Balanço de Temporada – ‘Red Band Society’

Data/Hora 01/03/2015, 11:04. Autor
Categorias Opinião


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CUIDADO! Esse texto contém spoilers sobre a primeira temporada da série!

Red Band Society estreou em setembro do ano passado, pela emissora americana Fox, fazendo com que muitos telespectadores, assim como eu, criassem muitas expectativas em relação a trama e seus personagens. Expectativa esta, que infelizmente, virou um tremendo banho de água fria, pois a audiência foi de mal a pior em apenas 13 episódios exibidos em sua primeira temporada.

O seu episódio piloto foi meio embaraçoso, criando nossas primeiras impressões dos adolescentes do Ocean Park Hospital com um jeito bem jovial e peculiar. Os cenários, câmeras, figurino e, principalmente, o elenco eram bonitos de se ver! Que adolescente não gostaria de ter em seu quarto de hospital uma decoração própria, com livros, CD’s, pufes pelo chão, e até o consumo de cigarros, bebidas alcoólicas e drogas (claro que tudo escondido)?

Os Pulseiras Vermelhasnome originado da série espanhola Polseres Vermelles – foi “liderado” pelo pequeno Charlie (Griffin Gluck, de Private Practice) um garotinho que esteve em coma por quase toda a temporada, após um grave acidente de carro. Além de ter narrado a sua própria história, o mesmo relatou os principais sentimentos de todos do grupo. Só que o verdadeiro líder do grupo é o jovem e esperançoso Leo Roth (Charlie Rowe de Robin Wood), que teve osteossarcoma, um tipo de câncer que agrava os ossos e como consequência, ele teve que amputar uma de suas pernas. Clique aqui para continuar a leitura »

15 razões para você se tornar um verdadeiro Pulseira Vermelha!


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Uma das coisas mais difíceis para nós, seriadores de plantão, é conhecer as séries “desconhecidas”, ou melhor, aquelas que nós nunca imaginávamos assistir na vida. Por isso, é sempre bom atualizar a sua lista, não só com os grandes lançamentos da Fall Season, mas também com aquelas atrações fora do eixo EUA-Reino Unido.

E, por falar em ampliar horizontes, conversando em um grupo de amigos no Facebook sobre novos seriados (claro, porque já assisto 33 e acho esse número pequeno), me deparei com Polseres Vermelles, que teve a sua estreia em 2011. A série não é muito conhecida aqui no Brasil pelo fato de ser espanhola, mas apresenta uma história magnífica que vale a pena ser explorada. Está afim de ser convencido(a) à assistir? Então vamos lá:

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15 – É baseada em fatos reais

Polseres Vermelles foi inspirada em um livro chamado O Mundo Amarelo (publicado pela editora Versus aqui no Brasil), do autor e roteirista (do seriado) Albert Espinosa, no qual ele conta a sua história de vida. Quando ele tinha 13 anos de idade foi diagnosticado com câncer e a partir disso, teve que passar por muitas cirurgias, transformando completamente o seu ser. A lição que ele aprendeu foi que O triste não é morrer, mas sim não viver intensamente. E qual a melhor forma de compartilhar essa experiência com as pessoas? Escrevendo um livro e produzindo uma série televisiva. Genial, não é mesmo?

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14 – É uma série médica cujo foco é os pacientes – não os “draminhas” dos médicos

Todo mundo está careca de saber que a maioria dos seriados médicos, atuais e antigos (algum fã de ER e Grey’s Anatomy por aí?), focam os seus dramas nos médicos e nas dificuldades que estes enfrentam todos os dias na prática médica. Só que em Polseres a situação é bem diferente, pois os personagens principais são pacientes. Mas se engana quem pensa que eles passam o dia todo deitados assistindo televisão. Nada disso! Existe até uma escola lá dentro, e a vida deles é mais agitada do que a de muitas pessoas não hospitalizadas.

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13 – O remake americano, Red Band Society

A falta de criatividade de muitos roteiristas e produtores americanos faz com que eles levem adiante muitos remakes e spin-offs. A emissora Fox não foge dessa regra e estreou na última Fall Season a série Red Band Society, que também conta a história de jovens que passam por grandes superações em suas vidas em um hospital. A produção é de Steven Spielberg (Under the Dome), e a série teve um piloto espetacular (Confira aqui as nossas Primeiras Impressões), apesar das diferenças entre as duas produções. Contudo, nem o apelo pelo câncer ou o fato dos personagens serem tão jovens foram suficientes para que a série tivesse uma boa audiência. O público não aceitou muito bem a nova produção e hoje em dia, o seriado corre um grande risco de cancelamento, e nem mesmo todos os 13 episódios encomendados foram exibidos.

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12 – Os Pulseiras Vermelhas

Apesar das dificuldades diárias que os personagens sofrem neste ambiente de muitas cirurgias e exames, eles nunca estão só, pois existem Os Pulseiras Vermelhas, o grupo de amigos do Hospital Miramar. Esse nome foi dado pelo personagem Lléo (Àlex Monner), após a chegada de Jordi (Igor Szpakowski), que recebeu de seu novo amigo, a sua primeira pulseira vermelha antes da cirurgia, mostrando que a amizade é mais forte que tudo. A partir desse fato, os dois vão à caça de mais quatro jovens para comporem o grupo, onde cada um vai ter a sua pulseira, pois como diz o ditado: A união faz a força!

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11 – Lléo, o líder da gang

Com apenas 15 anos de idade, Lléo (Àlex Monner) já teve a sua perna amputada e luta diariamente pela cura de um câncer. Como é o mais velho do hospital acabou se nomeando o líder do grupo, que tem uma personalidade forte e cativante, chamando a atenção de todos os médicos e enfermeiros que trabalham no hospital. Passa muito tempo de seu dia andando com a sua cadeira de rodas.

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10 – Jordi, a Mão do Rei

O jovem garoto (interpretado por Igor Szpakowski) de 10 anos se assustado com a grave notícia de que tem câncer de tíbia (tipo de câncer ósseo). Ele também tem uma das pernas amputadas e encontra na mãe sua maior apoiadora. Como o garoto divide o quarto com Lléo, eles viram grandes amigos.

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9 – Ignasi, o (pseudo) arrogante

Ele estava apenas jogando futebol na escola e após um pequeno desentendimento com um colega, Ignasi (Mikel Iglesias) desmaia e é levado às pressas ao hospital. Causa? Teve um ataque cardíaco. Com apenas 13 anos. No começo ele não quer se relacionar com ninguém, sendo um menino extremamente metido, mas no fim acaba se rendendo aos Pulseiras.

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8 – Toni, o cérebro da operação

Toni (Marc Balaguer), de 15 anos, é um garoto muitíssimo inteligente que chega ao Hospital Miramar para ajudar seus futuros amigos. Após sofrer um grave acidente de moto, ele tem 12 osso de seu corpo quebrados e tem que passar por uma séria reabilitação. Ele também possui uma doença chamada Síndrome de Asperger, bastante parecida com o Autismo, uma das causas dessa inteligência toda.

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7 – Roc, a cola do grupo

Esse pode ser considerado o mais fofo e simpático personagem (interpretado por Nil Cardoner) de toda a história. Logo no piloto conhecemos esse garotinho que narra todos os acontecimentos daquele lugar. Apesar de estar em coma ele se comunica com todos os seus amigos (não irei contar como, pois é muito divertido) de uma forma diferente. Divide o quarto com Ignasi e sua mãe, com todo amor e carinho, se veste de palhaço para não deixar morrer a última esperança que brota no pequeno garoto.

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6 – Cristina, a Luluzinha

Por fim, lhes apresento Cristina (Joana Vilapuig), uma menina com uma personalidade bastante complicada. Ela foi diagnosticada com anorexia e é um sufoco para a sua irmã faze-la comer até mesmo uma pequena fruta. É a única menina do grupo, sendo bastante esperta em muitas situações e também está a bastante tempo no hospital.

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5 – Aprender um pouco de catalão

Não é à toa que Polseres Vermelles se torna única e apaixonante, pois os seus diálogos são extremamente naturais e divertidos. O sotaque catalão é bem engraçado e gostoso de se ouvir. Tenho certeza de que depois de começar a assistir você vai correr as pressas para um cursinho de línguas e começar a estudar o idioma.

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4 – Shippar – até mesmo triângulo amoroso

Está aí uma coisa que todo seriador, mesmo que não dê o braço a torcer, adora ver: uma boa trama romântica enrolada. Não é atoa que já fizemos um especial sobre isso, e quem disse que não se podes namorar em hospitais? A enrolação toda começa quando Cristina desperta alguns sentimentos em Jordi e Lléo, que já está no pedaço a mais tempo, fica enciumado. Mas afinal, quem vence essa disputa pelo coração da jovem? Será que vai rolar um triângulo amoroso? Só assistindo para descobrir!

3 – A belíssima trilha sonora

Não adianta ter bons atores ou um ótimo roteiro se a música não combina com todo os detalhes para se chegar a cena perfeita. Uma das características fortes da série é a sua trilha sonora, com música inspiradoras, para cantar entre amigos e até mesmo debaixo do chuveiro. O vídeo acima é de uma das músicas de maior sucesso, do cantor Lluís Cartes, intitulada Eu Teu Tresor. Qualquer emoção envolvida é somente uma mera coincidência ao ouvir essa canção, pois o pop rock catalão é super agradável.

2 – A série está disponível no YouTube – e legendada!

Se poder assistir ao seu seriado predileto online e legendado já é difícil em vários sites, imagina no YouTube? Mas, o canal Adelan TV disponibilizou a série e atualmente está colocando no ar a segunda temporada da série. É um canal super organizado que responde as dúvidas das pessoas nos comentários. Não precisa ter dor de cabeça com downloads demorados nem nada. Porque continua aí esperando? Corre e começa 2015 em grande estilo – antes que saia do ar!

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1 – A terceira temporada está confirmada

Essa notícia é ótima para todos os Pulseiras Vermelhas de plantão, assim como eu. Mas, infelizmente, esse nova temporada vai demorar para estrear, pois os produtores querem mostrar o crescimentos dos personagens na vida adulta. Teremos que esperar até mesmo quatro anos, para que esses jovens atores perderem as carinhas de crianças que ainda possuem. Que tal, enquanto aguardamos os nossos queridos personagens crescerem, assistirmos a série?

Bem, espero que tenham gostado da minha dica! Polseres Vermelles é cativante, com um roteiro sincero, e poderá aflorar a sua sensibilidade. Ah, e descubram o surpreendente Mundo Amarelo de Albert Espinosa.

P.S. 1: Gostaria de agradecer imensamente a minha amiga querida Rosangela Souza, que me indicou a série. Me apaixonei de vista e não vou largar nunca mais!

P.S. 2: Se você se interessou pela trilha sonora e deseja ouvir os 39 sucessos que embalam a primeira temporada é só clicar aqui para baixar e ouvir!

Primeiras Impressões – Red Band Society

Data/Hora 21/09/2014, 17:47. Autor
Categorias Preview


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Baseada na série espanhola Polseres Vermelles, a série Red Band Society estreou na última quarta-feira, dia 17/9, trazendo alguns aspectos inovadores para a nova versão americana – produzida pelo Steven Spielberg (Falling Skies).

“Sorte não é ter o que você quer. É sobreviver ao que não quer.”

A história se passa em torno de um grupo de adolescentes que acabam se tornando amigos em um hospital. Primeiro somos apresentados ao garotinho Charlie (Griffin Gluck, de Private Practice), que está em coma, e que com o seu jeito todo acolhedor nos narra a história de cada um dos “moradores” do hospital. Depois, ao longo dos 44 minutos do piloto, fomos apresentados ao resto do grupo de seis amigos que formam a Sociedade dos Pulseiras Vermelhas (em tradução livre): os dois garotos que tem câncer que dividem o quarto, o próprio garoto que está em coma, o jovem que tem fibrose, a anoréxica e a jovem líder de torcida que tem problemas cardíacos e que precisa de um novo coração.

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Tentarei não comparar Red Band Society com a produção original, pois esse nova versão é totalmente independente e insere alguns aspectos americanizado na trama, como por exemplo a uso de iPhones, tanto para jogar Candy Crush como para fazer ligações de emergência, a referência ao livro Crepúsculo e a linguagem jovial, o que acaba tornando a série uma dramédia acaba divertindo a todos que a assiste, apesar de todos os clichês apresentados de uma forma bem descontraída.

“Sua alma é você e nunca poderão mexer nela.”

Outro aspecto interessante é que o seriado foca na vida dos pacientes e não nos grandes dramas dos médicos, que são o foco de grandes sucessos como Grey’s Anatomy e House. A partir de tal fato, o hospital pode ser um lugar transformador, apesar de toda a estereotipagem que se tem do mesmo, como um lugar frio e bastante triste. Com as vivências e as histórias de vida dos pacientes podemos ver que qualquer jovem ou pessoa doente pode sim ter uma vida boa e divertida no hospital, dentre de suas possibilidades. Para exemplificar: os quartos dos adolescentes tem uma decoração própria, com livros, CD’s, pufes pelo chão, e até o consumo de cigarros, bebidas alcoólicas e drogas (claro que tudo escondido).

Red Band Society

Para finalizar não posso deixar de mencionar a belíssima trilha sonora da trama, com músicas atuais e conhecidas por todos. As cenas finais do piloto foram ao som de Every Teardrop is a Waterfall da banda Coldplay, e que mostra que esses personagens que tem um grande potencial para se tornarem inesquecíveis.

P.S. 1: Se você deseja se tornar um Pulseira Vermelha igual a mim, venha me acompanhar semanalmente nas reviews da série aqui no TeleSéries;

P.S. 2: Menção honrosa a Polseres Vermelles que é uma excelente série espanhola e que será citada em breve na nossa coluna 15 Razões.

P.S. 3: Fiquem ao som do Colplay como o pontapé para vocês assistirem ao piloto.

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