade dos portadores de transtorno bipolar é elevada, e o suicídio é a causa mais frequente de morte, principalmente entre os mais jovens.  Estima-se que até 50% dos portadores tentem o suicídio ao menos uma vez em suas vidas.   Além disso, a incidência de doenças clínicas como obesidade, diabetes, e problemas cardiovasculares é mais alta entre os portadores do que na população geral.  A associação com a dependência de álcool e drogas não apenas é comum como agrava o quadro, interfere na adesão ao tratamento e aumenta em duas vezes o risco de suicídio.

A causa exata é desconhecida, pois há uma série de fatores que interagem e acabam produzindo os sintomas, mas os cientistas acreditam que uma delas esteja ligada à genética: segundo a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar, 50% dos portadores da doença apresentam pelo menos um familiar afetado e filhos de portadores apresentam risco aumentado de apresentar a doença, quando comparados com a população geral.  Embora a genética tenha um peso maior, os fatores ambientais, denominados “gatilhos” (níveis elevados de stress, perturbações constantes do padrão de sono e o consumo de álcool e drogas pesadas), também contribuem para que a doença acabe se manifestando em pessoas que já possuam algum tipo de predisposição.

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Embora não haja consenso na comunidade médica, o mais comum é classificar o transtorno bipolar em dois tipos principais (o I e o II), ainda que alguns estudiosos prefiram citar quatro tipos, listados abaixo:

– Tipo I: é o mais característico, com crises de mania e depressão. Sem tratamento as crises de mania duram de 3 a 6 meses. Os episódios de depressão podem durar mais sem tratamento: de seis meses a um ano. O tipo I atinge cerca de 1% da população geral.

– Tipo II: os episódios de depressão e hipomania (versão mais leve da mania, como é chamada a fase de euforia) são mais curtos e mais espaçados entre si.  O tipo II afeta cerca de 8% da população geral.

– Ciclagem Rápida: caracteriza-se pela superposição ou alternância de sintomas depressivos e eufóricos importantes em um período curto de tempo. Costuma afetar uma em cada 10 pessoas com transtorno bipolar, com incidência maior em mulheres e em portadores do tipo II.

– Ciclotimia: traz os sintomas da doença mais brandos. As oscilações de humor não são tão severas como naqueles que sofrem de transtorno bipolar, mas duram mais. E em alguns casos quem tem ciclotimia pode vir a ter o transtorno bipolar.  Afeta de 0,4 a 1% da população geral.

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SINTOMAS

Os sintomas dizem respeito a cada fase da doença.

Mania

O principal sintoma desta fase é um estado de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Nas fases iniciais da crise a pessoa pode sentir-se mais alegre, sociável, ativa, autoconfiante, inteligente e criativa. Com a elevação progressiva do humor e a aceleração psíquica podem surgir outros sintomas como uma irritabilidade extrema, alterações emocionais súbitas e imprevisíveis (a fala torna-se muito rápida, com mudanças frequentes de assunto), reação excessiva a estímulos, hiperatividade ininterrupta; diminuição da necessidade de dormir; aumento da libido, tendência a recusar o tratamento e a se envolver em situações de risco; perda da noção da realidade, delírios, abuso de álcool e de substâncias.

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Depressão

O principal sintoma é um estado de humor de tristeza e desespero. Em função da gravidade da depressão, a pessoa pode sentir também uma acentuada baixa da autoestima; ficar obcecada com pensamentos negativos, sem conseguir afastá-los; sentimentos de inutilidade e culpa excessiva; pensamento lento, esquecimentos, dificuldade de concentração e em tomar decisões; perda de interesse pelo trabalho, pelos hobbies e pelas pessoas, incluindo os familiares e amigos; alterações do apetite e do peso; alterações do sono: insônia ou sono a mais; diminuição do desejo sexual; ideias de morte e de suicídio; uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de outras substâncias.

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Em alguns casos a pessoa pode apresentar durante a mesma crise sintomas de depressão e de mania, o que corresponde às crises mistas.

A incidência da doença costuma ser igual entre homens e mulheres — no entanto a do tipo II, com oscilações menos espaçadas e constantes, costuma ser mais comum entre os pacientes do sexo feminino (na proporção de 70/40).

TRATAMENTO

O tratamento mais convencional consiste em uma combinação de medicamentos, em geral antipsicóticos, antidepressivos e estabilizadores de humor, receitados por um psiquiatra em conjunto com acompanhamento de um psicólogo.  Em alguns casos, a critério do profissional e do paciente, pode-se aplicar a ECT (eletroconvulsoterapia), usada principalmente para os quadros depressivos graves, com ou sem sintomas psicóticos, nos episódios de mania aguda.  Ainda há certo receio do público leigo em relação a este tratamento, que envolve uma pequena descarga elétrica no cérebro (a técnica felizmente está bem longe daquela imagem assustadora tão alardeada pela ficção), mas seus defensores afirmam que o início de seu efeito, especialmente nestes casos mais graves, é mais rápido que o de antidepressivos e/ou antipsicóticos (conforme revelado em vários estudos).

Apesar da gravidade e do fato de não ter cura, a pessoa poderá levar uma vida plena e produtiva desde que siga à risca o tratamento (a combinação correta de medicamentos e psicoterapia) e busque apoio junto a amigos e familiares para lidar com situações que podem representar risco de desencadear crises como o stress e a alteração nos padrões de sono (os chamados “gatilhos”).

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Hoje, dia 30 de março, é celebrado pela primeira vez o World Bipolar Day (WBD). A data escolhida é o aniversário do pintor holandês Vincent Van Gogh, postumamente diagnosticado com o transtorno bipolar. O objetivo é conscientizar o mundo sobre a doença e lutar contra o estigma que ainda existe em relação aos portadores de doenças psiquiátricas. 

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Com informações da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar. Para maiores informações acesse também AbrataAssociação Brasileira de Psiquiatria.

‘Rookie Blue’ terá 22 episódios na 5ª temporada

Data/Hora 24/03/2014, 17:22. Autor
Categorias Notícias


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Normalmente, as temporadas de Rookie Blue têm 13 episódios. A próxima, cuja estreia será em 17 de julho, será mais longa, contudo. Serão 22 episódios, conforme antecipamos em fevereiro.

Mas a notícia não é tão boa assim para os fãs. Dos episódios encomendados, apenas 11 serão exibidos na Summer Season da ABC. Os outros 11 não tem data para irem ao ar.

Como a emissora de origem é a Global, do Canadá, e a decisão de fazer uma série mais longa teria partido dos produtores canadenses, é possível que a Global exiba todos os episódios em sequência, fazendo com que o desfecho vá ao ar nos dois países em datas diferentes.

O primeiro episódio da 5ª temporada de Rookie Blue, que irá ao ar em 17 de julho, chama-se Blink.

Com informações do TVLine.

 

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