TeleSéries
Orange is the New Black – Balanço de Temporada
11/06/2014, 22:55. Mariela Assmann
Especiais
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A espera foi longa. Mas cada segundo valeu a pena quando o dia 6 de junho chegou. Os envolvidos na produção da série haviam nos prometido uma temporada mais pesada, mais reflexiva e até mesmo mais violenta. E nos entregaram isso.
Logo no primeiro episódio nós já percebemos que as coisas seriam diferentes. Como eu já havia comentado no texto que fiz falando sobre o que esperar da segunda temporada de Orange, foi um grande acerto da equipe de roteiristas nos deixar no escuro, fazendo com que experimentássemos, junto com Piper, toda a ansiedade que a situação proporcionava. E por alguns minutos tememos que a ousadia dos produtores fosse enorme e fizesse com que todas as presas que aprendemos a adorar na primeira temporada não aparecessem mais.
Felizmente foi um blefe, e dos bons. E se o primeiro episódio da temporada focou em Piper (e não poderia ser diferente), o 2° deu mostras de que as coisas não seriam bem assim: em mais uma decisão bastante ousada da equipe criativa da série, Chapman não participou da trama. Nada convencional, eis que até então a loira era tida como A protagonista do seriado. A partir daí, a tendência de vermos menos de Piper se confirmou. E foi um dos maiores acertos dessa temporada.
E muito embora eu tenha sentido falta de uma maior interação da Piper com as outras detentas (ela e a Nicky funcionam muito bem juntas, poderiam ser melhores aproveitadas como dupla), reconheço que o foco em Chapman, da qual sabemos muito mais em razão da primeira temporada, seria incoerente, uma vez que não haveria como aprofundarmos ou avançarmos muito na história dela (os dois flashbacks cumpriram bem esse papel e foram suficientes para isso). Isso sem contar que a diminuição do destaque de Piper pode se creditar, também, à ausência de Alex Vause.
E com a relativização do papel de Chapman na trama, relativizou-se também o papel da Pennsatucky, uma vez que boa parte das rixas da primeira temporada as tiveram como protagonistas. Com o papel de antagonista vago, surge a figura de Vee, que ocupou o lugar com maestria, trazendo tons mais pesados para a segunda temporada da série. Ficou com mais cara de prisão, se é que vocês me entendem.
Ou seja: a dinâmica do show foi outra, bem diferente – embora os elementos que nos fizeram amar OITNB continuassem ali. E quando digo “elementos que nos fizeram amar OITNB”, falo de um roteiro competente e profundo, personagens bem construídas, atrizes (e atores também) magníficas e afiadas e um humor diferente, que apesar de muitas vezes absurdo, sempre cabe no contexto. E as tiradas e referências dessa temporada não ficaram devendo nada à temporada de estreia da série.
E como falar de 13 episódios sem deixar algo importante de fora é difícil, eu dividi o texto em tópicos, na esperança de escrever algo que faça jus à maravilha que a série é.
OS FLASHBACKS
Orange is the New Black é uma série de desconstrução de estereótipos. Já na primeira temporada nós aprendemos que nem tudo que aparenta é. E quanto mais fundo íamos na jornada de conhecimento das detentas, mais nos livrávamos de pré-conceitos e preconceitos.
Nessa segunda temporada não foi diferente.
Os flashbacks reafirmaram aquilo que já sabíamos: não devemos julgar pela aparência, e muito menos em razão de um conhecimento superficial. As coisas têm uma razão de ser, e geralmente ela não é aquela que esperamos.
O flashback de Poussey é um grande exemplo disso. Vê-la na Alemanha, vivendo em uma vila militar e feliz ao lado da namorada foi uma grande surpresa. Eu nunca havia parado para pensar sobre o passado de Poussey e sobre as razões para que ela estivesse na prisão. Sua história fugiu do lugar comum, e abordou também o preconceito que as pessoas com uma opção sexual considerada “fora do normal” sofrem. Vibrei com a defesa do pai da Poussey, e quis encher de porradas a cara do oficial alemão. Mas acompanhar essa história foi especialmente interessante em razão da luta da Poussey para entender a natureza de seus sentimentos por Taystee e sua tentativa de equilibrar os seus princípios e o relacionamento com a melhor amiga. Foi uma trama bonita de se acompanhar.
Os flashbacks de Gloria e da Taystee mostraram, por outro lado, que por questões sociais, muitas vezes a criminalidade acaba sendo uma das poucas saídas para a sobrevivência. Gloria fraudou o sistema de vale alimentação para fazer uma poupança para os filhos e fugir de um companheiro abusivo, e Taystee acabou envolvida no tráfico de drogas para sentir-se amada e querida por uma “mãe”, para possuir uma família. Uma busca justa por um caminho equivocado, e a punição vem daquele que deveria ofertar tais coisas, mas falha nessa tarefa. Só não falha em penalizar – ou até nisso falha, já que o faz de forma equivocada.
Já os flashbacks da Morello (assim como havia ocorrido com o da Pennsatucky, na primeira temporada) e da Crazy Eyes trazem à baila a questão da pouca eficiência do sistema carcerário em atender sua população de forma adequada e individualizada, e falo disso mais adiante.
O fato é que se já adorávamos a Crazy Eyes e queríamos coloca-la em um potinho, através de seu flashback pudemos compreender melhor sua vida de “deslocamento” e o porquê de sua associação com a ardilosa Vee. E o flashback da Morello, um dos mais surpreendentes da temporada, só fez com que meu amor por ela – e a minha torcida para que ela conseguisse escapar sem ser vista da casa do Christopher – aumentasse muito. É fenomenal como Jenji e sua equipe brincam com os nossos conhecimentos sobre as personagens e, sutilmente, conseguem nos surpreender repetidas vezes.
Mas Orange is the New Black também não cai no erro de afirmar que todas as detentas estão ali porque queriam dar uma vida bacana e digna à família, se sentirem protegidas, amadas ou algo do tipo. E a história da Dona Rosa mostra isso. Ela assaltava bancos pela adrenalina, pela sede de dinheiro. Se havia algo “nobre” por trás disso, não nos foi apresentado. Mas ainda assim a série é cuidadosa ao nos alertar que assim como o bem não é absoluto, o mal também não o é. E o carisma da Rosa, especialmente, sua relação com a Morello e com o garoto da quimioterapia, fazem com que nos apaixonemos por ela e vibremos com o final da temporada. Em se tratando de Orange is the New Black, nada é unidimensional.
O flashback da Irmã Jane também mostrou que as vezes, por mais bonita que seja a causa, o que motiva o ser humano é o ego, a vontade de ser visto e reconhecido, de ser amado. A vaidade da freira acabou colocando-a na prisão, e apenas o idealismo de Soso – e o apoio de Red – começam a mudar isso. Uma prova de que a prisão pode, sim, devido ao seu material humano, melhorar uma pessoa.
Foi bacana também, através dessas espiadelas no passado, descobrir o porquê do relacionamento “8 ou 80” de Red e Vee. Ver como as coisas funcionaram no passado, como algumas relações (como a de Red e de Norma) começaram a se construir, como os esquemas de contrabando se formaram, fez com que entendêssemos muito melhor o papel de Red dentro da trama, bem como a personalidade de Vee (e aqui os flashbacks da própria e da Taystee também auxiliaram) e o seu conflito com a primeira.
Por isso, no meio de tantas histórias pesadas, é impossível não achar o drama de Piper um pouco “first world problems”. Não que isso diminua a importância de Chapman, ou mesmo torne sua trajetória pessoal descartável ou menos interessante. Pelo contrário: a luta dela é outra, como bem mostra o flashback do 1° episódio.
Piper passa, na prisão, por um processo de autoconhecimento. E a imagem que ela passa a ter de si mesma é diferente da que os outros, aqueles que estão fora dos domínios de Litchfield, tem dela. É um processo incômodo, potencializado por estar ocorrendo em um ambiente tão hostil. E Chapman encontra, de certa forma, eco em Soso, que também luta com a questão da falta de compreensão dos demais em relação à sua essência e ao seu novo eu, o pós-prisão. E talvez ser o eco de piper seja a principal função de Soso na trama.
O fato é que os flashbacks de Orange is the New Black são uma das melhores partes da série. E é impossível não querer mais e mais deles. Mal posso esperar pela 3ª temporada e seus insights, suas surpresas e histórias.
AS NOVAS PERSONAGENS
Duas novas personagens se destacaram nessa temporada. E eu tiro meu chapéu para a construção de Yvonne “Vee” Parker.
Poucas vezes eu vi uma personagem tão bem construída. E falo sério. A trama dessa temporada não só passou por Vee. Dependeu dela. E seu poder de percepção, aliado ao de manipular as pessoas, fez inclusive com que outras personagens se modificassem. Red, Taystee (e, consequentemente, Poussey) e Crazy Eyes foram as mais afetadas pela onipresença de Vee. A ardilosa vilã trouxe um esquema de venda de cigarros para dentro da prisão para, logo na sequência, reinstaurar o tráfico de drogas em Litchfield. Com isso, Red, que achou uma forma de reativar seu “contrabando do bem”, se meteu na contenda e acabou reabilitando uma inimizade de muitos e muitos anos.
E Vee formou seu pequeno exército de negras, certa de que o domínio branco ou hispânico em Litchfield era um sinal do fim dos tempos. E, com isso, mexeu muito com duas das personagens mais legais da série.
Crazy Eyes, que era um pouco aterrorizante, mas muito divertida na primeira temporada, acabou sofrendo uma inversão. A construção que a magnífica Uzo Aduba fez para a segunda temporada consistiu em tons mais pesados, já que Crazy Eyes fez parte do esquadrão da supremacia de Vee. E foi sua mais fiel seguidora, já que Vee a manipulou muito bem, oferecendo o que Crazy sempre buscou: carinho e proteção. Em suma: um lugar para chamar de seu. Vê-la completamente devastada no episódio final da temporada, após quase ir para a segurança máxima para proteger sua “melhor amiga”, foi de cortar o coração.
Taystee foi outra que mudou consideravelmente com a presença de Vee. A esperta e inteligente detenta, que fez na primeira temporada uma dupla fenomenal com Poussey, acabou se afastando da melhor amiga por causa dos conselhos venenosos de Vee, e de sua “dívida de gratidão” com a “mãe”. Ou seja: também Taystee, sempre tão irreverente e alegre, se adequou ao “tom” da temporada, inserido por Vee: ficou mais sombria, mais perigosa.
E mesmo que Vee tenha tido um desfecho fenomenal e merecido, suas heranças permanecem em Litchfield, seja através da segregação racial que incentivou, da heroína em poder de Nicky e de Boo ou das cicatrizes no rosto de Red. E sua ousadia final – a fuga – deve deixar para as outras detentas também a herança da fiscalização mais rigorosa. Em resumo: não seria equivocado dizer que essa segunda temporada de Orange is the New Black foi de Vee, ainda que não exclusivamente.
Brook Soso, a outra personagem nova, nem de longe teve o poder de Vee. E acho que ela não caiu no gosto da audiência, seja por ser chatinha, reclamona ou monotemática demais. Contudo, como já falei anteriormente, o papel de Soso na trama se justifica. Em primeiro lugar, por servir como uma espécie de eco ou de voz da consciência para Piper. Apesar de muito diferente de Chapman, Soso se encontra em uma situação parecida com a que Piper passou na primeira temporada (a “filhinha de papai” bonita que vai passar férias na prisão). E essa proximidade de histórias rendeu alguns bons diálogos entre as duas, servindo para mostrar, principalmente, que Piper não é mais a mesma.
E Soso, assim como Vee, também funcionou como agente de modificação para as outras detentas (e embora em escala bem menor). Ela teve reflexo direto no núcleo religioso (agora não tão religioso, já que a nova líder Leanne não é, nem de longe, uma Pennsatucky da vida) e na Irmã Jane. Creio que na 3ª temporada, Brook deve funcionar melhor. Afinal de contas, como Piper bem disse, depois de um tempo você passa a “pertencer” ao lugar. E isso faz toda a diferença.
O STAFF DA PRISÃO
Nessa temporada nós acompanhamos um pouco mais da vida dos guardas. O destaque, assim como na temporada de estreia, ficou com Healy, mas ficamos sabendo um pouco mais de Caputo e de Figueroa também, o que foi bem bacana.
Nenhum guarda teve flashback até agora (e acho que pela importância de Bennet na trama ele mereceria um, talvez), mas os roteiristas utilizaram o artifício de deixar que conhecêssemos eles fora dos muros da prisão para que pudéssemos compreendê-los melhor. Funcionou bem, especialmente com Healy e suas sessões de terapia, que acabaram tendo um reflexo direto dentro da história.
Foi bacana e bastante surpreendente a dobradinha entre Healy e Pennsatucky. O grupo de apoio “Lugar Seguro” que o guarda tentou criar dentro de Litchfield mostrou que ele está tentando ser uma pessoa melhor para as detentas. O apoio que ele deu para o jornal da prisão também. Tá certo que muito da mudança dele foi motivada pela vontade de voltar a ser amado pelas “suas garotas”, mas isso não altera o fato de que ele teve uma temporada de mais amor no coração. E isso refletiu em Pennsatucky, que deixou de ser a “vilã-líder” para ser mais uma excluída, e passou de personagem odiado para um personagem quase que querido.
Foi interessante, também, ver o quão frustrada Figueroa é. A todo-poderosa de Litchfield desviou verbas para que o marido se eleger Senador, e além de lidar com a falta de afetividade dele, ainda por cima descobriu que ele estava tendo um apaixonado caso com um assessor. E como quem sobe muito, quando cai despenca, assistimos a derrocada de Figueroa, com direito à desespero e prestação de serviços sexuais ao Caputo, na tentativa de não ser exposta para a direção do presídio. Não adiantou, e por melhor que ela tenha saído da situação, deu para perceber que ela foi embora devastada.
Caminho inverso fez o “garoto da banda” Joe Caputo. De pau-mandado de Figueroa, ele passou a encarregado por Litchfield no final da temporada. E se ele conseguir permanecer no cargo depois das duas fugas do episódio final, creio que a sistemática na prisão se modificará bastante na próxima temporada. Espero um sistema mais rígido, mas com menos injustiças. Caputo provou ser um homem mais preocupado com as detentas do que com dinheiro, o que deve tornar a vida das presas mais confortável e os guardas menos abusivos. Contudo, a rédea na condução da coisa toda deve ser mais curta, já que essa foi uma temporada de fugas e de violência. Só resta saber se ele será, como Figueroa alertou, mais um a ser corrompido pelo poder. Será uma jornada interessante de acompanhar.
George “Pornstache” Mendez voltou à série, ainda que brevemente, para ser o idiota que conhecemos lá na primeira temporada. E eu acho que apesar dele ter sido preso, essa não foi a última vez que veremos ele. Mendez parece apaixonado por Daya e disposto a assumir o filho “deles”, o que pode trazê-lo de volta na próxima temporada. Mas isso é apenas um palpite.
Por fim, só me resta lamentar a partida de Susan Fischer, que acabou dispensada por ser “boazinha” demais para Litchfield. Desde a primeira temporada a guarda mostrou qualidades que, aparentemente, não combinam com a prisão. E sua vontade de agir de acordo com as regras e tratar as detentas com dignidade acabou fazendo com que um Caputo (magoado romanticamente, diga-se de passagem) desproporcional à dispensasse.
Mas concordo com a Nicky. A demissão foi a melhor coisa que aconteceu à Fischer. Apesar disso, torço para que a vontade de Caputo de fazer o “bem” acabe trazendo a guarda de volta à Litchfield. A personagem é ótima e engraçada, e acrescenta muito à série.
De qualquer forma, em relação ao staff da prisão, acho que podemos esperar caras novas na 3ª temporada.
A CRÍTICA SOCIAL
Orange is the New Black SEMPRE insere temas importantes nos episódios. Algumas vezes, de forma mais velada. Outras, de forma mais escrachada. As vezes, o humor é utilizado para fazer graça de certas lendas urbanas que existem por aí (como a dominação gay). E em outras oportunidades, o papo é sério.
Nessa segunda temporada, a questão do descaso do sistema carcerário com a sua população ganhou evidência. E se na primeira temporada a questão dos trangêneros ganhou destaque, dessa vez foram outros dois grupos os mais focados: a idosas e as detentas com problemas mentais.
A inserção da soltura por compaixão foi, dessa forma, feita com perfeição na trama, já que uniu esses dois pontos, e escancarou a impossibilidade de um sistema que costuma tratar a todos de forma “igual”, desconsiderando as particularidades humanas, em lidar com o diferente.
Outro tema que veio à tona, com força, foi sobre a corrupção existente no meio, que se manifesta através do desvio de verbas. Essa questão também está ligada com o descaso, uma vez que vários projetos que serviriam para melhorar a qualidade de vida das detentas acabam não saindo do papel em razão da má utilização de verbas.
É absurdo pensar em um banheiro no qual o banho não possa durar mais que alguns segundos, sob pena de dejetos saírem pelos ralos. É absurdo pensar em geradores sem motor, uma rede elétrica que não funciona, presas sem atendimento médico adequado (como a Dona Rosa, que ficou sem a cirurgia que tanto precisava). E é mais absurdo pensar em tudo isso acontecendo para que alguns agentes do sistema encham seus bolsos.
Por fim, é preciso falar do abuso dos guardas, que costumeiramente confundem rigidez com excessividade, e acabam compensando sua ineficiência com cobranças e atitudes absurdas. E a crítica passa também por mostrar que os guardas que tentam ser mais humanos acabam sendo massacrados pelo sistema. Um problema sério, e que possivelmente será novamente abordado na próxima temporada, através da luta de Caputo para transformar Litchfield em uma prisão melhor e não se deixar corromper absolutamente pelo sistema.
OS SHIPS
Uma boa série precisa de bons casais para os quais possamos torcer, certo? E Orange is the New Black não foge dessa “regra”.
O casal Bennet e Daya é quase que uma unanimidade entre os fãs. O romance do guarda com a hispânica conquistou os telespectadores na estreia da série, e nessa temporada nós acompanhamos os desdobramentos do envolvimento sexual e afetivo de ambos: a gravidez da Daya.
Eu gostei bastante da forma como a trama deles se desenrolou. A situação passa longe de ser simples, em razão de todos os complicadores que a cercam. E talvez por isso tenha demorado tanto para que a gravidez da garota tenha sido revelada, o que cansou um pouquinho, assim como a personalidade “fraca” de Bennet. O guarda é extremamente inseguro. E não que a insegurança dele não seja justificada, afinal de contas não é fácil ele revelar que se envolveu com Daya e acabar preso, como ela sugere. Mas acho que a decisão dele de se abrir para o Caputo poderia ter sido antecipada.
De qualquer forma, foi interessante acompanhar os dois nessa temporada, e vai ser interessante ver como o novo diretor lidará com a questão no futuro, bem como qual será o destino de Bennet e de Daya, e, especialmente, do bebê que ela carrega, já que o apaixonado Pornstache deu mostras de querer ser um pai de família. É esperar um ano para ver.
Outro “casal” que tem alguma torcida (tem, né? Mesmo que seja tipo caviar e a gente só tenha ouvido falar) é Larry e Piper. Pois bem, ex-casal. Definitivamente. O navio afundou.
Achei que toda a trama de Larry e Polly gastou um tempo considerável da série que, sim, poderia ter sido utilizado com outras tramas. Mas não achei que o tempo foi mal gasto. Era necessário encerrar esse capítulo, e a Jenji foi nada menos do que genial ao unir o ex-noivo de Piper à ex-melhor amiga da loira. Foi um tanto quanto clichê, foi previsível (pela forma como a trama se conduziu). Mas nada mata um ship como isso, Blair, Serena e Nate mandaram avisar.
Não sei se Larry e Polly aparecerão na próxima temporada. Mas se aparecerem, creio que será bem brevemente. Sinto que um capítulo se encerrou em relação à eles, e se eles não voltarem mais, a história fechou satisfatoriamente. Ponto positivo, então.
E chegamos, então, ao ship da série. Sim, eu sei que Vauseman não é unanimidade entre os fãs, mas mesmo que não shippa precisa reconhecer que Vanilla and Vanilla são o casal principal do show. E a agenda de Laura Prepon impediu que o casal tivesse um bom tempo de tela na segunda temporada.
Contudo, é inegável que o tempo escasso de Prepon foi bem utilizado pelos roteiristas. A saída da delação premiada, introduzida no primeiro episódio (e que seguiu com a saga de Piper e Alex de ferrar com a vida uma da outra, alternadamente) foi genial, e explicou a ausência de Vause por pelo menos 9 episódios. Mas nem por isso Alex deixou de ser mencionada ou de participar da trama de outra forma, seja pelas cartas, pelas lembranças de Piper ou pelas conversas entre Nicky e a loira. E o retorno de Alex, lá no 10° episódio, pelo desenvolvimento da trama, foi natural e bastante crível.
Tudo para nosso atormentado e querido casal seguir sua sina de “vou ferrar com a sua vida” mais uma vez na season finale, o que explica o possível retorno de Alex à prisão na 3ª temporada. E nunca uma decisão tão errada me fez tão feliz, confesso.
Apesar de ferrarem com a vida uma da outra repetidas vezes, é impossível não torcer para que as duas fiquem juntas. Porque há muito, muito amor ali. Há inevitabilidade. Química. E quando elas estão juntas, transparecem que nada mais importa. Por isso eu espero que Jenji faça com que Piper abra o jogo com a Alex sobre sua jogada para trazê-la de volta à prisão logo no início da 3ª temporada. Impossível que o coração de Alex não se derreta todo se Chapman confessar que fez isso porque queria ela perto e segura. Se a temporada iniciar assim, o navio navegará por águas calmas e deliciosas. E já que série consegue se sustentar bem sem o drama entre as duas, seria legal vê-las felizes – embora encarceradas -, para variar. Ainda que tenhamos, eventualmente, lidar com a questão do tempo de pena das duas ser muito diferentes. Mas como muita água ainda pode passar sob essa ponte, não vamos sofrer por antecipação. Afinal, a liberdade é uma coisa boa, certo?
O QUE ESPERAR DA 3ª TEMPORADA
Um longo tempo nos separa da 3ª temporada de Orange is the New Black. E ainda não temos certeza sobre as atrizes e atores que retornarão para ela, fazendo com que qualquer previsão seja um exercício de futurologia. Mas vou me arriscar.
Pela forma que a 2ª temporada da série foi conduzida, creio que assistiremos, na sequência, a tentativa de Caputo de reerguer Litchfield. E esse processo deve passar pela ajuda do (regenerado) Healy e de Bennet.
Nicky, possivelmente, ganhará mais destaque na próxima temporada. E o motivo pode partir nossos corações: talvez a garota não resista ao apelo da heroína. Prato cheio para a “família Red” ganhar uma trama para chamar de sua. E Poussey, pelo destaque que obteve nessa temporada e pelo amor que gerou na audiência, também deve ganhar destaque. E talvez um amor. Quem sabe…
Vauseman (nossa, Mariela, como você é previsível) será o ship da temporada, já que Laura Prepon falou em entrevista que estará disponível para a 3ª temporada inteira. E talvez Jenji dê uma chance para as duas e a gente possa ver o relacionamento delas em tempo real, e não mais através de flashbacks. Acho que podemos aguardar cenas fofinhas nas camas do presídio para a próxima temporada.
Ah, e é claro, podemos esperar piadas engraçadas, tiradas inteligentes, bordões grudentos, histórias muito bem contadas, surpresas, novos e bons personagens. Resumindo: vou esperar que esse ano que nos separa da 3ª temporada de Orange is the New Black passe rápido. Muito rápido.
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P.S.1: obrigada, Senhor, pelos novos dentes da Pennsatucky.
P.S.2: Nicky Nichols precisa de mais tempo de tela. De mais flashbacks. Natasha Lyonne dominou a cena, quando o roteiro lhe permitiu aparecer.
P.S.3: jamais na história da televisão existiu seriado com um elenco feminino tão forte e maravilhoso. E com personagens tão magnificamente construídas. Não há uma personagem sequer que não traga por trás de um manto de simplicidade uma complexidade que encanta.
P.S.4: Alex sendo libertada, Crazy Eyes revelada como a pessoa que quebrou a cara da Piper (e a impediu de matar Pennsatucky), Crazy Eyes (sempre ela) dando uma surra em Poussey,Taslitz matando “a Vee” errada e Dona Rosa atropelando Vee foram os momentos mais “OMG” da temporada.
P.S.5: alguém aí não está completamente apaixonado pela Poussey (e por seu alemão charmoso)?
P.S.6: Morello e a melhor descrição de um filme. Ever!
P.S.7: já é 2015?
Laura Prepon volta ao elenco principal de ‘Orange is the New Black’; Samira Wiley é promovida a regular
11/06/2014, 14:52. Mariela Assmann
Notícias
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Laura Prepon, que interpreta alex Vause em Orange is The New Black, confirmou ontem (10) para Savannah Guthrie, do Today Show, que participará de todos os episódios da 3ª temporada da série. “Sim, definitivamente, e eu estou realmente excitada porque eu senti muita saudade de todo mundo durante a 2ª temporada. Mas sim, nós começamos a filmar ontem (9) e isso é genial, então eu mal posso esperar para voltar ao trabalho”.
NOTÍCIA| Laura Prepon fala sobre a 2ª temporada de ‘Orange is the New Black’
E Samira Wiley, a intérprete de Poussey, foi promovida graças ao destaque que obteve na 2ª temporada. A atriz, que apareceu em praticamente todos os episódios da série, foi promovida ao elenco regular de OITNB e tem participação garantida na continuação da trama.
Com informações da US Magazine e do Deadline.
Netflix anuncia série original infantil baseada em ‘The Magic School Bus’
11/06/2014, 12:44. Redação TeleSéries
Notícias, Novos Pilotos e Séries
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A Netflix e a Scholastic Media anunciaram o lançamento de uma nova série original Netflix baseada na icônica série de TV The Magic School Bus. Completamente repaginada e com produção digital, The Magic School Bus 360° é uma versão dinâmica do programa que revolucionou a TV infantil nos anos 90. Premiada com um Emmy, a equipe criativa da Scholastic Media trabalha na nova série infantil com a produtora executiva Deborah Forte. Os 26 episódios serão lançados na Netflix a partir de 2016.
“The Magic School Bus revolucionou a programação infantil ao misturar entretenimento e ciência com personalidade e muita energia. Estamos orgulhosos dessa série: ela sobreviveu ao tempo e continua sendo apreciada por pais e filhos”, disse Deborah Forte, presidente da Scholastic Media. “A nova versão, The Magic School Bus 360°, continua atrativa para as crianças e adiciona uma opção ao panorama atual da programação infantil. Através da Netflix, a série deve alcançar ainda mais famílias no mundo inteiro, que agora poderão assistir à série onde e quando quiserem.”
“A Scholastic é uma criadora e produtora importante de programas de alta qualidade para crianças e famílias, e suas principais séries, como ‘Ônibus Mágico’, ‘Clifford, o gigante cão vermelho’ e ‘Goosebumps’, são grandes sucessos na Netflix em todos os territórios onde atuamos”, declarou Ted Sarandos, executivo-chefe de conteúdo da Netflix. “Estamos felizes em expandir esta relação com a Scholastic e por sermos o primeiro veículo de exibição de The Magic School Bus 360°, apresentando a professora Frizzle e suas aventuras a uma nova geração.”
A nova iteração da franquia volta com a professora Frizzle, antes dublada por Lily Tomlin, com uma atitude mais moderna. Os alunos não ficam atrás, e muito menos o novo ônibus de alta tecnologia, que convida as crianças a embarcarem em grandes aventuras para conhecer o incrível mundo da Ciência. Cada novo episódio promete descobertas emocionantes, explorações radicais e humor, incentivando a criança a pensar de forma crítica e criativa ao responder a questões e solucionar problemas. A série também apresenta as últimas novidades tecnológicas em campos como robótica, dispositivos vestíveis e câmeras, o que cativa a imaginação das crianças e incentiva seu interesse pelas ciências. Os novos episódios adotam novas técnicas de animação, ciência e tecnologia para encantar uma nova geração de jovens espectadores. Como ocorreu com seu predecessor, crianças do mundo todo poderão descobrir a magia e o valor da exploração e da inovação.
Acompanhando a ênfase global no sistema educacional STEM, The Magic School Bus 360° aborda todos os campos da ciência e adota a tecnologia como uma ferramenta criativa que serve de apoio ao aprendizado e está por todo lado. A série é uma oportunidade excepcional para a criança observar e aprender como a ciência funciona. Com a produção a criança explora e aprende a participar ativamente do processo científico através das aventuras extraordinárias e descobertas fantásticas apresentadas no programa.
Além de The Magic School Bus, Forte criou e produziu algumas das séries infantis mais bem-sucedidas do mundo, como a vencedora do Emmy Clifford, o gigante cão vermelho, WordGirl™, Goosebumps® e o futuro lançamento Astroblast™. A talentosa equipe de produção de The Magic School Bus 360° conta com a presença do premiado diretor Chris Gilligan, que trabalhou em vários filmes de família como Robôs, A era do gelo 2, Horton e o mundo dos Quem!, James e o pêssego gigante e Frankenweenie.
No ar há 18 anos consecutivos e em mais de 39 países, The Magic School Bus é a série infantil científica mais duradoura da história da TV. O excelente programa recebeu mais de 100 prêmios conceituados, incluindo um Emmy, um Annenberg e um prêmio da Associação de Educação dos EUA. A série também recebeu elogios de pais e professores por transformar o aprendizado científico em algo divertido e agradável a todo tipo de público, com ênfase nos grupos que, historicamente, correm o risco de “pular a ciência”, como garotas e minorias. A série surgiu a partir dos best-sellers da Scholastic escritos por Joanna Cole e ilustrados por Bruce Degen, com mais de 85 milhões de cópias impressas no mundo todo, em nove línguas. Em 2011, The Magic School Bus celebrou seu 25º aniversário.
Para obter mais informações sobre a série, acesse www.scholastic.com/
Com informações cedidas pela Netflix.
Segunda temporada de ‘Hemlock’ Grove’ ganha trailer
09/06/2014, 10:26. Mariela Assmann
Notícias
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A Netflix divulgou nesse final de semana o trailer da segunda temporada de Hemlock Grove.
NOTÍCIA| Netflix libera key-art da 2ª temporada de ‘Hemlock Grove’
Pelas imagens do vídeo acima, pode-se perceber que a Netflix investiu bastante na produção original, que conta com efeitos visuais competentes e promete uma trama ainda mais instigante que a da primeira temporada.
Os novos episódios da série serão disponibilizados em 11 de julho.
Spoiler: [Polêmica Alert]
08/06/2014, 17:25. Matheus Odorisi
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Desde abril desse ano – mais precisamente sete de abril, dia seguinte à estreia nos Estados Unidos e na HBO Brasil da quarta temporada de Game of Thrones -, um assunto entrou em evidência como nunca antes nas redes sociais: o spoiler.
A palavra da língua inglesa, derivada do verbo spoil, que significa estragar, causar dano, já tem até uma entrada específica no dicionário relacionado a séries televisivas: spoiler, segundo o dictionary.com, são comentários que revelam elementos importantes da trama de livros, filmes ou séries, negando ao telespectador ou leitor o suspense próprio que a obra deveria proporcionar. Mas contar o final ou revelar partes importantes de histórias publicamente não é novidade, e acontece antes mesmo do surgimento do Facebook. No caso das novelas brasileiras, há uma tradição de periódicos especializados em revelar o destino dos personagens e em qualquer prateleira de supermercado podemos ficar sabendo sobre casamentos e paternidades futuros nos folhetins. Mas porque agora o assunto está em foco? O que há em Game of Thrones que estimula tanto os spoilers?
É inegável o sucesso da série baseada nos livros de George R. R. Martin. Game of Thrones é a série mais assistida, mais pirateada e com mais repercussão midiática da HBO. E todo esse buzz inclui, claro, os comentários de quem assiste. A particularidade de GoT é que se trata de um show baseado em livros, o que faz multiplicar por dois as fontes de spoilers: há quem assiste os episódios “ao vivo” com a exibição da HBO e conta pros retardatários, e há quem já leu as Crônicas de Gelo e Fogo e salpica informações pra quem é apenas telespectador da série. E mesmo Game of Thrones sendo um produto diferente dos livro da saga, é uma adaptação que segue bem de perto os destinos dos personagens escritos por Martin, não divergindo muito da história original, como é o caso de outros seriados baseados em livros como Dexter, True Blood ou no HQ The Walking Dead, em que a história muita vezes é apenas uma inspiração e há plots completamente diferentes. Soma-se às dupla fonte de spoilers o fato de Thrones ser uma série repleta de twists, que constrói suas tramas para logo depois destruí-las na nossa cara, o que causa entre os telespectadores sentimentos de tristeza, revolta e êxtase, que têm muitas das vezes sua catarse no comentário de spoiler.
A equação maior série da HBO + leitores e telespectadores apaixonados + twists irresistíveis explica o grande fluxo de spoiler sobre a trama. Pensamos que a internet destruiu a ideia de programação fixa, mas segunda-feira é religiosamente o dia de comentários sobre a série na internet, uma mesa redonda de críticos revoltados e surpresos, o que em si é maravilhoso porque mostra o quanto a obra é instigante e inspiradora, senão fosse pelas pessoas que não conseguem se segurar e estragam a surpresa dos que não estão em dia, ou muitas das vezes não estão “em hora” com o episódio (eu já recebei spoiler no Twitter de quem tinha minutos de vantagem de exibição!).
Mas o spoiler é realmente tão negativo assim? Há quem diga que com a internet o fluxo de informação é tão rápido que ficar sabendo de spoiler é a coisa mais natural a se esperar. Há quem diga também que com os serviços de streaming, como o Netflix e o próprio HBO GO, onde a exibição é controlada pelo usuário, é impossível estabelecer uma temporariedade dos comentários. Eu não penso dessa forma. Primeiramente, falar que a internet mudou tudo é um dos clichês mais comuns de quem não sabe analisar muito bem os fenômenos. A questão da compressão de tempo é uma consequência do capitalismo e é muito mais antiga do que a internet. A própria internet não é nova: grande parte dos fãs de Game of Thrones é de uma geração que cresceu com internet, então não é algo com o que lidamos agora. Outro ponto a se considerar é que esse contexto não pode ser justificativa direta para o comportamento das pessoas. Não saímos por aí contando quem morre nos seriados por conta do fluxo acelerado da internet; quem conta é porque quer contar, da mesma maneira que ter uma vida acelerada em que temos que conjugar trabalho, estudo e vida pessoal não nos dá o direito de sair por aí empurrando as pessoas nas ruas ou furando filas. Tem muito mais a ver com o respeito ao próximo do que com questões de modernidade. Ora, respeito é um conceito tão antigo quanto um mandamento católico.
Há quem diga que se preocupar com spoiler é besteira, que a obra é mais importante do que o seu desfecho, e aproveitar o episódio como um todo torna insignificante o conhecimento de informações prévias específicas. Bom, há dois pontos a se pensar aí. O primeiro é que ditar como se deve consumir produtos culturais é só mais uma maneira de ser pedante, o que leva ao segundo ponto: quem decide o aspecto mais importante na obra é o próprio consumidor! É inegável que Game of Thrones tem um roteiro construído para quebrar expectativas constantemente. Há arranjos enormes na trama só para serem desconstruídos depois, como se moldassem enormes castelos de neve somente para pisoteá-los. Adiantar a desconstrução é negar que o próximo percorra por si próprio esse caminho.
A surpresa é um elemento vital em Thrones. Estar em uma guerra aberta ou velada, como é o caso de todos os personagens da série, é estar vulnerável a qualquer destino. Não há ninguém seguro, e Martin parece ser claro nesse ponto, e assim como acontecia em Breaking Bad, toda ação tem consequências, boas ou ruins. Bom, em Westeros a maioria é ruim.
O caso dos programas em streaming também não parece ter algum aspecto diferente a se considerar. O fato de escolher quando assistir o programa não muda a lógica dos comentários, já que a surpresa é sempre relativa ao expectador. Tudo depende do respeito. No Brasil os canais abertos sempre passaram as séries com um atraso bem grande em relação aos canais pagos, e mais ainda em relação à TV americana. Cada grupo de telespectador precisa ter seus próprios debates, como muitas comunidades virtuais fazem, ou dividir tópicos de discussão para quem assiste pela TV, quem baixa, e por quem já leu os livros. O bom senso é sempre simples.
Não há tempo específico para que obras “caduquem” e façam com o que spoiler seja liberado. É diferente na literatura, em que há os casos de domínio público, de histórias como Romeu e Julieta, em que a morte dos protagonistas não é novidade pra ninguém. Bom, não podemos falar em spoiler nesses casos, já que crescemos em uma cultura em que esse plot é inesgotavelmente explorado em vários produtos. E nessas obras a surpresa realmente não é elemento vital, diferente de enredos como o de Harry Potter, em que o final é algo valorizado e sobre o qual criam-se expectativas para o consumidor. Da mesma maneira como acontece com a pergunta sobre quem sentará no trono de ferro (se é que haverá um no final da história).
A resposta para essa nova polêmica, não tem nada de nova: é o sempre necessário bom senso. Clichês modernos não vão mudar o fato de spoiler ser desagradável. Ele até é usado como castigo, como no caso do professor francês, leitor das obras de Martin, que punia os aluno bagunceiros de sua classe passando os nomes dos personagens que ainda iriam morrer em Game of Thrones. Participar de fóruns específicos e avisar quando for publicar algo que contenha spoiler é simples, eficiente e não impede ninguém de curtir a obra em seu tempo e na totalidade de aspectos que os roteiristas planejavam. Respeito é bom e necessário, até nos Sete Reinos.
Ligado no Streaming – Pop! Six! Squish! Uh Uh! Cicero! Lipschitz!
07/06/2014, 09:00. Mariela Assmann
Colunas e Seções, Ligado no Streaming
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Entrou ontem no catálogo da Netflix a segunda temporada da aclamada Orange is the New Black. E sim, nós sabemos que já indicamos a série por aqui, quando falamos da diversidade sexual. Mas repetimos a indicação, dessa vez sobre um viés diferente.
Nessa semana, queremos falar sobre obras que envolvam prisão e, consequentemente, a vida durante e após o aprisionamento. Então, é hora de abrir as celas e colocar todo mundo na frente da televisão.
Pop! Six! Squish! Uh Uh! Cicero! Lipschitz!
Muitos devem estar lendo essa coluna e pensando no porquê de estar repetindo a indicação de Orange is the New Black. Bom, além da questão da chegada da 2ª temporada ao catálogo da Netflix, preciso dizer que a série merece.
OITNB é um seriado único, uma dramédia da melhor qualidade, e que trouxe para a televisão o que se vê raramente: um grupo de protagonistas mulheres fortes e bem construídas, que abrilhantam a trama. Além disso, a série introduz o espectador ao universo penitenciário, e o faz de forma diferente, já que não se limita a mostrar as tramas de ação e intrigas que movimentam o presídio, indo além e desnudando a alma das detentas – e dos guardas também.
A próxima temporada promete aprofundar essa jornada e deixar ainda melhor o que já é delicioso. Então, cancelem os planos para esse final de semana e juntem-se à mim nessa maratona louca da segunda temporada de Orange is the New Black.
Ah, e segunda passa aqui no site pra saber o que eu achei dela 😉
Prison Break foi, durante muito tempo, um dos únicos seriados referência quando se falava de tramas envolvendo prisão. A série durou 4 temporadas, todas elas disponíveis na Netflix, e contou a história de Lincoln Burrows e do seu irmão Michael Scofield, que acreditando na inocência de Burrows, trama um ousado e criativo plano para que ele fuja da prisão.
A série merece, com certeza, uma conferida.
Outra série sobre a temática disponível na Netflix é Breakout Kings. A série conta a história de uma força-tarefa cujo objetivo é capturar fugitivos de prisões. E, para isso, os oficiais encarregados contam com a ajuda de presos e presas, que em troca teriam suas penas abrandadas e reduzidas.
A série inclusive fez uma espécie de crossover com Prison Break (que, aliás, é dos mesmos produtores), já que o T-Bag, personagem da série, é um dos fugitivos de Breakout Kings.
São só 23 episódios, e você com certeza não vai querer parar de assisti-los até a soltura definitiva.
Escape from Alcatraz é um dos clássicos filmes sobre prisão. Estrelado por Clint Eastwood, o longa de 1979 é uma das muitas obras que se aproveitam da mística que envolve a prisão de Alcatraz.
O filme, que foi considerado um dos melhores do ano de sua estreia, se passa nos anos 60, e mistura ficção e realidade ao contar a história de uma fuga de uma das prisões de segurança máxima mais famosas da história. Vale a pena conferir.
Outra referência quando falamos de prisão e cinema é Um Sonho de Liberdade, de 1994, estrelado por Tim Robbins e Morgan Freeman e dirigido por Frank Darabont, conhecido por todos os seriadores por estar envolvido na produção de The Walking Dead.
O Filme conta a história de um banqueiro que acaba preso pelo assassinato da esposa e do seu amante. E fala, ainda, da bela amizade que nasce entre Dufresne e Red durante os quase 20 anos de encarceiramento de ambos.
Apesar de ter fracassado nas bilheterias, a obra foi indicada a 7 Oscar. É um filme obrigatório para os fãs do gênero.
Quatro anos depois da estreia de Um Sonho de Liberdade, outro importante filme sobre o tema “prisão” foi lançado: A Outra História Americana.
Estrelado pelo ótimo Edward Norton, o filme acompanha a história de Vinyard, um jovem sofrido que acaba se tornando líder de um grupo de skinhead violentos e que acaba preso.
A obra é interessante por mostrar a tentativa de reinserção dos presos na sociedade, e sua luta pela não reincidência, além da tentativa de evitar que os familiares juntem-se ao mundo do crime.
Pode dar o play, o TeleSéries indica.
Em 2001 chegou aos cinemas A Última Fortaleza, que mostra a tentativa de um grupo de detentos de uma penitenciária militar para derrubar o diretor da prisão, que comete vários atos de violência contra os seus “tutelados”.
O filme conta do Robert Redford, Mark Ruffalo e o Soprano James Gandolfini no elenco, e também merece o play.
Um dos melhores musicais de todos os tempos, Chicago não poderia ficar de fora dessa lista.
O filme, que ganhou 6 Oscar (foram 13 indicações), incluindo o de Melhor Atriz Coadjuvante para Catherine Zeta-Jones, conta a história de uma famosa dançarina de cabaré, Velma Kelly, que de ídolo de Roxie Hart, passa a sua companheira de encarceiramento.
Recheado de jazz e números musicais competentemente executados, Chicago precisa ser visto. Tipo agora.
Finalizando as indicações “carcerárias” trazemos Felon, o filme de 2008 que conta a história de Wade Porter, que após matar um homem que invadiu sua casa, acaba fazendo um acordo que o manda para uma violenta prisão.
O filme mostra a luta dos detentos para sobreviver a um ambiente hostil e evitar que suas sentenças sejam estendidas, e rende ótimas sequências de ação e drama.
Outra obra que merece ser vista.
What’s streaming? – as novidades da semana
Junho chegou trazendo muitas novidades no catálogo da Netflix.
Para os seriadores de plantão, duas boas notícias. As últimas 5 temporadas de Friends já estão disponíveis na Netflix. Infelizmente, por questões contratuais, as 5 primeiras temporadas saíram do catálogo. Mas com a adição, as risadas continuam garantidas.
Risadas garantidas também por Um Maluco no Pedaço, já que as últimas 3 temporadas da série chegaram à Netflix. A série protagonizada por Will Smith agora está completa no serviço de TV por internet.
E a Netflix, seguindo a tendência das últimas semanas, entrou na onda da Copa do Mundo e disponibilizou para os assinantes dois documentários sobre a temática. Maracaná e Mata Mata estão disponíveis no catálogo, e são ótimas sugestões para entrar no clima da Copa antes da bola rolar.
E também tem novidades para os cinéfilos de plantão. Apenas o Fim (o filme nacional que é uma ótima pedida), De Volta para o Futuro (agora falta só o II, já que o III já está no catálogo faz um tempo) e Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles chegaram à Netflix. E no dia 11 Branca de Neve e o Caçador também estará disponível para os assinantes.
Na semana que vem, a segunda parte das nossas indicações de séries policiais. E muitas outras novidades. Até lá.
Pedro Pascal se junta a Wagner Moura em ‘Narcos’, nova série da Netflix
06/06/2014, 17:44. Natielle Castex
Notícias
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Ao decorrer desta semana, o ator Pedro Pascal foi notícia por todo o mundo graças à queridinha da HBO, Game of Thrones – no último domingo, seu personagem, Oberyn, talvez o mais marcante da carreira do ator, teve grande destaque em episódio aguardado.
E eis que outra notícia coloca novamente Pedro Pascal no centro das atenções. Ele se juntará ao elenco de Narcos, novo projeto original da Netflix. A série conta com dois brasileiros de peso, o ator Wagner Moura e o diretor José Padilha – ambos trabalharam juntos em Tropa de Elite. Dirigida por Padilha, a série é escrita por Chris Brancato (X-Files).
Narcos contará a história da disseminação da cocaína pelo mundo, o poder dos cartéis, e a vida de Pablo Escobar, que foi o maior traficante da história da Colômbia e um dos maiores chefes do tráfico de drogas do mundo. Wagner Moura será o traficante colombiano enquanto Pascal será Javier Peña, um agente mexicano da DEA que é enviado à Colômbia para derrubar Escobar.
A série será lançada em 2015, na Netflix.
Com informações da EW.
Netflix divulga imagens exclusivas da nova série original ‘BoJack Horseman’
03/06/2014, 13:19. Redação TeleSéries
Notícias, Novos Pilotos e Séries
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BoJack Horseman é uma comédia irreverente e de humor negro para adultos e com um grande elenco: Will Arnett dá voz ao personagem principal, BoJack Horseman. Também no elenco Amy Sedaris (Princess Caroline), Alison Brie (Diane Nguyen), Aaron Paul (Todd Chavez) e Paul F. Tompkins (Mr. Peanutbutter). Participações especiais de outros atores e atrizes estão previstas para toda a temporada.
Criada por Raphael Bob-Waksberg, a primeira temporada de BoJack Horseman terá 12 episódios e tem estreia exclusiva na Netflix em 22 de agosto. A série tem produção executiva de Raphael Bob-Waksberg, Steven A. Cohen e Noel Bright. Will Arnett (The Millers, Arrested Development) e Aaron Paul (Breaking Bad) também são produtores executivos.
BoJack tem arte gráfica de Lisa Hanawalt e a animação será realizada pelo estúdio Shadow Machine, em Los Angeles. A série é uma produção do estúdio Tornante, de Michael Eisner e estará disponível apenas na Netflix.
Além da imagem que ilustra a presente matéria, a Netflix ainda disponibilizou a seguinte imagem da animação:
Com informações repassadas pela assessoria de imprensa da Netflix.
Netflix libera key-art da 2ª temporada de ‘Hemlock Grove’
21/05/2014, 11:26. Redação TeleSéries
Notícias
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Os dez episódios da segunda temporada da série original da Netflix Hemlock Grove, produzida por Eli Roth e indicada ao Emmy,serão disponibilizados no dia 11 de julho. Com produção-executiva de Charles ‘Chic’ Eglee (The Walking Dead, Dexter), a série traz de volta Famke Janssen (X-Men), Bill Skarsgård (Simon & The Oaks), Landon Liboiron (Terra Nova) e Dougray Scott (Missão Impossível 2). O elenco ainda terá ainda o reforço de Madeline Brewer (Orange is the New Black), Madeleine Martin (Californication), Joel de la Fuente (Law & Order: SVU) e Tiio Horn (18 to Life).
A série é um thriller sobrenatural que explora os inexplicáveis acontecimentos na pequena cidade de Hemlock Grove, na Pensilvânia. Tudo começa com a improvável amizade entre o jovem herdeiro da família fundadora da cidade, Roman Godfrey (Skarsgård) e o cigano Peter Rumancek (Liboiron), recém-chegado a Hemlock Grove. Cada um deles guarda um segredo monstruoso.
Na segunda temporada, a cidade lida com o massacre perpetrado por uma criatura sobrenatural. Roman e Peter precisam enfrentar novas responsabilidades e a realidade da vida adulta. Roman reluta em aceitar a si mesmo como Upir, sofre com o desaparecimento de sua irmã Shelley (Martin) e entra em conflito com sua mãe (Janssen). Enquanto isso, Peter vai morar com Destiny (Horn) e é obrigado a arrumar um emprego após a partida de sua mãe. Miranda Cates (Madeline Brewer) chega à Hemlock Grove em busca de uma vida nova, mas sem querer acaba exercendo uma enorme influência sobre Roman e Peter. E Norman (Scott), ainda atônito com a morte de sua filha, precisa enfrentar a dura realidade da família que lhe resta.
Para já ir se preparando para a continuação da saga, a Netflix mostra em primeira mão a key-art da segunda temporada:
Com informações cedidas pela Netflix.
Netflix faz segundo reajuste no valor de suas assinaturas no Brasil
10/05/2014, 10:57. Natielle Castex
Notícias
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Líder no mercado em serviço de TV por internet, a Netflix teve uma sexta-feira de reajustes no Brasil em relação aos valores de seus dois tipos de assinatura: a básica e a completa. Há duas semanas, houve um reajuste de US$ 1 a US$ 2 nos Estados Unidos, país de origem.
A empresa de streaming enviou aos seus usuários um email informando os novos valores que eles deverão pagar. A partir desta sexta-feira (9), quem assinar o serviço terá de pagar R$ 19,90 pelo pacote básico – que permite transmissão em duas telas ao mesmo tempo, em diferentes dispositivos (com HD). E R$ 26,90 é o novo valor para quem optar pelo pacote completo – que permite quatro telas transmitindo simultaneamente, em diferentes dispositivos (com HD). Além do reajuste nos pacotes principais, a empresa lançou um novo: mais básico, com uma tela de transmissão (sem HD), por R$ 17,90. A Netflix optou por deixar, até ou após o dia primeiro de junho de 2015, que os já assinantes continuem a pagar o mesmo valor de seu plano atual.
A justificativa para o reajuste é a inserção de uma maior grade de filmes e séries de TV exclusivas à lista que a empresa oferece aos seus assinantes. Em 2013, a rede streaming também usou a mesma justificativa para aumentar o valor para R$16,90; a mudança de valor deste ano e a do ano passado foram as duas primeiras desde 2011, quando o serviço chegou ao Brasil. O aumento na cobrança da mensalidade é uma medida que, segundo os planos da empresa, aumentará o montante acumulado e, com isso, a expansão para outros países seja efetuada e que seu conteúdo exclusivo e suas produções próprias tenham maior investimento e cresçam cada vez mais.
Quando acessamos o site, temos acesso aos Termos de Uso da Netflix, onde encontramos um parágrafo em que a empresa confirma o direito de reajustar os preços.
No TeleSéries, você pode acompanhar um pouco da programação da Netflix na coluna Ligado no Streaming, que vai ao ar aos sábados. No último sábado, falamos sobre filmes e séries LGBT já que, no último domingo, ocorreu a 18ª edição da Parada Gay, em São Paulo, onde multidões foram às ruas festejar e lutar contra a violência gratuita aos homossexuais. Leia O Colorido invade a televisão aqui.
A Ligado no Streaming de hoje é alusiva ao dia das mães, e dá várias dicas de séries para assistir com a mamãe ou relembrar dela aqui.
Com informações do Jornal O Globo e da Netflix
Netflix renova ‘Orange is the New Black’
05/05/2014, 16:39. Mariela Assmann
Notícias
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Orange is the New Black, a série original mais balada da Netflix – e House of Cards que não nos escute – foi renovada para sua terceira temporada. Seguindo a tendência da renovação anterior, a Netflix garantiu a nova temporada da atração antes da estreia da temporada “atual”.
NOTÍCIA| “Vocês conhecerão um lado mais sombrio de Big Boo” diz atriz de ‘Orange Is The New Black’
A notícia veio a público através de um post feito por Laura Prepon, que interpreta Alex Vause, em seu Instagram. Na imagem, ela brinca com possíveis títulos para a 3ª temporada da série.
COLUNA| Ligado no Stream – O colorido invade a televisão
A 2ª temporada da série, cuja primeira cena foi divulgada, estreia no dia 6 de junho.
“Vocês conhecerão um lado mais sombrio de Big Boo” diz atriz de ‘Orange Is The New Black’
05/05/2014, 10:11. Júlia Berringer
Notícias
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Orange is the New Black estreia sua nova temporada no dia 6 de junho, e já é mais do que aguardada pelos fãs espalhados pelo mundo. E a atriz Lea DeLaria, que interpreta a personagem Big Boo na trama, esteve na semana passada na cidade de São Paulo para falar sobre a série e participar da Parada do orgulho LGBT, movimento que teve início em 1997 e sobrevive até hoje com o intuito de se manifestar em prol dos direitos civis de todos.
Lea, que foi destaque do carro da Netflix, recebeu jornalistas na manhã de sexta-feira e nos contou que podemos esperar um lado mais sombrio de sua personagem nessa segunda temporada da série. “Eu realmente não posso dizer nada sobre isso, mas há personagens novos e problemas novos. Estou muito empolgada!”
COLUNA| Ligado no Stream – O colorido invade a televisão
Quando perguntada sobre o que ela tem em comum com sua personagem, Lea disse confiante “Big Boo sou eu!” e completou “Originalmente, me convidaram para fazer testes para outro personagem. Gostaram de mim, mas disseram que eu parecia jovem demais para o papel, só que escalaram uma atriz mais nova que eu. Fiquei furiosa. Até que, após 12 ligações ignoradas, resolvi atender minha agente. Foi quando ela me disse que haviam feito um personagem para mim, que não existe no livro que inspirou a série. Inicialmente, apareceria em três episódios, mas foram muito generosos comigo, e Big Boo está em quase toda a primeira temporada.”
Ainda falando sobre a série, Lea disse que o clima com todos envolvidos na produção é ótimo. “Todas são muito companheiras. Nós estamos ali para nos divertir. Nossa sorte é que não há nenhuma diva, e isso ajuda no entrosamento de toda a equipe.”
VÍDEO| ‘Orange is The New Black’: Netflix libera primeiro vídeo da nova temporada
Recentemente, Laura Prepon também falou sobre a 2ª temporada da série, aumentando as expectativas dos fãs para o retorno.
Ficou ansioso ? A Netflix estreia novos 13 episódios no serviço de streaming no dia 6 de junho.
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