Destaques na TV – domingo, 19/01

Data/Hora 19/01/2014, 09:00. Autor
Categorias TV Brasil


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

E lá vamos nós, para mais um domingo agitado. Veja os destaques e monte sua grade!

Na nova comédia dramática Looking, três grandes amigos exploram em São Francisco as divertidas – e às vezes perturbadoras – opções disponíveis para uma nova geração de homens gays. Apesar de unidos pela amizade, cada um se encontra em um momento bem diferente da vida: Patrick (Jonathan Groff, de Glee / Boss) é um designer de videogames de 29 anos que está voltando a sair com outras pessoas após o fim de um relacionamento, Agustín (Frankie J. Alvarez – Smash) é um aspirante a artista de 31 anos que começa a questionar a ideia de monogamia em seu relacionamento e Dom (Murray Bartlett – Farscape / All My Children), o mais velho do grupo, é um garçom de 39 anos que já está na mesma profissão há anos e, com a chegada dos 40 anos, percebe que tem sonhos românticos e profissionais que ainda não foram realizados. As histórias do trio se entrelaçam enquanto cada um busca a felicidade e a intimidade em uma época de escolhas – e direitos – para os gays.

Durante dois domingos seguidos, o A&E te introduzirá ao mundo obscuro do terrorismo com Carlos. Você conhecerá de perto um de seus protagonistas e quais foram as razões que o levaram a cometer tais atos. Sente-se e desfrute de três episódios, divididos em dois sábados, desta minissérie impactante.

Na manhã de domingo duas séries chegam ao final de temporada, Modern Family e The Americans.

Neste domingo em Homeland, Carrie descobrirá quem realmente está ao seu lado.

Para quem perdeu, hoje tem reprise de True Detectives às 22 h e Girls às 23 h.

Agora confira todos os destaques de hoje.

A&E
Carlos – minissérie em 3 partes – parte 1 – 20h / parte 2 – 22h – ESTREIA

HBO
Destino : Rio de Janeiro – 21h15 (ep 1×05)
True Detective – 0h (ep 1×02)
Girls – 1h (ep 3×03)
Looking – 1h30 (ep 1×01) ESTREIA

FX
The Americans – 10h50 (ep 1×13) SEASON FINALE
Homeland – 23h (ep 3×02)

FOX
Modern Family – 10h40 (ep 4×24) SEASON FINALE

TV CULTURA
Confissões de Adolescentes – 11h30

SONY
Life After Top Chef – 19h

RECORD
Spartacus : Sangue e Areia – 23h15 (ep 1×03)

+GLOBOSAT
East West 101 – Choque de Culturas – 22h (ep 2×05)
As Aventuras do Detetive Poirot – 0h (ep 12×03)

Até amanhã !

Destaques na TV – terça, 14/01

Data/Hora 14/01/2014, 09:00. Autor
Categorias TV Brasil


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Programação agitada na TV aberta.

Depois da polêmica causada por mostrar uma versão soft de Spartacus, sem cenas de sexo e sangue, a Record diz que exibirá Breaking Bad sem cortes. Diferente de Spartacus, a série – repleta de cenas de violência e uso de drogas – não deve sofrer cortes na Record. A emissora afirma que exibirá o seriado na íntegra de terça a sexta. É ver pra crer né.

Com a estreia de Breaking Bad, a Record volta a exibir Assuntos Confidenciais – Covert Affairs, a série irá ao ar na terça, quarta e quinta logo após Breaking Bad. Covert Affais está na sua 5a. temporada e a primeira já foi exibida pela Record aos domingos em 2012 e também na Rede Família no ano passado.

Sucesso da televisão norte-americana, a série Homeland será exibida pela Rede Globo a partir de hoje, nas noites de terça a sexta-feira, sempre após o Jornal da Globo. No Brasil, a série também já é exibida pelo canal FX. Criada em 2011, já teve três temporadas e uma quarta será produzida em 2014.

* inclui a programação do Cinemax e da Fox.

Confira os demais destaques de hoje.

GLOBO
Amores Roubados – 23h20 depois de Amor a Vida – minissérie
Homeland – Segurança Nacional – 00h35 – ESTREIA

RECORD
Braking Bad – 23h15 (ep 1×01) ESTREIA
Assuntos Confidenciais – Covert Affairs – 00h15 – Reprise 1a. temporada

BAND
How I Met Your Mother – Como Conheci sua Mãe – 21h30 – 2 episódios
Justiça Implacável – 22h30
American Horror Story – 23h30

SBT
Chaves – 18h30
Dupla do Barulho – 19h20

WARNER
The Big Bang Theory – 20 h (ep 7×11)
Mom – 20h30 (ep 1×12 )

SONY
The Blacklist – 21 h – Reprise com 2 episódios

+GLOBOSAT
Pramface : A História de Jamie e Laura – 22h (ep 1×05)
The Line – 23 h (ep 2×10)
Murdoch Mysteries – 1 h (ep 6×11)

AXN
NCIS – 22 h (ep 11×10)

CINEMAX
King and Maxwell – 20 h (ep 1×07)
Revolution 21 h (ep 2×09)

FOX
American Horror Story : Coven – 23h34 (ep 3×10)

GNT
Parenthood – 15 h – (de segunda a sexta)

GLITZ
Hart of Dixie – 19h34 (ep 2×19)

UNIVERSAL
Chicago Fire – 22 h – Reprise
Grimm – 23 h – Reprise
Beauty and the Beast – 0 h – Reprise

BOOMERANG
A Vida Secreta de Uma Adolescente Americana – 20 h (exibição de segunda a sexta)

MTV
Dawson’s Creek – 8 h (exibição de segunda a sexta)
The O.C. Um Estranho no Paraíso – 16 h (exibição de segunda a sexta)
The Vampire Diaries – 21 h (exibição de segunda a sexta)

VIVA
Malhação – 14h30 (de segunda a sexta)
A Próxima Vítima – 16h15 (de segunda a sexta)
O Quinto dos Infernos – 23h10 (de segunda a sexta)
Agua Viva – 0 h (de segunda a sábado)

Podem comentar.

Destaques na TV – domingo, 12/01

Data/Hora 12/01/2014, 09:00. Autor
Categorias TV Brasil


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Definitivamente esta noite é para os fortes pois ela é uma criança !

A TNT transmitirá ao vivo na íntegra e com exclusividade no Brasil direto de Los Angeles a 71ª edição do GLOBO DE OURO®, as comediantes Amy Poehler e Tina Fey serão as apresentadoras da noite. A lista completa das nomeações você encontra AQUI.

Mais ação, drama, suspense e adrenalina na terceira temporada de Homeland que volta hoje no FX, depois de um final chocante, em que Nicholas Brody (Lewis) foge após a explosão de uma bomba no funeral do vice-presidente Walden, a nova temporada começa alguns dias depois do ataque, que resultou na perseguição mundial ao terrorista mais procurado do mundo, Brody.

True Detective e Girls por conta da diferença de horário, irão ao ar após a meia-noite, ainda como opção, os episódios das duas séries serão reprisados no dia seguinte à estreia, às 21h das segundas-feiras.

No primeiro de oito episódios da nova produção dramática True Detective da HBO, Martin Hart (Woody Harrelson) e “Rust” Cohle (Matthew McConaughey), dois detetives e ex-parceiros que trabalharam no Departamento de Investigação de Crimes da Louisiana em meados da década de 90, em 2012, por motivos revelados apenas depois de um tempo, os dois são entrevistados separadamente por investigadores sobre o caso mais famoso em que trabalharam: o macabro assassinato de uma prostituta em 1995, supostamente cometido por um assassino em série.

Logo após True Detective, a HBO estreia a terceira temporada da aclamada série original de comédia Girls com um especial de dois episódios seguidos. Criada e estrelada por Lena Dunham, a série vencedora do Emmy® e do Globo de Ouro® mostra uma visão cômica das várias humilhações e poucas conquistas de um grupo de garotas na faixa dos 20 anos em Nova York.

Agora confira todos os destaques de hoje.

HBO
Destino : Rio de Janeiro – 21h15 (ep 1×04)
True Detective – 0 h (ep 1×01) ESTREIA
Girls – 1h05 (ep 3×01) / 1h35 (ep 3×02) ESTREIA

FX
The Americans – 10 h (ep 1×12)
Homeland – 23 h (ep 3×01) ESTREIA

TNT
Golden Globe Awards – 23 h

FOX
Modern Family – 10h40 (ep 4×23)

TV CULTURA
Confissões de Adolescentes – 11h30

SONY
Life After Top Chef – 19 h

RECORD
Spartacus : Sangue e Areia – 23h15 (ep 1×02)

+GLOBOSAT
East West 101 – Choque de Culturas – 22 h (ep 2×04)
Murdoch Mysteries – 0 h – (ep 6×09)

Até amanhã !

[RETROSPECTIVA 2013] Relembre o que aconteceu nas premiações em 2013

Data/Hora 28/12/2013, 10:23. Autor
Categorias Especiais, Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

O que seriam das produções para TV se não fossem as badaladas premiações. Entra ano e sai ano e o nível de qualidade e popularidade de uma série é também medida pelo número de estatuetas que ela leva. Seja um Globo de Ouro, um SAG, um Emmy, até mesmo a prancha de Surf do People’s Choice Awards, as indicações e os prêmios fazem parte da vida de quem curte séries de TV.

Esse ano, consagramos Breaking Bad, demos uma sobrevida para Homeland, deixamos de fora Orphan Black, e nos retratamos com Orphan Black, e tivemos uma pitada de inovação com as indicações da Netflix.

Senhoras e senhores, o TeleSéries traz para vocês uma retrospectiva recheada de prêmios. Vamos aos indicados, vencedores e perdedores.

Breaking Bad 5 20

Breaking Bad conseguiu colecionar mais prêmios nos seus últimos minutos e foi consagrada como a melhor série de todos os tempos. Desta vez, foi pelo Guinness World Records (O Livro dos Recordes) como a série mais bem avaliada da história da TV. A maravilhosa marca foi atingida por ser a maior série de TV com o maior índice de avaliação positiva entre seus usuários do site “MetaCric.com”, que reúne criticas das mais diferenciadas revistas e jornais do mundo. O recorde será publicado na edição de 2014 do Guinness World Records, que terá seu lançamento no dia 12 de setembro do próximo ano.

Veja só as categorias que deram ao seriado algumas estatuetas em 2013.

Melhor Atriz Coajuvante de Drama: Anna Gunn (Primetime Emmy Awards)

Melhor single-camera para edição de fotografia em uma série dramática: Kelley Dixon (Creative Arts Emmy Awards)

Melhor Performance de um Ator em Série Dramática: Bryan Cranston (Screen Actors Guild Award)

Melhor Apresentação de TV (Saturn Awards)

Melhor Ator de TV: Bryan Cranston (Saturn Awards)

Melhor Ator Coadjuvante: Jonathan Banks (Saturn Awards)

Programa do Ano (Television Critics Association Awards)

Melhor Ator de Drama: Bryan Cranston (Critics Choice Television Award)

Melhor Série de Drama (Critics Choice Television Award)

Diretorial Proeminente em Série Dramática: Rian Johnson (Directors Guild of America Award)

Melhor Série Dramática (Writers Guild of America Awards)

Melhor Série de TV Aberta com 1 Hora: Skip MacDonald (American Cinema Editors Awards)

Além disso, a série está indicada nas categorias de Melhor Drama, Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama no Globo de Ouro de 2014. Será que mesmo após o fim, Breaking Bad continuará fazendo história?

House of Cards - Chapter 1

O canal por streaming Netflix tem dado certo e seus grandes investimentos já renderam alguns frutos este ano. Começando pela marca histórica que é vista como inovação e boas oportunidades: pela primeira vez em 65 anos, uma série distribuída exclusivamente para internet foi indicado para o Emmy Awards, principal premiação da televisão americana. A série House of Cards, concorreu ao troféu de melhor drama este ano na premiação. E os atores Kevin Spacey e Robin Wright, que interpretam os personagens principais na série, foram nomeados na categoria de melhor ator e atriz. No total, a Netflix teve 14 indicações ao Emmy: House of Cards (9), Arrested Development (3), Hemlock Grove (2). E mais 6 indicações ao Globo de Ouro, com os seriados House of Cards, Arrested Development e Orange is The New Black com a categoria de Melhor Atriz em Drama para Taylor Schilling. É, parece que o serviço de streaming chegou para ficar mesmo, e conquistou o direito a tapete vermelho nos prêmios de TV e cinema.

Globo de Ouro

A 71ª edição do Globo de Ouro que foi ao ar 13 de janeiro de 2013, com a cerimônia comandada por Tina Fey e Amy Poehler, realizada em Los Angeles e com uma cobertura ao vivo aqui no TeleSéries.  Homeland foi a que levou três estatuetas pra casa, melhor drama e melhor ator e atriz para Claire Danes e Damian Lewis. Girls levou a melhor nas categorias melhor série de tv de musical ou comédia e melhor atriz de comédia, Lena Dunham levou o prêmio ganhando de Zooey Deschanel (New Girl) e as apresentadoras da noite, Tina Fey (30 Rock) e Amy Poehler (Parks and Recreation).

No SAG Awards, as grandes estrelas do cinema se reuniram em Hollywood, para a premiação mais importante do setor audiovisual. Ao contrario do Globo de Ouro, a premiação não teve surpresas entre os ganhadores na categoria de televisão. A atriz Claire Danes, levou mais um prêmio para casa, diante de tantos outros prêmios que a atriz já ganhou, sendo considerada melhor atriz em série de drama com seu trabalho em Homeland. O ator Bryan Cranston, também de Breaking Bad, venceu também uma categoria de melhor ator. As séries Downton Abbey e Morden Family saíram com um prêmio nas mãos na noite da premiação. A apresentadora do Globo de Ouro desse ano Tina Fey, ao lado de Amy Poehler, foi nomeada como melhor atriz de comédia com 30 Rock. Alec Baldwin, também da série 30 Rock levou como melhor ator de comédia. Juliana Moore (Game Change) e Kevin Costner (Hatfields &McCoys) levaram a melhor em suas categorias.

Já no Bafta desde ano, o destaque vai para Girls, que venceu a categoria de Melhor Série Internacional, deixando Homeland e Game Of Thrones para trás.

teen choice awards 2013 lea

No Teen Choice Awards 2013, o destaque ficou por conta do momento mais emocionante da noite da premiação, com sua primeira aparição pública, após a morte de Cory Monteith, Lea Michele ganhou o prêmio de melhor atriz de comédia e subiu ao palco para agradecer aos seus fãs, com um discurso emocionante. A atriz não conteve as lágrimas ao falar de seu namorado e colega de elenco e dedicou o prêmio para ele.

Com sua 65ª edição, o Emmy Awards que aconteceu em Los Angeles no dia 22 de setembro, e que é a premiação considerada o Oscar da televisão norte-americana, consagrou a série Breaking Bad como a melhor série de drama e Morden Family como melhor série de comédia.

A parte mais engraçada desta retrospectiva ficou por conta dos atores Jon Hamm e Amby Poehler que deram uma festa batizada pelo nome “Losers Party” para os perdedores do Emmy Awards. Os atores que já vinham planejando a festa desde o Emmy do ano passado, quando  Kristen Wiig perdeu o Emmy de atriz coadjuvante em série de comédia para a atriz Julia Bowen  e transformou seu quarto de hotel em um salão de festas. A festa teve como objetivo divertir os amigos que sairão da premiação sem nenhum prêmio. Mas isso não quis dizer que os vencedores ficariam de fora, para participarem eles teriam que deixar suas estatuetas do lado de fora e doar uma quantia de no mínimo 1.000 dólares para uma instituição de caridade.

Tatiana topo

Entre perdedores e vencedores teve aqueles que nem indicações recebeu. Foi o caso da atriz Tatiana Maslany, que ficou de fora do Emmy em 2013. Isso gerou tanta indignação dos fãs da “orphan black”, que os protestos ecoaram nas redes sociais mundo a fora. Até o Teleséries fez uma coluna especial para mostrar 15 razões pelas quais Tatiana Maslany merecia ser indicada ao Emmy.  “Seria muito surpreendente se a série fosse indicada. Eu acho que as pessoas ficariam animadas com isso porque muitas séries incríveis de ficção-científica não são levadas a sério na temporada de premiação”, disse a atriz, na época. Surpreendente ou não, o fato é que Orphan Black está na lista de indicados do Globo de Ouro de 2014. Estamos na torcida!

[RETROSPECTIVA 2013] – Os maiores babados de 2013 (Parte 1)

Data/Hora 27/12/2013, 23:39. Autor
Categorias Especiais


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Se jornalismo vivesse de fofocas não faltariam notícias um dia sequer. A exposição das celebridades e a curiosidade alheia sempre atraem tanto os holofotes e ganham tal força nas redes sociais que se torna difícil escolher o que realmente foi assunto em um ano.

Não. Você não vai encontrar a dancinha da Miley Cyrus, nem o anúncio de Natal da aposentadoria do Justin Bieber. Veja a primeira parte do especial de “babados” e as manchetes que o TeleSéries  escolheu com carinho para vocês!

Charlie Sheen e Selma Blair - TS

E o tubarão Sheen ataca novamente!

Charlie Sheen voltou a nadar, rapidamente, nas águas da CBS e, em poucas horas, conseguiu arrasar com a emissora como ninguém. Em janeiro deste ano, o ator foi ao programa Late Show falar sobre seu novo projeto na época, a série Anger Management, mas é claro que sua antiga série, Two and a Half Men, e sua saída da emissora não ficariam de fora. Começando por dizer que a emissora só era legal até fecharem um contrato, a sua mordida fatal ainda estava por vir. Perguntado se voltaria para a série, Sheen disse que gostaria de estar no episódio final e, até aí, tudo caminhava bem. Mas quando Letterman o lembrou de que o seu personagem foi morto na história, Sheen fez o que mais sabe fazer e, provocando, disse:  “Eu estou morto. Mas a atração também está”. É, CBS, não está fácil pra ninguém.

Não faltaram mordidas nem para o elenco da comédia Anger Management, no caso, para Selma Blair, par romântico do terapeuta interpretado por Charlie. De acordo com o site especializado TMZ, a atriz foi cortada repentinamente do programa, devido a desentendimentos entre ela e o astro da sitcom, o qual demorava para decorar suas falas e atrasava as gravações. A produção, por sua vez, deu uma explicação mais esfarrapada do que as desculpas do falecido Charlie Harper sobre parar de beber: alegaram que o público não gostou de ver Sheen com apenas uma namorada, motivo que levou ao afastamento da atriz da série. Selma, entretanto, também espera dar sua mordida, já que quer processar a produção e o próprio Sheen em U$ 1,2 milhão, valor dos salários que deixou de receber pela interrupção abrupta de seu contrato. É… o mar de Charlie Sheen parece estar em constante tormenta.

Você pode ler as notícias aqui e aqui.

Grey's Anatomy - Sandra Oh - TS

Oh, não, Sandra!

Em agosto deste ano, recebemos uma notícia ruim e bastante inusitada, vinda lá da terra da Shonda Rhymes. Em Grey’s Anatomy, série que nós já estamos acostumados com perdas e mortes de personagens queridos, quem diria que a voz que anunciaria mais uma partida seria a de Sandra Oh? A atriz, que esteve na série desde o seu piloto, e fazia com Meredith (Ellen Pompeo) a dupla famosa de person, disse que iria sair da série ao fim da décima temporada. Motivo? Oh quer dar chance a novas oportunidades em sua carreira. Mas, quando foi anunciada, não passava pela cabeça de ninguém que a sua saída da série seria regida por uma mudança trágica na conduta da personagem e muito menos em um afastamento dela para com Mer. A mudança irritou tanto que até baixou uma Shonda em mim que planejou uma morte bem feia pra Yang. Mas isso já passou, é claro.

T.R. Knight - casamento - TS

Deixou o amor falar e só por isso virou notícia

Ainda no terreno de Grey’s Anatomy, T.R. Knight, o ator que interpretou George ‘007’ O’Malley, foi personagem de muitas notas de jornais e seu nome rodou mais nas redes sociais do que quando o médico foi morto, cruelmente, pela Shonda. O que fez Knight para estar na boca do povo? Só se casou com seu companheiro, Patrick, e isso foi motivo para que ele estivesse na lista dos maiores babados de 2013 de toda a rede e na lista do TS também. É claro que não queremos usar de demagogia, tampouco hipocrisia, mas deixem o homem amar, gente!

Com informações da revista RG.

Kristen Bell e Dax Shepard - casamento - TS

Kristen Bell abre sua intimidade para seus 1.200.000 de seguidores do Twitter: “eu meio que casei, gente”

Outro belo casal que aparentemente oficializou o relacionamento foi o par Kristen Bell e Dax Shepard. Aparentemente porque nós, mortais, ficamos sabendo da notícia pelo Twitter da atriz que atualmente é uma das protagonistas na série House of Lies com a personagem Jeannie Van Der Hooven. Ela declarou seu amor em até 140 caracteres: ” Pela manhã, café de esposa é muito mais gostoso do que café normal 🙂 @daxshepard1″. O casal optou por apenas formalizar a união na prefeitura de Beverlly Hills por apoiar a causa de todos terem direito a casar, sejam héteros ou não. Os fofos também foram agraciados com a chegada do primeiro filho Lincoln.

Profissionalmente, Kristen Bell também tem motivos para comemorar. A eterna Veronica Mars (definição tão irritante quanto Gaby Amarantos, a Beyoncé do Nordeste) garantiu a produção do filme de sua mais conhecida personagem com a ajuda dos fãs que fizeram doações para a realização deste sonho, que também é deles.

Com informações d o site E!.

Mamães - Morris - Washigton - Baccarin - TS

Bomba: três mulheres engravidam

Além de Kristen Bell, outras três atrizes  estiveram intensamente envolvidas com a maternidade. Heather Morris, a Britanny de Glee deu à luz seu primeiro filho, Elijah. O tio coruja se apressou e postou logo a foto do pequeno no Instagram, para a alegria de fãs e colegas de trabalho de Morris. Já a notícia da gravidez da atriz Kerry Washington, outra mamãe de primeira viagem, foi confirmada pela famosa “fonte próxima ao casal”. Kerry, que se casou secretamente com o jogador de futebol Nnamdi Asomugha no mês de junho, interpreta a protagonista de Scandal, Olivia Pope, série que de tantos babados deveria ter uma seção só dela neste especial. Com a gestação, a terceira temporada precisou ser reduzida, pois o término das gravações estaria muito próximo à data de nascimento e não havia a possibilidade de inserir a maternidade nos planos de Olivia. A terceira atriz a aumentar a família é a linda Morena Baccarin, que interpreta a esposa de Brody, sargento que retorna do Iraque após oito anos sequestrado em Homeland. Com a gravidez (ela teve o primeiro filho com o marido Austin Chick em outubro) continuou a trabalhar, porém Jessica aparecia cada vez menos na vida de Nicholas, que andou se engraçando com a Carrie Mathison, interpretada por Claire Danes.

Parabéns, mamães!

Damian Lewis - Sir Ian McKellen - TS

E por falar em Homeland

Já dizia o velho ditado: roupa suja se lava no Twitter. Ou nas entrevistas a veículos de grande circulação. Em entrevista ao jornal The Guardian, o carinha de Homeland Damian Lewis deu a seguinte declaração: “Não quero ser um destes atores frutinhas superestimados que poderiam ter tido uma ilustre carreira no palco, mas começaram a pegar qualquer tipo de trabalho aos 50 anos e então começar a interpretar bruxos”. Lewis não citou nomes, mas não foi tão sutil assim. Coincidência das estrelas: o novo filme da segunda trilogia de O Hobbit estava na boca do povo e Gandalf, interpretado por McKellen, é bruxo.

Sir Ian McKellen que não é só um cabelo bem hidratado em uma superprodução, tampouco um ímã ambulante em outra, tem uma vasta experiência teatral, é cavalheiro – e cavaleiro – mas não resistiu e revidou: ” Não quero ser um destes atores que alcançam o estrelato logo no início e esperam que continue assim e ficar preso em roteiros que eu particularmente não gosto apenas para manter a renda”.

Depois das farpas, os afagos. Damian se desculpou dizendo que Ian foi a razão de ele ter se tornado ator enquanto o ator inglês tuitou que esperava que Damien Lewis gostasse tanto de O Hobbit quanto ele gosta de Homeland. Gentileza ou sarcasmo? Tirem suas próprias conclusões.

Com informações do site da revista Monet e do jornal The Guardian.

The X Factor USA - Demi e Simon

Ela que vá cantar em outra freguesia

Chegado o fim da terceira temporada de The X Factor USA, cuja final rendeu apenas o terceiro lugar em audiência para a Fox (perdeu para The Voice e A Charlie Brown Christmas), grandes mudanças serão feitas, começando pela bancada. Além de um futuro incerto, no qual nem mesmo o produtor e futuro papai de um bebê Simon Cowell tem certeza de que terá o mesmo papel em uma próxima temporada, uma importante saída da bancada foi anunciada. Em seu Twitter, Simon anunciou que Demi Lovato não estará no programa no ano que vem, caso este seja renovado. A ex-cantora da Disney, que foi a única – a não ser por Simon – a continuar no programa após a segunda temporada, disse que entrou no programa como cantora e produtora e quer voltar a fazer isso. Oras, e não dá pra fazer os dois, querida?

Uma família da pesada - brian-stewie - TS

Quando um cachorro causa mais muvuca que uma pessoa…

OBS: Contém spoilers sobre Family Guy.

O choque e a revolta foram imediatos quando Family Guy surpreendeu a todos com a morte de Brian, o cão antropomórfico da série. Redes sociais vieram abaixo, petições e até mesmo um site foi criado em forma de protesto contra a decisão dos produtores e da Fox. A simples morte do personagem bastaria para ele figurar nesta lista, mas a história ganhou novos episódios. No especial de Natal da série ele voltou! Para a felicidade dos fãs, tudo não passou de uma bela e inteligente jogada da emissora. Seth MacFarlane, que além de criador da série, dá voz ao personagem, ainda teve tempo para tirar sarro pelo Twitter, dizendo: “Vocês não acharam realmente que nós iríamos matar o Brian, acharam? Jesus, nós teríamos que estar bem loucos”.

Lena Dunham e Howard Stern - TS

Lena Dunham, não se preocupe, porque isso tudo é recalque

Conhecida por protagonizar cenas de sexo em Girls, a atriz Lena Dunham passou por um episódio que ela nem sonhava estrelar – muito menos nós. É que, em janeiro, o radialista Howard Stern, ousado como sempre, surpreendeu os fãs quando, ao falar de Lena, disse que a atriz era gorda e parecida com Jonah Hill. Mas a história não parou por aí! Arrependido pela polêmica, Stern surpreendeu ainda mais quando, publicamente e ao vivo, pediu desculpas à atriz pelos comentários sobre seu corpo e, como se não bastasse, Lena ligou para a rádio, dizendo que ele estava perdoado. Ainda se desculpando, o radialista disse que “ela não era obesa, nem nada disso”, e Dunham brincou ao falar que a frase “Ela era gordinha e ela venceu” estaria em sua lápide. Acho válido ela tacar essa lápide na cabeça dele, folgado!

Até Emma Watson comentou o sucesso de Girls e fez referência ao culto à perfeição do corpo e seu legado muitas vezes doentio para a nova geração: “Para mim, Girls surgiu em um momento que as mulheres, principalmente as mais jovens, são bombardeadas pela mídia com imagens de como ser a mulher perfeita, e que na realidade, é algo impossível de ser alcançado. E então, Lena Dunham (criadora da série) apareceu, e mostra na TV o quão imperfeita ela é, e também o quão desajustados são os seus personagens, acho que esse é o motivo do  sucesso da série”.

É ou não é para curtir pelo menos mil vezes essas meninas?

Com informações do site Uol.

 

Tina Fey e Amy Poehler - GG - TS

Tina Fey e Amy Poehler debocham da vida amorosa de Taylor Swift: música nova à vista?

A cerimônia de entrega dos Globos de Ouro é bem mais informal do que a do Oscar. A gente vê celebridade enchendo o garfo como se estivessem fazendo suas últimas refeições no melhor estilo gente como a gente, além de se divertir com os apresentadores detonando, sob o pretexto do humor,  seus colegas. Em anos anteriores quem proporcionava momentos de vergonha alheia às custas dos indicados ao prêmio era o inglês Ricky Gervais, que atirava para todos os lados suas farpas cômicas. Era tão constrangedor que chegava a ser engraçado. Este ano (e já confirmadas para 2014) as atrizes Tina Fey e Amy Poehler seguiram a mesma vertente. Só que desta vez as moças, que arrancaram críticas extremamente positivas de todos pela condução do evento, desagradaram um de seus alvos: a cantora Taylor Swift, de 24 anos. Elas dispararam:

Quer saber de uma coisa, Taylor Swift? Fique longe do filho do Michael J. Fox.

 A lourinha não levou na esportiva e respondeu que “há um lugar especial no inferno para elas”, citando um conceito aprendido com a jornalista Kate Couric sobre mulheres que não ajudam outras mulheres. Poehler, que não gosta de perder a piada, disse após elogiar o talento de Taylor, que iria para o inferno, sim, mas por outros motivos.

Será que a dupla exagerou? Ou a cantora que não aguenta mais as brincadeiras sobre seus relacionamentos? Como diria o porteiro lá do prédio, “não sabe brincar não desça para o play”.

E tem mais babados sobre celebridades e seriados por aí. Continue no TeleSéries!

Texto e Produção: Ana Botelho e Carla Heitgen. Colaboração: João Paulo Freitas.

Rede Globo exibirá ‘Homeland’ em janeiro de 2014

Data/Hora 23/12/2013, 21:26. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Como em todo início de ano, a Rede Globo de Televisão vai apresentar novidades da programação em 2014. Uma delas é a exibição de Homeland. A série vai ao ar das terças-feiras às sextas feiras,  a partir do dia 14 de janeiro, logo após o Jornal da Globo.

Homeland conta a história de Carrie Mathinson (Claire Danes), uma investigadora da CIA que acredita que o soldado Nicholas Brody (Damian Lewis), que foi prisioneiro da Al-Qaeda, mudou de lado e está ameaçando a segurança nacional.

Homeland está no ar desde 2011 e é uma das atrações mais aclamadas da TV americana atualmente. Ela é exibida pela Showtime e a sua terceira temporada já foi finalizada e está prevista para a fall season do ano que vem, a estreia da sua quarta temporada. Aqui no Brasil, a série é exibida na TV fechada no FX aos domingos, a partir das 9h30min.

Com informações da Rede Globo.

Homeland – Big Man in Tehran e The Star

Data/Hora 19/12/2013, 17:00. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Assim como Nicholas Brody, Homeland teve um longo (e sofrido) trajeto para se curar e entrar em forma novamente. E na sua décima primeira hora (da temporada), o eletrizante Big Man in Tehran, a série provou que está mais que pronta para qualquer batalha.

Nesse episódio temos a questão se Brody irá trair aos Estados Unidos ou não. E uma coisa que Homeland explorou muito bem desde o princípio da série foi a ambiguidade, a incerteza. Se Brody era ou não terrorista, se tudo era uma ilusão de Carrie. Acreditar no governo ou na religião? Questões representadas pelos oposto s de Carrie e Brody, ambos crentes nas suas instituições, ambos seguidores de seu determinado imperativo moral e ambos sempre cercados de tragédia, gerada ao serem usados por suas “autoridades”.

É interessante que a história de Brody tem pulos de tempo, do estilo “seis dias depois”, para deixar o público um pouco desorientado, enquanto grandes coisas acontecem fora de cena na vida de Brody. Em particular, desta vez  a história gira em torno da recusa de Brody para ser resgatado do Irã e seu status de “Rock Star” no Teerã. O potencial da história é incrível, porém pareceu um tanto quanto corrida, especialmente porque sabemos que este é o penúltimo episódio da temporada. Mas foi uma hora intensa, que conseguiu manter os telespectadores atentos e tentados a adivinhar as reais motivações de Brody.

Eu gosto de como o fantasma de Abu Nazir ainda paira sobre o seriado, e não apenas na revelação de que sua esposa está em Teerã, mas também no fato de que o general Akbari e Nazir, ao planejar o ataque ao Estados Unidos usando Brody, estavam no mesmo escritório que ele no final do episódio. O que nos leva ao assassinato de uma figura política de alto escalão. Desta vez a sua abordagem foi um pouco menos high-tech – cinzeiro de vidro na cabeça e travesseiro sobre o rosto no lugar do ataque cardíaco por controle remoto -, mas igualmente eficaz. Então, para onde Brody vai a partir daqui?

Alguns meses atrás, antes do início da temporada, foi lançado um vídeo promocional da série com a música To Build A Home, da Cinematic Orchestra (feat. Patrick Watson). Além da melodia melancólica do tipo que faz você chorar silenciosamente, sua letra parece retratar a vida em si, a história de alguém que busca seu lar, porém esse sentimento é transitório. A princípio, o uso dessa música não fazia nenhum sentindo. Porém, Big Man in Tehran traduziu perfeitamente o significado da música, trazendo Brody como seu personagem, a pessoa que quer se redimir e encontrar sua paz de todas as maneiras que ele conseguir. Ao tentar alcançar seu objetivo nosso “herói” colocou em risco tudo o que ele havia conquistado. Será que, assim como na música, tudo retornará ao pó?

Homeland - the star

O último episódio da terceira temporada, The Star, recomeça exatamente onde o seu antecessor terminou. Em um episódio um tanto quanto simples, Brody quase que milagrosamente consegue escapar do quartel da IRGC e ainda consegue dar uns passeios em plena luz do dia com seu cabelo ruivo e sem ao menos um óculos de sol ou algo pra esconder o rosto. Mas, graças a lógica da televisão, somente Carrie o reconhece e eles conseguem chegar até a safe house.

E em uma temporada de dúvidas sobre qual é o caminho certo a se seguir, a próxima cena tem maior relevância dentro dessa (talvez de todo o seriado). Brody, junto de Carrie, começa a se indagar se sua redenção é possível, e praticamente toda sua vida é resumida em uma história sombria sem pontos de luz. A principal questão foi: Como chegar até a salvação tirando a vida de outra pessoa? E quem é a pessoa em questão? Sua mais recente vítima? O vice presidente? Todas as outras pessoas que ele matou? O personagem chega ao ponto em que ele não se reconhece mais como pessoa, como fuzileiro, já não é capaz de enxergar um futuro, ao passo em que não consegue mais compreender as razões que motivaram suas ações no passado.

À medida que Brody é reconhece que não há mais nada pra ele, o público também é forçado a tanto. Toda a temporada serviu como teste dos caminhos que o seriado deveria tomar sem sua parte ruiva, e seus episódios finais serviram com um grande e lento adeus ao Sargento Nicholas Brody. Pois bem, Carrie finalmente revela que está grávida e faz um pequeno discurso sobre destino, representando a melhora antes da piora definitiva, porque logo eles são traídos por seus superiores e todos sabemos que esse é o fim.

E a sequência final de cenas foi emocionalmente pesada, começando com uma cena entre Javadi e Carrie. Na qual o dotado de uma persuasão desumana Javadi tenta explicar o porquê para Carrie (e o público) da morte de Brody ser inevitável e sensata. E para um homem capaz de matar sua nora a sangue frio e sua ex-mulher com uma garrafa quebrada, a eloquência e compaixão ao falar com Carrie foram absurdas. “Sempre foi sobre ele”, “A única coisa com o que você se preocupa”.

Não há como negar essa obsessão de Carrie sobre Brody, desde o princípio, mas a questão nem sempre foi sobre amor. Não pelo menos até a metade da 2ª temporada, por exemplo. Antes disso, era sobre uma necessidade quase patológica de proteger seu país. A intro do seriado não é sobre amantes, não é a introdução divertida de uma comédia sobre um casal. É um jogo de espiões, dentro de um complicado labirinto de mentiras, política e influência, o mesmo labirinto que infesta a psique de Carrie, com assassinatos políticos, discursos históricos e as Torres (sempre as Torres). Homeland é sobre Carrie e seu esforço para manter a sua pátria a salvo, ou costumava ser. Eu entendo (as vezes) os motivos pelos quais Carrie se apaixonou por Brody, mas quando a atenção de Carrie está voltada apenas para ele (sem pátria), Homeland é apenas uma sombra de todo seu potencial. Infelizmente, manter Brody traria toda a operação a baixo, e não é apenas a de Javadi.

Assim, na manhã seguinte, Brody encontra seu fim numa fria execução pública no Teerã. Apesar de ele ter finalmente aceitado seu destino e encontrado sua paz, Brody estava estranhamente calmo. A viúva de Abu Nazir estava lá para cuspir em seu rosto. Foi um fim insultuoso para um homem que um dia sonhou em ser um herói. E de sua própria maneira, foi perfeito.

O nome do episódio, The Star, não faz muito sentido até que chegamos a seu final. No final de tudo, mesmo que por motivos não muito claros, Brody cumpriu seu dever e morreu como um herói para Pátria, mas seu esforço não foi reconhecido (me pergunto se chegaram aos ouvidos de sua família os motivos de sua morte). Então depois da cerimônia para honrar os mortos, sozinha, na escuridão da noite, Carrie eterniza o sacrifício Brody, mesmo que por pouco tempo, com uma singela estrela desenhada com uma caneta no mármore frio em meio a uma constelação de outros tantos sacrifícios.

Homeland - The Star 2

De qualquer maneira, mesmo com algumas outras questões levantadas, o episódio trouxe um fim digno para essa saga de três temporadas. O seriado poderia ter terminado aqui nesse episódio e com certeza eu me sentiria satisfeita com a história, porém mais uma temporada já foi encomendada. Carrie provavelmente foi embora pra Istambul e Quinn deve ter seguido fiel seus caminhos. E Saul retorna a Langley? Essas perguntas serão respondidas na quarta temporada, então, vejo vocês ano que vem. Obrigada pela atenção. 🙂

Atriz brasileira Morena Baccarin terá participação reduzida em ‘Homeland’

Data/Hora 14/12/2013, 15:32. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A atriz brasileira Morena Baccarin aparecerá menos na série Homeland a partir do próximo ano, informou o site especializado TV Line. De acordo com a publicação, Baccarin, que vive nos Estados Unidos desde os sete anos de idade, não terá mais personagem regular no seriado do canal Showtime, mas as portas estão abertas para que ela faça participações especiais.

A notícia não chega a ser uma grande surpresa para o público, uma vez que Jessica, papel que ela interpreta, já apareceu com menor frequência na atual terceira temporada do programa, situação que pode ter sido motivada pela gravidez da atriz na vida real (ela deu à luz um menino no final de outubro).

Outra que também não deve voltar com participação regular na trama é Morgan Saylor, que dá vida à filha de Jessica na história, Dana. Em Homeland, Jessica e Dana são, respectivamente, esposa e filha de Nicholas Brody, papel do ator Damian Lewis, o protagonista da série ao lado de Claire Danes.

Homeland está no ar desde 2011 e é uma das atrações mais aclamadas da TV americana atualmente. O Showtime ainda não se pronunciou sobre a nova condição das duas atrizes no programa.

Além de Homeland, Morena Baccarin esteve em séries como V: Visitantes e Firefly.

Com informações do TV Line.

Homeland – Good Night

Data/Hora 05/12/2013, 13:12. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Em uma das primeiras cenas do episódio Brody e os militares barbudos sentam em torno de uma fogueira apreciando a carne de uma cabra, enquanto discutem a melhor maneira de conduzir o animal ao abate. Um de seus camaradas lembra que é preciso deixar o animal relaxado antes de cortar sua garganta, caso contrário sua carne pode ficar ruim ou até perder sua utilidade. Essa cena pareceu um simbolismo, se de fato esses forem os episódios finais de Brody. E Good Night não foi uma caminhada tranquila até o carrasco. Ao contrário, o diretor Keith Gordon e os escritores Alexander Cary e Charlotte Stoudt resolveram enfiar a faca (de mesa) com um episódio tenso no melhor estilo de Zero Dark Thirty, mas também um ótimo episódio que, talvez, seja o melhor episódio de missão da série.

Acredito que esse episódio, bem como os últimos três ou quatro, foi bem sucedido porque teve foco. O começo da temporada provou que Homeland pode ter algum (muito) trabalho para manter mais de uma storyline correndo ao mesmo tempo. Quando um episódio se passa no meio do deserto e em alguns momentos na base da missão, ele se desenrola melhor que quando ele trata de agentes duplas, momentos de quase loucura, romances adolescentes, casamentos problemáticos… enfim, tudo ao mesmo tempo.

Pois bem, o episódio coloca em prática a fase 2 do plano de Saul, que deve ter recorrido até a cueca da sorte para tudo ocorrer conforme o planejado pelo o caminho do Iraque até a fronteira do Irã. Mas é claro que no momento que Saul começa a mastigar seu “chiclete da sorte” as coisas começam ir ladeira a baixo, e em velocidade máxima. A conexão com base cai, e enquanto aguarda novas instruções o time de Brody esbarra com um grupo de policiais iraquianos. Então seus companheiros são obrigados a dizer Good Night, numa ordem para matar os curdos e salvar Brody e, como consequência, a missão. Assim, o que era para ter sido a parte mais simples da missão se estragou, e Brody desmorona junto com ela, ao ver que ele foi responsável, mais uma vez, pela morte de mais pessoas inocentes.

Para dar continuidade à missão, Brody e o líder do grupo que faz sua escolta são obrigados a tomar uma rota alternativa. Isso até o momento em que o carro em que estavam é explodido por algo que provavelmente era uma mina terrestre. Depois de algum tempo de mistério, nos é revelado que ambos sobreviveram e Brody, menos ferido, toma as rédeas da situação em contraste do seu eu de poucos minutos atrás. E mesmo depois de ter tido ordem de abortar a missão ele decide tentar a sorte e correr até a fronteira do Irã, sem reforços e sem um “plano B”. Com a ilusão, talvez, que Carrie vai encontrar uma maneira de levar-lo pra casa – até mesmo ela acha surreal. Parece que o homem ressurgiu das cinzas depois dessa última bomba, com vontade e fé renovadas. O plano “funcionou” e Brody finalmente está sob a guarda de Javadi.

Homeland realmente me conquistou novamente nos episódios finais dessa temporada. Embora ela tenha tido uma falta de momentos de “grande risco”, icônicas no seriado, este foi sucedido nesse episódio ao criar perguntas complicadas sobre amor, patriotismo, enquanto entregava cenas extremamente tensas. Acredito que isso tenha sido porque finalmente há foco na história, e não quinhentas storylines (desnecessárias) ao mesmo tempo. Muito bem, Homeland, continue assim, que nós continuaremos ansiosos a cada semana por episódio novo.

– A cena com a silueta de Brody rezando foi muito bonita.

– Achei interessante a maneira em que “encaixaram” Fara na história novamente.

Homeland: fazendo você ter simpatia por um personagem e depois dando um tiro na cabeça dele.

– Alguém pode fazer uma compilação com todas as vezes que a Carrie fala f*ck?

Homeland – One Last Time

Data/Hora 30/11/2013, 22:41. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Finalmente Nicholas Brody está de volta à ação. É – praticamente – o segundo episódio no qual Damian Lewis realmente aparece e do qual participa integralmente. E em apenas uma hora, Homeland foi capaz de mostrar um personagem destruído, sem qualquer intenção de continuar vivendo, e posteriormente o soldado com uma nova missão. Mas não somente isso: também o homem com uma nova razão para viver. E Damian Lewis atuou lindamente neste episódio, que facilmente servirá coma sua Emmy Tape. Brilhante!

E apesar de algumas inconsistências, ainda por causa do começo de temporada fraco, One Last Time veio pra mostrar que a série ainda é capaz de encontrar o balanço entre a razão, as tramas bem elaboradas, e os momentos de pura emoção.

O episódio começa com nosso casal de protagonistas novamente representados paralelamente, assim como no episódio Tower of David: ambos acamados, mas em circunstâncias completamente diferentes. Carrie está de volta ao hospital – e, de certa, forma prisioneira da CIA – se recuperando do tiro bem colocado de Quinn. Enquanto isso, Brody luta com os sintomas torturantes da abstinência, depois de meses nos quais sua única companhia fora a heroína.

E, aparentemente, Saul sempre soube onde Brody esteve, já que para seu plano funcionar, a participação do ruivo se torna fundamental. As cartas estão todas em cima da mesa e Saul revela os detalhes do seu plano na íntegra: enviar Brody para o Irã, onde ele vai se reunir com o chefe da guarda revolucionária iraniana e assassiná-lo . Javadi, então, irá tomar seu lugar, se tornando dessa forma um dos homens mais poderosos e influentes do país. Assim os dois países poderão fazer o impensável: negociar a paz, ao invés de atacar um ao outro. Apesar de parecer emocionante, é difícil de acreditar que o plano utópico de Saul irá funcionar. Além da missão de Brody parecer (ser) suicida, algo soa muito errado ao se pensar em dar tanto poder a alguém como Javadi.

Como já dito, Brody é fundamental para o plano, mas o problema maior é que ele não quer ser envolvido mais nisso. Aliás, ele não quer ser envolvido em mais nada. E Damian Lewis simplesmente brilhou ao fazer todo mundo acreditar que Brody está apenas destruído (o ator parece até ter perdido peso). Durante vários momentos Brody pediu para ser morto, e nem mesmo Carrie, a princípio, teve algum efeito sobre ele. Pudemos ver – encenada perfeitamente por Lewis – a morte em vida do personagem, durante alguns minutos do episódio.

A primeira cena de Carrie e Brody, o reencontro, foi uma das minhas cenas favoritas do episódio. Mesmo estando a menos de um metro de distância um do outro, Carrie e Brody não podiam parecer mais distantes. Mas o mais interessante dessa cena, na verdade, foi que a questão de Brody não ser inocente foi finalmente trazida ao seriado. Tudo bem, ele não foi o autor do ataque a Langley. Mas Brody definitivamente não é inocente, como ele e o público preferem esquecer. Tom Walker e Abu Nazir foram trazidos, mesmo que brevemente, no discurso de Carrie sobre todas as coisas pelas quais Brody é responsável, todas as mortes que ele causou ou pelas coisas que impediu que acontecessem. Todos nós somos forçados, pela própria série, a rever nossos conceitos, e o que ficou claro é que Nicholas Brody está longe de ser inocente.

E Carrie sabe como manipular (sim, gente, ela manipulou) Brody de volta a ativa, ela sabe que a família (Dana, novamente) dele é seu ponto fraco. Carrie sabe o valor das informações que tem e contar a Brody que Dana mudou de nome e saiu de casa foi o suficiente pra fazer seu pai querer fazer a “coisa certa”. Isso gerou a melhor cena do episódio, entre Dana e Brody (sim, gente, Dana). Antes de seguir com sua missão, ele faz uma exigência: ver Dana e tentar se explicar com sua filha. Achei interessante essa cena, porque ela demonstrou perfeitamente a relação de Brody com sua família, uma relação na qual não existe reciprocidade. Sério, o que ele acreditava que fosse acontecer? Que tudo seria como antes (a série já mostrou que a relação dele com a família nunca foi a melhor, na única cena que foi aproveitável do plot com o namoradinho nessa temporada, na qual ela conta o adeus antes de seu pai ir pra guerra)? A necessidade de Brody de se desculpar foi egoísta, já que a vontade de ser um pai a essa altura só tem benefícios a ele mesmo. Os últimos dois episódios (Gerontion e A Red Wheelbarrow) foram ótimos, mas, quase sem dúvidas, essa cena foi a melhor escrita e bem atuada da temporada.

“Vejo você no outro lado” foram as últimas palavras de Carrie para Brody. E a sensação que ficou (ou que eu fiquei) desde o começo da temporada é que a série tenta se acostumar sem Brody. Com três episódios para o final da temporada, não se pode saber com certeza se Brody voltará ou morrerá como um herói. Mas espero que esses episódios finais mantenham a qualidade dos últimos, para que possamos ter um ótimo final de temporada.

– Gostei de como a história do amante-espião da Mira se resolveu.

– Carrie falando a Lockhart que não estava entendendo nada sob efeito dos analgésicos.

Homeland – Gerontion e A Red Wheelbarrow

Data/Hora 24/11/2013, 19:00. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

O nome do episódio Gerontion refere-se a um poema de TS Eliot de mesmo nome, que é um  monólogo de um homem idoso que descreve a Europa após a Primeira Guerra Mundial. O poema foi escrito em uma época em que novas formas e sistemas de governo ditas como superiores foram surgindo para substituir as antigas – e, consequentemente, suas falhas. O homem aparenta ser dotado de enorme sabedoria, mas essa sabedoria – construída com o passar dos anos, em uma época diferente – pode ser aplicada ainda em um mundo novo em constante mudança?

O escritor Chip Johannessen pintou Saul como o narrador sem nome de Eliot. A sua casa, como diz Eliot, é uma casa deteriorada. Sua esposa está dormindo com outro homem, a sua agência está em ruínas, e sua influência sobre a direção tem uma data de validade que rapidamente se aproxima. O homem ainda se agarra aos seus velhos ideais e táticas. Um dia, Saul e Javadi foram idealistas, apenas esperando a oportunidade certa para fazer no mundo a tão sonhada mudança. Enquanto vemos as ruínas dos ideais de Javadi, Saul permanece dotado de esperança e paciência, esperando que um dia ele possa aplicar tudo o que ele conhece como sabedoria, para que seus ideais se tornem então realidade.

Mas o grande momento do episódio, sem dúvida, é ver como Saul diz a Lockhart e Dar Adal sobre seu plano, e como ele e Carrie orquestraram essa trama toda para atrair e capturar Javadi, transformando-o em um “aliado”. Lockhart lembra Saul que as táticas da guerra fria não funcionam mais, e simplesmente não se pode transformar inimigos em aliados (e o Brody?). Mas Saul se agarra, mais uma vez, firmemente a sua esperança de que pode haver uma mudança de maré. Se Javadi é preso, ele simplesmente pode ser substituído por outra pessoa, e o, então, ciclo continuará. É um risco que Saul está disposto a correr em nome da segurança nacional. Ou, mais apropriadamente, em nome da paz. É óbvio que ele ainda é o jovem idealista com a cabeça cheia de esperança e sonhos de paz.

E agora, tão perto de seu objetivo e depois de ter dado aquele soco em Javadi, parece que o Saul que conhecemos nas temporadas passadas realmente retornou. Mas depois de tudo o que foi feito as coisas podem realmente retornarem ao ponto de partida?

E é com esse mesmo questionamento que podemos agora falar sobre Quinn. O garoto de ouro da CIA está claramente abalado desde que acidentalmente matou uma criança em uma missão. Agora ele não parece estar mais certo de que os caminhos escolhidos pela CIA valem realmente a pena a serem seguidos na sua busca para o “bem maior”. Tenho que admitir que Quinn era o último personagem que eu imaginei que estaria no centro moral do seriado, mas é interessante ver também o que a série está construindo para ele.

homelanda- a red wheelbarrow

Em A Red Wheelbarrow Carrie e Quinn criam um plano para capturar o suspeito responsável pelo ataque a Langley, já que Javadi afirma para Carrie, em Gerontion, que Brody não é o responsável. Enquanto isso, Saul move silenciosamente para a fase 2 de seu plano com Javadi. E Fara luta para lidar com o estresse de trabalhar com a CIA.

E alguém na produção de Homeland deve gostar muito de poesia já que, assim como episódio anterior, A Red Wheelbarrow também dá nome a um poema, só que dessa vez de autoria de William Carlos Williams, onde se lê:

tanta coisa depende
de um

carrinho de mão
vermelho

esmaltado de água de
chuva

ao lado das galinhas
brancas

O poema é escrito em formato intencional que obriga o leitor a contemplar que aquilo que parece tão descuidadamente colocado é, talvez, como deveria ser, tudo tem um propósito, tudo está no seu devido lugar. E assim, o público de Homeland também continua se perguntando quais os motivos dos acontecimentos dos primeiros episódios. Será que houve algum propósito?

Apesar de essa temporada ter mostrado mais atenção ao drama que aos detalhes que tornam as tramas inteligentes, as manobras utilizadas nesse episódio fizeram dele episódio um daqueles bons e velhos, dos quais sentimos saudades. Me mantive cética por algum tempo durante o episódio, principalmente quando Saul se recusa a elaborar sobre a Fase 2 de seu plano. Mas esse episódio se tornou um lembrete sensacional do seriado em seu primeiro ano, praticamente sem falhas.

Quinn e Carrie  elaboram um plano muito inteligente pra poder capturar o verdadeiro suspeito ao atentado a Langley usando Bennett e Franklin –  finalmente usando o personagem de F. Murray Abraham apareceu mais. E a  gravidez de Carrie foi abordada seriamente pela primeira vez. Eu não tenho certeza se ainda concordo com a ideia de que um bebê ajudaria em alguma coisa (na verdade não concordo), mas dado que esse plot renovou minha confiança em Homeland, vou esperar por mais episódios para rever meu juízo.

E apesar de ter sido fantástico ver Saul indo recrutar o mal cheiroso Brody na Venezuela. A melhor coisa foi ver que Carrie Mathison simplesmente não dá a mínima. Para conseguir capturar o responsável pelas mortes na CIA, e como consequência alcançar seu objetivo de inocentar Brody, ela ignora Dar Adal quando este dá ordens para Quinn matá-la pra não comprometer a missão e muito menos quando Quinn afirma que vai atirar. Tudo isso enquanto ela está grávida de 13 semanas. Talvez Carrie não precisasse estar grávida. Talvez vocês estejam começando a entender os meus pensamentos sobre isso (como se eu pudesse ser menos clara sobre o assunto).

Mas independentemente disso, essa é uma sequencia incrivelmente intensa. Passando ao momento que a intuição de Carrie lhe diz algo sobre Saul não está certo; Franklin no banheiro de o hotel, derramando ácido sobre o terrorista Langley (Saudades Breaking Bad).; e culminando com Saul aparecendo na Venezuela para ver nosso velho amigo Nicholas Brody.

Depois de um começo de temporada envolto de tormentas, finalmente me sinto realmente motivada para assistir Homeland. Não gosto nem de dizer isso, com medo de estragar tudo. Mas, bem vindo de volta, Homeland, sentimos muito a sua falta. Sei que este já é o episódio 8, e é difícil ignorar os problemas do começo da temporada, mas parece que você finalmente vai voltar para casa.

– Peço desculpas pelo atraso nas reviews. Meu Vira-Tempo estragou essa semana passada, mas já me indicaram um ótimo lugar na Travessa Diagonal para consertarem.

– Será que Saul sempre soube do paradeiro de Brody?

– Quinn está rapidamente tomando um lugar no hall de personagens preferidos. Me corta o coração ver ele olhando para Carrie daquele jeito.

Homeland – Still Positive

Data/Hora 08/11/2013, 09:00. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Paciência, talvez, é o sentimento que pode melhor ser relacionado à terceira temporada de Homeland. A série (que não quer ter opinião formada sobre tudo – foi péssima, mas eu vou deixar) sofreu uma metamorfose completa. E como já dito em uma review anterior, a única certeza que ainda assistimos o tão renomado seriado da Showtime são os personagens que (praticamente) continuam os mesmos. E Still Positive retrata bem o quanto a série mudou.

Por toda a temporada, que já está na metade, esperei pacienciosa por um episódio que pudesse fazer as inconsistências parecem bobagens – assim como na segunda temporada. Porém, a sensação que algo (ou tudo) estava fora do lugar sempre se faz presente ao assistir aos episódios. Portanto, como um teste, tentei assistir Homeland com novos olhos. É hora de parar de tentar enxergar a série com o mesmo nível de inteligência que havia na primeira temporada e simplesmente reinvestir apenas no drama e na história. Porque assistir seriados sempre no ponto de vista crítico é fantástico, mas perigoso, particularmente se você perder um pouco a fé na capacidade das tramas elaboradas que o seriado um dia foi capaz de criar. Olhar Homeland de uma maneira diferente permitiu uma breve reconexão com a série. Mesmo que ainda seja um pouco decepcionante, porque um dia fora tão genial.

E mais uma vez Nicholas Brody não está presente. O menor tempo em tela do personagem seria compreensível tendo em vista sua atual situação. Mas precisava ser tão pouco assim? A falta do ruivo é perigosa, a série parece em vários momentos perdida por não ter um dos pilares de sua edificação sendo parte atuante dos plots da temporada. Contudo, a falta de um gerou oportunidade para outro personagem ganhar mais destaque, e vemos Saul Berenson crescendo cada vez mais como a contraparte de Carrie Mathison. Fico imaginando se essa “substituição” é necessária apenas para o desenvolvimento do personagem de Mandy Patinkin, ou se o caso mesmo é de substituição permanente. O ator está lidando bem com a nova posição de seu personagem. E em Still Positive, Saul enfrenta um daqueles dias nos quais pensamos “Por que eu acordei hoje mesmo?” (só que multiplicado por questões de “segurança nacional”). E Patinkin, com a ajuda da direção consistente de Glatter, representa muito bem os estágios que Saul enfrentou no episódio, suprimindo sua raiva. Descobrir que sua mulher tem outro? Tudo bem. Sua agente é obrigada a mudar na última hora o plano? Certo. Mesmo assim o plano dá errado e duas mulheres inocentes acabam morrendo? É hora de se manter calmo e seguir o protocolo. Mas quando Javadi está à sua frente, toda a raiva explode e Saul o derruba com um soco.

Homeland - Still Positive 2

O nome do episódio, Still Positive, vem de uma cena na qual vemos Carrie fazer um teste de gravidez e guardar em uma gaveta junto com muitos outros. Pois é, piá, Carrie está grávida. E a impressão que se tem é que essa decisão foi tomada pelos escritores em um momento de desespero. Fazer isso com Carrie não faz sentido e ainda tira também (mais) o sentido do período que ela ficou internada na ala psiquiátrica. Mas tudo bem, não há como mentir que uma Carrie grávida proporcionaria umas cenas interessantes – como a cena com neto de Javadi.

Revelações sobre outros personagens a parte, esse episódio foi a representação do dia ruim de Saul, todos os acontecimentos afetando o eterno Inigo Montoya. Principalmente em relação à Javadi, particularmente a sequência aterrorizante e brutal onde ele invade a casa de seu filho, matando sua nora e sua ex-esposa da pior maneira possível. Acredito que nada tão violento tenha sido encenado no seriado antes, tudo para deixar claro para os telespectadores que Javadi é pior que o monstro – e que estava sendo montado nos últimos episódios.

Com um bom roteiro escrito por Alexander Cary e Barbara Hall, e uma direção agradável de Lesli Linka Glatter, Still Positive foi um episódio em que foi possível se entregar à narrativa durante alguns momentos. O episódio foi (quase) capaz de misturar todas as storylines pessoais e as de espião. Até mesmo a storyline de Dana deu uma melhorada agora que as desventuras em série do casal apaixonado parece ter acabado de vez. Ainda assim, o episódio trouxe mais uma história que foi capaz de me tirar do transe de “ver a série com novos olhos”, e criar mais uma preocupação que se soma a outras que se tornaram recorrentes desde o início dessa temporada. Mas também é preciso dizer que esse episódio foi o primeiro que se desenrolou razoavelmente bem esse ano. E em outro “porém”, ainda não me atrevo a apostar quanto ao futuro da série, seja ele bom ou ruim. Pelo menos, depois desse último episódio, ela parece apontar para um caminho que me parece um pouco mais interessante de assistir.

« Textos mais antigos | Topo da Página | Textos mais novos »