Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #30-21

Data/Hora 15/09/2013, 18:08. Autor
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Pelo segundo ano consecutivo, o TeleSéries juntou seu time de colaboradores para a difícil tarefa de eleger os 30 melhores episódios de séries de TV que mais marcaram a temporada 2012-2013. Depois de muita discussão chegamos aos episódios listados abaixo e que serão publicados ao longo dos próximos dois dias (na segunda você lê os números 20 a 11 e na terça de 10 a 1).

Pra você que curte listas é importante observar as nossas regras: só permitimos que entrasse um único episódio de cada série (o que garante 30 shows diferentes no nosso Top 30), as séries selecionadas foram ao ar em seus países de origem entre junho de 2012 e junho de 2013 e, claro, as séries e episódios aqui listados são aqueles assistidos e preferidos da maioria dos colaboradores do TeleSéries – infelizmente não acompanhamos todas as séries e também doeu muito, mas muita coisa bacana acabou de fora da lista. Confira nosso especial e deixe seu comentário.

Dexter - Dexter, Are You...?

#30
Série:
Dexter
Episódio: Dexter, Are You…? (7×01)

Ao longo de seis temporadas, os telespectadores foram os únicos a compartilhar com Dexter seu segredo (e continuarmos vivos, é claro). E em Dexter, Are You…? chegou o momento que todos nós estávamos esperando, Debra descobre o lado serial killer do irmão e tem que lidar com esse fato que mudará para sempre sua vida. Mas mesmo surpresa com o segredo de Dexter, Deb o ajuda a se livrar da cena do crime e acobertar os rastros do assassinato. Ao mesmo tempo em que Dexter precisa lidar com a irmã, ele ainda tem mais problemas: Louis, seu fanboy stalkeador, e Laguerta, super desconfiada querendo limpar o nome do Doakes e incriminar Dexter pelo caso do Bay Harbor Butcher. Dexter, Are You…? foi um dos melhores episódios porque Dex nunca esteve tão encrencado ao mesmo tempo e nós, fãs nunca sofremos tanto durante os 50 minutos de episódio. Os fatos que aconteceram neste episódio estão afetando o desenvolvimento da trama até hoje, na oitava temporada. Foi simplesmente o maior e melhor gancho para o desfecho da série com chave de ouro. (Juliana Baptista)

#29
Série:
Go On
Episódio: Any Given Birthday (1×07)

Apesar de ter sido cancelada, Go On foi um porto seguro para quem buscava o riso com o experiente Matthew Perry em mais um projeto. E, quando se une riso e emoção, o resultado é um ótimo episódio. É por isso que Any Given Birthday marcou a temporada. Após a morte da esposa, Ryan enfrentava o primeiro aniversário sem a companheira. A turma de Lauren decidiu tornar esse dia especial, e como todos lembram, é claro que o jogo inventado por eles foi uma bagunça total. No início, o locutor esportivo se mostrava alheio às brincadeiras, mas a aparição da esposa o fez perceber o quão importante era ter aqueles amigos por perto. A cena entre Ryan e Janie, na sacada do hotel, é o ponto alto do episódio. É sempre bom ver Matthew Perry mostrando suas múltiplas faces, e melhor ainda ver como ele saí do riso para o emocional em questão de segundos. (Ana Botelho)

Parenthood  - What to My Wondering Eyes

#28
Série:
Parenthood
Episódio: What to My Wondering Eyes (4×11)

Episódios de Natal geralmente são memoráveis e tocantes. Mas Parenthood não precisa de uma data especial para ter memorável e tocante, principalmente durante a quarta temporada, uma das melhores da série até agora. Porém, no episódio de fim de ano What to My Wondering Eyes, o tema do renascimento elevou o seriado ao patamar mais íntimo que se pode ter com uma história. Todos nós viramos cúmplices e torcedores da família Braverman. Não se podia fazer outra coisa a não ser esperar por um milagre que salvasse Kristina do câncer e desse aos Braverman motivos para continuar. Assim como a série, que pedia por mais uma chance de sobrevivência, a personagem não merecia morrer. Não naquele dia. Excelente interpretação de todo o elenco, e destaque para a atriz Monica Potter por nos fazer passar pela experiência de ser uma mãe esperançosa e que ama muito seus filhos, seu marido, e sua família. Uma mãe que teme a morte, mas que teme mais ainda partir sem se deixar saber o quanto todos aos seu redor merecem seu amor. (Maria Clara Lima)

The Americans - The Colonel

#27
Série:
The Americans
Episódio: The Colonel (1×13)

The Americans conta história de Philip e Elizabeth, dois espiões da KGB que estão infiltrados em um subúrbio de Washington durante a Guerra Fria. O que torna essa série tão especial é mostrar como funcionava a espionagem sem as tecnologias que conhecemos. Durante toda a primeira temporada eles foram torturados, deixaram o FBI no chinelo e usaram os mais diferentes (e engraçados) disfarces. Esses russos ganharam, pelo menos a minha, torcida. Em The Colonel a primeira temporada encerra com chave de ouro: entrevista com fonte quente, traição (em ambos os lados), planos de fuga, perseguição, tiroteio e o FBI finalmente acordando. Será que vai ficar tudo bem para o meu casal favorito? Que venha a segunda temporada! (Felipe Ameno)

Louie - Late Show: Part 3

#26
Série:
Louie
Episódio: Late Show: Part 3 (3×12)

Recomendo fortemente o arco de episódios Late Show – Parts 1, 2 e 3, mesmo para quem não é fã de Louie. Especialmente para quem, por algum motivo qualquer, esteja prestes a sair de sua zona de conforto: é tímido e vai ter que falar em público; ou não se sente confiante e terá que assumir uma posição de gerência. Acredite, Louie irá te inspirar. No primeiro episódio, o comediante é surpreendido com o convite para fazer um teste para substituir o poderoso David Letterman, que irá se aposentar na posição de apresentador do Late Show; o segundo episódio é o de superar as sabotagens (os que a pessoa se impõe e a que os outros a impõe); e o terceiro, e melhor de todos, é o da preparação e da superação. É um episódio muito engraçado, em alguns momentos constrangedor (como costumam ser as comédias adultas) e, acima de tudo, inspirador. (Paulo Serpa Antunes)

Revenge - Truth, Parte 2

#25
Série:
Revenge
Episódio: Truth (2×21 e 2×22)

Uma avalanche de roteiro! Era o que se comentava entre meus amigos após a season finale de Revenge. Arrisco ao dizer que foi o melhor season finale da temporada nos EUA. Último episódio sob o comando do showrunner Mike Kelley, que deixa a série nessa segunda temporada, o episódio mostrou as consequências diretas e indiretas do ataque hacker causado pelo programa criado por Nolan. Várias pontas soltas foram amarradas, como o real propósito da Iniciativa. Além de caos, ainda teve espaço para morte de personagem regular e a revelação da identidade de Emily para o seu eterno amado Jack. Ponto para Mike. Só esperamos que a sua saída não signifique que não teremos mais episódios deste nível. (Matheus Odorisi)

Downton Abbey - Series 3, Episode 1

#24
Série: Downton Abbey
Episódio: Series 3, Episode 1 (3×01)

Depois daquele episódio especial de Natal fofíssimo, não tinha como Downton Abbey melhorar, não? Tinha sim. A terceira temporada da série de época mais amada da TV começou renovada e em alto nível, colocando O’Brien e Thomas como adversários, mostrando as dificuldades de Branson em conviver com os nobres, revelando que os Grantham estão à beira da falência e trazendo, já na largada, o esperado casamento de Mary e Matthew. A cena que Carson e Robert assistem, de queixo caído, Mary descendo as escadas vestida de noiva é uma das mais fofas do ano na TV. E tem mais. É aqui também que entra em cena Martha Levinson, a mãe de Cora. Pra rivalizar com Maggie Smith era preciso uma atriz de peso e a produção acertou em cheio na escolha: trouxe para a série a lendária Shirley MacLaine. (Paulo Serpa Antunes)

Spartacus - Victory

#23
Série
: Spartacus
Episódio: Victory (3×10)

Spartacus era uma série que teve tudo pra ser cancelada ainda no começo com o afastamento de seu protagonista devido ao câncer. A substituição de Andy Whitfield por Liam McIntyre foi uma aposta arriscada que acabou dando certo, bem como a introdução de novos personagens na prequel Gods of the Arena, e conseguiu surpreender os fãs que acompanharam esta saga até a sua conclusão. Victory, a series finale, encerra de forma digna a jornada do ex-gladiador e, ainda que o destino de cada um já estivesse selado, era difícil não tentar torcer por eles – e sofrer ao vê-los cair até não restar quase ninguém. “Até o amargo fim” era um dos motes de War of the Damned, já deixando claro o que viria pela frente. E a “vitória” que dá nome ao episódio também tem um duplo significado: Spartacus, Gannicus, Naevia e tantos outros tombaram, mas nem todos os escravos foram mortos e Crassus, que seria o grande vencedor, perdera o filho e a amante, além de ver o crédito de ter esmagado a revolta dos escravos ir para as mãos de seu rival Pompeu. Marcada pelo ritmo frenético no início, intercalado com cenas fortes de violência, sexo e muita nudez, Spartacus recebeu várias críticas por imitar a estética de 300, mas ao longo das temporadas a série conseguiu criar um estilo visual e narrativo próprio. E assim como a série, seu protagonista percorreu um longo caminho e mudou desde que fora capturado em Blood and Sand, conseguindo enfim seu objetivo em Vengeance e, finalmente, tornando-se a voz da rebelião e a inspiração para aqueles que lutavam pela liberdade. O guerreiro trácio partiu em paz e escreveu seu nome na História. (Patrícia Emy)

Leverage - The Rundown Job

#22
Série: Leverage
Episódio: The Rundown Job (5×09)

Leverage abandonou os fãs no final da quinta temporada, mas se despediu em grande estilo. Apesar de não ter sido o melhor ano do seriado, a summer finale dupla (The Rundown Job e The Frame-Up Job) e a series finale (The Long Goodbye Job), valeram as pipocas. The Rundown Job foi um dos episódios mais surpreendentes da série, lembrando filmes como Duro de Matar, com um roteiro vibrante, inúmeras reviravoltas e uma pitada de humor. No enredo, Eliot, Hardison e Parker vão até a capital dos Estados Unidos arrombar um cofre, mas antes de voltarem Eliot recebe uma ligação de uma pessoa do seu passado. O batedor não se contenta em recusar o convite para um serviço e decide salvar a vida da pessoa que o Eliot do passado mataria. Parker e Hardison estão junto com ele nessa, pois como a ladra fez questão de mencionar: eles mudaram de vida juntos. Os três acabam com uma grande ameaça terrorista em apenas uma tarde e fecham com êxito o maior job da história de Leverage. (Aline Ben)

Grey’s Anatomy - Perfect Storm

#21
Série:
Grey’s Anatomy
Episódio: Perfect Storm (9×24)

Grey’s Anatomy e suas finales, sempre tão comentadas, sempre tão controversas. E não foi diferente com Perfect Storm. Só que dessa vez as opiniões foram quase unânimes e Shonda Rhimes não recebeu ameaças no Twitter. Bom, pelo menos não muitas. Perfect Storm, assim como a tempestade, foi perfeito, sob muitos aspectos. Um episódio tenso, que brincou com o coração dos espectadores, que passaram mais de 40 minutos indecisos sobre quem seria “a bola da vez”. Bailey renasceu. April tirou do armário seu sentimento por Jackson. Yang descobriu o que a faz plenamente feliz. Karev achou o chinelo velho para o seu pé cansado. Arizona reafirmou o que já sabíamos (era tudo sobre a perna, desde sempre). A família Grey-Shepherd quase perdeu um membro, mas acabou o episódio somando mais um. E o Chief caído encerrou tudo com chave de ouro, em mais um cliffhanger no estilo “ele sobreviverá?”, que funcionou muito bem. Tudo isso bem amarrado por músicas escolhidas a dedos e uma direção bastante competente. A cereja no topo do delicioso bolo que foi a nona temporada de Grey’s. (Mariela Assmann)

Leia amanhã: Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #20-11

Geena Davis vai ser a estrela de piloto produzido pela TNT


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A atriz Geena Davis, ganhadora do Globo de Ouro, vai estrelar um piloto produzido pela TNT.

O drama, ainda sem título definido, vai mostrar Davis interpretando uma caçadora de recompensas com um jeito pelicular de fazer as coisas. O projeto é inspirado na vida da caçadora de recompensas Mackenzie Green.

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Escrito por Scott Prendergast (Wilfred) e Amy Berg (Person of Interest e Eureka), o piloto será dirigido pelo showrunner Dean Devlin (da série Leverage). Berg e Devlin também vão atuar como produtores executivos da série, ao lado de Michael Rotenberg, John Altschuler, Dave Krisnky e Tom Lassally (todos da produção de The Goode Family).

Geena Davis apareceu na televisão pela última vez na minissérie Coma. A atriz estrelou ainda as séries Commander in Chief (que lhe rendeu o Globo de Ouro), The Geena Davis Show, Sara e Buffalo Bill.

Com informações do SpoilerTV.

Confira a lista de vencedores do People’s Choice Awards 2013

Data/Hora 10/01/2013, 14:51. Autor
Categorias Notícias


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Quando finalmente a noite da premiação do tão esperado People’s Choice Awards chegou, muitas surpresas e peculiaridades rondaram a noite de gala. Vamos a algumas delas?

Como habitual, o PCA iniciou a noite com uma abertura puxada para o lado da comédia, contendo atores já consagrados. Um deles era atriz de The Big Bang Theory, Kaley Cuoco, que interpreta Penny na comédia da CBS e que também apresentou a premiação. Caso curioso do PCA era que, às vezes, Kaley surgia com uma pergunta do programa “o que vocês querem ver ao vivo nesse programa?” e respostas do tipo “queremos ver a Taylor Swift cantando em um bloco de gelo” surgiam vindo das redes sociais. Telespectador, você nunca verá essa cena.

Outro caso bem estranho da premiação foi o fato de muitos atores indicados não terem comparecido à cerimônia e, muitos desses que não foram, também não terem levado o prêmio. Com isso, como todo burburinho que surge e se espalha rapidamente pelas redes sociais, começou a surgir a ideia de que quando um ator não vai, o prêmio é passado para outro. Claro que isso só ajudou a aumentar as tensões entre os grupos de fãs fervorosos com a entrega dos prêmios.

Surpresas na lista de vencedores também foram um grande auge do PCA, assim como veteranos que nós já sabíamos, antes de serem indicados, que levariam o troféu. Artistas que nunca ganharam, como Ellen Pompeo, e artistas que já cansaram de subir no palco, como Ellen DeGeneres, fizeram parte de uma premiação, que contou também com uma merecida homenagem à Sandra Bullock. A experiente Meryl Streep não levou o prêmio em todas as categorias a que concorria – difícil até de acreditar, não é?

Já séries com audiências modestas, como Beauty and the Beast, da CW, e a cancelada Leverage, da TNT, ganharam o prêmio de votação popular

Surpresas a parte, confira abaixo a lista de vencedores referentes às séries de TV (onde em negrito estão os vencedores) e, para quem quiser a lista completa, em inglês, clique aqui.

Programa de TV de comédia preferido

The Big Bang Theory

Glee 

How I Met Your Mother

Modern Family

New Girl

Programa de TV de drama preferido

Gossip Girl

Grey’s Anatomy

Grimm

Once Upon a Time

Revenge

Programa de TV a cabo de comédia preferido

Awkward

Hot In Cleveland

It’s Always Sunny In Philadelphia

Melissa  Joey

Psych

Programa de TV a cabo de drama preferido

 Burn Notice

Leverage

Pretty Little Liars

The Walking Dead

White Collar

Programa premium da TV a cabo preferido

Dexter

Game of Thrones

Homeland

Spartacus

True Blood

Programa de drama criminal preferido

Bones

Castle

Criminal Minds

CSI

NCIS

Programa de TV de fantasia preferido

Doctor Who

Once Upon a Time

Supernatural

The Vampire Diaries

The Walking Dead

Ator de comédia de TV favorito

Chris Colfer

Jesse Tyler Ferguson

Jim Parsons

Neil Patrick Harris

Ty Burrell

Atriz de comédia de TV preferida

Jane Lynch    

Kaley Cuoco

Lea Michele

Sofia Vergara

Zooey Deschanel

Ator de drama preferido

Ian Somerhalder

Jared Padalecki

Jensen Ackles    

Nathan Fillion  

Paul Wesley

Atriz de drama preferida

Ellen Pompeo

Emily Deschanel

Ginnifer Goodwin

Nina Dobrev

Stana Katic

Programa de competição preferido

American Idol

America’s Got Talent

Dancing With The Stars

The Voice

The X Factor

Novo programa de comédia preferido

Ben & Kate   

Go On    

Guys With Kids  

The Mindy Project  

The Neighbors    

The New Normal

Partners

Novo programa de drama preferido

666 Park Avenue

 Arrow  

Beauty & The Beast

Chicago Fire   

Elementary   

Emily Owens, M.D.    

Last Resort   

The Mob Doctor   

Nashville  

Revolution    

Vegas

Com informações do site do PCA.

Leverage – The Long Goodbye Job

Data/Hora 30/12/2012, 22:39. Autor
Categorias Reviews


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Quando o produtor executivo de Leverage, Dean Devlin, anunciou que a quinta temporada possivelmente seria a última da série e dias depois confirmou o seu cancelamento, ele já contou aos fãs que Leverage terminaria a quinta temporada com um final que ele e o criador da série John Rogers sempre imaginaram para o fim do seriado. Leverage se despediu apresentando o episódio mais grandioso da série. The Long Goodbye Job, dirigido pelo próprio Dean Devlin, foi tão irritantemente perfeito que fez aumentar a tristeza de ver o final do seriado se aproximando a cada minuto que se passava no episódio.

O começo do fim para Nate, Sophie, Parker, Hardison e Eliot lembra como tudo começou em Leverage e como a equipe se reuniu. A médica do filho de Nate vem pedir ajuda para salvar a vida de um menino que também sofre de uma doença que possui cura, mas que o remédio não é desenvolvido por não garantir lucro aos laboratórios. Nate toma como algo pessoal salvar a vida do menino e o resto da equipe percebe em seguida que se trata de um “job” diferente. No entanto o plano de Nate não era simplesmente garantir o remédio do menino, era garantir que eles teriam definitivamente nas mãos o poder sobre as pessoas e as corporações poderosas com as quais eles sempre lutaram para garantir a justiça com as pessoas mais simples.

A partir daí The Long Goodbye Job apresenta uma narrativa que costura passado, presente e diversas percepções de como se ocorreu o plano da equipe de Nate. Mas até os fãs perceberem o que estava acontecendo foi possível se descabelar de agonia vendo Eliot e Hardison mortos, imaginar mais uma morte entre Sophie e Parker, achar que Sophie morreu, ficar agoniado acreditando que todo mundo vai preso, até o Dean Devlin deveria ir preso nessa altura, e por fim não acreditar que Leverage conseguiu entregar uma series finale tão boa quanto foi o final da quinta temporada.

A emoção ajudou a enganar os fãs, mas a pista mais evidente de que alguma coisa estava errada na história de Nate foi o fracasso de Sophie interpretando Lady McBeth no teatro lotado. Difícil cair nessa de que Sophie não conseguiria interpretar bem um personagem. Mesmo assim só com 13 minutos de episódio Leverage já havia deixado a audiência com o coração na mão. Os mais emocionados podem ter achado que Devlin andou conversando com a Shonda Rimes de Grey’s Anatomy e resolvido matar toda a equipe de Nate no final da série. Ainda bem que foi só um susto.

No final tudo estava na mão de Timothy Hutton e ele, na pele de Nate, enganou os fãs e entortou a agente da Interpol Ellen Casey explicando como sabia que não estava em um hospital e já tinha descoberto que se encontrava no escritório da Interpol na Torre Highpoint. Então, assim como nos melhores episódios de Leverage, era indispensável a presença do agente Jim Sterling, e foi preciso a chegada dele para a agente Casey entender que Nate estava atrás de um arquivo secreto da Interpol, o Livro Negro. Um arquivo que uma vez por mês, por apenas três horas, fica armazenado no servidor da Interpol, no prédio da Torre Highpoint. Esse detalhe explica a mudança da equipe para o cenário de Portland. No início da temporada os produtores prometeram que essa alteração geográfica seria melhor explicada, e foi.

A costura entre o primeiro episódio da temporada e o último também fechou o mistério sobre o grande segredo que Nate pediu a Hardison que guardasse, ainda na estreia da quinta temporada. Só agora no último episódio é que o nó foi vencido. Quem ficou para trás foi Sterling, ele é esperto, mas não o suficiente para superar Nate. Apesar de ter descoberto o alvo da equipe de Leverage, demorou para entender que ele próprio era o Cavalo de Tróia que Nate precisava para completar o plano. Depois que a vitória de Nate já era certa foi bom ver Sterling admirando o plano e no fim liberando Nate em nome da justiça. Como Sterling viaja entre vilão e mocinho foi muito engraçado ele desvendando o plano de Nate e pedindo pra ele explicar para Casey qual era a segunda pergunta sobre o que havia de errado naquele cenário. A ótima presença de Sterling contou com falas sensacionais: “- Para meu aprendizado pessoal, quem se passou pelo policial?”

Chegou a ser triste ver a agente Casey ser tão enganada. Sophie interpretou inúmeros personagens, se fazendo passar por todas as pessoas que a Interpol e a segurança do prédio se comunicavam por telefone: a legista, a chefe da legista, a operadora do sistema de segurança e até a polícia de Portland. E como sempre Sophie foi genial. A fuga final de Hardison, Parker e Eliot também foi fenomenal e contou com a ajuda do grupo de teatro de Sophie. Os três não se misturaram ao público do teatro, mas sim se transformaram em personagens da peça.

Quando tudo parecia perfeito ainda veio o pedido de casamento de Nate para Sophie… ou Laura, ou… nunca saberemos. Leverage deixou muitos segredos e um certo gostinho de quero mais. Quem não ficou curioso para ver como Parker, Eliot e Hardison atuariam juntos? Como seria a “Leverage Internacional”? A série terminou com Parker dizendo uma fala parecida com a de Nate no início da série e que por um tempo fez parte da abertura do seriado: “Pessoas assim, corporações assim, têm todo o dinheiro, todo o poder e os usam para fazer pessoas como vocês sumirem. Vocês estão sofrendo sob um enorme peso e nós provemos Leverage”.

Durante a temporada a série escorregou em algumas falhas técnicas, mas o último episódio fechou perfeito. A sutileza da câmera no ombro levemente tremida nas imagens do interrogatório de Nate, a edição dessas cenas com as imagens que contavam a versão do que ocorreu no plano e a marcação com efeitos sonoros deram a dramaticidade para a linha da história contada por The Long Goodbye Job. Quem brilhou foi a estrela de Timothy Hutton, que teve atuação de luxo, enganou a Interpol e todos os fãs, e como seu personagem Nate Ford faz com os planos, Timothy organizou o último job de Leverage, um job que roubou nossos corações e deixou pistas de saudade.

Considerando que Nate e Sophie se despediram da equipe no final da temporada, talvez tenha sido esse o motivo do cancelamento, a saída dos atores Timothy Hutton e Gina Bellman. A série com certeza poderia continuar muito boa sem o casal, mas nunca mais seria a mesma. Cada uma das cinco pessoas do elenco de Leverage encaixou tão bem que é impossível imaginar uma mudança da equipe ou um corte no grupo. No entanto, se a série continuasse não seria difícil imaginar um roteiro que fizesse Nate e Sophie mudarem de ideia após a lua de mel. De qualquer forma, o encerramento da série em alto nível fechou um ciclo que, apesar de não chamar a atenção do grande público, marcou seu lugar na televisão americana.

PS: Só pra descontrair, quando apareceram os carros da polícia de Portland trancando a passagem na ponte da cidade quem é fã de Grimm deve ter imaginado Nick e Hank chegando com os policiais.

RETROSPECTIVA 2012 – Séries que disseram adeus

Data/Hora 30/12/2012, 09:05. Autor
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Os Maias podem até ter errado na teoria de que o mundo acabaria em 2012, mas algumas emissoras foram certeiras na hora de bater o martelo e cancelar suas séries esse ano. Algumas dessas atrações duraram muitos anos, outras, nem tanto. Algumas ganharam um lugar especial no coração dos fãs, que se desfizeram de seus personagens com dificuldade; outras se despediram sem muitos dramas.

A verdade é que coração de espectador é como coração de mãe: sempre cabe mais uma série, sem precisar deixar a outra ir embora. Mas o mundo real não funciona assim. Se tem uma coisa que a televisão nos ensina, anualmente, é a praticar o desapego. Uns aprendem a lição facilmente, outros, não. E 2012 foi um ano de se desfazer de “apegos” de longa data. Só na CW, o clássico adolescente One Tree Hill deixou os fãs da série órfãos depois de nove temporadas. Gossip Girl chegou ao fim com anos mais modestos, seis – o que não diminuiu a nostalgia no coração de seu público fashionista. Desperate Housewives saiu de cena depois de oito temporadas e deixou de donas de casas à dondocas com saudade. House, série assistida por onze a cada dez seres humanos, apontam pesquisas, também deu adeus justamente no ano apocalíptico, por ironia do destino.

Ai, ai… Quanta alegria e quanta dor no coração, num sentimento agridoce. Tentando praticar o desapego – da equipe de colaboradores aos simpáticos usuários do site – o TeleSéries vai relembrar as séries que se despediram do seu público em 2012. A gente promete que é a última vez… Peguem os lenços, não só para acenar o adeus, mas para enxugar as lágrimas… É muita emoção para um post só. Snif.

The Closer

The Closer - Silent Partner
“Thank yeeewww”. Sabe a sensação de nostalgia? Aquela que você sente falta, mas sabe que não pode ter de volta e mesmo assim se sente bem? Pois bem, essa é minha sensação com o fim de The Closer. A série não podia terminar, mas, ao mesmo tempo, ela tinha que terminar. É confuso, mas é assim que funciona. Foi o primeiro procedural policial que eu realmente gostei. Sou fã mesmo. Defendo a todo custo. Não consigo achar roteiro e atuações melhores em séries do gênero, nem uma qualidade que durou por tanto tempo. São sete anos vendo Brenda destruindo suspeitos e conseguindo as melhores confissões. São sete anos tendo Brenda como um modelo a seguir. Por mais que exista falhas em seu caráter, ela se tornou um personagem ícone pra mim. Forte o bastante pra suportar qualquer coisa. A série nunca precisou de arcos para sobreviver e agora que ela resolveu ter um, foi justamente quando a sobrevivencia está no fim. É a extinção de The Closer, mas ainda existirá as lembranças e principalmente com o spin-off, a nostalgia não vai doer tanto.

Desperate Housewives

Desperate Housewives
Eu tinha a impressão de que Desperate Housewives não acabaria nunca. E como eu queria que tivesse sido assim, mas, infelizmente, depois de oito anos de companhia, as donas de casa mais desesperadas e amadas da televisão se despediram de nossas vidas. Nenhuma série de televisão me causou tanta tristeza por seu encerramento e dar um beijo de adeus a estas mulheres apaixonantes foi uma das experiências televisivas mais traumatizantes da minha vida – pode soar exagerado, eu sei, mas foi bem assim que me senti. Nenhuma outra série até hoje conseguiu me envolver tanto com sua história e com seus personagens, era como se eu fizesse parte daquela vizinhança (e como eu gostaria de fazer, mesmo com todo o drama e as tragédias que permeavam aquela rua e seus moradores). A despedida foi triste, mas sempre teremos as memórias de Wisteria Lane para nos emocionar e fazer sorrir.

The Secret Circle
The Secret Circle - Family
Pode não ter sido uma das melhores séries do ano, mas certamente The Secret Circle deixará saudades por apenas indícios que deixaram o círculo secreto mais intrigante do que nunca. Certamente Faye deixou sua marca, por representar uma grande camada de pessoas que desejam poder. Quem não queria sair por aí enfeitiçando tudo o que almejasse? Apesar de seu individualismo que muitas vezes causou problemas para a galera, o círculo não seria o círculo sem Faye. Um dos destaques da série também era seus rituais mágicos que muitas vezes deixavam os pelos do braço arrepiados. Quem não se assustou com aquele macabro ritual de morte em que Cassie foi posta? Mesmo com uma tentativa falha de capturar os fãs que gostavam de The Vampire Diaries, The Secret Circle deixou um pequeno vazio que foi se embora junto com sua magia.

Chuck

No dia 27 de janeiro, chegava ao fim mais uma série querida do grande público. A comédia/drama de espionagem Chuck sobreviveu por respeitáveis cinco anos e quem poderia dizer que ela foi tarde? Não foi nada. Muita gente fez campanha para que a NBC desse mais uma chance pro seriado, mas não teve jeito. O episódio duplo Chuck Vs. Sarah e Chuck vs Goodbye colocou fim na história do espião Chuck (Zachary Levi) e sua turma. A série trazia a divertida missão de mostrar como um cidadão comum viraria um super espião. Querem saber como foram as cenas finais? Digamos que teve muita ação e foi…bonitinho. Até porque muita gente pode não saber ou não lembrar, mas em toda comédia ou drama há uma grande história de amor.

Sanctuary

Sanctuary
Sanctuary completou quatro temporadas e, depois de muita agonia, foi cancelada em maio deste ano. Eu e muitos anormais ao redor do mundo ficamos órfãos da turma da Dra. Helen Magnus (Amanda Tapping). O mais triste no cancelamento de Sanctuary é o fato de nenhuma outra série de ficção científica ser próxima da criação de Damian Kindler. Uma das maiores riquezas do seriado está nos personagens mitológicos, históricos e literários que nos são apresentados como pessoas em carne e osso. Em Sanctuary encontramos com sereias, o Pé Grande, o lobisomem nerd Henry Foss, Jack Estripador, o vampiro cientista Nicola Tesla, Dr. Jackyll & Mr. Hyde, conhecemos Dr. Watson e outra versão da história de Sherlock Holmes, e a própria Helen Magnus, que é imortal, tem uma foto na prateleira ao lado de Albert Einstein e conviveu com os The Beatles e vários ex-presidentes dos Estados Unidos. Sanctuary fará falta, principalmente, por ser um espaço capaz de abrigar a todos, normais e anormais. Mas resta uma esperança: em entrevistas recentes a estrela do seriado e uma das produtoras executivas, Amanda Tapping, tem afirmado que Sanctuary não está morta, novas ideias estão sendo discutidas e a equipe tem se mantido unida e em contato.

Luck

Luck
Luck, era a serie da HBO mais aguardada da temporada. Era assinada pelo ótimo David Milch (Deadwood) e veio com um elenco de primeira: Dustin Hoffman e Nick Nolte, de uma tacada só, e ainda teve um buzz por ter sido renovada tão rapidamente. Apresentando um tema pouco explorado e uma abordagem sutil, conseguiu ser uma das melhores series do ano. Até que, durante as gravações, três cavalos morreram por motivos adversos. A pressão foi tanta em cima do canal que tiveram que cancelar a série. Uma pena. Claro, esses cavalos mortos não deveriam passar despercebidos. Roteiro e fotografia perfeitos – daqueles que dá gosto de ver. Ao todo foram nove episódios exibidos. E digo: todos eles valem todo o seu tempo. 

House

House - Post Mortem
Ao longo dos últimos anos, li muitos comentários sobre pessoas que estavam deixando de assistir House. Talvez a série realmente não tivesse mais a forma que apresentou até a terceira temporada, mas ainda era House. Uma série médica com dramas espetaculares, diálogos mais engraçados que os de muitas comédias e um protagonista complexo e bem construído. House foi uma das séries mais populares do mundo e nem as mudanças na equipe conseguiram apagar isso. Conheço mais de uma pessoa que iniciou sua vida no mundo das séries através do médico ranzinza, o tipo de coisa que não se esquece. House acabou, com uma audiência modesta, mas com um final digno e emocionante para os fãs.

Are You There, Chelsea?

Are You There, Chelsea? - The Foodie
Chelsea se foi, e infelizmente, não deixará saudade para muitas pessoas. Não por ter sido ruim, mas somente por ter sido pouco apreciada. Para gostar do humor de Chelsea Handler era preciso um pouco mais de ousadia. Isso foi exatamente o que faltou. Ousadia. As piadas politicamente incorretas da série não cabiam no molde certinho daquele sitcom. O que é uma pena, o elenco até era divertido (adorava quando a própria Chelsea aparecia, e a Pauren Palkus estava ótima como Dee Dee), mas faltava algo, não estava certo aquilo. Assisti todos os episódios na esperança que um hora eles saíssem da caixinha e se jogassem no submundo. Mas não aconteceu. Are You There, Chelsea? virou um palco para piadas prontas e rápidas. Ver a Laura Prepon soltinha na vida ainda me incomodava um pouco. Não sei porque, mas a imagem da Donna de That’s 70 Show era forte demais para acreditar que ela seria capaz de dormir com caras por aí, beber todas, e ser a ovelha negra da família. As memórias da comediante Chelsea ficaram devendo um toque de realidade. O resto, tudo parecia fácil demais. E tudo que vem fácil, se vai.

One Tree Hill

One Tree Hill
Depois de nove temporadas quem também se despediu em 2012 foi One Tree Hill. Uma das ultimas séries remanejadas do antigo canal americano The WB para a CW, a série que conquistou ao longo dos anos uma legião de fieis fãs e ganhou uma última temporada com 13 episódios, e que valeu por cada segundo. Foi um misto de nostalgia com um gostinho de despedida. A trama principal consistiu no sequestro do protagonista Nathan Scott, mas claro que houve espaço para muitas outras, como o filho de Clay, Brooke e o psicopata, e por aí vai. Também vale destacar o retorno de Chad Michael Murray, que por seis anos foi o grande personagem principal da série, Lucas Scott. No fim, a série ganhou um final com direito a duas horas de exibição na TV, incluindo um especial relembrando grandes momentos da série, e claro um episódio final fantástico e emocionante. Vai deixar saudades? Ô, se vai!

 Harry’s Law

Harry's Law - The Whole Truth
Sentirei falta de Harry’s Law. Da linguagem metafórica, do humor sutil, dos diálogos inteligentes, dos personagens cativantes e, é claro, da impagável Kathy Bates. Mas, acima de tudo, sentirei falta de Harry’s Law pela ousadia. A série de David E. Kelley, através da inteligência de sua linguagem metafórica, ousou mostrar o abismo social que divide a sociedade americana. Ousou confrontar extremos: o mundo das gangues, dos imigrantes, do subemprego, enfim, da pobreza econômica e o mundo daqueles que a enxergam mas relutam em vê-la. E, no auge da crise econômica dos Estados Unidos, Harry’s Law, deixando a metáfora de lado, ousou cometer o pecado capital de criticar o sistema de justiça americano, um dos pilares do american way of life. Sentirei falta de ver Harriet Korn atuar no tribunal. Da argumentação inusitada com a qual confrontava o sistema legal e com a qual tentava convencer, tanto jurados quanto aqueles que a viam através da tela, de que o legalmente errado pode estar moralmente correto.  Que existe no fazer jurídico uma certa responsabilidade social. Sentirei falta de Adam Branch, Tommy Jefferson, Cassie Reynolds, Oliver Richard, Jenna Backstrom, Malcom Davies. Sentirei falta de Kathy Bates e de sua incomparável Harriet Korn. Mas acima de tudo sentirei falta de como a série tentou mostrar que, nesses novos tempos, é necessário que o sistema legal encontre uma forma de ver as pessoas pelo que elas são: substantivos, não adjetivos.

I Hate My Teenage Daughter

I Hate My Teenage Daughter
Pois é, vou colocar a minha credibilidade na reta aqui, colocando uma série obscura e fracassada ao lado de dramas veteranos que conquistaram milhares de fãs ao longo de muitos anos. Mas me perguntaram de que série eu iria sentir saudades. E a primeira que me veio a cabeça foi I Hate My Teenage Daughter. A verdade, no entanto, é que não vou sentir tanta falta de I Hate My Teenage Daughter. Eu vou sentir é falta da Katie Finneran, que pra mim foi a grande surpresa no universo das sitcoms em 2011-2012. A série sobre as mães que não conseguem conviver com suas filhas adolescentes (vamos ser sinceros, o plot é legal) foi pensada pra fazer a Jaime Pressly brilhar. Mas é Katie, com sua grandalhona e insegura Nikki que gerou os melhores momentos cômicos da série. Conheci Katie na saudosa e excêntrica Wonderfalls, a acompanhei no papel de uma agente do FBI durona em The Inside, mas só me apaixonei mesmo por ela aqui, em I Hate My Teenage Daughter. 

Flashpoint 

A série policial canadense sempre deu mais ênfase à construção de personagens, com boas doses de drama intercaladas com as cenas de ação e isso não foi diferente em seus episódios finais. A última temporada de Flashpoint teve um enfoque maior em três personagens: Sam, Jules e Ed, e conseguiu amarrar suas pontas de forma satisfatória, com um episódio duplo que manteve o suspense sobre o destino de um de seus personagens mais queridos até seus instantes finais.

Leverage 

Nada mais apropriado para o final de Leverage do que mostrar o quão próximos cada um deles acabou se tornando como membros de uma equipe e também como uma espécie de família (ainda que disfuncional) e, claro, o quanto cada um evoluiu. O episódio final também é um presente aos fãs que acompanharam a série desde o início, com várias referências ao piloto. E, claro, há todos os ingredientes que se espera: traições, reviravoltas e o retorno de um velho conhecido de Nate, Sophie & Cia.

Weeds

A série terminou com um salto de quase uma década no tempo, dividiu os fãs e para muitos ficou no ar a pergunta: quem é Nancy? Uma mulher que só começou a traficar para ajudar a família? Alguém que cometeu todos os erros possíveis e imagináveis ao longo do caminho e sobreviveu? Afinal, valeu a pena?

Gossip Girl

A série estreou e logo ganhou o coração – e o guarda-roupas – de fãs ao redor do mundo. Gossip Girl, mais do que narrar a vida de sexo, bebidas e traições da elite de Nova Iorque, aproximou o mundo televisivo da Moda de uma forma que não se via desde o final de Sex and the City. A primeira tendência ditada, provavelmente, foram as meias-calças coloridas usadas pela Blair, que ajudaram a personagem a conquistar os olhos de Nate e Chuck já nos primeiros episódios. As temporadas (e os anos) foram passando e muita gente achou que o enredo se perdeu. Serena, por exemplo, ficou com praticamente todos os personagens da série e Nate, o galã da atração, ficou jogado de canto. No início de dezembro, em uma temporada reduzida, o último episódio de Gossip Girl foi ao ar. E até aqueles que, durante o percurso, haviam desistido da série, ligaram seus televisores para descobrir quem era a “Gossip Girl”. Mas a resposta veio como um balde de água fria para muita gente: Dan Humphrey, o escritor pobre, criou o Blog para, literalmente, escrever sua história na elite de Nova Iorque e fez de Serena um mito. Blair se casou com Chuck em uma cerimônia sem glamour, o que deixou os espectadores frustradíssimos. Nate, sempre aleatório e indeciso, se candidatou à prefeitura da cidade para, mais do que decidir por si mesmo, tomar decisões por todos os nova-iorquinos. Pelo menos, isso!

Colaboração de Antunes Duarte, Aline Ben, Beto Carlomagno, Mario Madureira, Dierli Santos, Lucas Bonini, Paulo Serpa Antunes, Maria Clara Lima, Patrícia Emy, Regina Monteiro, Anderson Narciso e Gabriela Pagano. 

Leverage – The Toy Job

Data/Hora 28/12/2012, 22:06. Autor
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O tão temido cancelamento de Leverage acabou vindo antes mesmo do Natal e deixando os fãs da série chupando o dedo e furiosos com o velhinho Noel. Em um comunicado aos fãs emitido no dia 21 de dezembro, o produtor executivo da série Dean Devlin anunciou que a quinta temporada da série seria também a última. O que deixa a produção do seriado satisfeita é que eles tiveram a possibilidade de terminar a série como sempre imaginavam que ela merecia ser finalizada, e qualquer fã de Leverage sabe que o seriado merecia isso. Segundo Devlin, como ele e o criador do seriado, John Rogers, não contavam com a renovação certa decidiram antecipadamente encerrar Leverage como eles sempre imaginaram que deveria ser.

Enquanto o triste fim não vem o seriado nos apresentou o episódio The Toy Job, que apesar de não ser fantástico como Leverage consegue ser, foi um ótimo episódio, como normalmente a série costuma entregar seus “jobs”. Dessa vez Nate e companhia precisavam “roubar o Natal”, mas no bom sentido da coisa, é claro. O presidente mundial inescrupuloso da Brinquedos Poggio, Trent Hazlit, pretende lançar um cachorro de pelúcia chamado Chubby Snubby, que apesar de bonitinho pode causar muitos danos à saúde das crianças. Mas é claro que Hazlit deu um jeito para diminuir as exigências de segurança e driblar as normas para poder lançar seu produto.

Hazlit obviamente não contava com uma turma como a de Nate para atrapalhar seu negócio lucrativo. A equipe de Leverage lança um outro brinquedo no mercado e através de ações que só eles conseguem manipular. O boneco “Joy Range” que anteriormente havia sido um fracasso de mercado é ressuscitado e começa a fazer sombra ao produto de Hazlit. O inescrupuloso vilão foi interpretado pelo ator Gregg Henry, com participações recentes em Scandal, Bunheads, White Collar e Hung.

Um dos núcleos mais interessantes de Leverage surgiu nesta temporada e está de volta em The Toy Job, são os alunos de Sophie. Até agora as aparições deles na série sempre foram pontuais e, apesar de discretas, muito eficazes na construção do roteiro da história. Parker também deixou sua marca no episódio quando acabou escolhendo o boneco “Joy Range” no lugar de outro brinquedo selecionado por Hardison para ser usado no plano. A melhor parte foi ver cenas do passado da ladra que mostraram a pequena Parker fazendo exercícios com a assistente social usando um brinquedo tão assustador quanto o boneco “Joy Range”. Também vale o registro de Parker afirmando que a coisa que os pais mais têm medo são de palhaços, ou palhaços loucos ou palhaços loucos chamados Gigi que murmuram sob a sua cama. Mais engraçado que a Parker nessa cena foram as caras de Nate e Sophie.

Em meio a esse brainstorm de Parker surgiu o nome do novo boneco “Joy Range”, o “Baby Feels a Lot” ou “Bebê Sente Tudo”. Junto com o boneco surgem o blogueiro e pai viúvo “Eliot” que vai participar de um grupo de mães blogueiras e o especialista em desenvolvimento infantil “Hardison”. Vamos combinar que o Eliot solto em um grupo de mães e se mostrando um pai solteiro e dedicado ao filho (Dashiel?) não teve muitos problemas em convencer as mulheres da qualidade do boneco horripilante do “Bebê Sente Tudo”.

The Toy Job teve um dos melhores tipos de desfechos de Leverage. Ao invés da equipe de Nate errar no primeiro plano e ter que partir para um plano B como havia acontecendo nos últimos episódios, em The Toy Job eles induziram o vilão a acreditar que estava vencendo… só que não. Essa alternativa foi muito utilizada em vários episódios das temporadas anteriores e é o tipo de desenvolvimento de plano que mais tem a ver com a equipe de Nate.

Durante todo o “job” o Natal ainda não havia chegado em Leverage, mas a decoração sim. Repararam na mesa de reuniões e na mesa do bar? Tudo lindo. Uma pena que o verdadeiro presente que os fãs esperavam da série não veio: a renovação para uma sexta temporada. No entanto, foi ótimo ver os “presentes” que Sophie imaginou que a equipe poderia trocar no Natal: segredos e confiança. Não ouvimos o presente de todos, mas a história de Nate lembrou como tudo começou em Leverage, em uma época em que os fãs não imaginavam o quanto seriam encantados por essa série durante cinco anos.

Apesar de ainda não saber como foi a forma escolhida para nos despedirmos de Hardison, Sophie, Nate, Eliot e Parker já dá pra imaginar que não será uma despedida fácil. Ainda mais que a series finale coincide com o dia de Natal, um presente amargo aos fãs, mas que de acordo com o produtor executivo Dean Devlin, vai ser da altura que Leverage merece. Tirando por base a qualidade das season finales da série, não dá para esperar menos, principalmente depois da ótima summer finale dessa temporada com os dois episódios The Rundown Job e The Frame-Up Job sendo os melhores da quinta temporada. Agora só podem ser batidos pela última aparição da série na telinha. Em questão de saudade, o último episódio da série The Long Goodbye Job já ganhou todos os meus votos.

‘Leverage’ se despede com recorde de audiência

Data/Hora 28/12/2012, 11:45. Autor
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A série da TNT Leverage se despediu do público em grande estilo na noite de Natal. Segundo o site TVByTheNumbers, o episódio final da série alcançou 3.04 milhões de espectadores , sua maior audiência total desde a estreia da quinta temporada da série. O episódio teve 0.7 pontos percentuais na classificação demográfica, entre o público de 18 a 49 anos. A marca é a melhor entregue por uma série da TNT nesta temporada e a melhor pontuação da série desde 26 de agosto de 2012, quando foi ao ar o episódio The D. B. Cooper Job.

NOTÍCIAS | ‘Leverage’ está cancelada 

O cancelamento de Leverage começou a gerar rumores ainda neste mês quando o produtor executivo da série Dean Devlin admitiu ao público não estar certo da renovação do seriado para uma sexta temporada. A confirmação veio em comunicado emitido pelo próprio Devlin no dia 21 de dezembro.

Com informações de TVLine e TVByTheNumbers.

‘Leverage’ está cancelada

Data/Hora 22/12/2012, 01:48. Autor
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O mundo não acabou, como os Maias previam, mas ele certamente caiu para os fãs de Leverage. Nessa madrugada no Brasil, o canal TNT anunciou o cancelamento da série após cinco temporadas.

A notícia foi dada através de uma carta do produtor-executivo Dean Devlin, direcionada ao público da série, publicada no site oficial da atração. Leia um trecho abaixo:

“Foi decidido hoje (21 de dezembro, nos Estados Unidos), que o episódio da próxima terça-feira, 25, de Leverage, “The Long Goodbye Job”, será, também, o último. Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a TNT por cinco temporadas incríveis e 77 episódios de uma série que tem sido tão boa para mim. Estou muito orgulhoso do show e do que conquistamos. Ao longo desta jornada, todos da TNT foram os parceiros mais incríveis. O apoio e colaboração deles que sempre vou estimar. Estou tão feliz que nós fomos capazes de filmar o final da série que sempre tínhamos imaginado e estou feliz que nós poderemos apresentá-la no Natal como nosso presente para vocês. É uma despedida agridoce.

Atenciosamente seu,
Dean Devlin”

(Para ler a carta na íntegra, em inglês, clique aqui.)

NOTÍCIAS | Diretor de ‘Leverage’ promete grande final para a série com renovação duvidosa

Há alguns dias, o produtor já havia declarado que não estava confiando na renovação da série para o sexto ano e que, por isso, ele e sua equipe haviam escrito o final da quinta temporada como sendo o último episódio do seriado. “John Rogers (criador) e eu decidimos terminar essa temporada com o episódio que havíamos planejado acabar com a série, desde que gravamos o piloto”, publicou ele em recado aos fãs na época. “Todos os envolvidos com o show gostariam nada mais do que continuar contando essas histórias, mas, no caso de não termos essa oportunidade, nós sentimos que devíamos isso a vocês, para terminar o show corretamente.” Dito e feito.

Leverage era a série dramática mais antiga no ar pela TNT e não apresentava queda drástica de audiência.

Com informações do The Hollywood Reporter.

Leverage – The Corkscrew Job

Data/Hora 17/12/2012, 22:29. Autor
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O final da quinta temporada de Leverage vai chegando perto e não há como não começar a ficar de luto com o possível cancelamento da série. Ainda mais assistindo episódios de alto padrão como foi The Corkscrew Job. Cada aparição da “estagiária Parker” dava um aperto no coração. Ver Eliot quase sem oxigênio derrubando o malvado capanga e salvando a mocinha também são imagens que vão ficando na memória saudosista. Antes mesmo de saber se a série vai ou não continuar no ano que vem, os episódios vão aos poucos mostrando o quanto os fãs vão sentir saudades da série e principalmente de cada um dos riquíssimos personagens Nate, Sophie, Hardison, Parker e Eliot.

The Corkscrew Job apresentou o malvadão Frank Madigan como o inescrupuloso dono de uma vinícola. A equipe de Leverage entra em cena depois que um dos funcionários da empresa morreu enquanto trabalhava na colheita das uvas. Quando Madigan comprou a Vinícola Bee Meadow, demitiu todos os empregados e contratou temporários. O ritmo escravo da produção e a tentativa de encobrir o incidente com um cheque “com muitos zeros” dado à filha da vítima trouxe desconfianças por traz da morte do funcionário Sam Knox.

Frank é um típico vilão de histórias infantis e também de Leverage. Isso porque ele é totalmente do mal, um ser humano completamente desprezível. Leverage sempre usa vilões mostrando tudo que eles têm de pior. Nunca são pessoas mais ou menos malvadas ou que agem para o mal em um momento de dificuldade. Não. Elas são evil total. Madigan comprou a vinícola e só pensa em produzir muito, em pouco tempo, em uma qualidade bebível e dane-se as preocupações e necessidades dos empregados. Um exemplo de quão evil ele é, são as cenas em que Frank aparece lidando com os estagiários. Nem se esforça para esconder a maldade. Vilão marca Leverage 100% original.

The Corkscrew Job foi o episódio mais engraçado desde que a série voltou de seu hiato agora em novembro. Parker que andava aparecendo pouco teve uma exibição de luxo. A ladra e Eliot de chapeuzinho de agricultor já valeram o episódio. Hardison incorporou o vinicultor e para isso tirou do armário as suas gravatas coloridas e camisas chamativas. Mas nada superou ele dando comandos eletrônicos para a Parker acessar informações sobre o fertilizante experimental que pode ter causado a morte de Sam. Bem, talvez Hardison roubando césio radioativo da Reserva Nuclear de Richmond ganhe essa.

Já Sophie e Nate nem sempre são os mais engraçados, mas são os mais imprevisíveis e fantásticos. Não é a toa que eles encerraram o trabalho bebendo o vinho da garrafa de Thomas Jefferson. Eliot estava lindo novamente com o cabelo mais curto e agora acredito ainda mais que houve troca na ordem de alguns episódios da temporada e por isso o batedor voltou do hiato da série com o cabelo comprido. Outro erro envolvendo Eliot foi na cena da luta com os capangas da vinícola. Em alguns cortes Eliot está com um lenço vermelho em volta do pescoço, e em alguns cortes… opa, sumiu o lenço e depois… voltou o lenço!

Apesar de alguns erros técnicos Leverage continua uma das melhores séries da atualidade. Sofre ainda com o desconhecimento do grande público, mas é um seriado genial. Alguns episódios da atual temporada foram abaixo do que se espera da série. Mesmo The Corkscrew Job poderia ter sido mais eletrizante, mas Leverage tem investido em episódios bons e cautelosos. Mesmo assim, a chegada do final da temporada e talvez do final da história da série promete um bom divertimento na telinha da TNT.

Além da tensão pela notícia do cancelamento ou da milagrosa renovação da série, o que também deve estar corroendo os fãs é a curiosidade de saber como deve ser a season finale, ou series finale, que vai ao ar no dia de Natal, 25 de dezembro, uma terça-feira, às 22 horas, na TNT dos Estados Unidos. Independente do cancelamento ou não o criador de Leverage prometeu o final da temporada de acordo com o que ele sempre pensou que deveria ser o final da série. Para quem conhece a produção de Leverage sabe que o episódio de nome triste The Long Good-bye Job tem tudo para ser o melhor da série e um dos melhores da temporada americana de 2012/2013. Leverage promete um Papai Noel carregado de presentes para os fãs nesse ano, mas o maior deles talvez não venha: a renovação da série para uma sexta temporada.

Leverage – The White Rabbit Job

Data/Hora 10/12/2012, 13:28. Autor
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Logo após voltar do hiato com o episódio The Low Low Price Job, o produtor executivo de Leverage, Dean Devlin, deu uma declaração em que afirma que não está contando com a renovação da série para uma sexta temporada e por isso esses últimos episódios do quinto ano de Leverage estão sendo produzidos para serem os últimos da série. Devlin ainda prometeu fazer uma series/season finale digna para o seriado. No entanto, enquanto o cancelamento não se confirma ou uma renovação milagrosa não acontece, a equipe de Leverage continua resolvendo os possíveis últimos casos do grupo.

Em The White Rabbit Job, a equipe de Nate se depara com um caso bem diferente do que é acostumado a lidar. Dessa vez eles não precisam destruir alguém e sim tentar modificar essa pessoa, transformá-la em quem ela era anos antes. O personagem do caso é Charles Dodgson, dono da Dodgson Energetics (DE), empresa de Oxford que fazia baterias para aviões militares, híbridos e laptops, mas que nos últimos anos vem fechando setores e demitindo pessoas sem causa conhecida. Quem vai em busca da ajuda da equipe de Leverage é um dos funcionários de Charles, Alex.

Nate aceita o serviço, mas deixa Hardison enlouquecido com a ideia. A equipe de Leverage precisa nada mais, nada menos, que roubar um sonho. Para ter sucesso no job eles precisam aplicar o golpe conhecido como White Rabbit: entrar na mente de uma pessoa e mudá-la. A história toda lembra um pouco do filme A Origem, de Christopher Nolan. Todos embarcam no job liderados por Sophie, que segundo Nate, já havia tido sucesso realizando um golpe desse tipo.

Com a ajuda de psicotrópicos que Eliot trouxe uma vez de Bogotá, Deus sabe o que ele estava fazendo lá, não foi difícil levar Charles para um mundo de sonhos. Ainda mais que Hardison descobriu que o dono da DE não dirige, sofre de ataques de pânico e faz terapia ocupacional. A partir daí não foi difícil colocar Eliot como seu motorista e substituir seu terapeuta por Sophie. A equipe de Leverage consegue levar Charles para uma viagem nos próprios sonhos, só que tudo foi criado virtualmente por Hardison.

No entanto, nesta quinta temporada o que mais acontece com a equipe de Leverage é o primeiro tiro sair pela culatra e eles terem que refazer todo o plano inicial. A primeira ideia era fazer Charles reabrir a porta do setor de Pesquisa e Desenvolvimento e com isso reviver as memórias de seus antigos projetos e assim despertar a vontade de voltar a crescer com a empresa. Achei graça quando foi Parker quem percebeu que só isso não resolveria o problema, mas Nate não notou a intervenção sutil de Parker e continuou com a ideia inicial. Mesmo não sendo a especialista em pessoas a ladra percebeu que o modo como estavam lidando com Charles não funcionava e chegou a se irritar, o que no final acabou levando à solução do caso. Parker é fantástica, sempre tem uma cena triunfal e nesse episódio foi o passeio dela com a bateria: “Vou levar a bateria para caminhar, ela precisa dar uma saída”. Ri muito.

Como Parker vinha percebendo as coisas começam a sair do controle e Sophie admite nunca ter conseguido concluir o White Rabbit, pois golpistas veteranos começaram a cometer erros infantis e a equipe passou a discutir. Então Nate tem uma daquelas luzes que iluminam sua mente e percebe que o verdadeiro problema de Charles era a culpa que sentia pela morte de uma prima que fora muito próxima, chamada Paciente, e que da altura da sua drogadição ele estava confundindo com Parker.

The White Rabbit Job acompanhou o ritmo de Charles e foi um pouco sonolento. Valeu a cena de luta de Eliot quase no final do episódio, eu estava com saudades dele socando uma meia dúzia de homens maus em poucos minutos. Também não podemos esquecer da memorável participação do guardinha da DE apontando a arma para o Eliot. Engraçadíssimo.

Quem solucionou o caso foi a personagem mais improvável em um caso tão emocional e pessoal como esse: Parker. Mas quem acompanha a série precisa concordar que apesar da sua especialidade não ser lidar com pessoas, Parker cresceu muito nesses anos com a equipe de Nate, teve aulas com Sophie e enfrentou situações muito mais complexas que as encontradas em The White Rabbit Job.

Apesar do episódio dessa semana não ser dos melhores, o nível tende a subir muito no final dessa temporada (ou da série?). Nós sabemos que Leverage pode atingir um alto nível de excelência, a Summer Finale deste ano foi genial e agora o produtor executivo já prometeu um encerramento em alto estilo. Para aqueles que ainda querem ter a esperança de que Leverage possa ser renovada é só lembrar  que no final da primeira temporada a equipe se separou, como se fosse finalizar a série caso ela não fosse renovada. Nate reuniu a equipe no retorno, na premiere da segunda temporada. Esperança ainda existe, afinal, Nate, Parker, Eliot, Sophie e Hardison nos ensinaram que com união e superação nada é impossível.

Um grande PS

Na review do episódio anterior os leitores comentaram como o cabelo de Eliot tinha crescido em relação ao episódio que foi ao ar na Summer Finale do seriado. Eu realmente me perdi no cabelo dele e não prestei atenção nesse detalhe, mas agora prestei muita atenção em cabelos e queria lembrar como o Nate com cabelo mais curto fica muito melhor. Voltando ao batedor, Eliot segue com o cabelo comprido neste episódio e achei engraçado que os dois jobs não se passam em Portland. Me pareceu que os episódios foram feitos para serem “avulsos” e encaixados em qualquer momento da temporada, ou foram mudados de ordem depois de gravados. Pode ser esse o motivo da falha de continuidade no corte de cabelo. Enfim, são só suposições, mas que valem a reflexão.

Diretor de ‘Leverage’ promete grande final para a série com renovação duvidosa

Data/Hora 07/12/2012, 08:38. Autor
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Os fãs da série Leverage e todo o elenco permanecem com a incógnita da renovação para uma nova temporada. Com seu drama na TNT, o produtor executivo Dean Devlin ainda não está contando com a sexta temporada e, em sua mais nova declaração, disse que fará um episódio digno de um grande final para a série.

“John Rogers (criador) e eu decidimos terminar essa temporada com o episódio que havíamos planejado acabar com a série, desde que gravamos o piloto,” diz Devlin na carta aberta que escreveu para os fãs da série. Como resultado disso, o episódio intitulado The Long Good-bye Job é, segundo o diretor, “o final de série que sempre tínhamos imaginado.”

Porém, mesmo que o episódio em si já pareça uma despedida, ainda há uma chance para Nate Ford e sua equipe tirarem mais alguns empregos, caso a emissora decida renovar o drama.

“Todos os envolvidos com o show gostariam nada mais do que continuar contando essas histórias,” reafirma Devlin. “Mas, no caso de não termos essa oportunidade, nós sentimos que, de forma criativa, depois de 77 episódios, devíamos isso a vocês, para terminar o show corretamente.”

Vale ressaltar que Leverage é o drama mais antigo corrente na TNT, emissora que já renovou Rizzoli & Isles, Major Crimes e Franklin & Bash para uma nova temporada.

O episódio final dessa quinta temporada de Leverage vai ao ar dia 25 de dezembro. Olha que grande presente de natal!

Com informações do TV Line e TV Guide.

Leverage – The Low Low Price Job

Data/Hora 04/12/2012, 09:44. Autor
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Depois da Summer Finale dupla de Leverage, que foi ao ar na metade de setembro e nos apresentou os ótimos episódios The Rundown Job e The Frame-Up Job, não teve como a série não deixar saudades nos fãs. No entanto, a quinta temporada da série está tendo dificuldades para manter o excelente nível normalmente empregado no seriado em todos os episódios. Assim, The Low Low Price Job não foi tão fantástico como os outros dois episódios anteriores, mas ainda sim foram 40 e poucos minutos muito bem gastos na companhia de Eliot, Parker, Hardison, Nate e Sophie.

O caso do episódio que marca a volta da série de seu hiato pretende derrubar uma loja que está se instalando na pequena cidade de Apple Springs. A Value!More pertence a uma grande rede de lojas que vendem praticamente todos os produtos, de televisão a cachorro quente. A chegada de um grande monstro do varejo como esse derruba todo o comércio das pequenas cidades que são afetadas pela instalação da unidade, e não foi diferente em Apple Springs. Para piorar a situação, a rede conta com benefícios, subornando os governos locais e ainda por cima não valorizam os funcionários. Mas… nem tudo está perdido, o caso é o novo job de Leverage e eles são muito bons no que fazem.

Quem literalmente vestiu a camisa dos empregados da loja e defendeu o job do episódio foi Eliot e o batedor foi exatamente o personagem que mais se envolveu com a realidade das pessoas afetadas pela instalação da loja na cidade. Eliot se infiltra entre os funcionários e faz amizade com Archer, uma homem mais velho que o faz lembrar de seu pai. A história familiar de Eliot é um mistério em na série e neste episódio ele conta um pouco sobre seu passado.

Na central de escuta e monitoramento das peças de Leverage, Hardison percebe sutilezas pessoais quando seus amigos estão disfarçados. Foi assim que ele conseguiu arrancar um pouco do passado de Eliot. O pai do batedor era dono de uma loja de ferragens em uma pequena cidade parecida com Apple Springs, mas Eliot não quis seguir o negócio e foi embora da cidadezinha, entrou para o exército aos 18 anos, brigou com o pai e nunca mais o viu. O envolvimento com Archer faz Eliot procurar o seu pai no final do episódio, sem sucesso.  O batedor encheu os seus olhos de lágrimas e os nossos também.

Enquanto as vidas familiares estão longe de serem perfeitas, a equipe de Nate consegue fazer muito bem o seu dever no âmbito profissional. As primeiras tentativas de derrubar a Value!More fracassaram, mas na realidade o job não foi tão difícil de resolver quanto a maioria dos casos de Leverage. No final das contas todas as interferências da equipe de Nate acabaram ajudando no resultado final da missão. A vilã Caroline Cowan teve um dos piores castigos que os inimigos de Leverage recebem: enlouquecer e perder a credibilidade. Além de ser um dos piores castigos, também é um dos mais engraçados para a audiência.

Para o sucesso do plano foram necessário outros elementos que deram um toque especial ao golpe de Nate. A turma de alunos de teatro de Sophie continua um núcleo muito engraçado e dá um toque interessante sempre que aparece na série. Aqui eles entram vestidos de funcionários da loja, mas acabam tratando mal os clientes. Mesmo assim nada foi capaz de superar o carrinho de supermercado fantasma assustando quem circulava pela loja. Já a cereja do bolo foi a preparação do quarto de Caroline feita por Eliot e Hardison. Só aquele bip/grilo a noite inteira já deu pra ter pena da manda chuva da Value!More.

The Low Low Price Job não foi uma das melhores apresentações de Leverage, mas foi divertido. A série nem sempre surpreende em inovação, principalmente nesta quinta temporada, mas nunca falha ao divertir o espectador. Além da audiência que se divertiu, os personagens também se saíram muito bem com o fechamento da Value!More em Apple Springs. Nate comprou o prédio para transformar em um teatro, muito mais para agradar Sophie do que as crianças da escola. Eliot, apesar de não ter reencontrado seu pai, conseguiu marcar um encontro com a mocinha  indefesa que foi pedir a ajuda dele no início do episódio. Já Hardison e Parker foram atacar a doceria recém reaberta na cidade. Cada um no seu quadrado e todo mundo aguardando o próximo episódio. São só mais quatro até o final do ano!

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