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‘Orphan Black’ está de volta! Confira a primeira foto promocional da nova temporada
05/12/2013, 14:41. Maria Clara Lima
Notícias
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A órfã mais querida da TV está de volta. (Ou seria as órfãs?) Tatiana Maslany retorna em papel duplo na primeira foto promocional da segunda temporada de Orphan Black, que estreia na BBC America no dia 14 de abril de 2014.
A morena Sarah Manning, destemida e misterioso, e seu clone, a Rachel Duncan, a neurologista “proclone”, se enfrentam mais uma vez.
Os criadores da série John Fawcett e Graeme Manson foram entrevistados pelo site Entertainment Weekly sobre a nova temporada, e deram detalhes sobre a batalha entre as versões de Sarah.
“Ninguém é realmente o que parece ser em Orphan Black. Isso é a coisa mais importante”, alertou Manson, principalmente em relação à Rachel. Ele falou sobre ela não ser como as outras clones, e que ninguém realmente parece torcer pela personagem.
Quanto ao foco principal do novo ano da série, eles apostam em algo menos enigmático, e mais pragmático. De acordo com os criadores do drama, os fãs podem esperar muito mais ciência e ação no ano que vem. Isso porque a história sobre os clones ganha ares de guerra e muita coisa tem a ver com Neolution. “Também temos que lidar com a doença de Cosima”, diz Fawcett.
Perguntados sobre o sucesso inesperado da série ao redor do mundo durante a primeira temporada, eles acreditam que ainda precisam conquistar muitos fãs para chamar a visibilidade alcançada de sucesso mundial. A série começou a ser exibida em Londres e na França esse semestre. “É bastante animador, porque nós dois já vimos os primeiros episódios da segunda temporada,” e segundo eles: “estão ótimos”. Se é assim, os novos fãs da série podem assistir a primeira temporada tranquilos, coisa boa está por vir.
Confira a imagem.
Com informações do EW.com
‘Orphan Black’: Confira o novo trailer e novidades da segunda temporada da série
25/11/2013, 11:43. Arthur Barbosa
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Essa notícia contém spoilers!
Ela está de volta com muitas novidades para esse novo ano. Estou falando dela, Sarah Manning (Tatiana Maslany), de Orphan Black.
As emissoras BBC America e Space (do Canadá) divulgaram um novo vídeo que traz cenas antigas, mas não deixa de ser emocionante. Tatiana Maslany revelou uma sinopse oficial do segundo ano da série.
Confira as suas palavras: “A segunda temporada mostra Sarah desesperada correndo contra o tempo para encontrar a sua filha Kira (Skyler Wexler) que está desaparecida. Sua táticas para isso vão desencadear uma guerra com a sua pró-clone Rachel, dividindo e colocando em perigo todos os clones. Enquanto Sarah descobre mais sobre o seu passado, os recém-chegados aparecem misteriosamente, mas eles podem ser confiáveis?”
A segunda temporada de Orphan Black, que terá 10 episódios, retorna no dia 19 de abril de 2014 em ambos os canais em que ela é exibida.
Com informações do TVLine.
‘Orphan Black’: Confira três adições ao elenco na segunda temporada
20/10/2013, 21:14. Ariel Cristina Borges
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O elenco de Orphan Black vai aumentar na 2ª temporada. A BBC anunciou na última semana que Michiel Huisman, de Nashville, Peter Outerbridge, de Nikita e Ari Millen, de Rookie Blue ganharam personagens recorrentes na série.
Michiel Huisman, conhecido por interpretar Liam em Nashville, vai ser Cal Morrison, um homem difícil com um lado emocional surpreendente e um sexto sentido apurado para pessoas e situações. Cal vai precisar de toda a sua perspicácia e humanidade quando cruzar o caminho dos clones. Seu destino está carregado de surpresas, perigo e revelações que ele nunca pode prever.
Peter Outerbridge vai ser Henrik “Hank” Johanssen, o líder de um grupo de pessoas que se separaram dos “Prolethean”. Sob seu comando, os mais velhos vão se dividir entre ciência e religião e formar uma ameaça formidável.
Por último, Ari Miller, que vai interpretar Mark, um astuto predador com um objetivo sombrio. Ele é devotado a Johanssen, que o transformou em um representando de sua causa. Agora, motivado por uma moral deturpada e uma fé desesperada, ele é um implacável perseguidor dos clones.
A 2ª temporada de Orphan Black já está sendo produzida e estreia em abril de 2014.
Com informações da TV Line.
Confira sneak peek de Tatiana Maslany em ‘Parks and Recreation’
17/10/2013, 15:24. Rafael Melita
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Este texto contém spoilers!
A atriz da série Orphan Black, Tatiana Maslany faz sua estreia em Parks and Recreation nesta quinta-feira (17) e o personagem Tom Haverford (Aziz Ansari) não conseguirá esconder sua empolgação com a chegada da moça.
NOTÍCIAS | Protagonista de ‘Orphan Black’ fecha participação em ‘Parks and Recreation’
Quando Nadia (Maslany) aparece para reservar o parque para um evento dos “Médicos Sem Fronteiras”, ela dá de cara com April (Aubrey Plaza) e, após sobreviver a ela, Nadia se vê tentando ser impressionada por Tom, que tentará fazer o melhor para criar uma grande primeira impressão.
Confira o vídeo abaixo abaixo:
Parks and Recreation retrata a vida de Leslie Knope (Amy Poehler), vice-diretora do Departamento de Parques e Recreação da cidade ficcional de Pawnee, localizada no estado de Indiana, que sempre lida com situações engraçadas e fora do comum com sua equipe.
A série vai ao ar às quintas-feiras no canal americano NBC. Já a segunda temporada de Orphan Black estreará apenas em 2014.
Com informações do TV Guide e do Spoiler TV.
15 razões para amar o Canadá
26/09/2013, 17:02. Redação TeleSéries
15 Razões, Colunas e Seções
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A terra do Maple Syrup (xarope de bordo) e da guarda montada – única no mundo que mantém um policiamento federal, estadual e municipal em uma só organização – é um dos principais cenários para a produção de séries, como os clássicos: 18 to Life, Andromeda, Being Erica, Deep in the City, Flashpoint, Queer As Folk, La Femme Nikita, Lost Girl, Terra: Conflito Final, The Collector e Fringe. Bem como outras séries, como Orphan Black e Continuum.
Além disso, o Canadá também é um lugar cheio de lugares lindos, atores e atrizes renomados e também de jeitos e trejeitos que são de encantar qualquer um. Então, por que não falar um pouco sobre outros motivos para amar esse país?
O TeleSéries fez uma seleção das 15 razões para amar o Canadá. Você tem algumas? Então, não deixe de conferir abaixo a nossa lista de 15 motivos para amar esse país:
15 – A culinária Canadense: do Poutine ao Maple Syrup!
Apesar de muitas pessoas dizerem que o Canadá não tem uma comida típica, é possível dizer que existem duas coisas em particular que fazem a culinária do país ser muito gostosa. O Poutine é um prato feito com batatas fritas, gravy (molho feito com caldo de carne) e coalhada de queijo (cheese curds). Já o Maple Syrup é aquela clássica cobertura que acompanha waffles, panquecas, torradas dentre outras comidas que fazem parte do café da manhã canadense.
Sem fazer cara feia, vai…
14 – Serve de cenário para muitas séries queridas.
A lista de séries que já foram gravadas no país do maple syrup é extensa. Dentre elas é possível citar: Smallville, As Aventuras de Zacy e Cody, Arrow, Supernatural, Fringe, Bates Motel, Once Upon a Time, Psych, Modern Family, Arrested Development, Parks and Recreation… ufa! Muitos desses cenários são escolas, estações de trem, aeroportos e, quem viaja por lá, pode até mesmo dar de cara com uma dessas produções. Você pode conferir um mapa com as locações aqui e fotos das gravações em Vancouver aqui.
13 – Ah, claro! As séries canadenses….
Além das séries clássicas já citadas no começo do texto, o Canadá tem outras produções que são reconhecidas pelo mundo todo. Com o passar dos anos, o Canadá se tornou um dos grandes produtores de conteúdo televisivo, ao lado dos Estados Unidos e da Inglaterra. Por meio do trabalho entre profissionais capacitados, além de atores e atrizes de qualidade, o país passou a produzir com custos reduzidos e com locações diversas.
12 – E como são constantemente zoados em todos os lugares do planeta por serem educados, cultos e lindos.
Sorry, excuse me, thank you. Apesar de os canadenses serem educados com todo mundo – literalmente – as pessoas teimam em tirar sarro por eles fazerem isso. Uma das piadas populares que contam sobre eles é, se você pisar no pé de um canadense, não se preocupe em se sentir mal, ele provavelmente irá se desculpar por ter ficado embaixo do seu calçado. Quer ver como isso é verdade? No episódio 200 de Smallville, Clark (Tom Welling) pisa no pé de sua companheira Lois Lane (Erica Durance). A personagem pede desculpas, e diz “Hey, fui eu quem colocou meu pé embaixo do seu”. Fato engraçado, Erica é canadense, e bem canadense. Olha só que fofura.
Outra série que reservou um episódio inteiro sobre essa particularidade canadense foi Bones. Em The Feet on the Beach, na sexta temporada, o Dr. Douglas Filmore, antropólogo forense especialista em pés (coincidência? Acho que não…), canadense, fica literalmente paralisado por não poder responder a uma grosseria da Dra. Brennan.
11 – As cataratas do Niágara
Dizem a grama do vizinho é sempre a mais bonita. Mas no caso do Canadá, isso é verdade. Ao menos nas Cataratas do Niágara, o lado canadense é bem mais bonito que o americano. Tanta beleza serve de inspiração para as pessoas do mundo inteiro… pelo menos uma vez na vida você desejou descer as águas agitadas das cachoeiras num barril. Confesse.
Eeeeeeeeeeeee!
10 – Atores canadenses: Joshua Jackson, Aaron e Shawn Ashmore, Justin Chatwin, Michael J. Fox, Ryan Gosling.
Eles são engraçados, talentosos e muito lindos! Sim, os atores canadenses são um bom motivo amar o Canadá.
É… fantástico!
9 – As atrizes canadenses
Elas são lindas, talentosas e canadians! Ou seja, perfeitas, nê? Vai aí uma lista de beldades super talentosas. Sarah Carter, Stana Katic, Laura Vandervoort, Grace Park, Evangeline Lilly, Kristin Kreuk, Elisha Cuthbert, Cobie Smulders e Tatiana Maslany- as canadenses do momento, eh!
8 – Diversidade cultural
Apesar de os canadenses terem suas tradições, seus jeitos e mais diversos gestos e vestimentas, o país é um grande ponto de turismo e de imigração. A diversidade cultural é uma das coisas que mais enriquecem o país e, desde sempre, fez com que o Canadá criasse um tipo de identidade diferente: aquela que é meio chinesa, meio francesa, parte alemã e por aí vai…
Fonte: ESL Directory.
7 – Hockey
O hockey está para o Canadá, assim como o futebol está para o Brasil. É muito comum observar os fãs de hockey com a camisa – bonés, toucas, cachecóis – dos seus times em dias de jogo (como se pode ver na imagem de Cobie Smulders logo abaixo). Eles são fãs que gritam nos bares, se juntam reúnem em casa para assistir as partidas e que também não deixam de defender seus jogadores preferidos. Você pode conferir um exemplo aqui.
6 – Casamento Gay
Depois de várias ações movidas por casais homossexuais no país – que exigiam o direito de se casar – a legalização do casamento gay foi aprovada em julho de 2005 no Canadá. Isso mesmo! Há oito anos os casais homossexuais podiam se casar no Canadá, sendo que antes mesmo da aprovação da lei nacional, oito das dez províncias canadenses já tinham aprovado o casamento gay e, pasmem, mais de 3 mil casais já haviam se casado no país!
5 – Tim Hortons (Vício pelo café)
Nas manhãs de frio, durante o caminho para o trabalho, dentro do ônibus ou até mesmo na empresa. É muito comum ver um canadense segurando as típicas mugs e/ou os copinhos vermelhos do Tim Hortons. No Canadá, as casas de café da franquia Tim Hortons são tão comuns quanto as do Starbucks – e talvez mais populares do que o segundo. Mas é possível dizer que uma das tradições deles também se refere ao café e aos famosos timbits – pequenos dounuts que são vendidos em caixinhas de seis à 12 unidades. Fica a dica!
4 – O sotaque, eh!
Sim! Eles também tem um sotaque fofo. Por mais que algumas pessoas digam que o inglês canadense não tenha um sotaque (ele até mesmo seria mais fácil para quem quer aprender a falar inglês), isso, na verdade, acontece sim. Os canadenses têm algumas expressões e até mesmo um jeito diferente de se falar que é diferente.
3 – O humor
Os canadenses se orgulham do seu senso de humor. Além disso, muitos atores humoristas nascidos no Canadá foram “exportados” para os Estados Unidos e outros países. Dentre alguns dos nomes mais conhecidos, estão Michael Cera (Arrested Development) e Jim Carey (Todo Poderoso, Ace Ventura, Débi & Loide).
2 – Let’s go to the mall!
1 – Blame Canada!
É tudo culpa deles, canadenses!
E aí? Gostou? Então, nos vemos na próxima…
Texto produzido por Cinthia Quadrado e Maria Clara Lima.
15 razões pelas quais Tatiana Maslany merecia ser indicada ao Emmy
19/09/2013, 10:30. Gabriela Pagano
15 Razões, Colunas e Seções
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Tatiana Maslany é uma atriz canadense nascida no dia 22 de setembro de 1985, mais conhecida por protagonizar a série Orphan Black, da BBC America. Ela foi indicada ao seu primeiro Emmy Awards em 2013… Não, pera.
TATIANA MASLANY NÃO FOI INDICADA AO EMMY EM 2013! WHAT THE HELL?! Pois é. Já faz algum tempo que a lista dos indicados ao Emmy foi liberada, mas, até agora, muita gente não engoliu o fato de Miss Maslany ter sido deixada de fora das indicações na categoria Melhor Atriz de Drama. Primeiro, porque o trabalho dela na série estreante foi aclamado pelo público e pela crítica – tanto que ela levou para casa, esse ano, o TCA Awards e o Critics Choice Television Award, ambas as premiações oferecidas por uma banca de críticos especializados.
Mas a Academia ignorou essa atriz que, por dez episódios, interpretou de forma (assustadoramente) distinta S-E-T-E personagens. Isso mesmo: sete papéis. É que, em Orphan Black, ela vive vários clones ameaçados de morte e prova que, apesar da pouca idade, ela é uma atriz de talento e muita técnica. Ao todo, 10 clones foram citados na história, mas 7 deles apareceram, de fato, na tela: Sarah (britânica), Elizabeth (canadense), Alison (canadense), Cosima (americana), Helena (ucraniana), Katja (alemã) e Rachel (origem desconhecida).
Só por essa breve descrição, já deu para notar que o trabalho de Maslany para compor as personagens não foi fácil. Não para por aí, não. Confira as 15 razões pelas quais ela merecia, sim, ser indicada ao prêmio Emmy (e não é mimimi).
1) Coragem
A Tatiana Maslany é uma moça bonita, talentosa, que, já há algum tempo, vinha conseguindo vários papéis tanto na TV quanto no cinema. Aceitar um trabalho como Orphan Black exige coragem. Primeiro, porque quando um show dá errado, a culpa sempre recai, de certa forma, sobre o protagonista. E, nesse caso, ela era sete vezes a estrela do show – o que aumenta, obviamente, a pressão sofrida. Sete personagens serão sete preparações diferentes para a interpretação ideal. Mais do que coragem, requer fôlego, disposição. Ela poderia ter dito “não” e esperado outra oportunidade para brilhar nas telas. Claro que Orphan Black é o maior trabalho da Maslany até aqui, mas, com certeza, uma boa oportunidade não demoraria a aparecer se ela tivesse se recusado. Pois bem: ela não só aceitou o trabalho árduo como também o desempenhou com maestria.
2) Sotaque
Os clones da série vinham de diferentes lugares do mundo e, por isso, cada personagem tinha um sotaque diferente. Na verdade, mesmo pessoas que moram na mesma cidade não falam de maneira igual, cada um tem um jeito diferente de fazer as pausas, de respirar, pronunciar o “s”. Então, cada pessoa distinta que ela interpreta, essencialmente, já precisa de um cuidado especial. Mas, no caso dos clones, não era apenas isso. Ela precisou aprender inúmeros sotaques diferentes, desde o canadense (que é natural dela), britânico, russo… Gente, eu não consigo falar nem português de Portugal, ver Maslany arrasando assim me faz sentir uma incompetente, pelo menos, nesse aspecto linguístico.
3) A gente esquece que é a mesma atriz
Cada uma das moças clonadas tinha trejeitos extremamente distintos. Uma era mais recatada, a outra tinha um ar rock, a outra era doida varrida. E Tatiana Maslany foi perfeita ao interpretar cada uma das sete personagens. Em determinado ponto da série, a gente até esquece que é a mesma atriz e passa a encarar cada clone de forma muito singular. E, se você assistir a uma entrevista qualquer da Maslany, vai perceber que ela mesma é bem diferente (na gesticulação e afins) de qualquer um de seus papéis na série. Além disso, todas as personagens são mulheres fortes. Não tem uma geniosa, outra meiga. Todas são mulheres fortes, com características muitíssimo bem definidas. O que deixa a atuação dela ainda mais restrita de técnicas como “essa vai falar baixinho, andar corcunda”. Não, ela teve que se reinventar, porque todas eram mulheres de garra! Ela teve que encontrar sete “garras diferentes”.
4) Nenhum pudor
Sete personagens diferentes culminavam em ter que lidar com sete contextos diferentes. E aí, Maslany teve mais de um par romântico, cenas em que ficava nua, beijo homossexual e outras cenas fortes. Não importa, ela fez. Ela se entregou a personagem sem medo, ela se jogou!
5) Interagia com o ar
Assistindo aos bastidores de Orphan Black, dá para ver que em muitas das cenas em que as clones apareciam juntas, Maslany tinha que interagir com o ar, ela tinha que reagir “ao nada”. Okay, isso não é tão raro e filmes que misturam pessoas e animação, por exemplo, costumam usar desse artifício. Mas vou repetir: são VÁRIAS VEZES. Intercalando entre as dublês e o ar. Não dá para dizer que ela não era criativa e, acima de tudo, tinha muita técnica.
6) Trabalha mais que todo mundo
E aí entra outro ponto: a série tinha um elenco pequeno, que a gente acabava, por vezes, nem se dando conta devido ao número de clones. Ou seja… Provavelmente, Maslany via muitos de seus coleguinhas de cena indo embora e ela continuava lá, na labuta, só ela e o ar (claro que tinha uma dublê, o diretor, os produtores, que também merecem prêmios). Mas a atriz era ela, as atenções estavam voltadas para ela.
7) Tempo na cadeira de maquiagem
Cada clone tinha um visual bem distante da outra. Desde o cabelo até o esmalte da unha do pé. Imagina quanto tempo essa menina não passava na cadeira de maquiagem? Haja paciência. Eu me irrito só com uma escova de meia hora, por favor. A Helena, por exemplo, tinha várias cicatrizes espalhadas pelo corpo, um detalhe que aumentava ainda mais o tempo no trailer de maquiagem. Dormi.
8) Shakira versão Asylum
Só a personagem Helena já valeria a indicação ao Emmy da Maslany – e nem é porque ela mais parecia a Shakira depois de ir para o hospício. Era uma personagem complexa, cheia de altos e baixos, nuances, uma louca. Imagino que deva ser divertido interpretar papéis assim, mas deve ser desafiador. Não cair no caricato, convencer o público de que a personagem acredita em todas aquelas paranoias que vive não é fácil. E ela fez muito bem, obrigada.
9) Vocabulário complexo da Cosima
A Cosima é uma estudante PhD em genética e, por isso mesmo, tem um vocabulário dificílimo de entender. Eu nem tentava! O que ela dizia entrava por um ouvido e saía pelo outro, meu Deus, complexo demais. Agora, imagine para nossa amiga Tatiana, que não só precisava decorar as falas de sete personagens, como ainda tinha que aprender a falar esses termos científicos que são verdadeiros trava línguas!
Uma atriz qualquer agiria mais ou menos assim:
MAS TATIANA DIVAVA! E fazia parecer qualquer palavra cheia de consoantes soar fácil.
10) Quase no fim… Rachel!
Aí, passou a temporada inteira e a Maslany achou que finalmente tinha conseguido dominar cada uma de suas tantas personagens… Surpresa! Bem no final, surge mais uma. Novo desafio. Uma mulher refinada, com intenções duvidosas, diferente do que ela tinha vivido até agora. A gente, enquanto espectador, se delicia com cada nova personagem! Mas deve dar um friozinho naquela barriga chapada da Maslany!
11) Exigência física
Não foi apenas emocionalmente, psicologicamente, que a Tatiana precisou trabalhar. Cada personagem tinha um comportamento muito singular, mas, uma coisa, todas tinham em comum: estavam sendo perseguidas e assassinadas. Portanto, as cenas de ação eram frequentes na série e a atriz precisava pular, lutar, atirar, e dar conta das altas emoções – como se ela já não estivesse cansada pelo trabalho “dobrado” com tantas personagens (eufemismo, né, minha gente).
12) A relação com Paul
Tudo bem, o Paul provavelmente era a recompensa que ela tinha por trabalhar tanto. Que homem bonito! Mas o fato é que, apesar de todas as tensões que a série passava, Maslany ainda conseguiu formar um casal interessante com o ator Dylan Bruce, fazendo com que a gente pudesse shippar o amor meio bandido, meio impossível dos dois. A gente agradece <3
13) A relação com Kira
Um dos clones, a Sarah Manning, era mãe de uma menina fofa, a Kira (Skyler Wexler). Imagino que para uma atriz que não é mãe na vida real seja difícil criar esse laço tão bonito (e, então, desconhecido) com uma filha que você nunca teve. Mas ela fez isso de maneira sensível e nos proporcionou, junto com a atriz mirim, de talento impressionante, cenas emotivas em que ficava evidente uma cumplicidade entre as duas. Essa relação só confirmava que a personagem interpretada pela Maslany tinha sua complexidade e a atriz devia se apegar os detalhes (que não eram poucos).
14) Se você consegue elencar qualquer motivo para que outra atriz mereça ganhar o Emmy, saiba que, pela mesma razão, Maslany merece sete vezes mais.
Apenas.
15) São 7 indicadas ao prêmio esse ano.
Coincidência? Não! Maslany deveria ter sido indicada a todas as setes vagas, uma por cada clone que interpretou. Além disso, a gente bem que gostaria de vê-la tacando a mão na testa e fazendo “blllllllu” na frente de todo mundo, na hora de agradecer. Porque Maslany não faz cerimônia. Não… Pera.
A cerimônia do Emmy acontece no próximo domingo, 22 de setembro, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Na categoria de Melhor Atriz de Drama estão indicadas Michelle Dockery (Downton Abbey), Elizabeth Moss (Mad Men), Claire Danes (Homeland), Vera Farmiga (Bates Motel), Kerry Washington (Scandal), Robin Wright (House of Cards) e Connie Britton (Nashville). Na ausência da Maslany, já elegeu sua preferida?
ENQUETE | Quem merece levar o Emmy de Melhor Atriz de Drama em 2013?
Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #10-1
18/09/2013, 10:49. Redação TeleSéries
Especiais
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E chegou ao fim nosso especial dos dos 30 melhores episódios da temporada 2012-2013. Depois de conhecermos os número de 30 a 21 da lista (que abriu com Dexter e foi até Grey’s Anatomy) e de 20 a 11 (de Rectify a The Good Wife), encerramos com os tops dos tops.
Breaking Bad, Doctor Who, Elementary, House of Cards, Orphan Black, Parks and Recreation, Scandal, The Big Bang Theory, The Walking Dead estão entre as séries que tiveram episódios exibidos entre junho de 2012 e junho de 2013 que mais empolgaram o time de colaboradores do TeleSéries. E, claro, no topo da lista está a série que deixou todo mundo de queixo caído e se tornou o centro da discussões nas redes sociais ao exibir o maior massacre de protagonistas da história da TV.
Concorda conosco? Veja a lista completo, leia as nossas resenhas e deixe seu comentário. Ano que vem tem mais!
#10
Série: Orphan Black
Episódio: Parts Developed in an Unusual Manner (1×07)
Todos os dez capítulos de Orphan Black poderiam entrar na lista de melhores episódios recentes de uma série de TV. O primeiro tem um suicídio violento sob circunstâncias suspeitíssimas, algo que faz com que a gente entre no clima da história logo de cara. No terceiro, vários clones (todos interpretados por Tatiana Maslany) se encontram na sala de Alison. Mas, se é para escolher um único episódio, que ele seja o sétimo, Parts Developed in an Unusual Manner. Nesse dia, Paul é levado à organização que criou os clones e pressionado a entregar a Sarah, que estava se passando pela policial Beth. Foi um momento de tensão, porque, até aí, não tínhamos certeza se o Paul estava realmente querendo protegê-la ou estava fingindo. Depois, numa passagem fofa e, mais uma vez, emocionante, a Sarah – em parceria com a Shakira, digo, Helena – bolou um plano e conseguiu tirar o Paul de lá. A Helena ainda cortou o rabo do vilão Olivier; sim, ele tinha um rabo! Hilário! É nesse episódio, também, que a equipe da polícia começa a desconfiar que Beth (na verdade Sarah) esteja manipulando as evidências de alguns crimes (que estavam ligados à clonagem). Já Cosima investia em um romance homoafetivo que, claramente, poderia acabar com a vida dela. Muita emoção para 42 minutos! (Gabriela Pagano)
#9
Série: Doctor Who
Episódio: The Name of the Doctor (7×14)
A 7ª temporada de Doctor Who teve alguns acontecimentos que por certo ficarão marcados na memória dos fãs, mas nenhum episódio foi tão marcante quanto The Name of the Doctor. Ele já levantou polêmica meses antes da exibição, tamanho o medo que os fãs tinham de que Steven Moffat acabasse pro revelar assim, sem mais nem menos, o maior segredo da série. E é claro que os fãs ficaram preocupados a toa. O nome não foi revelado, mas algo muito mais importante aconteceu: o público ficou estarrecido ao ver John Hurt na tela e descobrir que havia uma regeneração perdida no meio do caminho. Uma parte do Doutor da qual ele se envergonhava tanto que apagou completamente de sua existência. E não foi tudo! Ainda tivemos a confirmação dos sentimentos do Doutor por River, na cena mais linda protagonizada pelos dois desde a morte de River Song, que coincidentemente foi quando o 10° Doutor a conheceu. E como se não fosse o bastante, Clara se infiltrou na linha do tempo do Doutor para salvá-lo, dando a todos nós a chance de rever cada Doutor desde o momento que o 1° furta a TARDIS e inicia suas aventuras até a famigerada regeneração renegada. Um episódio para ficar na memória. (Mica)
#8
Série: Scandal
Episódio: White Hat’s Back On (2×22)
Shonda Rhimes simplesmente calou os que apostavam que Scandal não passaria desta temporada – ela não só se tornou uma das séries mais comentadas nos Estados Unidos nesta última fall season, como também se tornou uma das mais assistidas da ABC. E a season finale deste sucesso não poderia ter outro sinônimo do que “escandalosa”. No episódio que fechou a temporada, vimos o desfecho sobre a história do espião no governo do presidente Fitz, que todos pensavam ser mesmo David Rosen, mas que acabou sendo Billy Chambers, em uma incrível reviravolta. E depois que praticamente todos os plots da série abertos até aqui estavam resolvidos – inclusive o romance entre a protagonista e Fitz -, Olivia se prepara para sua caminhada matinal, quando ao abrir a porta se deparada com dezenas de jornalistas, questionando se ela é a amante do presidente. Quando Olivia é praticamente colocada a força dentro de um carro, nós descobrimos que o líder da B-613, Rowan, é nada mais, nada mesmo que o pai da nossa gladiadora chefe. Como não perder o ar depois dessa finale? Estamos dormindo com essa deste maio, e loucos para chegar outubro para descobrirmos o que vai acontecer depois de uma das mais sensacionais season finales deste ano. (Anderson Narciso, do blog Box de Séries).
#7
Série: The Big Bang Theory
Episódio: The Love Spell Potential (6×23)
“No husband, no boyfriends, some rules” disse Bernadette antes de embarcar no táxi para Las Vegas. É assim que começa o episódio The Love Spell Potential, da sexta temporada de Big Bang Theory. Enquanto as meninas planejam se aventurar por Las Vegas, o grupo de Sheldon Cooper se prepara para jogar o clássico dos role-playing games Dungeons & Dragons. Mas os planos das garotas mudam quando Amy tem problemas no aeroporto. O episódio é um dos mais engraçados da série, pois Howard é nomeado o mestre do jogo e imita as vozes de vários atores: Nicolas Cage, Al Pacino, Christopher Walken. Cada imitação de Howard faz o episódio valer a pena. E enquanto a maioria dos episódios da série terminam com finais engraçacados, o final deste exibe uma cena doce do casal Shamy (Sheldon & Amy), que faz a gente se lembrar do motivo de gostarmos tanto desta série. (Cinthia Quadrado)
#6
Série: Breaking Bad
Episódio Gliding Over All (5×08)
Particularmente, a primeira metade da quinta temporada de Breaking Bad não me empolgou muito. Mas Breaking Bad, no seu pior dia, é melhor do que 95% do que se vê na TV. E Gliding Over All, o episódio que marcou a despedida do verão de 2012, veio para apagar qualquer crítica, recolocar Breaking Bad na posição de uma das séries mais importantes da atualidade e finalmente encaminhar a trama para sua despedida definitiva – mostrando o momento em que verdade sobre Walt viria à tona (ironicamente no momento em que ele decidiu abandonar o crime). O episódio tem algumas cenas antológicas, como a grande queima de arquivo promovida à mando de Walt; ou o momento em que Skylar mostra para ele as pilhas de dinheiro que não consegue lavar (numa cena que remeteu a saudosa The Shield). Mas nada é tão marcante que a cena final: quando Hank, sentado no vaso sanitário, descobre ao acaso que seu cunhado é o traficante de metanfetamina que vem procurando nos últimos anos (Paulo Serpa Antunes)
#5
Série: The Walking Dead
Episódio: This Sorrowful Life (3×15)
Após diversas mudanças na produção da série, The Walking Dead voltou para sua terceira temporada com um ritmo alucinante, em episódios que dosavam muito bem cenas de ação e o desenvolvimento dos personagens. Mas na volta do hiato o ritmo da série caiu e tivemos pelo menos uns três episódios com tramas arrastadas e diálogos que não acrescentavam grande coisa ao desenvolvimento do arco central da temporada. Quando os fãs começaram a desanimar, o episódio This Sorrowful Life, penúltimo da temporada, veio trazer de volta a boa e velha The Walking Dead. O episódio conseguiu equilibrar cenas de ação bem feitas com diálogos que emocionaram e trouxe ainda a morte de um personagem que, apesar de meio canastrão, só estava tentando sobreviver em um mundo diferente de tudo que era antes conhecido, encontrando pouco antes de sua morte a redenção de seus atos falhos. Memorável e um dos melhores episódios da série de zumbis do AMC. (Samuel Sales)
#4
Série: House of Cards
Episódio: Chapter 1 (1×01)
Quem assistiu House of Cards sabia que a série tinha tudo para ser um dos maiores destaques da temporada de 2012. O episódio piloto da série tinha tudo: um bom roteiro, ótimos atores e uma produção de primeiro mundo. Não foi à toa que o drama do Netflix foi indicado ao Emmy – e mereceu em cada categoria. Um político ganancioso, um presidente esperto, uma repórter ambiciosa, e todas as peças necessárias para um jogo perigoso de poder. Essa é a fórmula, a aposta que deu muito certo. A série já nasceu com cheirinho de inovação. Tratar de intrigas na Casa Branca pode lá não ser uma novidade, ainda mais sendo a série um remake de outra história. Mesmo assim, os diálogos em primeira pessoa com o telespectador fogem do tipo de narrativa na qual estamos acostumados na TV. Se o recurso já foi visto em algumas séries, em House of Cards deixamos de ser apenas um ouvinte, para ser um parceiro, amigo íntimo, quase um cúmplice. A série tem também uma bela fotografia, mostrando o jogo de sombras e cores que há na cidade mais poderosa do mundo. (Maria Clara Lima)
#3
Série: Parks and Recreation
Episódio: Leslie and Ben (5×14)
Parks and Recreation é sem dúvida alguma, uma das melhores comédias da atualidade e, apesar de um pouco irregular, a quinta temporada da série da NBC também nos apresentou excelentes episódios. Entre eles, se destaca Leslie and Ben, por seu valor sentimental. O episódio teve ótimos momentos de humor, claro, mas quando acompanhamos uma série há um bom tempo como é o caso de Parks, tendemos a nos envolver com cada um dos personagens – de Leslie, que conhecemos na primeira cena do piloto, até Ben, que só conhecemos um pouco mais tarde, mas com o qual nos importamos do mesmo modo. E por esse fator emotivo, que permeou o episódio, é que ele figura entre o preferido de muita gente. Afinal tivemos todo o elenco envolto em um único arco em constantes demonstrações de afeto entre todos, já que todo mundo – cada um a seu modo – fez o que pode pra ajudar o casal a realizar seu tão aguardado sonho de se casar. Pelo equilíbrio perfeito entre a comédia e a emoção, e pelo que esses personagens representam na vida de quem acompanha Parks , esse é um episodio memorável, com certeza. (Samuel Sales)
#2
Série: Elementary
Episódio: The Woman / Heroine (1×23 e 1×24)
Não é difícil encontrar razões pelas quais o finale da primeira temporada de Elementary foi excelente, mas se uma tiver de ser apontada, acho que o fato de ter sido um episódio (na verdade, dois) surpreendente seria a principal. Sherlock não só encontrou sua amada viva – detalhe importante, visto que Holmes pensava que ela estava morta – como descobriu que ela era, além de sua musa, seu maior inimigo. Acho que só esses dois plot twists seriam o suficiente para justificar a presença do episódio duplo na lista, mas existem outras coisas, como, por exemplo, a participação de Natalie Dormer, que, odeiem-me, esteve muito melhor de Irene Adler/Moriarty do que de Margaery Tyrell em Game of Thrones. Dormer foi um furacão, não só pela importância de sua personagem, mas porque se encaixou muito bem nos dois extremos do papel: a moça vai de uma Adler quebrada e assustada para uma Moriarty manipuladora, poderosa e no controle em um segundo, sem falhas. Dá quase pra ver a máscara da personagem caindo. Fora isso, o padrão de qualidade usual da série – elenco, roteiros, parte técnica – foi uma base forte para a sustentação da bomba que fechou a temporada da série com chave de platina. (Carol Cadinelli Mauler)
#1
Série: Game of Thrones
Episódio: The Rains of Castamere (3×09)
Ah, os nonos episódios de Game Of Thrones. Sempre eles a elevar o nível das temporadas. A nos fazer vibrar, chorar e sofrer. Dessa vez não foi diferente. Todos morremos um pouquinho quando Frey determinou que as portas fossem fechadas e Rains of Castamere começou a ecoar pelos salões. Em um episódio centrado nos amados Stark, ninguém ficou imune às emoções. Seja a alegria pela fuga de Snow, seja a excitação pelo reencontro iminente de Arya com a mãe e o irmão, seja a pena pela separação de Bran e Rickon. Ou, mais provavelmente, a dor profunda causada pelo extermínio de Robb, Catelyn e, porque não, Vento Cinzento; e a vontade de colocar a espada nas costas e sair matando Lannisters. Direção e roteiros competentes. Ação e emoção na mesma medida. E um nono episódio perfeito, daqueles que só Game Of Thrones costuma nos proporcionar. (Mariela Assmann)
Leia também:
• Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #30-21
• Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #20-11
Quem merece levar o Emmy Awards como Melhor Atriz de Drama?
15/09/2013, 18:22. Redação TeleSéries
Especiais
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Falta exatamente uma semana para a cerimônia do Emmy, a ser realizada no próximo dia 22 de setembro, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e considerada o Oscar da televisão. Em 2013, acontece a 65ª edição do prêmio, que irá entregar troféus para atores e séries em 17 categorias – além das categorias técnicas, que homenageiam a equipe por trás das câmeras, como roteiristas e diretores.
Neste ano, uma brasileira, Morena Baccarin, foi nomeada ao cobiçado troféu, como Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática, por Homeland (a lista completa, você confere aqui), mas foi justamente a categoria de Melhor Atriz de Drama que gerou mais polêmica. A ausência de Tatiana Maslany (Orphan Black) entre os indicados surpreendeu crítica e público, uma vez que muitos deles acreditavam, inclusive, que ela não seria apenas nomeada, como também levaria o troféu para a estante de casa. O burburinho foi grande em cima da categoria, uma das principais da cerimônia.
Na Redação TeleSéries, a discussão sobre o assunto rendeu, já que cada colaborador tinha opiniões bastantes diversas sobre o ocorrido. Pensando nisso, a seguinte pergunta foi lançada a cada redator do site: quem, então, merece levar o título de Melhor Atriz Dramática na noite do próximo domingo?
Kerry Washington, por Scandal (Felipe Ameno)
A série Scandal tinha tudo para ser um sucesso! Criada pela talentosíssima Shonda Rhimes (Grey’s Anatomy), ela conta a história de Olivia Pope, uma ex-funcionária da Casa Branca responsável pela criação da Pope & Associates, empresa de gestão de crises. Esta personagem é baseada na ex-assessora de imprensa do governo George Bush, Judy Smith. Contudo, essa sinopse interessante e uma excelente produção não seriam suficientes se não encontrassem a protagonista perfeita. E não é que eles acharam?! Kerry Washington, que até então era mais conhecida pelos seus papéis no cinema, carrega com louvor todos os altos e baixos que sua personagem exige, transitando entre a firmeza – para resolver seus casos -, compreensão – com seus associados – e amargura – por viver um amor complicado e impossível com ninguém menos que o presidente dos EUA. Olivia Pope é a personagem da carreira de Kerry Washington e a atriz será para sempre lembrada pela sua memorável atuação! “And the Emmy for outstanging lead actress in a drama series goes to…”
Vera Farmiga, por Bates Motel (Rafael Melita)
Ser a mãe de um dos maiores assassinos que o cinema conhece já deveria ser motivo especial para ganhar o Emmy, certo? Pois além desse fato, a atriz Vera Farmiga, que interpreta Norma Bates, a excêntrica mas carinhosa mãe de Norman Bates (Freddie Highmore), na série sensação da midseason passada, Bates Motel, tem motivos de sobra para ser a ganhadora do Emmy desse ano na categoria de melhor atriz.
Se você assistiu ao filme Psicose, de Alfred Hitchcock, você bem sabe que toda a esquizofrenia de Norman Bates é originário da relação proibitiva que ele tinha com sua mãe, portanto interpretar “a mãe” não poderia ser algo raso. Mesmo Norman sendo o protagonista da série, mas para ao assíduos acompanhantes, percebe-se que todos os conflitos gerados pelo protagonista são em função das confusões e dos problemas de sua mãe. A atriz então consegue ir além da proposta, ela emprega em Norma Bates a confiança de uma mulher contemporânea que, após ficar viúva, se reergue e vai à luta, mas na verdade, ela é extremamente carente e só. Esses fatores revelam na verdade uma mulher emocionalmente afetada e dependente do filho. Os momentos na série, em que suas chantagens emocionais são exploradas, nos fazem entender um pouco da loucura do protagonista e talvez nos motivam a acreditar ser essa a razão de ele ter se tornado um grande assassino.
Vale lembrar também que a atriz Vera Farmiga tem uma excelente carreira nos cinemas. Pelo seu papel em Amor sem Escalas, ela foi indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro como Melhor Atriz Coadjuvante, além de nos últimos anos ter protagonizado excelentes filmes de suspense e terror, como A Orfã e Invocação do Mal (que chegou aos cinemas brasileiros na última sexta-feira, 13).
Connie Britton, por Nashville (Maria Clara Lima)
Quando Nashville estreou na ABC a série tinha como missão prender ao menos metade dos americanos na frente da TV. O novelão country tinha uma fórmula infalível para o sucesso. Casais sofrendo, um jogo de poder e muita música. Mas as coisas não seguiram de acordo com o plano, e o futuro sucesso da TV aberta acabou sendo mais uma série da Fall Season de 2012 e quase não foi renovada para a segunda temporada. Quando Connie Britton soube que seria uma das atrizes indicadas ao Emmy em 2013, ela ficou tão surpresa quanto o resto do mundo.
Geralmente, Emmys vão para séries de sucesso. Aquelas que passam anos e anos levando tudo o que é prêmio, até deixarem de ser novidade. Não é o caso de Nashville. A série também não encaixa no recente pré-requisito velado de fazer parte da grade de uma emissora fechada. Nem tem entre seu elenco, papéis polêmicos ou engajados. Definitivamente, Nashville não compete em nada para estar entre as melhores do ano. Por isso, a indicação de Connie soou tão estranha quanto um acorde dissonante. Não combinou. Logo, ela foi taxada como “atriz de uma cara só”, sem a versatilidade da Tatiana Maslany, que ficou de fora do páreo deste ano. Mas não consigo ver surpresa quanto ao nome da Connie Britton entre as melhores do ano. Até porque é a quarta vez consecutiva que ela aparece como indicada ao Emmy. Duas vezes por Friday Night Lights e uma por seu papel em American Horror History. O que há de diferente este ano então? Rayna James não repercutiu tanto como Tami Taylor e Vivien Harmon. Mas isso não a desqualifica para o Emmy, certo? Se levarem em conta a atuação, bom, aí quem sabe ela tenha alguma chance. Mas não acredito que ela leve esse prêmio pela carga dramática que Connie dá para Rayna, que lida com a linha tênue entre a fama e o esquecimento, entre a vida de estrela da música e de mãe e esposa, de uma mulher ainda apaixonada por um antigo amor, da herdeira desajustada de uma família tradicional. Connie não leva esse prêmio por dosar, de maneira certa, os conflitos da personagem, por não ser exagerada em sua atuação, e muito menos por representar alguém que tem uma história de vida carregada de drama real. Connie não vai levar o Emmy, afinal, Rayna não é bipolar, nem psicopata, não faz parte de um universo fantasioso, um triste retrato de um passado curioso. Connie é uma atriz que se esforça ao mostrar sutilezas e tem como seu ponto mais forte o que não está nas linhas dos seus textos. Quando seu trabalho precisa ser reconhecido pelas pausas e olhares de seu personagem, fica difícil se destacar. Bom, quem sabe na quinta indicação, Connie tenha a sorte de interpretar algo mais óbvio para o Emmy. Mas até o ganhador ser anunciado, Connie é a minha aposta.
Michelle Dockery, por Downton Abbey (Lucas Victor)
Uma dama, uma verdadeira dama. Essa é a definição perfeita de Michelle Dockery, a intérprete de Lady Mary Crawley, uma das mais adoradas personagens femininas da TV britânica atual. A expressão “It takes one to know one” (algo como “é preciso de alguém igual para reconhecer outro igual) cabe perfeitamente no caso de Michelle e Mary, pois é preciso uma dama para interpretar outra dama, e esse é o caso dessas duas.
Michelle nasceu para interpretar Lady Mary, a maneira como ela consegue personificar uma aristocrata inglesa do século XX é assustadoramente genial. Ela tem tudo: a classe, o ar superior e condescendente, a aparente frieza, o orgulho ao se recusar demonstrar seus sentimentos e fraquezas… Uma dama de ferro mas que no fundo tem um coração. Essa é Lady Michelle Dockery, e por essas e outras ela merece levar o Emmy desse ano. Não que ela dê a mínima, é claro.
Elisabeth Moss, por Mad Men (Patricia Emy H. Azevedo)
Elisabeth Moss foi indicada pela quinta vez pelo seu papel em Mad Men, e deveria ter ganhado há muito mais tempo, atrevo-me a dizer. Ainda, ela merece levar a estatueta desta vez não só pelo trabalho nesta temporada, mas por ter conseguido transpor para as telas de forma bem convincente a evolução de sua personagem. Peggy Olson começou a série como mais uma das várias secretárias que passariam pelo escritório de Don Draper e desde o início já dava sinais de que aspirava a muito mais do que ficar datilografando memorandos, cartas e relatórios ou atendendo telefonemas. Enfim, esta jovem, cuja carreira começou meio por acaso e sob a tutela de Don e a desconfiança dos demais, almejava algo que até então era impensado para uma mulher em ambiente dominantemente masculino: ter um lugar à mesa de reuniões, participar do processo de criação ao lado de seus colegas, assim como Joan (Christina Hendricks), em quem se espelhara diversas vezes. Apesar de Joan ter sido parâmetro para suas ambições, suas trajetórias na agência são bem diferentes e por esta razão vejo Peggy mais como um Don Draper de saias, alguém que fez escolhas ao longo do caminho, muitas delas de moral questionável e duvidosa, mas que a trouxeram a um ponto que poucos imaginavam: a de se tornar a provável substituta de seu mentor. E, assim como Draper, ela quer fugir de seu passado e encontrar seu lugar, mas no final das contas, como visto nesta última temporada, apesar da carreira meteórica e de estar em um lugar que muitas mulheres de seu tempo sequer sonhariam estar, ela se vê à mercê de circunstâncias além de seu controle não só em seu trabalho como em sua vida pessoal. E fica a pergunta: ela finalmente alcançou o topo, mas e agora?
Robin Wright, por House of Cards (Patricia Emy H. Azevedo)
Robin Wright mostrou que não só os homens são desprezíveis em House of Cards e roubou a cena em vários momentos, o que certamente contribuiu para sua indicação. Egoísta, fria, manipuladora, Claire Underwood é o par perfeito para Francis, o personagem de Kevin Spacey. Atrás da fachada de boa samaritana, com seu trabalho à frente de uma organização sem fins lucrativos que tenta levar água potável a países pobres, se esconde uma mulher disposta a tudo para apoiar as ambições de seu marido, mas que também não hesita em traí-lo, sem o menor pudor. Não está entre os favoritos, mas seria uma grata surpresa se ela levasse o prêmio.
Claire Danes, por Homeland (Mariela Assmann)
Claire danes é o nome a ser batido nesse Emmy. A protagonista de Homeland, que ganhou o Emmy pelo seriado na edição passada, mais uma vez deu show. Interpretando uma personagem obstinada, incompreendida e com um psicológico um tanto quanto fraco, Danes transita entre emoções com uma maestria invejável. Tristeza e tensão não faltam ao assistir as cenas de Claire, que ainda sabe – como ninguém – nos fazer a maior vergonha alheia nas cenas de sexo. Por isso, e muito mais, meu Emmy vai para Claire Danes.
E você? Também está ansioso para a maior premiação do mundo televisivo? Acredita que, realmente, tenha havido injustiça entre as indicadas à categoria de Atriz Dramática? Ou em alguma outra categoria? A gente quer saber a sua opinião, porque, aqui no TeleSéries, opinião vale ouro troféu! 😉
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Em entrevista, Tatiana Maslany fala sobre a segunda temporada de ‘Orphan Black’
04/09/2013, 21:23. Fernanda Maria
Notícias
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Com apenas 10 episódios e uma primeira temporada impecável, Orphan Black se tornou uma das queridinhas do público e da crítica rapidamente. Além da trama intrigante, a atuação de Tatiana Maslany, responsável por dar vida à diversos personagens, é o que mais chama atenção na produção.
Em entrevista do TV Guide, a atriz comenta sobre alguns acontecimentos da primeira temporada, o que pode vir por aí no novo ano da série e, também, sobre o Emmy.
O texto abaixo contém spoilers
Quando Cosima começou a dar sinais de estar doente, você ficou com medo da possibilidade de não mais interpretar essa clone?
Sim, absolutamente. Eu fiquei com medo por ela. Eu não sei o que vai acontecer. Eu ficaria muito triste de perdê-la se isso acontecesse. Isso me deixa bastante tensa. É um grande risco porque outros já morreram por conta disso – Katja não morreu por causa disso, mas ela poderia ter morrido. O pânico poderia se espalhar entre todas elas tipo “Quem será o próximo a partir?”
O publico sabe agora que a paranoia da Alison é justificável. Ela vai continuar agindo assim ou ela irá ficar satisfeita por ter assinado o contrato?
Eu acho que a Alison está f ** (risos), ela está bem f**. O que mais gosto da Alison é o fato de ela viver em constante negação. Ela adora isso. Ela prefere fingir que tudo está perfeito, e nada é menos perfeito do que a vida dela nesse momento. Essa é literalmente a pior coisa que poderia acontecer a ela, ela assinou um contrato cedendo sua vida e acha que está tudo bem. Obvio que nada vai ficar bem, e vamos ver ela perder o controle, tenho certeza.
Como você acha que ela reagiria ao descobrir que Aynsley (Natalie Lisinska) – que ela deixou morrer – era, na verdade, inocente e que seu monitor é seu marido Donnie (Kristian Bruun)?
Eu acho que Alison precisa olhar para si mesma de forma bastante clara e isso é provavelmente a coisa mais assustadora que ela poderia fazer. Se ela descobrir isso, seria um grande choque e ela ficaria horrorizada com o que fez. Ela tem todos esses sentimentos a respeito do que fez independente de quem seja seu monitor, mas eu acho que isso só iria coloca-la no limite.
Você vai sentir falta de interpretar Helena?
Nossa, sim muito. Eu a amava muito. Ela é tão feroz, uma criatura feroz, e é muito divertido brincar com essas coisas. Eu tinha uma super queda por ela, porque sentia que ela estava equivocada e ela não fazia por mal, não era culpa dela.
Você está ansiosa para continuar interpretando Rachel (Proclone)?
Totalmente, porque ela é muito diferente de todos os outros clones e muito diferente de mim. Todas as coisas que a movem – o direito, o status, o dinheiro ou o que quer que tenha dado a ela esse poder – é realmente um território interessante para eu me aprofundar. Eu estou muito ansiosa pela história dela e de onde ela vem.
Você sabe se outros clones aparecerão na segunda temporada?
É uma série sobre clones, então isso provavelmente vai acontecer. Mas eu não sei de nada específico, o que é realmente frustrante, porque eu adoraria saber mais sobre eles. Mas eu confio bastante neles [roteiristas], será sempre ótimo. Eles estão tão interessados na forma quanto na caracterização, então eles realmente irão se dedicar a isso, seja como for.
Qual clone tem sido o mais difícil de interpretar?
Eles são todos desafiadores de formas diferentes. Rachel, no fim, acabou sendo assustadora de se fazer porque eu já havia estabelecido todas e as conhecia muito bem. Então trazer alguém novo foi assustador. Acho que elas são todas um desafio. Seja algo dialético ou físico ou uma experiência de vida, tem sempre algo diferente nelas com que eu preciso trabalhar que não sou eu, mas tem outras partes nelas em que me encontro, o que me dá um sentido.
Eu sei que esse pode ser um assunto delicado, mas vamos falar sobre o Emmy.
Não, esse não é um assunto tão delicado. Realmente não é, porque pra mim, toda a coisa do Emmy veio de outras pessoas. Não era como se eu tivesse feito Orphan Black e pensado tipo “Eu mal posso esperar para ser indicada ao Emmy.” Eu estava mais como “Eu estou tão feliz por estar fazendo essa série. Eu espero que eu consiga aguentar até o fim do dia sem desmaiar.” Todas essas coisas vêm de fora. O apoio e a fúria dos fãs que ficaram indignados com isso, o que é adorável. Mas no fim, os prêmios não têm qualquer influência sobre isso. Eles são ótimos, abrem portas para os atores, mas colocam muito valor em cima disso – é tão estranho. Médicos não ganham prêmios por coisas que o mundo inteiro conhece. É um conceito deturpado. Nós colocamos muito valor em algo e não é disso que se trata.
Com tantos fãs, você se sente mais cobrada para a segunda temporada?
É uma mistura de sentimentos. Eu tenho falado com amigos próximos sobre o medo porque agora as pessoas estão assistindo. É assustador mas eles amam a série. Eles não estão tipo “Bem, você pode fazer isso de novo?” Eles estão mais do tipo “Eu mal posso esperar para ver a série”. É pelo público que estamos fazendo a série. Nós estamos contando histórias, e se eles gostam dessas histórias, é incrível. É assustador porque agora nós temos uma pressão para entregar a série, mas isso é bom.
A segunda temporada de Orphan Black terá dez episódios e retornará em abril de 2014 na BBC America.
Com informações do TV Guide
Dia da Visibilidade Lésbica – Armário para quê? Séries mostram que diversidade é vida
29/08/2013, 19:45. Gabriela Assmann
Notícias
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Hoje comemora-se no Brasil o Dia da Visibilidade Lésbica. A data busca ‘tirar do armário’ essa parcela da população que muitas vezes sofre preconceito simplesmente por amar. A ideia é mostrar que para amar não há um jeito ou uma regra, de modo que como já dizia Milton Nascimento em parceria com Caetano Veloso “qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor vale amar”. E por isso que como já fizemos no dia internacional de combate a homofobia, vamos levantar a bandeira do arco-íris e mostrar que o TeleSéries apoia essa causa.
Cada pessoa é única e, portanto o processo de se descobrir, de se aceitar e, por fim, de ‘sair do armário’ é muito particular. Para meninas, então… um tabu do tamanho do mundo. Por isso, acaba sendo retratado de diversas maneiras nas séries de TV. Às vezes, acompanhamos uma personagem que está passando por uma destas fases. Em outros casos podemos acompanhar o desenvolvimento da personagem lidando com a questão. Mostraremos, então, como os seriados abordam a questão e podem ajudar a quebrar preconceitos.
Nascer ou não nascer gay é motivo de controvérsia, mas é fato que diversas pessoas já sabem sobre a sua sexualidade desde crianças. Outras, mais tarde, ao se descobrirem, começam a retomar o passado e a ter certeza de que sempre foram gays. Um exemplo de uma criança que soube sua orientação sexual muito cedo é Isabelle Hodes de Weeds, que se proclama lésbica desde sempre. Segura de sua sexualidade a personagem termina a série mudando de sexo. Assim, Isabelle deve ser considerada uma transexual, já que sua identidade de gênero é masculina. Neste processo, o lesbianismo foi uma fase de transição entre ser mulher – ser homem, já que a personagem sempre teve certeza de uma coisa: amava mulheres.
A verdade é que nem todo mundo consegue lidar com a questão tão bem quanto Isabelle. Não são poucos os casos de pessoas que tem dificuldade em se aceitar como são, reflexo também da homofobia presente em nossa sociedade. Dana de The L Word tinha medo de encarar a sociedade, visto que era uma esportista famosa e receava perder seus fãs ou contratos de patrocínio. E em tempos de ‘cura gay’ vale relembrar American Horror Story. Lana foi internada no Briarcliff Mental Institution e passou por um tratamento psiquiátrico que a induzia a associar mulheres com imagens repulsivas e a ficar olhando para homens. O tratamento não funcionou lá em 1964 e é por isso que é incrível que em 2013 ainda tenha gente que acredite nisso…
E como cada um lida de uma maneira com a questão, há quem prefira se declarar bissexual durante um período, na tentativa de postergar ou de suavizar a questão do lesbianismo. É o caso da Santana de Glee, que durante muito tempo foi uma verdadeira bitch com todos a sua volta porque não conseguia lidar com a sua sexualidade e com o seu amor por Brittany. Mas com ajuda dos amigos ela conseguiu se declarar para a melhor amiga e enfrentar a família. Superando tantas adversidades foi só a distância que conseguiu dar fim ao relacionamento. Mas há, também, quem seja bissexual e bem resolvido com isso, não encarando a bissexualidade como uma forma de fuga. É o caso de Marissa e Alex de The O.C, da Thirteen de House e da própria Brittany de Glee. E não podemos deixar de citar também quem tem experiências lésbicas, mas acabam não se encontrando assim, como a Quinn de Glee e a Angela de Bones.
Há quem encare com naturalidade e sem drama a questão. Willow de Buffy era bem resolvida e ainda fazia questão de dizer a todos que ser lésbica não é errado. Cosima de Orphan Black trata a questão com tanta naturalidade que nem fala sobre isso, mas não porque tem vergonha, apenas porque considera isso tão natural quanto ser heterossexual. Em Grey’s Anatomy Callie demorou um tempo até se aceitar, mas hoje é super bem resolvida e forma com a pediatra Arizona um lindo casal. Aliás, o casamento das duas foi lindo e contou com a benção de Bailey.
Depois do casamento – que a comunidade LGBT do mundo todo lutou e em alguns lugares ainda luta muito para conquistar – o próximo passo pode ser aumentar a família. Susan e Carol em Friends criam o garotinho Ben, que é filho biológico de Carol. Em The Fosters Lena e Stef também criam Brandon, filho biológico de Stef. Mas elas não se contentam com isso e querem aumentar a família, por isso adotam Jesus e Mariana, um casal de gêmeos e Callie, uma garota com um passado complicado. Acabam adotando também Jude, irmão biológico de Callie. Há quem prefira fazer uso da técnica de inseminação artificial como Tina e Bette em The L Word e Lindsay e Melanie em Queer as Folk.
Inúmeros são os casos retratados na televisão e, desta forma, nosso objetivo não é esgotar a discussão. O que queremos dizer, na verdade, é que não importa com qual personagem ou casal você se identifica e nem de qual forma você escolheu viver a sua vida, mas sim que você seja orgulhosa de quem você é e possa viver a sua vida de maneira plena, sem ter que enfrentar preconceito ou ter que se esconder por ser quem você é. O TeleSéries deseja que você também tenha o seu final feliz! Feliz Dia da Visibilidade Lésbica.
Este especial foi produzido com a ajuda da equipe do TeleSéries, especialmente Carol Cadinelli Mauler.
Protagonista de ‘Orphan Black’, Tatiana Maslany, fecha participação em ‘Parks and Recreation’
21/08/2013, 22:32. Felipe Ameno
Notícias
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Tatiana Maslany (Orphan Black), uma das atrizes mais comentadas do momento, fechou participação na comédia da NBC, Parks and Recreation, interpretando o interesse amoroso de Tom (Aziz Ansari). Maslany, que é canadense, recentemente ganhou o Critic’ Choice Television Award e o Television Critics Association Award, pelo seu trabalho no sucesso da BBC America, onde interpreta múltiplos clones, porém foi esnobada pelo Emmy deste ano.
A atriz aparecerá no quinto e sexto episódios de Parks and Recreation e não será a única. Heidi Klum, Kristen Bell (Gossip Girl), Henry Winkler (Childrens Hospital), Sam Elliott (dos filmes Cadê os Morgans? e Motoqueiro Fantasma), e Billy Eichner também estão confirmados em participações especiais na comédia da NBC.
Parks and Recreation retorna no dia 26 de setembro com Leslie Knope (Amy Poehler) e alguns de seus amigos em uma viagem para Londres. Por aqui a série é exibida pelo canal Sony.
Com informações do Deadline e Entertainament Weekly.
‘Breaking Bad’ e ‘Game of Thrones’ vencem o 29º Television Critics Association Award. Confira a lista completa!
04/08/2013, 14:32. Felipe Ameno
Notícias
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Na noite de 3 de agosto, em uma cerimônia não televisionada, foram entregues os prêmios oferecidos pelo Television Critics Association. Estrela do Comedy Central, Keegan-Michael Key e Jordan Peele (Key & Peele) foram os apresentadores.
Pelo segundo ano consecutivo, Louis C.K foi o vencedor na categoria Ator-Atriz de Série Cômica. A atriz Tatiana Maslany (Orphan Black), que não estava presente na festa, foi contemplada com o prêmio de melhor Ator-Atriz de Série Dramática. Louis e Maslany também venceram o Critic’s Choice Award, contudo a atriz foi esnobada pelo Emmy.
The Big Bang Theory e Parks and Recreation dividiram o prêmio de comédia do ano. E nos dramas, Breaking Bad, em seu último ano, foi escolhido o Programa do Ano e Games of Thrones a Melhor Série Dramática. Neste ano eles trocaram de prêmios, já que em 2012 o drama da AMC foi a Melhor Série Dramática e o da HBO o Programa do Ano.
A surpresa da noite foi Bunheads da ABC Family, que recentemente foi cancelada pelo canal, mas recebeu o prêmio de Melhor Programa Infanto-Juvenil.
Confira abaixo os vencedores da noite:
Programa do Ano: Breaking Bad, AMC
Série Dramática: Game of Thrones, HBO
Ator-Atriz de Série Dramática: Tatiana Maslany, Orphan Black (BBC America)
Série Cômica: The Big Bang Theory, CBS e Parks and Recreation, NBC
Ator-Atriz de Série Cômica: Louis C.K., Louie (FX)
Nova Série: The Americans, FX
Minisséries, Telefilmes ou Especiais: Behind the Candelabra, HBO
Melhor Reality Show: Shark Tank, ABC
Série ou Programa Infanto-Juvenil: Bunheads, ABC Family
Melhor Programa de Notícias: Central Park Five, PBS
Série ou Programa de Importância Histórica: All In the Family, CBS
Prêmio pela Carreira: Barbara Walters
Para conferir a lista completa de indicados, clique aqui.
E o que você achou dos vencedores?
Com informações do Deadline.
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