A vida imita as séries: a neurocirurgia nas séries de TV

Data/Hora 16/06/2015, 23:24. Autor
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A arte muitas vezes imita a vida. Poderia também a vida imitar a arte? Aparentemente sim.

Recentemente um procedimento médico realizado em Tubarão, Santa Catarina, causou espanto, estranheza e admiração em muita gente. E virou assunto nas redes sociais – como todo acontecimento atual que se preze: tudo porque uma neurocirugia foi realizada com o paciente acordado e… tocando Beatles ao violão!

O assunto rendeu tanto que o Diário de Santa Catarina procurou a equipe médica que realizou o procedimento para explicar o mesmo. Segundo os médicos, o tumor que seria retirado estava próximo à área do cérebro que controla a fala e coordenação motora e a extração sem sequelas poderia ser facilitada se o paciente estivesse desperto e utilizando tais áreas do cérebro, assim os possíveis danos poderia ser observado em tempo real e o procedimento seria evitado. Todo mundo sairia ganhando.

É compreensível que o grande público tenha achado tudo isso incrível e bastante inovador.  Mas os seriadores fãs de séries médicas franziram a testa pra tanto espanto e entusiasmo. Afinal de contas, eles já conhecem esse tipo de cirurgiã de outros carnavais seriados.

ER - Piece of Mind

Em ER, os fãs acompanharam e sofreram junto com o doutor Mark Greene sua luta contra o glioblastoma multiforme, um tipo agressivo de tumor no cérebro que acabou por matá-lo. O episódio Piece of Mind (7×10), mostra uma das fases desta longa guerra: Greene passa por uma cirurgia experimental. Acordado, em um momento de grande tensão para os telespectadores, ele começa a sentir efeitos colaterais do procedimento – afetando sua mão e sua fala. No fim, Greene sai da cirurgia sem sequelas. Infelizmente, ele, que era um dos personagens mais populares da série, só ganhou mais algum tempo com a cirurgia.

House - Cane and Abel

Série de casos médicos excêntricos, House também explorou vários casos de problemas neurológicos em suas oito temporadas. No episódio Cane and Able (3×02), o tratamento de um garoto com alucinações leva a um diagnóstico raro e a uma solução mais extrema ainda – induzir novas alucinações durante a cirurgia no cérebro, para assim poder remover as células mortas que provocam as crises. Assistimos o drama do menino que, em plena sala de cirurgia, vê a equipe médica se transformar em alienígenas.

Na mesma temporada, no episódio Half-wit (3×15), não temos uma cirurgia com o paciente acordado, mas o procedimento é tão arriscado quanto. O paciente vivido pelo músico Dave Matthews tem seu crânio perfurado para que seja feito um eletrocardiograma dentro do cérebro (a foto que abre esta matéria é desta cena). O procedimento revela que metade do cérebro do paciente, um autista que é um prodígio no piano, está morto.

Grey’s Anatomy também já abordou a técnica. E não foi uma vez só.

awake-crani-wide-awake

Lá em 2005, na primeira temporada do drama médico da ABC, episódio If Tomorrow Never Comes (1×06), um paciente com Parkinson foi operado através de uma cirurgia DBS (Deep Brain Stimulation). Com o paciente acordado e muito atento, Derek Shepherd vasculhou o seu cérebro usando um raio-x em tempo real, e os eletrodos inseridos no cérebro do simpático senhorzinho deram conta do recado: em apenas algumas horas de cirurgia os tremores pararam. BAM: mais um “milagre” médico estava feito.

No finalzinho da segunda temporada Grey’s Anatomy (The Name of the Game, 2×22) exibiu outro caso semelhante. Mais uma vez McDreamy mostrou o porquê dele ter aquele famoso complexo de Deus, realizando uma cirurgiã neurológica em Andrew, um garotinho que precisava da remoção de um grande tumor cerebral.

Como Andrew era campeão de soletração a cirurgia foi realizada com ele acordado, conversando, assim Derek e Bailey seriam capazes de evitar lesões às áreas do cérebro que controlam a fala e o raciocínio. E mais uma vez a genialidade dos médicos do então Seattle Grace ficou comprovada, e Andrew acabou a cirugia acordado e com o cérebro tinindo.

Ou seja: esse procedimento que causou tanto espanto não é novo, e muito menos desconhecido. Mas isso não o torna chato. Ele continua sendo muito eficaz e pra lá de legal.

Texto de autoria de Mariela Assmann e Paulo Serpa Antunes. Com a colaboração de Thiago Sampaio e informações do Diário Catarinense e do G1.

Hugh Laurie voltou! Veja como foi a primeira aparição do ator em ‘Veep’

Data/Hora 13/05/2015, 08:00. Autor
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A noite do último domingo, dia 10 de maio, foi repleta de atrações na TV nos EUA: Revenge chegou ao fim, The Good Wife e Once Upon a Time encerraram temporadas, Mad Men teve seu penúltimo episódio exibido e, claro, Game of Thrones segue em sua jornada épica, arrastando milhões de telespectadores.

Mas tivemos ainda outro acontecimento, tão ou mais importante que todos os demais: o dia 10 de maio marcou a volta de Hugh Laurie à TV. Três anos após o fim da icônica House, Laurie voltou para dar ainda mais qualidade à excelente quarta temporada de Veep.

(Verdade seja dita, este tempo de Hugh Laurie longe das telas foi bom para tirarmos da memória aquelas últimas temporada sofríveis de House e também porque foi muito legal vê-lo rodando o mundo tocando blues, já que além de ser um dos grandes atores de sua geração ele ainda é um grande músico)

Laurie entra em cena nos minutos finais do episódio Convention. No papel do político Tom James, ele chega para salvar a pele de Selina (Julia Louis-Dreyfus), que acaba de perder o candidato a vice-presidente de sua chapa durante a convenção do partido. O ator entra de forma orgânica num episódio muito bem escrito e dirigido – você realmente esquece que ele está deve aparecer na série em algum momento, enquanto vê Selina oferecendo a posição de VP para várias outras pessoas antes dele (Randall Park, de Fresh Off the Boat, é um dos que retornam no episódio).

Seu personagem, Tom James, é um político simpático que está voltando a cena depois de um período afastado para cuidar da família. Não devemos esperar de Laurie, portanto, muitas cenas cômicas na temporada – ele está ali para fazer a escada, para servir o roteiro e emprestar o seu carisma. A impressão que fica é que ele será um candidato a VP tão carismático que irá provocar ciúmes em Selina.

E um diálogo breve de Selina no episódio sugere ainda que ele só não foi a sua primeira opção porque ambos possuem um passado. (Sexual?)

A primeira aparição de Laurie foi boa, mas a expectativa, claro, é por mais. Considerando que Veep é a comédia mais quente da atualidade – na minha opinião a única capaz de tirar o Emmy das mãos de Modern Family – a impressão que dá é que sua adiçaõ ao elenco da série é mais ou menos como a contratação do Neymar pelo Barcelona. O que é bom ficará ainda melhor!

Veep - Convention

É impossível também não falar de Convention e não citar Anna Chlumsky. Se no segundo episódio da temporada, East Wing, Tony Hale foi a estrela, esta semana quem teve uma cena para garantir a indicação ao Emmy Awards de Melhor Atriz Coadjuvante em Comédia foi Anna. O episódio de Veep será lembrado por muitas coisas – a chegada de Hugh Laurie, a Convenção, o drama em torno da escolha do V.P., a demissão de Teddy (Patton Oswald) ou ainda pela insuportável da Karen (Lennon Parham) – mas especialmente será lembrado como o episódio em que Amy surtou.

– Você é a pior coisa que aconteceu a este país desde comida em balde. E talvez escravidão!

Acabou o episódio e fui rever e rever a cena do piti da Amy na HBO GO. É uma pérola. Mais uma pérola de uma temporada brilhante de Veep.

Hugh Laurie e Tom Hiddleston serão protagonistas em ‘The Night Manager’

Data/Hora 05/10/2014, 08:00. Autor
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De acordo com o The Hollywood Reporter, os atores Hugh Laurie e Tom Hiddleston foram escolhidos para protagonizar a adaptação da série The Night Manager, thriller de espionagem de 1993 feito por John le Carre. A BBC será responsável pela exibição da série no Reino Unido enquanto a Ink Factory será a produtora. Ainda não há nenhuma participação americana na produção, mas o THR já noticiou que há diversos interessados no desenvolvimento desse projeto.

The Night Manager conta a história de Jonathan Pine, um ex-soldado britânico que se torna auditor noturno em um hotel de luxo. Pine encontra Sophie, de origem franco-árabe, que lhe fornece informações sobre Richard Onslow Roper, um homem que lida com o mercado negro e que tem experiência com armas, para que Pine informe a inteligência britânica. Mas, nem tudo para por aí. Depois de trair Roper, Sophie acaba morta e Pine torna-se um espião da inteligência que trabalha para se infiltrar na rede de Roper e para vingar a morte da moça.

O site Entertainment Weekly confirmou que Hiddleston será Pine e Laurie interpretará o antagonista, Roper.

Essa será o maior papel de Hiddleston na televisão. Atualmente, o ator está envolvido com a produção de I Saw the Light. O papel em The Night Manager marca o retorno de Laurie à televisão depois dos oito anos em que ele interpretou o icônico Dr. House em House M.D.

Com informações do EW e do Hollywood Reporter.

Ligado no Streaming – É dia do amigo, bro!


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Hoje (20) é comemorado o dia do amigo. E nada melhor do que comemorar a data assistindo aquele seriado com seus amigos, não é? Por isso separamos uma série de sugestões de séries que falam, também, sobre amizade. É só correr dar o play. Claro, depois de dar aquele abraço apertado nos amigos.

Amigo, chega mais e dá um abraço

beverlyhills

Quem não se lembra de Barrados no Baile, uma das séries de televisão mais icônicas dos anos 90? Os adolescentes dos anos 90 com certeza lembram, já que a série embalava as tardes de sábado da TV Globo.

Além de transformar 90210 no código postal mais famoso do mundo, a série abordou pela primeira vez questões importantes como o consumo de drogas e a gravidez na adolescência, e fez tudo isso através de um grupo de amigos de Beverly Hills. A série foi uma das primeiras a retratar a dinâmica de um grupo de amigos, e marcou época e influenciou roupas, cabelo e até o jeito de falar. Um marco da história das séries, que com certeza merece o play.

Além das 6 primeiras temporadas de Barrados no Baile, a Netflix ainda tem em seu catálogo as 4 primeiras temporadas de 90210, uma das 4 séries que se originaram de Beverly Hills, 90210. O spin-off também conta a trajetória de um grupo de amigos, e deu uma “modernizada” nos dramas da galera. Vale conferir.

MEMÓRIA| Beverly Hills, 90210: a história de uma geração

the musketeers

Nem só de amor, carinho, lealdade e muito afeto vive uma amizade, correto? Pelo menos para Athos, Aramis, Porthos e D’Artagnan isso não é suficiente, já que uma boa dose de ação é sempre bem vinda para estreitar os laços.

A primeira temporada de The Musketeers, o drama histórico de ação da BBC, está disponível na Netflix. E na série é possível conferir as aventuras que reforçam os laços de amizade dos personagens criados por Alexandre Dumas. Imperdível.

Pretty Little Liars

Se para os mosqueteiros o ingrediente que reforça os laços de amizade é a adrenalina, pras garotas mais famosas de Rosewood a mentira e as intrigas são elementos indispensáveis para uma boa amizade.

Nas 3 temporadas de Pretty Little Liars disponíveis na Netflix, é possível observar a dinâmica da amizade entre Spencer, Hanna, Emily e Aria, que permanece forte apesar de todos os pesares. E de -A. Como boa série “teen’, PLL é uma boa sugestão quando falamos em seriados e amizade.

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Há mais de dois anos chegava ao fim House, que além de contar a história da equipe do ranzinza Dr. House e dos seus casos pra lá de complicados, revelou ao mundo uma grande amizade – ou bromance: a de House e Wilson.

A série ilustrou muito bem como pode ser difícil fazer uma amizade funcionar, especialmente em razão das diferenças de crenças e de personalidades, mas também deu uma lição sobre como isso tudo fica pequeno quando o sentimento é genuíno.

No dia do amigo, não há história melhor para acompanhar.

ESPECIAL| Dia Mundial da Doença Rara – House e a Síndrome de Sjogren

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Desde 1999, quando estreou, Bob Esponja caiu nas graças de crianças e adultos ao redor do mundo. E as aventuras do calça quadrada e de seus amigos (especialmente o melhor deles, Patrick) não poderiam ficar de fora dessa coluna. Afinal, que série animada fala melhor de amizade (e de uma forma tão peculiar) quanto a que retrata a vidinha dos habitantes da Fenda do Biquíni?

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Outro grupo de amigos beeeeem peculiar é o retratado em Chaves. Não há adulto, jovem ou criança – pelo menos da América Latina – que não conheça o Chaves, a Chiquinha, o Kiko e o resto da turma. Além de retratar a amizade de uma forma bem real e próxima da nossa realidade, a série ainda embalou muiiiiitas conversas entre grupos de amigos.

A série animada Chaves conta com 4 temporadas na Netflix. Dê o play e aproveite a maratona.

 “Como assim, Mariela? Você não vai indicar Friends e How I Met Your Mother?” Calma, pessoal, eu não esqueci delas. Mas como já as indiquei aqui, aqui e aqui, não coloquei nessa lista. Mas é sempre bom relembrar que ambas as séries merecem o play! The L Word também é uma boa série sobre a temática, e já falamos dela na coluna do Dia da Parada Gay. E a turminha de melhores amigos do Upper East Side também já deu as caras na coluna de Estilo de Vida. Corre assistir com a galera.

What’s streaming? – as novidades da semana

Conforme eu havia prometido na coluna da semana passada, nessa semana dois super filmes entraram em cartaz na Netflix. O Hobbit – Uma jornada Inesperada e Jogos Vorazes: Em Chamas estão disponíveis desde ontem (19) no serviço de TV por Internet. As duas obras são superproduções hollywoodianas  e contam com um elenco de peso e bem afinado. Merecem o play.

E na próxima semana , além de sugestões fofíssimas de uma coluna temática, mais novidades. Até lá.

Ligado no Streaming – Dia das mães


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Amanhã é dia das mães. E são várias as obras que tratam desse assunto, das mais variadas maneiras.

Então resolvemos dar dicas tão variadas quanto. Para passar o dia assistindo juntinho da mamãe, ou para assistir e lembrar dela, matando a saudade.

Feliz Dia das mães, mamães! Essa coluna é pra vocês (mas a gente aproveita também).

De mães, para mães, pelas mães.

How I Met Your Mother

How I Met Your Mother encerrou sua trama de 9 temporadas há poucas semanas. E finalmente os telespectadores descobriram a identidade da mãe dos filhos de Ted.

E que série melhor representaria o dia das mães do que HIMYM, feita para mostrar a busca pela mãe “perfeita”?

Além de mostrar a luta para a construção de uma família, a série diverte e emociona retratando a vida de 5 amigos, que descobrem juntos que achar uma mãe para os seus filhos pode não ser tarefa tão fácil – ou desejada – assim.

Dê o play e entre na jornada deliciosa de HIMYM. Tenho certeza que você não se arrependerá.

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Weeds é uma dramédia de humor negro criada por Jenji Kohan, a mente por trás de Orange is the New Black. E a série conta a batalha de uma mãe (Mary-Louise Parker) para manter o nível de vida de sua família após a morte de seu marido.

Nancy não irá medir esforços para ver seus filhos felizes. Mesmo que para isso ela precise mudar sua vida e se tornar uma traficante de drogas.

A série mostra como as clássicas preocupações das mães pode estar presente nos mais diferentes meios, e as 7 temporadas da série disponíveis na Netflix (apenas a 8ª ainda não está no catálogo) com certeza divertirão e emocionarão.

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United States of Tara conta a história de Tara, interpretada pela ótima Toni Collete, uma mãe que tem Disordem de Identidade dissociativa (múltiplas personalidades) e que tenta, enquanto alterna sua vida entre 4 personalidades bem diferentes, manter sua família unida e funcionando.

A série trata de um tema bem polêmico – e pouco abordado – e mostra como o apoio familiar é importante para vencer as batalhas cotidianas. Um prato cheio pra data de amanhã.

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O reality show Turn Back Time – The Family mistura história e ficção ao retratar a evolução do conceito e das práticas de família, desde 1900.

Apesar da série (todos os 5 episódios disponíveis na Netflix) retratar o contexto da Inglaterra, vale conferir a produção e observar as modificações que as famílias passaram no decorrer dos anos, e como as mudanças sociais refletiram no núcleo familiar.

Call The Midwife

Call the Midwife é um drama de época da BBC, que conta a história de Jenny Lee, uma parteira que trabalha em um Convento de Enfermagem, na Londres dos anos 50.

Além de tratar do nascimento de crianças através de histórias comoventes, a série ainda mostra a luta das freiras e parteiras para dar melhores condições às parturientes.

A crítica aclamou a produção na época da sua estreia, em 2012, apontando a qualidade da trama e do elenco como pontos fortes. Com certeza vale a pena dar uma conferida na primeira série (6 episódios) de Call the Midwife, que está disponível na Netflix.

zuzu

Até onde uma mãe iria pelo seu filho? A resposta, provavelmente, envolveria o infinito. E o filme brasileiro Zuzu Angel, de 2006, mostra bem essa flexibilidade de limites.

A produção conta a história da estilista Zuzu, que entra em guerra contra o regime ditatorial vigente no Brasil dos Anos 60/70 após seu filho ser torturado e assassinado.

O filme é uma ótima pedida para a data, tanto por seu conteúdo importante quanto por retratar muito bem o amor – sem limites – de mãe.

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Tem muito pai por aí que é mãe. Por isso o termo “pãe”. E tem pai mais fofo do que Marlin? Não! O peixe palhaço conquistou o mundo em 2003, quando Procurando Nemo foi lançado. E virou referência de “pãe” pela preocupação com o pequeno Nemo e pela busca que faz, após o filho sair de casa. O filme é fofo, e a família inteira vai adorar. Vale assistir agarradinho na mãe, no pai, na vovó, no titio. O que importa é o aconchego – e as risadas.

What’s streaming? – as novidades da semana

Aficionados por séries épicas, alegrai-vos: Vikings chegou ao catálogo da Netflix. A primeira temporada da aclamada produção (que já garantiu a 3ª temporada) chegou ao serviço de TV por internet, e os 10 episódios acabarão antes de você ter percebido ter embarcado no navio.

Os fãs de House também tem motivos para comemorar: desde 1° de maio a 6ª e a 7ª temporadas do drama médico estão disponíveis para os assinantes da Netflix. Dá pra ver (ou rever) tudinho e preparar o coração para a chegada da 8ª e última temporada ao catálogo.

Novidades também para as crianças. Ursinhos Carinhosos ganhou uma temporada inteira, de 26 episódios, que conta as Aventuras na Terra do Carinhoso para os pequenos. É muita fofura na Nuvem Rosa!

Também chegou à Netflix Sofia the First, que conta a história da pequena Sofia, que descobre que ser princesa não é tão divertido, depois que sua mãe, uma plebeia, se casa com o rei. A história é bonitinha e passa bons valores para as crianças. São 25 episódios e é uma ótima pedida.

Para os cinéfilos, boas novidades. O Lobo de Wall Street, de Martin Scorsese, chegou ao catálogo do serviço de TV por internet. Vale a pena conferir a produção, que concorreu ao Oscar desse ano.

Outra estreia é Precisamos falar sobre o Kevin, que tem relação direta com as mamães. O filme conta a história de um massacre escolar pela ótica da mãe do assassino, que luta contra a culpa por aquilo que ele se tornou. Apesar de denso, o filme trata de um tema bastante importante e atual, o que torna o filme uma obra que precisa ser vista.

Na próxima semana mais uma série de novidades e dicas. Até lá.

Nasce Otis, o primeiro filho de Olivia Wilde e Jason Sudeikis

Data/Hora 24/04/2014, 10:46. Autor
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A atriz Olivia Wilde, mais conhecida pelos fãs como a Thirtheen de House, deu à luz ontem (23) ao seu primeiro filho. A novidade foi revelada pela própria atriz, através do seu perfil do Twitter:

 

Ao comunicar o nascimento de Otis Alexander, a atriz brincou que o garotinho havia “deixado o prédio”, acrescentando um “eu sou o prédio”.

Otis é o primeiro filho da atriz e de Jason Sudeikis, seu noivo. Os dois se conheceram em 2011, quando Wilde participou do Saturday Night Live, programa do qual Sudeikis é um dos apresentadores fixos. Em novembro do mesmo ano os dois começaram a namorar, e o noivado foi anunciado em janeiro de 2013.

Felicidades ao casal, e que Otis cresça com saúde!

Com informações do E! Online.

Em turnê pelo Brasil, Hugh Laurie visita o Cirque Du Soleil

Data/Hora 27/03/2014, 16:03. Autor
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O ator e músico Hugh Laurie, ex-astro da série House, visitou nesta quarta-feira (26) os bastidores de Corteo, espetáculo do Cirque Du Soleil em cartaz em Porto Alegre.

De acordo com a assessoria de imprensa do Corteo, Laurie assistiu a perfornance do grupo circense canandense e, no backstage, elogiou os artistas, tirou fotos e conversou com Roger Hewett, o líder da banda que faz a trilha do espetáculo. Clique aqui para continuar a leitura »

Dia Mundial da Doença Rara – House e a Síndrome de Sjogren

Data/Hora 28/02/2014, 13:00. Autor
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A população mundial ultrapassou, recentemente, os 7 bilhões de habitantes. E há um pequeno grupo dentro deste contingente, de cerca de 400 milhões de pessoas, que possui doenças classificadas como raras (entre 6 mil e 8 mil doenças recebem essa classificação).

Visando defender os interesses desse grupo, bem como alertar e sensibilizar as autoridades sobre as condições de tratamento que são dispendidas ao grupo, desde 2008 o dia 28 de fevereiro ficou marcado como o Dia Mundial das Doenças Raras.

Esse ano o TeleSéries entra na luta por esse grupo de pessoas. Afinal, toda visibilidade ainda é pouca, uma vez que é quase sempre através do “boca a boca” que a população atingida por uma doença grave acaba chegando, enfim, a um diagnóstico. E mais: como os afetados são poucos, a insegurança que toma conta do diagnosticado é mais difícil de ser dividida.

Pensando nisso – e conversando entre o grupo de colaboradores – acabamos definindo que falaríamos de House. Afinal, tem como lembrar de doenças raras e não pensar no seriado? E acabamos decidindo, dentro desse panorama, falar da Síndrome de Sjogren, que afeta, segundo dados imprecisos, cerca de 0,2% da população mundial.

A razão para tal escolha? Com a palavra, a Simone Miletic.

———

Além da personalidade única – excêntrica? – de House, o que atraia a todos e nos fazia voltar ao seriado a cada episódio era a chance de ver sua equipe descobrindo alguma doença da qual nunca tínhamos ouvido falar – claro, depois de fazer com que o paciente sofresse um pouco com as tentativas e erros.

No mundo real o diagnóstico de doenças raras não é muito diferente do que os episódios mostravam. Mas existe uma diferença crucial (além do fato dos médicos não parecerem com Hughie Laurie): o tempo.

Enquanto na série o período entre os vários erros e um acerto é de dias, na vida real uma pessoa pode ter de esperar por anos até descobrir qual é realmente sua doença. Os motivos são muitos e vão da dificuldade de médicos conseguirem se atualizar e pesquisar enquanto precisam realizar plantões de 24 horas até o pouco conhecimento de doenças que afetam uma minoria da população, enquanto tantas doenças precisam ser tratadas.

Entre os meus primeiros sintomas da Síndrome de Sjogren e o diagnóstico da doença se passaram três anos. Passaram, também, dois médicos, e vários remédios incorretos com efeitos colaterais dos mais diversos.

E onde entra House nessa história toda? Ironicamente a Síndrome de Sjogren só foi citada em um episódio de House, quando a blogueira – coincidentemente, assim como eu – representada por Laura Prepon acaba nos corredores do hospital após uma cena bastante assustadora na qual ela cai em sua mesa, quase morta.

E se você acha que frases do tipo “não existe cura” e “a evolução é desconhecida” são exclusividade de House, estão enganados. Elas são acompanhamento constante do diagnóstico de doenças raras. E se em um primeiro momento, assim como os pacientes do seriado os diagnosticados ficam bastante temerosos com a incerteza que ronda a questão, com o tempo você aprende que ouvir a segunda frase é positivo. Por quê? Porque quando a evolução é conhecida, isso significa um tempo de sobrevida que nunca é o bastante.

A partir do diagnóstico o doente – péssimo, mas melhor que “portador da doença” – continua o mesmo. Externamente, já que todo o restante muda: entram em sua rotina visitas periódicas ao médico, exames de acompanhamento, remédios que tratam os sintomas e, algumas vezes, mudança de hábitos. Sim, os hábitos, tão importantes, sempre, em House. E acho que uma das partes mais complicadas é justamente lidar com tantas mudanças enquanto nada disso é realmente visível.

Mas com o tempo você reaprende. Ou melhor, aquela nova rotina se torna a rotina que você conhece de cor e salteado, os alarmes para os remédios são quase desnecessários e as eventuais crises se tornam gerenciáveis. E com o tempo você começa a achar que a invisibilidade não é tão ruim assim, afinal, você continua sendo a pessoa que sempre foi.

E se tem algo que House fez por nós é mostrar que apesar de algumas vezes as doenças serem raras, bem, são tantas as doenças raras, que acabamos sendo muitos.

Antes do ponto final, ofereço dois conselhos. Isso é, se eu pudesse dar dois conselhos a qualquer um diagnosticado com uma doença rara, eles seriam:

1- Nunca, NUNCA, pesquise no Google logo após descobrir sobre a doença. Nas pesquisas você sempre encontrará os piores casos, os mais assustadores, aqueles que acontecem com uma minoria dentro da minoria que tem a doença.

2 – Procure grupos de apoio. São os melhores lugares para realmente entender sobre sua doença e encontrar dicas de como ter qualidade de vida apesar dela.

Lisa Edelstein, ex-estrela de ‘House’, vai estrelar série do canal Bravo


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O canal de TV por assinatura norte-americano Bravo anunciou na semana passada a compra da série Girlfriends’ Guide to Divorce. Prevista para estrear em 2015, a série terá como protagonista a atriz Lisa Edelstein, ex-estrela do drama House.

A atração, que recebeu encomenda inicial de 13 episódios, é uma dramédia baseada numa série de livros do mesmo nome, centrada numa autora de livro de auto-ajuda, que lida com as dificuldades de um divórcio e de ser uma mulher solteira aos 40 anos.

COLUNAS | Borracharia TeleSéries: Lisa Edelstein

Com produção executiva de Marti Noxon (roteirista de Buffy a Caça-Vampiros e produtora de Private Practice), a série terá ainda no elenco Janeane Garofalo (24 Horas), Beau Garrett (Criminal Minds: Suspect Behavior) e participação da atriz Carrie Fisher (da franquia cinematográfica Star Wars) no episódio piloto.

Girlfriends’ Guide to Divorce será a primeira série de Edelstein como protagonista desde sua partida de House, em 2011, onde fazia o papel da doutora Lisa Cuddy. Desde então, a atriz fez participações especiais nos dramas Castle, Scandal e The Good Wife.

NOTÍCIAS | Hugh Laurie, de ‘House’, fará turnê no Brasil em 2014

Com informações do TV Guide.

Kal Penn junta-se ao elenco do projeto de Vince Gilligan e David Shore


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O ator Kal Penn foi escolhido para ser um dos protagonistas de Battle Creek, novo drama, que contará com 13 episódios em sua primeira temporada e será produzido por Vince Gilligan (Breaking Bad) e David Shore (House).

O projeto será centrado em dois detetives que têm diferentes maneiras de enxergar o mundo, mas que acabam se tornando parceiros com o intuito de responder algumas questões: cinismo, astúcia e fraude são o bastante para limpar as escórias das ruas da cidade de Battle Creek mediante a completa falta de recursos para fazê-lo de forma devida e satisfatória? Ou é exatamente o oposto: tudo que é preciso é um pouco de ingenuidade, confiança e uma artilharia pesada de meios para realizar a tarefa?

Penn, que nesta temporada estrelou a fracassada comédia We Are Men, interpretará o detetive local, que está com receio sobre a chegada de um novo agente do FBI. O ator já havia trabalhado ao lado de Shore na série House.

Gilligan e Shore serão os produtores executivo ao lado de Mark Johnson (Breaking Bad). Shore também será showrunner.

Com informações do The Hollywood Reporter.

Hugh Laurie, de ‘House’, fará turnê no Brasil em 2014

Data/Hora 28/11/2013, 23:18. Autor
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O ator inglês Hugh Laurie, famoso por interpretar o Dr. Gregory House em House, M.D., fará uma turnê no Brasil com sua banda de blues para promover seu novo álbum Didn’t it Rain.

Laurie fará shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba. A turnê irá começar em março. Ainda não há informações quanto aos locais dos shows ou valores dos ingressos.

O ator começou a se aventurar pra valer no mundo da música em 2011, quando ainda estava gravando House com a banda The Copper Bottom. Seu álbum de estréia, Let Them Talk, ficou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos.

Confira abaixo Lauire apresentando o single Didn’t it Rain

Com informações do Adoro Cinema

 

 

Dia Nacional da Consciência Negra: eles enfrentaram o preconceito e venceram!

Data/Hora 20/11/2013, 11:47. Autor
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Hoje, 20 de novembro, é celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra, data escolhida para que a gente pare e reflita sobre a inserção dos negros na sociedade brasileira. O dia foi definido por se tratar do aniversário de morte do Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, um dos maiores refúgios dos escravos africanos que já existiu no Brasil. Zumbi morreu em 1695, após ser traído por um ex-companheiro e capturado por bandeirantes. A cabeça dele foi cortada, salgada e, então, entregue ao governador Melo de Castro. Zumbi lutou contra a escravatura no Brasil Colonial e é  considerado uma marca da liberdade. Apesar de a data ser celebrada no calendário brasileiro – sendo, inclusive, feriado em diversas cidades – e o Brasil ter sido um dos últimos países a declarar o fim da escravidão, o preconceito racial e as dificuldades enfrentadas pelos negros não são exclusividade de nosso país. Nos Estados Unidos, por exemplo, os estados sulistas, como a Carolina do Sul, demoraram a libertar seus escravos e as dificuldades impostas aos seus decentes se estenderam por séculos, tendo sido retratadas em diversas séries televisivas. Na Inglaterra não é diferente.

A consciência negra é um tema universal e deve ser celebrado todos os dias. Mas, hoje, o TeleSéries faz uma homenagem e escolhe alguns personagens negros da telinha para representar os afro-descendentes do mundo inteiro. O especial vai ao ar hoje, dia 20, mas a gente espera que, ao longo dos 365 dias do ano, leitores possam se encantar e se inspirar por essas histórias de seres humanos – e vencedores.

Copper – Dr. Freeman

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Na série Copper, cancelada recentemente pela BBC America, o tema de escravidão tinha papel importante na história. É que a série se passava na segunda metade do século 19 e narrava as consequências da Guerra Civil Americana – também conhecida como Guerra de Secessão. Na época, por interesses econômicos, estados nortistas americanos (de economia industrial) eram contra a escravatura, enquanto estados sulistas (economia agrária) eram a favor da mão-de-obra escrava. A eleição de Abraham Lincoln na presidência, atendendo aos interesses nortistas, foi o estopim do conflito, considerado o detentor do maior número de vítimas em um combate nos Estados Unidos (foram aproximadamente 600 mil mortos). A guerra, que se iniciou em 1861, terminou em 1865, com vitória daqueles que lutavam pelo fim da escravidão. Copper começa em 1864, no bairro Nova Iorquino de Five Points, tomado por drogas, violência e prostituição. Lá, um imigrante irlandês, o detetive Kevin Corcoran (Tom Weston-Jones), tenta fazer justiça aos menos favorecidos. Nesse contexto, destaca-se a figura do Dr. Matthew Freeman (Ato Essandoh), um médico afro-descente que ajuda Corcoran a decifrar as causas de alguns assassinatos, bem como a tratar feridos e doentes. O Dr. Freeman é um ex-escravo que lutou durante a Guerra Civil, no lado de Lincoln, e, durante o conflito, amputou a perna de Robert Morehouse (Kyle Schmid) – o herdeiro de um influente industriário americano e, mais tarde, prefeito de Nova Iorque -, salvando-lhe a vida. Na série, por diversas vezes, ele é obrigado a enfrentar o preconceito de muitos pacientes brancos que se recusavam a ser tratados por um médico negro. Freeman era casado com Sara (Tessa Thompson), uma mulher negra livre que o auxiliava no tratamento de seus pacientes. Sara era forte e destemida para os padrões da época e viu os dois irmãos serem queimados em um poste, em Five Points, por um grupo de imigrantes preconceituosos. A mãe dela ainda era escrava em uma fazenda no sul do país. Com a ajuda de uma amiga inglesa da alta sociedade, Elizabeth Haverford (Anastasia Griffith), Sara consegue comprar a mãe de um fazendeiro e a senhora pode, então, experimentar a liberdade pela primeira vez na vida – condição a qual ela não consegue se adaptar.

Copper Dr Freeman

Durante as duas temporadas de Copper, os afro-descendentes americanos foram retratados com intensidade, destacando as dificuldades e preconceitos (muitas vezes, sob forma de violência física) que os cidadãos precisavam enfrentar, mesmo sendo homens livres, em um dos países que, por muitos anos, foi o símbolo do preconceito racial.

Doctor Who – Martha Jones

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Martha pode ser considerada uma das companions mais inteligentes e capazes da história de Doctor Who. Desde sua estréia na série, no episódio Smith and Jones, ela demonstrou coragem, resistência, força de vontade e, acima de tudo, um intelecto brilhante. Residente de Medicina, Martha quase sempre estava com seu pensamento em sincronia com o Doctor, muitas vezes, solucionando o problema antes dele, situação que gerou o bordão dito, frequentemente, pelo Doctor: Oh, Martha Jones, you’re brilliant. Mas as coisas não eram fáceis para ela. Martha precisava provar, o tempo todo, que era capaz e, muitas vezes, não tinha o reconhecimento devido, sofrendo preconceito por ser negra. O caso mais grave foi no episódio The Family of Blood, em que ela e o Doctor viajam para 1913. Na ocasião, o Doctor perdeu a memória e começou a pensar que era um professor – ela, então, se disfarçou de empregada da escola para protegê-­lo. Em determinado momento do episódio, Martha conta à Joan, uma enfermeira da escola, que está estudando para se tornar uma doutora. Joan diz que era impossível uma empregada se tornar uma doutora, ainda mais uma de sua cor. Mas Martha não deixa por isso mesmo e cita TODOS os ossos da mão, provando sua capacidade! Se você for residente de Medicina, faça o teste e veja se você consegue citar todos os ossos da mão. Uma badass de primeiríssima categoria.

Downton Abbey – Jack Ross

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Jack é o primeiro personagem negro de Downton Abbey, fato que por si só já diz muita coisa sobre o personagem. Um cantor de jazz negro na Inglaterra dos anos 20. O preconceito racial era quase um hobby, ainda mais entre a aristocracia, que mantinha a ideia de “pureza racial”, sendo impensável a união entre pessoas de raças diferentes. E é nesse cenário que o pobre Jack vive seu caso de amor com Lady Rose, a sobrinha do Conde de Grantham.

Jack é um gentleman em todos os sentidos da palavra, além de ser um ótimo cantor, e claro que isso não passou despercebido por Rose, que se encantou pelo rapaz logo de cara. Os dois viveram um romance intenso, e planejavam até se casar, mas Jack foi advertido por Mary sobre todo o sofrimento que Rose iria ter que enfrentar – e ele percebeu que não queria uma vida assim para ela e abriu mão de sua amada por tamanho desgosto. Simplesmente revoltante. E mais revoltante ainda é pensar que hoje, mais de oitenta anos depois, ainda existam pessoas que tenham esse pensamento.

House M.D. – Dr. Foreman

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Foreman, Eric Foreman M.D.; Neurologista, o único membro perene da equipe de House durante os oito anos da série – mesmo quando já não subordinado a ele. É notabilíssimo o seu sucesso, certo? Certo, mas não dá para dizer que foi fácil para o doutor chegar aonde chegou, também devido ao preconceito. Foreman, um médico negro, traz uma história familiar complicada: a mãe sofre do Mal de Alzheimer e o irmão está na cadeia por envolvimento com drogas. Durante a série, principalmente na primeira temporada, é mencionado seu histórico de delinquência enquanto jovem. O fato de ser negro e de ter um passado não exemplar chama a atenção de House, que faz de mandá-lo para invadir e investigar a casa dos pacientes um hábito durante os primeiros anos da série. Nesse caso, o preconceito racial das pessoas – demonstrado por alguns pacientes e mesmo pelo próprio House em alguns momentos – era atenuado pela genialidade do trabalho do médico, mas e se fosse diferente? E se o preconceito tivesse tirado as oportunidades de Foreman de mostrar seu talento? Injusto, não?

Bones – Camille Saroyan

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Levou seis temporadas para que o assunto surgisse em Bones. Mas isso não significa que a questão racial fosse algo ausente na série. Com dois chefes negros, Dr. Daniel Goodman (Jonathan Adams) e Dra. Camille Saroyan (Tamara Taylor), diferença racial no Jeffersonian sempre foi tratado com sabedoria. Mas em The Shallow in the Deep, o que era óbvio, se tornou profundo. E foi no episódio 6, do sexto ano da série que isso veio à tona. Quando um navio negreiro é enviado ao Jeffersonian, para que os esqueletos encontrados no fundo do oceano junto à embarcação fossem estudados, a equipe mal percebe o quando é desconfortável para Cam lidar com esse caso. “Por que ela é negra”, você pode pensar. Também! Mas porque, dentre todos aqueles ossos, ela encontra uma parente distante. Uma pessoa de verdade. Depois disso, os cientistas já tão acostumados com os esqueletos, que entre negros e brancos, são todos da mesma cor, começam a perceber que aquelas vítimas, nem humanas eram consideradas. Na escravidão, negro era mercadoria. O episódio foi a fundo na questão e, com delicadeza, tentou redimir séculos de injustiça. No final, depois de identificar todas as ossadas, a equipe do Jeffersonian ofereceu um cerimonial, no qual mostrou ao mundo que cada um ali era mais do que um preço em uma caderneta, era um nome à ser lembrado. Esse não foi o único episódio a tocar no tema, mas foi, com certeza, o mais profundo.

Parenthood – Alex

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Haddie Braverman é uma típica garota branca e de classe média. Tem boa educação, uma família liberal, e pensa que racismo é coisa de gente doente. Na teoria, toda garota branca de classe média é assim. Mas o preconceito está em pensar isso. Em subestimar valores e generalizar tudo. Em Parenthood, Haddie (Sarah Ramos) e Alex (Michael B. Jordan) protagonizaram uma bela história de amor, que desconstruiu as teorias e mostrou, que de fato, o racismo não só existe, mas está em todos os lugares. A Família Braverman não é racista, vejam Jasmine e Crosby e o lindo Jabbar, mas mesmo assim, o romance da filha mais velha de Cristina e Adam deu o que falar. Isso porque o garoto era descrito como um típico rapaz negro de periferia, e isso significa, ser um delinquente. Foi preciso um pouco de esforço, tanto de Alex, quanto da Haddie, para mostrar que esse conceito, é tão prejudicial quanto a questão racial. Mesmo tendo sido condenado por um crime, quando adolescente, Alex era um rapaz que estava apenas em busca de escolher certas, como qualquer outro rapaz. Seja ele negro, ruivo, branco ou asiático. Com essa história de amor adolescente, Parenthood foi direto ao ponto: amor não tem cor. E cor não dita o caráter de ninguém.

Community – Troy Barnes

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Uma das definições de “consciência” é “conhecimento”. Sob este aspecto, sim, a consciência negra deve ser lembrada. O humor brasileiro tem sido alvo de inúmeras críticas por destilar preconceito em seus comentários politicamente incorretos. Mas reflitamos da seguinte forma: sem o riso não há diálogo entre o comediante e público, logo, não há piada, logo, não há humor. A verdade é que a comédia, desde seus tempos mais remotos, se fundamenta em estereótipos e rivalidades culturais (uma variação fofa para o velho “preconceito”). Existe piada para todas etnias, religiões, gêneros. Como um programa de comédia sobreviveria sem recorrer a estes chavões? É possível, mas o politicamente incorreto como instrumento para reflexão ou simplesmente entretenimento, é uma arte que poucos da área dominam. A série Community, já em sua quinta temporada, brinca com o tema, meio que rindo de si mesma, da televisão e de como a escalação de personagens de um seriado se dá muitas vezes por cotas étnicas. Um exemplo é o episódio Football, Feminism and You, do primeiro ano da série. Ao encontrar o grupo de estudos da universidade comunitária de Greendale, por exemplo, o reitor Pelton diz: – Olhem só para este grupo, tendo uma espécie de reunião e sendo tão diversificados… Há um de cada de vocês, não é? Vamos aproveitar o deboche de Community sobre o politicamente correto para pensar sobre quais piadas estamos rindo e até que ponto isso reflete nossa própria opinião? Consciência começa aí.

Grey’s Anatomy, Scandal e Private Practice – A criadora Shonda Rhimes

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E não são só os personagens negros que se destacam no mercado de séries. Uma das showrunners mais famosas e bem sucedidas da atualidade é negra: Shonda Rhimes. E ela sabe utilizar muito bem sua posição para levantar a bandeira da diversidade racial e combater o preconceito. Shonda sempre inclui em sua série atores negros. E ela não faz isso para cumprir alguma cota. Os personagens interpretados por esses atores são sempre centrais em seus seriados, parte importante da história. Foi assim em Private Practice (com Sam e Naomi Bennet); é assim em Grey’s Anatomy (Preston Burke, Richard Weber e, mais recentemente, Steph e Shane); e é assim, especialmente, em Scandal, na qual a protagonista diva e todo-poderosa é Olivia Pope. Com esses personagens, Shonda prova que os negros devem ter as mesmas possibilidades e oportunidades que os demais. E que se as receberem, enfrentarão os mesmos dramas e percalços. Mas mais do que promover a diversidade através de seus personagens, Shondão também tenta conscientizar o mercado norte-americano de que promover a inclusão é necessário. E foi em um desses esforços que, recentemente, ela se chegou a se envolver em uma confusão com Amy Sherman-Palladino, a criadora de Bunheads, ao criticar a falta de diversidade racial no seriado. E o argumento de Shonda é válido: os negros se sentirão – e seu comentário fazia menção direta aos seus filhos – parte integrante da sociedade ao conseguir se identificar com personagens de sua própria cor. Ela luta pela possibilidade de almejar ter a trajetória vencedora de determinado personagem. Rhimes, então, embora não seja um personagem, merece seu lugar neste especial, em razão de todos os esforços que faz para que as pessoas, enfim, compreendam: embora diferentes, somos todos iguais.

Especial idealizado por Carla Heitgen, Carol Cadinelli, Gabriela Pagano, Lucas Victor, Maria Clara Lima e Mariela Assmann.

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