Despedida em grande ESTILO!

Data/Hora 03/12/2015, 22:28. Autor
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Minha história com o TeleSéries começou em 2009, enquanto eu cursava o segundo ano de faculdade. Uma das minhas colegas de sala, a Maria Clara, já fazia parte do site e enviou um e-mail convidando. Eu ainda não fazia ideia naquela época, mas o TeleSéries mudaria minha vida. Primeiro porque foi um grande aprendizado. Foi através do site que tive meu primeiro contato com “leitores de verdade”, e, pela primeira vez, meus textos não eram lidos apenas pelos professores da universidade. Eu aprendi muito com os leitores. Desde os elogios, guardados com carinho no coração, até as críticas, sempre ditas com doçura (às vezes nem tanto, é verdade, mas igualmente construtivas) e que me ensinaram tanto. Também aprendi com meus colegas de equipe, que, em pouco tempo, se tornaram uma grande família virtual. Aprendi muito sobre mim mesma, ganhei novas paixões e mergulhei num universo absolutamente fantástico.

Eu sabia que minha história com o TeleSéries chegaria ao fim em algum momento. Na verdade, ela já vinha se reduzindo gradativamente ao longo dos últimos anos. Não por falta de amor ao projeto, que sempre se manteve muito vivo. Mas porque a vida me levou para outros caminhos. Eu sabia que minha história terminaria, mas não sabia que o site também. E por mais que tenha sido um roteiro divertido e emocionante, a gente nunca está preparado para se despedir definititavente; é como a series finale de nossa série preferida. Pois bem. Mas chegou ao fim. Eu vou sentir saudades das palavras de cada leitor, que não eram milhares, mas se mantiveram fiéis por todos esses anos. Muitas dessas palavras ainda são nítidas na minha cabeça e assim permanecerão. Vou sentir falta das ideias, do verdadeiro brainstorming na nossa redação online. Vou sentir falta de, mês a mês, escrever minha coluna Estilo. E mais do que isso: vou sentir falta do estilo de escrita de cada um que preencheu as páginas deste site – meus colegas de equipe e amigos da vida. Clique aqui para continuar a leitura »

Divulgadas fotos da participação de Lee Pace em ‘The Mindy Project’

Data/Hora 07/01/2015, 23:22. Autor
Categorias Notícias


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O site da revista Entertainment Weekly divulgou esta semana duas fotos do episódio de The Mindy Project com a participação do ator Lee Pace.

O episódio, chamado San Francisco Bae, introduz o ator na série como Alex, o homem que tirou a virgindade de Mindy (Mindy Kaling). A foto acima mostra o reencontro dos dois em um bar de Stanford e a foto de baixo é um flashback da primeira noite do casal. O episódio vai ao ar na próxima terça-feira, dia 13 de janeiro, nos EUA. Clique aqui para continuar a leitura »

Cross-genre, trocadilhos e… Memória afetiva! Esse é o estilo do “FULLERVERSE”


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MINHA MEMÓRIA AFETIVA

Sempre achei que o que faz a vida valer a pena são as memórias afetivas que a gente carrega. Não é dinheiro, não é o emprego que a gente tem e muito menos quem a gente conhece. São as coisas que a gente viveu.  Por isso, quando vejo alguém dizer que quem olha para trás tem medo do futuro, sinto pena e penso que essa pessoa não deve ter vivido coisas incríveis no passado. O futuro, sem dúvidas, é instigante. Pensar na página em branco que podemos preencher com absolutamente qualquer coisa é a melhor sensação do mundo! O presente, ora é um sufoco, ora é pura alegria… Mas “é o que a gente tem para hoje”. Já o passado… Aaaah, o passado! Como é bom relembrar todas as coisas que foram tão importantes em nossas vidas e que definiram o que somos agora.

No último sábado, o escritor Pedro Bandeira esteve em minha cidade, no interior de São Paulo. Um velhinho com um bigode engraçado, de fala enérgica – e apaixonada. Foi lendo a série de livros Os Karas, no ensino fundamental, que eu descobri um carinho pela leitura. Com ela, veio uma paixão avassaladora pela escrita, que foi determinante para que eu fizesse a faculdade de Jornalismo.

Na faculdade, pensando em um dia me especializar em Moda, fui fisgada, quase sem querer, por outra paixão: as narrativas audiovisuais. Aí, o Jornalismo, simplesmente por não ser ficção, perdeu seu charme; a Moda, puramente, eu deixei para lá… a escrita e o cinema, nunca! Sempre gostei de ver filmes e séries, mas, nos últimos cinco anos, virou uma verdadeira dependência. Se meu dia começa com uma xícara de café bem quente, ele termina com um episódio da(ssss) minha(sssss) série(sssss) preferida(sssss). E se, na literatura, Pedro Bandeira sempre teve um cantinho especial no meu coração, no audiovisual esse posto é ocupado pelo Bryan Fuller. Você deve estar se perguntando: okay, mas o que tem a ver isso? É que foi de todas essas relações, desses pequenos acontecimentos na minha semana e de sentimentos rebuliços aqui dentro, que saiu a coluna de hoje; da minha memória afetiva, de todas as coisas guardadas com carinho no meu passado.

UMA DÉCADA DE BRYAN FULLER NA TV

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Coincidentemente, no último dia 31 de outubro, fez dez anos que o último episódio de Dead Like Me foi exibido. Em dezembro, será a vez de Wonderfalls completar uma década desde seu último episódio. As duas séries foram os primeiros projetos de Fuller na TV americana e, embora não tenham tido um enorme sucesso de público, foram aclamadas pela crítica, tornando-se, agora, um clássico cult… Uma memória afetiva para um grupo específico – incluindo esta pessoa que vos escreve! 🙂

Mesmo que você não tenha assistido às séries, provavelmente, já teve contato com o trabalho de Bryan Fuller. Ele é conhecido por ter escrito alguns dos melhores episódios da série Heroes, ainda como colaborador, além de capítulos de Star Trek: Deep Space Nine, e também foi responsável pelo roteiro do filme Carrie, a estranha, que passava toda semana, no SBT, até poucos anos.

Depois de Dead Like Me e Wonderfalls, ele continuou a criar clássicos cult televisivos. Pushing Daisies, de 2008, também não conseguiu grande sucesso de público, mas é ovacionada pela crítica até hoje. Mockingbird Lane, que só teve o episódio piloto produzido e exibido, sequer chegou a virar série por falta de audiência. Hannibal, que vai para a terceira temporada depois de muito sufoco, é um recorde para Bryan, que parece lutar para encontrar seu público. Não por acaso, ele é conhecido como gênio incompreendido. E se as séries dele são especiais, mesmo diante de tantas dificuldades, é exatamente por se tratarem de memória afetiva.

Primeiro, porque elas falam de sonhos, de sensações comuns às crianças. Quem nunca fingiu falar com um animal, como a carismática protagonista de Wonderfalls? Ou quis trazer um ente querido de volta à vida, como podia o confeiteiro Ned de Pushing Daisies? E as tortas feitas por ele, hmmmm. Tem coisa mais casa da vó do que tortas com frutas? Não bastasse isso, os seriados criados por Fuller estão cheios de referências uns aos outros. Ele utiliza atores repetidos, nomes de personagens repetidos e até lugares repetidos. Eu falei: é pura memória afetiva! É tanto afeto que os fãs dessas séries até apelidaram essa “nuvem” de referências como FULLERVERSE (algo como “Universo Fuller”).

Por estratégia, vou começar com WONDERFALLS, o segundo seriado dele. Outro dia, estava lendo um texto acadêmico sobre conteúdo televisivo e o autor citava a série como exemplo de atração que não teve tempo suficiente para ficar no ar e conquistar espectadores – ela foi cancelada ainda na primeira temporada, com menos da metade dos episódios exibidos na TV. Segundo o autor, a série requeria tempo para que os espectadores pudessem compreendê-la, adaptar-se a ela e, assim, conquistar seu público, tamanha a originalidade criativa que propunha. Em outras palavras, as séries de Bryan Fuller não são feitas sob medida para a enorme massa, mas nada impede que essa massa goste delas. As séries exigem abertura por parte do espectador, doses fartas de sensibilidade. Não estou dizendo aqui que ninguém é mais ou menos inteligente por assistir a uma série dele. Mas elas falam, sim, para um público específico.

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Wonderfalls é a série mais fácil de ser assistida dentre as criações desse gênio da televisão. Jaye (Caroline Dhavernas) é uma menina de 24 anos, formada em Brown, uma das melhores universidades dos Estados Unidos, que volta para a cidade natal e vai morar em um trailer depois de fracassar em conseguir um emprego. Agora, ela trabalha em uma lojinha de souvenirs em frente à Niagara Falls, catarata localizada na fronteira americana com o Canadá. Para tornar tudo ainda mais dramático, ela começa a conversar com os bonecos de animais vendidos ali e, depois, de todos os lugares.

A atração tinha ares de comédia romântica e passava longe de ser infantil, como uma leitura da sinopse à primeira vista pudesse sugerir. Wonderfalls, na verdade, ousava justamente ao BRINCAR COM OS SONHOS E FANTASIAS DE CRIANÇAS, ao resgatar esses sentimentos inocentes nos adultos. A série pode ter falhado em conseguir esse sucesso diante de seu público-alvo, mas não foi por falta de bom conteúdo.

Bryan Fuller disse que a história se inspirava em Joana d’Arc (que alegava ouvir vozes divinas e foi condenada à fogueira) e, num balde de realismo, revelou que Jaye poderia, sim, se tratar de uma personagem com problemas mentais. Sem romantismo. Não que ele tenha dito isso como veredicto final. Existe uma coisa sobre o Fullerverse que você precisa saber: as perguntas nunca são respondidas de fato, fica tudo no ar, vez ou outra Bryan Fuller até dá umas entrevistas bombásticas para deixar a gente com “a pulga atrás da orelha”. Mas as respostas ficam sempre à mercê da nossa própria imaginação.

Uma coisa interessante nos trabalhos de Fuller é o CROSS-GENRE, ou mistura de gênero. Isto é, quando dois gêneros opostos – humor e terror, por exemplo – são usados ao mesmo tempo em cena. Comédia, musical, terror e suspense andam juntos no Fullerverse. Não raramente, no meio de uma passagem cômica, uma situação de perigo nos é apresentada e, a partir daí, a iluminação e o tom de voz dos personagens ganham ares obscuros repentinamente, tudo de forma meio pasteurizada, sem deixar o humor para trás. Beira o trash mesmo. O cross-genre ocorria principalmente em Wonderfalls e Pushing Daisies – a última, até tinha cenas musicais.

A comédia Wonderfalls em uma cena estilo noir.

A comédia Wonderfalls em uma cena estilo noir.

DEAD LIKE ME deu mais trabalho para eu acompanhar. O seriado narrava o cotidiano de ceifadores – popularmente conhecidos como “a morte” – que viviam entre os humanos roubando-lhes as almas.

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A atração era protagonizada por Ellen Muth, que interpretava Georgia, uma adolescente que morria depois que o assento de um vaso sanitário de uma estação espacial caía sobre a cabeça dela – você riu, eu sei. Desde então, ela virou uma ceifadora. O grande problema para mim é que a Georgia me parecia uma personagem arrastada, mórbida, sem energia… sem vida. Fiquei extremamente incomodada com a aparente falta de carisma da Ellen Muth no papel principal. Só depois percebi que estava sendo incoerente. Como é que eu queria que uma personagem morta fosse, na verdade, cheia de vida? Desde o primeiro instante, Muth acertou o tom do personagem, que não poderia ser outra coisa senão moribundo. E quando, finalmente, me dei conta disso, percebi o quanto essa série era genial. E, aí, pronto, vi em uma sentada só! Com o perdão do trocadilho, é claro.

Dead Like Me tinha um HUMOR NEGRO, em que o politicamente incorreto era explorado de forma escrachada. E isso é recorrente nas séries do Bryan Fuller. Todos os personagens se utilizam de meios moralmente questionáveis para conseguir o que querem, para ganhar a vida (ou a pós-vida, no caso). E o mais legal é que não precisa ser o vilão da história para agir imoralmente. Por exemplo: na série seguinte, Pushing Daisies, o Ned explorava os mortos para ganhar dinheiro….

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….e nem ouse pensar mal dele! Ned era um chameguinho em forma de personagem.

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Fuller o escreveu especialmente para o ator Lee Pace, com quem ele tinha trabalhado em Wonderfalls (e quem ele quer, loucamente, que participe de Hannibal). Lee Pace é desses atores ultra fofos, que fala baixinho e sorri com as sobrancelhas (a-ham!). Na história, ele interpretava um confeiteiro cujas habilidades iam muito além do preparo das deliciosas tortas vendidas na Pie Hole. Ele tinha um poder especial: sempre que ele tocasse em algo que estivesse morto, essa coisa – podendo ser uma fruta, uma pessoa, um besouro – voltava à vida. Se ele tocasse de novo, então essa coisa morreria para sempre. E ele tinha um minuto para realizar o ritual, uma vez que, passado um minuto e ele não tocasse o indivíduo novamente, outra pessoa próxima morreria no lugar do, agora, ex-cadáver.

Ele, então, conhece o detetive Emerson Cod e, juntos, eles lançam um plano. Sempre que uma pessoa morresse e fosse oferecida uma recompensa para solucionar o caso, Ned traria a vítima de volta à vida e perguntaria o que aconteceu com ela. Em um minuto, ela estaria morta novamente e eles, mais ricos. Bem imoral. Mas fica pior.

No primeiro episódio, Chuck (Anna Friel), o amor de infância de Ned, morre. Ele a traz de volta e nunca mais a toca novamente, colocando a vida de Emerson, que estava próximo ao caixão dela, em risco. A partir daí, Ned e Chuck, completamente apaixonados, nunca poderão estabelecer qualquer contato físico, senão ela morre para sempre. Meio Romeu e Julieta.

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Por falar em outras histórias, Pushing Daisies estava repleta de referências a outros clássicos do cinema. A primeira inspiração a ser notada é O Fabuloso Destino de Amelie Poulain. Bem como no filme francês, PD tem um NARRADOR que, logo nas primeiras cenas, nos conta que Ned descobriu seu poder especial aos “9 anos, 27 semanas, 6 dias e 3 minutos de vida” “por ressuscitar o seu Golden Retriever, Digby”. E, aí, eu quase tive um treco. Detesto o enfadonho destino da desocupada Amélia e quando vi que a série teria ares do filme, quase desisti. Não era apenas o narrador que fazia lembrar o clássico, mas as cores da série, a fantasia em demasia. Mas, depois de acompanhar um pouco mais, percebi que PD se parecia com Amelie apenas esteticamente – e nesse quesito, não há o que falar, o filme é GENIAL. A história, em si, mais se parece com A Fantástica Fábrica de Chocolate. É que Amelie, embora seja fantasioso, tenta nos vender uma ideia de que aquilo seria possível, é uma ideia romantizada da vida e que nos é vendida como podendo ser real – quando não é. Já A Fantástica Fábrica de Chocolate segue o mesmo roteiro, mas deixando claro se tratar puramente de fantasia. E é aí que PD reside.

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Outra referência memorável foi um capítulo que homenageou Alfred Hitchcock.  Primeiro, aconteceu um assassinato em que golpes de faca eram dados no ar, com uma música parecidíssima com a de Psicose e sua famosa cena do chuveiro. Depois, houve uma referência ao filme Vertigo e a cabeça de Emerson flutuando. Compare:

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O piloto de MOCKINGBIRD LANE foi exibido em 2012, na NBC, e se conseguisse audiência seria transformada em série. Não deu. Bryan Fuller esperneou, dizendo que a data escolhida para a transmissão não o beneficiou, e o canal exibiu o piloto mais uma vez, como especial de Halloween. Falhou de novo. A série seria uma remontagem de The Munsters, clássico da CBS nos 1960, parecido com A Família Addams. Eu assisti ao episódio e com muita, mas muita dor no coração, devo dizer: não gostei. Embora esteticamente fosse interessante, os diálogos e situações simplesmente não prenderam. Apesar do humor negro e da família de mortos-vivos, marcas de Fuller, estava abaixo daquilo que ele já apresentou.

Como já deu para perceber, a MORTE sempre foi o tema principal das séries desenvolvidas por Fuller. Desde os ceifadores de Dead Like Me, passando pela volta à vida em Pushing Daisies, até a família de mortos-vivos de Mockingbird Lane. Dá para dizer que a única exceção foi Wonderfalls, que narrava uma jovem com o poder de falar com os animais. Mesmo que Hannibal não trate a morte diretamente – todos os personagens, a princípio, estão vivos – a gente pode dizer, sim, que se centra no tema, já que o protagonista é um assassino serial.

Hannibal é a série mais madura de Fuller. É um enredo mais denso, em que o humor é menos explorado e nosso psicológico é pressionado a todo instante. Nos primeiros episódios, a gente tem até alguma dificuldade em entender a história, cheia de complexidades e quebra-cabeças.

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Esteticamente, Fuller vive seu auge. Hannibal é sempre mencionada como um exemplo de série visual, em que verdadeiras metáforas – tanto em palavras, quanto em objetos – nos são jogadas de forma constante.

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As cores na tela sempre nos dão pistas e indicam quem está a salvo ou corre perigo na série. Verde e marrom são as cores de Lecter e Will Graham.

Como eu disse, não é apenas visualmente. Os trocadilhos e as dicas também estão nos inteligentes diálogos da atração – Fuller até ganhou um troféu pelos trocadilhos em uma premiação promovida por um blog americano.

Por exemplo, na segunda temporada da série, Will (Hugh Dancy) está preso porque o FBI acredita que ele cometeu os crimes. Em um diálogo com o agente Jack Crawford (Laurence Fishburne), Will dispara:

– You don’t believe me now.

Ele, então, faz uma pausa dramática e diz enfaticamente:

– You WILL.

“You will” não quer dizer apenas que Jack VAI acreditar, mas “Will” é o nome do próprio personagem que disse a frase. Além disso, “will” ainda significa “desejo”, “vontade”, “determinação” em inglês. Tudo isso, e não apenas a tradução “você vai”, reforçava ainda mais a ideia de que o agente Crawford iria acreditar em Will Graham – ao mesmo tempo, remetia à cena inicial do episódio, que se passava alguns meses depois dessa narrada, e que mostrava o agente em uma luta corporal épica com Hannibal Lecter, o verdadeiro assassino.

A cena de luta, aliás, teve cada detalhe milimetricamente pensado, para que tudo ficasse criativo – e visual – na tela:

Alguns episódios mais tarde, quando Will quer que Hannibal pense que ele matou uma jornalista, Will diz que “ela não irá se levantar das cinzas, mas o assassino dela irá”. Tudo em duplo sentido, é claro:

– She won’t rise from the ashes… but her killer will. (but her killer Will Graham).

Dr. Lecter pegou essa, com certeza.

Dr. Lecter pegou essa, com certeza.

Lecter é interpretado pelo renomado Mads Mikkelsen. A pronúncia correta é “Més quelsen”, mas o ator dinamarquês não se incomoda em ser chamado de “Méds” – inclusive pelos colegas de elenco. Finesse!

Embrace the Mads… Não, pera.

Diversidade

Por último, mas não menos importante: Bryan Fuller, que é homossexual, gosta de colocar personagens gays em todas as suas séries. Em Wonderfalls, ela era Sharon, a irmã da protagonista Jaye.  Inicialmente, em Dead Like Me, era para o pai de Georgia ser homossexual, mas quando Fuller deixou a série – ainda na primeira temporada por diferenças criativas com o Showtime -, os roteiristas mudaram isso e deixaram Fuller bastante chateado. Em Pushing Daisies, o legista do necrotério Coroner, interpretado por Sy Richardson, também era homossexual e tinha uma quedinha por Emerson. Em Hannibal, há um burburinho sobre a relação do Dr. Lecter e Will e muita gente torce para que eles tenham um caso amoroso. Fuller diz que se diverte com as teorias criadas pelos seguidores do seriado, mas não revela muito. Para ele, Hannibal poderia, sim, querer algo mais com Will, mas, segundo ele, Will é definitivamente hetero.

 POR DENTRO DO FULLERVERSE

 

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Ellen Muth interpretou Georgia Lass, uma ceifadora em Dead Like Me. Em Hannibal, ela foi Georgia Madchen. Lass é uma expressão que significa menina em inglês; Madchen quer dizer a mesma coisa em alemão. Além disso, em Hannibal, a personagem dela sofria de uma síndrome que a fazia acreditar estar morta e ainda matava outras pessoas.

Ellen Muth interpretou Georgia Lass, uma ceifadora em Dead Like Me. Em Hannibal, ela foi Georgia Madchen. Lass é uma expressão que significa menina em inglês; Madchen quer dizer a mesma coisa em alemão. Além disso, em Hannibal, a personagem dela sofria de uma síndrome que a fazia acreditar estar morta e ainda matava outras pessoas.

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Em Dead Like Me, a irmã de Georgia se chamava Reggie Lass. Miriam Regina Lass era o nome da personagem de Anna Chlumsky em alguns episódios de Hannibal.

A veterana Beth Grant interpretou a personagem Marianne Marie Beetle em três ocasiões: Wonderfalls, Pushing Daisies e Mockingbird Lane.

A veterana Beth Grant interpretou a personagem Marianne Marie Beetle em três ocasiões: Wonderfalls, Pushing Daisies e Mockingbird Lane.

O mesmo aconteceu com Chelan Simmons, que viveu Gretchen Speck-Horowitz tanto em Wonderfalls quanto em Hannibal.

O mesmo aconteceu com Chelan Simmons, que viveu Gretchen Speck-Horowitz tanto em Wonderfalls quanto em Hannibal.

Em Pushing Daisies, Gina Torres interpretou a esposa do detetive Emerson Cod. Em Hannibal, ela é casada com outro detetive, o agente Jack Crawford.

Em Pushing Daisies, Gina Torres interpretou a esposa do detetive Emerson Cod. Em Hannibal, ela é casada com outro detetive, o agente Jack Crawford.

Raul Esparza integrou o elenco de Pushing Daisies como Alfredo, um homem que vendia ervas que tratavam a agorafobia. Em Hannibal, seu psiquiatra Frederick Chilton tenta manipular seus pacientes, num tratamento questionável.

Raul Esparza integrou o elenco de Pushing Daisies como Alfredo, um homem que vendia ervas que tratavam a agorafobia. Em Hannibal, seu psiquiatra Frederick Chilton tenta manipular seus pacientes, num tratamento questionável.

O cachorro de Reggie, em Dead Like Me, foi o mesmo que fez Digby, o cachorro do Ned em Pushing Daisies.

O cachorro de Reggie, em Dead Like Me, foi o mesmo que fez Digby, o cachorro do Ned em Pushing Daisies.

E mais:

– No quarto episódio da segunda temporada de Hannibal, uma das investigadas pelo FBI se chama Katherine Pimms, nome que Chuck usava como disfarce em Pushing Daisies.

– Em Dead Like Me, Georgia trabalhava na Happy Time Temp Agency, mesmo lugar que Ned finge trabalhar no episódio Bzzzzzzzzz!, de Pushing Daisies.
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Genial, não? Por isso, tenho certeza que, daqui dez anos, verei todas essas séries com a mesma empolgação que vejo hoje. Ou talvez até mais. Graças a minha memória afetiva!

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O estilo “apaixonado”


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Para quem não tem namorado, junho é o mês das festas juninas, tempo de enfiar o pé na jaca – digo, no pé de moleque, quentão, pipoca, bolo de fubá, chocolate quente… – e aproveitar as guloseimas do mês mais  gostoso do ano. Para quem namora, entretanto, esse mês tem um gostinho ainda mais especial: no próximo dia 12, é Dia dos Namorados. Aaaaaaah! E como não dá para deixar a data passar em branco vermelho é a cor da paixão, a coluna Estilo desse mês está toda… sentimental.

Nessa edição, a gente não só quer agradar o coração dos shippers de plantão – existe coisa mais emocionante do que shippar um casal da telinha? -, como também quer mostrar que, quando se ama alguém, nada mais importa. Quem ama de verdade não não liga para cor, tipo de tecido, preço de grife… e muito menos para idade, raça, religião ou opção sexual. Como diria Mario Quintana, “Tão bom morrer de amor! E continuar vivendo…”

Blair e Chuck – Gossip Girl

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Não adianta! A série Gossip Girl é uma constante nas edições dessa coluna, mas não dá para evitar. O seriado da CW foi um dos mais fashionistas de todos os tempos e ditou tendências que sobrevivem até hoje, depois do cancelamento da atração. No Upper East Side de nova Iorque, onde a série se passava, o casal Chuck e Blair sempre foi um dos preferidos do público. O casalzinho, de início, era bem improvável, já que eles começaram a primeira temporada fazendo mais uma parceria de vilanias do que de amor, propriamente dito. Mas, ao longo dos anos, os dois tiveram idas e vindas e o amor acabou prevalecendo, no final de tudo.

Além de terem personalidades cool, eles também eram os mais estilosos dentre os personagens da série! Blair não tinha um estilo definido – ela ia desde o visual romântico, passava pelo “lolita” e aparecia até em looks com pegada rock ‘n’ roll – e era a maior inspiradora de tendências do programa. Os vestidos florais prevaleciam, assim como as meias-calças (quem não se lembra da moda das meias-calças coloridas?). Chuck fazia o mesmo estilo da namorada – moderno, sem perder a linha. Era comum ver o personagem em camisas com estampa xadrez e suspensórios, já que, embora ele fosse jovem e usasse visuais divertidos, ele também era herdeiro de uma das famílias mais importantes da Big Apple, não podendo, portanto, perder o equilíbrio.

Rachel e Finn – Glee

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Outro casal improvável foi Rachel e Finn. Ela, menina romântica e sonhadora que queria ser uma diva da música, suspirava pelo esportista Finn, o bonitão popular da escola. E foi no palco do teatro do colégio que o amor deles cantou e encantou espectadores do mundo inteiro na aclamada série da Fox – mesmos espectadores que ficaram emudecidos com a morte prematura e inesperada do ator Cory Monteith, que interpretava o Finn, aos 31 anos. O amor de Rachel e Finn era tão especial que transcendeu as telinhas e foi parar no mundo real. Lea Michele e Monteith formavam um dos casais mais queridos e talentosos de Hollywood.

Na série, a Rachel, como eu disse antes, era uma jovem romântica e cheia de sonhos. Isso se refletia no figurino da personagem, que usava estampa de poá (ou bolinhas), babados, aconchegantes cardigãs e cabelos escovados. Finn parecia um verdadeiro príncipe encantado: era alto, tinha o cabelo bem cortado e alinhado e usava suéteres que caiam com perfeição em seu corpo atlético. Era impossível não suspirar por esse casal!

 

Ned e Chuck – Pushing Daisies

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Está para existir casal mais chameguinho do que Ned e Chuck, de Pushing Daisies. E se tem um amor que pode ser chamado de “improvável” é o deles! Na série cult criada por Bryan Fuller (Hannibal, Dead Like Me), Ned era um confeiteiro que tinha dedos mágicos. Não, não estou dizendo que ele tinha um talento único para preparar as tortas vendidas no Pie Hole. É que o personagem interpretado por Lee Pace tinha um talento especial: ao tocar uma coisa morta, ela viveria novamente. Se ele a tocasse mais uma vez, então, essa “coisa” (que poderia ser desde uma pessoa até uma planta) morreria para sempre. No primeiro episódio, Chuck – o amor de infância de Ned – é assassinada e ele decide trazê-la de volta à vida. A partir de então, eles nunca mais devem se tocar – ainda que sejam apaixonados e vivam sob o mesmo teto. Dizem que o amor tem desses sacrifícios…

Ned fazia a linha “certinho e tímido”, por isso, suas roupas nunca chamavam muita atenção. Ele usava camisas e casacos em tom neutro, cabelo desgrenhado – como quem não liga para isso – e, claro, o tradicional avental branco, de confeiteiro. Chuck também era uma moça romântica, apaixonada por abelhas. O figurino dela tinha tons pastéis – como o próprio amarelo -, e vermelho, mostrando que, apesar da meiguice, Chuck sabia muito bem o que queria da vida – afinal, ela já havia a perdido uma vez.

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Alana Bloom e Hannibal Lecter – Hannibal

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Apesar de exercerem a mesma profissão – a Psiquiatria -, não dá para dizer que a Dra. Alana Bloom e o Dr. Hannibal Lecter são exatamente um casal com grandes probabilidades. Desde o começo da série, Alana deixava claro que não concordava com a metodologia de tratamento adotada por Hannibal e se preocupava com a influência que ele exercia sobre Will Graham, o agente especial do FBI por quem ela arrastava um bonde inteiro! Mas como Will se tornou, cada vez mais, um homem problemático e cuja sanidade mental era mais do que questionada, a Dra. Bloom, arrasada, foi buscar consolo logo nos braços do “melhor amigo” dele. É de se compreender: apesar de o personagem ser ultra engomadinho, Mads Mikkelsen, que interpreta o famoso serial killer, é um dos atores mais charmosos da atualidade.

Alana é uma mulher bem-sucedida de trinta e poucos anos, trabalha para o FBI e tem sempre um semblante sério. O figurino dela, portanto, é composto majoritariamente por cores sóbrias – verde e azul escuro, por exemplo. Como a série é gravada no Canadá, uma região bastante fria do planeta, a personagem está sempre vestindo um trench coat, que garante toda a seriedade e elegância que uma agente federal precisa ter. Hannibal não fica distante disso. O personagem criado pelo escritor Thomas Harris é um homem refinado, conhecedor da cultura erudita, e não tem um fio de cabelo fora do lugar. O Dr. Lecter da série tem uma coleção de ternos (e gravatas) de fazer inveja a qualquer homem e o de estampa xadrez é um must have.

Mas, se na série da NBC, Hannibal é todo alinhadinho, o mesmo a gente não pode dizer sobre os bastidores…

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Ned e Felix – The Normal Heart

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Nos anos 80, período em que o telefilme The Normal Heart se passa, a história de amor entre Ned (Mark Ruffalo) e Felix (Matt Bomer) era bastante improvável – e eles tiveram que não só lutar pelos direitos dos homossexuais, como pela própria vida, já que o filme conta a história do surgimento da AIDS. Hoje, mais de trinta anos depois, felizmente, essa história parece bem mais provável (embora haja, sim, muito o que se conquistar pelos direitos dos homossexuais). O telefilme da HBO, dirigido por RYan Murphy (criador de Glee) e que estreou no mês passado na grade da emissora, vem recebendo a aclamação crítica que merece e, também, vem comovendo audiências no mundo inteiro. Taylor Kistch, Jonathan Gross, Jim Parsons e Julia Roberts completam o elenco.

Na trama, Ruffalo dá vida ao polêmico escritor Ned Weeks, inspirado no ativista Larry Kramer. Ned não tem vergonha nenhuma de sair gritando por aí que é gay e luta, com todas as forças, para salvar homens e mulheres do vírus da AIDS, que já matou centenas de milhares. Ele não liga para a aparência, não tem corpo atlético e ostenta um estilo de se vestir bastante básico. Nada disso impede que ele se apaixone – e seja intensamente correspondido – pelo jornalista Felix Turner, um homem lindo e bem vestido, que trabalho no prestigiado The New York Times.

O telefilme é inspirado na peça da Broadway que já havia comovido os nova-iorquinos alguns anos atrás. Se você ainda não viu, fica a dica: é um filme lindo para ver com o namorado ou a namorada.

 

E muito amor para todo mundo! =]

‘Pushing Daisies’ vai ser adaptada para musical

Data/Hora 18/02/2014, 22:09. Autor
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Das telinhas para os palcos! De acordo com uma entrevista dada por Bryan Fuller (Hannibal), criador de Pushing Daisies, a série está sendo adaptada para um musical. Fuller revelou que conversou com Barry Sonnenfeld (diretor de filmes, como Homens de Preto A Família Addams) sobre um possível financiamento para um filme e com Kristin Chenoweth (Uggly Betty, Glee) e com a Warner Brother para desenvolver um musical do seriado.

“Nós estamos trabalhando em algo que com toda certeza vai reviver Pushing Daisies e a ideia é a de ter mais atores [do elenco original] o possível para que eles possam participar disso”, disse Fuller.

Pushing Daisies era protagonizada por Anna Friel e Lee Pace. O Ned (Pace), que fazia as tortas de morango mais gostosas de que se tem notícia, tinha um dom especial: ao tocar em uma coisa morta, ele a trazia de volta para a vida, mas, se a tocasse novamente, então, essa coisa morreria para sempre (poderia ser uma pessoa, um animal ou até uma fruta apodrecida).

A série foi cancelada em 2009 e, na época, o desespero dos fãs fiéis foi tão grande que alguns deles até se propuseram a enviar tortas e girassóis/margaridas (“daisies”, em inglês) para a ABC a fim de tentar convencer a emissora a reconsiderar o cancelamento.

Além disso, o seriado também recebeu 17 indicações ao Emmy sendo que sete foram ganhos – com Chenoweth na categoria de melhor atriz coadjuvante em série de comédia.

Com informações do Broadway World.

Atriz de ‘Pushing Daisies’ é escalada para ‘Odyssey’, novo projeto da NBC

Data/Hora 08/01/2014, 19:26. Autor
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Parece que Odyssey, suspense dos criadores de The Following, Adam Armus e Kay Foster, finalmente encontrou a atriz ideal para o papel principal na série. Anna Friel (Pushing Daisies, The Vatican) fará parte do seriado ao lado de Jake Robinson (The Carrie Diaries).

A série, que também conta com a produção de Peter Horton, é centrada em três famílias que são destruídas quando uma soldado solitária, uma advogada desiludida e uma ativista política desrespeitada são colocadas no meio da mesma conspiração militar.

Na história, Friel interpretará a Sargento Odelle Ballard, uma líder que deixou sua família e é a única no esquadrão em que se encontra. Já Robinson será Harrison Wolcott, o membro de um grupo de protestos, apesar de fazer parte de uma família rica.

Vale ressaltar que, para Robinson, Odyssey está em primeiro lugar do que The Carrie Diaries, já que ele não é considerado um personagem regular no segundo seriado. De acordo como o The Hollywood Reporter, o ator espera trabalhar em ambos os projetos, caso Odyssey e The Carrie Diaries continuem.

O projeto é da Universal Televison em parceria com Fabrik Entertainment e Red Arrow Entertainment Group. A Fabrik representa Mikkel Bondesen e Kristen Campo, que já trabalharam juntos em The Killing e também vão participar da produção executiva de Odyssey com Simon Maxwell (Off the Hook) e Henrik Bastin (My Generation).

Com informações do The Hollywood Reporter.

Chapeleiro maluco: os chapéus fazem a cabeça das personagens da TV


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O chapéu é daqueles acessórios cobiçados por muita gente, mas poucas (ou nenhuma) são as ocasiões para usá-los. Muitas vezes, a gente fica babando pelos modelos apresentados nas séries de TV e, quando passa na loja corre para o provador, faz poses com ele na frente do espelho,  acaba deixando ali mesmo, na prateleira – se leva para a casa, eles ficam é na prateleira do quarto.

Tem gente que diz que, no Brasil,o chapéu não é comum porque é muito calor para usá-lo na rua, no dia-a-dia. Mas a origem do charmoso acessório, que se deu milhares de anos antes de Cristo, ainda na pré-história, foi justamente para proteger a cabeça dos trabalhadores do sol. O chapéu era usado sobretudo pelos homens, que, além de sair para caçar, também defendiam as mulheres de quaisquer ameaças. Mais tarde, os chapéus foram ganhando modelos mais refinados e trabalhados e viraram sinônimo de status social. Até hoje, é um pouco assim – quem acompanha o cotidiano da família real inglesa, por exemplo, sabe que, tão importante quanto escolher o vestido adequado, é saber que chapéu vai usar.

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No “mundo real” a história é outra, não é tão fácil adequar o chapéu à vida corrida e sem nenhum glamour. Eu mesma acho o acessório lindo de viver, mas não teria coragem de desfilar com ele por aí e admiro quem enfrenta apelidos como “Robin Hood” e “Peter Pan” numa boa. Se um dia, entretanto, eu fosse visitar Paris, gostaria de ter um chapéu na minha foto em frente a Torre Eiffel, porque né, aprendi com Gossip Girl (nunca saí do país, mas amigas já me disseram que, mesmo na Europa, ao contrário do que a gente pensa, precisa, sim, ter alguma ousadia para usá-los, eles não são tão comuns por lá quanto parecem).

Reprimido ou não, uma coisa é certa: o amor pelo chapéu prevalece em 8 a cada 10 corações humano-fashionistas (fontes: eu mesma). E no coração dos personagens da telinha, também! Sendo assim, que tal se inspirar neles para escolher seu modelo preferido?

Clochê (abaixo): mais usado nas produções de época, já que o modelo fez sucesso nos anos 20, com seu formato de sino (“clochê” é a palavra francesa para sino). Eu acho um charme, mas complicado de usar nos dias de hoje. A não ser que você pratique hipismo ou use roupas elegantes.

Chapéu coco (abaixo): esse modelo é mais comum e vai com qualquer tipo de roupa. Ele dá bastante estilo e personalidade à produção (combinado com óculos grandes, dá um ar meio rock, meio hipster). Ele tem copa redonda e aba curvada, tendo se popularizado entre os homens britânicos depois da Primeira Guerra Mundial. Não por acaso, ele era uma das marcas registradas do ator inglês Charles Chaplin.

Fedora: um dos mais famosos, geralmente feito de feltro, com abas pequenas ou médias, viradas para cima, e meio afundado no topo. O modelo também é conhecido como “Al Capone”, por ter sido muito utilizado pelo lendário gangster americano – e, por isso, o modelo é relacionado à classe dos mafiosos.

Matinê: outro modelo popular, com abas grandes e bem estruturadas. Embora possa ser feito de tecido, a versão de palha é bastante conhecida dos brasileiros e usada na praia.

Panamá: provavelmente, o mais famoso de todos os chapéus. Nem pense que ele foi inventado no país de mesmo nome, não. A origem do chapéu é o Equador. Dizem que o acessório recebeu esse nome porque o presidente americano Theodore Roosevelt usou um modelo desses em uma visita ao Panamá. Apesar de lembrar um pouco o modelo Fedora, o chapéu Panamá é feito de palha. Muito estiloso!

Floppy: o modelo mais parecido com o “chapéu das bruxas”. Tem abas largas e arrendondadas, levemente dobradas para cima, dando a impressão de “ondas”, movimento.

Mas quando eu digo “largas”, não quero dizer exatamente isso…

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Fascinator: de porte pequeno, ele é usado na lateral da cabeça.

Casquete: são extravagantes e conhecidos por serem um dos modelos preferidos da Duquesa de Cambridge, Kate Middleton. Os casquetes são maiores que o modelo fascinator e também são inclinados.

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Cartola: esse dispensa apresentações! As cartolas são altas, arredondadas e, dependendo da composição, pode ter um ar formal ou divertido.

Turbante: o turbante não é exatamente um chapéu, mas fez a cabeça de muitas atrizes e personagens nas últimas temporadas. Assim como o chapéu, o turbante protege do sol e dá o maior estilo à produção. A (versão cinematográfica de) Carrie Bradshaw foi uma das primeiras adeptas da tendência.

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Então, é isso. Já escolheu seu modelo preferido? Agora, crie coragem e saia arrasando por aí 😉

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Até mês que vem! Não esqueça de pegar seu chapéu na saída.

Festas de Halloween que você gostaria de ser convidado (ou não!)

Data/Hora 31/10/2013, 15:22. Autor
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Os episódios de Dia das Bruxas das séries de TV são sempre aguardados por grande parte dos espectadores assíduos por… Sangue. Não, travessura brincadeira. A verdade é que, embora a temática tenha origens macabras, as histórias de Halloween televisivas, muitas vezes, acabam em confusões, trapalhadas e gargalhadas. Dependendo da série, o clima é mais tenso, claro. No Brasil, a comemoração não é exatamente tradicional em nossa cultura, o que deixa a gente frustrado, já que, todo ano, temos que acompanhar do sofá algum personagem em sua saga pela “abóbora perfeita”. Pensando nisso, o TeleSéries separou algumas festas de Dias das Bruxas, que aconteceram na telinha, e pelas quais muita gente mataria para poder entrar. Ou não.

Existem algumas hipóteses acerca da origem do Dia das Bruxas e do termo “Halloween”. Uma das mais conhecidas delas é de que, no calendário céltico, o período entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e o dia 1º de novembro marcava o início de um novo ano e, por isso, os celtas – que viveram na Irlanda e nas Ilhas Britânicas no começo dos séculos – realizavam um festival (conhecido como Samhaim) para agradecer as colheitas do último ano (Hallow Evening; ou “noite sagrada”).  Eles acreditavam também que, nesse dia, os espíritos daqueles que morreram retornavam em busca de corpos de pessoas vivas que pudessem habitar. Assim, os celtas se vestiam com fantasias e faziam rituais barulhentos, a fim de afastar as assombrações. O Halloween é comemorado, principalmente, nos países de língua inglesa, como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá e Irlanda.

Na Igreja Católica, O Dia de Todos os Santos é celebrado no dia 1º de novembro e a escolha da data pode ter sido influenciada pela festa pagã do Samhain.

‘Pushing Daisies’: revisite os cenários da série inspirada por Amélie Poulain


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Setembro chegou há quase uma semana e esse deve ser o mês do ano recebido com mais sorrisos por metro quadrado. Primeiro, porque o “mês do desgosto” ficou para trás. Depois que, não por acaso, setembro é o mês da primavera e tudo na vida volta a ser flores. Por último, mas não menos importante: é quando a FALL SEASON (assim, de uma alegria histérica) tem início na TV americana.

Não sei se é só comigo, mas início de fall season sempre me fez lembrar séries já canceladas e que, portanto, não vão voltar. E, por mais dramático que isso possa parecer, todo fã de seriado sabe a dor de se tornar órfão de um programa querido. Ei! Espera… Séries canceladas, flores e metro quadrado. Que outro seriado, senão Pushing Daisies, tem mais flores por metro quadrado e jaz lá no fundo da nossa memória-barra-coração-partido?

ESPECIAL | GUIA DE ESTREIAS – Fall Season 2013/2014

Pushing Daisies era protagonizada por Anna Friel e Lee Pace e tinha uma das histórias mais “chameguinho” de todos os tempos. O Ned (Pace), que fazia as tortas de morango mais gostosas de que se tem notícia, tinha um dom especial: ao tocar em uma coisa morta, ele a trazia de volta para a vida, mas, se a tocasse novamente, então, essa coisa morreria para sempre (poderia ser uma pessoa, um animal ou até uma fruta apodrecida). No primeiro episódio, depois de muitos e muitos anos, ele reencontra o amor de infância dele, Chuck (Friel). Sabe onde? Em um caixão! Ele, então, a traz de volta ao mundo dos vivos e, desde então, a dupla apaixonada precisa vencer o desejo que um tem de tocar o outro e viver um amor, assim, “à distância”, ainda que os dois dividissem o mesmo quarto. Pushing Daisies, criada por Byran Fuller (Hannibal), foi cancelada em 2009 e, na época, o desespero dos fãs fiéis foi tão grande que alguns deles até se propuseram a enviar tortas e girassóis/margaridas (“daisies”, em inglês) para a ABC a fim de tentar convencer a emissora a reconsiderar o cancelamento.

Não eram apenas os personagens fofinhos que cativavam os espectadores, não. Os cenários da série tinham cara de casa de vó, aconchegantes. Quando a gente começava a ver um episódio, queria logo ver vários seguidos, para não precisar sair de lá.

O cenário principal de Pushing Daisies era a The Pie Hole, a charmosa confeitaria do Ned. No exterior, a construção tinha formato de torta e janelas redondas, bem retrô. Lá dentro, tudo seguia o formato oval (os lustres eram um show à parte; Olive que o diga), exceto o piso, que era quadriculado, tipo caderno de caligrafia do primário.

As paredes de tijolo, já no interior da cozinha, onde as tortas eram preparadas, davam um ar mais rústico e sério ao lugar.

As paredes, aliás, eram verdadeiras obras de arte espalhas pelos outros sets. Dava vontade de entrar na tela, de tão fofos. O que predominava era o papel de parede – que a gente via muito, nos anos 1990, depois sumiram e, recentemente, viraram tendência no design de novo.

O apartamento da Olive (Kristin Chenoweth) era o meu preferido! Tudo ali tinha temática floral. Tudo mesmo! Não importava se a parede estivesse estampada com flores… Sofá e almofadas também seriam assim (inclusive os pijamas da garçonete-diva). Na vida real, ficaria cansativo morar em uma casa desse jeito, mas, na tela, funcionava bem. Dizer o que da Olive? Uma florzinha de gente!

Até os utensílios domésticos esbanjavam elegância e não estavam ali por acaso. Jogo de xícaras de porcelana, abajures e TV vintage deixavam o cenário ainda mais convidativo para o chá e boa conversa!

O quarto da Olive era menos “menininha”, mas também era milimetricamente planejado. Papel de parede, roupa de cama, carpete, cabeceira da cama, poltrona, tudo na mesma estampa. Ela quase não gostava de combinar…. Para quebrar um pouco a monotonia, alguns objetos delicados foram colocados sobre cômodas e criados-mudos. Tudo bem romântico.

O quarto do Ned, é claro, não tinha papel de parede floral. Nem por isso, o cenário perdia o charme. O papel usado no cantinho dele era todo listrado em vermelho e amarelo – as cores das tortas! O cômodo, se fosse divido ao meio, teria duas partes iguais: camas e tapetes idênticos, além do criado mudo e o abajur simples. Uma das cenas mais emocionantes do seriado aconteceu entre essas quatro paredes (está abaixo)!

 

Mas se o quarto do Ned não era cheio de meiguices, o telhado era um mundo encantado à parte. Além de possuir muitas flores, Ned criava abelhas (e mel) ali. Tudo para agradar a amada, já que apicultura era o grande passatempo da Chuck. Até algumas luzinhas estavam penduradas ali…

O bom gosto na hora de mobiliar a casa vem da infância. Quando criança, Ned morava em uma casinha com papel de parede floral (sempre ele), toalha quadriculada na mesa (algo que, mais tarde, ele levou para a confeitaria) e cortinas amarelas de galinha (bem, essa, ele deixou só no passado mesmo)!

Já o quarto dele era tudo “combinandinho”, como a gente diz. O papel de parede de cowboy combinava com o carpete no chão. Além disso, os objetos pendurados na parede reforçavam o tema do quarto. É muita preocupação com os detalhes!

Mas não pense que essa preocupação se limitava apenas aos sets usados com frequência na atração. Em uma das casas que pertencia a uma personagem que apareceu em apenas segundos de um episódio, é possível ver que Pushing Daisies não economizava na hora de brincar de casinha. O cenário em questão parece ou não uma casa de boneca? Os arranjos de flores são um show! A lareira dá a impressão de aconchego, conforto, e as luminárias de parede (que também aparecem na The Pie Hole) fazem a gente recordar os castelos nos filmes da Disney.

Pushing Daisies é levemente inspirada no filme francês O Famoso Destino de Amélie Poulain (um dos preferidos do criador Bryan Fuller), algo que fica perceptível não apenas pelo narrador que adora contar o tempo, mas, inclusive, pelos sets de filmagem – o café em que Amelie trabalhava e as paredes (cheias de pequenos quadros) do quarto dela são parecidos com os cenários da série.

Ficou com saudade? Dá vontade de trancar a Chuck e o Ned dentro de casa e não deixar que eles saiam mais, né? Pois bem… Agora, vamos ao balde de água fria, ao choque de realidade.

Isso…

Na verdade, era assim…

E nem ouse querer pular lá embaixo, porque…

Hm, não vai dar.

A boa notícia é que o Bryan Fuller já disse que pretende, sim, ressuscitar a série (poético, não? vai render trocadilhos). Mas, dessa vez, em forma de filme!

O Ned te acompanha até a saída…

Volte sempre! 😉

 

Conhecidos na “telinha”, eles já passaram pela Broadway…

Data/Hora 19/08/2013, 12:02. Autor
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Quebre a perna! Merda! Não, não estou estressada com ninguém. Nem irritada porque é segunda-feira. É que hoje, dia 19 de agosto, é Dia do Artista de Teatro. E essas “expressões” nenhum pouco educadas (fora do contexto) significam “boa sorte” para eles, os artistas de teatro.

Não se sabe quando ou como o teatro teve origem, mas é certo que isso aconteceu ainda na Antiguidade. O primeiro ator reconhecido como tal foi Téspis, da Grécia Antiga. É que o teatro grego surgiu como forma de celebrar Dionísio, o deus do vinho, do entusiasmo, da fertilidade e do teatro. A celebração religiosa era composta por rituais sagrados, procissões e recitações e podiam durar até dias. Certa vez, Téspis surpreendeu a todos ao vestir uma máscara humana e dizer, sobre o tablado em praça pública, “Eu sou Dionísio”, deixando todos atônitos por se colocar no lugar de um deus. Desde então, ele é considerado o primeiro ator da história do teatro ocidental.

De lá para cá, o teatro evoluiu bastante e, cada vez mais, apresenta produções grandiosas, feitas para agradar e surpreender os mais variados gostos e exigências. Mas se existe um lugar almejado por todos aqueles que querem viver das artes cênicas, esse lugar é a Broadway. Localizada em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a avenida é composta por várias casas de apresentação e por lá passaram e passam grandes estrelas do cinema e da TV – e muitas daqueles que, um dia, serão astros televisivos estão lá nesse momento. O Teatro da Broadway é considerado o mais elevado nível de se fazer teatro na línguia inglesa.

Não por acaso, atores como Zachary Levi, Zachary Quinto e Sarah Jessica Parker podem ser encontrados em um único endereço: atravessando a movimentada Times Square… logo ali na BROADWAY! Quer saber mais sobre essa história? Confira nossa programação de artistas de TV que são, também, artistas de teatro. A apresentação aqui é única, mas é gratuita… E inesquecível.

Atualmente na Broadway

Zachary Levi

Zachary Levi é um nerd bonitão que conquistou admiradores no mundo inteiro depois de protagonizar a série Chuck, extinta em 2012. O que algumas pessoas desconhecem é que um dos passatempos preferidos do ator de 32 anos e dono do site The Nerd Machine – além de jogar videogames – é cantar. Ele já gravou uma participação na música Terrified, da cantora Katherine McPhee (a Karen, de Smash), e ainda dublou e soltou a voz no filme da Disney Enrolados (Tangled), ao lado de Mandy Moore. A estreia na Broadway aconteceu em junho de 2013, com a peça First Date. Na história, Aaron (Levi) tem um primeiro encontro com Casey (Krysta Rodriguez, de Smash) e tudo o que poderia dar errado acontece nesse jantar.

Para quem está nos Estados Unidos, a comédia musical tem 1h30 de duração, é encenada diariamente (menos às segundas-feiras) no Longacre Theatre e os ingressos custam a partir de 35 dólares.

 

Zachary Quinto

Definitivamente, os Zac’s invadiram a Broadway. O ator de American Horror Story, também conhecido pelo trabalho em Heroes, subirá aos palcos da Broadway, em breve, para encenar o drama The Glass Menagerie – nem só de musicais vive a rua artística.  Na história, Amanda (Cherry Jones, da série Awake) é uma mulher amargurada que sonha que o filho, Tom (Quinto), encontre o marido perfeito para sua filha, Laura (Celia Keenan-Bolger), uma menina tímida e com deficiência física. A peça, originalmente, foi escrita pelo vencedor do Pulitzer Tennessee Williams, em 1944, e já teve diversas montagens.

Quinto, que atualmente trabalha na divulgação do filme Além da Escuridão – Star Trek namorou, por mais de um ano, o ator Jonathan Groff, o Jesse St. James de Glee e veterano da Broadway. Zachary ainda não foi confirmado na nova temporada de American Horror Story, subintitulada Coven.

Por isso, quem quiser pegar um avião para vê-lo em breve (muito amor!): o espetáculo The Glass Menagerie estreia no dia 5 de setembro, no Booth Theatre, e os ingressos mais baratos custam 77 dólares.

 

Vanessa Williams

Vanessa Williams tem um currículo tão extenso na televisão que chega a cansar os dedos de tanto digitar. 666 Park Avenue, Desperate Housewives, Ugly Betty e South Beach são alguns exemplos de séries em que a atriz já apareceu. Além das artes cênicas, Williams é cantora – e já lançou mais de dez álbuns! Por isso, nos palcos da Broadway, ela deve se sentir em casa. Ela esteve em O Beijo da Mulher-Aranha, de 1994, e foi indicada ao Prêmio Tony, o Oscar do teatro, por Into the Woods, de 2002. Agora, ela está em cartaz com The Trip to Bountiful. O espetáculo não é um musical, trata-se de um drama, e é baseado no filme de 1985 de Peter Mastersone.

Os ingressos custam a partir de 37 dólares e a encenação acontece todos os dias, menos às segundas, no Stephen Sondheim Theatre, com 2h20 de duração.

 

Mary-Louise Parker

Na série Weeds, Mary-Louise Parker vende maconha para os vizinho para poder sustentar os filhos. Na vida real, a atriz parece também não medir esforços para “dar conta do recado”. Parker estrela a peça dramática The Snow Geese. Assim como sua personagem na série do canal Showtime, o papel de Parker no teatro é uma viúva, que perdeu o marido na Primeira Guerra Mundial. Agora, Elizabeth precisa restabelecer a vida na companhia de seus dois filhos.

Essa não é a primeira vez que a atriz pisa nos palcos da Broadway, não. Ela participa de peças por lá desde os anos 1990 e, em 2001, até ganhou o prêmio Tony por seu trabalho na montagem Proof.

 

The Snow Geese estreia no dia 1 de outubro, no Samuel J Friedman Theatre. Informações sobre os preços ainda não foram divulgadas.

Sarah Jessica Parker

Quem aqui assistiu Sex and the City, na HBO, e nunca sonhou em cruzar os caminhos de Carrie Bradshaw? Isso, talvez, não seja possível, mas quem quiser ver a intérprete da fashionista, Sarah Jessica Parker, mais de pertinho, anota aí: a atriz vai estar, a partir de outubro, na peça THE COMMONS OF PENSACOLA, ao lado de Blythe Danner (Up All Night, Will & Grace).

Judith (Danner) é uma mulher que se vê obrigada a deixar a vida de luxo para trás depois que um esquema do marido, um executivo da Wall Street, vai parar na capa dos jornais. Quando Judith recebe a visita da filha Becca (Jessica Parker) e do namorado cineasta dela, as verdadeiras motivações de todos são colocadas em questão. Judith vive, agora, em Pensacola, na Florida, e o futuro da família é incerto.

A peça estreia no dia 22 de outubro, no Manhattan Theatre Club. Preços ainda não foram informados.

Essa não é a primeira vez da ex-Carrie no teatro. Sarah começou a carreira nos palcos e um de seus primeiros trabalhos foi justamente na Broadway, no musical Annie (1977-1981) –  inicialmente, com um papel pequeno, até que, depois, substituiu a protagonista da montagem no papel da jovem órfã.

 

Debra Messing


Aos 45 anos, a cabeleira ruiva de Debra Messing já encantou telespectadores pelos mais variados programas e canais. Pode ter sido como a Julia Houston, em Smash, ou como Grace Adler, de Will & Grace. Ou pode ter sido, ainda, como qualquer outra personagem, que são tantas.

Mas, em 2014, os fãs de Messing vão poder ver a atriz como Rosemary, uma mulher irlandesa, em OUTSIDE MULLINGAR. Rosemary é vizinha de Anthony (Brían F. O’Byrne), um homem tímido e acostumado à fazenda. Ela está decidida a viver um romance com ele, mas, para isso, terá que enfrentar sua família e a família do moço, que não vivem exatamente em paz. O final promete romance e poesia, como uma típica história irlandesa.

OUTSIDE MULLINGAR estreia no dia 2 de janeiro, no Samuel J Friedman Theatre. Os preços ainda não foram divulgados.

Já estiveram na Broadway

Lee Pace


Muita gente ainda está de “luto” desde que a série Pushing Daisies, que ele protagonizava, foi cancelada em 2009. Os dedos mágicos de Ned (Pace) traziam de volta à vida não só os personagens e morangos da série, como também tocaram o coração de espectadores no mundo inteiro. Lee Pace, desde então, engatou carreira no cinema, tendo participado dos famosos A Saga Crepúsculo e O Hobbit.

Mas os fãs já puderam conferir o talento desse ator de 34 anos e 1.91 metros de altura de perto. Em 2011, ele esteve na peça The Normal Heart, em que seu personagem, Bruce Niles, era um banqueiro e gay assumido, que se tornava ativista. Na mesma peça, outro conhecido das séries e também estreante na Broadway, Jim Parsons (o Sheldon de The Big Bang Theory), interpretou Tommy Boatwright, outro ativista gay. O cenário era uma Nova Iorque que testemunhava o crescimento da AIDS entre sua população, na década de 1980. A produção ganhou o prêmio Tony como melhor remontagem de uma peça.

 

Quem não foi à Broadway poderá conferir a história na TV em breve. Ryan Murphy (Glee) fechou acordo com a HBO e trabalha em um telefilme de The Normal Heart. Parsons vai reprisar seu personagem na TV, enquanto Pace será substituído por Taylor Kitsch (Friday Night Lights). Julia Roberts, Matt Bomer (The White Collar) e Alec Baldwin (30 Rock) são algumas das adições ao projeto. Murphy, inicialmente, planejava lançar o filme nos cinemas, mas não encontrou apoio de nenhum estúdio.

Katie Holmes

Na televisão, ela será sempre lembrada como a Joey Potter, de Dawson’s Creek, em que participou entre 1998 e 2003. Para muitos, ela é, ainda, a ex-mulher de Tom Cruise. Na Broadway, Katie Holmes também é uma “nem tão velha” conhecida. A estreia da atriz nos palcos aconteceu em 2008, com a peça All My Sons, uma remontagem da produção dramática de 1947 escrita por Arthur Miller. Na época, Holmes divergiu a crítica sobre seu trabalho. Quatro anos mais tarde, em 2012, ela retornou à Broadway, dessa vez, em uma comédia. Dead Accounts durou pouco: ficou menos de três meses em cartaz, devido à escassez de público. A peça girava em torno de um família problemática e um roubo de 27 milhões de dólares por um de seus integrantes, o filho mais velho. Holmes era Lorna, uma das filhas.

 

Lea Michele


Lea Michele cresceu nos camarins da Broadway. Com apenas oito anos de idade, ela estreou na peça Les Misérables (que tem o mesmo enredo do filme indicado ao Oscar em 2013). Na peça, ela dava vida à jovem Cosette, papel de Isabelle Allen (e Amanda Seyfried, na fase adulta) na versão cinematográfica. Depois, em 1998, Lea esteve em Ragtime. Em 2006, ela participou da remontagem de Um Violinista no Telhado (Fiddler on the Roof). A peça original, de 1964, foi uma das que ficaram mais tempo em cartaz na famosa rua. No mesmo ano de 2006, Lea estrelou a peça Spring Awakening e foi indicada a prêmios. A peça, que narrava as descobertas sexuais na adolescência, era co-protagonizada por Jonathan Gross, com quem Lea trabalharia mais tarde na série Glee.

 

A série da Fox, que terá sua última temporada esse ano, devido à morte prematura do ator Cory Monteith, deve virar um musical na Broadway. Segundo o presidente da 20th Century Fox, Gary Newman, o projeto vinha sendo discutido desde 2011 e, agora, deve sair da gaveta.

Kevin Bacon

Muito antes de perseguir o serial killer Joe Carroll, na série The Following, da Fox, Kevin Bacon já buscava a carreira de ator nas proximidades da Broadway. Ele foi aluno da escola Circle in the Square Theater, situada na famosa rua, e estreou nos palcos da Broadway com a peça Slab Boys, em 1983, ao lado de Sean Penn e Val Kilmer. Bacon arrancou elogios da crítica, na época. Mesmo assim, ele só retornou aos palcos quase vinte anos depois, em 2002, para estrelar An Almost Holy Picture. É que nesse meio tempo, mais especificamente em 1984, apenas um ano depois da estreia no teatro, ele ganhou fama mundial ao estrelar o filme musical Footloose.

Você sabia que o tenso Ryan Hardy, de The Following, tinha um lado mais, digamos, descontraído?

Patrick Wilson

Na televisão, Patrick Wilson é mais conhecido por protagonizar A Gifted Man, série médica-espiritual que ficou no ar entre 2011 e 2012 na americana CBS. O seriado, no entanto, não atraiu público e foi cancelado logo na primeira temporada. Na TV, ele ainda participou de alguns episódios de Girls, na HBO. Mas Patrick Wilson é um ator aclamadíssimo… Na Broadway! Por lá, ele já esteve em diversas montagens, tanto na Broadway, quanto na chamada Off-Broadway (teatros próximos à Broadway, mas com capacidade de público menor). A estreia foi em 1999, com The Gershwins’ Fascinating Rhythm. Desde então, ele esteve em histórias populares, como Romeu e Julieta, Dreamgirls, Oklahoma e, mais recentemente, em All My Sons (de 2008, ao lado de Katie Holme). No cinema, ele é conhecido por trabalhar em filmes de terror, mas tem um trabalho marcante em O Fantasma da Ópera, que estrelou ao lado de Emmy Rossum (da série Shameless) – e arrepiou ao soltar a voz.

 

Lauren Graham

Que Lauren Graham é uma mulher de muitos talentos, ninguém duvida. Depois de encantar espectadores como a simpática Lorelai, de Gilmore Girls, ela encontrou uma folga nas artes cênicas – e das gravações de Parenthood – e até lançou um livro, Someday, Someday, Maybe, que deve virar série na CW em um futuro próximo. Pensa que os palcos da Broadway ficariam longes da atriz de 46 anos? É claro que não.

Em 2009, ela soltou a voz por lá, quando estreou na remontagem de Guys and Dolls, uma das peças mais famosas da Broadway, cuja montagem original se deu em 1950. A peça narrava a história do submundo de Nova Iorque, em que as ruais estavam cheias de gângster e apostadores. Graham era Miss Adelaide, uma cantora de um clube noturno que estava  decidida a se casar com Nathan, um apostador. A peça também tem uma versão cinematográfica que, no Brasil, recebeu o nome de Eles e Elas. O filme, lançado em 1955, tinha Frank Sinatra e Marlon Brando como protagonistas. Brando era um viciado em apostas, chamado Sky Masterson, que desafia Nathan (Sinatra) a levar a fanática religiosa Sarah até Havana, para um jantar a dois.

A versão com a talentosa Graham, você confere abaixo:

 

Eu bem que gostaria de um passagem para Nova Iorque! E você?

Bryan Fuller deve reunir protagonistas da cancelada ‘Pushing Daisies’ em ‘Hannibal’

Data/Hora 05/05/2013, 15:50. Autor
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Bryan Fuller está planejando começar uma campanha para produzir o filme da série Pushing Daisies. Além disso, ele pretende trazer parte de seu elenco “antigo” para a segunda temporada de Hannibal, série que comanda atualmente.

Fuller contou ao site E! News Online que deseja adicionar Lee Pace, assim como Kristin Chenoweth e Anna Friel à segunda temporada da série na NBC. Os atores estrelavam outra de suas criações: Pushing Daisies, uma série de comédia romântica policial que contava a história de Ned (Lee Pace), que podia trazer pessoas mortas de volta à vida com o poder de seu toque. Mas as pessoas que ele tocava só poderiam continuar vivas por um minuto, e se elas não morressem novamente, alguém próximo morreria. Ned usava suas habilidades para resolver crimes e contava com o apoio da equipe formada por Chuck (Anna Friel), Emerson (Chi McBride) e Olive (Kristin Chenoweth). A série foi ao ar em 2007 e contou com duas temporadas.

Além disso, inspirado pelo sucesso da arrecadação para o filme baseado na série Veronica Mars, Fuller tem considerado a ideia de adaptar Pushing Daisies para o cinema. Ele chegou até mesmo a entrar em contato com o criador de Veronica Mars, Rob Thomas para saber como funciona o site de financiamento online Kickstarter. O projeto sairia por 10 milhões de dólares, mas nem todo a quantia seria de doações.

“Desde que o programa foi cancelado (na ABC), eu venho tentando fazer um filme baseado em Pushing Daises,” disse Fuller na entrevista. “A maior chance de isso acontecer, talvez a única chance de isso acontecer, seja fazer algo como (o site de financiamento) Kickstarter. Eu não tenho estado em Los Angeles por mais de cinco dias por conta do meu envolvimento com (a série) Hannibal”, detalhou ele, que ainda revelou seus planos quando conseguir uma estadia maior. “Então, uma das primeiras coisas a se fazer é saber de Robin Thomas (criador da série Veronica Mars) como ele fez isso. E entrar em contanto com a Warner Brothers para ver se é algo que eles permitiriam… Mas eu adoraria ter aqueles atores juntos de novo. Eu tenho o que considero ser uma história muito boa, é só uma questão de descobrir se é possível. Acho que seria um retorno sentimental muito interessante.”

Sobre a participação em Hannibal, ele conta que já conversou com o ator Lee Pace a respeito. “Eu falei com Lee Pace sobre ter um papel (em Hannibal) nessa [primeira] temporada, mas ele estava em uma peça, então estamos planejando algo para a segunda temporada. Ele definitivamente está interessado em fazer a série e eu adoraria trabalhar com ele de novo”, garantiu. “Também gostaria muito de trabalhar com Anna Friel novamente, e Kristin Chenoweth tem, é claro, que interpretar alguém na cena artística de Boston. Uma cantora de ópera talvez. Nós esperamos fazer com que tudo isso aconteça.”

Vale lembrar que a NBC já renovou várias de suas séries para um próximo ano, mas Hannibal ainda não teve a segunda temporada garantida. Bryan Fuller, no entanto, já disse mais de uma vez que, pelas conversas que teve na NBC, a renovação é mais do que provável.

Com informações do SpoilerTV.

Phill Lewis, de ‘Zack & Cody’, está escalado em nova série de humor da CBS


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O ator Phill Lewis conseguiu um papel importante na nova série de comédia do produtor Tad Quill (Scrubs), que será produzida pela CBS. O elenco já conta com a presença dos atores Matthew Broderick (30 Rock, Vivendo a Vida Adoidado) e Kristin Chenoweth (The Good Wife, Pushing Daisies).

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O projeto – que ainda não possui um nome oficial – acompanha a história de Jack (interpretado por Broderick), um pai viúvo com um filho de 12 anos, que está à procura de um novo amor. Lewis será colega de trabalho e melhor amigo de Jack, enquanto Chenoweth será a irmã do protagonista. Tudo se passará em um pequeno restaurante, que não é tão popular entre o público.

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Informações de quando começarão as filmagens ou sobre o restante do elenco não foram divulgadas. Phill Lewis já atuou em séries como Raising Hope e The Big C.

Com informações do Deadline.

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