Nashville – On The Other Hand

Data/Hora 02/06/2014, 21:22. Autor
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Novos rumos à vista.

On The Other Hand, season finale que veio coroar uma sólida e bela temporada para Nashville – muito superior à primeira, há que se dizer –, trouxe a promessa de novos rumos, novos arcos e novos dramas para a terceira temporada. Mais do que isso, trouxe algo pelo qual podemos esperar ansiosamente: uma reaproximação entre Rayna e Juliette.  Considerando que (quase) todos os arcos desenvolvidos já haviam sido resolvidos (ou quase isso), não sabia muito bem o que esperar para o encerramento desta temporada. Fui positivamente surpreendida e termino a temporada feliz e satisfeita com a série.

A jornada teve alguns escorregões aqui e ali, é verdade, mas acho que o mais importante a frisar aqui foram justamente os esforços do roteiro em se livrar daquilo que obviamente não estava dando certo. Lamar, Peggy, e tudo o mais que envolvia o arco político da série foram, aos poucos, sendo eliminados para dar mais espaço ao que realmente interessa: os bastidores da música country, Rayna, Juliette e todo o drama que essa combinação não falha em nos proporcionar. Talvez este tenha sido justamente o maior mérito desta segunda temporada: trazer Nashville de volta à sua essência.

Com isso, vejo personagens como Teddy e Tandy cada vez mais avulsos e aleatórios na trama, sem função alguma. De que adianta ser o prefeito de Nashville se o arco político da série morreu junto com Lamar – e Maddie parece preferir Deacon cada vez mais?

Falando desta season finale mais especificamente, a minha única reclamação… adivinhem? Vai para ele, o inigualável Will Lexington.

WillLayla2

A minha decepção ao perceber que o arco sofrível do personagem e sua imensa dificuldade de auto-aceitação irá se estender para a terceira temporada me deixou em pânico. Sério? Isso era mesmo necessário? Will passou os 22 episódios desta temporada num eterno ciclo vicioso de autorrejeição e autodesprezo que basicamente levou o nada a lugar nenhum. Até mesmo quando esboçou uma evolução, na já distante primeira metade da temporada, quando desistiu da covarde ideia de tirar sua própria vida, Will não demorou a nos decepcionar novamente. Pois bem, a merda será toda jogada no ventilador assim que a season premiere chegar, lá por meados de setembro. Eu avisei, você avisou, nós avisamos… Hell, até o Jeff Fordham avisou! A moral da história é a seguinte: TODOS nós sabemos o que vem por aí, e eu não acredito que exista uma única pessoa neste fandom que esteja genuinamente ansioso para acompanhar o desenrolar deste arco que não acrescentou absolutamente nada à série e inacreditavelmente ainda se estenderá pela próxima. Foi triste perceber quanto tempo desta finale foi desperdiçado com este arco tão pobre. Uma temporada inteira já era mais do que suficiente. #ficadica Layla, aparentemente, era a única que não havia percebido, e sua reação diante da confissão emocionada de Will disse tudo. Conhecendo a índole da moça, sabemos que Will não terá qualquer solidariedade ou apoio, muito pelo contrário. Humilhada, espero que a porrada tenha sido forte o suficiente para expulsá-la definitivamente da série. Outra personagem sem propósito, que sequer chegou a mostrar a que veio. Mas ah… Não esqueçamos: Ms. Grant não pode ir embora antes que Juju descubra que foi ela quem vazou para a imprensa o seu affair com Charlie Wentworth! Seria tão, mas tão legal, não? Pois é, quem nasceu para ser Layla jamais será Juliette Barnes…

Mas as minhas breves reclamações ficam por aqui. O restante do episódio me agradou muito, e até mesmo o plot do lançamento do álbum de Will serviu para impulsionar a história. Adorei ver Rayna tomar as rédeas da situação como a líder em que se transformou desde a fundação da Highway 65 e jogar o jogo sujo de Jeff Fordham, devolvendo-lhe as “gentilezas” na mesma moeda – e com a bênção de Deacon. Afinal, os fins justificam os meios? Creio que, nesta situação, a resposta é um sonoro “sim”. Talvez por isso mesmo o negócio com Sam Boone tenha sido tão pontual, deixando as picuinhas do passado para trás, e mostrando ao executivo da Edgehill Records que Rayna, definitivamente, não está para brincadeira. Mas o ponto alto do episódio – pedidos de casamento à parte, mas já chegaremos lá – foi todo o arco envolvendo Rayna e Juliette (tinha foto melhor para abrir esta review?). They’re back, baby!

Desesperada com a inevitável e iminente descoberta de sua traição por Avery, Juju perde a razão, o juízo e a noção e, sucumbindo diante das ameaças cretinas de Jeff, aparece no evento de Deacon para a Sober House completamente bêbada. Que papelão ridículo. Ainda bem que Mr. Claybourne estava lá para salvar o dia – e o seu evento! – e impedir que Juju invadisse o palco quando Avery cantava uma canção em sua homenagem. (Aliás, quando foi que a banda de Avery, Gunnar e Zoey se reuniu novamente? Adorei este retorno, claro. Mas fiquei um pouco confusa: eles não tinham decidido que a banda não era uma prioridade e tal? Talvez tenha sido apenas uma participação especial em um evento ainda mais especial. De qualquer forma, adorei – como sempre! Mais reuniões dessa banda linda na terceira temporada, por favor!).

Em poucos minutos, vimos uma Juliette completamente surtada tentando a todo custo sair de seu contrato com a Highway 65, insultando Rayna, e sendo a Juliette de sempre… Mas, por outro lado, também vimos que Rayna já a conhece melhor do que isso – afinal, Juju não é tão indecifrável assim –, e sabia que deveria haver algum motivo escuso por trás desse comportamento errático. Gostei de vê-la sendo sincera com Rayna para variar um pouco, e gostei mais ainda de ver a nossa rainha defendendo e protegendo Juju com unhas e dentes – com direito até a “segurada de cabelo” enquanto ela, transtornada, vomitava sem parar. A minha cena favorita desta finale, com toda a certeza, foi aquele confronto entre Rayna, Juliette e Jeff. Que cena, gente… QUE. CENA!

JujuRayna4

“Oi Jeff! Obrigada pelo pior minuto e meio da minha vida.” – Juliette

“Hey, Jeff! A saída é por aqui.” – Juliette

“Aproveite o show!” – Rayna

… tudo isso culminando com um high-five histórico entre as duas. Para lavar a alma! Melhor impossível.

Mentira. Melhor que isso só vendo as duas unidas no palco depois de tanto tempo e talvez mais unidas do que nunca. Decisão muito acertada do roteiro, ao meu ver, colocando ambas – a rainha e sua antagonista – do mesmo lado, para sacudir um tiquinho a ordem natural das coisas e nos deixar com aquele gostinho de “quero mais” para a próxima temporada. Mal posso esperar!

Mas o que deu o tom dessa finale foi mesmo os dramas românticos de ambas. O pedido de casamento de Luke – e Deacon –, e o derradeiro embate entre Juliette e Avery.

JujuAvery

Foi difícil assistir. Foi difícil ouvir Avery dizer todas aquelas duras verdades (?) para ela. Será que Juliette realmente não sabe o que é o amor, como ele a acusou? Eu me recuso a acreditar nisso, apesar dos pesares. A Juliette da primeira temporada, talvez. Mas, mesmo com seus desprezíveis escorregões em momentos cruciais, será que ainda podemos dizer que Juliette não sabe amar e ser amada? É claro que ela não se transformou numa pessoa perfeita da noite para o dia, mas venho batendo na mesma tecla desde o início da temporada: sua evolução é inegável. Tão inegável que ela foi a primeira a reconhecer esse ciclo vicioso de autodestruição que já é tão inerente ao seu caráter que é difícil separá-lo de quem ela é.

“Acho que quando eu sinto que alguém vai me machucar, apenas garanto que eu me machuque primeiro. Ou pior. Incendiar a casa enquanto ainda estou dentro. E o Jeff apenas me viu pelo que eu realmente sou. Uma favelada coberta de brilhantes. Eu não mereço você. E, no final do dia, garantirei que eu tenha o que eu mereço. Nada e ninguém. Eu sei que preciso de ajuda. Mas, por favor… Por favor, não me obrigue a ficar sozinha de novo.” – Juliette

Uma das cenas mais comoventes de Nashville até hoje, capaz de emocionar até o mais duro e gelado dos corações. Juju sabe que precisa de ajuda. E isso só demonstra o quanto ela cresceu e amadureceu até aqui. Somente uma pessoa madura e consciente é capaz de enxergar a própria situação com tanta clareza, e eu acho que, no fim do dia, é isso o que transforma Juliette em uma personagem tão querida para tantos e tantos fãs da série. De longe, ela (junto com Deacon) é a personagem mais humana. Cheia de defeitos e graves falhas de caráter, com certeza, mas em constante mudança e evolução. Mas a pergunta que não quer calar é: Avery será capaz de perdoá-la? A mágoa pela traição foi muito grande, mas lembremos que ele fez o mesmo com Scarlett nos primórdios da série. O que será de Juvery? O que vocês acham?

E o que dizer de Rayna e seu triângulo amoroso?

Deacon

Fiquei um pouco surpresa com o pedido de casamento de Luke, confesso. Até porque não faz nem cinco minutos que ele estava colocando o amor que Rayna sente por ele em cheque. Oi? Já falei que não sou muito fã do personagem, e também fiquei surpresa por Rayna ter aceitado se casar com ele sem pensar duas vezes (estar diante de milhares de fãs entusiasmados talvez tenha tido algum peso, não?). Alguém aí acha que Rayna genuinamente ama o Mr. Wheeler? Se é verdade que uma imagem vale mais do que mil palavras, as carinhas de Deacon e Maddie não precisam de legenda, não é mesmo?

A menina, aliás, parece estar preterindo Teddy por Deacon já há algum tempo, deixando seu pai adotivo ainda mais deslocado na trama. Observem, por exemplo, que o descontentamento dela pelo casamento da mãe é porque ela deseja ver Rayna e Deacon juntos, e não uma reconciliação dela com Teddy. E isso já diz muito, não? Além de espalhar rancor e ressentimento por toda a temporada, pra que mais serviu Teddy? Qual poderá ser a função do personagem daqui pra frente? Fica aí mais uma pergunta que não quer calar. Mas outro fato que também não dá pra calar é na armadilha da chatice em que Maddie está caindo. Toda essa coisa de “artista incompreendida” já se tornou bastante cansativa, e a personagem corre o risco de se tornar caricata caso continue repetindo como um disco quebrado o quanto a vida é injusta. Rayna, Deacon e Teddy – em um dos poucos, senão o único ponto em que concordam – tem toda a razão de querer poupá-la do brutal mundo da música por enquanto. A sua educação importa, Maddie. Um pouquinho mais de paciência e compreensão, por favor! (Mas não deixe de cantar, porque você é uma linda, ok? Grata.)

O inesperado pedido de casamento de Luke, entretanto, fez o imenso amor de Deacon por Rayna acordar de seu estado adormecido. Nós sempre soubemos que ele estava lá, em algum lugar, escondido, aguardando o momento apropriado para sair – e sempre estará –, mas talvez a urgência da situação tenha apressado um pouco as coisas.

RaynaDeacon

“Essa nossa coisa… Eu sei o que eu fiz. Parti seu coração de mil jeitos diferentes, e eu sinto muito por isso. Mas algo mudou. Eu. Eu sei como te amar agora. Aquele homem que você sempre quis que eu fosse? Eu sou esse homem. E eu posso ser um marido agora, e eu posso ser pai. E eu posso te dar tudo o que sempre quisemos ter. E talvez seja tarde demais, e eu deva seguir em frente, mas eu não posso. Tentei muito, mas o que sempre acontece é que eu melhoro em mentir para mim mesmo. Eu não quero mais fazer isso. Você e eu, Ray. É assim que deveria ser. Você sabe disso. Maddie, Daphne, você… e eu.” – Deacon

Fica até difícil dizer alguma coisa depois desse lindo discurso do Deacon, não? Eu acredito nele, mas… Rayna também acreditará? Ela aceitará o pedido de Deacon, jogando Luke para escanteio? Nunca acreditei no amor dela por Luke, vocês já estão cansados de ouvir, e o que a história dela e Deacon representa certamente é muito maior, mas depois de tudo, de todo o sofrimento que sempre a acompanhou… será o suficiente para convencer Rayna? Eu quero acreditar que sim, mas não sei o que esperar… E vocês?

Para terminar, o que dizer sobre Gunnar e Scarlett? Ele teve uma temporada apagada, sem muita expressão; com ela foi justamente o contrário: a promessa de uma carreira de sucesso, o trabalho incansável, a solidão, as lágrimas, a derrocada… tudo para voltar ao começo. Mas estaria este recomeço longe de Nashville? Adoro ver esses dois juntos, musical e amorosamente, e a cena final ao som daquele lindo dueto nos deixou com uma promessa de reaproximação. Gunnar deixou claro que não quer que ela vá embora… Scarlett ficou muito emocionada com a linda canção em sua homenagem… Existe algo mal resolvido entre eles, nós sabemos, mas… O que isso significará para eles? Espero que Scarlett fique em Nashville, mas… E Zoey? Mal posso esperar, mal posso esperar!

 

Um anel no dedo, outro na palma da mão… E agora, Rayna?

Ring

Deixo aqui o meu muito obrigada pela companhia ao longo desta temporada… e até setembro!

Nashville – All Or Nothing With Me

Data/Hora 13/05/2014, 21:42. Autor
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Já podemos comemorar, Nashies! Depois de muita espera, muita especulação e muitas incertezas (cortesia da ABC), já que a audiência da série patinou por grande parte desta temporada, na última sexta-feira (9) recebemos a aguardada notícia da renovação da nossa amada Nashville para uma terceira temporada completa, com 22 episódios. Let’s celebrate!

Passada a euforia, entretanto, é preciso dizer que o episódio dessa semana foi apenas morno. O que não é exatamente um problema, se considerarmos a grande carga emocional de seus antecessores, com o surto psicótico de Scarlett e suas consequências tomando grande parte da trama. All Or Nothing With Me foi como uma breve calmaria antes da tempestade que promete ser esta season finale.

Quer dizer, calmaria para todos, EXCETO para Juliette, que começa o episódio com uma enorme ressaca moral pela atitude autodestrutiva, egoísta e – por que não? – babaca que tomou no episódio da semana passada. Nem toda a água do mundo seria capaz de lavar a sua alma e a sua vergonha neste momento, e ela sabe disso. E esse é o seu maior defeito: Juju não sabe encarar seus problemas de frente. Como disse na review passada, não achei nada justa a maneira como ela foi tratada por todos na ocasião do surto de Scarlett, e isso inclui o próprio Avery e suas atitudes incoerentes. Juliette foi ignorada, descartada, e reagiu da única maneira que sabe: fazendo besteira. A autodestruição parece ser sua amiga de infância, mas desta vez a besteira em questão tomou proporções épicas. Jeff Fordham? Não me conformo.

Mas não se enganem: não estou defendendo a atitude de Juju. Só me incomoda essa involução da personagem a esta altura do campeonato justamente porque ela parece estar em um eterno ciclo vicioso, repetindo os mesmo erros again and again and again… Até quando, Juju? Aliás, não sei o que me incomoda mais: o fato de ela ter escolhido Jeff Fordham – entre todas as pessoas do mundo! – para ser seu “cúmplice” nesta estupidez, ou se foi a traição a Avery. Poxa, depois de tudo o que eles passaram juntos, depois de toda a cumplicidade, amizade e lealdade de Avery, depois de tudo o que ele representou para ela e para a sua evolução, fica muito, muito difícil engolir ou perdoar este “deslize”.

O fato de Avery pedir perdão pela maneira como a vem tratando já logo no início do episódio não tornou as coisas mais fáceis para ela; a culpa está devorando-a. Avery, todo arrependido e apaixonado, sabe que algo está errado, que a namorada está distante, mesmo apesar das garantias de Juliette de que tudo está bem, e foi bastante doloroso assistir as cenas dos dois juntos e ver a dor de Juliette estampada em seu rosto. É, Juju… Quando você vai aprender que devemos arcar com as consequências dos nossos atos, custe o que custar?

E as coisas apenas se complicarão mais para ela, já que está cercada por Zoey – sua nova backing vocal, Gunnar – seu novo compositor, e o próprio Jeff Fordham, que está disposto a insistir no erro e quer a todo custo trazê-la de volta para a Edgehill Records. Que essa história não vai acabar bem, já temos certeza, mas… Como Avery irá descobrir a traição de Juliette? Achei bastante louvável (apesar de delicada) a decisão de Gunnar de contar a verdade ao amigo (podemos chamá-los assim? Quem diria!), mas com a carreira de Zoey em jogo, a cautela falou mais alto… Será que Avery se sentirá traído também por Gunnar e Zoey? O que vocês acham?

JulietteAvery

Por outro lado, um arco que vem me incomodando bastante é o que envolve toda a vida profissional de Juju. Gente, sério mesmo que as rádios de Nashville AINDA não querem nem saber de ouvir o nome dela, quanto mais tocar suas músicas (nem com a inestimável ajuda de Charlie Wentworth)? Este arco, abordado semana após semana, já se tornou cansativo, para ser generosa. Está mais do que na hora de os tablóides e a conservadora indústria fonográfica de Nashville encontrarem outro bode expiatório, até porque, o que diabos mais Juliette pode fazer para se reinventar? Quantas maneiras possíveis de redenção existem para ela? Don’t Put Dirt On My Grave Just Yet, como Rayna bem apontou, é mais do que uma grande canção, é uma afirmação. Get over it, people!

E Luke, feridas no Afeganistão à parte (??), contribui para que o boicote à Juliette continue, impedindo-a, a princípio – e para surpresa de Rayna –, de participar de seu show tributo ao exército americano. Ainda bem que este foi apenas um pretexto para conhecermos um pouquinho mais do passado de Juju. E, mais uma vez, sua história nos deixou de coração partido. Ficamos sabendo que o seu pai era um “Falcão Negro”, piloto do exército americano, que morreu em treinamento quando ela tinha apenas 4 aninhos. Poxa, a vida realmente não deu muitas tréguas para a pequena Juliette, hein? Pelo menos essa história foi suficiente para amolecer o coração endurecido de Luke, que não só a reconvidou para seu show, como também fez um dueto com ela. A música escolhida? Don’t Put Dirt…, claro!

Luke, aliás, também vem me incomodando muito com suas atitudes (talvez até por eu nunca tê-lo considerado um personagem necessário ou mesmo carismático). Acusar Rayna de organizar aquele show apenas para promover a Highway 65 foi um pouco longe demais, não? Ele claramente duvida do amor que ela sente por ele. E nisso, para falar a verdade, acho que está coberto de razão. Apesar dos pesares, não vejo a nossa rainha do country realmente apaixonada por ele.

No mais, todo aquele arco envolvendo um acidente no Afeganistão (!!) foi meio bizarro e deslocado. Aliás, em uma opinião bastante pessoal, sempre acho estas homenagens efusivas ao exército americano um tanto quanto pedantes, e nem mesmo a participação especialíssima de Michelle Obama conseguiu me convencer do contrário. Pelo menos foi um belo show – olá, Kellie Pickler! –, e serviu como pano de fundo para aqueles que considerei os melhores momentos do episódio.

RaynaDeacon

O primeiro deles foi justamente o acerto de contas entre Deacon e Rayna. A aproximação entre ele e Maddie trouxe à tona várias perguntas e inseguranças, como era de se esperar. Deacon não consegue sequer se lembrar onde estava na noite em que sua filha nasceu, e foi justamente neste momento que teve clareza suficiente para entender a decisão que Rayna tomou todos aqueles anos atrás. Ela fez o que precisava ser feito para proteger sua filha, e agora Deacon consegue aceitar e acolher esta decisão. Afinal de contas, naquele momento conturbado, ela fez a única coisa certa.

“Eu disse que nunca iria perdoá-la por não ter me contado [sobre a Maddie] há 14 anos, e não vou perdoar. Porque isso significaria que você fez algo errado. E você não fez. Só estava protegendo a nossa garotinha. Finalmente entendi isso. Tudo o que eu fiz foi transformar isso num inferno, então me desculpe. Eu sou grato.” – Deacon

TeddyDeacon

Rayna também ficou grata por, enfim, receber a compreensão do pai de sua filha. E isso me traz àquele que foi, de longe, o meu momento favorito do episódio: o acerto de contas entre Deacon e Teddy. E foi uma brisa de ar fresco vê-los, enfim, agindo como os adultos que são. Foi lindo ver Teddy deixar aquela postura defensiva e tantas vezes babaca de lado para pensar no bem-estar de Maddie. Deixou a menina ir dormir na casa de seu pai biológico, e teve toda a paciência do mundo para acalmar o coração angustiado de Daphne quando ela precisou. Acho que esta foi a primeira vez que tivemos a oportunidade de ver um lado mais humano de Teddy. Claro que o reconhecimento de Deacon de que ele criou uma menina maravilhosa ajudou a acalentar seu coração magoado, mas vê-lo baixar a guarda e compartilhar com Deacon a noite do nascimento de Maddie foi muito emocionante. Por um Teddy mais humano, por favor!

“Você criou uma garota e tanto, Teddy. E estava lá para tudo isso. Eu só queria saber o que perdi.” – Deacon

“… Maddie nasceu um pouco antes do sol nascer. Ela já saiu chorando. Cara, ela tinha um belo par de pulmões. Ainda tem (…) Naquele momento… Era um amor que eu nunca tinha conhecido.” – Teddy

O final do episódio foi um enorme presente para os fãs da série: Rayna, Maddie, Daphne e Deacon, juntos no palco, como uma grande família feliz, cantando A Life That’s Good. Lindo, lindo, lindo (mesmo com a carinha contrariada de Teddy na primeira fila). Quem sabe um dia essa família ainda não tenha uma chance de ser feliz (inclusive com Teddy)? Eu quero muito acreditar nesse final perfeito para eles.

HappyFamily

Enquanto as coisas caminham bem para uns, nem tudo são flores para Scarlett. Como voltar para sua vida “normal” depois do que houve? Scarlett está lutando para devolver à sua vida algum senso de normalidade, mas ainda está incerta sobre o que fazer. De volta ao Bluebird, se deu conta de que aquele não é mais o seu lugar. Depois de todas as experiências sob os holofotes, Scarlett mudou, claro. Nem poderia ser diferente. E ela não demorou a perceber que sua antiga vida também não mais lhe convém. Se é verdade que ela não nasceu para ser artista, o mesmo pode ser dito agora sobre sua vida antiga. A verdade é que ela parece não pertencer mais à lugar algum. Desconstruída – e destruída –, o que Scarlett precisa agora é de uma transformação radical, e ela sabe disso. Será que a veremos mesmo ir embora de Nashville para que tenha a chance de um recomeço? De qualquer forma, foi ótimo vê-la mais tranquila, serena, e feliz pela conquista de Zoey. Um alívio, na verdade.

Para terminar, Will, Layla e seu reality show. Os avisos em tom de ameaça de Jeff Fordham ressoam incessantemente como um alarme na mente de Will, e logo vem a constatação do óbvio: com aquela quantidade insana de câmeras pela casa seguindo todos os seus passos, ele não será capaz de esconder quem é de verdade. A irritação, o mau-humor, a impaciência, o seu desamor à Layla, o personal trainer que lhe deu o número de telefone… Tudo caminha para uma revelação… bombástica? Não… Tudo neste arco é óbvio, monótono e não tem nada a acrescentar à série. Os roteiristas bem que podiam nos fazer um favor e mandar Will e Layla para longe de Nashville no lugar de Scarlett, não?

Amanhã teremos a season finale desta segunda temporada, e o episódio promete fortes emoções:

 

Até a semana que vem! E comemoremos: a terceira temporada vem aí!

 

ABC libera sua grade de programação para a temporada 2014-2015


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A ABC anunciou sua grade de programação para a temporada 2014-2015.

Shonda Rhimes domina a quinta-feira da emissora, com seus já consagrados dramas Grey’s Anatomy e Scandal sendo adiantados em uma hora para dar espaço ao novo seriado de Rhimes, How to Get Away with Murder. Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. também foi adiantado em uma hora, e ganha a companhia das estreantes Selfie, Manhattan Love Story e Forever nas noites de terça-feira.

NOTÍCIA| NBC libera sua grade de programação para a temporada 2014-2015

Marvel’s Agent Carter e Galavante estrearão no inverno norte-americano, no hiato intra-temporada de Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. e Once Upon a Time, respectivamente.

Confira a programação, com as séries estreantes em negrito:

Segunda-Feira
20h Dancing With the Stars
21h Castle

Terça-Feira
8 pm Selfie
8:30 pm Manhatan Love Stoy
9  pm Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.
10 pm Forever

Selfie: o seriado é centrado em Eliza Dooley (Karen Gillian), uma moça de vinte e poucos anos que é mais preocupada com “curtidas” do que com a atenção que as pessoas possam dar a ela. Depois de sofrer com o fim de um relacionamento – que foi bem humilhante – a personagem se torna o foco de um vídeo viral e, de repente, acaba conseguindo mais seguidores nas redes sociais do que ela imaginava. Assim, Eliza pede a ajuda de uma expert em marketing e de sua companhia para reparar esse erro e melhorar sua imagem. Além de Gillian, John Cho (Sleepy Hollow), David Harewood (Homeland), Tim Peper, Da’Vine Joy Randolph e Allyn Rachel estão no elenco.

Manhattan Love Story: uma comédia romântica que expõe as diferenças entre homens e mulheres através dos desejos e atitudes contraditórias de uma casal que acabou de começar a se encontrar. Analeigh Tipton, Jake McDorman, Nicolas Wright, Jade Catta-Preta, Chloe Wepper e Kurt Fuller estão no elenco da atração.

Forever: gira em torno do Doutor Henry Morgan (Ioan Gruffudd), que é um renomado médico legista da cidade de Nova York. Mas o que ninguém sabe é que Henry tem uma razão especial para estudar os mortos – ele é imortal. E o seu trabalho de investigação, junto com o detetive Jo Martinez, e o seu relacionamento de amizade com o seu melhor amigo, Abe (Judd Hirsch), irão desencadear alguns fatos de sua vida. Além de Gruffudd e Hirsch, Alana de la Garza (Law & Order), Joel David Moore (Bones), Barbara Eve Harris e Donnie Keshawarz estão na série de Matthew Miller (Chuck), que será dirigido Brad Anderson (Alcatraz).

Quarta-Feira
20h The Middle
20h30 The Goldbergs
21h Modern Family
21h30 Black-ish
22h Nashville

Black-ish retrata a vida de um homem negro de classe média alta, que luta para criar seus filhos com um senso de identidade cultural e de raça, apesar das constantes contradições e obstáculos advindos de sua liberal esposa e do seu pai conservador. No elenco Anthony Anderson (Guys With Kids), Tracee Ellis Ross (Girlfriends), Yara Shahidi (Scandal) e Laurence Fishburne (Hannibal), como recorrente.

Quinta-feira
20h Grey’s Anatomy
21h Scandal
22h How to Get Away with Murder

How to Get Away With Murder: um thriller jurídico no qual um ambicioso grupo de estudantes de direito e seu brilhante e misterioso professor de criminologia se envolvem numa trama de um assassinato que muda a vida de todos eles. No elenco Viola Davis, Matt McGorry (Orange Is the New Black), Liza Weil (Scandal), Aja Naomi King (The Black Box), Charlie Weber (90210), Katie Findlay (The Carrie Diaries), Billy Brown (Hostages), Tom Verica (American Dreams), Jack Falahee, Alfred Enoch e Karla Souza. Como produtores executivos, Peter Nowalk (Grey’s Anatomy), Shonda Rhimes e Betsy Beers.

Sexta-Feira
20h Last Man Standing
20h30 Cristela
21h Shark Tank
22h 20/20

Cristela: No sexto ano da faculdade de Direito, Cristela começa um estágio não-remunerado em um prestigiado escritório jurídico. O único problema é que sua busca pelo sucesso não é bem vista por sua tradicional família mexicana, então ela tentará equilibrar o passado e o presente, em uma tentativa de modernizar a família. No elenco Cristela Alonzo, Carlos Ponce, Terri Hoyos, Andrew Leeds e Sam McMurray.

Sábado
Saturday Night Football

Domingo
19h America’s Funniest Home Videos
20h Once Upon a Time
21h Resurrection
22h Revenge

NOTÍCIA| Fox libera sua grade de programação para a temporada 2014-2015

American Crime, Secrets and Lies, The Astronaut Wives Club, The Whispers e Fresh Off the Boat estrearão na midseason, assim como novas temporadas de The Taste e de The Great Christmas Light Fight.

Com informações do TVLine.

ABC renova ‘Nashville’

Data/Hora 10/05/2014, 11:50. Autor
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Não jogue terra na cova de Nashville, ainda, pois a série acaba de ser renovada para sua terceira temporada.

A ABC deixou todos os fãs da série na expectativa nesses últimos dias, já que muitas decisões sobre o futuro das outras séries do canal iam sendo divulgadas, e nada sobre o drama protagonizado por Connie Britton e Hayden Panettiere.

NOTÍCIASABC renova ‘The Middle’ e outras 4 atrações; ‘Suburgatory’ e ‘Super Fun Night’ são canceladas

O governo do Tennessee, onde Nashville é gravada, cortou boa parte dos incentivos fiscais concedidos à série, deixando o canal com um grande rombo no orçamento. Contudo, essa pendência foi solucionada e a série retornará para sua terceira temporada de 22 episódios no próximo fall season.

A notícia foi compartilhada por Ben Sherwood, co-presidente da Disney ABC Television Group:

Mostrando o forte apelo comercial de Nashville, as trilhas da série somam mais de três milhões cópias vendidas e recentemente mais um disco foi lançado, intitulado Nashville: On The Record. O álbum alcançou o oitavo lugar no Hot 200 da Billboard e em segundo no Top Country Albuns.

Além dos álbuns, os astros da série Charles Esten (Deacon), Clare Bowen (Scarlett), Jonathan Jackson (Avery), Sam Palladio (Gunnar), Chris Carmack (Will) e Will Chase (Luke) saíram em uma turnê de três shows pelos EUA agora em maio.

Com informações do TV Line, The Hollywood Reporter e Deadline (aqui e aqui).

Nashville – Your Good Girl’s Gonna Go Bad

Data/Hora 08/05/2014, 10:38. Autor
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“Eu não pertenço a este lugar.” – Scarlett

Deacon culpa Rayna. Beverly culpa Deacon, Rayna, a própria Scarlett e também o universo. Scarlett culpa Juliette. O mundo culpa Juliette. E, neste jogo onde não há vencedores, vimos o desenrolar de mais um episódio irrepreensível de Nashville na reta final desta segunda temporada.

Já imaginávamos que este antepenúltimo episódio se concentraria no surto psicótico de Scarlett e suas consequências possivelmente desastrosas. E talvez por isso mesmo eu estivesse um pouco receosa. Ao longo da temporada, não poupei críticas à personagem e sua drástica mudança de comportamento. De uma personagem querida pelo público, Scarlett foi se tornando, semana a semana, a personagem mais aleatória da série. Irreconhecível. Com o fim da temporada logo ali, entretanto, era chegada a temida hora da resolução deste arco.

E eu não me decepcionei. Ao nos apresentar Beverly, Nashville nos explicou quase que didaticamente porque Scarlett é como é, e porque ela nunca poderia ser uma grande estrela da música country. Foi uma grande mistura de sentimentos: dor, tristeza, vergonha e frustração, que, por fim, levaram Scarlett à constatação do óbvio. Foi muito bacana ver a evolução e o amadurecimento da personagem nestes 42 minutos, ainda que de forma tão radical e dolorosa.

No fim das contas, foi com a ajuda de Zoey que Scarlett teve a epifania de que tanto precisava: ao dizer para a amiga que não sabia como diabos tinha chegado no fundo do poço, foi buscar as respostas dentro de si mesma. Que lindo ver Scarlett assumir a responsabilidade por seus próprios erros, por suas próprias más decisões, e, assim, retomar as rédeas da sua vida. A jornada foi bastante difícil – e às vezes chata de acompanhar, é verdade –, mas valeu a pena por proporcionar não só a ela como a tantos outros personagens um momento para reflexão. Welcome back, Scarlett. Nós sentimos a sua falta!

BeverlyDeacon

“Tem que se decidir, Beverly. Ou sou o idiota que nunca te apoia, ou sou o cavaleiro no cavalo branco, sempre se precipitando e salvando a todos (…) Você é uma maníaca narcisista cheia de raiva. A culpa é sua.” – Deacon

Com a sanidade mental de Scarlett em jogo, foi inevitável ver a vida e o passado da família Claybourne vir à tona. Deacon e Beverly decidem lavar toda a roupa suja, e, em meio à uma montanha de acusações e ressentimentos, ficamos sabendo que a decisão de não seguir uma carreira musical foi de Beverly, que sequer estava grávida de Scarlett quando a oportunidade surgiu. Jovem e apaixonada, preferiu ficar para trás para casar e constituir uma família. Foi abandonada pelo marido pouco depois com uma filha pequena para criar, e… o resto a gente já sabe. No fim das contas, Beverly é apenas covarde. Frustrada e amarga, preferiu passar a vida toda culpando o mundo e todos à sua volta por suas decepções do que tomar a responsabilidade daquela decisão para si. Muito mais fácil apontar o dedo para Deacon e dizer que ele não a amava porque preferiu sair dali do que colocar a mão na consciência e encarar de frente que a sua infelicidade só tem uma única culpada: ela mesma.

Deacon, infelizmente, não agiu muito diferente da irmã quando resolveu que culpar Rayna pela derrocada de Scarlett seria uma boa ideia. Lembremos que há alguns episódios, quando toda a coisa começava a desandar para ela, Deacon alertou Rayna sobre isso: Scarlett definitivamente não nasceu para uma vida sob os holofotes. Ele tinha razão, mas culpá-la pelo que houve, como se ela tivesse deliberadamente tentado prejudicar Scarlett, é ingenuidade demais. Rayna nunca quis nada além do melhor para sua pupila, e prova disso foi tê-la liberado de seu contrato, colocando a Highway 65 – e toda a sua vida, diga-se de passagem – em grande perigo. Agora, é tudo ou nada. Se seu novo álbum falhar, a Highway 65 também falhará. Se isto não demonstra grande respeito e consideração por Scarlett e pelo próprio Deacon, não sei o que mais o faria. Ainda bem que ele se redimiu e pediu perdão pelas duras e injustas palavras.

ScarlettRayna

“Acho que passou muito tempo se preocupando com o que me faria feliz. Agora é hora de pensar no que fará você feliz (…) Você quer isso?” – Rayna

“Não, eu não quero. Eu não sei o que quero, mas sei que não é isso.” – Scarlett

E falando em Rayna, foi ótimo vê-la um pouco afastada de seus próprios dramas familiares e amorosos (Maddie e Luke, estou olhando para vocês!) para dar lugar ao profissional. Foi ótimo vê-la cantando novamente – uma raridade nesta temporada! –, focando no lançamento de seu novo disco, na sua nova gravadora e, mais do que isso, sendo uma parte fundamental do tratamento e recuperação de Scarlett. Não seria exagero da minha parte dizer que a menina a vê como uma figura materna, e que não foi capaz de suportar a ideia de tê-la decepcionado. Ver Rayna consolá-la e assegurar que seu futuro será brilhante – “você só precisa seguir um caminho diferente” – foi reconfortante. Scarlett está apavorada – quem em seu lugar não estaria? –, mas finalmente livre para descobrir o que quer da vida.

JujuJeff

“Eu sou a maior babaca do mundo.” – Juliette

E o que dizer de Juliette? Bom, para começar, já aviso que estou provavelmente quase tão furiosa quanto ela pela maneira como foi tratada por todos ao longo do episódio. Scarlett, Deacon, Rayna, Avery… Ninguém se salvou! Juju foi injustamente descartada como um sapato velho por cada um deles em diferentes momentos do episódio.

Ok, todos sabemos que Juju não é exatamente flor que se cheire. A primeira temporada está aí para não nos deixar esquecer. Mas… Será que todos ali ignoram por completo a linda evolução e o amadurecimento da personagem? Essa frieza e indiferença eram realmente necessárias? Scarlett, ainda que sob o choque de seu surto psicótico, o que é perfeitamente compreensível, foi a mais injusta de todas. Não acho que Juliette foi cruel com ela em nenhum momento deste seu processo de autodestruição. Muito pelo contrário: justamente por conhecer melhor do que ninguém as dores e agruras de crescer com uma mãe doente e ausente, Juju tentou mostrar para Scarlett que… o show deve continuar, apesar de tudo. E ela tem razão. Se podemos ter uma certeza nessa vida é a de que o mundo não para para que possamos consertar nossos corações partidos. Essa foi a lição que Juliette tentou ensinar para Scarlett. Se ela tinha algum desejo ou intenção de se tornar uma cantora de sucesso, este sacrifício também era necessário. Nada de errado com as intenções de Juju, portanto. Nem vou entrar no mérito de culpá-la por sua internação, porque foi nonsense demais até mesmo para Scarlett.

E aí, no meio de toda esta confusão, está Avery. Sempre ele. Sim, ele precisava estar ali para Scarlett. Não o julgo por isso. Mas há tempos ele vem negligenciando Juliette perigosamente. Desde a sua reação blasé em relação às investidas de Charlie (que sumiu novamente, amém!), até as suas atitudes estupidamente incoerentes sobre o que é ou não permitido na sua vida profissional. Ficar à sombra de Scarlett, tudo bem, mas quando Juju lhe ofereceu aquele contrato irrecusável com a Edgehill Records, ele surtou. Tudo muito confuso, muito nebuloso. Menos os sentimentos que ele e Scarlett sentem um pelo outro. A cena entre os dois no hospital foi linda, de dois amigos que realmente se importam um com o outro. Para que Scarlett visse “uma cara conhecida” ao acordar.

Ele foi o primeiro amor da vida dela. Essas coisas não se apagam repentinamente. Não acho que haja algum sentimento romântico ali. Não mais. E acho que seria um erro insistir nisso. Mas fato é que Juliette ouviu tudo o que foi dito ali naquele quarto de hospital e, somando isso a todo o resto, prevejo problemas no paraíso.

Hands

Juju tem sua parcela de razão ao estar tão revoltada com tudo. Mas… Jeff Fordham? Sério? Confesso que ri alto com este novo “casal”. Impulsiva e cheia de raiva, a cada minuto do episódio tornou-se claro que a velha Juliette emergiria a qualquer momento. E desta vez, quem pode culpá-la? Sangue de barata nós sabemos que ela não tem. E assim, nos 46 minutos do segundo tempo, a nossa anti-heroína roubou a cena do episódio que até então era de Scarlett. É… Velhos hábitos não mudam nunca. E aqui, mais do que nunca, percebemos que Your Good Girl’s Gonna Go Bad – título do episódio – tem um sentido ambíguo: ele se refere à Scarlett? Juliette? Ambas? Façam suas apostas. Mas o escorregão de Juju, como não poderia deixar de ser, teve plateia cativa: Gunnar viu tudo. O que isso representa para o futuro de Avery e Juliette? Mais problemas no paraíso. E lá vamos nós odiar Juliette e seu alterego mimado e imaturo de novo… Por um breve momento, os papéis haviam se invertido entre Juju e Scarlett. Durou pouco, e agora as coisas voltam à sua ordem natural. E eu não sei se gosto muito dessa ideia.

Falando em Gunnar – e em sua personalidade volúvel –, vejo-o bastante apagado nesta temporada. Meio incerto, meio sem função, sendo um namorado às vezes machista, às vezes adorável, ganhando rios de dinheiro com os royalties de sua canção de sucesso. Em sua defesa, o fora inacreditável que deu em Jeff Fordham e sua proposta “irrecusável” foi sensacional. Ele, que a princípio pareceu tão indiferente e insensível ao que aconteceu com Scarlett, foi quem melhor a defendeu. Enfim, Gunnar reconheceu que, sem ela, ele não seria o compositor e cantor que é hoje. Não vejo a hora de vê-los compondo juntos novamente. No more drama, please. (e como foi bom ver Zoey e Scarlett acabarem com aquela briga sem sentido. Chega!)

Jeff Fordham, por sua vez, está cada vez mais enrascado na Edgehill Records por sua incompetência e sequência de decisões incrivelmente burras – isso para não mencionar a completa falta de caráter e escrúpulos… Ah, e o sexo com Juliette! Não sei onde pretendem levar o personagem, mas com a promoção de Oliver Hudson ao elenco regular da série, a única certeza que podemos ter é que Jeff ainda nos trará muita dor de cabeça. Will Lexington que o diga.

Jurei para mim mesma que não ia mais repetir o quanto esse personagem é chato e cansativo, mas não dá. Parece que, a cada semana, Will se supera e arranja um jeito inédito de ser um completo babaca. Junto com Layla, sem dúvida é responsável pelos minutos mais monótonos e chatos de cada episódio em que aparece. E a casa vai cair em breve para ele. Nem mesmo Jeff e sua “negação plausível” foram capazes de dissuadir Will daquela ideia estapafúrdia de reality show. Somando-se com o desespero de Layla em continuar “relevante”, é sério que ele acha tudo isso uma boa ideia? Depois não diga que Jeff – e todos nós – não o avisamos!

Alguém sentiu falta de Teddy? Nem eu.

Faltam só mais 2 episódios para a season finale, e o episódio desta quarta-feira traz ninguém menos do que Michelle Obama para a nossa amada Nashville.

 

Até a semana que vem!

Nashville – Crazy

Data/Hora 30/04/2014, 10:29. Autor
Categorias Reviews


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Um episódio cheio de acertos de contas. E de revelações.

Antes de entrar em um hiato prolongado no início de abril, Nashville nos presenteou com um episódio quase perfeito, onde finalmente tivemos a oportunidade de conhecer e entender melhor alguns dos personagens que tanto amamos. Crazy desenvolveu arcos bastante importantes e abriu novos caminhos que certamente darão o tom deste final de temporada – afinal, restam apenas três episódios para a season finale.

“O seu talento é o meu talento! Eu abri mão dos meus sonhos por você. E agora você está vivendo a vida que eu deveria ter. Eu deveria estar nos palcos! Você acha que a sua infância foi uma tragédia? Sua vida foi um piquenique comparada com a minha.” – Beverly

Eis que conhecemos Beverly O’Connor, a famigerada mãe de Scarlett – e irmã de Deacon. Uma mulher amarga, invejosa, que culpa a filha por tudo o que deu errado em sua vida. Uma artista frustrada em virtude de uma gravidez indesejada. Uma mulher cuja relação com a filha é apenas um hábito, desses contra o que a gente luta, mas não consegue se livrar. Uma relação baseada em “pisar em ovos”, em mentiras, mágoas e ressentimentos, de ambos os lados. Enfim, tivemos a oportunidade de conhecer e entender Scarlett um pouquinho melhor. Enfim, pudemos entender e sentir a letra da belíssima Black Roses (obrigada, Liam!).

“Essa é para você, mamãe.” – Scarlett

“… and I’m done trying to be the one

Picking up the broken pieces

and I’m done trying to be the one

who says I love you dear

but I’m leaving…”

 

Uma cena que, ao mesmo tempo em que foi linda e poderosa, foi também muito, muito triste, e representou uma verdadeira catarse emocional para Scarlett – além de um tremendo tapa na cara de Beverly. Afinal, a verdade dói. A constatação de que Scarlett “não está mais sob o seu feitiço”, como bem diz a letra da música, foi uma grande humilhação para ela. Merecida, diga-se de passagem.

O problema é que este reencontro com sua mãe parece ter jogado Scarlett de vez nos braços de seu vício… e de sua derrocada. Embora eu tenha perdido a paciência com a personagem inúmeras vezes e por mais da metade desta temporada, torço por ela. As dificuldades que ela enfrenta agora apenas a tornam humana. Mas devo dizer que achei um pouco forçada essa transição da “menina doce, ingênua e batalhadora” da primeira temporada para a “menina prodígio viciada em remédios e cheia de problemas familiares” desta segunda. Algo não soou bem para mim nesta jornada, e acho que isto ocorreu justamente pela personagem ter mudado tão drasticamente de uma temporada para a outra. A carreira musical de Scarlett a tirou de sua zona de conforto e foi um fator importante para desencadear toda esta insatisfação e infelicidade, claro, mas afinal, a mãe de Scarlett sempre foi uma bitch inescrupulosa, então por que isso nunca foi um problema antes? Beverly quase nunca foi mencionada até agora, e Scarlett parecia ter um bom relacionamento com ela. Pelo menos agora, sinto que a história tem potencial, e estou ansiosa por ver onde tudo isso a levará.

DeaconRaynaTeddy

O escândalo envolvendo a paternidade de Maddie era uma tragédia anunciada. Deacon, ainda muito abalado com o fim de seu relacionamento com Megan, leva outro soco na boca do estômago ao ver seu nome envolvido na bagunça que Maddie criou. A decisão de enfrentar a situação de frente e ir à público esclarecer a história foi a melhor possível diante das circunstâncias, mas isso não seria tarefa fácil, já que Teddy, Rayna e Deacon teriam que representar uma “família feliz” diante das câmeras.

“É porque eu sou um alcóolatra. Na verdade, esta é uma palavra muito gentil. Naquela época eu era simplesmente um bêbado. Rayna tentou, mais vezes do que eu gostaria de admitir, me levar para a reabilitação, mas eu não estava pronto para ser pai (…) Meu relacionamento com Maddie é a melhor parte da minha vida.” – Deacon

Todos nós sabemos do passado difícil de Deacon, que vez por outra volta a assombrá-lo. A série nunca escondeu ou fez rodeios em relação ao seu vício, e o próprio Deacon fala abertamente sobre os fantasmas de seu passado. Quem não lembra daquele flashback no início da temporada? Fato é que ele é alcoólatra e nem sempre foi fácil amá-lo ou conviver com ele. E Rayna sabe bem disso, já que sofreu por muito tempo ao ver o amor da sua vida num eterno ciclo vicioso de autodestruição. Mas agora se questiona se a decisão de esconder dele a sua gravidez foi mesmo a mais correta. O desabafo com Tandy foi honesto e válido: afinal, o que há de tão especial na vida que Maddie tem hoje? Teddy e ela estão separados e, como a própria Rayna apontou, ele se transformou em uma pessoa que ela sequer consegue reconhecer. A verdade é que a vida de Maddie e tudo o que ela conhecia foi virado de cabeça para baixo mais de uma vez. Foi mesmo a melhor decisão?

E então chegamos àquela que foi provavelmente a minha cena favorita da série até hoje. A hora da verdade, enfim. A hora em que Rayna e Deacon sentam para conversar honestamente sobre Maddie, sobre a decisão de não deixá-lo criar sua própria filha, sobre o passado, sobre tudo aquilo que sempre incomodou a ambos, mas que eles nunca tiveram a coragem – ou a vontade, talvez – de falar a respeito.

“Você deveria ter me contado, Ray (…) Por que você não me deu mais tempo para ser pai dela?” – Deacon 

Deacon

É fácil entender e se identificar com Deacon e a dor de não ter sido parte da vida da própria filha. Mas Rayna também tem a sua dose de razão, e teve de tomar a decisão mais difícil de sua vida. Ela queria casar com Deacon e ter aquela filha linda com ele, em um lar amoroso e harmonioso que ele, naquele momento, não podia lhe dar. Então, ela fez o que tinha de ser feito. Com o coração partido, mas fez.

“Quando é a hora certa de bagunçar a vida da sua filha?” – Rayna

Rayna também tem um forte argumento aqui. Existe um momento certo para virar a vida da sua filha do avesso? E, por mais que me doa admitir, ela também tem razão ao apontar que a primeira atitude de Deacon quando descobriu ser o pai biológico de Maddie foi encher a cara.

“Você se embebedou e eu quase morri. Eu menti para você. Eu menti. E aposto que você se ressente muito por causa disso, mas te garanto, eu te culpo mais por nos colocar nessa situação primeiro.” – Rayna

Quem aqui teria a coragem de tirar a sua razão? Meu coração ficou despedaçado ao ver a tristeza e a dor estampadas no rosto de Deacon, mas ele também sabe: Rayna tem razão. Este é um peso que ele terá que carregar para o resto da vida. Mas o faz com imensa humildade e dignidade (na maioria das vezes), e acho que por isso mesmo Deacon é e sempre será meu personagem favorito. Um anti-herói, cheio de falhas, defeitos e fantasmas do passado, mas que tenta, a todo custo, fazer a coisa certa. O lado bom aqui é que só depende dele ser um bom pai para Maddie a partir de agora. Torço muito pela sua felicidade, e assistir a evolução – e involução, às vezes – do personagem é um dos grandes motivos que me fazem assistir e amar esta série. #TeamDeacon

 E, se na review anterior eu tinha comentado que não entendi o “chilique” de Luke em relação à Deacon e o fato de ele ser o pai de Maddie, este episódio veio para explicar, logo de cara, que falar no nosso guitarrista favorito é, para Luke, cutucar uma ferida antiga. Uma ferida que existe desde 1992, mais precisamente, quando Luke já arrastava um caminhão por Rayna, mas ela só tinha olhos para Deacon, e sofria com seu comportamento errático. Ok, eu entendi. Mas, no fim das contas, eu ainda acho o comportamento de Luke bastante imaturo e ridículo. Por que diabos Luke ficou tão irritado ao ver Deacon admitindo seus erros em público? Ao ver que a entrevista correu bem e toda a história de Maddie foi esclarecida? Continuo achando essas atitudes muito estranhas… E desnecessárias. Morro de preguiça. Aposto que ainda existe algum outro motivo mais sério para toda esta implicância, não é possível!

JujuCharlie2

Enquanto isso, Juliette tenta salvar sua carreira ainda em chamas. Após meter os pés pelas mãos ao anunciar precocemente sua ida para a Highway 65, Juju fica surpresa ao perceber que as rádios de Nashville ainda não querem saber dela. A sugestão de Glenn, a princípio, fez todo o sentido para mim, afinal, Charlie Wentworth é o herdeiro de um verdadeiro império midiático e poderia facilmente ajudar Juju a cair nas graças das rádios novamente. Mas minha alegria durou pouco. Onde diabos foi parar aquele cara bacana e que, apesar dos pesares, tentava fazer a coisa certa? O término do relacionamento dos dois havia sido tão perfeito, então para que trazê-lo de volta? Para estragar tudo? Charlie parecia outra pessoa. Um playboyzinho metido a conquistador, que foi logo interpretando o contato de Juliette com segundas intenções. Também não gostei muito da reação blasé de Avery quando Juliette lhe contou sobre as investidas de Charlie (e acho que ela concorda comigo), mas pelo menos ele foi homem o suficiente para confrontá-lo. E Avery o conhece muito bem: tudo em Charlie se resume a dinheiro e poder. Mas, por tudo o que viveu com Juju, ele já deveria estar careca de saber que ela não está à venda. Agiu como o babaca que sempre foi, mas a gente meio que fingia acreditar que não era. Não sei onde diabos este arco desgovernado pretende ir, mas não estou pagando para ver. O tempo de Charlie na série já terminou, e ele definitivamente não deveria ter sido ressuscitado.

Gunnar, por outro lado, enfim se transforma em um namorado decente. Ou quase. Com ele, parece que é sempre assim: um passo para frente, dois para trás. Achei fofo ele ter comprado tempo de estúdio com o monte de dinheiro que recebeu por seus royalties para Zoey, enfim, poder gravar sua demo e dar o pontapé inicial em sua carreira como cantora. Talento para isso, ela tem de sobra.

“A oportunidade não baterá à sua porta, Zoey. Você tem que fazer acontecer. Você tem que se perguntar: ‘o quanto eu quero isso?’.” – Jackie

Mas bastou a oportunidade de ir para Los Angeles bater à sua porta para Gunnar estragar tudo. Sério mesmo? Ainda bem que ela tem a cabeça no lugar e não cedeu à tentação de ser sustentada pelos royalties de seu namorado “novo rico”. Bom para ela! No mais, este não tem sido um plot dos mais interessantes, não é mesmo? Sonolento e desinteressante desde sempre.

A boa notícia é que Nashville retorna de seu hiato nesta quarta-feira, e, apesar da audiência inconstante, sua renovação agora é tida como quase certa. Inclusive, estamos vendo um investimento maior na série, que na semana passada ganhou um especial de uma hora na ABC chamado Nashville On The Record, que nos presenteou com os atores interpretando, ao vivo, os maiores sucessos da série. Apesar de não ser uma notícia oficial, acho que agora sim podemos respirar um pouquinho mais aliviados: Nashville, muito provavelmente, terá uma terceira temporada. Yay!

Até a semana que vem!

PS: Nashville nos entrega um episódio impecável e… Sem nem sinal de Will Lexington e Layla. Coincidência?

PS2: Por outro lado, um episódio que tem Maddie e Daphne cantando Ho Hey não tem como dar errado! É muito amor.

Ligado no Streaming – Seriados, Música e Estilo de Vida


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O mercado dos seriados de TV vai de vento em popa. E os consumidores estão cada vez mais exigentes e atentos à novas formas de “ver tv”. Nesse panorama, o streaming ganhou força, em razão da praticidade e comodidade que oferece ao usuário. E é impossível falar em streaming sem falar da Netflix.

Fundada em 1997, a empresa norte-americana ampliou os seus serviços em 2010, chegando ao Canadá. E, no ano seguinte, o Brasil foi o primeiro país da América Latina a receber o serviço de TV por internet. Nesses 2 anos e meio, a Netflix Brasil viu seu número de assinantes crescer exponencialmente. E busca, constantemente, ampliar o seu catálogo, visando garantir uma maior gama de escolha para os assinantes e entregar, assim, o conforto e a comodidade que são a marca registrada dos serviços de streaming.

E é esse o motivo de ser dessa coluna: oferecer praticidade e comodidade aos nossos leitores, alertando-os do que está rolando na Netflix. Assim, todos os sábados ofereceremos, em parceria com a empresa, uma série de opções de seriados, sempre baseados em um tema escolhido com bastante carinho e cuidado.

Além disso, também traremos as novidades da semana, para que vocês não percam nada.

Vamos começar, então, a brincar?

 

Lollapalooza – Estilo de Vida e Música

Nesse final de semana está acontecendo em São Paulo a 3ª edição do Lollapalooza Brasil.

O festival nasceu lá em 1991, quando o Perry Farrel, vocalista do Jane’s Addiction, planejou uma turnê de despedida para sua banda. Revivido em 2003 depois de alguns anos de pausa, o Lollapalooza desembarcou no Brasil em 2012, trazendo para cá sua marca registrada: o rock alternativo.

E o Lollapalooza não é apenas um festival de música. Ele é sobre isso, é claro. Mas também passa pela (re)afirmação de um estilo de vida.

skinsg5

Nessa pegada, surge Skins. A série inglesa acompanha um grupo de adolescentes que, enquanto busca encontrar o seu lugar no mundo e reafirmar suas crenças e valores, enfrenta uma série de problemas familiares, que também envolvem drogas e sexualidade.

As seis primeiras temporadas de Skins estão no serviço de TV por internet, e dando o play há a certeza de uma conexão instantânea. Afinal, não importa a idade, estamos todos em busca de um estilo de vida.

GG

Estilo de vida que o pessoal do Upper East Side define de uma forma bem diferente. Gossip Girl é outra das nossas sugestões do final de semana, já que fala também em se encontrar e definir. Isso sem falar na pegada musical que a série acaba tendo, em razão de participações pra lá de especiais de cantores e bandas (a Florence Welch, que é a caaaara do festival, passou por lá). Ah, e claro: Taylor Momsen está na série. E seu grupo, The Pretty Reckless, combina perfeitamente com o Lolla.

Cinco temporadas do drama adolescente estão à disposição dos assinantes da Netflix Brasil. Diversão garantida para um bom tempo.

Glee

Mas como nem só de crenças, valores e estilo de vida vive o Lollapalooza, que tal falarmos um pouco de música? E dentro do universo das séries de TV – e narizes torcidos à parte – é impossível pensar em música e não lembrar de Glee.

Ser underdog está na moda, e nossos losers favoritos também estão na Netflix Brasil. Nas 3 primeiras temporadas da série, o clube do coral precisa descobrir sua identidade, e o processo é regado à muita música. E dá até pra ouvir alguns cover de artistas que estarão nos palcos do Festival, como Ellie Goulding. Total Lollapalooza way of life!

Nashville-ABC

Para finalizar, uma sugestão extra: Nashville. Apesar do estilo musical da série fugir um pouco da vibe do Festival alternativo, a trilha sonora é linda e cativante. E estamos falando, no final das contas, de boa música, certo? Então, enquanto alguns pulam no Autódromo de Interlagos, por que você não dá o play e confere a primeira temporada do seriado?

 

What’s streaming? – as novidades da semana

Abril acabou de começar. Mas já são várias as novidades para quem adora um streaming.

A sexta temporada de Mad Men chegou à Netflix em 1° de abril, e os fãs da série podem se atualizar para o grand finale do seriado, que se aproxima.

Na mesma data as duas primeiras temporadas da elogiada – e maravilhosa – Suits também ficaram disponíveis. A série, que está na terceira temporada, já tem a 4ª temporada garantida.

A outra super novidade são os novos episódios inéditos de Turbo FAST, que foram disponibilizados ontem (4). Diversão garantida para a garotada.

Na semana que vem tem mais sugestões e novidades pra vocês. Com uma temática fofa e especial. Até lá.

*Texto por Mariela Assmann, com base em informações repassadas pela assessoria de imprensa da Netflix.

Nashville – We’ve Got Things To Do e Your Wild Life Is Gonna Get You Down

Data/Hora 31/03/2014, 22:30. Autor
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Metendo os pés pelas mãos. Bem-vinda de volta, Juliette!

Muito aconteceu nos dois últimos episódios de Nashville. A ida de Juliette para a Highway 65 finalmente se concretiza, mas essa enorme transição em sua carreira não poderia ser tão simples e descomplicada…

Juliette está ansiosa para colocar a “mão na massa”, mostrar serviço, gravar um novo álbum o quanto antes, e contar ao mundo que ela agora é oficialmente uma artista da Highway 65. Mais do que isso: Juju quer mostrar ao mundo que está de volta, firme e talvez mais forte e centrada do que nunca – afinal, “don’t put dirt on my grave just yet”. Sua associação com Rayna certamente será benéfica e pode trazer parte de sua base de fãs debandada de volta.

Ninguém pode culpá-la por isso; sua ansiedade é compreensível. Mas… Juliette continua sendo Juliette, e como diria aquele velho ditado, velhos hábitos nunca morrem. Paciência e cautela nunca foram seu ponto forte, e não seria diferente agora. Então, ao invés de acatar a estratégia proposta por Rayna e manter-se por mais algum tempo longe dos holofotes para ter tempo suficiente para gravar um novo álbum digno de seu talento – além de permitir à Rayna anunciá-la no momento certo como o novo reforço da Highway 65 –, Juju fica enfurecida pela atenção que Scarlett vem recebendo na festa que antecede o show de Rayna no Grand Ole Opry e, claro, mete os pés pelas mãos.

“Eu deveria saber que o meu contrato com a Highway 65 incluiria uma ordem de silêncio.” – Juliette

Impulsiva, sobe no palco e anuncia por conta própria a sua contratação, arruinando todo o planejamento da gravadora. O tiro sai pela culatra, claro – afinal, o mundo country ainda não a perdoou –, e não resta nada a uma furiosa Rayna a não ser controlar o prejuízo. Convida Juliette para um dueto em sua grande noite no Grand Ole Opry, mas fica claro que ainda é cedo para o retorno triunfal de Juju.

Esse lado de Juliette me irrita profundamente, confesso. Muito embora a personagem tenha evoluído absurdamente desde o início da série, atitudes como essa me fazem perder um pouquinho a paciência (e a fé). Por outro lado, acredito também que uma recaída de vez em quando é parte inevitável desta longa jornada de Juliette rumo à sua humanização. Mudanças tão significativas não ocorrem da noite para o dia, e eu continuo acreditando na versão “aprimorada” da personagem que nos acostumamos a ver nesta 2ª temporada.

Seu relacionamento com Avery também sofreu nestes dois últimos episódios, e, ao que parece, a “culpa” é de Scarlett. Depois do fiasco com Liam, a moça ainda não se sente à vontade ou mesmo preparada para trabalhar com um estranho. A ideia de trazer Avery para a produção de seu álbum foi genial, afinal, eu sempre acreditei que o relacionamento entre os dois era muito melhor como uma parceria musical, nada mais. Além disso, foi bacana ver Scarlett dar uma oportunidade tão bacana ao seu ex-namorado, reconhecendo o seu enorme talento como produtor. Mas… e Juliette, como fica?

Enciumada e insatisfeita, claro. Afinal, Avery fez um escarcéu e ficou extremamente ofendido quando ela lhe ofereceu posição semelhante em seu contrato com a Edgehill. Se ele não aceita ficar à sombra de Juliette, parafraseando suas próprias palavras, por que diabos agora ele não vê problema nenhum em fazer o mesmo por Scarlett? Coerência manda lembranças, Avery. Juju está coberta de razão. No lugar dela, quem não sentiria o mesmo?

Ele perde o retorno triunfal da namorada, em nova turnê que busca reconquistar seu público cativo, e não pode comparecer à festa pós-show, pois está compondo com Scarlett. A mesma Scarlett, inclusive, que agora é responsável pelos shows de abertura desta turnê. Juliette, claro, se vinga da única maneira que sabe: descontando toda a sua frustração em Scarlett, que, por sua vez, está cada vez mais dependente de suas misteriosas pílulas. Um ciclo vicioso sem fim…

Em uma cena bastante emocionante, Scarlett confessa à Juju aquilo que todos nós já estamos cansados de saber: que ela não queria fazer parte dessa turnê e que gosta apenas de fazer música, mas não de todo o resto que inevitavelmente vem com uma carreira musical. Ela não se encaixa naquela vida, e não faz mais o menor esforço para disfarçar seu descontentamento. Constata que todos os seus amigos seguiram seus próprios caminhos sem ela, e que está muito infeliz com o rumo que sua vida está tomando.

Gostei muito da cena entre as duas, justamente porque ambas não poderiam ser mais opostas em matéria de atitude e personalidade. Juju, portanto, não estaria disposta a ouvir passivamente todas as reclamações de Scarlett sem, em troca, lhe jogar toda a verdade na cara. Enfim, alguém nesta série se dignou a dizer à Scarlett o que ela precisava ter ouvido já há muito tempo: é exatamente esta dor, esta angústia e esta agonia que a tornam uma artista tão especial. Se ela perseverar, será uma grande cantora. Então, nas palavras de Juju, Scarlett está sem sorte: não será demitida de sua turnê. Foi um recado dado em alto e bom som: “seja forte, engula o choro, e pelo amor de Deus, ao menos uma vez faça um esforço para perceber o tamanho da oportunidade que está tendo.” 

Scarlett

 

“Juliette Barnes me pediu para vir até aqui e fazer bastante barulho para vocês. Mas eu sou o tipo de artista que prefere sussurrar.” – Scarlett

Mas depois de tantas e tantas semanas apenas reclamando de Scarlett, hoje eu tenho que dar o braço a torcer um pouquinho, e elogiar a sua atitude desafiadora. Sendo o pivô da briga entre Juliette e Avery, Scarlett sequer dá ouvidos à Juju e inicia seu show tocando justamente a música nova que ela a havia proibido de tocar. E é disso que eu estou falando: por onde anda esta Scarlett no resto do tempo? Em todas as outras áreas de sua vida? Com isso, Scarlett prova que é, sim, uma mulher forte, capaz de lutar suas próprias batalhas e por seus sonhos, e eu me recuso a acreditar que este seja apenas um efeito colateral das tais pílulas. Por que não podemos ver mais desta Scarlett? A julgar pelo final do último episódio, sabemos que o arco de seu vício – de fato, o único legado de Liam – está longe de acabar. Muito pelo contrário: acredito que ele chegará ao seu ápice apenas no final desta temporada, e isso me deixa com muita preguiça da personagem.

Avery e Juju, por outro lado, também tem uma franca conversa sobre seu relacionamento em outra cena muito tocante. Na hora da verdade, Juliette confessa seu maior medo: o de, mais uma vez, ser magoada pelo amor. Perdidamente apaixonada por Avery, ela sabe que seu coração está nas mãos dele, e isso a deixa aterrorizada.

“Eu confio em você. O que me deixa com ainda mais medo. Você tem o meu coração. Você é capaz de me destruir.” – Juliette

Com a promessa de Avery de que ele jamais faria isso, a paz volta a reinar para Juvery. Mas ver Juliette capaz de ponderar de forma tão madura sobre seus fantasmas me faz ter uma esperança ainda maior – no casal, e também na personagem.

Maddie

 

Enquanto isso, Rayna, que há muito estava apagada na trama da série, enfim, volta a fazer jus ao seu status de protagonista. Com um foco maior nos arcos “musicais” da trama, Rayna volta a brilhar. Mas isso não significa que sua vida está livre de dramas, às vezes bastante desnecessários (sim, Luke, estou olhando para você).

Maddie chegou de vez à adolescência e, para provar que não é mais apenas aquela menininha talentosa que conhecemos no início da série, ela resolveu se rebelar. Quer seguir a carreira da mãe, mas – vejam só – isso vai contra todas as vontades do pai. Incrível como Teddy consegue ser insuportável e sofrível até quando tem lá um certo fundo de razão. Fiquei bastante surpresa com sua atitude de pedir a ajuda de Deacon nessa questão, mas de nada adiantou. Ele não está errado em querer que Maddie se dedique mais aos seus estudos. Até porque, tudo indica que seu desempenho escolar está sendo prejudicado por sua obsessão pela música. Há que se encontrar um equilíbrio entre as duas atividades, e é aí que Teddy falha miseravelmente.

Sua intransigência ainda vai lhe trazer uma enorme dor de cabeça. Rayna fica ali, no meio da guerra entre pai e filha – e Deacon! –, mas tenta mais uma vez ser uma boa mãe ao ficar ao lado de Teddy desta vez. Inclusive, tenta preservar a filha da imprensa e da curiosidade do público, deixando-a – junto com Daphne – sempre à margem dos holofotes. E isso sempre funcionou muito bem para a família Conrad. Até agora. Maddie cresceu e, como poucos na sua idade, sabe muito bem o que quer da vida. Controlar a sua exposição será um desafio e uma tarefa muito mais árdua a partir de agora, pelo simples fato de que ela quer se expor. Prova disso é o vídeo que a menina posta no youtube usando o sobrenome de Deacon. Confusão certa num futuro próximo, claro.

O vídeo que o filho de Luke gravou e colocou nas redes sociais pode até ter sido deletado logo em seguida, mas o estrago já estava feito. Que consequências esta (não tão) indesejada exposição de Maddie trará? Por mais que queira seguir uma carreira na música e tenha talento de sobra para isso, ela ainda é uma menina ingênua e com certeza não ponderou sobre as consequências de seu pequeno ato de rebeldia. Como “Maddie Claybourne”, a história não vai demorar a sair do controle, e o mundo logo saberá a identidade de seu verdadeiro pai. Fácil prever que muita gente vai acabar magoada nessa história, inclusive – e talvez principalmente – a própria Maddie.

LukeRayna

“Decon é o meu passado. Você é o meu presente, e espero que também o meu futuro.” – Rayna

O que eu não entendi até agora foi o motivo do “chilique” de Luke. Ciúmes, talvez? Ele descobriu que Deacon é o pai de Maddie, ok. Foi pego de surpresa e completamente desprevenido. Mas sério mesmo que ele vai ficar brabo por – finalmente – ter entendido o “por que de Deacon estar sempre presente”? Rayna e Deacon tem uma história, um passado – que, inclusive, é de conhecimento público. Ele, portanto, sempre soube disso, e, até agora, gostava muito de Deacon, inclusive oferecendo-lhe uma oportunidade em sua turnê. Por que esse retrocesso agora? Por que tratar Deacon com frieza – e pior: esperando que Deacon entenda o motivo para tanto? Ah, Luke…

O fato de Will Chase, intérprete de Luke, ter sido promovido ao elenco regular da série (juntamente com Oliver Hudson e seu Jeff Fordham) me preocupa bastante. Isso porque, ainda que ele seja o atual interesse amoroso da nossa protagonista, até agora, vejo o personagem como um dos mais avulsos da série, sem muito propósito e sem dizer muito a que veio (a não ser colocar um obstáculo entre Rayna e Deacon). Na minha opinião, como acontece com tantos outros personagens nesta temporada, ele se destaca apenas quando está em cima dos palcos.

Falando em Deacon, sua vida continua uma grande montanha-russa, cheia de altos e baixos. Sua carreira solo vai bem, ele ganhou uma posição de destaque na turnê de Luke, e ouviu Maddie chamá-lo de pai pela primeira vez (confesso que suspirei nessa cena). Mas, como nem tudo são flores, o outro lado da moeda veio como uma porrada na boca do estômago quando ele descobriu a infidelidade de Megan.

DeaconMeganTeddy

Teddy bem que merecia aquele soco não dado. Mas Deacon provou mais uma vez ser uma pessoa melhor do que isso. Magoado, quer ver Megan pelas costas.

“Por que você ainda está aqui? Estou cansado de ser salvo.” – Deacon

Megan fica preocupada com o descontrole emocional de Deacon ao vê-lo completamente transtornado, mas… Sério mesmo? Megan, querida, você deveria ter se preocupado com Deacon há pelo menos uns dois episódios, quando decidiu que transar com Teddy seria uma boa ideia. #ficadica De que adianta essa preocupação toda agora? Para mim, o nome disso é culpa, e apenas isso. Deacon já passou por coisa muito pior na vida, e não vai deixar que essa história o leve novamente para o fundo do poço. O que vocês acham? Veremos.

LaylaWillGunnar

 

E eis que Will Lexington se casa com Layla. Zzzzzzz… Dizer que este arco já deu virou eufemismo, pleonasmo vicioso, insira-aqui-a-figura-de-linguagem-de-sua-preferência. Nada neste casal funciona. Mesmo as tentativas de humanizar Layla, com todo aquele drama de meus-pais-não-aceitam-este-casamento, saíram pela culatra. O público de Nashville merece mais do que isso. Não gostamos e não aceitamos a personagem justamente pelo retrato que nos foi apresentado desde o começo de sua participação na série. E quem pode nos culpar? Ela não tem nenhum carisma, talento, e NINGUÉM torce por ela.

Minha paciência também se esgotou com Will há tempos. Fui ingênua o suficiente para acreditar que sua tentativa de suicídio o salvaria, que seria suficiente para fazê-lo enxergar que suas atitudes e pensamentos estavam muito errados. Achei que aquele seria o início de uma linda jornada de auto-aceitação. Eu não poderia estar mais errada. Tenho pena do Gunnar. Quantas vezes ele já tentou mostrar a seu amigo que as coisas não são bem por aí?

A homossexualidade de Will se esfrega nos olhos de quem quiser ver, inclusive nos de Jeff Fordham, que há tempos questiona a sexualidade de sua nova estrela. Gunnar escolheu ser leal à seu amigo, mas… Quantos outros Brents existem na vida de Will? Ele acha mesmo que essa sua história vai acabar bem? Até quando?

A única coisa bacana foi ter Brent de volta como empresário de Layla, completamente fracassada depois de ser demitida pela Edgehill. A estupidez de Will em breve vai voltar para morder a sua própria bunda, e ele só tem a si mesmo para culpar.

GunnarZoe

Para terminar, o que dizer de Gunnar, Zoey, Avery e sua (quase) banda? Sinceramente, não consigo pensar em nada para dizer além de: não entendi nada. Gunnar, teoricamente aquele que tem a carreira mais estável entre os três, era também o mais comprometido em fazer aquela banda linda dar certo. Com a inexplicável recusa de Avery em fazer parte daquilo, nosso compositor favorito sequer conseguiu o apoio de Zoey… Também inexplicável. Então você faz um bom teste para backing vocal de uma banda e, antes mesmo de saber o resultado, se desfaz de todas as outras oportunidades de trabalho? Como assim, Zoey? Tá aí, um arco que começou bem, mas parou de fazer qualquer sentido para mim, pelo menos por enquanto…

Com a negativa de seu teste, Zoey volta à estaca zero. Mas… O que isso significará para a banda? Eu sinceramente espero que esta história não morra, porque é o único arco decente de que Zoey participou até hoje. Aqueles três são infinitamente melhores como colegas de banda do que como “amantes”. Será que Avery vai dar o braço a torcer? Espero que sim.

A promo do episódio desta semana mostra que o final de temporada promete para todos. O que podemos esperar deste novo escândalo? Preparados para esta reta final?

 

A boa notícia é que Nashville passa a respirar um pouquinho mais aliviada quando o assunto é renovação. Os números da série, em si, não mudaram em quase nada (no último episódio, registrou 5.19 milhões de telespectadores e 1.3 na demo), mas, diante da queda significativa nos números de tantas outras séries da ABC, os sites de análise de audiência, de maneira geral, passaram a considerá-la como “provável renovação”. Ai, ABC… Pra que demorar tanto em anunciar os cancelamentos e renovações? Resta-nos continuar esperando…

Até semana que vem!

Sintonia – Um Passeio Pelo Interior


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Olá, leitores! O tema desse mês foi uma escolha MUITO pessoal. Decidi falar das séries “interioranas” porque tenho uma obsessão gigantesca com música country, especialmente as boas. E música country das boas na TV tem sido, para mim, quase sinônimo de Hart of Dixie e de Nashville. As duas grandes só me dão orgulho, e quando se fala de trilha sonora, então!

Juntas, mas diferentes: Nashville e Hart of Dixie não compartilham muito mais do que a trilha sonora. A primeira retrata os show business (e um pouco da política também), trazendo, além de coves, algumas canções originais, interpretadas pelos próprios atores – cujos personagens são cantores ou compositores. Já a segunda é a descontraída história de uma médica novaiorquina que se vê em uma pequena cidade do Alabama, em razão da herança de seu pai – que ela nem sabia ser seu pai -, e a trilha se resume a fazer o papel usual de trilha sonora, além de umas eventuais participações de artistas do estilo.

Comecemos por Dixie: durante suas três temporadas –  a série está no ar desde 2011 – a trilha sonora foi marca registrada da série, trazendo o melhor das novidades do estilou country norte-americano.  Em sua primeira temporada, logo no piloto, a trilha trouxe Taylor Swift –  ainda me lembro claramente do momento epifânico em que Love Story começou a tocar e eu fiz a dança da girafa bêbada pelo quarto. Desde o começo, viemos acompanhando a história na trilha da moça e de outros famosos, como The Black Keys, Rascal Flatts, Zac Brown Band, Lady Antebellum e Iron & Wine.  Uma das participações musicais de que me lembro dessa temporada é a de Scott McCreery, num dos momentos mais lindos de Zeorge <3

 

A segunda temporada começou quente: trouxe Carrie Underwood na trilha do season premiere, deixando nossas vidas mais lindas enquanto Zoe se decidia entre Wade e George. A qualidade da trilha, mais uma vez, foi lindamente mantida, com a ajuda de Rose Falcon, Dolly Parton e Gloriana, a banda atração do season finale no Rammer Jammer – melhor parte do episódio foi a Lemon correndo atrás pra conseguir o contrato deles (Deus sabe como eu sinto falta da Jamie. Estou aqui, rezando pra licença maternidade dela acabar logo!). Com vocês, Gloriana:

 

A terceira temporada, iniciada em outubro do ano passado, também não deixou NADA a desejar. Até agora, tivemos Lady A, Adam Zelkind, Zac Brown Band, entre outros, além de duas participações mais do que memoráveis (pelo menos a meu ver): The Head and The Heart, muito presente na trilha do dia-a-dia da série, e Danielle Bradbery, a vencedora do último The Voice americano. A apresentação de Danielle foi muito linda, com a música que parece ter sido feita pra Dixie. Check it out:

 

Esperando muitas coisas bonitas pela frente ainda nessa trilha tão incrível. E enquanto esperamos, passemos da diversão ao trabalho, da pequena do Alabama à gigante do Tennessee: Nashville, série que estreou em 2012, está hoje em sua segunda temporada, trazendo também coisas lindas do folk e do country ao público – em alguns casos, até coisas inéditas. A série, cuja storyline principal, de início, é o embate entre as cantoras Rayna Jaymes – a rainha do country – e Juliette Barnes – a diva pop-country do momento – não se resume só a isso. Os núcleos periféricos são tão importantes que logo no piloto mostram ao que vieram, sendo a apresentação de Scarlett e Gunnar o grande “boom” do episódio, que fez com que a maior parte dos espectadores – eu incluída – continuassem a assistir ao show.

 

Depois da estreia de Scarlett e Gunnar, tivemos muitos outros números bombásticos. A começar por Juliette, que partiu de sua Telescope infantil – que, eu confesso, adoro! – a níveis de Undermine e Dreams (com a linda ajuda de Avery). Dreams é a minha paixaozinha na voz da Hayden, e é com ela que vocês também vão se derreter por Juliette Barnes.

 

Rayna, a rainha, por sua vez, também não deixa a desejar. No início, traz os countries mais clássicos na voz, como Changing Ground, mas sua linha muda um pouco com os acontecimentos, trazendo a nós obras primas como The End of The Day e Best Songs Come From Broken Hearts.

 

Além das duas belas e Scarlett/Gunnar (que têm números solo INCRÍVEIS), temos também os moços DeaconAvery e  Will, que também fazem um sonzasso. Agora, mais recente, tivemos a adição de outra cantora à história, Zoey, que promete muito ao show.

Para encerrar com chave de ouro e muita adorabilidade pra vocês guardarem no coração até o próximo mês, tenho que contar uma coisa: A Rayna tem duas filhas, Maddie e Daphne. E por mais que eu ame as músicas de todo mundo, essas duas são uma grande fonte de inspiração pra mim, e me emociono todas as vezes que elas cantam e fico cantando as músicas delas sem parar. Isso desde a primeira performance delas. Vou deixar vocês com uma lição em forma de música cantada pelas vozes mais doces de Nashville.

 

Até mês que vem, pessoal.

Will Chase e Oliver Hudson entram para o elenco regular de ‘Nashville’

Data/Hora 14/03/2014, 10:00. Autor
Categorias Notícias


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A ABC divulgou essa semana os nomes de dois atores que irão entrar para o elenco regular de Nashville: Will Chase e Oliver Hudson.

Os dois foram introduzidos à série nessa temporada: Hudson interpreta Jeff Fordham, CEO da Edgehill Records, que supervisiona a carreira de Rayna, Will e Layla; enquanto Chase (Smash) interpreta Luke Wheeler, um superstar da música country que recentemente começou um caso com Rayna.

A contratação de Chase e Hudson indica que é bem provável que a série seja renovada para a terceira temporada, apesar da ABC ainda não ter feito o anúncio oficial.

Com informações do TVLine

Nashville – They Don’t Make’Em Like Daddy Anymore e Guilty Street

Data/Hora 12/03/2014, 14:00. Autor
Categorias Reviews


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Uma vida repleta de mentiras. Uma jornada pela estrada da culpa. A hora da verdade.

Foi assim que Nashville retornou de seu breve hiatus.

Com a morte de Lamar, Nashville fecha um importante ciclo em sua trajetória e, respondendo às críticas sobre o excesso de dramas supérfluos em seu roteiro, nos manda um recado em alto e bom som: o foco, a partir de agora, será na indústria da música country. No more drama. Ou quase isso.

E, se em um primeiro momento a morte do patriarca da família Wyatt não foi capaz de comover ninguém – com exceção de suas fofíssimas netas Maddie e Daphne –, logo pudemos perceber que para Tandy e Rayna, o buraco era bem mais embaixo. Irônico perceber, entretanto, que esta foi a segunda morte na trama da atual temporada que foi absolutamente incapaz de provocar uma única lágrima. Assim como Peggy, Lamar não era um personagem querido – longe disso! – ou mesmo útil dentro da série. Cada vez mais avulso, a melhor saída para ele foi mesmo a morte. Como já discutido exaustivamente em reviews anteriores, vejo isso como um sintoma da “novelização” que a série sofreu especialmente nesta segunda temporada. O excesso de dramas supérfluos, que deram à personagens e arcos secundários maior tempo de tela, não funcionou, e a audiência debandou quase que imediatamente, deixando Nashville em sérios apuros quando o assunto é uma possível renovação.

Sendo assim, vejo de forma positiva todos estes plot twists que temos visto nos últimos episódios. Sinal de que a criadora da série Callie Khouri está atenta ao que o público cativo de seu show tem a dizer e, mais do que isso, está disposta a corrigir os erros cometidos até aqui numa tentativa de trazer Nashville de volta à sua trama original. Que assim seja!

Bom, sobre Tandy e suas lágrimas de crocodilo, eu realmente não tenho muito a dizer… Covarde como sempre foi, fica dividida entre a dor pela perda do pai e o desespero pelo rompimento com a irmã. Mais um drama que não comove para uma personagem que não funciona. Agora, com a morte do pai e o seu possível desligamento da Highway 65, prevejo uma Tandy cada vez mais avulsa e inútil na série. Se tomasse um chá de sumiço ou seguisse os rumos de Peggy e Lamar, não faria nenhuma falta.

Rayna bem que tentou manter aquela fachada durona, forte, fingindo que não estava nem aí para a morte do pai e que, no fim das contas, ele teve o que mereceu. Mas essa postura não durou muito, não é? Mesmo com todas as mentiras e todos os erros, Lamar ainda era seu pai. E assim como Deacon já havia alertado, vimos Rayna desmoronar naquela que, sem sombra de dúvida, foi a cena mais comovente do episódio. Difícil saber, afinal, se Rayna chorava pela morte do pai ou pela grande teia de mentiras em que a sua vida familiar se transformou.

TeddyMegan

Capítulo encerrado, no episódio seguinte mal lembramos de Lamar e da bagunça que ele deixou para trás. Exceto por Teddy. Confrontado pela verdade sobre sua falecida esposa Peggy e suas incontáveis mentiras sobre sua gravidez – o que eu achei muito “wtf?” a essa altura do campeonato, mas enfim… –, ele passa a alimentar um enorme sentimento de culpa pela morte do ex-sogro. Ele sabe muito bem que sua omissão de socorro foi decisiva e contribuiu para o falecimento de Lamar. E onde ele foi buscar consolo? No colo de Megan, óbvio. É… A culpa realmente é um sentimento poderoso.

Desenvolvimento bastante previsível, considerando a proximidade cada vez maior dos dois nos últimos episódios. Assim, ao roubar sua mulher, Teddy dá o troco à Deacon. Enfim, vingança. Mas… Quer saber? Plot chato, preguiçoso e desnecessário. Aliás, que baita retrocesso Teddy descobrir apenas AGORA todas as mentiras de Peggy! Seriously? No mais, eu digo e repito: não acredito nesse amor que ele costuma declarar aos quatro ventos. Desolado, tem a coragem de dizer para Megan que ele teria casado com Peggy mesmo após o seu aborto. Oi? Alguém aí lembra de Teddy escorraçando a sua então amante quando ela lhe conta que está grávida? Alguém mais lembra de que ele disse a ela que não criaria aquele filho e que ela estava sozinha nessa? Ou sou eu que estou ficando louca? Nada neste arco faz muito sentido para mim. E até por isso mesmo, tenho uma certa má vontade com Teddy, admito. E agora, tenho também raiva de Megan. What the hell? Deacon não merecia isso.

GlennJuju2

Juliette, por outro lado, continua sendo o ponto alto da série nesta temporada. Depois de ver sua carreira destruída, eis que surge uma luz no fim do túnel. Seu ato de rebeldia ao cantar Don’t Put Dirt On My Grave Just Yet em sua indução ao Grand Ole Opry pode, afinal, significar a sua redenção. Ver um poderoso executivo como Howie V tão investido em reconstruir a sua carreira falida certamente foi revigorante para Juju, mas… A que preço?

No fim das contas, ambos os episódios trouxeram uma única pergunta para a cantora: até onde ela estaria disposta a ir para refazer sua carreira? Estaria ela disposta a comprometer sua identidade musical e sua liberdade criativa em nome da fama? Em um estalar de dedos, Howie V poderia transformá-la em uma estrela da música pop… Músicas orquestradas, os estúdios mais modernos, capa da Rolling Stone, uma mudança de endereço para Los Angeles… Mas… O que tudo isso significaria para ela?

Se tem uma coisa que Juliette sempre foi é autêntica. Como Rayna mesmo disse, ela nunca fingiu ser alguém que não é, nunca deu desculpas esfarrapadas para justificar aquilo que lhe é verdadeiro. Sob pena de representar um tremendo retrocesso na linda evolução da personagem que testemunhamos desde o início da temporada, agora mais do que nunca não poderia ser diferente. Defeitos à parte, Juju sabe muito bem quem é e o que quer da vida e de sua carreira. Como diria a saudosa Brooke Davis (One Tree Hill, anyone?): “I am who I am. No excuses.”

E talvez por isso mesmo tenha sido tão emocionante acompanhar a “despedida” de Glenn. Ele enxergou em Howie V a grande oportunidade que sua pupila esperava para se reerguer, e seu apreço por Juliette é tanto que ele estava disposto a sair de seu caminho para não se transformar em um fardo em sua carreira. Mas lindo mesmo foi vê-la correndo atrás de seu mentor, daquele que a descobriu e lhe deu a sua primeira oportunidade quando ela não passava de uma garotinha judiada pela vida, mas com um grande potencial. Ela sabe que, em meio à crueldade desse meio artístico, ele é o único que acredita nela por quem ela é. Ele a respeita, a admira, e foi lindo vê-la reconhecer isso. Não, Glenn. Você não vai a lugar nenhum.

Veterana da indústria fonográfica, nem mesmo as propostas de todas as grandes gravadoras e as promessas de mundos e fundos a deslumbraram. Juliette não quer saber de Hollywood, nem de ser uma super star do mundo pop: ela quer Nashville e a sua música country, nada mais. E quem diria que Fordham e a Edgehill a quereriam de volta com tanta rapidez? O mundo realmente dá voltas…

RaynaJuju

Mas, chegada a hora da verdade, Juju busca mesmo é a ajuda de Rayna e sua Highway 65 – agora em sérios apuros por pura incompetência de Tandy. Quem mesmo achava que envolvê-la nos negócios da gravadora era uma boa ideia? No fim, todos os caminhos levam Juliette à Highway 65, e, apesar de previsível, eu fiquei muito satisfeita ao ver que Rayna deixou as portas abertas para recebê-la como sua nova artista. Ambas saem ganhando: Rayna adquire um importante reforço para seu selo, enquanto Juliette reconstrói sua carreira sem precisar sair de Nashville e, mais do que isso, sem precisar sacrificar sua liberdade artística. Rayna, apesar do passado, também a respeita como artista.

Por outro lado, tenho que dizer que Avery me irritou profundamente, especialmente neste último episódio. Com uma atitude bastante machista e imatura, percebi nele um enorme retrocesso. O Avery que vimos em Guilty Street nos fez lembrar muito mais daquele sujeito arrogante e insuportável que conhecemos na primeira temporada do que o cara bacana que buscava sua redenção na atual temporada. Chateado porque Juliette sempre banca os jantares e saídas deles? Really? Avery, querido, em que século você vive? O comportamento dele em relação à Gunnar, Zoey e sua recém-formada banda também foi de uma babaquice incrível. O que ele espera da vida? Ao contrário de sua namorada, ele parece não fazer a menor ideia. Não quer participar da banda apenas por que foi Gunnar quem tomou as decisões? Não quis se beneficiar do contrato de Juju com a Edgehill porque não admite ser um coadjuvante na história de ninguém? Zzzzzz… Que preguiça. Espero que o Avery desta temporada volte logo, porque este não me agrada em nada. Em sua defesa, pelo menos posso dizer que Juliette de volta à Edgehill seria um desastre completo, uma vitória para Fordham e sua falta de caráter. Quem sabe agora Juju possa também servir como um porto seguro para Avery, para chacoalhar um pouco a ordem natural das coisas? Ela tomou a decisão certa ao recusar a proposta da Edgehill, mas apenas porque queria manter o respeito de Avery. Será que ele conseguiria fazer o mesmo por ela?

BandDeacon

Dito isso, serei eternamente grata à Deacon por ter colocado Avery, Gunnar e Zoey na mesma banda. Agora sim, sinto que veremos estes três personagens serem bem aproveitados. Chega de triângulos e quadrados amorosos insossos e sonolentos. Nashville, assim, prova que está mesmo dando passos largos de volta ao seu rumo original. Agora, só falta Gunnar deixar de ser idiota e começar a tratar Zoey com um pouquinho mais de consideração e respeito! #ficadica

Aqui, preciso também fazer um pequeno parênteses para elogiar os números musicais apresentados nesses dois últimos episódios. Mais um bom sinal de que a boa e velha Nashville está de volta e não está para brincadeira! A qualidade de todas as apresentações foi impecável, e a versão orquestrada de Don’t Put Dirt On My Grave Just Yet me encantou, assim como todas as músicas apresentadas por Deacon, Avery, Gunnar e Zoey, naquela que provavelmente foi a melhor banda improvisada de todos os tempos. (Charles Esten, que voz linda você tem!) Eis que Nashville, enfim, volta a ser uma série musical. Ou melhor: uma série sobre música com uma trilha sonora irrepreensível.

Scarlett_Liam

E Scarlett? Continua mais perdida do que nunca. Mais avulsa do que nunca. Mais aleatória do que deveria. A cena em que Deacon e sua banda improvisada tocam no Bluebird enquanto Scarlett os observa pela janela do lado de fora é bastante simbólica da situação da personagem, que parece não pertencer mais a lugar nenhum dentro da trama da série. Seus amigos seguiram suas vidas sem ela – e parecem não sentir a mínima falta, é verdade –, e ela ainda não conseguiu se adaptar às agruras de ser uma jovem promessa da música country. Mas… Até quando? O arco da personagem parece não ter evoluído em (quase) nada desde o início da temporada, e a verdade é que esse seu mimimi já se tornou extremamente cansativo. O affair nonsense que teve com Liam foi bastante sintomático nesse sentido, mostrando que Scarlett realmente não faz a menor ideia do que quer ou a que veio. Gostei de ver Rayna tomando as rédeas da situação e demitindo o produtor. Quanto tempo mais ela precisará para gravar e lançar seu álbum de estreia? Ainda existe esperança para a personagem?

Para terminar, a audiência da série continua patinando bastante e não tem registrado números muito superiores aos 5 milhões de telespectadores e cerca de 1.3 ou 1.4 na demo. Mas estes números não são nenhuma novidade. As chances de renovação aumentaram um pouco, mas ainda sofreremos pelo menos até maio para descobrir, enfim, qual será o destino de Nashville.

O episódio desta semana promete! Ou alguém realmente achou que tudo seriam flores nessa nova reunião entre Rayna e Juliette?

 

Até a semana que vem!

PS: Alguém aí realmente se importou com o arco de Will e Layla? Não? Nem eu. Minha reação foi tão animada quanto a deles…

WillLayla

Aliás, fazer Layla de coitadinha – a que se guardava para o casamento até conhecer Will – a essa altura do campeonato não dá, né? Please, don’t.

PS2: Luke WHO? Mais um personagem completamente solto na série…

PS3: Lindo ver a carreira solo de Deacon deslanchar e vê-lo tentando fazer a coisa certa. Compareceu às reuniões do AA, dispensou a velha amiga cheia de segundas intenções, cuidou de sua mão machucada, afastou-se das bebidas e das festas típicas da vida de um astro da música… Apenas para ser traído por Megan, que achou bacana ter um caso com Teddy, of all people… Raiva é pouco pra você, querida. Why, God, WHY?

Netflix indica: confira 10 sugestões de maratonas para o Carnaval

Data/Hora 01/03/2014, 12:57. Autor
Categorias Notícias


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Essa que vos fala está com um pé imobilizado. E os planos de carnaval naufragaram. Mas isso não significará um carnaval deprimente.

Recebi ontem um e-mail carinhoso da Netflix com 10 sugestões para um carnaval feliz, com muito binge-watching.

Se você demorou para reservar o hotel e vai acabar ficando na cidade grande para o Carnaval, se quer distância dos blocos de rua, se precisa ficar de molho, ou simplesmente se prefere curtir o clima agradável, calmo e fresco do seu quarto, junte-se a mim.

Vamos seguir o bloco da Netflix, que já ocupa ruas e avenidas, colorindo a festa mais brasileira de todas. Nos camarotes, convidados vips, escolhidos pela simpática senhora vestida de vermelho:

1. Sherlock – 3 temporadas completas – Ainda não conferiu as tramas do detetive mais famoso do mundo todo, direto de Londres? Aproveite que vai ficar em casa e curta o clima londrino e as tiradas mais geniais do mundinho dos seriados. E ainda dá pra se preparar para a visita do Mark Gatiss ao Brasil.

2. Mad Men – 5 temporadas (de 7) – Se fosse curtir o Carnaval iria se fantasiar como se estivesse nos anos 60? Então mais uma razão para fazer a maratona de uma das séries mais aclamadas do momento;

3. Lilyhammer – 2 temporadas – O calor do verão te incomoda, e você sonha com uma cachoeira gelada e uma garrafa de vinho tinto no lugar de praia quente e cerveja? Vá para a fria Lillehammer com Frank Tagliano neste Carnaval;

4. Orange is The New Black – 1 temporada – Você sempre quis se fantasiar de presidiária? Ponha seu pijama laranja e assista a primeira temporada de OITNB, enquanto se aquece para a segunda temporada;

5. House of Cards – 2 temporadas – Tá empolgado com todos os comentários sobre a segunda temporada da série, que acabou de estrear? Aproveite o feriado para maratona a produção original da Netflix. Dá tempo de assistir tudinho;

6. The Hour – 2 temporadas – Guerra Fria e jornalismo em uma série? Você não vai querer chegar perto da janela para ver o bloco enquanto não tiver acabado estas duas únicas temporadas e matado a série;

7. Being Human – 5 temporadas – Não é porque você não vai pular Carnaval que precisa ignorar as fantasias de  lobisomens, vampiros e fantasmas;

8. Nashville – 1 temporada (de 2) – Porque quem nunca sonhou em se fantasiar de cantora country nestes tempos de Taylor Swift;

9. Blackfish e The Square – Uma baleia assassina e uma revolução. Isso sim é tema para marchinhas de carnaval!;

10. Breaking Bad – 5 temporadas – “Tomara que chova, três dias sem parar”, para que você consiga finalmente terminar a última temporada de Breaking Bad! Os 8 últimos episódios chegam hoje ao serviço!

E então? Vai aceitar uma dessas sugestões de maratona? Vai encarar outra? Queremos saber.

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