Revolution – Ghosts

Data/Hora 07/04/2013, 22:56. Autor
Categorias Reviews


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Em Ghosts tivemos outra dose da Charlie birrenta. No início da temporada, a moça era arredia com Miles, seu tio. Agora Charlie ficou brabinha com a mãe, e somos nós novamente que temos que aguentar um episódio inteiro da moça bancando a adolescente rebelde. Assim como nos primeiros episódios da série, essa postura da personagem foi um pouco irritante. Apesar de que, devemos um desconto para Charlie depois de tudo que ela passou em Revolution. A moça também ganhou uns pontinhos valiosos quando conseguiu livrar Rachel dos capangas de Randall e Monroe.

Com ou sem desconto para Charlie, Miles continua sendo o melhor personagem da série. No entanto, não tem esse cacife todo e nem poderia segurar o seriado sozinho. Revolution está chegando na metade da temporada e fica cada vez mais difícil acreditar em uma reviravolta na série. Acredito que nessa altura do campeonato, o seriado da NBC é um fortíssimo candidato ao cancelamento e também a maior decepção da temporada.

Voltando ao episódio, Ghosts também mostrou as consequências da parceria, que não parece ser muito duradoura, entre Randall e Monroe. No lado rebelde, Miles se engaja em ajudar os que lutam pela volta dos Estados Unidos da América. O ex-general da milícia resolve recrutar antigos companheiros, que também se revoltaram contra Monroe e podem emparelhar a guerra. O primeiro recrutado começou dando trabalho, mas aceitou a proposta de Miles.

Mais algum rato de biblioteca adorou a “Library” de Culpeper, Virgínia? Adorei a sessão de Stephen King em destaque. Isso já me fez simpatizar com o Jim Hudson (Malik Yoba, o Bill Harken de Alphas), novo candidato a personagem recorrente em Revolution.

Conhecemos novos personagens e também descobrimos mais sobre antigos conhecidos. Randall Flynn foi secretário adjunto do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mas isso até não era mais um mistério. No entanto, descobrimos o que move suas ações. Randall foi surpreendido pela morte do seu filho Edward a serviço do governo, em Cabul, no Afeganistão. A partir daí que Randall passou a trabalhar com o intuito de destruir o responsável pela morte do seu filho. Não foi à toa que para isso ele achou que precisava destruir quase o mundo todo. Randall também foi chefe de Rachel e agora pretende novamente usar das habilidades da moça para completar seu plano e “construir um novo mundo”.

Além de todas as lutas naturais da série, agora Revolution vai partir para a briga direta contra o cancelamento. Se essa luta se basear nas brigas coreografadas por Jeff Wolf (Piratas do Caribe, Capitão América) para a série, Revolution tem boas chances de continuar em uma segunda temporada. No entanto, de qualquer forma, a narrativa vai precisar ajudar. As boas perspectivas daqui pra frente são o embate entre o grupo de Miles – com o aditivo de Jim – e Randall e Monroe (juntos ou separados). Rachel também prometeu contar para Aaron tudo o que realmente aconteceu por trás do apagão e inclusive disse que vai revelar o que é a tal torre. Oremos.

PS: Revolution anda caprichando nas imagens, gostei das feitas em perspectiva nesse episódio, como a do frame escolhido para imagem destaque desta review.

Revolution – The Stand

Data/Hora 02/04/2013, 15:12. Autor
Categorias Reviews


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Foram quatro meses de hiato depois de uma summer finale que superou as expectativas. Lembrando que, desde a estreia de Revolution, as expectativas ficaram bem abaixo do imaginado antes da exibição do primeiro episódio da série. Falo dessas expectativas, as bem baixas, essas foram superadas. Apesar de ter ficado devendo, o seriado de ficção científica da NBC tem se destacado nas cenas de ação. Seguindo o baile com a segunda fase da temporada de estreia de Revolution, explosão foi o que não faltou nos primeiros momentos de The Stand.

“A” explosão foi causada pelo helicóptero da Milícia Monroe. Sim, como acompanhamos no final do episódio anterior, Nobody’s Fault But Mine, Monroe conseguiu fazer o amplificador de energia funcionar e levantou voo com seus helicópteros que, devido ao logo da milícia, lembram muito os carros da Volkswagem. Vai dizer? Mas voltando a explosão, pareceu quase milagroso o fato de ninguém ter ao menos se machucado no ataque do helicóptero, milagroso até para os padrões hollywoodianos.

Como todo mundo sobreviveu e ninguém se arranhou – depois de libertar Danny e Rachel – Miles, Charlie e Aaron precisavam de uma outra missão em suas vidas. E essa missão veio na sequência, estimulada por uma decisão quase óbvia de Monroe. Agora que ele tem uma frota de helicópteros à disposição sua primeira atitude foi exterminar os núcleos rebeldes, que tentam restabelecer os Estados Unidos da América. Foi um massacre. Um massacre que só foi interrompido pelo grupo de Charlie e Miles, que se uniu de novo, dessa vez com outro objetivo. Aaron, o medroso oficial, tentou desestimular o pessoal e convencer todos a voltarem para casa, mas Rachel lembrou: “que casa?” A existência da Milícia Monroe impede que os americanos tenham uma casa no mundo de Revolution, principalmente quando esses americanos são da família Matheson.

The Stand foi um episódio infeliz para as famílias. Jason Neville finalmente se rebelou, discordou das ordens de seu pai e acabou expulso da Milícia. Ainda assim ficou no lucro, pois pelas ordens de Monroe, ele deveria ter sido morto pelo próprio pai, Major Neville. Não foi agora, mas acredito que em breve – e é quase uma obviedade – que Jason se junte ao grupo da resistência rebelde ao lado de Charlie.

Já a família Matheson teve uma perda mais significativa no episódio. Danny sempre foi um dos personagens mais sem graça da série, mas aos poucos, e bem aos poucos, foi crescendo nos últimos episódios. A sua morte foi heróica e isso eleva o peso do personagem na série, mas não podemos acreditar que Danny fará muita falta. O personagem foi significativo, caracterizou o objetivo principal dos protagonistas da série nos dez primeiros episódios e no décimo primeiro foi o responsável pela destruição do amplificador de energia de Monroe. O equipamento responsável por todo o exagero de força que a Milícia impunha. Danny, embora ter cativado pouco, foi um personagem significativo.

O que pode dar um plus a mais nessa segunda parte de Revolution é… senti um climinha pegando entre o Miles e a Rachel? Babado. Adorei, até porque do jeito que a história se desenvolveu é bem possível que eles tenham tido algo quando estavam os dois juntos nas dependências da Milícia Monroe. Também não empolgou nada o romance dele com Nora, na última vez que ela o beijou – e na frente de Rachel – ele até abriu os olhos! Outro adendo interessante nesse episódio de Revolution é a primeira aparição de Leland Orser (de E.R.) como John Sanborn, um cientista especialista em armas – adorei o tal canhão sônico. Gosto muito do ator, espero que o seu personagem se torne recorrente. Aliás, o que não falta em Revolution são grandes atores, vamos torcer para que os personagens cheguem mais a altura de quem os interpreta.

Como aconteceu com Danny, às vezes os personagens não são grandes, mas são significativos. Danny representou um objetivo inicial e quando esse objetivo foi alcançado ele foi o responsável pelo estabelecimento de outra meta: matar Monroe e acabar com a Milícia. Agora é esse o objetivo de Charlie, Rachel, Miles e Aaron. Por Danny.

Do outro lado de Revolution, Monroe recebe o reforço do visitante que dirige o Cutlass Ciera, Randall Flynn. Personagem que ainda tem muitos segredos a serem revelados na série. No entanto, nenhum deles deve ser mais misterioso do que aquela luzinha que Rachel tirou da barriga de Danny. Revolution ainda tem muita história para contar e precisar contá-la bem. A série acaba de partir para o caminho que leva até o final da temporada e nesse período a guerra é entre renovação e cancelamento.

TV americana: NBC divulga cronograma da season finale


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Com novas produções a todo vapor, os canais da TV americana já começam a definir suas grades de programação para a fall season e também as datas de exibição do último episódio das séries que estão na atual programação.

NOTÍCIA | TV americana: CBS divulga cronograma da season finale e ABC Family anuncia as estreias

Nesta terça-feira, a rede NBC anunciou o calendário da season finale (ou o episódio final) de suas séries principais:

Quarta-feira 27 de Março
Whitney (20h)

Quinta-feira 28 de Março
1600 Penn (20h30)

Terça-feira 2 de Abril
The New Normal (21h)

Quinta-feira 11 de Abril
Go On (21h30)

Quinta-feira 2 de Maio
Parks and Recreation (21h30)

Quinta-feira 9 de Maio
Community (20h)

Sexta-feira 10 de Maio
Fahion Star (20h)

Quarta-feira 15 de Maio
Chicago Fire (22h)

Quinta-feira 16 de Maio
The Office (21h)

Sexta-feira 17 de Maio

Grimm (21h)

Domingo 19 de Maio
The Celebrity Apprentice (21h)

Quarta-feira 22 de Maio
Law & Order: SVU (21h)

Segunda-feira 27 de Maio
Revolution (22h)

Terça-feira 18 de Junho
The Voice (18h)

Quinta-feira 27 de Junho
Hannibal (22h)

Com informações do Spoiler TV

Emissora britânica compra direitos de exibição de três temporadas de ‘Revolution’

Data/Hora 28/12/2012, 17:40. Autor
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A emissora britânica Sky adquiriu os direitos de exibição da série da NBC Revolution para três temporadas. O acordo foi firmado com a Warner Bros International Television Distribution e apesar de abranger três anos da série, Revolution só recentemente teve garantida uma primeira temporada completa.

ESPECIAIS | Séries de TV ensinam como sobreviver ao apocalipse 

Revolution apresentou seu último episódio antes do seu hiato no dia 26 de novembro e volta com novos episódios nos Estados Unidos só no dia 25 de março de 2013. A Sky deve estrear a série em sua programação em 2013, mas a data ainda não foi definida.

REVIEW | Revolution – Nobody’s Fault But Mine 

A série de Eric Kripke (Supernatural) tem ainda na produção J.J. Abrams e Bryan Burk, dupla que trabalhou em séries como Lost e Fringe. Revolution conta a história de um mundo pós-apocalíptico onde a energia elétrica não existe mais. Fazem parte do elenco Tracy Spiridakos, Graham Rogers, Billy Burke, Giancarlo Esposito, David Lyons, Tim Guinne, Elizabeth Mitchell e JD Pardo. A série é produzida pela Bonanza Productions, associada com Bad Robot, Kripke Enterprises e Warner Bros TV.

Com informações do Deadline.

‘Game of Thrones’ e ‘Dexter’ lideram lista de seriados mais pirateados

Data/Hora 27/12/2012, 23:55. Autor
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De acordo com a lista anual postada pelo site de notícias e compartilhamentos TorrentFreak, Game of Thrones e Dexter foram os seriados de TV mais pirateados em 2012.

O episódio final de Game of Thrones teve aproximadamente 4.3 milhão de downloads. De fato, os números podem corresponder ao número de espectadores, os quais foram avaliados pelo Instituto Nielsen na noite em que o episódio foi ao ar pela HBO e teve um total de 5.3 milhão de espectadores.

Segundo o TorrentFreak, 80% da pirataria ocorre fora dos Estados Unidos, com vários espectadores fazendo download de episódios pelo BitTorrent, porque assim eles não têm uma forma conveniente e dentro das leis para assistir os episódios online. “Atrasos na transmissão e a escolha da HBO para que o seriado [Game of Thrones] não seja aberto para exibição online são os dois principais motivos para que tanta gente pirateie o show”, afirma o site que também previu uma queda nessa porcentagem de downloads, caso as redes de televisão passem a disponibilizar os episódios online com mais praticidade.

Além das séries citadas acima, The Big Bang TheoryHow I Met Your Mother também fazem parte dessa lista e são seguidos por Breaking Bad The Walking Dead. Na sequência estão Homeland Fringe, da Fox, e Revolution, da NBC.

Veja alguns números abaixo:

Seriados mais baixados no BitTorrent, 2012
Série Downloads Espectadores nos EUA
Fonte: torrentfreak.com
1 Game of Thrones 4,280,000 4,200,000
2 Dexter 3,850,000 2,750,000
3 The Big Bang Theory 3,200,000 15,820,000
4 How I Met Your Mother 2,960,000 10,140,000
5 Breaking Bad 2,580,000 2,980,000
6 The Walking Dead 2,550,000 10,870,000
7 Homeland 2,400,000 2,360,000
8 House 2,340,000 9,780,000
9 Fringe 2,280,000 3,120,000
10 Revolution 2,130,000 11,650,000

Com informações do EW.

Personagens de séries brincam de inimi… ops, amigo secreto!

Data/Hora 24/12/2012, 19:00. Autor
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Final de ano é tempo de festas, encontros e confraternizações e os personagens das nossas séries favoritas não poderiam ficar de fora dessa. Pensando nisso o TeleSéries organizou um amigo secreto entre personagens de vários seriados diferentes. Já imaginou o que Blair Waldorf, de Gossip Girl, daria de presente para Miles, de Revolution? Pois é, nosso amigo secreto acabou não sendo tão amigo assim.

Monroe (Grimm)

“Meu amigo secreto é a Regina, de Once Upon a Time, mas não é preciso ser um Grimm pra saber que na verdade ela é a Bruxa Má e merece uma cesta de maçãs de plástico que até podem ser enfeitiçadas, mas jamais ela vai encontrar alguém que vai querer comê-las”.

Regina/Bruxa Má (Once Upon a Time)

“Meu amigo secreto é o Hank Moody, de Californication. Para ele parar com essa galinhagem na série preparei uma maçã do amor especialmente enfeitiçada. Hank vai se apaixonar perdidamente pela primeira mulher que ver pela frente, mas o feitiço só funciona em garotas menores de 18 anos. Hank vai precisar de um ótimo advogado. De novo”.

Hank Moody (Californication)

“Meu amigo secreto é o Danny, de Hawaii Five-0, e ele merece ganhar umas roupas informais para trabalhar na beira da praia. Policial do Hawaii usando camisa e calça social não dá. Comprei para ele uma sunga, como ele é policial o perigo de ser preso por desacato ou pedofilia acidental são nulos. Cara de sorte.”

Danny Williams (Hawaii Five-0)

“Meu amigo secreto é um arquiteto quase famoso, apesar de praticamente nunca aparecer em um projeto. Como todo mundo já cansou de ladainha desse homem querer casar e sempre achar que encontrou a mulher dos seus sonhos, comprei uma mulher que nunca vai abandoná-lo”.

Ted (How I Met Your Mother)

“Crianças, no Natal de 2012 eu participei de um amigo secreto do TeleSéries. Meu amigo secreto foi uma mulher de classe, que adora roupas da alta costura. Mas como meu orçamento estava meio curto só consegui comprar um vestido no saldão de uma loja. Com certeza não foi assim que eu conheci a mãe de vocês”.

 

Blair Waldorf (Gossip Girl)

“Apesar de ter ganho um vestido que só pode ter sido comprado em um saldão preciso manter a classe nessa brincadeira de amigo secreto. Por isso comprei um Iphone5 para o Miles, de Revolution. Ele não vai poder usá-lo já que me contaram que naquela série nem baterias funcionam, mas pouco importa, o importante é ter um Iphone5. Eu disse Cin-co!”

 

Miles (Revolution)

“Para meu grande amigo secreto Tector, um dos batedores de Falling Skies e especialista em armas, consegui providenciar uma espada como presente. É meu tipo de armamento mais utilizado, apesar de eu não estar muito certo da sua utilidade contra alienígenas e outras coisas que eles encontram naquela série”.

Tector (Falling Skies)

“Minha amiga secreta é a Temperance Brennan, de Bones. Me disseram que ela trabalha para o FBI solucionando assassinatos. Enquanto isso acontece os humanos esquecem completamente que o perigo vem dos céus, se os alienígenas ainda não invadiram essa série, certamente estão se planejando para isso. Para eles terem uma ideia do que a gente precisa enfrentar aqui meu presente vai ser uma ossada de um skitter morto por mim, quero ver quanto tempo eles vão demorar pra descobrir o que é isso”.

Temperance Brennan (Bones)

“Oi pessoal do TeleSéries, aqui é Seeley Booth. A Bones ficou empolgadíssima com o presente de amigo secreto dela, provavelmente a intenção do Tector era produzir um efeito contrário, mas enfim. Bones já mapeou a ossada do Skitter e está terminando um artigo sobre o assunto por isso tive que vir aqui dizer que o amigo secreto dela é o Walter Bishop, de Fringe, e como sou eu quem vai ter que entregar o presente decidi que o presente é um dos squints de Bones, Finn Abernathy”.

Walter Bishop (Fringe)

“Meu novo assistente parece ter vindo de um universo paralelo. Seu nome é Pudim, ou talvez Jim, ou quem sabe Marfim. Bem, estou empolgado mesmo com o meu amigo secreto, o Mozzie de White Collar. Desenhei um mapa do tesouro para ele, mas o tesouro fica escondido em universo paralelo. Acho que esse último detalhe deve complicar as buscas”.

Mozzie (White Collar)

“Oi pessoal do TeleSéries, aqui é o Neal Caffrey, parece que Mozzie ganhou um mapa de um tesouro e já foi atrás da localização. Algo me diz que ele não deve voltar tão cedo, então eu vim aqui entregar o presente do amigo secreto dele. Mozzie tirou o Jesse Pinkman, de Breaking Bad, e comprou pra ele um livro de receitas, Mozzie ouviu que Jesse gosta muito de cozinhar. Acho que ele só errou especialidade de Jesse na ‘cozinha’.”

Jesse Pinkman (Breaking Bad)

“Meu negócio não é essas parada de amigo secreto, mas me disseram que meu amigo Sam Merlotte, de True Blood, gosta de animais ou ele é um animal? Não prestei muita atenção na viagem mas acho que esse vale desconto de um pet shop que achei nas coisas da minha falecida tia Jenny deve ser um bom presente. E não contém pra ninguém que eu participei disso”.

Sam Merlotte (True Blood)

“Minha amiga secreta é a Michonne, de The Walking Dead, e comprei para ela o livro “Como Iniciar uma Conversa e Fazer Amigos,” de Dan Gabor, acho que vai ser de grande utilidade para ela agora que Michonne não anda cercada somente de zumbis”.

Michonne (The Walking Dead)

“Drama exagerado me tira um pouco a paciência por isso comprei uma caixa de lenços de papel para minha amiga secreta Carrie, de Homeland, vai chorar assim lá em Woodbury”.

Carrie (Homeland)

“Minha amiga secreta seria uma boa agente da CIA e acho que nos daríamos muito bem espionando a vida de alguns suspeitos. Enquanto não nos conhecemos melhor esse presente vai me ajudar a saber mais da vida dela. Minha amiga secreta é Emily Thorne, de Revenge, e comprei para ela essa caneta, mas ela não precisa saber que a simples caneta tem uma câmera escondida”.

Emily Thorne (Revenge)

“Meu amigo secreto é uma pessoa fria e quente (risos) ao mesmo tempo e talvez até pudesse ajudar com minha vingança nos Hamptons matando alguns inimigos. Ele conquistaria Victória em um piscar de olhos, mas poderia aprender alguns truques mais simples e bestas de sedução com um colega de sangue: Edward Cullen”.

Damon Salvatore (The Vampire Diaries)

“Meu amigo secreto é uma pessoa experiente e que acredita no potencial dos estudos. Faz parte de um grupo de estudos de uma faculdade comunitária e acha todo mundo gay, por isso tenho um presente para que ele supere esse preconceito, uma bandeira”.

Pierce (Community)

“Minha amiga secreta é uma pessoa de peito. Fala sempre o que quer e batalha por seus sonhos, mora no Brooklyn e tem uma companheira de quarto que eu não tenho palavra para descrever. Para ela eu tenho um presente de tirar o fôlego. E espero ter acertado no tamanho do presente”.

Max Black (2 Broke Girls)

“Meu amigo secreto é um cara que consegue ser pior que a Caroline em todos os sentidos. Eu nunca conseguiria morar com uma pessoa igual a essa e meu sofá também não ficaria tão feliz assim se apenas um dos seus lugares estivessem sendo ocupados pelo mesmo bumbum há anos”.

Sheldon Cooper (The Big Bang Theory)

“Meu amigo secreto agora ficou fácil de descobrir. É o Monroe, de Grimm. Dizem que ele é fã de relógios antigos e detesta os modelos digitais. Como assim? Comprei para ele um relógio com mil funcionalidade. Monroe é fissurado pelo tempo e se recusa a ter algo mais moderno, mesmo sabendo que a tecnologia ainda vai dominar o mundo. Pássaros mostrando as horas são bem legais. BAZINGA!”

 

*Produção de Aline Ben e Maísa França

Séries de TV ensinam como sobreviver ao apocalipse

Data/Hora 21/12/2012, 13:59. Autor
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O ano de 2012 está chegando ao fim e o tão temido dia 21 de dezembro de 2012 está batendo na porta dos mais supersticiosos. Segundo o calendário Maia a existência do mundo como conhecemos hoje se encerraria neste dia. No entanto, para quem é fã de séries de televisão a imaginação vai mais longe. Afinal, na telinha muitos seriados já mostraram a chegada do apocalipse de várias formas diferentes e (pasmem!) a vida continuou depois disso. Em alguns casos até ficou mais divertida.

Quem ainda tem medo do que pode acontecer ainda nesse dia 21 de dezembro pode ir pegando seu bloco de anotações, o TeleSéries vai viajar por algumas séries que vivenciaram o apocalipse e mostraram como sobreviver a ele. Anote as sugestões que mais te agradarem, abra a imaginação e sobreviva com a gente.

Revolution e Jericho

Os Maias não disseram que o mundo ia acabar com um asteróide atingindo a Terra, como a maioria dos filmes como 2012, Armageddon e Impacto Profundo mostraram. Assim podemos imaginar que ele poderia acontecer de várias maneiras diferentes. No recente sucesso de audiência da NBC, Revolution, toda a energia do planeta, incluindo baterias, energia elétrica e pilhas, pararam de funcionar. A série mostra as pessoas sobrevivendo 15 anos após o apagão em meio a um caos total. Governos foram derrubados, milícias inescrupulosas tomaram o controle à base da força e trouxeram medo para a população.

No meio do caos um grupo de cientistas responsável pelo apagão se esconde enquanto a milícia tenta recrutá-los para restabelecer a energia com o intuito de aprimorar o uso dos armamentos. De outro lado a família Matheson se estabelece em uma pequena colônia de agricultores, mas logo a filha mais velha, Charlie, é obrigada a começar uma trajetória em busca do irmão sequestrado pela milícia e atrás de vingança pela morte do pai. Quem entra em cena é o “tio” Miles, em grande atuação de Billy Burke. Ex-comandante da milícia ele agora tenta derrubar o general Monroe enquanto a destruição e a violência não se espalhem ainda mais pelo que sobrou da população.

No entanto, o poder de imaginar o mundo tomado por um caos total já tinha forma muito antes da série da NBC. Seis anos antes de Revolution imaginar um mundo sem eletricidade, um seriado projetou um cenário tão caótico quanto: Jericho. No piloto da série, os moradores de uma pequena cidade do Kansas, nos Estados Unidos, assistiram atônitos ao aparecimento de um cogumelo nuclear no horizonte e, na sequência, surgiram as consequências das explosões nucleares (sim, foram múltiplas): queda nas comunicações, falta de luz e especialmente de informação sobre o que acontecia no resto do mundo.

Ao longo de duas temporadas (a segunda garantida por conta de uma forte campanha feita pelos fãs), a audiência acompanhou o medo e a luta pela sobrevivência do grupo liderado pelo ex-militar Jake Green (Skeet Ulrich) e tentaram entender o que gerou aquela espécie de apocalipse. As informações vieram naturalmente, a audiência descobriu que Jericho era uma cidade estratégica e um refúgio para os que sabiam que o cataclisma iria acontecer. O município era abastecido de fazendas e localizado estrategicamente perto de uma mina de sal, era o cenário ideal para sobreviver no mundo sem energia que Jericho apresentou.

Falling Skies e The Walking Dead

Já em outras séries as preocupações iriam muito além da falta de energia. Em Falling Skies e The Walking Dead os sobreviverem até conseguiam alguma forma de obter um pouco de energia elétrica com geradores e também combustível com o que sobrou no mundo de gasolina. Inclusive após duas e três temporadas, respectivamente, as duas séries ainda não esgotaram seus estoques de combustível e suprimentos. Por outro lado, o problema dos sobreviventes nesses seriados é muito maior que a falta de energia, comunicação ou comida. Enquanto em Falling Skies a ameaça vem do céu, através de uma invasão alienígena em The Walking Dead a briga é em terra com seres humanos infectados por uma praga que os transforma em zumbis.

Em Falling Skies o grupo sobrevivente da 2nd Massachussetts peregrina pelo o que sobrou dos Estados Unidos. A guerra com os alienígenas obriga os grupos de sobreviventes a se organizarem como um exército de vários batalhões e o ex-professor de história Tom Mason (Noah Wyle) vira um dos homens no comando e seus filhos em exímios soldados. Em The Walking Dead os sobreviventes formam pequenos grupos que dificilmente aceitam novos membros e também peregrinam pelo país, mas fugindo de zumbis e procuram suprimentos e locais seguros para se abrigar. A série mostra a saga do ex-xerife Rick Grimes (Andrew Lincoln) e seu pequeno grupo de sobreviventes que evoluíram e se adaptaram ao sistema para que, mesmo com poucas pessoas, consiguissem sobreviver ao apocalipse zumbi.

No mundo de Falling Skies, assim como em The Walking Dead, a grande maioria da população mundial foi dizimada e pouca informação se obtém sobre o que aconteceu no resto do planeta. Enquanto no mundo tomado por alienígenas os intrusos capturam as crianças, colocam arreios e controlam seus movimentos, em The Walking Dead a mordida de um zumbi não tem volta e a solução é um tiro na cabeça para que a pessoa não se torne um morto-vivo em poucas horas.

Fringe, Arquivo X e The Event

Outras séries não vivenciaram o fim do mundo, mas foi por pouco. Fringe e Arquivo X pareciam ter temas estranhos, mas que não comprometeriam a vida no planeta Terra. No entanto, com o avanço das temporadas o mundo esteve perto de um fim no roteiro dessas duas séries. Fringe não tinha uma temática de final de mundo até a segunda temporada quando dois universos paralelos começaram a se fundir. Aí a coisa começou a ficar séria e a correria tomou conta dos dois universos para que o mundo não acabasse por ali. A série de J.J. Abrams mostrou que nessa hora inteligência e uma dose de drogas faz toda a diferença. O gênio louco Walter Bishop e sua vaca inseparável que o digam. Em Fringe, Walter se torna a peça chave para salvar o mundo, seu filho Peter é o salvador, sempre é preciso um salvador no apocalipse, Olívia fecha o trio principal da série e forma o casal apocalíptico com Peter. Quando tudo parecia perdido em Fringe, inteligência, amor e algumas doses de loucura e drogas ajudaram a evitar o apocalipse, se não em todos os universos pelo menos no nosso.

Em Arquivo X o amor também esteve no ar em meio a abduções alienígenas e teorias conspiratórias de que o planeta Terra seria invadido pelos homenzinhos de verde. Fox Mulder e Dana Scully formaram um dos casais mais queridos e torturadores de fãs já existentes na série. Com nove temporadas no total, foi só no sétimo ano da série que os dois trocaram o primeiro beijo e mesmo assim a coisa demorou para tomar forma. Durante a série Scully e Mulder foram abduzidos, passaram por experiências alienígenas, lidaram com seres estranhos, mutações e lutaram diariamente em busca da verdade, do que escondia o governo e ainda tentavam proteger o mundo da colonização alienígena.

A invasão extraterrestre não ficou só em Arquivo X, em 2010 a NBC apresentou The Event que apesar de não ter tido tempo para explicar exatamente o que era o evento, trouxe novamente uma raça alienígena tentando colonizar a Terra. Os homenzinhos de verde nesse caso não eram tão verdes assim, se pareciam com os humanos e isso facilitou o plano deles. Sophia (Laura Innes) sofreu um acidente com sua nave e foi presa pelo governo americano, junto com alguns conterrâneos dela. O que ninguém sabia é que vários alienígenas já estavam vivendo normalmente entre os humanos, #homensdepretofeelings. A série foi cancelada ainda na primeira temporada e as tentativas de reativar a história entre outros canais de televisão ainda não vingou. Mais uma vez a invasão alienígena não conseguiu completar a missão, mesmo que dessa vez a grande “salvadora” tenha sido a NBC e não o mocinho da série Sean Walker (Jason Ritter).

Smallville e Heroes

Enquanto o apocalipse não chega algumas séries se prepararam para ele. Smallville e Heroes trouxeram para as telinhas heróis que poderiam ser muito úteis em um possível apocalipse. Isso, é claro, se esses heróis não precisassem sobreviver primeiro vivendo normalmente entre seres humanos. Em Smallville Clark Kent, um jovem que veio do planeta Krypton a bordo de um asteróide quando ainda era criança, tenta sobreviver à adolescência em uma pequena cidade no interior dos Estados Unidos. Enquanto lida com a descoberta de seus poderes Clark também sofre com as angústias comuns de um adolescente da sua idade.

Mesmo sendo um salvador do mundo em formação Clark foi responsável por evitar algumas catástrofes naturais e outras não tão naturais assim, enfrentar vilões de outros mundos e dimensões paralelas, chuvas de meteoros, campo magnético maligno e… a lista é grande. Em Smallville a ameaça de um fim do mundo era grande e a única coisa que aparecia como salvação era a existência de um herói, que mesmo em formação, foi responsável por livrar os humanos de vários desastres.

Na dúvida se um herói apenas seria suficiente surgiu Heroes, onde vários humanos apareciam com habilidades impressionantes como capacidade para voar, telepatia, regeneração celular, precognição, dupla personalidade, super força, tecnopatia, manipulação de tempo e espaço e absorção poderes de outras pessoas. No entanto, a ideia geral não deu muito certo, pois muitos desses heróis não estavam tão interessados assim em salvar o mundo de um apocalipse e os que estavam engajados na causa muitas vezes tinham problemas com outros heróis mal intencionados. Com o tempo essas pessoas com habilidades acabam descobrindo que devem evitar desastres previstos por um pintor que também tem habilidades especiais de prever apocalipses e desastres. O grupo de heróis que consegue se organizar em nome da boa causa chegou evitar que a cidade de New York fosse destruída por uma explosão nuclear e que o lançamento de um vírus mortal que causaria uma pandemia global fosse realizado. Tudo isso antes da série ser cancelada pela NBC depois da quarta temporada.

Buffy, Angel e Supernatural

Em Buffy o mundo quase chegou ao fim diversas vezes, mas ficou no quase graças a Buffy (Sarah Michelle Gellar) e seus amigos. Entre os apocalipses interrompidos pela caçadora de vampiros está a chegada de Mestre, um vampiro muito velho que emergiu do submundo. Em outra oportunidade a paixão impossível de Buffy, Angel (David Boreanaz), ficou mau e abriu um portal do submundo que sugaria tudo direto para o inferno. A caçadora de vampiros ainda teve que lutar contra o prefeito de Sunnydale, um ciborgue descontrolado, uma deusa diabólica e até a sua amiga, a bruxa Willow (Alyson Hannigan), acabou envolta em magia negra tentou destruir tudo e todos.

Buffy mostrou que para sobreviver a um ou vários apocalipses é importante ter amigos, não morar em cima da Boca do Inferno e ser altruísta. Essas dicas ajudam sobreviver a um possível fim dos tempos e ainda continuar vivo para ver a luz do sol no outro dia, pois acredite, vai haver um amanhã com direito a outro apocalipse. A série Buffy ainda deu cria a outro seriado apocalíptico, Angel, onde contato com o sobrenatural garantia problemas com demônios e profecias. Ah sim, e apocalipses também. A série teve um quase fim de mundo cercado de sinais como pragas, chuva de fogo, uma besta gigante, mortos virando zumbis e o sol encoberto por trevas.

Quem passou e ainda passa muito trabalho com seres de outro mundo são os irmãos Winchester da série Supernatural. Sam (Jared Padalecki) e Dean (Jensen Ackles) vivem de cidade em cidade caçando demônios e outras criaturas sobrenaturais, algumas quase inofensivas em âmbito apocalíptico, outras poderiam trazer problemas muitos maiores para a população mundial. Os dois entram em conflito até com anjos e demônios na luta para que o apocalipse não aconteça e Dean chega a ser torturado no inferno. Depois de vários eventos apocalíticos durante a quinta temporada o céu e o inferno ficam em completa desordem e a situação segue tensa na vida dos irmãos Winchester, a luta com a chegada de novos seres maus e possíveis causadores de um apocalipse é constante na série. Para salvar o mundo das criaturas sobrenaturais Sam e Dean foram treinados desde pequenos por seu pai, possuem um arsenal de armas e o diário de seu pai que guarda informações importantíssimas para vencer as criaturas mais bizarras que podem aparecer.

Sanctuary e Terra Nova

Quando o mundo atual já ameaça a sobrevivência e o apocalipse parece próximo outra solução inteligente é se organizar para descobrir outro local, ou tempo, diferente para se viver. Enquanto em Sanctuary o mundo passou perto do fim devido a inúmeras ameaças de criaturas diferentes, em Terra Nova ele já estava devastado pela poluição e não oferecia mais condições seguras de vida. Em Sanctuary, a imortal Dr. Helen Magnus administra um dos vários santuários do mundo que abrigam criaturas das mais diversas possíveis, de sereias e o pé grande até vampiros e lobisomens. O grupo que trabalha no santuário tenta dar suporte a todas as criaturas estranhas do mundo e cuidar para que as mais perigosas não mandem o planeta todo pelos ares. O conflito entre humanos e anormais faz eclodir uma guerra em diversos países e que se estende para o mundo subterrâneo e até inclui viagens no tempo. O apocalipse chegou perto e destruiu muita coisa na superfície, tanto que no final da série Helen Magnus e sua equipe resolveram se abrigar em um novo local, escondido no mundo subterrâneo.

Em Terra Nova a solução foi viajar no tempo e voltar até a época dos dinossauros, onde a lua ficava bem mais próxima da Terra e o ar era muito mais limpo. Grupos de pessoas escolhidas foram enviadas a essa nova esperança chamada de Terra Nova e as pessoas que ficavam precisavam lidar com o ar praticamente irrespirável e o controle rigoroso de natalidade imposto pelo governo. No novo mundo os escolhidos precisaram se adaptar aos perigos da natureza desconhecida e tentar sobreviver a ela. Em Terra Nova os humanos voltaram no tempo e foram em busca de um novo recomeço no mesmo mundo que eles mesmo destruíram por causa da poluição.

 

Dia 21 de dezembro de 2012 finalmente chegou e tem mais chances de ser um cancelamento do que um sucesso de audiência. Os Maias talvez foram os pioneiros em criar um tipo de história que mexe com a imaginação dos humanos até hoje, a possibilidade de um apocalipse iminente, seja de que forma for. Prova disso é a quantidade de séries que abordaram o assunto e passamos longe de citar todas. Qual outra série que tratou de fim de mundo e apocalipse que ficou de fora do nosso especial? Escreva nos comentários. Toda a ajuda é válida, 21 de dezembro chegou tranquilo, mas não convém baixar a guarda.

*Esse especial teve colaboração de Maria Clara Lima, Mirele Ribeiro e Paulo Serpa Antunes.

Revolution – Nobody’s Fault But Mine

Data/Hora 30/11/2012, 20:16. Autor
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Depois de uma estreia lenta e um tanto duvidosa Revolution conseguiu ter alguns bons momentos durante os nove episódios da primeira temporada. As melhores notas nas reviews do TeleSéries foram dadas para os episódios Kashmir (1×09), Soul Train (1×05) e The Plague Dogs (1×04).  Para encerrar o ano de 2012 e segurar a audiência até o retorno da série no dia 25 de março de 2013, Revolution precisava fazer em Nobody’s Fault But Mine o que fez nos três melhores episódios da temporada e mais um pouco. Com a ajuda de Rachel, Aaron, Danny, Monroe, uma meia dúzia de helicópteros e até de Charlie, Miles Matheson conseguiu.

Desconsiderando alguns diálogos desnecessários como a surpresa de Nora ao descobrir que ela e Aaron eram uma armadilha para atrair Miles, Revolution conseguiu desenvolver um bom desfecho para o fechamento da série antes do seu hiato. Outra situação desnecessária no episódio foi a esposa de Neville querendo se sacrificar para que o capitão não fosse obrigado a soltar a família e os amigos de Miles. Vai procurar uma causa mais nobre para ser mártir, vamos combinar.

Apesar de alguns percalços a linha central de Nobody’s Fault But Mine foi bem desenvolvida e focou no relacionamento de Miles e Monroe. Os flashbacks mostraram desde o início cenas com pesada carga emocional para mostrar como a ligação dos dois era forte e como o reencontro tinha tudo para ser uma grande surpresa. Se Miles se demonstrava contrário às atitudes de Monroe, ao mesmo tempo tinha medo de fraquejar e escolher o antigo amigo no lugar da sua família. Monroe por sua vez esperava conseguir trazer Miles novamente para o seu lado, no comando da Milícia.

O mais intrigante em Monroe é que ele já foi um dos bonzinhos. Apareceu nos flashbacks chorando a perda das irmãs e se mostrando o melhor amigo de Miles. O mundo pós-apocalíptico afetou a pessoa que era Monroe e agora ele se transformou em um homem que destrói famílias inteiras. Vale lembrar que uma parte desse lado ruim de Monroe chegou a dominar Miles por algum momento. A proximidade dos dois cresceu desde a infância e Monroe ficou próximo da família Matheson, até chamou Charlie de Charlotte. Demonstrou novamente como conhecia muito bem a família de Miles. Melhor até que os espectadores, pois não lembro do nome real dela ter sido revelado antes na série.

No final das contas foi Miles quem titubeou na hora de matar Monroe e ao contrário do amigo, o general da milícia ordenou a morte de Miles no primeiro momento em que teve o controle da situação. Sorte que Miles (como um gato!) conseguiu fugir. Mesmo assim, Miles perdeu uma ótima oportunidade de evitar o ataque dos helicópteros que foram atrás do grupo dele no final do episódio. O enfrentamento entre os M de Milícia não foi surpreendente, impactante mesmo seria se Miles matasse Monroe e Neville assumisse o controle da Milícia, mas foi pesado de carga emocional justificada pelos flashbacks durante o episódio. A passagem mais marcante é quando os pequenos Miles e Monroe desenham um M nos braços, o esboço do futuro logo da nova República.

Mesmo Miles não tendo nos surpreendido, ele saiu no lucro no final das contas. Além de recuperar Danny, Charlie, Aaron e Nora, trouxe Rachel de bônus. Isso se eles conseguirem sobreviver ao ataque de helicópteros. Bem que Rachel podia ter programado alguma forma do amplificador de energia funcionar somente por um período curto de tempo e se autodestruir depois. Melhor seria impossível. No entanto, enquanto a vida não vira um moranguinho Revolution deixa um problema bem grande para ser resolvido no próximo episódio e acredito que o cliffhanger funcionou para manter a audiência alerta para a volta da série daqui há quatro meses.

Revolution deve seguir trabalhando com a briga entre a Milícia e os Matheson, uma relação complicada. Em Nobody’s Fault But Mine o relacionamento de Monroe e Miles preocupou até outro personagem que já estavam dando saudade na série. Os primeiros episódios de Revolution foram marcados por boas participações especiais, e ainda tem mais por vir nessa temporada, mas a melhor participação especial apareceu pela primeira vez em No Quarter e repetiu em Nobody’s Fault But Mine. Mark Pellegrino aparece novamente na pele de Jeremy Baker e em um bom diálogo com Monroe questiona o que o general vai fazer quando encontrar Miles. Monroe dá a desculpa de que queria Miles vivo porque ele poderia saber algo sobre a energia elétrica. Mas se Miles soubesse algo porque não teria revelado nada para Monroe quando eles ainda eram amigos? A desculpa realmente não colou, tanto que Baker diz que Miles era ruim em matemática, então o que ele saberia de engenharia elétrica? Ri muito.

Nesses dez episódios da série os personagens cresceram bastante e Charlie, Aaron e Danny já nem são mais tão irritantes. Ri muito da cara do Danny vendo Charlie derrubar o soldado da Milícia. Miles foi o herói da trama e consequentemente o personagem que mais cresceu e se modificou como pessoa. Desde o início ele foi a figura mais interessante da série e o personagem só cresceu. Miles começou Revolution como um personagem solitário e frio e terminou enfrentando a milícia para salvar a sua família. Só dentro de Miles já podemos acompanhar uma revolução.

Charlie se apegou muito ao tio durante esse período de convivência, principalmente pela exigência emocional que essa fase significou. As caras de Charlie para Miles em Nobody’s Fault But Mine pendiam do emocional para o cômico, principalmente quando ela faz aquela cara de “Miles, o meu herói”. A cena em que ele aparece saindo da usina em meio a pó e fumaça e Charlie sorri de alívio foi certamente a mais engraçada e até virou meme na página oficial da série no Facebook: “Run, you idiot!”

Já Rachel reencontrou uma filha desconfiada com o passado da própria mãe, quando na realidade o passado mais nebuloso ainda é o de Miles. Rachel inclusive questiona Charlie se Miles não a machucou. A melhor parte nesse triângulo familiar foi o tapa certeiro que Rachel acertou em Miles e ele provavelmente concorda que o merece.

Apesar de ter se afastado de seus filhos e deixar eles acreditarem que ela estava morta, Rachel defende suas crias muito bem. Depois de matar o colega cientista Dr. Jaffe, foi a vez do temido Strausser morrer nas mãos da mamãe Matheson. Que a Rachel é dura na queda nós já tínhamos percebido, mas até a cientista se assustou quando soube que Aaron seria o responsável por libertá-los da usina macabra da Milícia. Aaron precisou superar o trauma de se sentir inútil no mundo atual, agravado neste episódio pelo asqueroso capitão Neville, e salvar seus amigos. O homem do Google teve que achar uma forma de acender o pavio da bomba que abriria caminho para seu grupo fugir da milícia. A mesma situação apareceu em um dos flashbacks que mostrou a vida de Aaron logo após o apagão, quando a mulher dele tentou ajudá-lo até a acender o fogo.

Foi com a superação dos seus personagens que Revolution encaminhou um episódio digno antes de entrar em um hiato de quatro meses. Billy Burke deixou na memória o papel de pai da Bella Swan na saga Crepúsculo para mostrar que rende um ótimo protagonista. Em seu retorno em 2013, a série de Eric Kripke vai precisar de muito mais fôlego para garantir, além de um ótimo fechamento de ano, uma segunda temporada. Apesar do apagão a série vai precisar de muita energia para vingar seu mundo pós-apocalíptico.

Retrospecto

Revolution estreou batendo recorde de melhor estreia de drama dos últimos três anos e logo teve uma temporada completa confirmada pela NBC. O episódio piloto atingiu mais de 11 milhões de espectadores e 4.1 pontos na faixa de público preferencial, entre 18 e 49 anos. Nos episódios seguintes a série manteve uma média de audiência em mais de 8 milhões de espectadores e os pontos na faixa demográfica giraram na casa de 3.1. Nobody’s Fault But Mine encerrou atingindo 8.7 milhões de espectadores e porcentagem de 2.9 na faixa demográfica.

PS1: No Brasil a série estreou no dia 4 de novembro pelo canal Cinemax e a série segue em exibição.

PS2: Revolution é uma das concorrentes do People’s Choice Awards 2013. Você pode votar direto no site do evento.

Revolution – Kashmir

Data/Hora 21/11/2012, 15:52. Autor
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Revolution surpreendeu com Kashmir. O episódio teve um ritmo lento, mas constante, focou nos medos dos personagens e tirou momentos ótimos de Miles, Charlie, Nora e Aaron. Foi o episódio que desceu mais redondo desde a estreia de Revolution, com os personagens se mostrando mais ligados emocionalmente e isso faz com que a audiência se ligue neles também. As melhores cenas foram as que mostraram as alucinações de Charlie, Nora e Miles. O momento “Pânico no Lago” de Nora chegou a ser engraçado, foi lindo ver o reencontro de Charlie com o pai Ben e muito louco assistir a conversa de Monroe e Miles.

Entre os mistérios mais instigantes da série até agora estão os fatos que explicam o desligamento de Miles com a milícia. Aos poucos o assunto vai sendo abordado na série, Miles cresceu junto com Monroe e os dois se tornaram melhores amigos. Esse fator faz com que Miles tenha medo de fraquejar na frente do amigo, como fez na primeira vez que tentou, mas não teve coragem de assassiná-lo. Monroe se tornou uma pessoa tão perigosa que Miles tentou impedi-lo de continuar comandando a milícia e provocando matanças desnecessárias. Como não conseguiu matar o amigo, ele debandou.

Depois dessas revelações Miles parece mais um covarde do que o valentão que estamos acostumados a ver. O maior medo dele é qual seria sua reação se novamente enfrentasse Monroe. Essa dúvida foi o que fez Miles questionar Charlie sobre essa confiança que a sobrinha tem nele. Talvez tendo agora uma família mais próxima Miles consiga ser o homem que não conseguiu ser anteriormente. O general da milícia aposentado já demonstrou que se apegou muito a Charlie, e esse amor pode fazer toda a diferença para o futuro do grupo e até para o futuro dos Estados Unidos, se um dia o país voltar a existir em Revolution.

Entre as mudanças que podemos ver nos personagens está a união que o grupo vem demonstrando nos últimos episódios, e que se evidenciou em Kashmir. A cena em que Charlie pisa em uma bomba (tinha que ser a Charlie), foi uma situação banal em filmes de ação, mas funciona. Nora fica pra tentar desarmar a armadilha, mas Miles e Aaron também não abandonam Charlie. Outra cena emocionante foi Miles tentando acordar Charlie do seu sonho em que ela encontrava com o pai. Ficou linda a edição de Ben falando para Charlie descansar e fechar os olhos e Miles chamando Charlie para abrir os olhos e acordar.

Kashmir teve outros momentos cruciais muito marcantes e a união desses pontos construiu um episódio bem sólido. A trajetória no túnel foi ótima, as alucinações, o soldado da milícia infiltrado entre os rebeldes e a moça do arco e flecha, a Ashley, foram muitos interessantes, pena que essa última personagem morreu precocemente. A cena em que Charlie acerta o impostor e salva Miles, mas acaba atingida por um tiro e cai adormecida, também foi boa, quase esqueci que a personagem chorou em todos os episódios até agora. Já a alucinação de Aaron foi a mais chata, até comecei a entender porque ele abandonou a mulher.

Apesar das alucinações de Miles e de seus questionamentos sobre si mesmo não acredito que ele vá sucumbir ao lado negro da força. Sendo um dos nossos heróis Miles mudou muito durante sua jornada em Revolution e a principal mudança se deve aos laços que ele construiu com sua família e novos amigos.

Já Rachel merece destaque especial nesse episódio. A personagem explicou melhor como funciona o pingente, mas ainda restam dúvidas. Já sabemos que o pingente consegue ligar coisas pequenas em um raio de três metros, mas não entendi porque aquela vez Maggie e Aaron conseguiram isso por apenas alguns segundos. Já sabemos como os pingentes ligam, mas ainda resta a dúvida de como os pingentes conseguiram desligar toda a energia dos Estados Unidos e/ou do mundo.

Rachel também se mostrou muito forte, ela estava construindo uma bomba bem na cara do Monroe e ele não percebeu. Quando foi descoberta Rachel teve que matar um de seus amigos cientistas para continuar com chances de sobreviver e isso foi muito sangue frio e obstinação. Monroe tem sorte de ter o major Neville a seu lado, mas Rachel, Miles e Nora tem bem mais inteligência e tem a força da união entre eles e Charlie e Aaron. Pode vir uma batalha boa por aí.

Miles e companhia devem chegar na sede da milícia Monroe na Filadélfia no próximo episódio e Kashmir conseguiu fazer a ponte e deixar muitas curiosidades para próxima semana. O episódio de número dez, intitulado Nobody’s Fault But Mine, vai ser o último antes de Revolution entrar em um mega hiato de quatro meses na televisão americana e deve retornar somente no dia 25 de março. Para segurar a audiência até a sua volta a série deve investir pesado no episódio e as circunstâncias são favoráveis. A NBC já divulgou um cartaz prometendo o começo de uma batalha pela energia.

Todo mundo preparado? Não né, mas como disse Miles, “what a hell” – que se dane!

PS: Kashmir é o nome de uma música do Led Zeppelin, do álbum Physical Graffiti, e é considerada uma das músicas mais bem sucedidas da banda e uma das favoritas dos músicos do grupo. Kashmir também é o nome de uma região conflituosa, que teve seu território disputado por China, Índia e Paquistão e atualmente ainda possui áreas problemáticas governadas pelos três países. Robert Plant escreveu a letra da música em 1973 quando se encontrava no deserto do Saara no Marrocos.

Revolution – Ties That Bind

Data/Hora 18/11/2012, 23:59. Autor
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A história de Miles, Aaron e Charlie logo após o apagão já foi mostrado com o uso das cenas de flashback. Agora foi a vez de Nora ter momentos de seu passado mesclado com as situações adversas que envolvem sua vida 15 anos depois do apagão. Apesar das cenas de flashback serem um dos pontos fortes de Revolution, a história apresentada nelas no episódio que retratou Aaron, Sex and Drugs, e agora no episódio sobre Nora, Ties That Bind não foram nada inspiradoras.

A história de Nora foi sonolenta, as informações interessantes apresentadas são que ela tem uma irmã mais nova chamada Mia e um pai desaparecido. As cenas de flashback foram quase torturantes, a Mia jovem pode concorrer com Charlie ao prêmio de personagem mais chata do seriado e a Nora jovem nem ao menos se parece com a personagem 15 anos mais velha. Enquanto o Miles da época do apagão foi representado pelo mesmo ator e a maquiagem se encarregou do resto, em Ties That Bind fica difícil acreditar que a Nora jovem é a mesma que conhecemos.

Enquanto isso no mundo atual só o Miles e a Nora acharam que atravessar uma ponte abarrotada de soldados da milícia daria certo. Como eles são os personagens principais da série, acabaram conseguindo fugir do homem mais inescrupuloso e doente psicótico da Milícia, o sargento Strausser. Depois eles ainda conseguem soltar Mia ainda mais facilmente, mas a facilidade da ação se explica porque na realidade eles eram vítimas de um golpe. Nessa a Mia me pegou, demorei para entender as reais intenções da irmã de Nora.

As consequências da traição de Mia foram ruins, mas poderiam ser piores se Nora não tivesse voltado atrás e salvo Miles, Charlie e Aaron. Nora foi traída pela irmã e com certeza essa cicatriz vai demorar para fechar. Essa relação fraterna e a traição inesperada, principalmente pela mentira que Mia contou afirmando que havia encontrado o pai desaparecido, foi uma carga emocional boa para o episódio. A personagem de Nora deve mudar bastante a partir daqui, mais do que já mudou, e talvez vamos poder conhecer melhor sobre a relação dela com Miles.

O mais curioso na vida de Nora na realidade é como ela aprendeu a “explodir coisas” tão bem como ela faz hoje em dia. Infelizmente essa parte da vida dela ainda não foi mostrada na série. Como a irmã dela virou uma caçadora de recompensas da Milícia também é algo curioso. Mia trabalhou muito tempo caçando rebeldes para Monroe. Nora aderiu à causa rebelde. A mágoa com a irmã recém encontrada já não tem mais tamanho.

Vale apontar as melhores passagens do episódio, uma delas é a tunda que o Miles deu no Strausser e a outra cena a ser lembrada é a do beijo de Miles e Nora e a consequente cara de paisagem de Aaron e Charlie. Deu até pra rir. Quem não riu nessa cena deve ter dado risada pelo menos no comentário de Mia quando Nora negou ter dormido com Miles: “Ele não é muito de conversa, para que mais ele serve?”. Bem, Miles também serve para matar pessoas.

O resultado de Ties That Bind é que agora Monroe tem o pingente que pode restaurar a energia e provavelmente ele não deve utilizá-lo para distribuir Coca-Colas, como sugeriu Aaron. Rachel já está trabalhando em alguma coisa a pedido de Monroe, mas o que mais assusta é o que Randall já conseguiu fazer com a ajuda de Grace e o que ele vai obrigá-la a fazer agora que sabe que Monroe tem o pingente de Ben Matheson. Fora esses bons desdobramentos da história no geral, o episódio dessa semana foi devagar, mesmo com a Charlie incomodando bem pouco. Revolution precisa de mais que um pingente dessas para religar sua energia e brilhar os olhos da audiência.

Revolution – The Children’s Crusade

Data/Hora 10/11/2012, 13:53. Autor
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A propaganda em torno do episódio The Children’s Crusade foi grande. A NBC prometia revelar informações sobre a verdade por trás do apagão que assolou o mundo de Revolution. O resultado foi razoável, as cenas em flashback enriqueceram o episódio, Charlie nem estava tão chatinha e as cenas de luta de Miles e Nora sempre estão entre o que de melhor a série consegue oferecer. A “verdade por trás do apagão” não foi revelada completamente, só está menos obscura aos espectadores. Revolution deu uma prova do doce, agora precisa saciar a audiência com mais doses sobre o mistério que envolve o fim da energia.

Enquanto nossa curiosidade era saciada (ou mais estimulada), The Children’s Crusade jogou um pouco de pó de pirlimpimpim na telinha e convidou o espectador para uma rápida viagem à Terra do Nunca – sem as luzinhas de sininho. Miles, Charlie, Aaron e Nora encontram um grupo de crianças órfãs, usando arcos e flechas para se defender e vivendo sobre o comando de um jovem chamado Peter. Referência clara à clássica história do menino que não queria crescer, Peter Pan.

Revolution sempre teve um toque infantil, os cenários seguidamente são ricos em parques bem coloridos, mas abandonados. O grupo de crianças talvez não apareça mais na série, mas poderiam continuar, gostei do núcleo, curti a referência e adorei ver o Aaron defendendo as crianças – mal acreditei que era ele derrubando os soldados da milícia no Farol. Aaron acabou se identificando com o menino gordinho e Nora com a menina negra. Acho que foi mais uma ligação com a sua própria infância do que uma vontade de ter um filho nesse mundo dominado por milícias que recrutam os jovens para virarem soldados.

As crianças “da Colheita Maldita” ou “o bando de ewoks sem pelos” como diria Aaron, não conheciam a milícia e não se lembravam da existência dos Estados Unidos. Segundo Michael, os soldados da milícia não gostaram quando viram a bandeira pendurada por seus pais “acho que não gostaram das cores”, disse ele. Michael não precisava de tanta ingenuidade, mas foi lindamente interpretado por Colin Ford, o ator já fez o jovem Sam Winchester no drama da CW, Supernatural.

As crianças perdidas do Peter Pan acabaram afetando muito Miles. Afinal foi ele um dos responsáveis por elas terem perdido seus pais. Uma curiosidade minha cresce em torno desse personagem: em qual momento Miles desistiu da milícia e se deu conta de que ele tinha ajudado a montar um governo inescrupuloso e amedrontador? O que fez Miles abandonar o comando da República Monroe e seguir sozinho?

Miles demonstrou muito arrependimento e Charlie gostou do que viu no tio. A moça até estava bem no episódio, nem chorou, mas deve ter caído uma lágrima quando foi marcada a ferro e fogo com o logo da milícia. Como sempre as cenas de luta brilharam no episódio, tanto, que às vezes me pergunto porque eles não ficam tentando se matar por mais tempo. Brincadeira, mas é realmente ótimo ver Miles e Nora acabando com os soldados da milícia.

Como bater e correr não é suficiente em Revolution, a curiosidade cresceu em torno de um dos grandes mistérios da série: como o pingente funciona? Aaron só conseguiu fazer ele funcionar duas vezes, e foi sem querer e por poucos segundos. A segunda vez foi durante este episódio quando os soldados da milícia cercavam Aaron e as crianças no farol. Momento mais inoportuno impossível, mas a confusão causada pela volta da energia, mesmo que por poucos segundos, foi boa. A cara do Miles estava ótima, parecia que tinha visto uma nave alienígena pousar na terra. Opa, me empolguei e lembrei de Falling Skies, qualquer semelhança é mera coincidência… ou não.

Enquanto alienígenas não aparecem na Terra para acabar com essa bagunça o negócio e tentar descobrir mais sobre o equipamento que elimina a energia, já sabemos que ele foi desenvolvido por Ben Matheson, Rachel Matheson, Grace Beaumont e Bradley Jaffe. A falta de dinheiro e os riscos da gravidez de Rachel devem ter levado o grupo a vender o projeto para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Nas minhas especulações imagino se o grupo de Ben não provocou o apagão de propósito para tentar evitar uma tragédia maior (se isso for possível) caso o equipamento fosse usado para as obscuras pretensões do Departamento de Defesa.

Outra revelação desse episódio foi a identidade do misterioso Randall, que apareceu no segundo episódio da temporada, Chained Heat. Ele é na realidade o “Mr. Flynn” vice-secretário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Desse jeito até o Capitão Gancho vai entrar na brincadeira atrás dos misteriosos pingentes.

PS1: Rachel e Monroe eram próximos antes do apagão. Rachel chama o general o tempo todo de “Bass”, mas ainda não foi explicado como eles se conheceram.

PS2: Eu estava com saudade de ver Tim Guinee na pele de Ben Matheson em Revolution.

Atores usam redes sociais para incentivar voto nas eleições americanas

Data/Hora 06/11/2012, 19:10. Autor
Categorias Notícias


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Hoje é dia de eleições presidenciais nos Estados Unidos e a disputa acirrada entre Barack Obama e Mitt Romney tem movimentado as redes sociais de atores americanos e até de artistas de outros países. Nos Estados Unidos o voto é facultativo, logo, além da pessoa escolher um candidato, antes ela precisa decidir participar da votação. Por isso, muito mais que defender um candidato, muitos atores procuram usar suas contas no Twitter e no Facebook para incentivarem seus fãs a irem às urnas.

A decisão tomada hoje pelos americanos é assunto principal da mídia no mundo todo já que os Estados Unidos estão entre as maiores potências mundiais e suas decisões políticas interferem na vida de pessoas de todo o planeta. Lembrando disso que o ator canadense Ryan Robbins (Falling Skies) pediu que os americanos votassem com o coração e a consciência.

Mais cedo os atores da série da USA White Collar, Willie Garson, Tiffani Thiessen e Sharif Atkins também se manifestaram. Enquanto Atkins e Thiessen pediram simplesmente para as pessoas votarem, Garson brincou com o assunto: “Vocês realmente precisam que um ator diga para vocês votarem?”

Tyler Posey, da série da MTV Teen Wolf, gravou um vídeo para a emissora falando sobre o impacto que uma pessoa comum tem hoje nas eleições, apesar de todo o dinheiro envolvido na política. O vídeo foi divulgado através do Facebook da série e pedia: “De um lobo para outro: vá votar!”

O ator Tim Guinee (Revolution) desejou um feliz dia de eleições para seus seguidores e passou informações úteis para quem planeja participar da votação. Já o ator Wendell Pierce (Treme) lembrou que muitas pessoas morreram para garantir o direito ao voto. O ator Alec Baldwin (30 Rock) foi um dos artistas que, além de incentivar o voto, pediu aos eleitores para ajudarem Barack Obama a seguir no poder.

A fan page oficial da série Modern Family também entrou no clima das eleições e lembrou os fãs para não esquecerem do voto reproduzindo uma imagem dos personagens Mitchell e Cameron fazendo campanha – no caso, para a cunhada Claire, no episódio Election Day, da terceira temporada.

Com informações dos sites Facebook, Twitter e MTV.

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