Critic’s Choice Television Awards anuncia seus vencedores

Data/Hora 20/06/2014, 14:02. Autor
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A 4ª edição do Critic’s Choice Television Awards teve seus vencedores anunciados na noite de ontem (19/06), em Beverly Hills. E os grandes vencedores da noite foram a minissérie Fargo, da FX, e a série Orange is the New Black, da Netflix, que levaram 3 prêmios cada.

Breaking Bad, Comos, The Normal Heart e Alisson Janney, cada um com dois prêmios, foram outros dos destaques da noite.

Confira a lista completa de vencedores:

Melhor série dramática
The Americans 
Breaking Bad 
Game of Thrones 
The Good Wife 
Masters of Sex 
True Detective

Melhor ator de série dramática
Bryan Cranston, Breaking Bad
Hugh Dancy, Hannibal 
Freddie Highmore, Bates Motel 
Matthew McConaughey, True Detective 
Matthew Rhys, The Americans 
Michael Sheen, Masters of Sex

Melhor atriz de série dramática
Lizzy Caplan, Masters of Sex 
Vera Farmiga, Bates Motel 
Julianna Margulies, The Good Wife 
Tatiana Maslany, Orphan Black 
Keri Russell, The Americans 
Robin Wright, House of Cards

COLUNA| 15 razões pelas quais Tatiana Maslany merecia ser indicada ao Emmy

Melhor ator coadjuvante de série dramática
Josh Charles, The Good Wife 
Walton Goggins, Justified 
Aaron Paul, Breaking Bad 
Peter Sarsgaard, The Killing 
Jon Voight, Ray Donovan 
Jeffrey Wright, Boardwalk Empire

Melhor atriz coadjuvante de série dramática
Christine Baranski, The Good Wife 
Anna Gunn, Breaking Bad 
Annet Mahendru, The Americans 
Melissa McBride, The Walking Dead 
Maggie Siff, Sons of Anarchy 
Bellamy Young, Scandal

Melhor performance de ator/atriz convidado em série dramática
Beau Bridges, Masters of Sex 
Walton Goggins, Sons of Anarchy 
Allison Janney, Masters of Sex 
Joe Morton, Scandal 
Carrie Preston, The Good Wife 
Diana Rigg, Game of Thrones

Melhor série de comédia
The Big Bang Theory 
Broad City 
Louie 
Orange Is the New Black 
Silicon Valley 
Veep

ESPECIAL| Orange is the New Black – Balanço de Temporada

Melhor atriz de série de comédia
Ilana Glazer, Broad City 
Julia Louis-Dreyfus, Veep
Wendi McLendon-Covey, The Goldbergs 
Amy Schumer, Inside Amy Schumer 
Amy Poehler, Parks and Recreation 
Emmy Rossum, Shameless

Melhor ator de série de comédia
Louis CK, Louie
Chris Messina, The Mindy Project 
Thomas Middleditch, Silicon Valley 
Jim Parsons, The Big Bang Theory 
Adam Scott, Parks and Recreation 
Robin Williams, The Crazy Ones

Melhor atriz coadjuvante de série de comédia
Mayim Bialik, The Big Bang Theory 
Laverne Cox, Orange Is the New Black 
Kaley Cuoco-Sweeting, The Big Bang Theory 
Allison Janney, Mom 
Kate Mulgrew, Orange Is the New Black 
Merritt Wever, Nurse Jackie

Melhor ator coadjuvante de série de comédia
Andre Braugher, 
Brooklyn Nine-Nine 
Keith David, Enlisted 
Tony Hale, Veep
Albert Tsai, Trophy Wife 
Christopher Evan Welch, Silicon Valley 
Jeremy Allen White, Shameless

Melhor performance de ator/atriz convidado em série de comédia
Uzo Aduba, Orange Is the New Black 

Sarah Baker, Louie 
James Earl Jones, The Big Bang Theory 
Mimi Kennedy, Mom 
Andrew Rannells, Girls 
Lauren Weedman, Looking

NOTÍCIA| Teen Choice Awards 2014 anuncia os nominados

Melhor filme para a TV
An Adventure in Space and Time 
Burton and Taylor 
Killing Kennedy 
The Normal Heart 
Sherlock: His Last Vow 
The Trip to Bountiful

Melhor Minissérie
American Horror Story: Coven 
Bonnie & Clyde 
Dancing on the Edge 
Fargo 
The Hollow Crown 
Luther

Melhor atriz de filme para a TV ou minissérie
Helena Bonham Carter, Burton and Taylor 
Minnie Driver, Return to Zero 
Whoopi Goldberg, A Day Late and a Dollar Short 
Holliday Grainger, Bonnie & Clyde 
Jessica Lange, American Horror Story: Coven 
Cicely Tyson, The Trip to Bountiful

NOTÍCIA| Sarah Paulson, de ‘American Horror Story: Freak Show’, divulga imagem de suas personagens

Melhor ator de filme para a TV ou minissérie
David Bradley, An Adventure in Space and Time 
Benedict Cumberbatch, Sherlock: His Last Vow
Chiwetel Ejiofor, Dancing on the Edge 
Martin Freeman, Fargo 
Mark Ruffalo, The Normal Heart 
Billy Bob Thornton, Fargo 

Melhor atriz coadjuvante de filme para a TV ou minissérie
Amanda Abbington, Sherlock: His Last Vow 
Kathy Bates, American Horror Story: Coven 
Ellen Burstyn, Flowers in the Attic 
Jessica Raine, An Adventure in Space and Time 
Julia Roberts, The Normal Heart 
Allison Tolman, Fargo

Melhor ator coadjuvante de filme para a TV ou minissérie
Matt Bomer, The Normal Heart 

Warren Brown, Luther 
Martin Freeman, Sherlock: His Last Vow 
Colin Hanks, Fargo 
Joe Mantello, The Normal Heart 
Blair Underwood, The Trip to Bountiful

Melhor apresentador de reality show
Tom Bergeron, Dancing With the Stars 
Carson Daly, The Voice 
Cat Deeley, So You Think You Can Dance 
Gordon Ramsay, MasterChef 
RuPaul, RuPaul’s Drag Race 
Neil deGrasse Tyson, Cosmos: A Spacetime Odyssey 

Melhor Talk Show
Jimmy Kimmel Live! 
The Tonight Show Starring Jimmy Fallon 
The Ellen DeGeneres Show 
The Daily Show with Jon Stewart 
The Colbert Report 
Conan

Melhor série animada
Archer 

Bob’s Burgers 
The Simpsons 
Family Guy 
Phineas and Ferb 
Adventure Time

Melhor reality show de competição
The Amazing Race 
Project Runway 
Shark Tank 
Survivor 
Top Chef 
The Voice

Melhor Reality Show
Cosmos: A Spacetime Odyssey 
Deadliest Catch 
Duck Dynasty 
Mythbusters 
Top Gear 
Undercover Boss

Séries novas que geram mais entusiasmo
Extant
Gotham
Halt and Catch Fire
The Leftovers
Outlander
Penny Dreadful
The Strain

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Prêmio honorário Louis XIII
Ryan Murphy

Com informações do TVLine.

Yael Stone é promovida ao elenco regular de ‘Orange is the New Black’

Data/Hora 13/06/2014, 23:12. Autor
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Não é segredo para nenhum dos fãs de Orange is the New Black que Lorna Morello ganhou um destaque maior na segunda temporada da série. E em razão do destaque, bem como da resposta positiva dos fãs à ele, Yael Stone, a intérprete de Morello, foi promovida ao elenco regular da série.

Assim como Dasha Polanco, que também foi promovida à regular, Yael participou de todos os episódios da série, e sua promoção deve significar ainda mais destaque para sua personagem. Os fãs agradecem.

ESPECIAIS| Orange is the New Black – Balanço de Temporada

Vale lembrar que as novidades no elenco de Orange is the New Black também incluem o retorno de Laura Prepon ao elenco principal da série, a promoção de Samira Wiley ao elenco recorrente e o anúncio de Mary Steenburgen como parte do show.

Com informações do Deadline.

Mary Steenburgen é escalada para ‘Orange is the New Black’; Dasha Polanco é promovida ao elenco regular

Data/Hora 13/06/2014, 13:15. Autor
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A atriz Mary Steenburgen, ganhadora de um Oscar por Melvin and Howard e conhecida dos fãs de séries por Ink e Joan of Arcadia, anunciou ontem (12) através de sua conta no Twitter que irá participar da 3ª temporada de Orange is the New Black.

NOTÍCIA| Laura Prepon volta ao elenco principal de ‘Orange is the New Black’; Samira Wiley é promovida a regular

Steenburgen disse estar muito animada para a sua primeira prova de figurino, e manteve o suspense sobre a sua personagem através do enigma “eu estarei de “laranja” ou de “preto”?:

E as “novidades” sobre o elenco da série para a 3ª temporada não param por aí. Dasha Polanco, que interpreta Daya, foi promovida a recorrente. Como a atriz apareceu em todos os episódios das duas primeiras temporadas da dramédia da Netflix, espera-se que sua promoção indique uma participação maior na trama.

Com informações do TVLine e do Deadline.

Orange is the New Black – Balanço de Temporada

Data/Hora 11/06/2014, 22:55. Autor
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A espera foi longa. Mas cada segundo valeu a pena quando o dia 6 de junho chegou. Os envolvidos na produção da série haviam nos prometido uma temporada mais pesada, mais reflexiva e até mesmo mais violenta. E nos entregaram isso.

Logo no primeiro episódio nós já percebemos que as coisas seriam diferentes. Como eu já havia comentado no texto que fiz falando sobre o que esperar da segunda temporada de Orange, foi um grande acerto da equipe de roteiristas nos deixar no escuro, fazendo com que experimentássemos, junto com Piper, toda a ansiedade que a situação proporcionava. E por alguns minutos tememos que a ousadia dos produtores fosse enorme e fizesse com que todas as presas que aprendemos a adorar na primeira temporada não aparecessem mais.

Piper e Nicky

Felizmente foi um blefe, e dos bons. E se o primeiro episódio da temporada focou em Piper (e não poderia ser diferente), o 2° deu mostras de que as coisas não seriam bem assim: em mais uma decisão bastante ousada da equipe criativa da série, Chapman não participou da trama. Nada convencional, eis que até então a loira era tida como A protagonista do seriado. A partir daí, a tendência de vermos menos de Piper se confirmou. E foi um dos maiores acertos dessa temporada.

E  muito embora eu tenha sentido falta de uma maior interação da Piper com as outras detentas (ela e a Nicky funcionam muito bem juntas, poderiam ser melhores aproveitadas como dupla), reconheço que o foco em Chapman, da qual sabemos muito mais em razão da primeira temporada, seria incoerente, uma vez que não haveria como aprofundarmos ou avançarmos muito na história dela (os dois flashbacks cumpriram bem esse papel e foram suficientes para isso). Isso sem contar que a diminuição do destaque de Piper pode se creditar, também, à ausência de Alex Vause.

E com a relativização do papel de Chapman na trama, relativizou-se também o papel da Pennsatucky, uma vez que boa parte das rixas da primeira temporada as tiveram como protagonistas. Com o papel de antagonista vago, surge a figura de Vee, que ocupou o lugar com maestria, trazendo tons mais pesados para a segunda temporada da série. Ficou com mais cara de prisão, se é que vocês me entendem.

Ou seja: a dinâmica do show foi outra, bem diferente – embora os elementos que nos fizeram amar OITNB continuassem ali. E quando digo “elementos que nos fizeram amar OITNB”, falo de um roteiro competente e profundo, personagens bem construídas, atrizes (e atores também) magníficas e afiadas e um humor diferente, que apesar de muitas vezes absurdo, sempre cabe no contexto. E as tiradas e referências dessa temporada não ficaram devendo nada à temporada de estreia da série.

E como falar de 13 episódios sem deixar algo importante de fora é difícil, eu dividi o texto em tópicos, na esperança de escrever algo que faça jus à maravilha que a série é.

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OS FLASHBACKS

Orange is the New Black é uma série de desconstrução de estereótipos. Já na primeira temporada nós aprendemos que nem tudo que aparenta é. E quanto mais fundo íamos na jornada de conhecimento das detentas, mais nos livrávamos de pré-conceitos e preconceitos.

Nessa segunda temporada não foi diferente.

Os flashbacks reafirmaram aquilo que já sabíamos: não devemos julgar pela aparência, e muito menos em razão de um conhecimento superficial. As coisas têm uma razão de ser, e geralmente ela não é aquela que esperamos.

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O flashback de Poussey é um grande exemplo disso. Vê-la na Alemanha, vivendo em uma vila militar e feliz ao lado da namorada foi uma grande surpresa. Eu nunca havia parado para pensar sobre o passado de Poussey e sobre as razões para que ela estivesse na prisão. Sua história fugiu do lugar comum, e abordou também o preconceito que as pessoas com uma opção sexual considerada “fora do normal” sofrem. Vibrei com a defesa do pai da Poussey, e quis encher de porradas a cara do oficial alemão. Mas acompanhar essa história foi especialmente interessante em razão da luta da Poussey para entender a natureza de seus sentimentos por Taystee e sua tentativa de equilibrar os seus princípios e o relacionamento com a melhor amiga. Foi uma trama bonita de se acompanhar.

Os flashbacks de Gloria e da Taystee mostraram, por outro lado, que por questões sociais, muitas vezes a criminalidade acaba sendo uma das poucas saídas para a sobrevivência. Gloria fraudou o sistema de vale alimentação para fazer uma poupança para os filhos e fugir de um companheiro abusivo, e Taystee acabou envolvida no tráfico de drogas para sentir-se amada e querida por uma “mãe”, para possuir uma família. Uma busca justa por um caminho equivocado, e a punição vem daquele que deveria ofertar tais coisas, mas falha nessa tarefa. Só não falha em penalizar – ou até nisso falha, já que o faz de forma equivocada.

Já os flashbacks da Morello (assim como havia ocorrido com o da Pennsatucky, na primeira temporada) e da Crazy Eyes trazem à baila a questão da pouca eficiência do sistema carcerário em atender sua população de forma adequada e individualizada, e falo disso mais adiante.

O fato é que se já adorávamos a Crazy Eyes e queríamos coloca-la em um potinho, através de seu flashback pudemos compreender melhor sua vida de “deslocamento” e o porquê de sua associação com a ardilosa Vee. E o flashback da Morello, um dos mais surpreendentes da temporada, só fez com que meu amor por ela – e a minha torcida para que ela conseguisse escapar sem ser vista da casa do Christopher – aumentasse muito. É fenomenal como Jenji e sua equipe brincam com os nossos conhecimentos sobre as personagens e, sutilmente, conseguem nos surpreender repetidas vezes.

Mas Orange is the New Black também não cai no erro de afirmar que todas as detentas estão ali porque queriam dar uma vida bacana e digna à família, se sentirem protegidas, amadas ou algo do tipo. E a história da Dona Rosa mostra isso. Ela assaltava bancos pela adrenalina, pela sede de dinheiro. Se havia algo “nobre” por trás disso, não nos foi apresentado. Mas ainda assim a série é cuidadosa ao nos alertar que assim como o bem não é absoluto, o mal também não o é. E o carisma da Rosa, especialmente, sua relação com a Morello e com o garoto da quimioterapia, fazem com que nos apaixonemos por ela e vibremos com o final da temporada. Em se tratando de Orange is the New Black, nada é unidimensional.

O flashback da Irmã Jane também mostrou que as vezes, por mais bonita que seja a causa, o que motiva o ser humano é o ego, a vontade de ser visto e reconhecido, de ser amado. A vaidade da freira acabou colocando-a na prisão, e apenas o idealismo de Soso – e o apoio de Red – começam a mudar isso. Uma prova de que a prisão pode, sim, devido ao seu material humano, melhorar uma pessoa.

Foi bacana também, através dessas espiadelas no passado, descobrir o porquê do relacionamento “8 ou 80” de Red e Vee. Ver como as coisas funcionaram no passado, como algumas relações (como a de Red e de Norma) começaram a se construir, como os esquemas de contrabando se formaram, fez com que entendêssemos muito melhor o papel de Red dentro da trama, bem como a personalidade de Vee (e aqui os flashbacks da própria e da Taystee também auxiliaram) e o seu conflito com a primeira.

Por isso, no meio de tantas histórias pesadas, é impossível não achar o drama de Piper um pouco “first world problems”. Não que isso diminua a importância de Chapman, ou mesmo torne sua trajetória pessoal descartável ou menos interessante. Pelo contrário: a luta dela é outra, como bem mostra o flashback do 1° episódio.

Piper passa, na prisão, por um processo de autoconhecimento. E a imagem que ela passa a ter de si mesma é diferente da que os outros, aqueles que estão fora dos domínios de Litchfield, tem dela. É um processo incômodo, potencializado por estar ocorrendo em um ambiente tão hostil. E Chapman encontra, de certa forma, eco em Soso, que também luta com a questão da falta de compreensão dos demais em relação à sua essência e ao seu novo eu, o pós-prisão. E talvez ser o eco de piper seja a principal função de Soso na trama.

O fato é que os flashbacks de Orange is the New Black são uma das melhores partes da série. E é impossível não querer mais e mais deles. Mal posso esperar pela 3ª temporada e seus insights, suas surpresas e histórias.

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AS NOVAS PERSONAGENS

Duas novas personagens se destacaram nessa temporada. E eu tiro meu chapéu para a construção de Yvonne “Vee” Parker.

Poucas vezes eu vi uma personagem tão bem construída. E falo sério. A trama dessa temporada não só passou por Vee. Dependeu dela. E seu poder de percepção, aliado ao de manipular as pessoas, fez inclusive com que outras personagens se modificassem. Red, Taystee (e, consequentemente, Poussey) e Crazy Eyes foram as mais afetadas pela onipresença de Vee. A ardilosa vilã trouxe um esquema de venda de cigarros para dentro da prisão para, logo na sequência, reinstaurar o tráfico de drogas em Litchfield. Com isso, Red, que achou uma forma de reativar seu “contrabando do bem”, se meteu na contenda e acabou reabilitando uma inimizade de muitos e muitos anos.

E Vee formou seu pequeno exército de negras, certa de que o domínio branco ou hispânico em Litchfield era um sinal do fim dos tempos. E, com isso, mexeu muito com duas das personagens mais legais da série.

Crazy Eyes, que era um pouco aterrorizante, mas muito divertida na primeira temporada, acabou sofrendo uma inversão. A construção que a magnífica Uzo Aduba fez para a segunda temporada consistiu em tons mais pesados, já que Crazy Eyes fez parte do esquadrão da supremacia de Vee. E foi sua mais fiel seguidora, já que Vee a manipulou muito bem, oferecendo o que Crazy sempre buscou: carinho e proteção. Em suma: um lugar para chamar de seu. Vê-la completamente devastada no episódio final da temporada, após quase ir para a segurança máxima para proteger sua “melhor amiga”, foi de cortar o coração.

Taystee foi outra que mudou consideravelmente com a presença de Vee. A esperta e inteligente detenta, que fez na primeira temporada uma dupla fenomenal com Poussey, acabou se afastando da melhor amiga por causa dos conselhos venenosos de Vee, e de sua “dívida de gratidão” com a “mãe”. Ou seja: também Taystee, sempre tão irreverente e alegre, se adequou ao “tom” da temporada, inserido por Vee: ficou mais sombria, mais perigosa.

E mesmo que Vee tenha tido um desfecho fenomenal e merecido, suas heranças permanecem em Litchfield, seja através da segregação racial que incentivou, da heroína em poder de Nicky e de Boo ou das cicatrizes no rosto de Red. E sua ousadia final – a fuga – deve deixar para as outras detentas também a herança da fiscalização mais rigorosa. Em resumo: não seria equivocado dizer que essa segunda temporada de Orange is the New Black foi de Vee, ainda que não exclusivamente.

Brook Soso, a outra personagem nova, nem de longe teve o poder de Vee. E acho que ela não caiu no gosto da audiência, seja por ser chatinha, reclamona ou monotemática demais. Contudo, como já falei anteriormente, o papel de Soso na trama se justifica. Em primeiro lugar, por servir como uma espécie de eco ou de voz da consciência para Piper. Apesar de muito diferente de Chapman, Soso se encontra em uma situação parecida com a que Piper passou na primeira temporada (a “filhinha de papai” bonita que vai passar férias na prisão). E essa proximidade de histórias rendeu alguns bons diálogos entre as duas, servindo para mostrar, principalmente, que Piper não é mais a mesma.

E Soso, assim como Vee, também funcionou como agente de modificação para as outras detentas (e embora em escala bem menor). Ela teve reflexo direto no núcleo religioso (agora não tão religioso, já que a nova líder Leanne não é, nem de longe, uma Pennsatucky da vida) e na Irmã Jane. Creio que na 3ª temporada, Brook deve funcionar melhor. Afinal de contas, como Piper bem disse, depois de um tempo você passa a “pertencer” ao lugar. E isso faz toda a diferença.

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O STAFF DA PRISÃO

Nessa temporada nós acompanhamos um pouco mais da vida dos guardas. O destaque, assim como na temporada de estreia, ficou com Healy, mas ficamos sabendo um pouco mais de Caputo e de Figueroa também, o que foi bem bacana.

Nenhum guarda teve flashback até agora (e acho que pela importância de Bennet na trama ele mereceria um, talvez), mas os roteiristas utilizaram o artifício de deixar que conhecêssemos eles fora dos muros da prisão para que pudéssemos compreendê-los melhor. Funcionou bem, especialmente com Healy e suas sessões de terapia, que acabaram tendo um reflexo direto dentro da história.

Foi bacana e bastante surpreendente a dobradinha entre Healy e Pennsatucky. O grupo de apoio “Lugar Seguro” que o guarda tentou criar dentro de Litchfield mostrou que ele está tentando ser uma pessoa melhor para as detentas. O apoio que ele deu para o jornal da prisão também. Tá certo que muito da mudança dele foi motivada pela vontade de voltar a ser amado pelas “suas garotas”, mas isso não altera o fato de que ele teve uma temporada de mais amor no coração. E isso refletiu em Pennsatucky, que deixou de ser a “vilã-líder” para ser mais uma excluída, e passou de personagem odiado para um personagem quase que querido.

Foi interessante, também, ver o quão frustrada Figueroa é. A todo-poderosa de Litchfield desviou verbas para que o marido se eleger Senador, e além de lidar com a falta de afetividade dele, ainda por cima descobriu que ele estava tendo um apaixonado caso com um assessor. E como quem sobe muito, quando cai despenca, assistimos a derrocada de Figueroa, com direito à desespero e prestação de serviços sexuais ao Caputo, na tentativa de não ser exposta para a direção do presídio. Não adiantou, e por melhor que ela tenha saído da situação, deu para perceber que ela foi embora devastada.

Caminho inverso fez o “garoto da banda” Joe Caputo. De pau-mandado de Figueroa, ele passou a encarregado por Litchfield no final da temporada. E se ele conseguir permanecer no cargo depois das duas fugas do episódio final, creio que a sistemática na prisão se modificará bastante na próxima temporada. Espero um sistema mais rígido, mas com menos injustiças. Caputo provou ser um homem mais preocupado com as detentas do que com dinheiro, o que deve tornar a vida das presas mais confortável e os guardas menos abusivos. Contudo, a rédea na condução da coisa toda deve ser mais curta, já que essa foi uma temporada de fugas e de violência. Só resta saber se ele será, como Figueroa alertou, mais um a ser corrompido pelo poder. Será uma jornada interessante de acompanhar.

George “Pornstache” Mendez voltou à série, ainda que brevemente, para ser o idiota que conhecemos lá na primeira temporada. E eu acho que apesar dele ter sido preso, essa não foi a última vez que veremos ele. Mendez parece apaixonado por Daya e disposto a assumir o filho “deles”, o que pode trazê-lo de volta na próxima temporada. Mas isso é apenas um palpite.

Por fim, só me resta lamentar a partida de Susan Fischer, que acabou dispensada por ser “boazinha” demais para Litchfield. Desde a primeira temporada a guarda mostrou qualidades que, aparentemente, não combinam com a prisão. E sua vontade de agir de acordo com as regras e tratar as detentas com dignidade acabou fazendo com que um Caputo (magoado romanticamente, diga-se de passagem) desproporcional à dispensasse.

Mas concordo com a Nicky. A demissão foi a melhor coisa que aconteceu à Fischer. Apesar disso, torço para que a vontade de Caputo de fazer o “bem” acabe trazendo a guarda de volta à Litchfield. A personagem é ótima e engraçada, e acrescenta muito à série.

De qualquer forma, em relação ao staff da prisão, acho que podemos esperar caras novas na 3ª temporada.

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A CRÍTICA SOCIAL

Orange is the New Black SEMPRE insere temas importantes nos episódios. Algumas vezes, de forma mais velada. Outras, de forma mais escrachada. As vezes, o humor é utilizado para fazer graça de certas lendas urbanas que existem por aí (como a dominação gay). E em outras oportunidades, o papo é sério.

Nessa segunda temporada, a questão do descaso do sistema carcerário com a sua população ganhou evidência. E se na primeira temporada a questão dos trangêneros ganhou destaque, dessa vez foram outros dois grupos os mais focados: a idosas e as detentas com problemas mentais.

A inserção da soltura por compaixão foi, dessa forma, feita com perfeição na trama, já que uniu esses dois pontos, e escancarou a impossibilidade de um sistema que costuma tratar a todos de forma “igual”, desconsiderando as particularidades humanas, em lidar com o diferente.

Outro tema que veio à tona, com força, foi sobre a corrupção existente no meio, que se manifesta através do desvio de verbas. Essa questão também está ligada com o descaso, uma vez que vários projetos que serviriam para melhorar a qualidade de vida das detentas acabam não saindo do papel em razão da má utilização de verbas.

É absurdo pensar em um banheiro no qual o banho não possa durar mais que alguns segundos, sob pena de dejetos saírem pelos ralos. É absurdo pensar em geradores sem motor, uma rede elétrica que não funciona, presas sem atendimento médico adequado (como a Dona Rosa, que ficou sem a cirurgia que tanto precisava). E é mais absurdo pensar em tudo isso acontecendo para que alguns agentes do sistema encham seus bolsos.

Por fim, é preciso falar do abuso dos guardas, que costumeiramente confundem rigidez com excessividade, e acabam compensando sua ineficiência com cobranças e atitudes absurdas. E a crítica passa também por mostrar que os guardas que tentam ser mais humanos acabam sendo massacrados pelo sistema. Um problema sério, e que possivelmente será novamente abordado na próxima temporada, através da luta de Caputo para transformar Litchfield em uma prisão melhor e não se deixar corromper absolutamente pelo sistema.

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OS SHIPS

Uma boa série precisa de bons casais para os quais possamos torcer, certo? E Orange is the New Black não foge dessa “regra”.

O casal Bennet e Daya é quase que uma unanimidade entre os fãs. O romance do guarda com a hispânica conquistou os telespectadores na estreia da série, e nessa temporada nós acompanhamos os desdobramentos do envolvimento sexual e afetivo de ambos: a gravidez da Daya.

Eu gostei bastante da forma como a trama deles se desenrolou. A situação passa longe de ser simples, em razão de todos os complicadores que a cercam. E talvez por isso tenha demorado tanto para que a gravidez da garota tenha sido revelada, o que cansou um pouquinho, assim como a personalidade “fraca” de Bennet. O guarda é extremamente inseguro. E não que a insegurança dele não seja justificada, afinal de contas não é fácil ele revelar que se envolveu com Daya e acabar preso, como ela sugere. Mas acho que a decisão dele de se abrir para o Caputo poderia ter sido antecipada.

De qualquer forma, foi interessante acompanhar os dois nessa temporada, e vai ser interessante ver como o novo diretor lidará com a questão no futuro, bem como qual será o destino de Bennet e de Daya, e, especialmente, do bebê que ela carrega, já que o apaixonado Pornstache deu mostras de querer ser um pai de família. É esperar um ano para ver.

Outro “casal” que tem alguma torcida (tem, né? Mesmo que seja tipo caviar e a gente só tenha ouvido falar) é Larry e Piper. Pois bem, ex-casal. Definitivamente. O navio afundou.

Achei que toda a trama de Larry e Polly gastou um tempo considerável da série que, sim, poderia ter sido utilizado com outras tramas. Mas não achei que o tempo foi mal gasto. Era necessário encerrar esse capítulo, e a Jenji foi nada menos do que genial ao unir o ex-noivo de Piper à ex-melhor amiga da loira. Foi um tanto quanto clichê, foi previsível (pela forma como a trama se conduziu). Mas nada mata um ship como isso, Blair, Serena e Nate mandaram avisar.

Não sei se Larry e Polly aparecerão na próxima temporada. Mas se aparecerem, creio que será bem brevemente. Sinto que um capítulo se encerrou em relação à eles, e se eles não voltarem mais, a história fechou satisfatoriamente. Ponto positivo, então.

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E chegamos, então, ao ship da série. Sim, eu sei que Vauseman não é unanimidade entre os fãs, mas mesmo que não shippa precisa reconhecer que Vanilla and Vanilla são o casal principal do show. E a agenda de Laura Prepon impediu que o casal tivesse um bom tempo de tela na segunda temporada.

Contudo, é inegável que o tempo escasso de Prepon foi bem utilizado pelos roteiristas. A saída da delação premiada, introduzida no primeiro episódio (e que seguiu com a saga de Piper e Alex de ferrar com a vida uma da outra, alternadamente) foi genial, e explicou a ausência de Vause por pelo menos 9 episódios. Mas nem por isso Alex deixou de ser mencionada ou de participar da trama de outra forma, seja pelas cartas, pelas lembranças de Piper ou pelas conversas entre Nicky e a loira. E o retorno de Alex, lá no 10° episódio, pelo desenvolvimento da trama, foi natural e bastante crível.

Tudo para nosso atormentado e querido casal seguir sua sina de “vou ferrar com a sua vida” mais uma vez na season finale, o que explica o possível retorno de Alex à prisão na 3ª temporada. E nunca uma decisão tão errada me fez tão feliz, confesso.

Apesar de ferrarem com a vida uma da outra repetidas vezes, é impossível não torcer para que as duas fiquem juntas. Porque há muito, muito amor ali. Há inevitabilidade. Química. E quando elas estão juntas, transparecem que nada mais importa. Por isso eu espero que Jenji faça com que Piper abra o jogo com a Alex sobre sua jogada para trazê-la de volta à prisão logo no início da 3ª temporada. Impossível que o coração de Alex não se derreta todo se Chapman confessar que fez isso porque queria ela perto e segura. Se a temporada iniciar assim, o navio navegará por águas calmas e deliciosas. E já que série consegue se sustentar bem sem o drama entre as duas, seria legal vê-las felizes – embora encarceradas -, para variar. Ainda que tenhamos, eventualmente, lidar com a questão do tempo de pena das duas ser muito diferentes. Mas como muita água ainda pode passar sob essa ponte, não vamos sofrer por antecipação. Afinal, a liberdade é uma coisa boa, certo?

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O QUE ESPERAR DA 3ª TEMPORADA

Um longo tempo nos separa da 3ª temporada de Orange is the New Black. E ainda não temos certeza sobre as atrizes e atores que retornarão para ela, fazendo com que qualquer previsão seja um exercício de futurologia. Mas vou me arriscar.

Pela forma que a 2ª temporada da série foi conduzida, creio que assistiremos, na sequência, a tentativa de Caputo de reerguer Litchfield. E esse processo deve passar pela ajuda do (regenerado) Healy e de Bennet.

Nicky, possivelmente, ganhará mais destaque na próxima temporada. E o motivo pode partir nossos corações: talvez a garota não resista ao apelo da heroína. Prato cheio para a “família Red” ganhar uma trama para chamar de sua. E Poussey, pelo destaque que obteve nessa temporada e pelo amor que gerou na audiência, também deve ganhar destaque. E talvez um amor. Quem sabe…

Vauseman (nossa, Mariela, como você é previsível) será o ship da temporada, já que Laura Prepon falou em entrevista que estará disponível para a 3ª temporada inteira. E talvez Jenji dê uma chance para as duas e a gente possa ver o relacionamento delas em tempo real, e não mais através de flashbacks. Acho que podemos aguardar cenas fofinhas nas camas do presídio para a próxima temporada.

Ah, e é claro, podemos esperar piadas engraçadas, tiradas inteligentes, bordões grudentos, histórias muito bem contadas, surpresas, novos e bons personagens. Resumindo: vou esperar que esse ano que nos separa da 3ª temporada de Orange is the New Black passe rápido. Muito rápido.

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P.S.1: obrigada, Senhor, pelos novos dentes da Pennsatucky.

P.S.2: Nicky Nichols precisa de mais tempo de tela. De mais flashbacks. Natasha Lyonne dominou a cena, quando o roteiro lhe permitiu aparecer.

P.S.3: jamais na história da televisão existiu seriado com um elenco feminino tão forte e maravilhoso. E com personagens tão magnificamente construídas. Não há uma personagem sequer que não traga por trás de um manto de simplicidade uma complexidade que encanta.

P.S.4: Alex sendo libertada, Crazy Eyes revelada como a pessoa que quebrou a cara da Piper (e a impediu de matar Pennsatucky), Crazy Eyes (sempre ela) dando uma surra em Poussey,Taslitz matando “a Vee” errada e Dona Rosa atropelando Vee foram os momentos mais “OMG” da temporada.

P.S.5: alguém aí não está completamente apaixonado pela Poussey (e por seu alemão charmoso)?

P.S.6: Morello e a melhor descrição de um filme. Ever!

P.S.7: já é 2015?

Laura Prepon volta ao elenco principal de ‘Orange is the New Black’; Samira Wiley é promovida a regular

Data/Hora 11/06/2014, 14:52. Autor
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Laura Prepon, que interpreta alex Vause em Orange is The New Black, confirmou ontem (10) para Savannah Guthrie, do Today Show, que participará de todos os episódios da 3ª temporada da série. “Sim, definitivamente, e eu estou realmente excitada porque eu senti muita saudade de todo mundo durante a 2ª temporada. Mas sim, nós começamos a filmar ontem (9) e isso é genial, então eu mal posso esperar para voltar ao trabalho”.

NOTÍCIA| Laura Prepon fala sobre a 2ª temporada de ‘Orange is the New Black’

E Samira Wiley, a intérprete de Poussey, foi promovida graças ao destaque que obteve na 2ª temporada. A atriz, que apareceu em praticamente todos os episódios da série, foi promovida ao elenco regular de OITNB e tem participação garantida na continuação da trama.

Com informações da US Magazine e do Deadline.

Ligado no Streaming – Pop! Six! Squish! Uh Uh! Cicero! Lipschitz!


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Entrou ontem no catálogo da Netflix a segunda temporada da aclamada Orange is the New Black. E sim, nós sabemos que já indicamos a série por aqui, quando falamos da diversidade sexual. Mas repetimos a indicação, dessa vez sobre um viés diferente.

Nessa semana, queremos falar sobre obras que envolvam prisão e, consequentemente, a vida durante e após o aprisionamento. Então, é hora de abrir as celas e colocar todo mundo na frente da televisão.

Pop! Six! Squish! Uh Uh! Cicero! Lipschitz!

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Muitos devem estar lendo essa coluna e pensando no porquê de estar repetindo a indicação de Orange is the New Black. Bom, além da questão da chegada da 2ª temporada ao catálogo da Netflix, preciso dizer que a série merece.

OITNB é um seriado único, uma dramédia da melhor qualidade, e que trouxe para a televisão o que se vê raramente: um grupo de protagonistas mulheres fortes e bem construídas, que abrilhantam a trama. Além disso, a série introduz o espectador ao universo penitenciário, e o faz de forma diferente, já que não se limita a mostrar as tramas de ação e intrigas que movimentam o presídio, indo além e desnudando a alma das detentas – e dos guardas também.

A próxima temporada promete aprofundar essa jornada e deixar ainda melhor o que já é delicioso. Então, cancelem os planos para esse final de semana e juntem-se à mim nessa maratona louca da segunda temporada de Orange is the New Black.

Ah, e segunda passa aqui no site pra saber o que eu achei dela 😉

Prison Break

Prison Break foi, durante muito tempo, um dos únicos seriados referência quando se falava de tramas envolvendo prisão. A série durou 4 temporadas, todas elas disponíveis na Netflix, e contou a história de Lincoln Burrows e do seu irmão Michael Scofield, que acreditando na inocência de Burrows, trama um ousado e criativo plano para que ele fuja da prisão.

A série merece, com certeza, uma conferida.

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Outra série sobre a temática disponível na Netflix é Breakout Kings. A série conta a história de uma força-tarefa cujo objetivo é capturar fugitivos de prisões. E, para isso, os oficiais encarregados contam com a ajuda de presos e presas, que em troca teriam suas penas abrandadas e reduzidas.

A série inclusive fez uma espécie de crossover com Prison Break (que, aliás, é dos mesmos produtores), já que o T-Bag, personagem da série, é um dos fugitivos de Breakout Kings.

São só 23 episódios, e você com certeza não vai querer parar de assisti-los até a soltura definitiva.

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Escape from Alcatraz é um dos clássicos filmes sobre prisão. Estrelado por Clint Eastwood, o longa de 1979 é uma das muitas obras que se aproveitam da mística que envolve a prisão de Alcatraz.

O filme, que foi considerado um dos melhores do ano de sua estreia, se passa nos anos 60, e mistura ficção e realidade ao contar a história de uma fuga de uma das prisões de segurança máxima mais famosas da história. Vale a pena conferir.

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Outra referência quando falamos de prisão e cinema é Um Sonho de Liberdade, de 1994, estrelado por Tim Robbins e Morgan Freeman e dirigido por Frank Darabont, conhecido por todos os seriadores por estar envolvido na produção de The Walking Dead.

O Filme conta a história de um banqueiro que acaba preso pelo assassinato da esposa e do seu amante. E fala, ainda, da bela amizade que nasce entre Dufresne e Red durante os quase 20 anos de encarceiramento de ambos.

Apesar de ter fracassado nas bilheterias, a obra foi indicada a 7 Oscar. É um filme obrigatório para os fãs do gênero.

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Quatro anos depois da estreia de Um Sonho de Liberdade, outro importante filme sobre o tema “prisão” foi lançado: A Outra História Americana.

Estrelado pelo ótimo Edward Norton, o filme acompanha a história de Vinyard, um jovem sofrido que acaba se tornando líder de um grupo de skinhead violentos e que acaba preso.

A obra é interessante por mostrar a tentativa de reinserção dos presos na sociedade, e sua luta pela não reincidência, além da tentativa de evitar que os familiares juntem-se ao mundo do crime.

Pode dar o play, o TeleSéries indica.

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Em 2001 chegou aos cinemas A Última Fortaleza, que mostra a tentativa de um grupo de detentos de uma penitenciária militar para derrubar o diretor da prisão, que comete vários atos de violência contra os seus “tutelados”.

O filme conta do Robert Redford, Mark Ruffalo e o Soprano James Gandolfini no elenco, e também merece o play.

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Um dos melhores musicais de todos os tempos, Chicago não poderia ficar de fora dessa lista.

O filme, que ganhou 6 Oscar (foram 13 indicações), incluindo o de Melhor Atriz Coadjuvante para Catherine Zeta-Jones, conta a história de uma famosa dançarina de cabaré, Velma Kelly, que de ídolo de Roxie Hart, passa a sua companheira de encarceiramento.

Recheado de jazz e números musicais competentemente executados, Chicago precisa ser visto. Tipo agora.

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Finalizando as indicações “carcerárias” trazemos Felon, o filme de 2008 que conta a história de Wade Porter, que após matar um homem que invadiu sua casa, acaba fazendo um acordo que o manda para uma violenta prisão.

O filme mostra a luta dos detentos para sobreviver a um ambiente hostil e evitar que suas sentenças sejam estendidas, e rende ótimas sequências de ação e drama.

Outra obra que merece ser vista.

What’s streaming? – as novidades da semana

Junho chegou trazendo muitas novidades no catálogo da Netflix.

Para os seriadores de plantão, duas boas notícias. As últimas 5 temporadas de Friends já estão disponíveis na Netflix. Infelizmente, por questões contratuais, as 5 primeiras temporadas saíram do catálogo. Mas com a adição, as risadas continuam garantidas.

Risadas garantidas também por Um Maluco no Pedaço, já que as últimas 3 temporadas da série chegaram à Netflix. A série protagonizada por Will Smith agora está completa no serviço de TV por internet.

E a Netflix, seguindo a tendência das últimas semanas, entrou na onda da Copa do Mundo e disponibilizou para os assinantes dois documentários sobre a temática. Maracaná e Mata Mata estão disponíveis no catálogo, e são ótimas sugestões para entrar no clima da Copa antes da bola rolar.

E também tem novidades para os cinéfilos de plantão. Apenas o Fim (o filme nacional que é uma ótima pedida), De Volta para o Futuro (agora falta só o II, já que o III já está no catálogo faz um tempo) e Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles chegaram à Netflix. E no dia 11 Branca de Neve e o Caçador também estará disponível para os assinantes.

Na semana que vem, a segunda parte das nossas indicações de séries policiais. E muitas outras novidades. Até lá.

Laverne Cox, de ‘Orange is the New Black’, é a primeira transsexual a ilustrar a capa da revista americana Time

Data/Hora 30/05/2014, 15:47. Autor
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A edição de junho da Time, uma das revistas mais influentes do mundo, trouxe Laverne Cox, uma das estrelas de Orange is the New Black, em sua capa. E esta edição se tornou icônica pois declara um marco para a história da revista e para o movimento LGBT: a primeira edição com uma transsexual na capa.

Na série original da Netflix, a atriz dá vida à Sophia Burset, uma transsexual que, ao passo que sofre preconceitos, encontra aceitação e conforto em suas amigas detentas. Ativista LGBT, a atriz recebeu uma homenagem do GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), em abril, por representar a comunidade transgênero na série.

Orange is the New Black

À revista, a atriz fez a seguinte declaração:

”Não existe apenas uma história, uma experiência, de como uma pessoa trans nasce. E eu acho que o que eles têm de entender é que nem todo mundo que nasce com uma genitália sente que sua identidade de gênero realmente está alinhada àquela genitália. Se alguém precisa expressar o seu sexo de uma maneira diferente, está tudo bem; e a esse alguém não deveria ser negada assistência médica, assim como não deveria ser vítima de bullying. Eles não merecem ser vítimas de violência…E é isso que as pessoas devem entender, que está tudo bem, e se estão desconfortáveis com isso, deveriam encarar a si mesmos”.

Em seu Twitter, a atriz agradeceu à revista e disse que ”foi um presente de aniversário adorável, e que a capa histórica é referente à reportagem sobre problemas que os trans enfrentam todos os dias”. O Twitter da Netflix dos EUA deu um parabéns duplo à Laverne Cox, tanto pela capa da revista quanto pelo seu aniversário.

 

 

A segunda temporada de Orange is the New Black estará disponível para os assinantes da Netflix no dia 6 de junho, sexta-feira. Você pode conferir o que achamos dos dois primeiros episódios aqui; além de ficar por dentro do catálogo da rede streaming na nossa coluna Ligado no Streaming.

Com informações do The Guardian.

São revelados os indicados para o 4° Critic’s Choice Television Awards

Data/Hora 28/05/2014, 14:08. Autor
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A Broadcast Film Critics Association anunciou hoje os indicados ao Critic’s Choice Television Awards. A entidade, que é a que é a maior organização de críticos de filmes dos Estados Unidos e Canadá, entrega prêmios também – há 3 anos – para as produções televisivas que mais se destacaram.

Entre os destaques, The Big Bang Theory e The Good Wife, com 5 indicações cada. TGW é, inclusive, a única série de TV aberta a concorrer ao prêmio de melhor drama. A produção original da Netflix, Orange is the New Black (falamos sobre as expectativas para o 2° ano da série aqui), além de concorrer como melhor série de comédia, viu 3 de suas atrizes serem lembradas: Laverne Cox, Kate Mulgrew e Uzo Aduba. As canceladas The Crazy Ones, Enlisted e Trophy Wife foram lembradas por seus atores Robin Willians (principal), Keith David e Albert Tsai (Coadjuvantes), respectivamente.

A cerimônia de entrega dos prêmios irá ocorrer no dia 19 de junho, e será transmitida pela The CW.

Confira a listagem com todos os indicados:

Melhor Série de Comédia
The Big Bang Theory 
Broad City 
Louie 
Orange Is the New Black 
Silicon Valley 
Veep 

Melhor Ator em Série de Comédia
Louis CK, Louie
Chris Messina, The Mindy Project 
Thomas Middleditch, Silicon Valley 
Jim Parsons, The Big Bang Theory 
Adam Scott, Parks and Recreation 
Robin Williams, The Crazy Ones 

Melhor Atriz em Série de Comédia
Ilana Glazer, Broad City 
Julia Louis-Dreyfus, Veep
Wendi McLendon-Covey, The Goldbergs 
Amy Schumer, Inside Amy Schumer 
Amy Poehler, Parks and Recreation 
Emmy Rossum, Shameless 

Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia
Andre Braugher, Brooklyn Nine-Nine 
Keith David, Enlisted 
Tony Hale, Veep
Albert Tsai, Trophy Wife 
Christopher Evan Welch, Silicon Valley 
Jeremy Allen White, Shameless 

Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia
Mayim Bialik, The Big Bang Theory 
Laverne Cox, Orange Is the New Black 
Kaley Cuoco, The Big Bang Theory 
Allison Janney, Mom 
Kate Mulgrew, Orange Is the New Black 
Merritt Wever, Nurse Jackie 

Melhor Performance de Ator/Atriz Convidado(a) em Série de Comédia
Uzo Aduba, Orange Is the New Black 
Sarah Baker, Louie 
James Earl Jones, The Big Bang Theory 
Mimi Kennedy, Mom 
Andrew Rannells, Girls 
Lauren Weedman, Looking 

Melhor Série de Drama
The Americans 
Breaking Bad 
Game of Thrones 
The Good Wife 
Masters of Sex 
True Detective 

Melhor Ator em Série de Drama
Bryan Cranston, Breaking Bad
Hugh Dancy, Hannibal 
Freddie Highmore, Bates Motel 
Matthew McConaughey, True Detective 
Matthew Rhys, The Americans 
Michael Sheen, Masters of Sex 

Melhor Atriz em Série de Drama
Lizzy Caplan, Masters of Sex 
Vera Farmiga, Bates Motel 
Julianna Margulies, The Good Wife 
Tatiana Maslany, Orphan Black 
Keri Russell, The Americans 
Robin Wright, House of Cards 

Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama
Josh Charles, The Good Wife 
Walton Goggins, Justified 
Aaron Paul, Breaking Bad 
Peter Sarsgaard, The Killing 
Jon Voight, Ray Donovan 
Jeffrey Wright, Boardwalk Empire 

Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama
Christine Baranski, The Good Wife 
Anna Gunn, Breaking Bad 
Annet Mahendru, The Americans 
Melissa McBride, The Walking Dead 
Maggie Siff, Sons of Anarchy 
Bellamy Young, Scandal 

Melhor Performance de Ator/Atriz Convidado(a) em Série de Drama
Beau Bridges, Masters of Sex 
Walton Goggins, Sons of Anarchy 
Allison Janney, Masters of Sex 
Joe Morton, Scandal 
Carrie Preston, The Good Wife 
Diana Rigg, Game of Thrones 

Melhor Filme para a TV
An Adventure in Space and Time 
Burton and Taylor 
Killing Kennedy 
The Normal Heart 
Sherlock: His Last Vow 
The Trip to Bountiful 

Melhor Minissérie
American Horror Story: Coven 
Bonnie & Clyde 
Dancing on the Edge 
Fargo 
The Hollow Crown 
Luther 

Melhor Ator em Filme para a TV ou Minissérie
David Bradley, An Adventure in Space and Time 
Benedict Cumberbatch, Sherlock: His Last Vow
Chiwetel Ejiofor, Dancing on the Edge 
Martin Freeman, Fargo 
Mark Ruffalo, The Normal Heart 
Billy Bob Thornton, Fargo 

Melhor Atriz em Filme para a TV ou Minissérie
Helena Bonham Carter, Burton and Taylor 
Minnie Driver, Return to Zero 
Whoopi Goldberg, A Day Late and a Dollar Short 
Holliday Grainger, Bonnie & Clyde 
Jessica Lange, American Horror Story: Coven 
Cicely Tyson, The Trip to Bountiful 

Melhor Ator Coadjuvante em Filme para a TV ou Minissérie
Matt Bomer, The Normal Heart 
Warren Brown, Luther 
Martin Freeman, Sherlock: His Last Vow 
Colin Hanks, Fargo 
Joe Mantello, The Normal Heart 
Blair Underwood, The Trip to Bountiful 

Melhor Atriz Coadjuvante em Filme para a TV ou Minissérie
Amanda Abbington, Sherlock: His Last Vow 
Kathy Bates, American Horror Story: Coven 
Ellen Burstyn, Flowers in the Attic 
Jessica Raine, An Adventure in Space and Time 
Julia Roberts, The Normal Heart 
Allison Tolman, Fargo 

Melhor Reality Show
Cosmos: A Spacetime Odyssey 
Deadliest Catch 
Duck Dynasty 
Mythbusters 
Top Gear 
Undercover Boss 

Melhor Reality Show de Competição
The Amazing Race 
Project Runway 
Shark Tank 
Survivor 
Top Chef 
The Voice 

Melhor Apresentador de Reality Show
Tom Bergeron, Dancing With the Stars 
Carson Daly, The Voice 
Cat Deeley, So You Think You Can Dance 
Gordon Ramsay, MasterChef 
RuPaul, RuPaul’s Drag Race 
Neil deGrasse Tyson, Cosmos: A Spacetime Odyssey 

Melhor Talk Show
Jimmy Kimmel Live! 
The Tonight Show Starring Jimmy Fallon 
The Ellen DeGeneres Show 
The Daily Show with Jon Stewart 
The Colbert Report 
Conan 

Melhor Série de Animação
Archer 
Bob’s Burgers 
The Simpsons 
Family Guy 
Phineas and Ferb 
Adventure Time

Com informações do TVLine e do site do Critic’s Choice Awards.

O que esperar da 2ª temporada de ‘Orange is the New Black’

Data/Hora 20/05/2014, 16:49. Autor
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No próximo dia 6 a longa espera pela continuação de Orange is the New Black chegará ao fim, já que a segunda temporada da série será disponibilizada no serviço de TV por internet.

E a Netflix Brasil convidou o TeleSéries para assistir antecipadamente os dois primeiros episódios da temporada, para que pudéssemos dar uma opinião sobre ela. Eu representei o site e posso dizer que AMEI o que vi, por uma série de razões. Vou tentar descrevê-las sem dar muito spoiler sobre a trama. Afinal de contas, quero que vocês tenham o mesmo efeito que eu ao assistir o retorno da série (falarei sobre a temporada, em um balanço, quando ela for disponibilizada. Aí sim com detalhes do enredo).

A essência de Orange is the New Black, os elementos que fizeram dela uma das sensações do mundo dos seriados, estão na segunda temporada. Mas nem tudo será igual, e os dois primeiros capítulos mostraram isso muito bem.

O foco, em um primeiro momento (e como não poderia deixar de ser), é em Piper. E acompanhamos uma atormentada protagonista através de uma jornada sem um final definido, em uma grande sacada da equipe criativa de Orange is the New Black. As informações sonegadas à Piper (para onde ela está sendo levada e qual o destino de Pennsatucky) também são escondidas do espectador, o que tem um efeito interessante: a ansiedade e o temor de Piper passam a ser nossos. E é impossível não se reconectar imediatamente com a história.

Não pensem que a ausência de solução imediata aos ganchos (Pennsatucky viva-ou-morta e a situação romântica de Piper) frustra ou enfurece. Pelo contrário: a adição de novos elementos funciona muito bem, tão bem que aceitamos ver o seu desenrolar antes de saciar nossa curiosidade.

Quando finalmente descobrimos para onde Piper foi levada, se ela virou uma assassina ou não e vemos mais um rosto conhecido na multidão, novos elementos são adicionados à trama. E por mais que eles tragam calmaria em um primeiro momento, acabamos o primeiro episódio com um gosto agridoce na boca. Um novo mundo de possibilidades é criado, e ficamos ansiosos para vê-las sendo testadas na tela.

E o segundo episódio, ousada e acertadamente, nada faz com relação ao término do seu antecessor. Mas isso não faz diferença alguma. Porque voltar para Litchfield é como voltar para casa. E reencontrar as personagens que aprendemos a amar é como sentar para tomar um chocolate quente com as amigas: aquece o coração e diverte a alma.

Em mais uma decisão ousada da equipe criativa da série, a “história do passado” contada no episódio não é da Crazy Eyes (que aparece pouco, mas bem). É outra a protagonista da semana, e ela ganha ainda mais espaço nos nossos corações. Mais: através do background do episódio Orange is the New Black nos relembra que nada é unidimensional no seu universo, e que julgamentos precipitados costumeiramente estão equivocados.

Além de rever velhas amigas, reencontramos também algumas “pedras no sapato”, que demonstraram que as coisas tem potencial para ficarem bem duras nos corredores de Litchfield. Mas ainda ficou faltando o reencontro com outras companheiras de cela e com alguns supervisores. Além disso, temos um pequeno encontro com uma nova detenta, com potencial para dar uma sacudida nas coisas, o que só faz com que a expectativa pelo dia 6 de junho aumente.

A trilha sonora da série continua uma delicinha, alternando momentos de drama com outros de uma comédia não óbvia e revigorante. A fotografia segue linda e a direção competente. E merece destaque a atuação de Taylor Schilling, que a cada episódio defende com mais competência uma protagonista multidimensional, cheia de nuances e pela qual sempre nos reapaixonamos.

Com base nessas primeiras impressões que fiquei da temporada, ouso afirmar que ela será ainda mais ousada do que a anterior. E vai aprofundar ainda mais o material humano, dando cada vez mais ênfase pros dramas pessoais das detentas, o que é, de certa forma, natural, eis que já conhecemos as personagens.

Ah, e para quem está se perguntando sobre a presença de uma certa ex-traficante de drogas nos primeiros episódios da nova temporada, eu só digo uma coisa: são tempos difíceis para os shippers. O significado disso? Descubram quando 6 de junho chegar. 😉

Netflix renova ‘Orange is the New Black’

Data/Hora 05/05/2014, 16:39. Autor
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Orange is the New Black, a série original mais balada da Netflix – e House of Cards que não nos escute – foi renovada para sua terceira temporada. Seguindo a tendência da renovação anterior, a Netflix garantiu a nova temporada da atração antes da estreia da temporada “atual”.

NOTÍCIA| “Vocês conhecerão um lado mais sombrio de Big Boo” diz atriz de ‘Orange Is The New Black’

A notícia veio a público através de um post feito por Laura Prepon, que interpreta Alex Vause, em seu Instagram. Na imagem, ela brinca com possíveis títulos para a 3ª temporada da série.

COLUNA| Ligado no Stream – O colorido invade a televisão

A 2ª temporada da série, cuja primeira cena foi divulgada, estreia no dia 6 de junho.

Com informações do TVLine e do SpoilerTV.

“Vocês conhecerão um lado mais sombrio de Big Boo” diz atriz de ‘Orange Is The New Black’

Data/Hora 05/05/2014, 10:11. Autor
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Orange is the New Black estreia sua nova temporada no dia 6 de junho, e já é mais do que aguardada pelos fãs espalhados pelo mundo. E a atriz Lea DeLaria, que interpreta a personagem Big Boo na trama, esteve na semana passada na cidade de São Paulo para falar sobre a série e participar da Parada do orgulho LGBT, movimento que teve início em 1997 e sobrevive até hoje com o intuito de se manifestar em prol dos direitos civis de todos.

Lea, que foi destaque do carro da Netflix, recebeu jornalistas na manhã de sexta-feira e nos contou que podemos esperar um lado mais sombrio de sua personagem nessa segunda temporada da série. “Eu realmente não posso dizer nada sobre isso, mas há personagens novos e problemas novos. Estou muito empolgada!”

COLUNA| Ligado no Stream – O colorido invade a televisão

Quando perguntada sobre o que ela tem em comum com sua personagem, Lea disse confiante “Big Boo sou eu!” e completou “Originalmente, me convidaram para fazer testes para outro personagem. Gostaram de mim, mas disseram que eu parecia jovem demais para o papel, só que escalaram uma atriz mais nova que eu. Fiquei furiosa. Até que, após 12 ligações ignoradas, resolvi atender minha agente. Foi quando ela me disse que haviam feito um personagem para mim, que não existe no livro que inspirou a série. Inicialmente, apareceria em três episódios, mas foram muito generosos comigo, e Big Boo está em quase toda a primeira temporada.”

Ainda falando sobre a série, Lea disse que o clima com todos envolvidos na produção é ótimo. “Todas são muito companheiras. Nós estamos ali para nos divertir. Nossa sorte é que não há nenhuma diva, e isso ajuda no entrosamento de toda a equipe.”

VÍDEO| ‘Orange is The New Black’: Netflix libera primeiro vídeo da nova temporada

Recentemente, Laura Prepon também falou sobre a 2ª temporada da série, aumentando as expectativas dos fãs para o retorno.

Ficou ansioso ? A Netflix estreia novos 13 episódios no serviço de streaming no dia 6 de junho.

Ligado no Stream – O colorido invade a televisão


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Acontece nesse domingo, 4 de maio, a 18ª edição da Parada Gay, em São Paulo. O evento, que esse ano tem como mote “País vencedor é país sem HOMOLESBOTRANSFOBIA. Chega de Mortes! Pela Aprovação da lei de identidade de gêneros!” tem como objetivo  principal lutar contra qualquer violência (física, psicológica, social ou econômica, por exemplo) praticada com base na identidade sexual e suas diferentes expressões.

ESPECIAIS| Beijos polêmicos: as relações homoafetivas nas séries de TV

A concentração para a caminhada começa às 10h, no vão do MASP. A partir das 12h, a parada percorrerá a avenida Paulista até a rua da Consolação e de lá se dirigirá à Praça Roosevelt, com término previsto para as 18h.

E inspirados pela Parada, que contará com a presença de Lea DeLaria, separamos dicas de programas que tem relação com a temática.

Viva o colorido, viva a diversidade. Abaixo o preconceito e a discriminação.

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Orange is the New Black é a série do momento. A dramédia, produção original da Netflix, tem uma história cativante e extremamente viciante, e o dia 6 de junho (a data de estreia da nova temporada da série) é, definitivamente, a data mais aguardada dos últimos tempos.

A série acompanha a história de Piper Chapman, que acaba presa após ser delatada pela ex-namorada, uma traficante internacional de drogas. E com a inserção de Chapman na prisão, passamos a acompanhar os dramas de suas colegas de “cela”.

VÍDEO|‘Orange is The New Black’: Netflix libera primeiro vídeo da nova temporada

OITNB aborda o bissexualismo e o lesbianismo de forma bastante crua, sem meio termos. Mas passa longe de chocar: ela dá um bom retrato das relações entre pessoas do mesmo sexo justamente por as tratar como qualquer outras.

A produção, que ganhou um Peabody Award em reconhecimento pela sua excelência, conta com um incrível material humano. Enfim, Orange is the New Black  é a série que precisa estar na sua watchlist.

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Em 2004 estreou The L Word, uma criação de Ilene Chaiken, Michele Abbot e Kathy Greenberg. Ela durou 6 temporadas, nas quais foi possível acompanhar a vida de um grupo de amigas lésbicas e bissexuais de Los Angeles.

Na época na qual a série estreou, personagens lésbicos eram raros na televisão, e a série foi bastante elogiada, pela crítica e pela audiência, pela sua ousadia e sensibilidade.

ESPECIAIS| Dia da Visibilidade Lésbica – Armário para quê? Séries mostram que diversidade é vida

As quatro primeiras temporadas da série estão no catálogo da Netflix. Vale a pena conferir a produção, que merece ser louvada especialmente pelo seu precursionismo.

Grey's Anatomy

Grey’s Anatomy pode não ser um programa LGBT por inteiro, mas desde sua 4ª temporada acompanha a trajetória de Callie, que descobre seu bissexualismo depois de flertar com uma cirurgiã cardíaca.

E desde então a série (que tem 9 temporadas na Netflix), acompanha os dramas da aceitação (tanto pessoal quanto pelo meio), bem como retrata o relacionamento de um dos casais lésbicos mais apaixonantes de todos os tempos: Calzona.

São muitos os motivos para assistir Grey’s Anatomy. E, com certeza, Callie e sua bela jornada pessoal são um dos maiores.

Rupaul’s Drag Race sétima temporada

Você nunca viu um reality de competição igual a RuPaul’s Drag Race. Comandado por RuPaul (famosa drag queen americana), o programa busca a próxima “drag super star” da América.

Sucesso de público desde sua estreia, em 2009, o reality já está na sua 6ª temporada. E um de seus maiores feitos é inserir os telespectadores no mundo das drag queens, lutando, dessa forma, para acabar com o preconceito.

As 5 primeiras temporadas do reality estão no catálogo da Netflix. Um passatempo informativo e divertido, que com certeza será apreciado por toda a família.

Bridegroom

Saindo um pouco da área dos seriados, a Netflix disponibiliza aos seus assinantes o belíssimo Bridegroom, documentário de 2013 que conta a história da luta de Shane Bitney Crone para ter seus direitos como companheiro de Bridegroom reconhecidos após a morte repentina dele.

O documentário conta ainda, de maneira bastante sensível, a história de amor dos dois, o que o levou a ganhar um dos prêmios do Festival de Tribeca e do GLAAD Media Award.

Retratando o preconceito e a ignorância, infelizmente ainda tão presentes em nosso meio, o documentário é uma obra que precisa ser assistida por todos aqueles que pretendem levar uma vida pautada no amor, e não na insensibilidade.

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São também vários os filmes que retratam a temática no catálogo da Netflix. E eles o fazem das mais variadas formas.

Um deles é O Segredo de Brokeback Mountain, que retrata o sofrimento de dois amigos que se apaixonam e vivem um caso tórrido de amor, mas sofrem para manter as aparências e não deixar que a sua pequena comunidade conheça sua essência.

Outro filme disponível é o delicado e adorável 2 garotas in love (The Incredibly True Adventure of 2 Girls in Love). O filme, de 1995, conta de forma muito bela a descoberta do amor lésbico por duas garotas bem diferentes, deixando bem claro que o amor é o que importa, no final das contas.

Outra obra disponível no serviço de TV por internet é Wilde, o belo filme de 1997. Estrelado pelo excelente Stephen Fry, ele mostra bem as consequências devastadoras que o preconceito e a ignorância podem, e o porquê de termos o dever de combatê-los.

O TeleSéries, assim como já fez outras vezes, aproveita a oportunidade para levantar a bandeira contra qualquer forma de discriminação. Porque assim como o filme maravilhoso e imperdível Toda Forma de Amor (também disponível), acreditamos que toda forma de amor é válida. E que o que realmente importa é a beleza – e a felicidade – da jornada.

What’s streaming? – as novidades de Maio

Com um novo mês chegando, novas atrações começam a aparecer na Netflix. Para os fãs de Ricky Gervais, a espera pela segunda temporada de Derek está cada vez mais próxima do final. Novos episódios de Um Drink no Inferno, sobre a qual falamos na semana passada, também entram no catálogo.

E para os fãs de cinema, uma ótima novidade: O Lobo de Wall Street, indicado ao Oscar, vem aí.

Na semana que vem traremos maiores informações sobre as datas de estreias e mais novidades no catálogo da Netflix. Até lá.

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