Temporada de cancelamentos. Estou de luto por ‘Cristela’, ‘About a Boy’ e ‘The Mindy Project’. E vocês?

Data/Hora 11/05/2015, 11:33. Autor
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Os fãs de séries vivem dias tensos. Esta semana as emissoras de TV aberta nos EUA anunciam sua grade de programação e, mais do que entusiasmo pelas renovações e anúncios de novos shows, o período vem cercado de dor conforme chega as informações das séries que foram canceladas pelas grandes redes de TV.

Antes, estas informações era basicamente concentradas em 3 ou 4 dias, em anúncios oficiais feitos pelas emissoras. Mas desde o advento das redes sociais, os cancelamentos estão caindo em conta gotas, uma vez que produtores e artistas não esperam mais os canais e eles mesmo comunicam os fãs do encerramento de suas produções.

Até agora, o machado caiu sobre os seguintes shows.

ABC: cancelou Forever, Cristela, Resurrection, além do já antecipado fim de Revenge

NBC: cancelou State of Affairs, Constantine, Marry Me, One Big Happy e About a Boy

FOX: cancelou The Following, The Mindy Project, Backstrom e Mulaney.

CBS: cancelou Stalker

The CW: confirmou o fim de Hart of Dixie

Mas nem tudo está perdido. Alguns canais de TV e serviços de video on demand negociam com produtores e algumas destas séries podem ser absorvidas em uma nova casa.

Das séries acima, lamento especialmente por três comédias que faziam parte da minha “grade de programação”: The Mindy Project, About a Boy e Cristela.

The Mindy Project, é verdade, escorregou em seu terceiro ano. A comédia estrelada por Mindy Kaling se afastou da sua premissa inicial ao colocar juntos Mindy e Danny (Chris Messina). Mas este não foi necessariamente o problema: a questão é que as idas e vindas do casal, entre mudança de cidade, aberturas e fechamento de clínicas e uma gravidez inesperada, deu a série contornos dramáticos demais. The Mindy Project já não tem a leveza e o descompromisso dos seus primeiros anos. Mas a série ainda possui um dos melhores textos cômicos da TV e eu realmente ficaria bem feliz em ver mais uma temporada distribuída via Hulu ou vendo Mindy Kaling engatando imediatamente um novo projeto.

Com o fim de About a Boy, a NBC parece que está cortando de vez as comédias das noites de terça-feira. E a NBC, historicamente, sempre foi um canal de grandes comédias. A questão de About a Boy é que a série era uma sitcom familiar moderna (veja só, construída em torno do relacionamento de dois vizinhos, de diferentes idades!), vibrante, protagonizada por uma criança mas sem ser infantil ou moralista. David Walton, Minnie Driver e Benjamin Stockham formavam um trio sólido e o show tinha muitas possibilidades ainda. Fico ao menos na expectativa de ver os seis episódios ainda inéditos que restam para a NBC exibir. Quero seguir com About a Boy até o fim.

E de todos os cancelamentos o que mais lamento é o de Cristela. O que escrevi lá na resenha do episódio piloto só foi se confirmando semana após semana, ao longo de 22 episódios: Cristela era uma sitcom adorável e fofa, com um bom texto e que se esforçava para construir uma imagem verossímel de uma grande família latina – provavelmente a minoria pior representada atualmente na TV americana. Não à toa, em sua mensagem de despedida no Facebook, Cristela Alonzo pediu aos fãs para assistirem Jane the Virgin: “Cristela ter sido cancelada não é o mais importante. O que é importante é que apoiemos este show para manter a porta aberta para que outros possam passar por ela. Isto é o que importa”. Um grande gesto, de um grande ser humano.

E você, está triste pelo fim de que série?

‘One Big Happy’, a sitcom que deixaria Silas Malafaia de cabelo em pé

Data/Hora 10/04/2015, 11:25. Autor
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A grande polêmica do mês de março na TV brasileira foi o beijo das personagens de Fernanda Montenegro e Nathália Timberg na novela Babilônia. A cena provocou reações entre o público conservador e levou o Pastor Silas Malafaia a declarar em um artigo públicado no site Verdade Gospel:

“Nos EUA, que é o país mais democrático do mundo, não existe nenhuma possibilidade que entre às 21h e 22h horas, quando ainda muitas crianças e adolescente estão acordados, a televisão mostre a imoralidade como a TV brasileira mostra.”

O Pastor não sabe de nada e você sabe disto!

Entre às 21h e 22h, e mesmo antes deste horário, o telespectador norte-americano vê regularmente na TV americana personagens gays bem-resolvidos em Modern Family, Grey’s Anatomy, Glee e diversas outras séries.

Em texto publicado no TeleSéries em fevereiro de 2014, fiz um levantamento e mostrei que lá fora o primeiro beijo entre duas mulheres numa série de ficção já tem mais de 24 anos (ou 18 se considerarmos o primeiro casal assumidamente homossexual).

Agora mesmo temos no ar uma nova comédia na TV americana que ofenderia de morte o nosso Pastor e seus fiéis: One Big Happy. Na sitcom, exibida pela rede NBC (na faixa das 21h30!), temos um novo tipo de família disfuncional. A série mostra dois amigos que ao chegar aos 30 anos solteiros decidem ter um bebê juntos por inseminação artificial. A garota é lésbica e o rapaz, sem saber que a inseminação foi bem sucedida, acaba se casando com outra garota. Os três agora vivem sob o mesmo teto e é deste arranjo incomum que a produtora e roteirista Liz Feldman (de 2 Broke Girls) quer fazer humor.

O plot é desafiador e interessante. A execução necessariamente não. A começar pelo elenco. Nick Zano é um ex-galã de séries teen, bonitão e com bom timing de comédia (foi revelado na divertidíssima What I Like about You), mas não me parece uma boa escolha como protagonista. Já Elisha Cuthbert, a ex-irritante filha de Jack Bauer em 24 Horas, já provou que tem timing pra comédia na cultuada Happy Endings. A questão é se ela convence no papel de uma lésbica. Sinceramente? Achei ela deslocada no primeiro episódio, mas bem mais segura no segundo programa.

One Big Happy

Surpresa mesmo foi a escolhida pra fechar este triângulo familiar: a atriz e modelo britânica Kelly Brook. Kelly já tem um bom currículo em TV – começou nos EUA em Smallville – mas é uma novata em comédias gravadas com três câmeras. Sua personagem, Prudence, é extravagante, carinhosa, exagerada (chega a aparecer nua em cena) e ela incorpora o papel com muita graça. Brook é linda, e é grande – especialmente ao lado de Elisha – e me lembrou bastante em cena outra boa atriz de comédia, Bianca Kajlich (de Rules of Engagement e Undateable, série que faz dupla com One Big Happy na grade da NBC).

Recebi One Big Happy sob certa desconfiança. O plot me empolga. Me lembra The New Normal, a comédia do Ryan Murphy que abordava a questão da barriga de aluguel e da adoção homoafetiva. Mas como The New Normal senti que falta um pouco de gás. Por um lado quero ver como a história se desdobra, por outro não me empolguei com os personagens a ponto de me interessar por eles.

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É uma série que precisar ser avaliada um pouco mais. E mesmo que fique pouco tempo no ar (One Big Happy teve uma estreia sólida, mas perdeu uma boa fatia de audiência nas duas últimas semanas), fico feliz que este tipo de construção familiar seja visto na TV, tratado com humor, como um sitcom familiar igual a qualquer outras.

Chupa Malafaia!

* * *

One Big Happy estreou no dia 17 de março nos EUA, pela rede NBC. Ainda não há previsão de exibição no Brasil.

Elisha Cuthbert é escolhida como a protagonista de ‘One Big Happy’


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Elisha Cuthbert (Happy Endings) foi anunciada como a protagonista feminina de One Big Happy, a comédia da NBC produzida por Ellen DeGeneres.

A série vai girar em torno de um casal de amigos que decidem ter um filho juntos. Elisha irá interpretará Lizzy, uma lésbica que tem no seu melhor amigo Luke (interpretado por Nick Zano) o potencial pai do seu filho. Só que o plano dos dois pode ir por água abaixo quando Luke conhece – e se casa impulsivamente com – Prudence, que pensa ser o amor de sua vida.

Com informações do TVLine.

 

 

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