Nesse Dia dos Namorados, aprenda a declarar seu amor com os seriados

Data/Hora 12/06/2013, 13:27. Autor
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De quantas maneiras podemos expressar nossos sentimentos? Com palavras, com gestos, com surpresas… O que faz nossos corações dispararem e nossas pernas ficarem bambas? As respostas para essa pergunta podem ser bem diferentes, de acordo com a personalidade de cada um. Pois, algumas pessoas gostam de demonstrar o que sentem o tempo todo, são desinibidas e criativas; outras já preferem não se exporem, guardam seus sentimentos até não aguentarem mais e então desabafam. Há aqueles que são românticos por essência e há também os desajeitados e tantos outros tipos.

Pensando nisso o TeleSéries preparou um especial para ajudar os corações apaixonados a se declarem nesse Dia dos Namorados.

Longe de dizermos qual a forma certa ou a melhor para demonstrar seu amor, selecionamos cenas lindas de diferentes estilos de declarações para você se inspirar nesse Dia dos Namorados e se declarar do seu jeito.

Declaração Romântica: Chandler e Monica – Friends

Monica e Chandler eram amigos e se tornam um casal, sem deixarem de serem amigos. Dois companheiros que se conhecem tão bem que sabem as qualidades e os defeitos do outro e que sabem que serão felizes juntos. O apartamento de sempre e a sinceridade que lhes é peculiar. Velas. De joelhos. De mãos dadas. Entre sorrisos e lágrimas uma declaração pura.  Como não se emocionar com eles? (Mirele Ribeiro)

 

Declaração Comovente: Castle e Kate – Castle

Com olhos marejados, voz embargada, e coração quase na mão, Castle finalmente abriu o jogo – já conhecido por Kate -, mas dessa vez ele fez da forma mais emocionante que poderia existir. É difícil ver um homem se expor assim, ficar totalmente vulnerável, e talvez seja por isso que essa declaração seja tão especial. A vontade de trazer o Castle para casa e guardá-lo em um potinho foi enorme. Até porque, quem não quer um homem trazendo café todas as manhãs para nos fazer sorrir? (Ana Botelho)

 

Declaração Criativa: Derek e Meredith – Grey’s Anatomy

Dizem que quando se está apaixonado, você é capaz de fazer coisas que jamais faria em seu estado normal. Estaria a paixão ligada à criatividade? Para expressar seu amor por Derek, Meredith foi criativa, foi arquiteta. Com velas montou a planta da casa que queria construir e morar com seu amado. Ainda que desconfortável e embaraçada, ela foi até o fim e, mais uma vez, abriu seu coração para Derek. Lindo! (Mirele Ribeiro)

 

Declaração Tradicional: Nathan e Haley – One Tree Hill

Como escolher uma cena só desse casal lindo? Juro que foi difícil porque é uma declaração mais inspirada que a outra, desde a pulseira de brinde, das pedrinhas na janela, de um primeiro beijo roubado, até cenas na chuva, cenas de reconciliação… Mas essa é clássica. Um lugar lindo, palavras sinceras, aliança. Always and Forever! Que saudade. (Mirele Ribeiro)

 

Declaração Adorável: Wade e Zoe – Hart of Dixie

Que homem deixaria de ir a um compromisso importantíssimo de trabalho para declarar seu amor? Poucos. Entre esses poucos, temos o ‘senhorito’ Wade Kinsella, de Hart of Dixie, que abriu mão de um mega show em seu bar para não deixar a amada partir sem saber de seus reais sentimentos. Barmen, músico e malandro profissional, Wade não é alguém de que se esperasse tal tipo de coisa. E, convenhamos, aquela lindeza que é o Wade – mesmo em seus momentos babacas – abrir mão de algo grande pela Zoe foi de derreter o coração, não é verdade? Só o fato de ele ter feito isso tudo para se declarar já teria sido o suficiente para a declaração ser adorável, mas Wade não se contentou com isso, além de se declarar, ele diz que vai esperar por ela! Como ser mais adorável? (Carolina Cadinelli)

 

Declaração Engraçada: Dylan e Haley – Modern Family       

Na família mais cômica e premiada dos últimos tempos, não poderia faltar uma declaração amorosa de chorar de rir. Na primeira temporada de Modern Family, Haley, a primogênita dos superprotetores Claire e Phil, apresentou seu primeiro namorado para a família. Tudo ia bem, até que Dylan (o pretendente) cantou o inesperado refrão da música “In The Moonlight” (À luz da Lua), escrita para Haley: “Porque baby, talvez, eu só queira te comer, te comer… Sobre a luz da lua, a luz da lua, hoje à noite”. A história ficou ainda mais engraçada, quando, no dia seguinte, ninguém da família conseguiu parar de cantar a música de Dylan. A divertida fórmula deu certo e o casal continuou junto nas temporadas seguintes. (Mariana Cervi Soares)

 

 

Declaração de Arrepiar: Kevin Arnold e Winnie – Anos Incríveis 

O casal mais famoso dos anos 80 também passou por muitos momentos até poder finalmente ficar junto. Desde crianças juntos, os dois cresceram gostando um do outro, mas coube à Kevin a tarefa de se declarar para sua amiga Winnie. “Se você não sabe o quanto eu gosto de você, então você não sabe de nada”. Pensando bem, vou inaugurar o movimento “Um Kevin para chamar de meu”. Alguém aí também quer participar? (Camila Gil)

 

Declaração Família: Mike, Frankie e Brick – The Middle

Normalmente em The Middle não é comum ver Mike ou Frankie dizendo que se amam. Frankie é uma mãezona que cuida de todo mundo, ao mesmo tempo que ela tenta dar conta dos afazeres de casa e do trabalho. Enquanto Mike é um paizão engraçado que tenta ensinar seus filhos a viver do jeito que ele foi criado. No episódio, os pais de Sue, Brick e Axl brigam porque Frankie não conseguiu ter um Dia dos Namorados especial como aqueles de começo de relacionamento: com flores, beijinhos e carinhos. Ficou mais para comer frango e assistir televisão. Brick decide usar a briga dos pais como tema de sua redação da escola. Mas o que ninguém espera é que ele contaria essa história de um jeito especial. Ele mostra como os pequenos atos e os simples gestos de carinho fazem com que o amor de seus pais seja muito especial. O texto que Brick faz é bem curtinho, mas faz muitos corações se derreterem pela fofura. (Cinthia Quadrado)

 

Declaração Espontânea: Blaine e Kurt – Glee

Essa é uma daquelas declarações que comprova que para acontecer só precisa ser verdadeiro. Não é necessário um lugar especialmente decorado, atmosfera musical favorável, presentes caros ou um discurso ensaiado. Numa cena casual, singela mesmo, mas com verdade que Blaine se declarou para Kurt; demonstrando que para emocionar, às vezes, basta ser natural e dizer o que o coração pedir. (Mirele Ribeiro)

 

Declaração Fatal: Barney e Robin – How I Met Your Mother

Foram temporadas e mais temporadas, namoros que iam e vinham, brigas e romances; mas tudo isso valeu a pena quando Barney resolveu se declarar para a eterna Robin Sparkles. Orgulhosos demais para admitir, Barney resolveu falar tudo e mostrar todos seus sentimentos, mas sem fazê-lo diretamente. O resultado não poderia ser mais sincero e emocionante. Ele, o cara que namorou todas, falando pra ela que estava irremediavelmente apaixonado por ela. O que mais eu posso dizer senão: #BarneyCasaComigo? (Camila Gil)

 

Declaração Inesperada: Derek e Ivy  – Smash

Derek chegou correndo, falou rapidamente e saiu correndo. Mas só as curtas palavras dele já foram o suficiente para chocar a todos – dedicou seu prêmio Tony e sua presença à Ivy, declarando seu amor para a atriz que subiria ao palco logo depois. O choque não foi só do público, mas também da moça, que parecia não acreditar no que acabara de ouvir. Em poucas palavras, Derek Wills – o diretor mais bravo, implicante, odiado e perfeccionista da Broadway – mostrou que não tinha mais medo do julgamento da imprensa e que, mesmo com algumas paixonites e encantamentos aqui e ali, sabe reconhecer o amor – ainda que seu jeito de demonstrar não seja tão carinhoso o tempo todo. Acredito que mesmo os fãs de Cartwills ficaram tocados pelo gesto do Derek. (Carolina Cadinelli)

 

Declaração Desabafo: Damon e Elena – The Vampire Diaries

Elena passou tanto tempo reprimindo seus sentimentos que quando resolveu se declarar foi um verdadeiro desabafo. A mocinha, por vezes, ficou indecisa sobre qual irmão escolher. Quando humana preferiu Stefan. Depois de vampira escolheu Damon. Aí, teve a tal “sire bond”. Desligar a humanidade. Quebrar “sire bond”. Religar humanidade. E então, Elena abriu seu coração para Damon. Sem palavras meigas ou elogios rasgados. Mas uma declaração intensa e cheia de paixão. Química total desses dois. (Mirele Ribeiro)

 

Declaração Corajosa

Summer e Seth eram qualquer coisa disfuncional. Ela popular, ele um nerd desajeitado. Ele confiante, e ela com um medo enorme de se expor. Uma contradição só. A declaração de amor que Seth fez para a moça não poderia deixar de ser, no mínimo, diferente. Como o casal, o discurso do adolescente chocou todo mundo da escola, e os telespectadores também. Sem dúvida alguma uma declaração corajosa, fofa e cheia de amor!  Seth é um menino tímido, mas dessa vez, ele roubou a cena. Tem como não se apaixonar? Vai, Seth! (Maria Clara Lima)

Declaração Musical

Há dois momentos em Smallville para mim. Antes e depois de Lois e Clark. Não sou unanimidade, eu sei, mas para mim, o casal era a coisa mais divertida e apaixonante da televisão. Demorou cinco ano para que os dois ficassem juntos desde que a moça apareceu na história, lá pela oitava temporada. Mas como o casal era para ser (desde o início torci por isso), a série proporcionou dois momentos icônicos entre os dois. Na sexta temporada, Lois estava sob o efeito de uma porção do amor, e claro, caiu em cima de Clark Kent. Para provar seu amor, ela fez um mixed cd (objeto de tem efeito flecha de cupido no coração dos amantes da boa música) personalizado com canções do White Snake, banda preferida da jovem repórter. Ela ainda confessou: “Não há nada que eu mais goste do que dançar agarradinho com alguém de braços fortes me abraçando…” Claro que ele achou aquilo muito estranho, apesar de visivelmente “emocionado” com a cena, ele fez o que ele fazia de melhor…

…e vooooossshhhhhhhhhh…. fugiu.

Anos mais tarde, na décima temporada. Clark e Lois já tinham se apaixonado, se separado, e estavam ali, se amando secretamente. Quem foi o protagonista de uma das cenas mais “amor” da série foi o futuro Super-Homem, que em poucas ocasiões, foi homem de verdade, e declarou toda a sua paixão. Pegou a garota, e lembrando da cena desajeitada do passado, ele fez o que ela mais gostava: colocou uma música lenta, dançou abraçado com a senhorita Lane, e até voou (pela primeira vez). Ah! Se não houvesse música, não sei o que seria dessas declarações de amor que ficam para sempre. (Maria Clara Lima)

 

Se identificou com alguma dessas declarações? Ou lembrou de alguma outra cena especial? Compartilhe conosco. Afinal, não há um jeito único, e sim formas lindas e peculiares de demonstrar que ama. Da surpresa mirabolante ao singelo “eu te amo”. Seja como for, ame e declare-se.

Hilarie Burton, de ‘One Tree Hill’, terá papel recorrente em ‘Grey’s Anatomy’

Data/Hora 29/03/2013, 19:25. Autor
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A atriz Hilarie Burton, que interpretou Peyton Sawyer entre a primeira e sexta temporadas de One Tree Hill, acaba de ganhar um papel recorrente no drama médico Grey’s Anatomy.

Hilarie interpretará uma médica especialista em cirurgia craniofacial, e visitará o hospital para trabalhar em um caso. A estreia da atriz na série está marcada para o início de maio, provavelmente bem próximo ao final de temporada.

Na vida real, a atriz é casada com o ator Jeffrey Dean Morgan, ator que conhece muito bem os corredores do Seattle Grace, já que interpretou entre a segunda e quinta temporadas o paciente Denny Duquette, par romântico da médica Izzie Stevens (Katherine Heigl).

Hilarie Burton participou também de White Collar, seriado no qual  interpretou o interesse romântico do personagem de Matt Bommer.

Aqui no Brasil, você confere Grey’s Anatomy todas as segundas, às 22h, no Canal Sony. Nos Estados Unidos, a série vai ao ar na ABC, todas as quintas, às 22h.

Com informações do E! On Line.

Atriz de ‘One Tree Hill’, Bethany Joy Lenz ganha papel recorrente em ‘Dexter’

Data/Hora 22/03/2013, 15:03. Autor
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Você é praticamente um órfão de One Tree Hill, mas nunca dedicou seu tempo à série Dexter, do canal Showtime? Então, a partir do dia 30 de junho, reveja seus planos. É que a atriz Bethany Joy Lenz, que viveu a Haley no seriado teen, ganhou um papel recorrente na próxima temporada da série.

A personagem da atriz é descrita como uma “ex-executiva do mercado financeiro à procura de uma vida mais calma”. Bethany deve aparecer no quarto episódio da temporada e o papel dela, chamada Cassie, vai se mudar para a porta ao lado do serial killer de Michael C. Hall. Irônico pensar que ela vai encontrar a paz ali, não?

Vale lembrar que, na semana passada, o marido dela em One Tree Hill, o ator James Lafferty, também conseguiu um emprego novo.

A oitava temporada de Dexter estreia no dia 30 de junho na TV americana. A série gira em torno de Dexter (Hall), um analista forense, que, nas horas vagas, vive uma vida secreta como serial killer. No Brasil, o programa é exibido aos domingos, 23h, pelo canal FX.

Esse será o primeiro trabalho fixo da atriz desde o fim do seriado da CW, em 2012.

Com informações do TV Guide.

James Lafferty, o Nathan de ‘One Tree Hill’, está em novo projeto da NBC


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Por quase uma década, ele fez adolescentes do mundo inteiro suspirarem por seus olhos azuis e cabelos negros, como o Nathan Scott, de One Tree Hill. Agora, o ator James Lafferty pode ter seu primeiro personagem na televisão desde que a série da CW acabou, em 2012 – para desespero de meninas e meninos.

Lafferty foi confirmado em um novo projeto da NBC, ainda sem título. O piloto é descrito como um suspense emocional que se passa na capital dos Estados Unidos, Washington D.C.  Na história, um agente especial do governo americano (interpretado por Lance Gross) se vê em meio a uma crise quando, em seu primeiro dia de trabalho como segurança do filho do presidente, o garoto e seus amigos de escola são sequestrados.

Lafferty será o Senhor Nash, um instrutor estudantil bonitão que desaparece junto com seus alunos.

O ator Michael Beach (Sons of Anarchy) também foi contratado para o projeto e vai interpretar um diretor do FBI, que entra em ação quando descobre o ocorrido.

O piloto, ainda em fase de aprovação, será produzido por Rand Ravich (Life, Enigma do Espaço). Se o projeto vingar, a série pode estrear no segundo semestre e marcar o retorno do ex-protagonista de One Tree Hill às telinhas. Está na torcida?

Com informação do Deadline.

Conheça o efeito do “tiroteio Columbine” nas séries de TV

Data/Hora 15/03/2013, 18:02. Autor
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O Dia da Escola é uma homenagem ao segundo grupo mais importante na vida das pessoas, depois do grupo familiar. Crianças e adolescentes não só aprendem todos aqueles assuntos considerados importantes para sua formação, como Língua Portuguesa e Matemática, mas também crescem como indivíduos que interagem e se desenvolvem dentro do ambiente escolar. Apesar de a escola ser imprescindível para a evolução das pessoas, por ter uma variedade de ideias, costumes e culturas, ela também se torna um espaço de conflitos.

Problemas entre estudantes são rotineiros e fazem parte do desenvolvimento dos alunos que amadurecem com o tempo. Mas, acima de tudo, a intenção dos professores é permitir que eles possam se identificar como indivíduos.

Do ponto de vista do professor ou do ponto de vista do aluno, muitos atritos podem acontecer pelo fato de que a socialização é um algo difícil de se conceber. O bullying e as brincadeiras de mau gosto fazem parte daquilo que por muito tempo foi considerado apenas como “brincadeira de escola”. Hoje, se transforma em algo que complica a vida de crianças e adolescentes que sentem-se acuados e psicologicamente retraídos

Um dos tiroteios mais relembrados no mundo, na escola Columbine em 1999, vem à tona, já que este foi um dos maiores massacres na história dos Estados Unidos. O caso completará 14 anos em abril desse ano e foi motivado por dois rapazes de famílias de classe média alta do Condado de Jefferson, Colorado, que entraram atirando em uma das melhores escolas do ensino médio dos Estados Unidos e se mataram em seguida. Uma das possíveis causas divulgadas pela mídia foi o fato de que os rapazes sofreram bullying dos atletas da escola.

Foi por meio da TV que roteiristas americanos decidiram abordar o assunto da violência na escola de formas diferentes em seus seriados. Além disso, o impacto do acontecimento também foi retratado em filmes, como Elefante (2003), de Gus Van Sant, e no documentário Columbine (2002), de Michael Moore. Confira abaixo a lista de alguns episódios que trataram do tema:

Law & Order: Special Victims Unit

Episódio: Manic (2×05)

Um jovem menino é o confundido com um sobrevivente em um tiroteio que matou dois outros estudantes. Mas, o que ninguém sabia é que o menino era o atirador, uma vez que ele sofrera bullying na escola e tinha constante uso de medicação para depressão. Seus remédios, fornecidos por uma indústria farmacêutica suspeita, são considerados, então, como um dos fatores que desencadearam o seu poder de violência. Assim, os detetives Stabler e Benson tomam providências diante da investigação da empresa farmacêutica para realmente descobrir quem foi o vilão da história.

NUMB3RS

Episódio: Dark Matter (19×02)

Um dos atiradores é encontrado após o massacre em uma escola. Porém, seu parceiro, que não foi localizado de imediato, é reconhecido como participante de um grupo nerd de jogadores de games online e é morto na sua tentativa de escapar enquanto ele estava em um cybercafé. Fim de história? Não. Quando Charlie (David Krumholtz) percebe que havia um outro atirador, após analisar novamente os arquivos da escola, ele encontra a parte que faltava nesse quebra-cabeças. A estudante jornalista usava os nerds para atacar diversos alvos na escola, como os atletas que a estupraram em uma festa.

NOTÍCIAS | Kevin Bacon e equipe de ‘The Following’ enfrentam críticas em convenção nos Estados Unidos

Cold Case

Episódio: Rampage(1×04)

Os detetives reabrem um caso de 1995, o qual se refere a um tiroteio em um shopping que resultou em 15 mortes e o suicídio de dois jovens rapazes. Só depois muitos anos que foi percebido a presença de uma terceira pessoa, a que filma o acontecimento, e que também poderia revelar o que de fato se deu naquele dia. A dúvida paira no ar: é o segurança do shopping? Um outro rapaz que também não estava satisfeito com sua vida? Outra menina que também teria sido molestada?

One Tree Hill

Episódio: With Tired Eyes, Tired Minds, Tired Souls, We splet (16×03)

Os produtores da série decidiram tocar nesse assunto logo que o massacre de Columbine aconteceu. Eles trouxeram de volta Jimmy Edwards (Colin Fickes), um rapaz acima do peso e depressivo, que queria vingança sobre aqueles que o frustraram: aqueles que tiravam sarro dele e outros que se achavam populares dentro da escola. Ele se mata e, postumamente, também é responsabilizado por outro assassinato.

 

American Horror Story

Episódios: Halloween Part 2 (1×05) e Piggy Piggy (1×06)

Não é possível explicar e analisar todos os acontecimentos sobrenaturais, mas a FX desafia as expectativas de seu público: a série apresenta Tate (Evan Peters) um atirador de escola que não se lembra de ter cometido seus crimes e nem tem consciência de que é um fantasma. Sua história é o ponto principal em ambos episódios. Ele é confrontado por algumas de suas vítimas e descobre que tem muitos mais vínculos com o mundo dos vivos do que ele imagina.

Outros casos

O mais recente caso aconteceu ainda em janeiro desse ano. Três pessoas ficaram feridas em uma troca de tiros em uma universidade do Texas, sendo que um atirador ficou ferido e o outro continuou sendo procurado pela polícia. Outro aconteceu no final do ano passado, na escola primária Sandy Hook, Connecticut. O massacre foi em uma escola em Newtown e deixou quase 30 mortos. Uma das primeiras imagens que ilustraram o que aconteceu na escola, foi a de diversas crianças chorando fora dela, abraçadas aos pais e aos amigos. Ele foi o segundo maior massacre no país.

No histórico dos Estados Unidos, outros massacres remotam a 1966, quando o estudante Charles Whitman assassinou sua mãe, sua esposa e outras 14 pessoas na universidade em que ele estudava. Em média, os Estados Unidos teve em sua história tiroteiros a cada um ano ou dois.

O maior massacre na história norte-americana aconteceu em 1927, o qual resultou em 45 pessoas mortas. Andrew Kehoe, de 55 anos, colocou uma série de bombas em uma escola em Michigan e explodiu quando o resgate chegou ao lugar.

Como escrever uma série de colegial

Data/Hora 15/03/2013, 13:24. Autor
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Em setembro de 2012, aproveitando a chegada do Outono em Nova Iorque, nós, Gabriela e Maísa, decidimos pegar um avião rumo ao hemisfério norte e fugir do início da estação das flores no Brasil. O cenário, no Central Park, era típico do filme clássico da Sessão da Tarde estrelado por Winona Ryder e Richard Gere. As folhas secas e amarelas forravam o chão e quase não dava para ver a grama verde por debaixo daquele lençol natural. Talvez, por isso mesmo, a Maísa não tenha notado um livro esquecido ali – provavelmente por alguém que tenha feito um piquenique no parque recentemente. Maísa tropeçou em algo e quase bateu o nariz no gramado.

Nós duas abaixamos para olhar do que se tratava o caderno e passeando por algumas das páginas, percebemos que aquilo era, na verdade, um diário de uma “estudante colegial” (ou high school). Começamos a ler as histórias narradas ali em voz alta e notamos que conhecíamos aqueles personagens – e enredos clichês – de algum lugar. Seria apenas uma sensação causada por já termos vivido o Ensino Médio e todas as suas experiências piegas? Não sabemos. Vamos dividir com você alguns dos trechos que continham no livro – e tire suas próprias conclusões. Conhece esses clichês colegiais de algum lugar?

13 de Agosto de 2011

Querido diário,

o primeiro dia de aula sempre dá um friozinho na barriga! Fico feliz por poder rever as amigas e colocar a conversa em dia. Apesar de apenas um mês separadas, muitos acontecimentos agitaram nossas vidas nos últimos tempos e eu mal podia esperar para contar – e também ouvir – as novidades. No quesito “social”, entra ano, sai ano, as coisas não mudam. A menina mais linda do colégio, como de praxe, abriu alas para atravessar o corredor (ou desfilar por ele?), com suas respectivas “seguidoras” ao lado, enquanto os meninos suspiravam por ela – inclusive meu melhor amigo. Não bastasse ela ser alta, linda, magra e loira, ela simplesmente namora o menino mais gato do terceiro ano! Semana que vem, vou vê-lo jogar com o time de basquete da escola. De longe, claro.

Mas nem tudo eram flores por lá, não. O primeiro dia de aula também significava encarar as pessoas depois de acontecimentos ruins. A Carrie Bradshaw (The Carrie Diaries) perdeu a mãe e todo mundo ficou a encarando durante o intervalo – isso me fez lembrar da mesma dificuldade que passou a Elena Gilbert (The Vampire Diaries) uns anos atrás, quando ela perdeu a mãe e o pai naquele acidente de carro terrível. Enfim… Não sou de ficar espionando a vida alheia, mas vi a Carrie se isolar em um banco, na área externa do colégio, quando o Sebastian, o garoto novato (e lindo!), foi puxar conversa com ela. Eles formam um casal bonito… Será que o destino também me reserva um príncipe encantado esse ano? Ai ai… Vou dormir, que amanhã o dia começa bem cedo novamente. xo xo

21 de Setembro de 2011

Querido diário,

lembra que eu falei da Carrie e do Sebastian? Minha intuição estava certa. Hoje, quando voltei à piscina do colégio para pegar minha mochila, que havia esquecido por lá, pude ver os dois se beijando ainda na água (até tirei uma foto, que vou dividir com você, meu amigo). Parecia coisa de filme! Tenho certeza que foi o primeiro beijo da Carrie, porque na semana passada, enquanto almoçávamos juntas no refeitório, ela me confidenciou que nunca tinha beijado. Fico imaginando como será o meu. Também quero que seja algo bem romântico, como se eu estivesse sonhando acordada. Isso é de praxe! Podia ser em um barquinho no Central Park, enquanto as folhas amarelas do outono caíssem sobre a gente. Minha irmã vem aí. Depois dessas confissões, melhor eu te esconder, meu amigo! hahaha

17 de Outubro de 2011

Querido diário,

hoje o dia foi de altas emoções na escola! Na saída da aula, ainda na calçada do colégio, o Nate Archibald (Gossip Girl) deu um soco no rosto do Chuck Bass, o mauricinho mais insuportável de todos! Sei que a vontade de muita gente era fazer justamente aquilo, mas as motivações do Nate eram outras: ele descobriu que a Blair fingiu que era virgem na primeira noite deles. Ela perdeu a virgindade, na verdade, com Chuck, a bordo de uma limousine. A namorada e o melhor amigo fazendo sexo? No fundo, até tem algo justo aí, porque o Nate também traiu a Blair no ano passado e teve a primeira vez justamente com a melhor amiga dela, a Serena. Mesmo assim, acho que ninguém esperava isso da Blair. Por que as boas meninas sempre tem a primeira noite com os cafajestes? Tenho várias amigas que dividiram esse momento tão especial e idealizado com meninos que não davam a mínima para a importância desse acontecimento na vida delas. Espero que eu não caia no mesmo erro… Mas confesso que tenho aquela quedinha básica por caras maus ou mais velhos. Já contei que estou encantada com meu professor de inglês Ezra Fitz (Pretty Little Liars)?! Ele tem uma carinha de bebê, que dá vontade de cuidar! Owwn s2

5 de Novembro de 2011

Querido diário,

quem nunca teve uma paixão pelo professor que atire a primeira pedra. Mas a Aria não só atirou, como também acertou o professor Ezra Fitz! Tem o maior boato na escola de que os dois estão namorando sério (parece que eles já se conheciam antes!). Ninguém confirma nada, mas minha amiga disse que viu os dois trocando olhares suspeitos durante a aula. Quando ele chegou no colégio, circulava o maior burburinho de que ele havia se envolvido com uma aluna em outra escola e havia até sido expulso de lá. Professor e aluna é o maior clichê de todos – isso quando não tem uma gravidez indesejada no meio – mas, por um instante, desejei que esse clichê fosse comigo! Meu coração está partido. Preciso do ombro do meu melhor amigo, ele sempre me faz rir quando estou triste… Às vezes, acho que ele gosta de mim! 😡

23 de Dezembro de 2011

Querido diário,

se eu pudesse escolher uma pessoa com que o Ezra devesse ficar, essa pessoa seria a professora Sue Sylvester (Glee). Ela só pode ser mal amada, diário! Hoje, ela torturou todos os alunos, principalmente aqueles com veia artística, e obrigou que todos fizessem duzentas abdominais! Ainda bem que as férias de inverno estão chegando. Não aguento mais olhar para a cara dela. Por que sempre tem alguém tentando atrapalhar a nossa felicidade? Mas o bem sempre vence o mau, tenho certeza disso. Vou dormir, porque depois de tantas abdominais, nem consigo ficar sentada direito, minha barriga está doendo. Boa noite, amigo!

p.s.: chegou o winter break… Amanhã, vou para a casa de um tio que mora em Oklahoma e passarei as férias todas lá. Vou te deixar em casa, querido amigo, porque, durante as férias, não tenho histórias para contar. Até a volta! Aproveite esse hiato para descansar de mim.

7 de Janeiro de 2012

Querido diário,

Voltamos das férias de inverno, natal e ano novo… Estou me arrumando para ir ao colégio, as aulas voltam hoje. Estou ansiosa e feliz, como sempre. Deixa eu correr, que estou ouvindo o ônibus amarelo buzinar. Tenha um bom dia, diário!

28 de Fevereiro de 2012

Querido diário,

Como eu estava com saudade do colégio! Acho que quando essa fase da vida acabar, vou sentir saudade. Hoje, sentei no Gigabyte, a cantina da escola, e fiquei analisando como tudo funciona ali. A Dona Vilma (Malhação), sempre irreverente, veio me servir um milkshake, quando o Cabeção, um dos meninos mais engraçados da escola, gritou “Uma rodada de suco para a galera para comemorar a volta às aulas” e quase fez a Dona Vilma derrubar toda a bebida na minha mochila, tamanho o susto! Ela ficou tão brava…

A Serena, que, não por acaso, estava sentada na mesa central da cantina – onde, por estratégia, estavam todas as figuras mais populares da escola – logo deu um grito e propôs um brinde, que foi imediatamente aceito pelo Finn Hudson (Glee), o capitão do time de futebol. A Blair torceu o nariz, mas, como toda patricinha e rainha do lugar, no fundinho, eu sabia que ela estava feliz. O veterano Nathan Scott (One Tree Hill) também estava de passagem por ali e se juntou à comemoração. Confesso que já perdi alguns minutos em frente ao mural de ex-alunos do time de basquete e ele era meu preferido. De perto, ele é uma gracinha!

Na mesa do lado esquerdo dos populares estão os alunos excluídos ou melhor dizendo, os que não são notados por ninguém e passam praticamente desapercebidos pelos corredores, sala de aula, aulas de educação física. São os estranhos que aparecem em somente uma foto do anuário e aqueles dos quais só se têm uma vaga lembrança. Sue Heck (The Middle) é o típico exemplo desses “fantasmas” do ensino médio. Ainda bem que não sou um deles! A foto a seguir mostra como essa tal de Sue é esquisita…

Na mesa do lado direito dos populares estão os nerds. Pouco mais notados que os alunos citados anteriormente, os nerds são lembrados principalmente pelo fato de fazerem os deveres de casa dos populares. Além disso eles também são constantemente ameaçados pelos populares em épocas de provas e outros testes. Eles estão aí para manter o equilíbrio nos corredores do colégio, já que os populares têm muita coisa para fazer para perderem tempo com deveres e provas. Não sou tão popular assim, mas confesso que já consegui que um nerd fizesse meu dever por pura falta de interesse e preguiça em fazer. Afinal, de que servem os nerds se não pra fazer com que consigamos boas notas?

12 13 de Março de 2012

Querido diário,

partindo para as quadras e campos do colégio estão os esportistas. Ah, os esportistas… Os garotos mais desejados são também os mais bonitos e aqueles que fazem parte de alguma equipe principal do colégio e defendem com unhas e dentes a camisa que vestem. Geralmente são do time de futebol americano e desfilam com as jaquetas da equipe arrancando suspiros e mexendo com o imaginário das garotas por onde passam. Inclusive com o meu, é claro! Apesar de bonitos e com fama de pegadores são, em sua maioria, os maiores ogros e babacas de toda a escola. Fora do time são tão perdedores quanto o resto dos alunos. Um exemplo claro desses garotos são Puck e Finn (Glee) que, apesar de populares, entraram para o coral dos maiores perdedores do colégio. Pois é, até agora não acredito nesses dois cantando e dançando pelos corredores… Okay, no fundo eles até podem ser boas pessoas mas lembre-se que isso é uma exceção à regra, diário.

Como todo bom time tem uma boa torcida, nos arredores das quadras se encontram as líderes de torcida. As garotas mais bonitas e habilidosas do colégio formam a equipe responsável por animar o time e também as arquibancadas da escola. De saias curtas e corpos invejáveis elas são esnobes e, atrás das populares, as mais conhecidas do colégio. Geralmente são elas as responsáveis por dominarem os meninos do time principal e intercalam suas vidas entre estar pendurada nos pescoços dos meninos e horas árduas de treinos. Algumas têm super poderes, como Claire Bennet (Heroes) e outras tem o super-poder de serem o mais bitches que conseguirem como é o caso de Quinn, Santana e Britanny (Glee). Bitches ou não, o fato é que elas figuras principais em qualquer high school que se preze. Até agora não sei qual é esse super poder que essa tal de Claire tem, acho que isso é tudo mentira. E não me atrevo a lançar um olhar em direção à essas três últimas porque elas são capazes de me matar com um olhar. Confesso que sempre quis entrar para a equipe de líderes de torcida mas depois de um tempo me contentei em somente observar e torcer para que essas bitches torçam seus pés nas acrobacias…

Abril de 2012

Querido diário,

esqueci que dia é hoje mas sei que acabou o spring break com ele a paz na diretoria da escola… Ao contrário da vida de atletas e almejo pelas bolsas na faculdade, estão os alunos que têm sua vida rodeada de baladas regadas à muita bebida e drogas: a turma dos rebeldes e descolados. Ouvi dizer que os irmãos Tony e Effy (Skins) são os líderes de suas turmas e responsáveis muitas vezes por colocar todo mundo em problemas, inclusive eles mesmos. A maioria desses rebeldes que conheço tem uma família bastante desestruturada o que pode ser a causa de tamanha rebeldia desse pessoal que não mede as consequências quando o assunto é esse tipo de diversão. Até os classificados como os mais caretas vão na onda dos ditos descolados. E que aqui fique bem claro que nunca fui na onda deles mas também não sou careta! O problema é que essa diversão e consumo exagerados de drogas ilícitas nem sempre acabam bem e a confusão reina na vida desses jovens. Problemas envolvendo a polícia são comuns e a presença dos responsáveis na diretoria da escola é frequente. Felizmente meus pais nunca precisaram ir até a sala do diretor para terem uma conversinha…

22 de Maio de 2012

Querido diário,

se por um lado temos os famosos por frequentar a diretoria, por outro temos os famosos e talentosos de fato. Por aqui sempre rolam aqueles festivais de talentos… e alguns alunos são os verdadeiros artistas do colégio. Não existe lugar melhor que o colégio para se exibir para os perdedores de plantão e ser o assunto do momento nos corredores. Alguns jovens talentosos podem até esconder sua identidade para conseguirem manter uma vida normal de adolescente, mas ouvi alguém comentando outro dia no banheiro que Hannah Montana  e Miley Stuart são a mesma pessoa. É, acho que esse disfarce não vai durar por muito mais tempo…

Mais do que enfrentar problemas e esconder sua verdadeira identidade, alguns  adolescentes também se escondem nos armários do colégio. E as vezes até saem deles… Muitas vezes a confusão reina na cabeça desses jovens e muitos deles acabam se descobrindo e se aceitando nessa fase, onde tudo é tão simples e complicado ao mesmo tempo. Admiro Emily e Naomy (Skins), Santana (Glee) e Jack (Dawson’s Creek) que apesar do medo do preconceito, foram corajosos o suficiente para assumirem sua sexualidade perante a sociedade e continuarem de cabeça erguida apesar de todas as fofocas pelo corredores do colégio.

19 de Julho de 2012

Querido diário,

apesar das diferenças, no final todos são iguais e o momento mais esperado do ano finalmente chegou: o baile de formatura! Esperado por muitos e temido pelos excluídos, o baile é a oportunidade dos populares se tornarem o rei e rainha do baile e dos excluídos de finalmente saírem com alguém (isso se forem convidados, é claro). As garotas têm a oportunidade de desfilarem em vestidos deslumbrantes e os garotos têm a oportunidade de conquistar a garota de seus sonhos. E como num bom baile de formatura não pode faltar música, o elenco de Glee anima a festa com seu repertório diverso. O ponche também é um ingrediente indispensável pra festa continuar. E enquanto vemos alguns partirem para a faculdade podemos continuar observando esse loop infinito de acontecimentos na vida de uma jovem que ainda tem mais um ano de high school pela frente. Se eu não conseguir ser a rainha do baile esse ano, me aguardem ano que vem!

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Especial produzido por Gabriela Pagano e Maísa França.

As formaturas e as transformações das séries

Data/Hora 15/03/2013, 11:22. Autor
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Dizem que a escola surgiu no período clássico da história. Para quem faltou esta aula, esse período é conhecido pela hegemonia da Grécia e de Roma, pelos avanços filosófico, científico e educacional. 

Não se sabe ao certo quando e onde a primeira escola surgiu, nem o primeiro diretor, zelador, CDF ou atleta popular, mas de certo apenas que daquela época de romanos, troianos, gregos, bizantinos e muitos outros povos, herdamos muitas coisas como o ensino das artes, do esporte, as provas, e o desejo louco de transformação. A palavra escola, que vem do grego, quer dizer lazer. Naquela época, o espaço educativo servia para se divertir coletivamente. Já no império bizantino, escola era sinônimo de guerra, onde meninos eram treinados para o combate. O sistema de ensino romano mesclava um pouco de lazer e luta, um pouco como as escolas de hoje em dia, certo?

Divertido ou não, dia 15 de março comemora-se o Dia da Escola.Um cenário tão importante na vida das pessoas quanto nos seriados de TV. Centenas de séries tem o local como tema principal para seu enredo, mas todo ciclo tem seu fim, e os anos de escola se acabam e a transformação radical que é a formatura torna-se um grande desafio. 

Roteiristas, produtores e atores de séries com temática colegial sabem que há uma linha muito tênue para erros em um momento como este,  esta barreira natural de história desafia-os a buscar um novo rumo para que o seriado perdure. É preciso ter coragem para apostar em algo novo e, além disso, competência para modificar parte da identidade de um show e mantê-lo como algo plausível e de qualidade.

Percebendo o erro a tempo

Nessa linha pós formatura, inúmeras séries tentaram fazer com que os caminhos dos personagens seguissem e que mesmo em meio a novos cenários, personagens e histórias, conseguissem manter a mesma qualidade de sempre. Mas nós já sabemos, nem sempre essa fórmula da certo. Porém, séries como One Tree Hill e Smallville perceberam que os enredos seriam limitados com foco total nessa área.

Em oito anos de One Tree Hill, muitos assuntos foram abordados. Do ínicio da briga entre Lucas Scott e Nathan Scott no colégio e nas quadras de basquete, até o tema família. Apesar de tocar assuntos importantes que envolvem o cotidiano dos personagens, essa transição da adolescência para a maturidade se dá de maneira mais brusca. As quatro primeiras temporadas pontuaram temas como casamento na adolescência, rótulos, amigos-irmãos, morte, gravidez. Já na quinta temporada em diante, a série tomou outro rumo indo para tópicos como adoção, sucesso e fracasso profissional e redenção. Os adolescentes, que começaram com 16 anos, passam a ter outro estilo de vida e outra rotina: as roupas não são as mesmas, nem ao menos o trabalho e suas atitudes.

Quando Smallville começou, lá na finada WB, o plano era durar apenas uns quatro anos. Tempo necessário para o jovem Clark Kent se formar no colegial. Mas não foi bem assim. Os conflitos internos do pobre super garoto eram muitos bons para serem encerrados, e a série acabou durando dez longos anos. Quando a turma do Smallville High se formou, a faculdade parecia algo dado como certo, até que perceberam que a opção não seria muito boa, e logo resolveram dar um jeito na passagem dos personagens pela universidade. No final das contas, ninguém se formou de fato. O que daria uma dor de cabeça para o Ministério da Educação, funcionou muito bem para eles. No final das contas, tanto Clark como Lois acabaram arruando ótimos empregos no jornal Planeta Diário, e a transição para Metrópolis finalmente foi feita, deixando para trás anos e anos de muito aprendizado. Smalville High ficou apenas na lembrança, e foi palco do episódio 200 da série, mostrando o quanto foi importante os tempos de escola.

Quando as boas intenções não são o bastante

Assim como os fãs não sabem o que esperar de sua série preferida quando esta toma novos rumos, os roteiristas também se sentem inseguros ao tomar certas decisões que são irrevogáveis. Muitas vezes não sabem no que focar ou em que intensidade focar.

É o caso de Veronica Mars, que foi o thriller adolescente que nos encantou durante muito tempo. A história da estudante, filha de um policial, que concilia os estudos e seu trabalho como uma espiã junior rendeu três ótimas temporadas, mas não resistiu à ida da garota para a faculdade (a série só durou uma temporada depois que Veronica se formou e mergulhou de cabeça na vida universitária). As histórias investigativas manteram seu padrão de qualidade, porém, a mudança de personagens e os novos ares do show foram de maior destaque, e acabaram levando a série ao cancelamento, após 64 episódios exibidos.

Também no mesmo barco, talvez o modelo mais clássico de série teen não tenha deixado que The O.C. evoluisse para algo mais. Eles bem que tentaram, atiraram a história para todos os lados, mas o resultado foi tão bom que a série não resistiu a um ano universitário. E não, não foi somente a troca de personagens que definiu esse final um tanto trágico para a série. The O.C. foi a prova que uma série ganha muitos pontos com um bom cenário e uma trilha sonora de primeira linha, mas não consegue sobreviver sem um enredo sólido, para The O.C. a formatura foi um sepultamento.

Quando os ventos sopram à favor

Mas, em alguns casos, vemos um amadurecimento da série e sua transformação de algo teen para algo mais acaba ocorrendo gradativa e naturalmente, a mudança de horizontes não nos soam estranha e sim necessária e além do crescimento dos personagens temos um recomeço para a série.

Da linha tênue que separa amizade do amor, das incertezas de todo adolescente e sobre as abordagens mais fortes sobre tabus, assim como na realidade, Dawson’s Creek mostra como adolescentes se transformam em verdadeiros adultos. Depois da escola, até a faculdade, as pessoas podem amadurecer, mesmo não querendo, e podem manter suas esperanças e sua imaginação de estudante o tempo que quiser. Desde que tenham consciência de que as coisas podem não ser da mesma maneira que as pessoas sempre sonham.

A história de Gilmore Girls segue o ritmo de Rory: Comportada, bem organizada, do início ao fim é possível entender a rotina de uma personagem que estudava, tinha boas notas e que foi bem sucedida na sua escolha. Rory sempre estudou e teve a ajuda de seus avós, mas isso não seria completo se não fosse pelo apoio de sua Lorelai. Desde o início a mãe de Rory passava por um aperto para fazer com que sua família entrasse em uma boa escola, mas depois de passar por poucas e boas, como ter que se mudar para Hartford e pedir um empréstimo aos seus pais, é possível perceber que o cenário colegial de Rory se transforma ao mesmo tempo que a personagem tem uma transformação interna: Ela vai a universidade, muda seu estilo de vida e seu jeito de pensar. As roupas já não são as mesmas, nem ao menos o corte de cabelo. Do cabelo longo, ingênuo, às mechas curtas e a franja sérias que mostram seu posicionamento diante do trabalho e de suas responsabilidades. Ela aparece muito mais série do que antes e isso reflete cada vez mais em suas atitudes. Até mesmo o ambiente da faculdade, Yale, mostram que ela tem que lidar com pessoas que arrogantes, como seu pretendente, mas isso não deixa com que ela tenha influencia no seu próprio jeito de ser.

Atualmente…

Hoje alguns shows tentam superar as desconfianças que a transição do ensino médio ao superior causa. Os fãs temem que o fantasma das séries do passado que deram errado assombrem a trama de Glee. Já The Middle, tem a vantagem de a formatura não ser um ponto crítico na história, que tem um foco diferente, mas apesar disso é interessante o rumo que Sue e Axl estão tomando, com motivações próprias eles estão enfrentando esse momento de transição da vida.

Após fazer os telespectadores cantaram e se emocionarem com grandes sucessos durante todo o ensino médio com o coral da escola e estabelecer uma forte relação com eles, Glee apostou alto, e vem dividindo opiniões em sua atual temporada. A série dividiu-se em dois núcleos, o universitário e o colegial, e isto dividiu muito seus fãs que temem que a falta de dinâmica e inconstância que a historia pode tomar atrapalhe os rumos de seus personagens. Há quem diga que a mudança foi boa diante de uma fórmula que já se mostrava batida após alguns anos enquanto a parcela mais saudosista reclama que a essência da série está aos poucos se perdendo.

Em The Middle é possível notar a influência do ambiente escolar na vida de Sue, Brick e Axl. Nessa história, é como se o dia a dia com amigos, aulas chatas e professores malucos pudessem determinar o humor de cada um dos personagens. Sue convive com suas amigas/colegas no grupo de torcedoras, Brick tem dificuldade de falar com outras crianças e Axl passa a pensar na faculdade. Depois de um certo tempo do seriado, cada um cresce e, a medida que eles evoluem dentro e fora da escola, os comportamentos deles demonstram que a cada episódio mais um passo é dado em busca de um futuro. Em especial, Axl teve essa mudança de espaço, que está em continuidade na quarta temporada da série, quando ele e seus amigos entram para a Universidade. Parece que as coisas mudariam facilmente para cada um deles, os chamados veteranos da escola, mas depois de ver como as coisas passaram muito rápido no colegial, Axl tem consciência de que ele amadureceu, mesmo não sendo tão sério como as outras pessoas.

Texto produzido por João Freitas, Cinthia Quadrado e Júlia Berringer.

Atores de ‘One Tree Hill’, ‘Once Upon a Time’ e ‘Friday Night Lights’ estão em novas séries


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A semana mal começou e muitas novidades no elenco de novos pilotos e séries, da TV americana, foram anunciadas.

A atriz Meghan Ory, que interpretou a Chapeuzinho Vermelho em Once Upon a Time, conseguiu o papel principal feminino em Intelligence, da CBS, em que vai contracenar com o ator Josh Holloway (Lost). Na história, ele interpreta um espião que teve um ship implantado no cérebro, que permite que ele tenha acesso a espectros eletromagnéticos. Ory vai viver uma ex-agente do serviço secreto incumbida de averiguar as habilidades do personagem de Holloway. Caso o piloto seja aprovado, Ory dará preferência ao novo projeto – o que quer dizer que ela não retorna à Once Upon a Time mesmo que a série ganhe um terceiro ano.

Já o eterno One Tree Hill Robert Buckley – que recentemente esteve na cancelada 666 Park Avenue, da ABC – se juntou à comédia Holding Patterns, da NBC. A história vai girar em torno de um grupo de amigos que decide viver a vida de maneira diferente depois de sobreviver a um acidente de avião. Buckley interpreta Chad, um ex-arrogante que, agora, se tornou um autor de sucesso.

Outra ex-One Tree Hill que acaba de conquistar um novo trabalho é Shantel VanSanten, que entrou para o drama Gang Related, da Fox. A história vai girar em torno de Ryan, um membro de gangue que se infiltra na polícia de São Francisco. Shantel será a médica que vai cuidar dos ferimentos de Ryan, além de filha do capitão de força-tarefa da gangue.

Já Jason Jones, conhecido pelo trabalho no The Daily Show, ficou com o papel de protagonista masculino na nova comédia da ABC, Divorce: A Love Story. Ele vai contracenar com Andrea Anders (Necessary Roughness), em que os dois viverão um casal recém-divorciado que percebe que, embora se dessem muito mal enquanto estivessem casados, são ainda piores separados – e não podem viver um longe do outro.

Por fim, Minka Kelley, conhecida pelo drama esportivo Friday Night Lights, foi contratada para um novo piloto da Fox ainda sem nome. O projeto narra o cotidiano de policiais em um futuro não muito distante, em que precisam trabalhar e aprender a se relacionar com uma equipe formada, também, por androides. Michael Ealy (Common Law) é o protagonista e Kelley será Valerie Stahl, uma policial com fortes valores morais que tende a acreditar no melhor das pessoas.

Com informações do TV Line e do Deadline (aqui e aqui).

O TeleSéries veste a camisa pelas causas das mulheres

Data/Hora 08/03/2013, 11:00. Autor
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Era 8 de março de 1857 quando funcionárias de uma fábrica têxtil, em Nova York, ocuparam o local e entraram em greve contra as péssimas condições de trabalho a que eram submetidas. A manifestação foi reprimida com violência e acabou com aproximadamente 130 mulheres mortas em um incêndio. Então, em 1910, em uma Conferência na Dinamarca, estipulou-se que na data seria comemorado o Dia Internacional da Mulher, em homenagem a elas. E desde 1975, quando a ONU oficializou a data, ela é celebrada ao redor do mundo.

Infelizmente, este não é um dia apenas para ser celebrado. O machismo – em suas mais variadas vertentes –, apesar dos inúmeros avanços obtidos nesses mais de cento e cinquenta anos, ainda assola o mundo e nos faz lembrar a todo instante que 8 de março não é dia de flores. É dia de luta.

E ainda há um longo caminho para trilhar. E encontramos nos seriados muitos exemplos de que, apesar dos problemas, a luta há de ser constante.

Quem não lembra da coragem de Peyton, de One Tree Hill, que no episódio Don’t Take Me for Granted orgulhosamente exibiu uma camiseta com os dizeres “sapatão” em frente a toda a escola? É o exemplo clássico de que é preciso vestir a camiseta de uma causa, ainda que ela não seja nossa. Que o problema do mundo está em não vestir a camiseta das causas dos outros. E é por isso que hoje o TeleSéries aproveita a data não apenas para homenagear as mulheres, mas para se juntar à luta por uma sociedade mais igualitária e justa.

“Descubra-se feminista”

O feminismo, ao contrário do que superficialmente se imagina, não busca a supremacia da mulher sobre o homem. O movimento tem como meta direitos iguais e uma convivência livre da opressão baseada em normas de gênero. Falando em feminismo, impossível não lembrar da Carrie Bradshaw, de Sex and The City. Ou vão dizer que nunca imaginaram a estilosa personagem defendendo o direito de acesso a métodos contraceptivos, a igualdade salarial entre os gêneros e o direito da mulher de decidir sobre o próprio corpo?

Sex and the City mostrou que as mulheres não são objetos que possuem funções, mas, assim como os homens, são humanos que possuem personalidade. Sem precisar pegar em cartazes ou organizar passeatas, Carrie deixa claro que é feminista cada vez que preza pela sua autonomia profissional, existencial e sexual, sem deixar de compartilhar suas dúvidas e angústias sobre relacionamentos e sobre a vida em geral. E sim, ser feminista é, também, defender que as mulheres tem o direito de fazer o que quiserem, inclusive torrar o dinheiro em sapatos Manolo Blahnik e correr atrás de homens.

“Isso não é sobre sexo, é sobre violência”

A violência contra as mulheres é plot recorrente em vários seriados. E, infelizmente, o plot é recorrente no “mundo real”, também. Segundo o Mapa da Violência 2012, do Ministério da Justiça, a cada três minutos uma mulher é agredida no Brasil. Os dados baseiam-se nos atendimentos por violência do SUS, que no período pesquisado foram de 107.572 atendimentos, sendo que destes, 70.285 (65,4%) foram contra mulheres. Mas os dados são ainda mais alarmantes, se levarmos em consideração que muitas mulheres são agredidas diariamente e por diversos fatores não procuram ajuda e acabam não entrando nas estatísticas.

Foi isso que vimos acontecer, recentemente, com a treinadora Beiste, de Glee. Ela demorou para abrir o jogo sobre o que estava acontecendo e pedir ajuda e, com problemas de auto-estima, acabava se sujeitando a violência por achar que, caso perdesse o marido, não conseguiria encontrar outra pessoa capaz de amá-la. Glee reproduziu muito bem o problema enfrentado por boa parte das mulheres que sofre violência doméstica, já que o marido prometia que iria parar, enquanto ela mentia para as pessoas que tinha saído de casa.

Na série, foi só com o apoio dos alunos e dos outros professores que ela conseguiu se separar. É assim também na vida real. Infelizmente muitas vezes a realidade é bem diferente e o final não é feliz. Entre os anos de 1980 e 2010, 92.100 mulheres foram assassinadas no país. O mais alarmante é que houve um crescimento, no período, de 230% no número de mortes. Na ficção, a violência contra a mulher também mata: na série Being Human, Annie é um fantasma que vaga pela sua antiga casa sem saber o motivo. É quando descobrimos que a sua morte foi provocada por uma agressão do noivo, numa crise de ciúmes.

“Ensine o homem a respeitar, não a mulher a temer. Meu vestido não é um convite para o seu estupro”

E se violência doméstica é plot recorrente nos seriados, o que falar sobre a violência sexual?

Há não muito tempo, a Charlotte, de Private Practice, foi estuprada em pleno local de trabalho. No Brasil, segundo dados do mesmo relatório citado anteriormente, em 2011 foram atendidas 13 mil mulheres vítimas de violência sexual. E ao contrário da série, a violência costuma acontecer nos lares das vítimas.

Mas muitas coisas retratadas em Private Practice refletem o cotidiano das mulheres sexualmente ofendidas. Charlotte sofreu com a vergonha de ter sido estuprada, e por isso não denunciou o agressor e tentou manter o estupro em segredo. Mas o apoio dos amigos e de Cooper, o marido fofo, foram decisivos e ela acabou superando o episódio e reconhecendo o estuprador.

Outro seriado que tratou muito sobre a temática foi Veronica Mars. E mostrou uma outra vertente, que é a da violência sexual no âmbito das universidades. A própria série inicia com a busca da protagonista por identificar quem a estuprou. Veronica consegue identificar, ao contrário de tantas mulheres, o agressor, e nesse ponto o seriado aborda outra questão. O criminoso havia sido vítima de violência sexual na infância, e acaba se suicidando. Uma prova dos graves danos que a violência sexual traz às vítimas, que muitas vezes não conseguem superar o ocorrido. Ou dedicam todas suas vidas à superá-lo.

Prova disso é a Detetive Olivia Benson, da Unidade de Vítimas Especiais da Polícia de Nova Iorque. Law & Order: Special Victims Unit aborda semanalmente esta temática, mas o caso mais icônico é o da própria deterive. Olivia é “filha de um estupro”. E por causa disso, durante muito ela acreditou que não era amada pela mãe, em razão das dificuldades que ela tinha em lidar com a violência. E foi esse padrão psicológico que acabou por definir a vida de Olivia e prejudicar todo e qualquer relacionamento amoroso que ela tenha tentado nestas 13 temporadas. Mas foi também em razão disso que ela resolve, em uma espécie de “vingança”, se dedicar a solucionar crimes envolvendo violência sexual. Um belo exemplo de superação e de perseverança.

Ah, e não podíamos falar de agressão sexual sem lembrar de Barrados no Baile (Beverly Hills, 90210), em que duas de suas protagonistas foram atormentadas pelo problema. Valeria Malone era estuprada em casa pelo próprio pai. Depois de um longo tempo sofrendo ela ameaça expor ele, que comete suicídio. E, como se não bastasse, a personagem volta a sofrer violência sexual na oitava temporada. Kelly Taylor também sofreu duas vezes violência, uma delas em sua primeira relação sexual e a outra na nona temporada, quando já era uma mulher independente. Ela passa a ter medo de andar sozinha na rua, de ficar sozinha em sua loja… E ao se reencontrar com o agressor acaba o matando. Mais um exemplo de que, infelizmente, muitas vezes a ficção imita a vida.

“O silêncio é cúmplice da violência. Denuncie”

Denunciar é importante. É vital. Há poucas semanas, em um episódio exibido nos EYa, Bones deu exemplo. Além de tratar sobre um assunto muito importante, que é o fato de as mulheres muitas vezes sentirem-se culpadas pela violência que sofrem – reflexo da nossa sociedade machista e patriarcal – a Fox ainda produziu chamadas com Emily Deschanel, a estrela do seriado, ressaltando a importância de denunciar estes casos.

Muitas mulheres tem medo de sofrer ainda mais violência ao denunciar. Mas é através das denúncias que os culpados punidos, e a violência acabará diminuindo, ainda que a longo prazo.

Por isso, se você, assim como as inúmeras personagens aqui citadas, sofre violência de qualquer tipo, procure a Delegacia da Mulher de sua cidade, ou, caso ela não exista, vá até a DP da Polícia Civil ou ligue para a Central de Atendimento a Mulher, que funciona 24 horas através do número 180. Seja a protagonista da sua vida!

“Somos tod@s vadi@s”

O TeleSéries vestiu, assim como Peyton, literalmente, a camisa da causa. Confira na nossa página no Facebook a galeria de fotos dos colaboradores do TeleSéries prestando sua homenagem e seu apoio a todas as mulheres.

13 cidades fictícias que gostaríamos de conhecer

Data/Hora 02/03/2013, 19:45. Autor
Categorias Notícias


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Hoje é dia de viajar! Na data que celebra o Dia do Turismo, nada melhor do que fazer uma tour nas cidades fictícias dos seriados de TV. Lugares que desejamos um dia poder ir, mas que na verdade só existem na nossa imaginação – e na dos roteiristas. Lugares estes tão familiares quanto as nossas próprias cidades.

A equipe do TeleSéries aproveitou o dia para contar como foi visitar Stars Hollow, Storybrooke e muitos outros destinos inspirados nos sucessos da televisão!

Vem viajar com a gente por 13 cidades fictícias + Springfield (que até hoje não se sabe onde está, ou se existe mesmo)!

 

Storybrooke – Maine. Cenário da série Once Upon a Time (2011- Presente)

Everwood – Colorado. Cenário da série Everwood (2002-2006)

Bluebell – Alabama. Cenário da série Hart of Dixie (2012-Presente)

Mystic Falls – Virginia. Cenário da série The Vampire Diaries (2009-Presente)

Pawnee – Indiana. Cenário da série Parks and Recreation (2009 – Presente)

Twin Peaks – Washington. Cenário da série Twin Peaks (1990-1991)

Sunnydale – Califórnia. Cenário da série Buffy – A Caca Vampiros (1997-2003)

Springfield. Cenário da série The Simpsons (1989 – Presente)

Stars Hollow – Connecticut. Cenário da série Gilmore Girls (2000 – 2007)

Haven – Maine . Cenário da série Haven (2010-Presente)

Dillon – Texas. Cenário da série Friday Night Lights (2006-2010)

Capeside – Massachussets. Cenário da série Dawson`s Creek (1998-2003)

Tree Hill – Carolina do Norte. Cenário da série One Tree Hill (2006-2012)

Stuckeyville – Ohio. Cenário da série ED (2000-2004)

E você? Se pudesse escolher um lugar para ir, qual seria?

 

Texto produzido por Ana Botelho, Anderson Narciso, Ariel Cristina, Cinthia Quadrado, Julia Berringer, Lucas Silveira, Mariela Assmann, Maria Clara Lima, Paulo Serpa Antunes.

Qual o melhor técnico da TV?

Data/Hora 19/02/2013, 07:50. Autor
Categorias Votação


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Já dizia aquela velha máxima, por trás de todo grande jogador, há um grande técnico.

Bom, não é bem isso que diz, mas acho que vocês entenderam. Não há como negar que além de talento, uma boa dose de orientação ajuda bastante no alcance dos objetivos do jogo. Seja no futebol ou no xadrez, um bom ‘professor”, faz a diferença.

Nos seriados, a prática esportiva é um tema recorrente, e onde há um time, há uma dessas figurinhas emblemáticas, liderando o time para a vitória.

Para comemorar o Dia do Esporte, o TeleSéries quer saber:

*** VOTAÇÃO ENCERRADA ***

Você poderá votar até o próximo domingo, dia 24! Vamos lá!

Como contar uma boa história de Dia dos Namorados

Data/Hora 14/02/2013, 12:18. Autor
Categorias Especiais


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Quando fui incumbida de fazer um texto sobre os episódios de Valentine’s Day nos seriados americanos, achei uma grande ironia do destino. Eu, que me orgulho de sair espalhando por aí que sou anti-romântica assumida, deveria analisar os romantismos das séries de TV. De início, achei divertido, mas fiquei preocupada. Afinal, tenho uma imagem de “durona” a manter.

Para quem não sabe, o Valentine’s Day, algo como o Dia dos Namorados, no Brasil, é comemorado no dia 14 de fevereiro em vários países do mundo, incluindo os Estados Unidos. A data marca o aniversário de morte de São Valentim, um bispo que viveu na Itália no século III. Na época, o Império Romano estava em guerra e o imperador Claudius II tinha dificuldade em recrutar soldados para os conflitos. Ele concluiu que as famílias impediam os cidadãos de Roma de partirem para guerra, pois os homens não queriam deixar esposa e filhos para trás. Ele, então, proibiu que casamentos fossem oficializados, mas, como São Valentim continuou a realizar as cerimônias, contrariando sua ordem, o bispo foi decapitado.

Depois de fazer uma pequena maratona de episódios em comemoração à data mais sentimental do ano, constatei: não existe “coração de pedra” que resista à uma boa história de Valentine’s Day! É como se o coração derretesse, de verdade, com tantas demonstrações de afeto. Mas, para ser uma boa história, o roteiro precisa, é claro, apresentar alguns clichês. Porque de muitos clichês vive um coração apaixonado.

E se 13 é considerado número do azar, 14, ao que parece, é o número do amor e 10 são os episódios de Dia dos Namorados recheados de acontecimentos idealizados.  Para ler esse texto, coloque a música Happy Ending, do cantor Mika, para entrar no clima.

1) One Tree Hill – Valentine’s Day Is Over (s8e15)

O episódio já começou com a música Rhythm of Love, da banda Plain White T’s, que é a coisa mais clichê do mundo. “Ritmo do amor” no Dia dos Namorados? Really?! Como não pensei nisso antes? Ah é. Eu não tenho uma série de TV. Mas tudo bem que a música é linda e contagia. Continuemos. Em uma das primeiras cenas, Brooke (Sophia Bush) está lavando louça e, de repente, a imagem da torneira jorrando água se transforma na água do chuveiro em que Quinn James (Shantel VanSanten) e Clayton (Robert Buckley) tomavam banho juntos. Quaaanta poesia e, além disso, todo aquele velho romantismo de dividir o boxe apertado do banheiro. Mas Quinn não se sentia muito confortável em ficar despida em frente ao amado – a antiga desculpa de “luzes apagadas, por favor”.

A grande emoção da história, no entanto, ficou por conta de Brooke e Julian (Austin Nichols), que resolveram colocar todas fantasias sexuais em prática no dia de São Valentim – que deve ter se revirado no túmulo, porque foram muitas. Teve bombeiro, empregada falando francês, babá das crianças versus pai solteiro com filhos (e o contrário também; mãe de família versus moço da faculdade) e até entregador de pizza, que deu errado, porque o Julian chamou o entregador de verdade e a Brooke atendeu a porta de lingerie, achando que era o marido. Um verdadeiro show de clichês no quesito fantasias sexuais. E uma diversão à parte!

Já Haley (Bethany Joy Lenz) e Nathan (James Lafferty) estavam fadados a cair na mesmice de um casamento com filhos – que, convenhamos, é um clichê que se aplica a muitos casos reais. Por isso, quando Nathan disse que não tinha comprado nada para a esposa, Haley saiu à procura do presente pela casa, porque todo mundo prefere se apegar ao clichê “Ele quer me fazer um supresa, que fofo!”. Na verdade, ela até encontrou o presente, uma joia – quando ainda é “namoro”, a pessoa quer fazer algo criativo, mas depois que casa, apenas joias são aceitas. Mas o “mimo” caro não era dela. Nathan estava guardando o presente que Clayton daria à Quinn.

O Clayton, aliás, preparou uma super surpresa para a namorada. Ele levou a moça ao bar Tric, que estava fechado só para os dois. O lugar tinha decoração vermelha, balões em formato de coração pendurados no teto e muitas “luzinhas”, como toda decoração de casal deve ser. Fora isso, a banda preferida da personagem, City and Colours, tocou só para ela. Fácil assim, é? Minha banda favorita é o Hanson, deixo a dica. Mas eu dispenso as luzes, dói a vista.

Quase todo mundo sabe que o Valentine’s Day, nos Estados Unidos, não é uma data que envolve apenas namorado e namorada. É um dia para todo mundo demonstrar o afeto que sente por pessoas especiais, não importa qual seja sua relação com elas. E One Tree Hill explorou a data nesse aspecto. O pequeno Chuck, que passou o dia com o barmanager Chase (Stephen Colletti), estava um pouco enojado com os casais melosos por causa da comemoração – como toda criança fica. Mas ele próprio fez um cartão para a mãe – porque, quando se é criança, você faz cartões, depois que cresce, compra feito, afinal, time is money, meus caros. A coisa mais fofa do universo. Sem falar na amizade para lá de especial que ele desenvolveu com Chase. Ai, ai…

2) Gossip Girl – Grazy, Cupid, Love (s5e15)

No universo glamouroso de Manhattan, até o “homem simples do Brooklyn”, Rufus (Matthew Settle), aderiu ao clichê das joias na hora de escolher o presente da Lily (Kelly Rutherford). Já o vilãozinho Chuck (Ed Westwick), assim como o xará de One Tree Hill, estava mal humorado com a proximidade do Dia dos Namorados. Mas ele estava bravo de verdade! Logo nos primeiros minutos, em um telefonema para (a solteira e de coração partido) Serena (Blake Lively), Chuck disparou “Não aguento ver todas essas pessoas felizes, sorrindo, de mãos dadas e se beijando”, e a amiga tentou consolá-lo. “A boa notícia é que a demonstração de afeto acaba amanhã”. Não resolveu, já que ao desligar o celular, Chuck fechou a cara, virou rapidamente e trombou em um cara, que lhe disse “Tenha um bom dia”, e recebeu um mal educado “Duvido” como resposta. No Dia dos Namorados, o mundo parece conspirar contra os solteiros. Típico!

A Blair (Leighton Meester) – que tinha um casamento forçado com um príncipe de verdade conto de fadas – resolveu encarnar a Queen of Hearts (um trocadilho, como é típico em Gossip Girl, com a Rainha de Copas; coração; nas cartas) e resolveu juntar o ex-casal Serena e Dan (Penn Badgley). Para isso, teve até o velho truque de combinar um encontro falso com ambos os envolvidos no mesmo restaurante. Isso deve realmente funcionar, porque a quantidade de personagens que já usou essa tática…. Quer dizer, vamos ser realistas, não funciona. Nem mesmo dentro da tela. Já que, nesse episódio, Dan agarrou a Blair, tascou um beijão nela e a Serena assistiu tudo. Pegar a melhor amiga beijando o amado? Primeiro item no manual das bitches, com certeza! Serena não foi a primeira e nem será a última. Preciso dizer mais?

Enquanto isso, o Nate (Chace Crawford) estava levando fora até no Dias dos Namorados. Algo bem característico do personagem mais aleatório do Upper East Side. Mas não vejo muito clichê nisso, o Chace é gatinho, não é a ordem natural do mundo. Eis que o Chuck – o mal humorado de plantão – ficou de coração partido ao notar que a garçonete não queria nada com o amigo e resolveu ajudá-lo. Porque, todo mundo sabe… O amor contagia, envolve todos os corações partidos em uma única ciranda do amor… Só que não.

Mas, agora, vem minha parte preferida do episódio. Lembram do Dan, que beijou a Blair? Pois é. A Blair deixou bem claro que não ficaria com ele, pois, além de estar casada com o príncipe, jamais magoaria a amiga, que morre de amores por ele. Dan, então, segue para a casa cabisbaixo, entrepassando por muitos casais apaixonados nas ruas. Aí que, de repente, ouve-se um “ploc”. Dan pisou em um desses pirulitos em formato de coração, que aparece despedaçado na cena. Ah, que linda metáfora com a condição real do coração do personagem. Essa poesia de São Valentim…

 3) New Girl – Valentine’s Day (s1e13)

A mal amada da vez é Jess (Zooey Deschanel), que chega na sala do apartamento, vê Nick (Jake Johnson) com a namorada e diz, enjoada “Oh, casais! Vaias, chacotas!”, com aquele sotaque fanho peculiar. Para colocar mais lenha na fogueira, Schimdt (Max Greenfield) completa, “Sempre que você faz sexo com a mesma pessoa, você morre.” No episódio, Jess teria seu primeiro Dia dos Namorados solteira em 6 anos e quer passar a noitada no bar, onde vai encontrar alguém para fazer sexo casual – o primeiro sintoma de qualquer pessoa com dor de cotovelo. Mas, segundo Schimdt, Jess não pode se apegar emocionalmente à vítima. Ex: ela encontra um cara de Oregon e fica empolgada com ele, pois ela também é de lá. Nem pensar. Partido descartado. Depois de muitas conversas furadas, ela finalmente encontra o homem perfeito e aparece com uma caixa inteira de camisinhas (exagero comum à toda pessoa que não faz sexo casual há muito tempo) – e deixa Schimdt, no mínimo, boquiaberto.

4) That 70’s Show – First Date (s1e16)

Como o título sugere, o episódio se tratava do primeiro encontro entre Eric (Topher Grace) e Donna (Laura Prepon). Algo clichê, se a gente parar para pensar que o episódio foi ao ar em 1998, na ingenuidade típica dos anos 90. Os pais dos personagens, aliás, estavam na maior empolgação com o novo romance e até fizeram um jantar – fondue (ahá!) – para comemorar. As matriarcas tiraram muitas fotos de suas “crias” antes de partirem para o encontro, no restaurante. Recordação é tudo, né, gente? Ainda mais nos anos 90. O pai de Eric deu alguns conselhos ao rapaz, como o clássico “puxe a cadeira do restaurante para ela se sentar”. E, assim como em Gossip Girl, o melhor amigo dele, Hyde (Danny Masterson), estava apaixonado pela moça. Mas digamos que Eric se deu melhor que Dan e Serena…

5) Dawson’s Creek – Valentine’s Day Massacre (s3e14)

O primeiro encontro também foi personagem principal em Dowson’s Creek. Na história, Jennifer (Michelle Williams) e Henry (Michael Pitt) também iriam a um restaurante juntos pela primeira vez. Enquanto Jen se aprontava para o encontro, em seu quarto, a avó Evelyn se mostrava empolgada com a novidade (como os pais de Eric, na série acima) e dizia que São Valentim deu a vida aos romanos para unir os casais cristãos. A menina, no entanto, queria se fazer de durona e argumentou que o Valentine’s Day é apenas uma data comercial, para “lucrar sobre as nossas emoções”. Já Henry, que queria levar a moça em um restaurante chique e ainda presenteá-la com algo especial, doou (quer dizer, vendeu) sangue mais que o aconselhável e foi ao encontro parecendo um vampiro anêmico. Porque, todo amor que se preze, passa por loucuras e sacrifícios. Nenhuma garota deve ceder aos encantos antes disso. Já os outros personagens da série entraram de penetra em uma festa de Valentine’s Day perto da floresta. Na ocasião, Dawson (James Van der Beek) queria deixar de ser tão certinho e planejava beijar Kate (Alexandra Breckenridge), que estava tentando superar a dor de cotovelo depois que o namorado a deixou por descobrir-se gay. Contaram quantos clichês foram ditos só nessa última frase?

Depois disso tudo, Pacey (Joshua Jackson) acabou admitindo para si mesmo que gostava da Joey (Katie Holmes), o que fazia dele o segunda na lista, já que Dawson, seu amigo, tinha uma história com ela. Dois amigos dividindo uma paixão, de novo. Tentando entender os mistérios do amor, Pacey foi conversar com o irmão Doug (Dylan Neal). “Ela tem aquele tipo de beleza que dá frio no estômago”, confidenciou ele ao irmão. Isso mesmo, até o engraçadinho da história diz coisas românticas sobre uma menina. O irmão mais velho, experiente, respondeu “A gente nunca perde o frio”. Ou seja, em todas as histórias que tentam ganhar a gente pelo sentimentalismo, por mostrar como é a vida de verdade,  o personagem experiente termina dizendo que o jovem tem, sim, razão. Pena que isso não se aplica ao mundo real e às mães de plantão.

6) Glee – Silly Love Songs (s2e12)

Na fila do café, Kurt (Chris Colfer) e Blaine (Darren Criss) discutem se o Dia dos Namorados é ou não comercial – aparentemente, essa é a desculpa em que todo encalhado quer se apegar nesse dia de São Valentim. Em seguida, Blaine confidencia ao amigo: está apaixonado e planeja se declarar em breve. Kurt fica todo feliz, achando que ele próprio era a paixão secreta, e comete o maior crime, digo clichê, de todos: escreve seu nome junto ao de Blaine em um coração desenhado no caderno. Acontece que Blaine não estava apaixonado por Kurt, mas, sim, pelo gerente de uma loja no shopping. Decepção é uma coisa comum às histórias de amor – dentro e fora da tela.

Depois, o professor Will (Matthew Morrison) pede para que cada aluno do coral apresente uma música que expresse o amor para cada um deles. Que original! Ninguém esperava um tema desses [/ironia].  Enquanto isso, o bonitão Finn (Corey Monteith) monta uma barraca do beijo (sim, ainda fazem isso) para arrecadar fundos para o grupo musical. Depois de, a muito custo, conseguir beijar Quinn (Dianna Agron), fogos de artifício explodem na tela. Por que toda série relaciona beijo com foguete? Qual a relação disso? Sinceramente, qualquer pessoa com amor à vida, nesses casos, interromperia o beijo e iria se refugiar em um lugar coberto, por precaução. Ao final, Rachel (Lea Michell), que estava com o coração partido devido ao romance de seu amado Finn com Quinn – os dois combinam tanto que até rimam -, termina o episódio cantando justamente Firework (fogos de artificio, na tradução) da Katy Perry. Ou seja, basicamente o episódio disse que o amor, o beijo apaixonado, se resume a explosivos em forma de arco-íris. E ponto final.

7) Sabrina, a aprendiz de feiticeira – First Kiss (s1e17)

A carência dos solteiros também apareceu nessa série, mas de um jeito peculiar. O gato, Salém, estava suprindo a solidão no bate-papo da Internet. Já Sabrina (Melissa Joan Hart) tinha que lidar com os medos em torno do primeiro beijo, que planejava dar em Harvey (Nate Richert). O problema era que se a jovem feiticeira beijasse um mortal, ele viraria um sapo (o contrario do conto de fadas clássico; não é o beijo que transforma o sapo em príncipe;  só por isso vou considerá-lo mais ou menos clichê).

Com Harvey transformado em anfíbio, Sabrina deve provar ~o amor verdadeiro~ por ele, para que o rapaz volte à forma humana. Para isso, ela faz um teste pra descobrir se o sentimento era real (muito adolescente, tipo quiz de revista teen) durante um programa de perguntas e respostas com apresentador chato. A primeira prova consiste em descobrir quem é o Harvey de verdade, em três opções colocadas à menina, sem que ela possa ver (igual aos programas de cupido do SBT nos anos 90, que saudade!). O teste tem três fases – e perguntas bobas, do tipo “Se eu fosse uma princesa presa em uma torre, como você me salvaria?” – e, em cada uma delas, a menina devia passar por uma porta diferente, como se fosse um portal. Clássico da TV também, dos programas da Xuxa.

O teste 1 tem como tema “o amor verdadeiro não pode existir sem uma grande amizade”. A segunda fase é um teste da fidelidade “Como posso comer enquanto Harvey está com problemas?”. Já a terceira parte envolve fé. Sabrina tem que passar por uma ponte destruída para chegar ao amado. Nesse meio tempo, tia Hilda reencontrou um namorado antigo no lugar e também foi fazer o teste – o reencontro, o amor na idade avançada, lá do passado, super clichê. Tia Hilda reprova, mas Sabrina obtém sucesso e o namorado de volta. Moral da história? A tia da Sabrina explica. “Aos 16 anos, sempre é amor verdadeiro”. (Isso porque a série foi gravada mais de dez anos atrás, né, querida?) Depois, com Harvey de volta à forma humana, os dois puderam se beijar sem preocupação. E… De novo! Teve fogos de artifícios. Por que, mundo??! Por quê??

8) Buffy the Vampire Slayer – Bewitched, Bothered and Bewildered (s2e16)

Buffy (Sarah Michelle Gellar) também acredita que São Valentim não passa de uma farsa só para conseguir o dinheirinho suado dos apaixonados de plantão. Nas palavras da personagem, “um truque para vender cartões e chocolates”. Xander (Nicholas Brendon) faz parte do time dos encantados e compra algo especial para Cordélia (Charisma Carpenter), que rompe com ele em pleno Dia dos Namorados – como já deu para perceber, nas séries de TV, nenhum encontro é perfeito ou tem final feliz; lidem com isso. O rapaz, então, decide chantagear a bruxa Willow (Alysson Hannigan) para que ela faça um feitiço e Cordélia se apaixone por ele. O ritual tem todos os adereços que a situação pede: círculo desenhado com giz no chão, muitas velas e…. Um feitiço que dá errado. Ao invés de Cardélia, todas as meninas se apaixonam por Xander, menos seu alvo principal. Em uma das cenas, Buffy aparece sensual em uma lingerie e vai abrindo os botões de sua roupa, quando ela dispara ao amigo “NÃO VAI ABRIR SEU PRESENTE?” Morri de rir com isso. Mais ilustrativo, impossível. Não sei se foi clichê, mas com certeza foi bastante brega… Nesse mesmo episódio, aliás, Willow, que também estava encantada por Xander, transforma Buffy em rato (pelo menos, não foi sapo).

9) Arrested Development – Marta Complex (s1e12)

O episódio começa com uma festa de Valentine’s Day preparada por Michael Bluth (Jason Bateman), mas que, na verdade, era uma comemoração surpresa para as bodas de casamento da irmã dele, Lindsay (Portia De Rossi). O personagem disse, argumentando: “só quero fazer minha família feliz, não estou preocupado comigo”. Comovente e piegas. Nesse dia, Michael decidiu superar o amor não correspondido por Marta (Patricia Velasquez) e se importar mais com as outras pessoas, ignorar os próprios sentimentos – pelo menos, ele não estava reclamando que o Dia dos Namorados é uma data comercial… Acontece que GOB (Will Arnett) está crente de que a moça, a Marta, quem ele namorava, estava lhe traindo com um tal de “Hermano”, pois ele ouviu uma conversa da mulher, de origem hispânica, com a mãe no telefone. Michael começa a perseguir a personagem, para descobrir quem é esse misterioso “Hermano”. Como meio de locomoção, ele utiliza uma bicicleta (porque, se fosse em Gossip Girl, estaria em uma limousine). Ao final, ele descobre que “Hermano” é apenas a palavra espanhola para “irmão” e percebe que Marta, na verdade, estava apaixonada por ele. Uma confusão bem engraçada. Os americanos sempre se orgulham por saber dizer, no máximo, 4 palavras em espanhol (o que eles consideram inteligentíssimo da parte deles). E sempre achei que “Hermano” fosse uma delas – ao lado de “amigo”, “arriba” e “hola”.

10) Modern Family – My Funky Valentine  (s1e15)

O episódio já começa com Phil (Ty Burrel) e Claire (Julie Bowen) trocando cartões sentimentais. Quando a filha deles é surpreendida com um quadro do namorado, que os “pintou” bem juntinhos na cama, o casal veterano fica perplexo. Como o próprio Phil constata, cartão é coisa de velho, namorados jovens se presenteiam com quadros provocativos. Clássico! – quem não se lembra do escândalo da família real inglesa, quando Kate Middleton presenteou o príncipe William com um quadro, digamos, inapropriado para menores? Eu lembro!

Por falar em Phil e Claire, os dois querem dar uma agitada no casamento e, para isso, combinam de se encontrar em um hotel e encarnar personagens diferentes (será que eles assistiram One Tree Hill?). O problema é que, no meio da interpretação, eles começam a jogar umas “verdades” um na cara do outro e a noite quase termina mal. Vai falar que você nunca presenciou um casal tendo uma DR inesperada na sua frente? Típico! Depois, Claire ainda termina quase nua na escada rolante, já que ela não estava vestindo nada por baixo do casaco e o cinto do sobretudo ficou preso na escadaria. Bom, essa parte, espero que esse não seja um clichê… Muito menos da vida real. Foi tenso!

Já o pequeno Manny (Rico Rodiguez) está apaixonado e frustrado, pois um menino da escola roubou o poema que ele entregaria à amada e conseguiu sair com ela. Mesmo com a ajuda de um adulto, Cameron (Eric Stonestreet), ele não consegue reverter a situação e termina o episódio amargurado e frustrado. Como toda criança num Dia dos Namorados. Mas, aí, vem a moral da história: ela é apenas uma criança, vai sofrer por muitos amores ainda, até encontrar a mulher de verdade. Uhum. Pobre ser humano iludido.

Anexo do amor

Uma coisa que apareceu em várias séries foi uma espécie de balinha em forma de coração, com mensagens de motivação do tipo “me abrace”, “seja minha”, “me liga” e assim por diante. Essas guloseimas se chamam Sweetheart ou Conversation Heart e são fabricados pela empresa de doces britânicos Necco, sendo uma verdadeira sensação desde 1847, quando foram inventadas. Mais do que clichês, os Sweethearts são uma tradição!

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E você? Tem algum episódio de série que lembra um romance da sua vida? Ou alguma história da TV que você gostaria de experimentar na vida real? Conte seus clichês preferidos! E Happy Valentine’s Day aos usuários do site, que são especiais para toda a equipe TeleSéries! We s2 you!

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