Homeland – Game on e The Yoga Plan

Data/Hora 01/11/2013, 21:01. Autor
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3 outra vez, talvez o único merecido.

Sou uma fã inegável de plot twists, mas enfim, quem não é? O elemento da surpresa é, e sempre vai, ser uma das armas mais úteis dentro do arsenal de um escritor. A revelação chocante que pode inverter todo seu conhecimento sobre a história até o presente momento. Brincando com as informações, enganando o público e até mesmo transformando algo normal em uma storyline incrível. Clube da Luta, Star Wars e o Sexto Sentido são exemplos preferidos da capacidade e os efeitos incríveis que o plot twist pode proporcionar para histórias. Homeland teve seu próprio twist (mais um) que pode dar à série um novo ar. Ainda, devido aos acontecimentos dos episódios anteriores, o gosto que permanece em nossa boca é agridoce.

E os cinco minutos finais do quarto episódio da terceira temporada de Homeland certamente me surpreenderam. Aprendemos que Carrie e Saul vêm trabalhando juntos nos bastidores para poder capturar a organização iraniana por trás dos ataques à CIA. Mas eu diria que, após uma inspeção um pouco mais profunda (não muito), a grande revelação trouxe à série muito mais perguntas que respostas. Pois bem, o plano finalmente funcionou, mas o caminho para a revelação foi mal pavimentado. A equipe de roteiristas teve um episódio inteiro (ou três, na verdade) para guiar até a cena final de Game on. Muito tempo foi gasto em plots desnecessários (Dana e seu Teenage Dream), e ainda, ao reexaminar os acontecimentos deste episódio (e os anteriores) à luz do novo conhecimento, grande parte do que foi visto até agora nesta temporada se torna duvidoso.

Que Claire Danes é uma grande atriz, todos sabemos. Mas e Carrie? Será que tudo o que foi visto nos últimos episódios foi realmente apenas um ato? Carrie e Saul sozinhos, ele tentando se desculpar por tê-la traído, enquanto Carrie, usando o resto de suas forças formou um xingamento a Saul antes de subirem os créditos no final do 2º episódio da temporada. O crescente desequilíbrio emocional de Carrie em momentos em que ela se encontrava sozinha (vide a cabeça no espelho do banheiro). A constante humilhação pública que ela infligia a si mesma, com a enorme ajuda de Dar Adal e do próprio Saul.

Alex Gansa revelou que a dupla, Carrie e Saul, criou tal plano poucos dias após o ataque terrorista à CIA. Então Saul já tinha conhecimento da autoria dos ataques, e de Javadi. Por que então envolver a agente novata Fara em seu jogo?

Praticamente, as últimas cinco horas do seriado perderam grande parte do seu sentido. O twist foi lançado de maneira descuidada, e foi um pouco difícil de engolir. Claro, o ardil foi fascinante, mas o sentimento de frustração estava presente ao assistir. Dito isso, essa reviravolta talvez seja o que o seriado precisa, diante do clamor dos fãs pela volta da qualidade da primeira temporada.

Quanto mais eu reflito sobre o arco de Dana Brody, mais eu imagino o quanto a série teria sido melhor se fosse contada pelo ponto de vista de Jéssica e não do de Dana, como vimos até agora. Apesar de fazer algum sentido dar um pouco mais de atenção a Dana (visto que a tentativa de suicídio foi dela), muito menos foi visto sobre o resto da família. Em raros momentos o público é agraciado com a presença de Jéssica e Chris, podendo ter alguma ideia de como eles foram afetados com tudo o que aconteceu. Não posso deixar de imaginar que essa história de Dana e Leo poderia ter sido muito melhor aproveitada (e apreciada) no ponto de vista do resto dos membros da família Brody. Tenho a certeza que Morena Baccarin traria à série um “sabor” a mais com sua ótima atuação (as nomeações ao Emmy não deixam negar).Talvez seja por isso que a storyline “vamos encontrar Dana” (não, por favor) tenha sido mais agradável. The Yoga Plan foi capaz de proporcionar algo que era pouco provável de acontecer: O elo, mesmo que breve, das duas histórias da temporada, no momento que Jéssica bateu na porta de Carrie procurando por ajuda para encontrar Dana.

Por mais que grande parte The Yoga Plan tenha em seu centro Dana Brody, o episódio fez seu melhor para solidificar a imagem de uma espiã incrivelmente inteligente, quase de heroína para Carrie Mathison. Aparentemente, apesar de ter sido um plano, todo o distúrbio emocional enfrentado pela personagem foi real, Carrie sabia das consequências que ela sofreria e escolheu seguir com o plano mesmo assim. Ainda, nos minutos finais do episódio Carrie é levada pelos homens de Javadi, sem dúvida, na melhor cena da temporada. Quinn, que tentava proteger Carrie e o plano, tenta salvá-la, mas não a tempo.O relacionamento entre Carrie e Quinn é a coisa dessa temporada que não pareceu forçada em nenhum momento. É reconfortante ver como ela se desenvolve e se estabelece naturalmente.

The Yoga Play foi, em geral, um episódio agradável, mesmo com o foco em uma história que simplesmente não funcionou, nos momentos finais, ele encontra uma onda de emoção que eu espero que esteja presente em todos os episódios de agora em diante (pelo menos). O momento final do episódio fez as partes tediosas e sem sentido dos dois últimos episódios importarem pouco.

P.S.: Com mais um episódio sem a presença de Nicholas Brody, tenho a impressão que Homeland está tentando encontrar um caminho a seguir sem o personagem.

Showtime renova ‘Homeland’ e ‘Masters of Sex’

Data/Hora 22/10/2013, 17:42. Autor
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O canal Showtime anunciou hoje (22) a renovação das séries Homeland e Masters of Sex. A veterana Homeland garantiu sua quarta temporada na grade de programação e a novata Masters of Sex, garantiu uma segunda temporada. Ambos voltarão com 12 episódios no próximo ano.

David Nevins, presidente do canal Showtime, se mostrou contente com o desempenho das atrações. “Homeland continua provando sua força no Showtime, e é um dos mais emocionantes, provocantes e amplamente discutido shows de televisão. Ela tem aumentado a sua audiência de forma significativa a cada temporada”, disse. “A reação da crítica e do público com Masters of Sex desde o seu grande lançamento tem sido muito gratificante. É um privilégio poder trabalhar com pessoas tão talentosas e criativas como Alex Gansa e Michelle Ashford, bem como o restante do elenco. Cada um deles criou séries verdadeiramente originais, com vozes distintas que estão entre as séries mais admiradas na televisão”, concluiu.

Homeland e Masters of Sex vão ao ar aos domingos, no canal Showtime.

Com informações do Inside TV

Homeland – Tower of David

Data/Hora 17/10/2013, 10:26. Autor
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Tower of David marcou o retorno ruivo – agora careca – Nicholas Brody. Depois de ser visto pela última vez na fronteira com o Canadá – após se tornar o homem mais procurado de todo mundo por  (talvez) ter explodido a bomba que matou mais de 200 pessoas no quartel da CIA em Langley, no final da temporada passada -, conhecemos seu destino final: Venezuela. E já em sua primeira cena, ele passa por uma cirurgia para a retirada de duas balas de seu abdômen, nas ruínas do que um dia parece ter sido um estacionamento. Essa condição sub-humana é a nova realidade (ou novamente) de Brody.

A maioria – mais da metade – do episódio mostrou o dono da cabeça que agora vale 10 milhões de dólares explorando seu novo território no “paraíso” conhecido como Tower of David, em Caracas. Uma construção inacabada, sem algumas paredes externas, criando quase que uma versão da prisão do Ninho Águia para Homeland. Brody tentou escapar, mas o resultado foi desastroso, e mais pessoas inocentes morreram.

Um episódio inteiramente centrado em Brody faria sentido, e até agradável devida à ausência de umas tramas desnecessárias (sim, estou falando de Dana). Porém, nem só de Brody o episódio viveu, e em torno da marca dos trinta e um minutos a ação mudou para Carrie e sua prisão, criando um paralelo poético entre o casal de protagonistas.

Carrie está de volta aos seus medicamentos, lúcida – ou fingindo muito bem. A loira já é capaz de passar praticamente três minutos sem conjecturar suas teorias de conspiração de maneira desvairada. Outra mostra de lucidez seria a necessidade constantemente de citar Saul e a precisão de se desculpar com sua “figura paterna”. Ou ela realmente entendeu os motivos de Saul ao sacrificar um para salvar muitos, ou apenas engoliu seu orgulho para ser capaz de executar seu plano de escapada – sem sucesso, como Brody – para se ver livre de seu cárcere.

De qualquer maneira, a ex-agente Mathison vista nesse episódio refletiu a pessoa que tenta se manter na linha e seguir as regras, suprimindo seu pensamento independente, sua vontade própria. E isso gerou uma questão: essa imagem faz dela uma pessoa saudável? A princípio a resposta é positiva, mas a bipolaridade de Carrie sempre faz difícil tomar qualquer decisão definitiva sobre a personagem. A loira também se mostra obcecada com um visitante misterioso, que a menina nela acreditava se tratar de Saul. Porém, somos apresentados a um novo personagem, um advogado que diz representar um cliente que alega ser capaz de ser o passe para a liberdade de Carrie. Mas seu eu conspiratório e a filha leal e obediente se recusaram a trair sua pátria e, principalmente, seu “pai”, que é na verdade o homem responsável pelo inferno que está vivendo.

Mesmo sendo um episódio que não contribuiu em nada para a trama, tenho que dizer aqui que eu realmente teria gostado dele – visto que ele trouxe consigo alguns dos elementos que fizeram de Homeland uma das séries mais influentes da atualidade – se o momento da série fosse outro. A série ainda tem que se encontrar nessa terceira temporada, que está deixando muito a desejar.

Lembremos que as temporadas anteriores deixavam o público incerto quanto às motivações dos personagens, gerando inúmeros momentos de tirar o fôlego em praticamente todos os episódios, senão em todos. Mas a pergunta recorrente dessa temporada é: onde está a série que conhecemos? Os três episódios vistos até agora mostraram um rascunho do que a série já foi. Somente se pode garantir que ainda se trata daquela série da Showtime porque os personagens são os mesmos (ou quase, alguns mudaram demais).

Como uma amiga bem apontou, um quarto da temporada já foi ao ar e ainda não se sabe qual sua real trama. Porque a história não trata mais sobre terrorismo e segurança nacional. O único quadro que o seriado é capaz desenhar é sobre as consequências dos atos das duas primeiras temporadas. Uma storyline tão depressiva que chega a ser desconfortável: Carrie forçada a um tratamento que a deixa quase catatônica; Saul praticamente perdendo sua identidade e sendo “forçado” a trair a pessoa que é a imagem da filha que ele não teve; e, agora Brody – incapaz de enxergar uma luz no fim do túnel – se entregando às drogas. Os protagonistas atingiram um ponto que não parece ter volta, o problema é que a série também aparenta estar prestes a sucumbir.

Homeland – Uh… Oh… Ah…

Data/Hora 12/10/2013, 13:20. Autor
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Apenas em dois episódios, aparentemente a terceira temporada estará seguindo três caminhos principais. O primeiro é o da CIA, que agora é liderada pela testa franzida e relutância de Saul; o segundo é o das provações e tribulações de Carrie como o bode expiatório, se encaixando perfeitamente em tudo o que está acontecendo na CIA; e o último é o da família Brody. E quando eu digo família Brody, eu realmente quero dizer Dana.

Não tive qualquer problema com o atrito familiar de Dana e Jessica. Sinceramente, mães e filhas, especialmente quando estas atingem a adolescência, vão bater de frente. Além disso, o desejo obstinado de Dana de ser diferente da Momma Brody – a mulher que a criou sozinha, durante oito anos – lhe permitiu ser mais observadora e apegada a seu pai, criando alguns desenvolvimentos importantes e significativos em ambas as temporadas anteriores.

A família Brody é vítima dos atos de seu patriarca. Como Dana bem apontou, eles sempre estarão à sombra da infâmia de Brody. Infelizmente sua trama é bem limitada.  E qualquer tentativa de atraí-los para a narrativa da CIA, e/ou dos terroristas, parecerá artificial e contorcida. Até que os escritores sejam capazes de misturar a trama dos Brody às outras – de preferência de maneira inteligente – somos obrigados a subsistir com um melodrama adolescente: Dana tentou se matar e está namorando um cara louco (e aprendiz de Dexter, impossível esperar qualquer coisa boa), e ela construiu toda a sua existência e felicidade em torno deste rapaz que acabou de conhecer. Alguém quer apostar que as fotos vazarão na Internet? Lembro-me bem (até porque ainda é recente) da capacidade de Homeland de permanecer imprevisível de Season Premiere a Season Finale. Se realmente for previsível a esse ponto, a subtrama de Homeland se mostra apenas como um peso morto para a série.

A parte da CIA, por sua vez, agradou. Saul encontrou sua nova analista e aprendiz, a jovem Fara Sherazi. É um tanto intrigante ver (historicamente falando) Saul, judeu, ser o primeiro a apontar o incômodo com hijab (lenço) que a novata usava. Claramente alegando ser um “insulto” à memória dos 200 colegas de trabalho que ela teria conhecido se eles não tivessem sido explodidos há dois meses. É surpreendentemente racista, mas de alguma forma realista, já que o mundo foi programado pelo medo quando as Torres Gêmeas caíram. Já usado em seriados como Castle e no terceiro filme do Homem de Ferro, talvez essa seja a maneira do seriado mostrar que enquanto se preocupa com o “inimigo óbvio”, a verdadeira ameaça pode ser compatriota.

Seja para eliminar um inimigo político ou desvendar plots terroristas, Peter Quinn é o primeiro nome vem à cabeça. Um personagem que teve origem duvidosa, mas a cada episódio mostra que realmente é alguém em quem se pode confiar. Essa semana o garoto de ouro da CIA teve papel fundamental ao questionar Saul e sua consciência sobre o que ele e a CIA estão fazendo para Carrie. E mesmo que Saul continue afirmando que tudo é para o bem de Carrie, nem Peter, nem os telespectadores, são capazes de acreditar nas palavras do novo chefe da CIA.

Falando em Carrie, ela cometeu alguns de seus erros esta semana, e está completamente fora de controle novamente. É perfeitamente compreensível que ela esteja abalada depois dos acontecimentos da temporada passada. E ainda mais após descobrir sua família está tomando o conselho de Saul sobre seus problemas, uma vez que ela não está tomando os remédios novamente. Essa sequência serviu como uma forma de mostrar quão frio e maquiavélico Saul pode ser. Não há nenhuma maneira de imaginar que ele não sabia que informar à família de Carrie sobre seus remédios causaria uma cena que proporcionou uma estadia mais longa.

Neste momento, o conflito central para terceira temporada reside em Carrie contra Saul. Isso nos leva à cena de Carrie e Saul na sala de TV, na qual Carrie reuniu cada grama de energia e consciência que lhe restava para soltar um “F*ck you, Saul”, dando ao episódio, em seus segundos finais, um novo ar. A mistura totalmente humana de raiva, traição e falta de esperança no rosto de Carrie torna muito mais doloroso de aceitar as razões de Saul para colocá-la no inferno que agora ela vivencia. Imaginar uma reconciliação é difícil.

É tempo também de jogar mais confetes em Claire Danes, que continua transmitindo perfeitamente as nuances de Carrie Mathison. Porém, se os produtores continuarem a apelar sempre a essa mesma artimanha, um dos grandes trunfos da série pode se tornar maçante.

Apesar de alguns pontos que podem propiciar uma boa trama para a temporada, esta ainda continua meio perdida. Ainda falta o fôlego das duas primeiras temporadas. E vale ressaltar que a trama é promissora, só resta esperar que Howard Gordon e Alex Gansa continuem dirigir a terceira temporada com a destreza  de suas antecessoras.

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P.S.: Onde está Brody?

Morena Baccarin, de ‘Homeland’, fala sobre sua carreira e os desafios de filmar grávida

Data/Hora 01/10/2013, 09:04. Autor
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A brasileira Morena Baccarin, 34, carioca de Botafogo, em recente entrevista falou sobre sua gravidez, que está na fase final e um pouco sobre sua carreira. Na pele de Jéssica Brody, em Homeland, que vai ao ar pelo canal Showtime nos Estados Unidos, a atriz é mãe de dois adolescentes e mulher de Nicholas Brody (Damian Lewis), um soldado que volta pra casa depois de anos desaparecido na guerra e vira muçulmano e terrorista.

Na série que ainda conta com Claire Danes (Romeu e Julieta) no papel principal como Carrie Mathison, Morena é sua inimiga no set de filmagem. No entanto, fora, são muito próximas e até estudaram na mesma turma do colégio na adolescência. “Filmamos durante meses seguidos sem família, sem marido. Passamos muito tempo juntas, cozinhando e procurando antiguidades pela cidade”, conta, sobre Claire, que também passou as filmagens da temporada anterior grávida. Ambas tiveram as barrigas “retiradas” da tela por efeitos especiais.

Morena falou também que vive nos Estados Unidos desde os dez anos. Na última década, fez várias participações na TV americana, e tem breve passagem pelo teatro. Em 2009, foi protagonista da série V, em que interpretou uma alienígena do mal. E, na sequência, veio o papel em Homeland, de onde veio sua primeira indicação ao Emmy (onde perdeu para Anna Gunn, da série Breaking Bad).

Filha da atriz Vera Setta (O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão, de 1977), Morena se mudou para os EUA por conta da carreira do pai, jornalista. Aos 16 anos entrou para a Juilliard School, um dos conservatórios de artes cênicas mais respeitados. “Diziam que era impossível entrar, tive sorte”, afirma. Seis meses após a graduação, substituía Natalie Portman (Cisne Negro) na peça A Gaivota, na qual teve a chance de atuar, num ensaio geral, ao lado de Meryl Streep (Mamma Mia, O Diabo Veste Prada), Philip Seymour Hoffman (Tudo pelo Poder) e Kevin Kline (Xeque-Mate). “No fim, Meryl pegou meu rosto e falou: ‘tem uma nova piada aqui entre a gente: não fique doente porque seu substituto é melhor que você’. Morri de orgulho, de alegria”, conta a atriz.

A atriz é casada com o diretor americano Austin Chick e aguarda a chegada de seu primeiro filho. Você pode acompanhar a atriz nas telinhas em Homeland, todo domingo, no canal americano Showtime.

Com informações da Folha de S. Paulo

*Este texto foi escrito pela colaboradora do TeleSéries, Cynthia Piccinin

Quem vai ganhar? Confira as nossas apostas para o Emmy 2013!

Data/Hora 22/09/2013, 15:17. Autor
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Fizemos uma lista com as nossas apostas para o 65ª edição do Emmy, que vai ao ar hoje na Warner, ao vivo, às 21h. Enquanto a festa não começa, que tal dar a sua opinião também?

Vamos lá!

Melhor ator em série dramática
Kevin Spacey (“House of cards”)
Hugh Bonneville (“Downton abbey”)
Jon Hamm (“Mad men”)
Damian Lewis (“Homeland”)
Bryan Cranston (“Breaking bad”)
Jeff Daniels (“The Newsroom”)

Melhor atriz em série dramática
Michelle Dockery (“Downton abbey”)
Elizabeth Moss (“Mad men”)
Claire Danes (“Homeland”)
Vera Farmiga (“Bates Motel”)
Kerry Washington (“Scandal”)
Robin Wright (“House of cards”)
Connie Britton (“Nashville”)

Melhor atriz coadjuvante em série dramática
Emilia Clarke (“Game of thrones”)
Anna Gunn (“Breaking bad”)
Maggie Smith (“Downton abbey”)
Morena Baccarin (“Homeland”)
Christina Hendricks (“Mad men”)
Christine Baranski (“The good wife”)

Melhor ator coadjuvante em série dramática
Aaron Paul (“Breaking bad”)
Bobby Cannavale (“Boardwalk Empire”)
Jim Carter (“Downton abbey”)
Peter Dinklage (“Game of thrones”)
Jonathan Banks (“Breaking bad”)
Mandy Patinkin (“Homeland”)

Melhor série de comédia
“Louie”
“Girls”
“30 rock”
“Veep”
“Modern family”
“The big bang theory”

Melhor série dramática
“Breaking bad”
“Game of thrones”
“Mad men”
“Downton abbey”
“Homeland”
“House of cards”

Melhor ator em série de comédia
Alec Baldwin (“30 Rock”)
Jason Bateman (“Arrested Development”)
Louis C.K. (“Louie”)
Don Cheadle (“House of lies”)
Matt Leblanc (“Episodes”)
Jim Parsons (“The big bang theory”)

Melhor atriz em série de comédia
Laura Dern (“Enlightened”)
Lena Dunham (“Girls”)
Edie Falco (“Nurse Jackie”)
Tina Fey (“30 Rock”)
Julia Louis-Dreyfus (“Veep”)
Amy Poehler (“Parks And Recreation”)

Melhor atriz coadjuvante em série de comédia
Mayim Bialik (“The big bang theory”)
Merritt Wever (“Nurse Jackie”)
Julie Bowen (“Modern family”)
Sofía Vergara (“Modern family”)
Jane Krakowski (“30 Rock”)
Jane Lynch (“Glee”)
Anna Chlumsky (“Veep”)

Melhor ator coadjuvante em série de comédia
Ed O’Neill (“Modern family”)
Jesse Tyler Ferguson (“Modern family”)
Ty Burrell (“Modern family”)
Tony Hale (“Veep”)
Adam Driver (“Girls”)
Bill Hader (“Saturday night live”)

Melhor minissérie ou filme
“American Horror Story”
“Behind the candelabra”
“The Bible”
“Phil Spector”
“Political animals”
“Top of the lake”

Melhor ator em minissérie ou filme
Benedict Cumberbatch (“Parade’s end”)
Matt Damon (“Behind the candelabra”)
Michael Douglas (“Behind the candelabra”)
Toby Jones (“The girl”)
Al Pacino (“Phil Spector”)

Melhor atriz em minissérie ou filme
Jessica Lange (“American horror story”)
Laura Linney (“The Big C”)
Helen Mirren (“Phil Spector”)
Elizabeth Moss (“Top of the lake”)
Sigourney Weaver (“Political animals”)

Melhor ator coadjuvante em minissérie ou filme
James Cromwell (“American horror story”)
Zachary Quinto (“American horror story”)
Scott Bakula (“Behind the candelabra”)
John Benjamin Hickey (“The Big C”)
Peter Mullan (“Top of the lake”)

Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou filme
Sarah Paulson (“American horror story”)
Imelda Staunton (“The girl”)
Ellen Burstyn (“Political animals”)
Charlotte Rampling (“Restless”)
Alfre Woodard (“Steel Magnolias”)

Melhor reality show de competição
“The amazing race”
“Dancing with the stars”
“Project runaway”
“So you think you can dance”
“Top chef”
“The voice”

Melhor série de variedades
“The Colbert report”
“The daily show”
“Jimmy Kimmel live”
“Late night with Jimmy Fallon”
“Real time with Bill Maher”
“Saturday night live”

Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #20-11

Data/Hora 16/09/2013, 19:00. Autor
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No último domingo, o TeleSéries deu início a sua publicação anual dos 30 melhores episódios da temporada 2012-2013, com os melhores episódios de número 30 a 21 da lista. Agora chegou a hora de apresentarmos a segunda parte do especial, mostrando justamente as séries do meio da lista.

Lembrando que o Top 30 foi pensado para incluir o melhor de 30 diferentes séries, todas exibidas entre junho de 2012 e junho de 2013, e que lista, são naturalmente polêmicas – algumas séries ficaram de fora porque os colaboradores do TeleSéries não as acompanham, e outras ficaram de fora porque não foram do agrado da maioria.

Confira abaixo quais são os destaques de número 20 a 11 do nosso Top 30, deixe seu comentário sobre os episódio e não deixe de voltar para conferir a terceira e última parte do nosso especial. Até!

Rectify - Drip, Drip

#20
Série:
Rectify
Episódo: Drip, Drip (1×05)

Melhor série nova de 2013, Rectify aponta uma nova direção a teledramaturgia adulta norte-americana. Com seu ritmo lento, seu drama psicológico e uma história realmente original – a de Daniel Holden, que após 19 anos preso, condenado à morte pelo estupro e o assassinato de uma garota, é reinserido na sociedade após o aparecimento de evidências que o inocentam -, a série do Sundance Channel (que veio pra se tornar uma espécie de lado B do canal AMC) é um show ainda a ser descoberto pelos fãs do gênero. E seu ponto alto acontece em Drip, Drip, o penúltimo episódio, que começa com uma sequência nonsense, em que Daniel confunde realidade e sonho, passa pela marcante cena do batismo do protagonista e por fim na explosão de raiva na cena final. Um episódio complexo e sofisticado. E inesquecível, como são os grandes episódios. (Paulo Serpa Antunes)

Arrow - Sacrifice

#19
Série: Arrow
Episódio: Sacrifice (1×23)

Os season finales das série da CW costumam ser marcantes. Mas o último episódio de Arrow, em especial, foi digno de distribuição de bombinhas de asmáticos. Como não vibrar com a luta épica entre os Arqueiros Verde e Negro? E Moira, que finalmente tomou uma atitude correta e se entregou à polícia, denunciando o empreendimento que ia destruir o glades com um terremoto? Oliver Queen ganhou a garota que tanto queria quando Laurel decidiu voltar para ele. Mas nos levou às lágrimas junto com ele quando percebeu que não ia conseguir salvar Tommy da demolição de um prédio. Sacrifice teve a dose certa de todas as emoções possíveis e fez o que todo bom season finale deve fazer: deixou todos nós com uma vontade gigante de assistir a próxima temporada. (Ariel Cristina Borges)

Suits - High Noon

#18
Série:
Suits
Episódio: High Noon (2×12)

Season premieres e season finales são feitas para cativar o telespectador. São episódios intensos, cheios de promessas de um devir que fará daquela temporada ou da próxima, uma experiência imperdível. Elas justificam o amor dos fãs. High Noon não era a season premiere nem a finale, mas foi igualmente intenso. E aí reside o mérito do episódio. Harvey e Jessica, de um lado, Daniel Hardman do outro: uma guerra declarada pela direção do escritório de advocacia. No campo de batalha, cada personagem envolvido na luta, mas tendo que lidar com suas misérias pessoais: Mike com a culpa pela morte da avó; Rachel com a traição de Mike; Harvey com seu orgulho ferido; Louis com seu complexo de inferioridade e tirania consentida. Entre uma situação e outra, sempre no ritmo alucinante de Suits, aquela angústia de se ficar do outro lado da tela, pensando em como, afinal, tudo iria se resolver. E eis que Mike volta a ser genial, Harvey volta a ser ousado, Louis forja uma armadilha para si mesmo e, no instante final, com um blefe que você torce para que não seja descoberto, de tão óbvio, tudo se resolve. E suspiramos aliviados, mesmo que lá no fundo já soubéssemos que a Pearson e Hardman é em essência Harvey, Mike, Jéssica, Louis, Dona, Rachel… e que eles estariam ali na próxima semana. High Noon explica porque podemos amar essa série despretenciosa e cativante. (Regina Monteiro)

#17
Série:
Girls
Episódio: One Man’s Trash (2×05)

Você assiste Girls pensando que “cara, a Lena Dunham leva essa série nas costas”. A moça escreve, dirige, produz e estrela uma das melhores comédias da atualidade. Daí, como se precisasse provar mais alguma coisa, no quinto episódio da temporada, Dunham decide: “vou fazer um episódio só comigo e mais um cara”. E chama o Patrick Wilson. Tirando a cena de abertura em que Hannah discute inovações lexicais com Ray, A Man’s Trash conta só com Lena e Patrick. O que poderia parecer egocentrismo em um show que não teria como ser mais a cara da showrunner, na verdade foi um episódio de desconstrução e reconstrução. Enquanto há uma pausa nas tramas e nas relações entre as protagonistas, quebrando o que estamos acostumados a ver na série, em meio a um encontro de dois dias de sexo, pontos sobre Hannah que baseiam todas as suas escolhas são esclarecidos. Entendemos nesse episódio o que a experiência significa para uma escritora, e como a fragilidade é abraçada por ela, sem medo. É reflexivo e muito mais do que sexo na mesa de ping pong. (Matheus Odorisi)

Fringe - Anomaly XB-6783746

#16
Série:
Fringe
Episódio: Anomaly XB-6783746 (5×09)

Depois de muito choro, ranger de dentes e campanhas de renovação, Fringe chegou a seu final. E com uma temporada de 13 episódios que se não foi perfeita, chegou perto disso, especialmente levando em consideração o tanto de história pra encerrar em um espaço tão curto de tempo. Diante da excelência da 5ª temporada, é difícil escolher um episódio que se destaque. Afinal, vimos Etta morrer no excelente The Bullet That Saved the World, conhecemos Donald em The Boy Must Live e vimos o excelente trabalho de Joshua Jackson como “observador” em alguns episódios. Mas ouso escolher Anomaly XB-6783746, ainda que com o coração indeciso na mão, como o melhor episódio da temporada. Nos despedimos de Nina Sharp, descobrimos a identidade de Donald, mais sobre a “desumanização” dos Observadores e mais sobre a “anomalia” do menino observador. Torcemos, vibramos e choramos. Roteiro perfeito, direção competente, atuações afiadas. Um verdadeiro presente de Natal aos fãs de Fringe, uma das melhores séries de ficção científica de todos os tempos. (Mariela Assmann)

New Girl - Cooler

#15
Série:
New Girl
Episódio: Cooler (2×15)

Duas temporadas e muita espera. Este era o estado dos fãs de New Girl, e principalmente do casal Nick e Jess, quando viram, na promo do episódio 2×15, uma chance do tão desejado beijo entre os dois personagens. O episódio por si só foi uma graça. Talvez um dos mais engraçados da série. Prender Nick e Jess para o aclamado pedido de beijo em uma brincadeira tendenciosa, fez de Cooler o melhor episódio da temporada. Aliás, não. O que fez dele o melhor foi o beijo incrível dado pelos dois. Quem esperava por um puxão daqueles naquela altura do episódio? Ninguém! A tensão era tão grande, e a química entre os atores tão boa, que o beijo foi feroz, apaixonado e surpreendente. Não sabemos o que espera o casal pela frente, mas o primeiro beijo sempre vai ser aquele inesquecível. (Ana Botelho)

The Newsroom - 5/1

#14
Série:
The Newsroom
Episódio: 5/1 (1×07)

Qualquer episódio de The Newsroom poderia entrar facilmente nesta lista, gostando você ou não da série. Impossível não soar clichê nessas horas, mas ela é muito bem escrita, tem uma produção impecável e excelentes atuações. Se todos os episódios são bons, então qual escolher? Em 5/1, o âncora Will McAvoy recebe toda a equipe em sua cobertura para celebrar o primeiro ano de trabalho juntos. Entre bebidas, músicas, jogos e algumas ervas ilegais, eles são surpreendidos com uma mensagem da Casa Branca informando que o presidente Barack Obama faria, em poucas horas, um pronunciamento. Todo mundo larga o que está fazendo, cura a bebedeira imediatamente e corre para a redação atrás de informações e confirmações. A notícia era a que a América esperava: o anúncio da morte do terrorista Osama Bin Laden. Ver como a equipe lidou dentro e fora da redação para veicular essa notícia que carregava o ódio de uma nação, foi de tirar o chapéu. (Felipe Ameno)

Modern Family - Party Crasher

#13
Série:
Modern Family
Episódio: Party Crasher (4×12)

Numa temporada de altos e baixos, Modern Family consegue mostrar porque é uma das melhores comédias da atualidade. Um aniversário, um casamento, um primeiro beijo e um nascimento marcaram o melhor episódio da quarta temporada da série, Party Crasher. O aniversário e o primeiro beijo ficaram por conta de Manny que ganhou sua primeira bitoca mas teve sua noite arruinada por uma festa surpresa que acabou não acontecendo. O “casamento” ficou por conta da pequena Lily, que foi a vítima de Cam em diversas situações que renderam à garota uma tala no pescoço e um tapa-olho. E o nascimento foi o responsável por um dos melhores desfechos de episódio da série: Manny ganhou seu melhor presente de aniversário e a família ganhou um novo membro. (Maísa França)

Homeland - Q&A

#12
Série:
Homeland
Episódio: Q&A (2×05)

A segunda temporada de Homeland teve uma tônica bastante diferente da primeira. Mas nem por isso a qualidade da série caiu. Os episódios continuaram eletrizantes e cheios de ação, e muito surpreendentes. Mas pra mim, o destaque da segunda temporada foi um episódio bastante diferente: Q&A. A ação não foi o ponto alto do episódio, mas sim os conflitos e jogos psicológicos, e as atuações brilhantes de Claire Danes e Damian Lewis. O roteiro do episódio nos levou a amar e odiar os personagens na mesma medida, e intensamente. Sem contar que muitas questões e motivações vieram a tona, e serviram como um ótimo condutor para o final da segunda temporada. Com certeza, Q&A foi um dos melhores episódios exibidos na temporada passada. (Mariela Assmann)

The Good Wife - What’s In The Box?

#11
Série:
The Good Wife
Episódio: What’s In The Box? (4×22)

Tudo bem, tudo bem. Todos sabemos que escolher a season finale como melhor episódio da temporada pode ser clichê, mas o final do quarto ano de The Good Wife merece, e merece com honra. Motivo: um episódio que reúne “in my opinion”, “mil desculpas, mas não consegui uma babá” e uma Alicia Florrick diferente da good wife que nós conhecemos não pode não levar o título de melhor. What’s In The Box? reúne a luta contra uma possível fraude nas eleições, descoberta por Zach, e uma mudança no jogo quando descobrem que a contagem dos votos era a favor de Peter. Mas todo o crédito deveria ser dado para o desfecho. Quando Alicia senta na cama e liga para alguém, não há uma sequer pessoa que não tenha jurado que ela estaria voltando para os braços de Will. E não, não era. Contudo, como se não bastasse a surpresa de quem estava do outro lado da linha telefônica, Alicia resolveu arriscar e com um “I’m in” ela agora está de saída da Lockhart/Gardner. (Ana Botelho)

Leia amanhã:
Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #10-1

Quem merece levar o Emmy Awards como Melhor Atriz de Drama?

Data/Hora 15/09/2013, 18:22. Autor
Categorias Especiais


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Falta exatamente uma semana para a cerimônia do Emmy, a ser realizada no próximo dia 22 de setembro, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e considerada o Oscar da televisão. Em 2013, acontece a 65ª edição do prêmio, que irá entregar troféus para atores e séries em 17 categorias – além das categorias técnicas, que homenageiam a equipe por trás das câmeras, como roteiristas e diretores.

Neste ano, uma brasileira, Morena Baccarin, foi nomeada ao cobiçado troféu, como Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática, por Homeland (a lista completa, você confere aqui), mas foi justamente a categoria de Melhor Atriz de Drama que gerou mais polêmica. A ausência de Tatiana Maslany (Orphan Black) entre os indicados surpreendeu crítica e público, uma vez que muitos deles acreditavam, inclusive, que ela não seria apenas nomeada, como também levaria o troféu para a estante de casa. O burburinho foi grande em cima da categoria, uma das principais da cerimônia.

Na Redação TeleSéries, a discussão sobre o assunto rendeu, já que cada colaborador tinha opiniões bastantes diversas sobre o ocorrido. Pensando nisso, a seguinte pergunta foi lançada a cada redator do site: quem, então, merece levar o título de Melhor Atriz Dramática na noite do próximo domingo?

Kerry Washington, por Scandal (Felipe Ameno)

A série Scandal tinha tudo para ser um sucesso! Criada pela talentosíssima Shonda Rhimes (Grey’s Anatomy), ela conta a história de Olivia Pope, uma ex-funcionária da Casa Branca responsável pela criação da Pope & Associates, empresa de gestão de crises. Esta personagem é baseada na ex-assessora de imprensa do governo George Bush, Judy Smith. Contudo, essa sinopse interessante e uma excelente produção não seriam suficientes se não encontrassem a protagonista perfeita. E não é que eles acharam?! Kerry Washington, que até então era mais conhecida pelos seus papéis no cinema, carrega com louvor todos os altos e baixos que sua personagem exige, transitando entre a firmeza – para resolver seus casos -, compreensão – com seus associados – e amargura – por viver um amor complicado e impossível com ninguém menos que o presidente dos EUA. Olivia Pope é a personagem da carreira de Kerry Washington e a atriz será para sempre lembrada pela sua memorável atuação! “And the Emmy for outstanging lead actress in a drama series goes to…”

 

Vera Farmiga, por Bates Motel (Rafael Melita)

Ser a mãe de um dos maiores assassinos que o cinema conhece já deveria ser motivo especial para ganhar o Emmy, certo? Pois além desse fato, a atriz Vera Farmiga, que interpreta Norma Bates, a excêntrica mas carinhosa mãe de Norman Bates (Freddie Highmore), na série sensação da midseason passada, Bates Motel, tem motivos de sobra para ser a ganhadora do Emmy desse ano na categoria de melhor atriz.

Se você assistiu ao filme Psicose, de Alfred Hitchcock, você bem sabe que toda a esquizofrenia de Norman Bates é originário da relação proibitiva que ele tinha com sua mãe, portanto interpretar “a mãe” não poderia ser algo raso. Mesmo Norman sendo o protagonista da série, mas para ao assíduos acompanhantes, percebe-se que todos os conflitos gerados pelo protagonista são em função das confusões e dos problemas de sua mãe. A atriz então consegue ir além da proposta, ela emprega em Norma Bates a confiança de uma mulher contemporânea que, após ficar viúva, se reergue e vai à luta, mas na verdade, ela é extremamente carente e só. Esses fatores revelam na verdade uma mulher emocionalmente afetada e dependente do filho. Os momentos na série, em que suas chantagens emocionais são exploradas, nos fazem entender um pouco da loucura do protagonista e talvez nos motivam a acreditar ser essa a razão de ele ter se tornado um grande assassino.

Vale lembrar também que a atriz Vera Farmiga tem uma excelente carreira nos cinemas. Pelo seu papel em Amor sem Escalas, ela foi indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro como Melhor Atriz Coadjuvante, além de nos últimos anos ter protagonizado excelentes filmes de suspense e terror, como A Orfã e  Invocação do Mal (que chegou aos cinemas brasileiros na última sexta-feira, 13).

 

Connie Britton, por Nashville (Maria Clara Lima)

Quando Nashville estreou na ABC a série tinha como missão prender ao menos metade dos americanos na frente da TV. O novelão country tinha uma fórmula infalível para o sucesso. Casais sofrendo, um jogo de poder e muita música. Mas as coisas não seguiram de acordo com o plano, e o futuro sucesso da TV aberta acabou sendo mais uma série da Fall Season de 2012 e quase não foi renovada para a segunda temporada. Quando Connie Britton soube que seria uma das atrizes indicadas ao Emmy em 2013, ela ficou tão surpresa quanto o resto do mundo.

Geralmente, Emmys vão para séries de sucesso. Aquelas que passam anos e anos levando tudo o que é prêmio, até deixarem de ser novidade. Não é o caso de Nashville. A série também não encaixa no recente pré-requisito velado de fazer parte da grade de uma emissora fechada. Nem tem entre seu elenco, papéis polêmicos ou engajados. Definitivamente, Nashville não compete em nada para estar entre as melhores do ano. Por isso, a indicação de Connie soou tão estranha quanto um acorde dissonante. Não combinou. Logo, ela foi taxada como “atriz de uma cara só”, sem a versatilidade da Tatiana Maslany, que ficou de fora do páreo deste ano. Mas não consigo ver surpresa quanto ao nome da Connie Britton entre as melhores do ano. Até porque é a quarta vez consecutiva que ela aparece como indicada ao Emmy. Duas vezes por Friday Night Lights e uma por seu papel em American Horror History. O que há de diferente este ano então? Rayna James não repercutiu tanto como Tami Taylor e Vivien Harmon. Mas isso não a desqualifica para o Emmy, certo? Se levarem em conta a atuação, bom, aí quem sabe ela tenha alguma chance. Mas não acredito que ela leve esse prêmio pela carga dramática que Connie dá para Rayna, que lida com a linha tênue entre a fama e o esquecimento, entre a vida de estrela da música e de mãe e esposa, de uma mulher ainda apaixonada por um antigo amor, da herdeira desajustada de uma família tradicional. Connie não leva esse prêmio por dosar, de maneira certa, os conflitos da personagem, por não ser exagerada em sua atuação, e muito menos por representar alguém que tem uma história de vida carregada de drama real. Connie não vai levar o Emmy, afinal, Rayna não é bipolar, nem psicopata, não faz parte de um universo fantasioso, um triste retrato de um passado curioso. Connie é uma  atriz que se esforça ao mostrar sutilezas e tem como seu ponto mais forte o que não está nas linhas dos seus textos. Quando seu trabalho precisa ser reconhecido pelas pausas e olhares de seu personagem, fica difícil se destacar. Bom, quem sabe na quinta indicação, Connie tenha a sorte de interpretar algo mais óbvio para o Emmy. Mas até o ganhador ser anunciado, Connie é a minha aposta.

 

 Michelle Dockery, por Downton Abbey (Lucas Victor)

Uma dama, uma verdadeira dama. Essa é a definição perfeita de Michelle Dockery, a intérprete de Lady Mary Crawley, uma das mais adoradas personagens femininas da TV britânica atual. A expressão “It takes one to know one” (algo como “é preciso de alguém igual para reconhecer outro igual) cabe perfeitamente no caso de Michelle e Mary, pois é preciso uma dama para interpretar outra dama, e esse é o caso dessas duas.

Michelle nasceu para interpretar Lady Mary, a maneira como ela consegue personificar uma aristocrata inglesa do século XX é assustadoramente genial. Ela tem tudo: a classe, o ar superior e condescendente, a aparente frieza, o orgulho ao se recusar demonstrar seus sentimentos e fraquezas… Uma dama de ferro mas que no fundo tem um coração. Essa é Lady Michelle Dockery, e por essas e outras ela merece levar o Emmy desse ano. Não que ela dê a mínima, é claro.

Elisabeth Moss, por Mad Men (Patricia Emy H. Azevedo)

Elisabeth Moss foi indicada pela quinta vez pelo seu papel em Mad Men, e deveria ter ganhado há muito mais tempo, atrevo-me a dizer. Ainda, ela merece levar a estatueta desta vez não só pelo trabalho nesta temporada, mas por ter conseguido transpor para as telas de forma bem convincente a evolução de sua personagem. Peggy Olson começou a série como mais uma das várias secretárias que passariam pelo escritório de Don Draper e desde o início já dava sinais de que aspirava a muito mais do que ficar datilografando memorandos, cartas e relatórios ou atendendo telefonemas. Enfim, esta jovem, cuja carreira começou meio por acaso e sob a tutela de Don e a desconfiança dos demais, almejava algo que até então era impensado para uma mulher em ambiente dominantemente masculino: ter um lugar à mesa de reuniões, participar do processo de criação ao lado de seus colegas, assim como Joan (Christina Hendricks), em quem se espelhara diversas vezes. Apesar de Joan ter sido parâmetro para suas ambições, suas trajetórias na agência são bem diferentes e por esta razão vejo Peggy mais como um Don Draper de saias, alguém que fez escolhas ao longo do caminho, muitas delas de moral questionável e duvidosa, mas que a trouxeram a um ponto que poucos imaginavam: a de se tornar a provável substituta de seu mentor. E, assim como Draper, ela quer fugir de seu passado e encontrar seu lugar, mas no final das contas, como visto nesta última temporada, apesar da carreira meteórica e de estar em um lugar que muitas mulheres de seu tempo sequer sonhariam estar, ela se vê à mercê de circunstâncias além de seu controle não só em seu trabalho como em sua vida pessoal. E fica a pergunta: ela finalmente alcançou o topo, mas e agora?

Robin Wright, por House of Cards (Patricia Emy H. Azevedo)

Robin Wright mostrou que não só os homens são desprezíveis em House of Cards e roubou a cena em vários momentos, o que certamente contribuiu para sua indicação. Egoísta, fria, manipuladora, Claire Underwood é o par perfeito para Francis, o personagem de Kevin Spacey. Atrás da fachada de boa samaritana, com seu trabalho à frente de uma organização sem fins lucrativos que tenta levar água potável a países pobres, se esconde uma mulher disposta a tudo para apoiar as ambições de seu marido, mas que também não hesita em traí-lo, sem o menor pudor. Não está entre os favoritos, mas seria uma grata surpresa se ela levasse o prêmio.

Claire Danes, por Homeland (Mariela Assmann)

Claire danes é o nome a ser batido nesse Emmy. A protagonista de Homeland, que ganhou o Emmy pelo seriado na edição passada, mais uma vez deu show. Interpretando uma personagem obstinada, incompreendida e com um psicológico um tanto quanto fraco, Danes transita entre emoções com uma maestria invejável. Tristeza e tensão não faltam ao assistir as cenas de Claire, que ainda sabe – como ninguém – nos fazer a maior vergonha alheia nas cenas de sexo. Por isso, e muito mais, meu Emmy vai para Claire Danes.

E você? Também está ansioso para a maior premiação do mundo televisivo? Acredita que, realmente, tenha havido injustiça entre as indicadas à categoria de Atriz Dramática? Ou em alguma outra categoria? A gente quer saber a sua opinião, porque, aqui no TeleSéries, opinião vale ouro troféu! 😉

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Homeland – Tin Man Down

Data/Hora 09/09/2013, 11:08. Autor
Categorias Reviews


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A Showtime surpreendeu vazando o episódio de estréia da terceira temporada de Homeland praticamente um mês antes da data prevista para o mesmo ir ao ar. Uma pena que o episódio não estivesse finalizado, já que ficou bem óbvio que faltavam efeitos especiais, como a cratera ocasionada pela explosão da finale passada. Apesar disso, não deve haver diferença de conteúdo entre o episódio vazado e o que irá ao ar em 29 de setembro.

Tin Man Down – diferentemente da genial premiere passada, Smile – teve ritmo lento e explicativo. A história que a nova temporada vai seguir foi apresentada e suas bases foram edificadas. Em síntese, foi um início concreto para mais uma temporada promissora.

O último episódio da temporada passada nos deixou com um ataque à CIA, no qual mais de 200 pessoas foram mortas. Mais, a cúpula da agência foi eliminada em um ataque que pegou todos de surpresa – e com todos quero dizer personagens e telespectadores.  E o ataque não previsto pela CIA estabelecendo a dúvida que é o ponto de partida dessa temporada (que se passa 56 dias depois de tais acontecimentos): sendo incapaz de proteger a si mesma, seria a agência capaz de proteger o governo e seus cidadãos? Diante tal incógnita, a CIA está prestes a perder sua autonomia, já que o governo decidiu intervir para garantir a segurança nacional.

E quando coisas ruins acontecem, é da natureza humana – talvez como válvula de escape – garantir que a culpa sempre recaia sobre os ombros de alguém. Nesse  sentido, quem merece maior destaque é Saul, o novo todo poderoso da agência (e, quem sabe, o mais beneficiado com os ataques). Para salvar a imagem da CIA, Saul foi obrigado a jogar Carrie aos leões. A primeira vista, uma decisão bem antagônica, já que Saul passou duas temporadas lutando contra os seus colegas para preservar a imagem da pupila. Mas, apesar de ter eu tomado as dores de Carrie, não é difícil compreender o ponto de vista de Saul e chegar à conclusão que essa era sua única opção de manter a CIA operante, já que pelas perguntas do conselho é possível enxergar que o governo já sabia de grande parte do envolvimento de Carrie na história.

Como o nome dela ainda não foi citado, talvez tudo se reverta e a imagem de Carrie saia imaculada – ou tão “imaculada” quanto já estava. E essa história ainda deve render bons momentos, já que Saul era uma das pessoas em que Carrie mais confiava, e apesar dos motivos dele, ela foi traída, o que possivelmente criará uma nova dinâmica, que vai ser muito interessante de acompanhar.

Outro resultado que essa traição pode trazer à tona é uma possível parceria entre Carrie e Quinn. O moço proveu nos últimos episódios da temporada passada que é um homem de princípios, ao se negar a matar Brody. Novamente, ele colocou os princípios à frente das ordens, ao evitar matar a criança – que lamentavelmente morreu na sequência, por engano. Se Quinn acreditar em Carrie e na sua história, poderá ser um bom aliado para a loira, que agora está por conta própria.

O protagonista masculino de Homeland não deu as caras no episódio. Mas se Brody não apareceu, sua família esteve bem presente no episódio e trouxe algumas questões interessantes. A repercussão dos atos do ruivo foi mostrada no ambiente familiar – a pressão da imprensa, e os conflitos dentro da própria família, especialmente -. E o foco mais uma vez permaneceu em Dana, que não agradou temporada passada. Seria legal ver essa storyline se desenvolver relacionada – mesmo que pouco – à principal, e não permanecer completamente paralela. Senão, ela corre o risco de, mais uma vez (como o namorico de Dana com o filho do vice-presidente), ser somente uma artimanha “tapa buraco” pra completar a hora de episódio.

De qualquer forma, vai ser interessante acompanhar Jessica na difícil tarefa de controlar a família – e sua mãe – , se recolocar no mercado de trabalho e supervisionar Dana – que realmente QUIS se matar. Tudo isso sem o auxílio amigo de Mike, que não apareceu no piloto.

Lembro que ao assistir a primeira temporada, me enlouquecia o fato de ser impossível de saber, conceitualmente, quem era bom/mau e quem era louco ou não. O seriado foi estruturado para tanto, brincando com o público ao não dar certezas. Portanto, como a sua protagonista feminina, pode-se dizer que Homeland é bipolar. As mudanças de humor do seriado são repentinas, deixando sempre os telespectadores em dúvida quanto as ações de seus personagens e quem são os donos de suas lealdades.

Howard Gordon e Alex Gansa continuam a manejar com desembaraço uma série tão complicada como Homeland. Como já dito, o episódio surpreendeu, mesmo sendo calmo. Porém, pode-se ter a certeza que a “calmaria” não durará. Pode-se, inclusive, fazer uma analogia desse ritmo com aquela melhora súbita comum em pacientes antes da morte (aprendi com Grey’s Anatomy). O momento ainda é de águas paradas, mas sabemos que em Homeland, depois da calmaria sempre vem a tempestade. Ela não deve tardar a chegar.

– Menção honrosa para Claire Danes, que nunca decepciona e consegue interpretar com a maior destreza cada pico de humor vivenciado por sua personagem. “F*ck you, f*ck all of you.”

Em novo vídeo de ‘Homeland’, Damian Lewis fala sobre seu personagem, Brody

Data/Hora 08/09/2013, 15:00. Autor
Categorias Notícias


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Menos de um mês para estreia da terceira temporada de Homeland, o canal a cabo Showtime continua intensificando a promoção da série. Depois de divulgar vídeos promocionais – que você pode rever aqui, aqui, aqui e aqui – um resumão das duas temporadas anteriores e ter Claire Danes e Mandy Patinkin falando sobre seus personagens, agora foi a vez de Damian Lewis falar sobre Brody. Confira o vídeo em destaque.

Mas não é só de vídeos que a promoção de Homeland é feita. Os primeiros pôsteres oficiais já estão disponíveis assim como uma sessão de fotos de Danes e Lewis para a revista Vogue.

A série é uma das principais concorrentes do Emmy 2013 e pode repetir o êxito do ano anterior, quando ganhou melhor série, ator e atriz de drama, entre outros prêmios.

NOTÍCIAS | ‘American Horror Story’ lidera corrida pelo Emmy 2013. ‘Orphan Black’ de fora? Morena Baccarin é a primeira brasileira entre os indicados. Confira a lista!

A nova temporada de Homeland estreia dia 29 de setembro, no canal a cabo Showtime. Aqui no Brasil a série é transmitida pelo FX.

Com informações do Spoiler TV

Showtime promove a terceira temporada de ‘Homeland’ com fotos e vídeos promocionais. Confira!

Data/Hora 05/09/2013, 12:08. Autor
Categorias Notícias


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Menos de um mês para a estreia oficial –apesar do primeiro episódio já ter vazado na internet – da terceira temporada de Homeland, o canal Showtime liberou mais dois vídeos e as fotos oficiais do elenco.

VÍDEOS | ‘Homeland’: Claire Danes e Damian Lewis mostram um resumão das duas primeiras temporadas da série

Clarie Danes como Carrie:

 

Mandy Patinkin como Saul:

 

NOTÍCIAS | ‘Homeland’: terceira temporada ganha os primeiros pôsteres oficiais

Confira abaixo a galeria de fotos:

A nova temporada de Homeland estreia dia 29 de setembro, no canal a cabo Showtime. Aqui no Brasil a série é transmitida pelo FX.

Com informações do SpoilerTV (aqui e aqui).

Jennifer Finnigan estrelará ‘Tyrant’, novo drama do FX


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Jennifer Finnigan (Monday Mornings, Better with You) foi anunciada como a interprete de Molly, principal personagem feminina do novo piloto de drama da FX.

O projeto, dos produtores-executivos de Homeland, Howard Gordon e Gideon Raff, e do ex-Six Feet Under Craig Wright, retratará a vida de uma modesta família americana, composta por Barry (Adam Rayner), sua forte e idealista esposa Molly e seus filhos Emma (Anne Winters) e Sammy (Noah Silver), que acaba atraída para uma turbulenta nação do Oriente Médio.

O piloto do seriado começa a ser rodado na próxima semana, no Marrocos, e será dirigido por David Yates, que dirigiu os últimos 4 filmes da saga Harry Potter.

Com informações do Deadline.

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